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7.

PROPRIEDADE

A) Os atributos da propriedade constam no artigo do Código Civil, que são:


Gozar ou fruir; Reaver ou buscar a coisa de quem o injustamente possua ou detenha;
Usar ou utilizar a coisa e dispor ou alienar a coisa.

B) A aquisição da propriedade imóvel: pelo registro do título é a transferência entre


vivos da propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis
competente.

Enquanto não se registrar o título, que deve ser público, o alienante continua a ser havido
como dono do imóvel.

O registro torna-se eficaz no momento da apresentação do título ao oficial do registro e


assim que este prenotar no protocolo que é a chave do registro geral.

Acessão: é o direito do proprietário de acrescer aos seus bens tudo o que se incorpora,
natural ou artificialmente, a eles. Trata-se de modo originário de aquisição de coisa que
pertence a outrem, pelo fato de se considerar acessória da principal. A acessão pode se
dar pela formação de ilhas, por aluvião, avulsão, por abandono de álveo, pela construção
de obras ou plantações.

C) A aquisição da propriedade móvel se dá por meio:


I – Usucapião; II – Ocupação; III – Achado de tesouro; IV – Tradição; V – Especificação;
VI – Confusão, comissão, adjunção.
Usucapião: aquisição de propriedade móvel ou imóvel pela posse prolongada e sem
interrupção, durante o prazo legal estabelecido para a prescrição aquisitiva.
Tem direito a usucapião: 1. passando o prazo de 5 anos, aquele que não é proprietário de
outro imóvel, e possui propriedade: a. rural com menos de 50 hectares, produtiva; b.
urbano com menos de 250 m², utilizando como moradia habitual.
Ocupação é o ato de assenhoreamento de um bem móvel sem dono ou coisa
abandonada. De acordo com o diploma civil, adquirirá a propriedade mobiliária aquele que
se assenhorear de coisa sem dono, não sendo essa ocupação defesa por lei.
Fundamentação: Artigo 1.263 do Código Civil
O tesouro pertencerá por inteiro ao proprietário do prédio, se for achado por ele, ou em
pesquisa que ordenou, ou por terceiro não autorizado. Art. 1.266. Achando-se em terreno
aforado, o tesouro será dividido por igual entre o descobridor e o enfiteuta, ou será deste
por inteiro quando ele mesmo seja o descobridor.
Tradição: é a entrega da coisa ao adquirente, com a intenção de lhe transferir a sua
propriedade ou a posse. Conforme regula o “caput”, do artigo 1.267, do diploma civil, a
propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição.
Especificação é o modo de aquisição da propriedade mobiliária por meio da
transformação da matéria-prima em obra final. Em geral, consiste em um comportamento
humano voluntário e consciente, cujo efeito jurídico está previamente determinado em lei
(a aquisição da propriedade). Segundo o diploma civil, aquele que, trabalhando em
matéria-prima em parte alheia, obtiver espécie nova, desta será proprietário, se não se
puder restituir à forma anterior.
Fundamentação: artigos 1.269 ao 1.271 do Código Civil
Confusão: Trata-se de modo de extinção da obrigação quando na mesma pessoa se
confundam as qualidades de credor e devedor. A confusão não acarreta a extinção da
dívida agindo sobre a obrigação, e sim sobre o sujeito ativo e passivo, na impossibilidade
do exercício simultâneo da ação creditória e da prestação. A confusão pode ser total ou
própria (caso se verifique a respeito de toda a dívida) e parcial ou imprópria (se efetivar
apenas em relação a uma parte do débito ou crédito).
Fundamentação: Artigos 381 a 384 do Código Civil

Comissão: é contrato em que uma parte (comitente) encarrega a outra (comissário) de


adquirir ou vender bens, agindo esta em nome próprio, mas por conta do comitente.
Dizem que a comissão é mandato sem representação, porque o mandatário age em nome
do mandante, assim como o comissário age em seu próprio nome, mas por conta do
comitente. Usa-se também a palavra comissão para indicar a remuneração do comissário.
Fundamentação: Artigos 693 a 709 do Código Civil
Adjunção: trata-se de forma pouco comum de aquisição da propriedade mobiliária, que é
a justaposição de uma coisa à outra, como, por exemplo, quando uma peça de metal
fundida é acoplada em uma placa de cobre. Segundo o diploma civil, as coisas
pertencentes a diversos donos, confundidas, misturadas ou adjuntadas sem o
consentimento deles, continuam a pertencer-lhes, sendo possível separá-las sem
deterioração.
Fundamentação: Artigos 1.272 ao 1.274 do Código Civil
8. USUCAPIÃO
A) Usucapião extraordinário: Usucapião extraordinária, previsto no artigo 1.238 do
Código Civil, tem como requisitos a posse ininterrupta de 15 (quinze) anos, exercida de
forma mansa e pacífica com ânimo de dono, que poderá ser reduzida para 10 (dez) anos
nos casos em que o possuidor estabelecer no imóvel a sua moradia habitual ou nele tiver
realizado obras e serviços de caráter produtivo.

