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FICHAMENTO DA AULA DE REAIS DA AULA DO DIA 13.05.

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ASSUNTO USUCAPIÃO

Conceito - A usucapião é modo de aquisição ordinário de bens móveis Art.1260

A usucapião consiste numa forma de aquisição da propriedade , Embora o


nosso ordenamento entenda q a sua natureza e o q melhor define a sua
natureza é objetiva , pois pauta-se apenas no reconhecimento dos seus
requisitos independentes da passividade da outra parte ,mas a teoria subjetiva
entende q a forma q melhor esclarece seria USICAPIÃO, pois ela requer dois
elementos :

a)O ANIMUS SUBJETIVO

b)O ANIMUS OBJETIVO

Existe ai o Animus por parte do proprietário e por parte daquele q vai usucapir
a propriedade . Quando nós passamos a falar em propriedade, basicamente
temos ai, 2 requisitos que são indispensáveis em toda e qq forma de aquisição
da propriedade que são eles o:

a) ANIMUS DOMINI por parte de quem vai usucapir ou sentimento de


dono para com a coisa e pelo lado do antigo proprietário a percepção de
q ele se manteve inerte,

E como iremos identificar esse elemento subjetivo? Por parte do antigo


proprietário, através da não oposição.

Então a todo momento q nós viermos, aqui a trabalhar com os prazos para
USUCAPIR, a todo momento, nós vamos falar aqui na coexistência de todos
esses requisitos com ausência de oposição e vamos fala por parte do
proprietário e vamos falar tbem com ANIMUS DE DONO por parte de quem
está usucapindo. A usucapião ela se funda substancialmente na função social
da propriedade – esse elemento q exige q a coisa tenha em si uma razão,
tenha em si uma utilidade mais forte q não a pura e simples possibilidade do
exercício da propriedade, tira aquele domínio absoluto, que eu posso fazer com
aquela coisa , tudo que eu bem entenda, de destruir, de deixar ao abandono,
de deixar essa ou aquela destinação pq é meu, como prevaleceu os tempos
mais antigos, mas não, hoje exige-se que essa coisa atenda a uma função
social , essa necessidade de engajamento, de participação de todos na
realização social, isso passa a ser cada vez mais a ser uma Tonica, isso passa
cada vez mais a ser uma necessidade trimente no nosso ordenamento, então
aquela pessoa q ela não se comporta como dono q não dá a coisa a
destinação q propriamente ela deveria ter , aquela pessoa q deixa a
propriedade ao abandono sem o devido cuidado. Pode vir a sofrer a perda
desta propriedade, se outra pessoa passar a ocupar com o sentimento de
dono, observado esses demais requisitos específicos para cada tipo de
propriedade.

Nós tivemos diversas situações de dano em q a falta de cuidado com a coisa,


isso pode gerar danos, um imóvel pode ruir, prejudicando e matando as
pessoas q estão dentro, pode ruir comprometendo a integridade física de
pessoas ou a integridade patrimonial do patrimônio que esteja ao lado. Temos
tbem a questão do abandono no sirvo a saúde publica, temos os caso de
dengue, casos de praga por causa de entulhos e falta de cuidado, termina
havendo as queimadas, então tudo isso são situações q podem ocorrer do
abandono da propriedade e ai vai gerar responsabilidade patrimonial do
proprietário. O proprietário responde pelos danos que sua coisa venha a causar
, mas essa responsabilidade que ele tem pelos danos que essa coisa cause,
isso é independente da usucapião. Aqui estamos falando de reparação de
danos, ele permanece proprietário da coisa mas perante o terceiro q sofreu
aquele dano, quer nele pessoalmente, quer em seu patrimônio, este
proprietário devera reparar. Aqui pelo USUCAPIÃO q nós estamos tratando em
função do seu abandono, vc pode vir a perder a própria condição de
proprietário , se outra pessoa se comporta perante aquela coisa, como vc
deveria fazê-lo, então ai nós temos a possibilidade dela USUCAPIR, dela
adquirir a propriedade , então não estou falando de responsabilidade para com
o dano com a coisa, eu estou falando de perda da própria coisa, isso envolve
imóveis de um modo geral, quando falamos de imóveis , as construções são
acessório ao terreno, então quando vc usucapir o terreno, vc vai usucapir todos
os bens q nele estejam ali construídos. Em função de toda a construção dessa
evolução – do contexto da função social da propriedade, bem como da
modernização dos meios de comunicação que hoje é tudo muito mais fácil de
acompanhar o caso com a distancia, os prazos previstos no q diz respeito ao
USUCAPIÃO em relação ao cc de 1916 para com relação ao CC de 2002, os
institutos não sofreram grande alterações mas os seus prazos foram
substancialmente reduzidos e teve redução de 5 anos em media para a
contagem desses prazos.

