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FICHAMENTO DE DIREITO DO CONSUMIDOR DA AULA DO

DIA 14 DE MAIO DE 14.05.2019

CLÁUSULAS ABUSIVAS

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre


outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de
11.6.1994)

I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao


fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa
causa, a limites quantitativos;

VENDA CASADA:

Os produtos e serviços para poder englobar o custo dessa garantia


estendida e isso constitui cláusula abusiva, constitui pratica
proibida, essa venda casada, nós encontramos também de forma
muito comum em instituições financeiras, qdo vc vai pegar um
financiamento e ai ele não diz em q --------------------- 0:24 mas em
estabelecer um relacionamento, a proposta de estabelecer
relacionamento em q ele vai me passar o seguro de vida, o seguro
do carro, capitalização e diversos outros produtos próprio para
atividade financeira de ------------------------0:57 .Eu vi essa pratica,
como é q pode um produtos esta mais caro q dois > Eles embutem
a venda casada, eles embutem o segundo produto ou para poder
viabilizar o negócio ou para poder até mesmo garantir a linha de
desconto, se eu te vender somente um, fica pelo preço e se eu te
vender 2 produtos eu te dou o desconto, menos do q era do
primeiro produto e as vezes as operadoras de celular te empurram
uma serie de outros serviços q não foram contratados.

II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata


medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de
conformidade com os usos e costumes;

Vc busca um serviço, não autoriza e não diz o pq, simplesmente vc


não atende o perfil. Ação revisional é aquela ação em q vc busca
rever o valor das mensalidades de determinado financiamento com
suposta cobrança de taxas acima do contratado. Vc entra com uma
ação revisional e hoje não é mais tão usual e ao final de ano vc
ganha a ação mas vc nunca mais vai conseguir comprar nada
financiado com aquele banco e vc passa a ser persona não grata pq
exerceu um direito q a justiça reconheceu e inclusive a própria
justiça reconhece q aquela prática era ilegal e te deu a ganho de
causa pq qdo vc vai e perde , em q vc agiu de má fé , mas não é
essa a situação e demonstra ai, inclusive q vc obteve êxito com a
ação. Mas o fato é q vc fez o financiamento do carro ganhou e vc
quer trocar de carro e ai ele não autoriza. Como fazer o
financiamento> O consumidor fica realmente refém dessas
estratégias, a instituição financeira em tela pode recusar
atendimento> não, essa é um pratica q posso até definir perfis de
idoso, de crianças, mas de forma geral e não se pode restringir,
acessos a eles. E qdo existe essa recusa, essa é a forma de vc
combater essa prática e em se tratando de financiamento inclusive,
se vc busca um financiamento e ele é negado, pode> poderia em
caso de não preenchimento dos requisitos. Na dívida prescrita, o q
acontece com ela prescreve pq esta prescrita, mas o q acontece
com ela, ela deixa de existir> ela continua existindo, e o credor
pode te cobrar de forma legal> não, a dívida existe mas deixa de
ser exigível e como eles não podem cobrar a dívida permanece lá.
E vc vai fazer um financiamento, vc vai fazer uma nova contratação
e tem essa divida q está prescrita, ele pode restringir a contratação
de um novo produto, por conta de uma dívida prescrita> Aqui, a
principal fonte q falamos é de instituições financeiras como conta,
cartão de crédito, cheques especiais e alterações de crédito
normais e telefonia e nesse serviço, já está embutidos uma margem
de perda. Quando é q o banco não vai poder autorizar, quando é q
o banco não tem como atender a demanda> não se trata de
possibilidade, é um fato de exclusão. Então fica claro q a negativa
de novo financiamento, é uma perseguição, uma retaliação por rer
feito uso de ação revisional passado, Constituindo prática abusiva .

III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia,


qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;

Envio do produto sem solicitação.


E aqui, o grande ex são os cartões de crédito q vc recebia um
cartão de crédito, sem jamais ser solicitado, além de vc ter o risco
de vc terminar utilizando e contraindo dívidas, colocava o
consumidor em situação de risco e vulnerabilidade , havia muitos
casos de roubos à carteiros para poder obter esses cartões e isso
acontecia tbem com talões de cheque. Ligam tbem oferecendo
produtos para aposentados e varias outras pessoas, e o ligar
oferecendo produto não constitui uma pratica abusiva, é uma forma
de propaganda, é o telemarketing e não constitui prática abusiva, e
de um modo geral, é legal, pq de um modo geral, pq a gente tem q
coibir os abusos, de coibir aquelas práticas onde as pessoas estão
ligando sábado, domingo e feriado. Eles podem cobrar, podem ligar
cobrando, mas a cobrança insistente constitui termina sendo
vexatória, constrangendo o consumidor e ai é ilegal e o ilegal é ele
oferecer produtos ou serviços a partir de uma ligação só. Vc liga
para buscar uma informação ou um serviço q vc tem interesse e
daquela mesma ligação q vc está pagando para oferecer produtos
ou serviços.

IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo


em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para
impingir-lhe seus produtos ou serviços;

Eles podem oferecer produtos ou serviços, desde q eles estejam


arcando com a ligação, quer pq eles estão ligando, quer pq vc está
ligando para um 0800 que como tal a ligação é gratuita mas ligar
oferecendo é permitido e não é abusivo mas se vc diz q pare de
ligar e elas continuam ligando, ai sim é q passa a ser Se valer da
fragilidade, da inexperiência do consumidor dentro das suas
práticas, isso tbem é uma situação. O consumidor já é uma pessoa
hipossuficiente, vulnerável, na relação, ela já está em situação
próxima de vulnerabilidade e vc se aproveitar da situção dele de
maior vulnerabilidade para obter vantagens para a comercialização
de produtos ou serviços, isso torna a prática ainda mais abusiva. E
quando vc vê q vai buscar o financiamento, qdo falávamos na
venda casada, buscar um empréstimo pra poder respirar, sair de
uma situação de desespero, de instabilidade econômica e
aproveita-se desse seu momento e da fragilidade para poder ainda
lhe impor uma outra condição de contratação, então ai, A
ABUSIVIDADE É EM DOBRO, PELA VENDA CASADA E PRE SE
VALER DA SUA CONDIÇÃO DE FRAGILIDADE. O q foi definido
agora, é q para os atendentes de telemarketing, o consumidor deve
ter a opção de desistir da contratação do plano, cancelar produtos
ou serviços no primeiro menu de opções pq antes para q vc
pudesse cancelar, qq produto ou serviço, vc tinha q falar com o
operador, vc não fazia o cancelamento automático e era necessário
falar com o atendente e isso depois de varias opções pra falar com
o operados, vc ficava meia hora ouvindo musica e era uma prática
abusiva pq era para evitar q vc exercesse o seu direito de cancelar
aquele produto ou serviço.

V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;

Observe q a redação se trata da mesma discussão escrita de forma


diferente. Vantagem indevida é proibido.

VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e


autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes
de práticas anteriores entre as partes;

Orçamento prévio é direito do consumidor. O consumidor tem o


direito não apenas ao orçamento mais a um orçamento gratuito. É
vadada a prática de vc cobrar por orçamento ou de vc não ter como
fazer o serviço sem o orçamento. Vc termina ai, impondo ao
consumidor depois de realizada o serviço, impõe ao consumidor a
necessidade de contratar de ter q arcar com aquilo. A taxa de visita
é outra coisa e é permitida pq se vc levasse o seu aparelho lá, ele
faria esse orçamento de graça. Ele é obrigado a te atender mas não
é obrigado a te atender na sua casa e pela visita é q pode. Mas pelo
orçamento em se não. Muitos fornecedores cobram o valor do
orçamento mas esse orçamento, ele só vai cobrar se vc não fizer o
serviço e se vc fizer o serviço, ele não cobra o orçamento e é ilegal
pq ele não pode cobrar orçamento e estou me referindo se por ex
vc leva um produto num estabelecimento pra fazer um orçamento
não pode ser cobrado. Mas muitos fornecedores alegam q terá
custo no orçamento e q se vc fizer o serviço não cobrará.

O advogado quando atende um cliente pode cobrar pela consulta.


Eu tive uma questão dessa em q a pessoa estava sofrendo uma
execução e passamos para ele todas as condições e prazos q ele
tinha e no final ele olhou e disse q não tinha interesse. Eu vou
desistir e entregar o produto pq não tenho como assumir isso daqui
mas ele teve a orientação,esclarecimento sobre os fatos e issi não é
um orçamento, isso é uma consulta e poderia ser cobrado. Portanto
o orçamento não pode ser cobrado. Agora eu vou fazer um
orçamento em sua casa, eu não posso cobrar o orçamento mas eu
posso cobrar a visita. O serviço leva em consideração corrigir o
problema, a visita é para a sua comodidade para não levar o
produto para o estabelecimento, Por ex uma geladeira. Na visita
tem ele o custo do deslocamento e transportando os materiais dele
prá cá. Então é possível, é razoável gastar com o orçamento>sim ,
o q não se pode é cobrar pelo orçamento. Ex de carro com
problema e levo para o mecânico para fazer um diagnóstico e ele
coloca um aparelho onde indica o problema . Ele pode me cobrar
para fazer isso> isso é um orçamento, o aparelho não vai corrigir
nada, não vai sanar o seu problema. Ele apenas vai dizer para o
técnico, para o mecânico, o q ele precisa fazer, então não poderá
cobrar. E no entanto as oficinas costumam cobrar. E só dispensam
o valor se vc fizer o orçamento e isso é orçamento mascarado. Ele
deve ter um atendimento de qualidade, um preço competitivo de
mercado para q vc seja atendido por ele com segurança e q o preço
esteja compatível com q seja razoável com o mercado.
FORNECIMENTO DE ORÇAMENTO COBRADO É ABUSIVO e já
faz parte da atividade do fornecedor. Se o problema está na rua, o
fornecedor não pode cobrar de telefonia por ex. pq da caixa de
entrada do prédio para dentro é com vc e da caixa de entrada para
rua é com ela. E se não achar nada não pode ele te cobrar,

VII - repassar informação depreciativa, referente a ato praticado


pelo consumidor no exercício de seus direitos;

O consumidor não pede ficar refém do fornecedor, se vc


(fornecedor) passar uma informação depreciativa, de forma
retalhada, vc está praticando a prática abusiva como por ex
registrar no cadastro da empresa o cliente como encrenca ou
reclamão ou outro apelido qq . E por infelicidade emitiu uma fatura
em q veio o apelido do cliente como encrenca. Isso não pode e é
pratica abusiva pq está expondo a pessoa pq ela exerceu o seu
direito e não cabe ao fornecedor fazer campanha depreciativa do
fernecedor e tbem ao consumidor não cabe, fazer propaganda
depreciativa do fornecedor. Já tiveram alguns caos de
consumidores condenados pq fizeram campanha nas redes sociais
de expor os seus problemas e q na verdade nçao era problema pq
estava no exercício de seus direitos e q tiveram q pagar pedas e
danos morais para o fornecedor.

VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou


serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos
oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade
credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Conmetro);

Produtos fora da especificação técnica:

O fornecedor é obrigado a fornecer o produto dentro das


especificações técnicas. Por ex das tomadas, em q o padrão foi
modificado com a proteção e se vc pegar as tomadas antigas não
poderá utilizar e não pode mais o fornecedor utilizar o modelo das
tomadas antigas para fabricar e o consumidor é q terá q alterar o
seu produto para se adequar pq essa nova tomada é uma norma de
segurança

IX - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços,


diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto
pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em
leis especiais;

È específico em relação à compra.

X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços

XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação


ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo
critério. (Incluído pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)
XIII - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou
contratualmente estabelecido. (Incluído pela Lei nº 9.870, de
23.11.1999)

XIV - permitir o ingresso em estabelecimentos comerciais ou de


serviços de um número maior de consumidores que o fixado pela
autoridade administrativa como máximo. (Incluído pela
Lei nº 13.425, de 2017).

A Fixação de preço não pode ser definida unilateralmente pelo


fornecedor, ele não pode fixar unilateralmente, ele não pode alterar
unilateralmente e nem de fixar índices diferente daqueles q foram
estabelecidos no contrato e o consumidor não pode ficar refém
disso. Ex dos planos de saúde, a ANS divulga anualmente os
índices para a correção dos planos individuais mas e os planos
coletivos> E os planos coletivos não são regulados pela ANS e
poderia portanto ai, o fornecedor definir esses preços e reajustes
unilateralmente de forma e de acordo com seus interesses mas isso
não poderá ele fazer pq essa fixação não pode ser arbitraria,
abusiva e ai o entendimento do STJ e em diversos julgados, já
nesse sentido e q essa liberdade do operador do plano de saúde
em fixar seus índices não pode ser superior ao índice definidos para
os contratos individuais. E em muitas vezes isso não acontece.
Assim como reajustes abusivo em relação ao idoso em função da
idade da pessoa. É vedada a fixação de preços em função da idade
da pessoa e isso leva uma situação de exclusão do idoso pq pode
levar a impossibilidade dele manter esse plano, baseado q ele
precisará da proteção desse serviço e por conta disso se proíbe a
fixação de preços no convenio médico a partir da faixa etária de 59
anos para quem já tem mais de 10 anos de plano. Se vc entra e na
situação normal em q a pessoa tem anos de plano e quando está
para completar s 60 anos, esse reajuste deixa de ser permitido,
então quem elevar sem justa causa o preço ou reajuste do serviço
ou aplicar reajustes diferente do devido, é ilegal.

OBRIGAÇÃO

Não basta no contrato fixar uma obrigação, não basta q no contrato


assegure um direito ao consumidor, desde qdo te obriga a uma
obrigação com o fornecedor, é necessária q se define o momento
de cumprimento dessa obrigação, então contratos, clausulas,
práticas hoje, não é definido o momento em q o fornecedor, é
obrigado a cumpre essa obrigação e ficando ao seu arbítrio e a
definição desse momento seria uma prática abusiva. Então, deixar
de estipular prazo para o cumprimento dessa obrigação ou deixar a
fixação do diferencial a seu critério exclusivo, isso não pode ocorrer
e deixar o consumidor a mercê do fornecedor. .

SUPERLOTAÇÃO

Art. 41. No caso de fornecimento de produtos ou de serviços


sujeitos ao regime de controle ou de tabelamento de preços, os
fornecedores deverão respeitar os limites oficiais sob pena de não o
fazendo, responderem pela restituição da quantia recebida em
excesso, monetariamente atualizada, podendo o consumidor exigir
à sua escolha, o desfazimento do negócio, sem prejuízo de outras
sanções cabíveis

Tem o fornecedor de evitar práticas alem do limite da sua


capacidade para o estabelecimento e essa clausula ganha
destaque por causa da boate KISS, e se tivesse observado o limite
do estabelecimento, não teria acontecido, mas essa disposição
obriga a vc respeitar a capacidade, onde já existe portaria qdo vc
adquire o alvará, é limitado a capacidade e é um pratica abusiva o
não cumprimento. Permitir o ingresso em certos estabelecimentos
comercias, um número maior de consumidores do que permitido pq
sabe pela autoridade administrativa como máximo. Além de incorrer
pela violação administrativa, incorre tbem pela defesa do
consumidor, e se incorrer pela função administrativa, ele incorrerá
tbem pela defesa do consumidor. Qual o resultado prático de violar
a defesa do consumidor> é a partir daí q pode-se demandar uma
ação de danos morais, constrangimento, entende-se ai como algo
em risco a sua vida, a sua segurança, a sua saúde se não forem
observados esses limites técnicos.

Pesso em cadeiras de aeronave em relação a conforto,


privacidade, e pessoas idosas q são colocadas em situação de
constrangimento pq naquela cadeira estreita, não consegue sentar
no assento no cinto de segurança, ele não cabe e sofre o
constrangimento de pedir um prolongador. Então esse tipo de
prática q é abusiva. A ANAC tem uma tendência voltada a proteger
o mercado e não para proteger o consumidor. É como o limite das
bagagens q a promessa foi reduzir os custos das passagens e isso
não ocorreu.

Parágrafo único. Os serviços prestados e os produtos remetidos ou


entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III,
equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de
pagamento.

Que é o caso de vc enviar sem solicitação

Art. 40. O fornecedor de serviço será obrigado a entregar ao


consumidor orçamento prévio discriminando o valor da mão-de-
obra, dos materiais e equipamentos a serem empregados, as
condições de pagamento, bem como as datas de início e término
dos serviços.

§ 1º Salvo estipulação em contrário, o valor orçado terá validade


pelo prazo de dez dias, contado de seu recebimento pelo
consumidor.

Aqui , vem descriminar o prazo de validade de 10 dias e


discriminando o valor da mão-de-obra, dos materiais e
equipamentos a serem empregados, as condições de pagamento
bem como as datas de início e término dos serviços.

§ 2° Uma vez aprovado pelo consumidor, o orçamento obriga os


contraentes e somente pode ser alterado mediante livre negociação
das partes.

§ 3° O consumidor não responde por quaisquer ônus ou


acréscimos decorrentes da contratação de serviços de terceiros não
previstos no orçamento prévio.

Há o orçamento era X e depois q abriu virou Y, ´e uma prática


abusiva, qdo vc fixa o orçamento, se não houver a ressalva de
determinada parte q é fechada e q está sujeita a reajuste e q só tem
como ver depois de aberto, vc pode até discutir mas cobranças
posteriores em função de outros serviços, isso é clausula abusiva.
Art. 41. No caso de fornecimento de produtos ou de serviços
sujeitos ao regime de controle ou de tabelamento de preços, os
fornecedores deverão respeitar os limites oficiais sob pena de não o
fazendo, responderem pela restituição da quantia recebida em
excesso, monetariamente atualizada, podendo o consumidor exigir
à sua escolha, o desfazimento do negócio, sem prejuízo de outras
sanções cabíveis.

COBRANÇA DE DÍVIDAS

Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não


será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de
constrangimento ou ameaça.

Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida


tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que
pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais,
salvo hipótese de engano justificável.

Art. 42-A. Em todos os documentos de cobrança de débitos


apresentados ao consumidor, deverão constar o nome, o endereço
e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou
no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ do fornecedor do
produto ou serviço correspondente. (Incluído pela Lei nº
12.039, de 2009)

A cobrança de dívidas é um direito do credor, temo direito de


cobrar, tem o direito de ligar e o q ordenamento vem trabalhar aqui,
é com a exposição, é com os atos vexatórios, é com a cobrança
feita de forma abusiva, meramente no sentido de constranger e
forçar o consumidor a realizar o pagamento. E é ai q está a
abusividade e é essa condição de excesso que deve ser
demonstrada. Ligações a todo momento. Ex. eu como professor
não gosto de atender telefone durante as minhas aulas e tem
estabelecimentos q fixam em q os funcionários não podem falar ao
telefones pq senão são advertidos, suspensos e chegando até a
uma demissão e em departamento financeiro por ex não pode-se
por segurança. Então existem regras q limitam o contato, essa
cobrança reiterada gera abusividade. É essa insistência da ligação,
é o ligar de manhã cedo, é o ligar de noite, é o ligar fora do horário,
é o ligar em qq dia e qq hora, isso constitui abusividade. E para
combater isso faz-se o registro com dias e horários.

Uma outra coisa é na identificação q diz respeito ao credor pq


nessa situação q nós tínhamos venda de crédito, nós recebíamos a
cobrança e não sabíamos quem estava cobrando e as vezes
precisava executar o credor pq está fazendo uma cobrança ilegal
mas vc não tinha os dados dela, então, agora são obrigados a
colocar nome, razão social, CNPJ, Endereço e todas as
informações ali presentes e isso facilita o exercício de direito do
consumidor para ter acesso ao judiciário.

BANCO DE DADOS E CADASTRO DE CONSUMIDORES

Dos Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores

Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86,


terá acesso às informações existentes em cadastros, fichas,
registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele,
bem como sobre as suas respectivas fontes.

§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser


objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil
compreensão, não podendo conter informações negativas
referentes a período superior a cinco anos.

§ 2° A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e


de consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor,
quando não solicitada por ele.

§ 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus


dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o
arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos
eventuais destinatários das informações incorretas.

§ 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a


consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são
considerados entidades de caráter público.

§ 5° Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos


do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas
de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir
ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores.
§ 6o Todas as informações de que trata o caput deste artigo
devem ser disponibilizadas em formatos acessíveis, inclusive para a
pessoa com deficiência, mediante solicitação do
consumidor. (Incluído pela Lei nº 13.146, de
2015) (Vigência)

Art. 44. Os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão


cadastros atualizados de reclamações fundamentadas contra
fornecedores de produtos e serviços, devendo divulgá-lo pública e
anualmente. A divulgação indicará se a reclamação foi atendida ou
não pelo fornecedor.

§ 1° É facultado o acesso às informações lá constantes para


orientação e consulta por qualquer interessado.

§ 2° Aplicam-se a este artigo, no que couber, as mesmas


regras enunciadas no artigo anterior e as do parágrafo único do art.
22 deste código.

Art. 45. (Vetado).

O fornecedor pode fazer banco de dados com as informações dos


consumidores. Ele pode inserir livremente> como é q funciona isso>
Está sendo revisto ai, com o cadastro positivo q está sendo vendido
como uma vantagem. Estão cobrando de Pedro um absurdo q ele
não deve e em função dessa dívida, ele é reativado e com o
cadastro positivo tem o registro de uma dívida e tem o registro de
todas as dívidas q ele contraiu e q ele pagou pontualmente e qdo vc
analisa tem uma pendência da net indevida, e em todos os outros,
ele aparece com cadastro positiva, então isso é uma forma de
positivar e isso é uma forma de tirar o consumidor dessa situação
refém. Qdo é obrigado a resolver aquela questão e obrigado qa
resolver e sem muitas vezes não ter aquela dívida para poder voltar
a fazer as operações, só q essa não foi a finalidade e foi como
forma tbem de vc evitar fraudes. A criança recém nascida tem CPF
e certidão de nascimento e já sai da maternidade assim. Num
recém nascido os dados dele serão negativados> não, mas ele tem
histórico de operações> não e o q acontecia era vc pegar o CPF de
pessoas q não tinham operações, q não tinham movimentação e se
não tinham movimentação não tinham negativação e utilizar o perfil
dela para poder obter crédito, vc entra com uma fraude perante o
sistema financeiro, então o cadastro positivo é vendido como na
primeira hipótese, mas foi concebido com base na segunda
hipótese , é permitido> sim , mas de informações verdadeiras. È
expressamente proibido vc comercializar o seu banco de dados, e
ai vc abriu uma empresa e quer fazer uma campanha de marketing
e nessa companha vc vai utilizar uma das ligas a ser utilizada são
as redes sociais, trabalhar com mala direta por e mail pq era
vendido a essas pessoa pacotes de cem mil e-mails e eles iam se
cadastrando e outra forma tbem era para levantar esse banco de
dados era através de mensagens falsas. Vc mandava as
mensagens , uma oração e para todas as pessoas da sua lista de
contatos e os seus contatos iam-se espalhando para todas as
pessoas da lista de contatos dele e assim ia, ocorre q tinha um
escripte dentro do código da mensagem oculto q a cada vez q vc
mandava essa mensagem a cópia dela ia para o servidor e a ex
disso clonam o zap e passam MSN pra todos os contatos dele
pedindo por ex empréstimo.

Cadastro indevido de SPC e Serasa constitui danos morais> o


entendimento da justiça é nesse sentido de q a negativação por si
só não constitui danos morais, fica na esfera do mero
aborrecimento e para q seja caracterizado danos morais, é
necessário q haja uma exposição dessa situação e uma exposição
tbem q não seja por culpa, q não seja promovida pelo consumidor.
Se eu digo, eu fui negativado, então eu estou expondo a situação e
se eu estou expondo a situação, eu me coloquei na situação de
constrangimento. Vc procurar um estabelecimento, ir fazer uma
matrícula na faculdade , vc ir comprar um carro e vc vai abrir uma
conta do seu trabalho com todos do setor vc não pode ter cheque
especial pq está negativado, é o fato de vc ir procurar estando
negativado. Então essas situações caracterizaria o dano moral, não
nego q não sejam, a questão é q quem não se tem essa exposição,
a sua dor, vc ter q para para resolver aquela questão no
entendimento da justiça é q isso por si só, não constutui danos
morais e é um mero aborrecimento e mesmo na hipótese de danos
morais, na hipótese mais graves de danos morais, ainda q o dono
tome conhecimento, ainda q haja esse reflexo perante terceiros, o
entendimento é q a instituição Serasa não responde pela
negativação, ela não tem a responsabilidade pelas informações do
cadastro e ela responderá se a empresa já estiver enviado a ela a
correspondência de exclusão e essa exclusão não foi feita e
demorou mais do q o razoável, o cadastro não é dela e sim enviado
pela empresa

PROTEÇÂO CONTRATUAL 01:01:20

CAPÍTULO VI
Da Proteção Contratual

SEÇÃO I
Disposições Gerais

Art. 46. Os contratos que regulam as relações de consumo não


obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de
tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos
instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão
de seu sentido e alcance.

Art. 47. As cláusulas contratuais serão interpretadas de


maneira mais favorável ao consumidor.

Art. 48. As declarações de vontade constantes de escritos


particulares, recibos e pré-contratos relativos às relações de
consumo vinculam o fornecedor, ensejando inclusive execução
específica, nos termos do art. 84 e parágrafos.

Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7


dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do
produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de
produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial,
especialmente por telefone ou a domicílio.

Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de


arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente
pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão
devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será


conferida mediante termo escrito.

Parágrafo único. O termo de garantia ou equivalente deve ser


padronizado e esclarecer, de maneira adequada em que consiste a
mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode
ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe
entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do
fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação
e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações.

Quando falamos da proteção contratual, nós temos q ter em mente,


existe uma discussão muito grande aqui, quando se fala do contrato
q é a questão da autonomia da vontade, dentro da tônica civilista, o
contrato faz leis entre as partes, e existe um brocar jurídico q diz
duralex, sedilex q quer dizer q a lei é dura mas é lei, vc não vai
discutir se essa clausula, se ela é boa ou é ruim . Foi acordado e se
está no contrato tem q ser cumprido, então a imposição das
questões q estão no contrato, isso forma uma atribulação muito
forte. Só q essa vinculação da força obrigatória dos contratos, ela
decorre e é diretamente proporcional a autonomia da vontade.
Quanto maior for a autonomia da vontade no caso concreto, maior
será a força vinculante com q esse contrato regera a relação
estabelecida entre as partes e por outro lado quanto mais frágil for a
autonomia da vontade, mais frágil será a obrigatoriedade das
clausulas ali dispostas. E como é q eu vou analisar se essa
autonomia da vontade, se ela foi mais forte ou se ela foi mais fraca,
quais são os indicativos> como é q eu analiso a minha autonimia da
vontade, a a partir de uma relação contratual concreta> vai se
analisar isso a partir da possibilidade de vc, tinha ou não a
possibilidade de escolher se quer ou não contratar. Antes de mais
nada, eu quero contratar> no caso de seguro obrigatório não existe
a opção de contratação, no caso do contrato de esgoto não existe a
opção de vc contratar ou não contratar o esgoto. Pq se vc contrata
a água, o esgoto é vinculado. Então são situações em q a parte não
tem escolha na contratação.

Segundo critério – a possibilidade de escolher com quem contratar.


Se vc deseja ter energia elétrica na sua casa, tem opção de
fornecedor> não, vc só tem a Coelba. Se o seu empregador realiza
o pagamento dos salários com determinado banco, antes de vc falar
em portabilidade, vc não tinha a opção de escolher e era obrigado a
trabalhar com aquele dali, então em algumas situações não é dado
ao consumidor, a liberdade de escolha por ex na barra não pega
TIM e as pessoas daquela região são obrigadas a utilizarem a vivo
pq só ela tem sinal ali. Então, em muitas vezes isso não é uma
opção. Por vezes ainda qdo se fala em opção todas praticam a
mesma contratação, então não há o q se falar em opção, pois essa
é uma prática comum a todas elas. Por ex vc vai viajar para
Florianópolis, e qual a empresa q faz vôo para lá> vc não tem a
possibilidade de escolher, vc tem q ver, qual a empresa q tem vôos
e isso não é possibilidade de escolha. Vc só tinha esse fornecer.

Vc tinha q ter escolha de quem contratar;

Escolher com quem contratar;

Puder efetivamente interferir no contrato; quer para escolher qual a


modalidade de contrato, quer para poder interferir nos conteúdos
nas clausulas q regerão esta relação, propriamente dito e essa é a
q indubitavelmente menos se observa. Quando vc chega no
fornecedor vc já tem um contrato pronto, vc já tem os contratos de
adesão, onde vc não tem a possibilidade de interferir no contato.
Mas professor, eu posso escolher o tipo de negócio se eu quero
CDC ou se eu quero LEASING, eu posso escolher a data de
vencimento, eu posso escolher se eu quero o pacote A, B ou C. A
possibilidade de escolha de algum dos elementos, não contitui
possibilidade intertiva de vc discutir 01:09, até pq isso q vc está
escolhendo na verdade são opções q já lhe são dadas pelo
fornecedor, então, não constitui ai, possibilidade de vc negociar
isso, essas clausulas estão abertas a negociação. Neste sentido o q
está previsto no contrato, não necessariamente vai lhe vincular a
ele. Além disso, algumas clausulas podem sofrer de 2 vícios:

Da imprecisão e da indefinição, a imprecisão qdo vc não sabe ao


certo, a o q q ele quer chegar, é uma clausula dúbia. Vc lei aquilo e
teve uma interpretação e o fornecedor teve outra. Toda vez q nós
temos ai , a possibilidade de dupla interpretação para os contratos,
deve-se adotar a ela o q melhor atende os interesses do
consumidor. É a norma mais favorável ao consumidor, até pq o
contrato foi feito pelo fornecedor, então se ao elaborar, aquele
contrato, ele previu uma outra interpretação, deve-se valer nãom a
q ele pensou, mas a q o consumidor interpretou. E outro vício muito
comum os critérios de cálculo, vc lê as formulas mas não consegue
entender a complexidade delas, não é razoável. Só q qdo
analisamos a complexidade das clausulas, nós devemos ter em
mente o homem médio, o homem comum e ele tem acessoa todos
os parâmetros indicados> pq muitas vezes ele leva em
consideração o custo médio q se mede o contrato q são indicadores
q spó o fornecedor tem, ainda q tenha ali uma clausula, ainda q
tenha ali um critério de calculo e este critério de calculo não tem
como se avaliar, não tem como projetar. Os contratos evem ser de
forma clara, precisa, e outra alteração q foi feita no código do
consumidor, inclusive no q diz respeito as clausulas com restrição
de direito. Aquelas exceções q ficavam com as letras pequenininhas
no rodapé q vc não conseguia ler, os benefícios vinham em negrito
destacados e em letras garrafais e os esparros e pegadinhas
vinham em letras minúsculas no final do contrato. Hoje os contratos
q tem esse tipo de clausulas, q tragam desvantagem para o
consumidor, q tragam limitações ao exercício dos direitos inerentes
aos contratos, essas clausulas deverão ter o mesmo destaque para
as demais clausulas. O legislador chegou a ser minucioso ao dizer
o tamanho da fonte que não pode ser inferior a tamanho 12 para
dar um maior conforto a leitura dessas informações. O contrato
deve trazer o equilíbrio, deve trazer vantagens, igualdade para
ambas as partes e se o consumidor não tem como exercer essa
autonomia da vontade, nem tudo q está ali disposto será alcançado.
Mas o código vem e trás dentro dessa visão geral de proteção
contratual, ele vem e trás clausulas abusivas, são clausulas q por
vezes podem estar presentes no contrato e muitas vezes estão,
mas q pelo nível de violação em q eles implicam são tidas como
clausulas não escritas, clausulas nulas, portanto não exige do
consumidor discussão sobre elas, vc vai analisar o contrato, vc
observa ali clausulas consideradas como abusivas, vcvai querer
discutir> vc vai analisar> e se for para levar a discussão adiante,
esse contrato não vai acontecer e vc tem a necessidade daquela
relação de consumo. Hoje, televisão é relação de consumo por
assinatura, telefone é relação de consumo, energia elétrica é
relação de consumo, serviços bancário é relação de consumo,
plano de saúde é relação de consumo, se vc não se submeter, se
vc não quiser praticar nenhum tipo de relação de consumo, vc não
terá nenhum desses serviços. È importante q vc tenha meios de se
proteger para essas situações e ai ele vem trazendo aqui, além
dessas clausulas gerais q nós vimos q qq violação a ela, implicará
em uma abusividade, em uma nulidade da clausula, ele tbem
estipulará q algumas clausulas são consideradas abusivas ENTRE
OUTRAS e voltamos a destacar q não é um rol taxativo.

CLAÚSULAS ABUSIVAS.

Das Cláusulas Abusivas

Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas


contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

Esse rol é exemplificativo, aqui, ele esclarece algumas práticas q


são mais comumente empregadas e q não se esgotam a elas 01:16
e a primeira delas diz respeito a responsabilidade do fornecedor,
nós vimos quando falamos do risco, do fato do produto, da garantia,
nós estávamos ali, falando da responsabilidade do fornecedor, pelo
fato do produto, a responsabilidade do fornecedor é absoluta> pelo
vício do produto a responsabilidade do fornecedor é absoluta> não
e tem 3 exceções e quais são as exceções>

Culpa exclusiva da vítima,

Provar q não colocou o produto no mercado,

Tendo colocado, o defeito inexiste,

Essas são as 3 possibilidades q a legislação reconhece para afastar


a responsabilidade do fornecedor e fora isso, ele responde. Então o
fornecedor não pode se exonerar , ele não pode tentar afastar a sua
responsabilidade.

Na lua de mel, eu viajei e qdo voltei comprei vinhos e para


despachar a companhia aérea me disse q não se responsabilizava
se quebrasse no transporte de bebidas, a gente despacha e se
quebrar não pagamos, colocamos a etiqueta de frágil, a seta
indicando em q posição a caixa deve ficar mas se tiver qq problema
durante o vôo e quebrar, não respondemos por isso e isso q ela
disse q não responde se der algo errado, não existe. Quem é q tem
o diminio técnico> quem é q está desenvolvendo o serviço> é o
fornecedor, então ele responderá sim. Então a excludente de
responsabilidade é causa nula. O risco é por sua conta , diz a
empresa, isso não existe. Nem a responsabilidade e nem o dever
de indenizar nada disso pode ser afastado.

Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas


contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do


fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços
ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de
consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a
indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;

Caberá ai a responsabilidade, pode ter variação de valor e implicar


em uma indenização maior, ela pode cobrar ai para proporcionar o
risco q ela está assumindo e é muito comum inclusive qdo vc vai
mandar encomendas no correio e vc coloca o valor lá embaixo para
demonstrar q não existe valor pra não pagar sobre isso, acontece q
o não pagar sobre isso, se der zebra vc não tem a possibilidade de
receber pq vc declarou q não tinha valor econômico. Existe um valor
mas, isso, deverá ser apurado, se não é solicitado para q vc
informe, a margem para isso. Vc viaja e na viagem vc tira diversas
fotos com colar de ouro, brinco de ouro, com seus vários pertences
q está levando, vc em lojas comprando peças e na volta perdem a
sua bagagem, alguns produtos vc tinha a NF pq estava na bolsa
mas muitos produtos q estavam na mala se perderam. Como é q vc
vai provar o q tinha e o qto q tinha> então nesse tipo de situação o
registro fotográfico da viagem, já foi utilizado como prova para se
apurar o quantum de indenização e o registro fotográfico em
período de viagem é utilizado como parâmetro para a fixação dessa
indenização

II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já


paga, nos casos previstos neste código;
01:24:58 Tirar do consumidor o direito a indenização, ao reembolso
é falso, é clausula abusiva, eu tenho o direito de ser reembolsado
por qq valor q eu tenha pra qq despesa q possa ser feita. Transferir
responsabilidade a outrem, estabelecer obrigações iníquas para o
fornecedor e ainda aqui, qdo se fala em praticas incompatíveis de
boa fé e equidade q gera desproporção q seja irrelevante para o
consumidor, tbem constitui nessas obrigações, violar direito q seja
inerente a natureza do contrato – se estivermos falando de contrato
do plano de saúde q é um ex para se discutir isso. Eu posso limitar
o número de diárias de UTI> hoje, não mais mas antigamente era
limitado, o atendimento é integral. Qdo. Eu falo de limite de consulta
, de uma revisão geral q se faz a cada 2 meses ou uma vez por ano
e a todo momento vc vai e a utilização é injustificada e é esse
acesso q se visa coibir mas vc tem uma patologia q requer
tratamento contínuo, por ex tratamento do câncer pq o tratamento
da quimioterapia vc tem q ter diversas sessões. E nesse ex não tem
como vc não ter consultas reiteradas, outro ex é da fisioterapia q vc
tem q ter as sessões contínuas, outro ex é de atendimento
psicológicos q tem q ter atendimento semanais. Então ai, não
estamos falando de utilização exageradas,indevida, está dentro de
um processo de tratamento, é diferente de qdo vc vai para 9
consultas. Essa é uma das formas de se analisar, dentro do
contrato. Por ex, falamos aqui, dos obesos e uma das formas de se
combater a obesidade, a partir da clinicamente severa é a cirurgia
bariátrica, vc faz a cirurgia bariátrica e depois q vc perde o peso,
para muitos pacientes surge a necessidade de vc fazer uma cirurgia
plástica por causa do grande tecido adiposo e essa pele causa
infecção, então justifica a cirurgia plástica e essa cirurgia plástica é
um novo tratamento> não, essa cirurgia plástica, o entendimento já
consultado, isso é continuidade ao tratamento da OBESIDADE, a
análise do contrato é vista muito nesse sentido do consumidor. Não
há q se em novo, e em violação a sua cota. Não pode violar o
direito inerente a condição do contrato por ex fui a uma consulta e
não gostei, quero marcar outra e o convênio pergunta o pq quero
marcar outra, isso não pode pq viola o direito do contrato e outra
questão é a liberdade de escolha. Outra coisa q devemos trabalhar
é a infugibilidade da vida humana, do corpo humano, se vc leva o
seu carro para a oficina e depois leva para outra e depois resolve
vender e comprar outro. Eu estava na angústia pra operar ou não,
mas o medico da emergência disse q era pra operar, fui para o
segundo e viu a ressonância e disse vai operar e já tudo certo,
resolvi ouvir a opinião de um amigo meu q levou a um profissional e
disse não opere não.

III - transfiram responsabilidades a terceiros;

IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que


coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam
incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade; OBS: EXPLICADO
ACIMA 01:25:41

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