B) Usucapião ordinária: A usucapião ordinária está prevista no artigo 1.242 do mesmo


diploma legal e tem como requisitos a posse contínua, exercida de forma mansa e
pacífica pelo prazo de 10 (dez) anos, o justo título e a boa fé, reduzindo esse prazo pela
metade no caso de o imóvel “ter sido adquirido, onerosamente, com base no registro
constante em cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem
estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico”,
nos termos do artigo 1.242, parágrafo único do CC.

C) Usucapião especial urbana: precisa de posse ad usucapionem e prazo de 5 anos e


deve ser área urbana não superior a 250 m2 (área total e não útil); o possuidor tem que
usar imóvel como moradia para si e uso da família, não pode ser proprietário de nenhum
outro imóvel rural ou urbano – art.183 CF e art.1240 CC.
CF diz que pessoa pode se valer da usucapião uma vez, é garantia à moradia a quem
não tem e não uma especulação. O bem público NÃO pode ser objeto de usucapião.

D) Usucapião especial rural: tem que ter posse ad usucapionem, prazo de 5 anos e
área rural não superior a 50 hectares e ser moradia do possuidor e de sua família, não
pode ser proprietário de nenhum outro imóvel rural/urbano, além disso deve tornar área
produtiva.
E) Usucapião Familiar (art.1.240-A, CC): requisitos: Posse “ad usucapionem”

Prazo de 2 anos; área urbana não superior a 250 m²; moradia do possuidor/de sua
família; não pode ser proprietário de nenhum outro imóvel rural ou urbano

-Possuidor divide a propriedade do imóvel com ex-cônjuge ou ex-companheiro que


abandonou o lar conjugal (o usucapião é de apenar uma metade, pois a outra metade já
era de um dos cônjuges, ou seja, o imóvel deve ser comum, se for de apenas um dos
cônjuges, o abandonado só poderá conseguir usucapião pelo prazo de 5 anos) – intenção
do legislador foi garantir aquele que foi abandonado

9. CONDOMÍNIO

A) Condomínio Geral: é caracterizado pelo fato de existir, simultaneamente, dois ou mais


direitos de propriedade incidindo sobre um mesmo bem, seja ele móvel ou imóvel.

Condomínio Voluntário: é o que resulta de um acordo de vontades, como no exemplo


de dois filhos que receberam um imóvel doado pelos pais.

Condomínio Necessário: é o que se origina por imposição forçada da lei, como é o caso
das cercas e muros divisórios de prédios contíguos ou como na situação dos herdeiros
que se tornam condôminos do espólio do sucessor até a realização da partilha de bens.

B) Condomínio edilício: refere-se exclusivamente aos imóveis onde coexistem partes


comuns e partes exclusivas.

Portanto, condomínio geral aplica-se a qualquer coisa (móvel ou imóvel) que possua mais
de um dono e condomínio edilício apenas aos edifícios (residenciais ou comerciais) nos
quais se identifique partes que são propriedades exclusivas e partes que são
propriedades comuns.

10. DIREITOS REAIS SOBRE COISA ALHEIA

A) DIREITO DE SUPERFÍCIE: é uma concessão atribuída pelo proprietário do terreno a


outrem, para construção e utilização durante certo tempo, salvo para realização de obra
no subsolo a não ser que inerente ao objeto da concessão, que pode ser gratuita, ou
mediante pagamento de valor fixo à vista ou parcelado.

B) SERVIDÕES PREDIAIS: são direitos de gozo sobre imóveis que, em virtude de lei ou
vontade das partes, se impõem sobre o prédio serviente em benefício do dominante.

Finalidade: proporcionar uma valorização do prédio dominante, tornando-o mais útil,


agradável ou cômodo, implicando, por outro lado, uma desvalorização econômica do
prédio serviente, levando-se em consideração que as servidões prediais são perpétuas,
acompanhando sempre os imóveis quando transferidos.

Princípios fundamentais: é uma relação entre prédios vizinhos; não há servidão sobre a
própria coisa; a servidão serve à coisa e não ao dono; não se pode de uma servidão
constituir outra; servidão não se presume; servidão é inalienável.
Natureza jurídica: é um direito real de gozo ou fruição sobre imóvel alheio de caráter
acessório, perpétuo, indivisível e inalienável.

Classificação: natureza: rústicas; urbanas; modo de exercício: contínuas;


descontínuas; positivas; negativas; ativas; passivas; exteriorização: aparentes; não-
aparentes; origem: legais; naturais; convencionais.

Modos de constituição:

Ato jurídico inter vivos ou causa mortis; sentença judicial; Usucapião; destinação do
proprietário.

Direitos dos proprietários do prédio dominante: usar e gozar da servidão; realizar


obras necessárias à sua conservação e uso; exigir ampliação da servidão para facilitar a
exploração do prédio dominante; renunciar à servidão.

Deveres do proprietário do prédio dominante: pagar todas as obras feitas para uso e
conservação da servidão; exercer a servidão "civiliter" modo; indenizar o dono do prédio
serviente pelo excesso do uso da servidão em caso de necessidade.

Direitos dos proprietários do prédio serviente: exonerar-se de pagar as despesas com


o uso e conservação da servidão, desde que abandone total ou parcialmente a
propriedade em favor do dono do prédio dominante; remover a servidão de um local para
outro; impedir que o proprietário do dominante efetive qualquer mudança na forma de
utilização da servidão, pois este deve manter sua destinação.

cancelar a servidão nos casos dos arts. 709, 710 e 711.

Obrigações dos proprietários do prédio serviente: permitir que o dono do prédio


dominante realize obras necessárias à conservação e utilização da servidão; respeitar o
uso normal e legítimo da servidão; pagar despesa com a remoção da servidão e não
prejudicar ou diminuir as vantagens do prédio dominante, que decorrerem dessa
mudança.

Proteção jurídica: ação confessória; ação negatória; ação de manutenção de posse;


nunciação de obra nova; ação de usucapião;

Extinção: renúncia do titular; impossibilidade de seu exercício; resgate; confusão;


supressão das respectivas obras; desuso; perecimento do objeto; decurso do prazo ou
implemento da condição; desapropriação; convenção.

C) USUFRUTO: é direito real conferido a alguém de retirar, temporariamente, da coisa


alheia os frutos e utilidades que ela produz, sem alterar-lhe a substância.

Objeto: móveis infungíveis e inconsumíveis; imóveis; patrimônio; direitos, desde que


transmissíveis; características jurídicas: direito real sobre coisa alheia; é temporário; é
intransmissível e inalienável; é impenhorável.

Espécies: origem: legal; convencional; objeto: próprio; impróprio; extensão: universal;


particular; pleno; restrito; duração: temporário; vitalício; simultâneo
Modos de constituição: por lei; por ato jurídico inter vivos ou causa mortis; por sub-
rogação real; por usucapião; por sentença.

D) Uso: é o direito real que, a título gratuito ou oneroso, autoriza uma pessoa a retirar,
temporariamente, de coisa alheia, todas as utilidades para atender às suas próprias
necessidades e às de sua família.

Características: é direito real sobre coisa alheia; é temporário; é indivisível; é


intransmissível; é personalíssimo.

Objeto: bens móveis (infungíveis e inconsumíveis) e imóveis; bens corpóreos e


incorpóreos; terrenos públicos e particulares.

Modos de constituição: ato jurídico "inter vivos" e "causa mortis"; sentença judicial;
usucapião.

Direitos do usuário: fruir a utilidade da coisa; extrair do bem todos os frutos para atender
às suas próprias necessidades e às de sua família; praticar todos os atos indispensáveis
à satisfação de suas necessidades e às de sua família, sem comprometer a substância e
a destinação do objeto; melhorar o bem introduzindo benfeitorias que o tornem mais
cômodo ou agradável; administrar a coisa.

Deveres: conservar a coisa; não retirar rendimentos ou utilidades que excedam à prevista
em lei; proteger o bem com os remédios possessórios; não dificultar ou impedir o
exercício dos direitos do proprietário; restituir a coisa, pois só detém a sua posse direta, a
título precário, uma vez que o uso é temporário.

Extinção: morte do usuário; advento do prazo final; perecimento do objeto; consolidação;


renúncia.