Formas de usucapir :

Extraordinária Art.1.238 de CC

Ordinária Art.1.242

Rural Art.1.239

Urbana Art. 1.240

Familiar Art. 1.240 – 10:47


A USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA OCORRE INDEPENDENTE DE OUTROS
REQUISITOS BASTANDO A CONSTATAÇÂO DO PRAZO DE 15 ANOS SEM
OPOSIÇÃO, INDEPENDENTE DE BOA FÉ. INDEPENDENTE DE JUSTO
TÍTULO

A primeira forma de aquisição da propriedade, a primeira forma de usucapião,


a mais simples de todas que não envolve ai, nenhum requisito adicional é a
USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA bastando que aquele q vá usucapir , ele
esteja na propriedade do imóvel, sem oposição por 15 anos, esta forma
extrema de usucapião, dispensa qq requisito adicional , inclusive a boa fé. A
EXTRAORDINARIA, ocorre independente de outro requisitos, bastando a
consolidação do prazo de 15 anos , sem oposição, independente de Boa-
fé, independente de justo título, Por que independente de boa-fé? O que é
a boa-fé, aqui para nós? BOA – FÉ, lembrando q ela é ignorância, é aquele
q ignora a existência de qq vício, ou seja, como eu estou falando que ela é
independente de BOA-FÉ, ele está invadindo, ele sabe q invadiu, ele sabe q
não é dele, ainda assim é possível, ele usucapir, assim como tbem é,
independente de justo título, o que é o justo título? É um documento que
legitimasse em tese a sua aquisição. Já falamos aqui, da situação em que
uma pessoa, vende o mesmo terreno a diversas outras. Situação muito comum
e todos aqueles que adquiriram , que pagaram por esse terreno, tem ali um
justo título? Todos teriam ali um contrato de compra e venda e quem lhes
vendeu não foi um terceiro, não foi um laranja, quem lhe vendeu foi aquela
pessoa cujo os dados constam na escritura publica do imóvel, ele é
efetivamente o proprietário, o 171, o picareta não é um laranja, não é um
terceiro, é o próprio proprietário, ele mesmo loteou o seu terreno, ele mesmo
aliena o mesmo lote a diversas pessoas, apesar de nós termos diversas
pessoas adquirido, só um deles terá a propriedade. Dentre de todos que tem o
justo título, qual aquele que será o efetivo proprietário da coisa? Aquele q
tomar posse da coisa, aquele q der seguimento ao registro da coisa, este tem
preferência perante os demais. Quem me vendeu foi um picareta, eu tenho um
documento falso de compra e venda, mas ele é falso mas aquele q adquiriu
não sabe disso, não sabendo disso ele tem, um justo título, então um justo
titulo seria isso, Para o USUCAPIÃO EXTRAORDINARIA, independe de BOA –
FÈ, ele sabe que invadiu, independe de justo titulo, bastaria ai, portanto como
já destaquei os 15 anos de contato com a coisa como proprietário fosse. Esta
USUCAPIÃO EXTRAORDINARIA, existe no artigo 1238 do CC, artigo esse que
em seu parágrafo único, reduz o prazo para 10 anos, ainda sem justo título,
ainda sem boa-fé se demonstrar que constituiu ali a sua moradia ou que tornou
aquela terra produtiva, conforme estejamos falando ai, de imóvel rural ou
imóvel urbano.

