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CURSO DE DIREITO
ESPÉCIES DE USUCAPIÃO
GUARAPARI - ES
2022
JÉSSICA LOURAN DA SILVA
ESPÉCIES DE USUCAPIÃO
GUARAPARI - ES
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
2 DA FUNÇÃO DO USUCAPIÃO..............................................................................5
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................13
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INTRODUÇÃO
2 DA FUNÇÃO DO USUCAPIÃO
por 15 (quinze) anos, a qual está prevista no artigo 1.238 do Código Civil:
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição,
possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente
de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença,
a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos
se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele
realizado obras ou serviços de caráter produtivo.
Está prevista no artigo 1.242 do Código Civil que dispõe de dois tipos, a
comum por possuir por 10 anos o título de boa-fé de forma contínua e
incontendívelmente. A outra seria a comum social prevista no mesmo artigo no
parágrafo único, tendo a diferença de que deverá ser de 05 anos e o seu
cancelamento deverá ser no cartório de registro da compra e venda do imóvel.
São 05 anos de posse, sendo que não pode ter outro imóvel no nome e ter o
limite de terreno de 05 hectares, além de não ter tido reconhecida esta forma de
usucapião anteriormente, a qual está prevista no artigo 1.239 do Código Civil:
Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano,
possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra
em zona rural não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por
seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a
propriedade.
Art. 9º Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até
duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e
sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-
á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
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Art. 33. O índio, integrado ou não, que ocupe como próprio, por dez anos
consecutivos, trecho de terra inferior a cinquenta hectares, adquirir-lhe-á a
propriedade plena.
Portanto, o imóvel será do índio caso ele tenha a posse interrupta por 10 anos
e caso o imóvel seja de no máximo 50 hectares.
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• Usucapião Especial Rural: Neste caso, não se pode ser proprietário de algum
imóvel urbano ou rural e necessita ter a posse do imóvel por 5 anos
ininterruptamente, sem oposição e necessita ser produtiva para sua família ou
para si próprio.
ainda, a Usucapião Especial Familiar (conhecida por “abandono de lar”; CC, art. 1.240-
A), que se completa em 2 anos.
No entanto, há vantagens no Usucapião Extrajudicial principalmente pela
maior simplicidade e celeridade, se comparada ao Usucapião Judicial, devendo ser
feito por aquele que possui a posse atual do imóvel e necessitando, obrigatoriamente,
a presença de um advogado ou de um defensor público.
Com o novo Código de Processo Civil, passou a haver duas possibilidades
para adquirir o bem por meio de Usucapião: Pela via judicial, acionando o Poder
Judiciário e a outra, a recém criada via extrajudicial, feita diretamente no cartório de
imóveis. A via extrajudicial está regulada na Lei de Registros Públicos – LRP (Lei
6.015/73). O novo CPC inseriu na LRP o art. 216-A, criando o procedimento de
usucapião extrajudicial.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS