Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução
Para introduzir essa temática, vale ressaltar que estamos falando do direito
das coisas, previsto no livro III, parte especial do Código Civil de 2002. Onde trata
primeiramente sobre a Posse e em seguida sobre os direitos reais, sendo o direito
de propriedade o mais importante e completo, todos os outros se desmembram e
são denominados direitos reais sobre coisas alheias, ou seja, direitos reais
menores, estes são regulados nos títulos IV a X do livro III, sendo subdivididos em
direitos reais de gozo ou fruição e direitos reais de garantia.
Neste trabalho iremos falar das subdivisões do direito de gozo ou fruição em
especial da superfície, servidões, usufruto e uso. Vale destacar, que o direito
brasileiro trouxe novamente o direito de superfície, previsto na legislação do Reino
de Portugal aqui aplicado no direito, mas que não era contemplado no diploma de
1.916. Trata-se de um direito real de fruição ou gozo sobre coisa alheia, que surgiu
da necessidade de se permitir nas edificações da sociedade sobre os bens público
que permaneciam no solo em poder do estado.
Nesta época, no direito romano, o estado arrendava as terras para pessoas
particulares e estes se obrigavam ao pagamento de parcelas, com o objetivo
primeiro de manter a posse das terras conquistadas.
Já em se tratando das servidões, vale destacar que se trata da utilização de
vantagens de um prédio alheio, vizinho ou próximo, não indispensável, mas
1
necessário vantajosa. ao falarmos do usufruto é o direito de usar uma coisa
pertencente a outrem e de perceber lhes os frutos este conceito clássico foi
originados do direito Romano iremos finalizar este trabalho com a compreensão do
Uso que é considerado um usufruto restrito, pois ostenta as mesmas
características de direito real, temporário e resultante do desmembramento da
propriedade, com a diferença de que o usufrutuário aufere o uso e a fruição da
coisa e ao usuário é concedida a utilização restrita a suas necessidades e de sua
família.
Dessa forma, esperamos com esse trabalho elencar as principais
características de cada subdivisão aqui apresentada proporcionando a todos os
interessados uma maior compreensão dentre os direitos reais no tocante ao gozo
ou fruição.
2. Superfície
3. Servidões
4
passagem de gado em terras vizinhas, aqueduto etc.
De acordo com o artigo 1.378 e 1.379 do CC, as servidões podem ser
constituídas de diversas maneiras, ou seja, por ato humano, através de um negócio
jurídico, uma sentença, da usucapião ou destinação do proprietário e através do fato
humano, no caso de servidão de trânsito.
O Código Civil ainda prevê a possibilidade de remoção da servidão, de um
local para outro, pelo dono do prédio serviente e pagando as custas, e se não
houver prejuízo algum ao prédio serviente, como está expresso no artigo 1.384.
Vale ressaltar que os atos favoráveis às servidões são: Confissão, visando ao
reconhecimento judicial da existência da servidão, Negação, visando à obtenção de
sentença declarando a inexistência da servidão, Atos de posse, que dependem da
edificação sendo intimados Proprietários da propriedade principal por
desapropriação ou assédio, execução duma hipoteca e ações de usucapião.
A servidão só pode ser cancelada contra terceiro, exceto no momento da
rescisão, exceto por expropriação, que pode ser por renúncia do titular da servidão,
por perda de utilidade determinando sua composição, por resgate da servidão,
desordem, supressão de obras, e dez anos sucessivos não utilizados.
4. Usufruto
Características
Constituição
Espécies
6
Quanto a origem:
• Usufruto pode ser legal, instituído pela lei ou convencional, o que
resulta de um negócio jurídico, seja ele bilateral inter vivos ou unilateral
e mortis causa.
Quanto a duração:
• Pode ser temporário com prazo certo de vigência ou vitalício sendo
estabelecido para durar enquanto tiver vida o usufrutuário.
Quanto ao seu objeto:
• O usufruto pode ser próprio tendo por objeto coisas inconsumíveis e
infungíveis ou impróprio quando temos bens consumíveis ou fungíveis.
Quanto aos titulares:
• O usufruto pode ser simultâneo sendo constituído em favor de 2 ou
mais pessoas ou sucessivo em favor de uma pessoa, esse tipo de
usufruto não é permitido em nosso ordenamento jurídico.
Em nosso código civil além de percebermos regras gerais relativa aos direitos
do usufrutuário, traz também as modalidades especiais como está disposto no artigo
1.395, 1.397 1.392 e seus parágrafos, CC, sendo eles usufruto dos títulos de crédito,
usufruto de um rebanho, usufruto de bens consumíveis, usufruto de florestas e
Minas e usufruto sobre universalidade ou quota parte.
Para extinguir usufruto é necessário fazer o cancelamento do registro no
cartório de registro de imóveis pela renúncia ou morte do usufrutuário, pelo termo de
sua duração, pela extinção da pessoa jurídica em favor de quem usufruto foi
constituído ou pelo decurso de 30 anos, pela cessação do motivo de que se origina,
pela destruição da coisa, pela consolidação, por culpa do usufrutuário quando aliena
deteriora ou deixa arruinar os bens não lhes acudindo com os reparos de
conservação ou pelo não uso ou não fruição da coisa em que o usufruto recai.
5. Uso
8
6. Considerações Finais
9
7. Referências Bibliográficas
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil: Contratos em espécie- direito das coisas-v.2/coor. Pedro
Lenza.- 9.ed.Sao Paulo: saraiva Educação,2021.
Disponível em: Direitos reais de gozo - Direitos Reais DIREITOS REAIS DE GOZO DIREITO DE
PROPRIEDADE Está regulado - Studocu Acessado em 21/03/2023.
10