Ai nos temos a USUCAPIÃO EXTRAORDINARIA com uma variação reduzida


de EXTRAORDINARIA PRÓ - LABORE OU EXTRAORDINÁRIA
HABITACIONAL E NESSE CASO PARA MORADIA HABITACIONAL E A
EXTRAORDINARIA É SE SE TORNAR PRODUTIVA , pq habitacional? Pq
constituiu moradia , e pq PRÓ – LABORE? A aquisição da propriedade como a
rentabilidade, como o retorno por tê-la tornada produtiva

CAPÍTULO II
Da Aquisição da Propriedade Imóvel

Seção I
Da Usucapião

Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição,
possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente
de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença,
a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez


anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou
nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.

No artigo 1242, nós temos a USUCAPIÃO ORDINÁRIA, nesta forma de


USUCAPIÃO, diferentemente da USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA que
bastava o tempo de propriedade, eu passo a exigir um requisito adicional,
observe q eu tenho aqui, eu tenho aqui essa tabela de esquema de
USUCAPIÃO, com seus respectivos prazos, e observe que a medida que eu
vou reduzindo os prazos, eu vou aumentando a complexidade ou a qualidade
meus requisitos, então aquele que menor requisito tem, é o prazo mais
extenso, a USUCAPIÃO ORDINARIA, ela se dá com 10 anos, mas não basta
DEZ anos ininterruptos sem oposição com ANIMUS DOMINI, exige-se
ainda para q se caracterize a USUCAPIÃO ORDINÁRIA, justo título e boa-fé,
como elementos essenciais para caracterização da USUCAPIÃO ORDINÁRIA.

DÚVIDA:

NO USUCAPIÃO ORDINÁRIA, OS REQUISITOS SÃO JUSTO TÍTULO E


BOA FÉ

E NA USUCAPIÃO ORDINÁRIA PRÓ-LABORE OS REQUISITOS SÃO


ONEROSAMENTE E CONSTITUIR MORADIA

Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua


e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.

Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o


imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante
do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores
nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de
interesse social e econômico.
EX. de Zé. E se vc sabe q não é do individuo, vc não tem a boa fé. Eu comprei
de quem invadiu, quem compra de quem invade sabe que tem um vicio e se eu
não sei q ele invadiu e apenas me deu o recibo de compra e venda> a cadeira
vale 10 reais e vou te vender por 5 reais e se eu te vender por 50 que é o preço
dela vc vai querer o que> levar, é uma cadeira, é um bem móvel que está
perfeito. Agora se essa cadeira fosse um bem imóvel, o q seria necessário para
vc adquirir a sua propriedade> o registro no cartório, e se eu disser q posso te
vender mas não teria como te passar o registro, vc me passaria os 50, sabendo
q vc não poderia registrar> não, pq não> Se vc compra um imóvel e se vc não
pode registrar e vc sabe q para adquirir a propriedade de bens imóveis há a
necessidade do registro. Então vc vai pagar menos, então vc sabe que existe
algum impedimento, vc sabe q tem algum problema ali e se vc sabe q tem
algum problema. Vc tem boa Fe> Eu não sei de quem invadiu, mas eu sei q vc
invadiu, Eu não sei o pq vc não tem a escritura, mas eu sei q vc não tem como
transferir pq não está em seu nome, eu sei q existe um impedimento. Então se
eu conheço qq impedimento, essa causa que impede a confiança de boa fé. A
usucapião de 10 anos não exige boa Fé e exige justo titulo> não ,a vai exigir o
que> Habitacional para moradia e pró-labore se tornando produtiva. A
depender do prazo vc vai ver os requisitos que são exigidos, qual deles eu
satisfaço> a depender do caso concreto vamos analisar ,

DEZ ANOS se eu demonstrar justo titulo e boa-fé, se esse justo título, envolver
uma aquisição onerosa e se ele foi adquirido onerosamente e se constitui ali
moradia, então esse prazo q era de 10 anos reduz para 5 anos. Existe venda
de terreno qm q o mesmo lote é vendido a mais de uma pessoa> vc já ouviu
falar de venda de terreno q não existe> são fraudes. Ex, eu tenho uma
fazenda, na região de São Sebastião do Passe. Imagine q essa mega sena que
saiu agora e q em função disso eu vou viajar o mundo, vou passar 6 meses em
cada lugar do mundo e ficar 20 anos viajando, 20 anos sem olhar o
apartamento, sem olhar a fazenda do São Sebastião do Passe, sem olhar a
sala que eu tinha. E vai vender ao vizinho da fazenda tendo,em vista q conhece
ele, mas ele está de boa fé e sabe q não é um golpe. Vc está com o justo
titulo> o contrato tem uma clausula e assegura isso. Então vc tem
caracterizado ali um justo titulo, vc tem caracterizado ali a boa fé, e nós não
estamos apenas falando de justo título adquirido onerosamente. Estamos
falando de justo titulo adquirido onerosamente, PQ se eu tivesse um contrato
de compra e venda e q fosse Paulo q tivesse comprado para te dar de
presente, vc estaria de boa fé e vc teria um justo titulo que é o contrato de
doação. Mas seria onerosamente> doação não é oneroso, é gratuito. Então ele
faz a distinção de justo titulo e de boa fé. De justo titulo e boa fé, mais
onerosidade. VC comprou e deu a destinação, q ali se esperava. Ou seja,
através de vc aquele imóvel q estava abandonado, ele passa a materializar ali
a sua, condição social da propriedade. Nós devemos é entender um instituto e
q se amolde a ele, pare ter condições de aplicar esse discurso. Eu sei q se dá -
justo, titulo, boa Fe e onerosidade, tornar a sua moradia e dar a ela
produtividade, eu sei quais são todos os requisitos, então eu vou ficar ali, eu
tenho esse e não tenho aquele, p pq q aconteceu, eu fiz vários malabarismos
pra explicar em varias hipóteses, mas o importante é entender os requisitos, vc
entendeu cada um desses requisitos, vc entendeu q para q se dê a
USUCAPIÃO, neste prazo, eu preciso da conjugação desse requisitos. Então
agora é somente analisar, quando vc se deparar em uma situação q a parte
venha discutir a possibilidade de USUCAPIR, é possível analisar, quanto tempo
vc tem> Houve oposição> não houve oposição> vc tem justo título> vc está de
boa fé> vc não olhou> vc tornou a terra produtiva> Vc tornou a terra produtiva
sozinho ou com auxilio de sua família> ou vc contratou terceios> vc tem outro
terrenos> vc tem outra propriedades> >vc já fez essa usucapião, alguma vez>
em função dessas respostas, vc vai preenchendo os requisitos, e a partir daí
será possível para vc, e neste caso cabe essa usucapião e neste caso caberá
essa outra usucapião.

No artigo 1239 trás para nós a possibilidade da usucapião ESPECIAL RURAL

E nesse artigo ele cuida exclusivamente da usucapião rural, ele não fala da
usucapião urbana, o bem q está sendo objeto da usucapião aqui é uma área
rural de até 50 HECTARES.

Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano,
possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em
zona rural não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu
trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a
propriedade.

Nessa USUCAPIÃO, OBSERVE q eu reduzo o prazo dela de 10 anos para 5


anos, reduzo um terço, e para que se reduza tanto assim, esse prazo, faremos
requisitos mais contundentes, não basta ai q vc tenha a propriedade, e não é
mais qq propriedade q eu possa trabalhar com ela. Para q se aplique a
USUCAPIÃO ESPECIAL RURAL , primeiro a propriedade deve ser uma
propriedade menor, nós iremos trabalhar ai, com um propriedade de no mínimo
50 HECTARES(se refere a 10.000 mil metros quadrados) e exige-se ainda q
essa propriedade tenha se tornado produtiva e que lá vc tenha fixado a sua
residência mas torná-lo produtiva que quer dizer com o trabalho próprio ou dos
seus familiares e o q é q se entende ai por um familiar> um amigo é familiar>
morando com ele existem amigos q são irmãos, então tendo esse laço de
afetividade, estendendo-se ai os laços familiares, pode se expandir ai a
USUCAPIÃO ESPECIAL RURAL PARA ESTE CASO. O q não se admite na
usucapião especial rural e q a constituição não dá é a CONTRATAÇÃO que é o
emprego de mão de obra que seja feita por via remunerada. Pode-se inclusive,
supondo q essa sala mesa 100 HECTARES, pode-se o proprietário desses 50
HECTARES E O PROPRIETARIO DESSE 50 HECTARES e explorarem a terra
juntos e esse ato de eu te ajudar cá e vc me ajudar lá não tem o condão de
onerosidade, não tem o condão de contratação de mão de obra, e nesse
sentido tem-se admitido a possibilidade mas o PACTO EM USUCAPIÃO
RURAL ESPECIAL não pode haver terceiros de modo geral.

Então 5 anos, pequena propriedade rural, 50 HECTARES, torná-lo produtivo,


com esforço próprio e da sua família e tendo lá fixado a sua residência mas no
ARTIGO 1240, temos a possibilidade de trabalharmos tbem com USUCAPIÃO
ESPECIAL, mas agora a USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA.

USUCAPIÃO URBANA

Ao invés de falarmos em 50 HECTARES, nós iremos falar em terreno de 250


metros quadrado. A USUCAPIÃO URBANA exige ai q o imóvel tenha no
máximo 250 metros quadrados, que ali tenham constituído a sua moradia, e
não tenha sido agraciados, em nenhuma outra oportunidade por a
USUCAPIÃO, nem tão pouco que ele tenha outro imóvel na área urbana ou
rural. E como a usucapião urbana, ele vai muito além, pq isso alem de não ter
outro imóvel, nem urbano e nem rural, isso é comum a usucapião especial ,
tanto se aplica a usucapião especial urbana, como se aplica a usucapião
especial rural q trás esse prazo de 5 anos. Essa situação aqui de vc poder
adquirir com apenas 5 anos,a propriedade e observe q eu não estou falando
aqui, tão pouco de boa fé, nem de justo titulo. Ele invadiu o terreno e com 5
anos virou dono. Observe q em 5 anos, vc já pode adquirir a propiedade,
independente de justo titulo, independente de boa fé. É uma possibilidade frágil
, é o tempo de uma faculdade , é o tempo de entrar com uma ação, e para
evitar isso o q é q o código faz> essa usucapião é uma usucapião especial,á
essa disposição está prevista na CF de 88, tem inclusive assento
constitucional, para q nos possamos trabalhar coesivos e de forma tão
contundente a essa usucapião e se vc tem um lugar para morar vc não precisa
invadir esse. Se vc tem uma terra para torná-la produtiva, vc não precisa
invadir uma outra terra. Quer dizer, eu estou invadindo a minha lá e invadindo a
outra aqui>

Agora na USUCAPIÃO URBANA, ele vai além, além de vc não poder ter
nenhum outro imóvel nem no urbano e nem no rural. Ele diz ainda q vc não
pode ter sido agraciado com esse beneficio uma outra vez. Ele estando
naquela situação, invadi, passei 5 anos, adquiri, vendi e vou invadir outro e não
pode pq uma vez q ele já invadiu uma vez, ele não pode mais. Com essa
usucapião de 5 anos, com essa usucapião especial URBANA, ele não pode ser
beneficiado novamente. E como iremos descobrir q ele já foi beneficiado por
outra usucapião dessa> e como é q eu vou saber q ele já lá no acolá> O
registro de imóvel pode não ser integrado. Não é a situação de como eu vou
fazer para descobrir isso> mas é tendo conhecimento disso, eu tenho q fazer
essa exclusão. As normas são criadas para atendendo-se a esses requisitos
poder se fazer. E se descobrir pode-se tentar desconstituir por uma ação
recisória. Esse ato de abandono para com a coisa, tbem já induz uma
fragilidade, se é um imóvel q vc esta o tempo inteiro cuidando é diferente, e
depois de se passar tamto tempo de abandono vc chegar e tirar o imóvel da
pessoa q usucapiu ou vai usucapir.

Aqui Dispensa-se boa Fe e

Dispensa-se justo titulo pq estamos falando de coisas mais rápidas então a


fragilidade dos requisitos está na intenção de reduzir um contrato, vamos fazer
por analogia. Um contrato q versa sobre o direito reais de bens imóveis, qual é
a forma q ele precisa ter> precisa ser solene> Precisa ser por escritura
publica> depende do valor. Como é q essa forma especial, essa forma solene>
ela só é exigida para negócios q tem por objeto direitos reais de imóveis de
valor superior a 30 vezes o maior salário mínimo vigente no país. Já deixando
claro q aqueles bens de menor valor, não se exige essa formalidade da mesma
forma quando estou falando de doação, nós vimos q o contrato de doação, é
um contrato formal. O contrato de doação precisa ser escrito por escritura
publica mas precisa escrito e a exceção a essa regra se dá, quando o bem for
de pequena monta e a tradição se der de forma continente , ou seja, eu disse q
vou dar emprego, eu deixo para entregar outra hora se a entrega, se a tradição
foi imediata por declaração da doação e se o bem é um bem de pequena
monta, a doação dispensa os requisitos formais. Esse bem de pequena monta
deve ser analisado segundo uma relação proporcional do patrimônio do
doador. Então se para o doador aquilo não tem representação econômica
significativa, então pode-se se dar ai por contrato verbal , ou seja , mais uma
vez pode ele ali trazendo regras diferenciadas para bens de pequena
significância.

As causas de menor complexidade em cujo o valor versem em ate 40 salários


mínimos q não envolva incapaz, esse ação pode ser proposta no juizado
especial e se o valor de 40 for ate 20 nem de advogado não precisa. O nosso
ordenamento vai flexibilizar conforme a coisa tenha menor relevância por isso,
menor relevância econômica. E se tiver maior relevância econômica vai dar a
essa coisa uma maior segurança, uma robustez, maiores requisitos para q se
dê isso.

Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição,
utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio,
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

§ 1o O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao


homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2o O direito previsto no parágrafo antecedente não será reconhecido ao
mesmo possuidor mais de uma vez.

A ultima forma de USUCAPIÃO PREVISTA NO ARTIGO 1240A vem tratar da


USUCAPIÃO FAMILIAR

Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e


sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até
250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com
ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não
seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. (Incluído pela
Lei nº 12.424, de 2011)

§ 1o O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo


possuidor mais de uma vez.

§ 2o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011)

Constitui uma operação no CC para incluir ai a possibilidade da USUCAPIÃO,


onde quem vai usucapir é um co-proprietário, mas ele vai usucapir este bem,
do outro co-proprietário, quando esse outro for o seu cônjuge ou eis cônjuge( é
o casado q sai de casa ou o companheiro q sai de casa), é uma questão social
q o ordenamento buscou resolver. O cônjuge, o companheiro, sai de casa,
abandona o lar,some e a família fica ali, presa e sem poder vender o imóvel pq
não sabe onde o outro estará. Sem ter nenhum retorno e contudo bloqueado e
no ordenamento tem q a partir do momento q aquela pessoa abandona
passados o prazo de 2 anos, abre-se essa possibilidade para o cônjuge ou
companheiro q permaneceu no imóvel, adquirir a parte do outro através a
USUCAPIÃO. QQ q seja o terremo, qq q seja o tamanho do imóvel> não, qq q
seja o tipo do bem imóvel> não. Essa USUCAPIÃO FAMILIAR se dará apenas,
no q diz respeito aos terrenos urbanos de tamanho não superior a 250 metros
quadrados. Para q se caracterize esse abandono é a situação é realmente do
deixar a própria sorte,não contribuo, não presto alimentos,não auxilio em nada,
isto é abandono. Eu posso sair de casa, não manejar nenhum meio processual
de separação de corpos, divorcio, nada, e não dar margem ao USUCAPIÃO
FAMILIAR, pq> pq apesar de eu ter saído de casa, eu continuo garantindo o
sustento, a manutenção da casa, então não houve o abandono. Quando
falamos em abandonar, não é pura e simplesmente vc sair de casa, não é pura
e simplesmente a ruptura dos laços conjugais, fala-se efetivamente em deixar
em situação de abandono, sem amparo, sem a proteção, sem a satisfação da
sua parte dada as necessidades e ai o cônjuge sobrevivente, ele passa a ter q
arcar com todas as despesas da família sozinho. Isso tudo se caracteriza o
abandono e é por ai q o ordenamento vem e dá a ela o ESUCAPIÃO
FAMILIAR. A casa está sempre fixada em um terreno, então da mesma forma
um apartamento estão fixados em um terreno sendo q o terreno é de 250metro
quadrados. A casa é a parte construída do terreno, ela é um bem acessório.
Ainda q a casa em si possa ate ter maior valor do que o terreno em si. Mas na
relação de bem acessório principal, bens ai q o bem principal é o terreno. Pois
eu posso ter terreno sem casa, mas eu não tenho casa sem terreno.

Construi uma moradia, resolvi fazer a terra produtiva, uma terra de 500
Hectares. Caberia a especial rural > não, mas esse terreno, eu comprei de um
invasor e conheço a qualidade dele de invasor, tenho boa fé> não e se ela não
ignora, eu não tenho boa fé e se eu não tenho boa fé, eu posso dar A
USUCAPIÂO ORDINÁRIA> não pq um dos requisitos é a boa fé. Comprei a
titulo oneroso mas eu não estava de boa fé. Poderia usar a USUCAPIÃO
EXTRORDINARIA>não, por causa do prazo q é de 3 anos, o tamanho da terra
só é levado em consideração na usucapião Especial urbana e rural e na
familiar. Na extraordinária e na ordinária, o tamanho da terra é irrelevante. O q
me impediria de requerer a usucapião extraordinária é a questão do prazo
mínimo exigido de 10 anos na USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA, se eu
demonstrar moradia, tornar produtiva, mas e se dessa pessoa q comprei ele
tivesse 7 anos lá> pode pq para fins de usucapir a propriedade pode a posse
ser somada do possuidor anterior, desde q continua e ininterrupta. São 7 anos
seguidos dele e eu entro e dou continuidade em mais três, não pode haver
interdício. Não pode haver período vago entre eles. Mas para fins do contagem
de prazo. Para usucapião para se analisar a posse, eu posso somar a minha
posse, dentro da posse do eis possuidor. Quem vai comprar algo q sabe que
não é dele> e q sabe q a qq momento o dono vai aparecer lá e tomar e ai isso
é muito mais comum do se imagina. A USUCAPIÃO SE DÁ TANTO PARA
FINS IMÓVEIS COMO PARA FINS MÓVEIS. Qual o requisito geral para
usucapir> animus e posse. Posse pela posição e emancipação mas sobretudo
por animus domini

CASO

Pedro aluga um apartamento de Paulo em 1995, em 1999 com o falecimento


de paulo e como os herdeiros jamais apareceram, ele deixa de pagar o aluguel,
passando a cuidar do imóvel como se seu fosse, assumindo a manutenção e
IPTU.

Em 2017, Pedro resolve usucapir o bem.

Essa ação tem possibilidade jurídica de sucesso ? Fundamente sua ação

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