E) HABITAÇÃO: é o direito real temporário de ocupar gratuitamente casa alheia, para


morada do titular e de sua família.

Características: é direito real limitado, personalíssimo, temporário, indivisível,


intransmissível e gratuito.

Direitos do habitador: morar na casa com sua família; exigir que o dono do imóvel
respeite seu direito de moradia; defender sua posse por meio de interditos possessórios;
receber indenização pelas benfeitorias necessárias.

Obrigações do habitador: guardar e conservar o prédio; não alugar, nem emprestar o


imóvel; fazer o seguro, se o título lhe impuser tal realização, devendo o valor segurado ser
empregado na reedificação do prédio se este sofrer destruição por caso fortuito ou força
maior; pagar tributos que recaíram sobre o imóvel; restituir o prédio ao proprietário no
estado em que o recebeu, sob pena de pagar perdas e danos pelos prejuízos que sua
negligência ocasionar.

Extinção: morte do habitador; advento do prazo final; perecimento do objeto;


consolidação; renúncia.

F) DIREITO DE LAJE: consiste na possibilidade de coexistência de unidades imobiliárias


autônomas de titularidade distintas situadas em uma mesma área de maneira a permitir
que o proprietário seda a superfície de sua construção a fim de que terceiro edifique
unidade distinta daquela originalmente construída no solo.

A constituição do direito real de laje pode se dar por negócio jurídico inter vivos (contrato,
basicamente), negócio jurídico causa mortis (testamento), usucapião ou sentença judicial.
Em se tratando de negócios jurídicos inter vivos, deve ser lavrada Escritura Pública, no
Cartório de Notas, perante Tabelião ou Escrevente Autorizado, se o valor do imóvel for
superior a trinta salários mínimos.
Em se tratando de negócio jurídico causa mortis, poderá o interessado optar pelo
Testamento Público, também lavrado pelo Tabelião ou Escrevente autorizado, no Cartório
de Notas. Ser também lavrado no Cartório de Notas.
Em se tratando de usucapião, o Tabelião ou seu Escrevente autorizado poderão ainda
lavrar Ata Notarial para atestar fatos que indiquem posse, caso o procedimento escolhido
seja o extrajudicial.

11. DIREITOS REAIS DE GARANTIA:

Garantia é a segurança especial do recebimento de um crédito convencionada pelas


partes. Essa garantia é requerida tendo em vista que, por vezes, o devedor pode exceder
seu débito em relação ao valor de seu patrimônio. A garantia pode ser:
Pessoal ou fidejussória: pela qual um terceiro se responsabiliza pela solução da dívida se
o devedor não cumprir sua obrigação. Decorre, por exemplo, do contrato de fiança, sendo
esta uma garantia relativa, já que o fiador pode se tornar insolvente por ocasião do
vencimento da dívida.
Real: vincula determinado bem do devedor (coisa) ao pagamento da dívida. Como, por
exemplo, nos casos de penhor e hipoteca.
Requisitos Formais: para que os direitos reais de garantia possam valer contra terceiros
é preciso que haja especialização e publicidade.

Indivisibilidade: dispõe o artigo 1.421 do CC que “o pagamento de uma ou mais


prestações da dívida não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta
compreenda vários bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação”. Em
consequência deste princípio o artigo 1.429 estabelece que “os sucessores do devedor
não podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca na proporção dos seus quinhões;
qualquer deles, porém, pode fazê-lo no todo”, já que para que o sucessor do devedor
possa liberar o seu quinhão deverá pagar a totalidade do débito, sub-rogando-se nos
direitos do credor pelas cotas dos coerdeiros.
A) Penhor: é o instituto jurídico constituído pelo direito real que envolve a transferência
efetiva de uma coisa móvel ou mobilizável, suscetível de alienação em favor de um
terceiro, ora caracterizado como credor.

Característica Solidariedade; Obrigatoriedade do registro do penhor; Transferência de


posse
Transfere a posse do bem para o credor.

B) Hipoteca: trata-se de direito real de garantia que tem por objeto bens imoveis
pertencentes ao devedor ou aos terceiros, e que embora não entregues ao credor
asseguram-lhe preferencialmente, o recebimento do seu crédito. “bens imoveis e
inexistência de transferências de bens”.

C) Anticrese: Trata-se de um direito real de garantia em que o credor anticrético recebe a


posse de coisa frutífera ficando autorizado a receber os frutos e rendimentos e empolados
ao pagamento da dívida. Art.1506,cc.

Se dá com bens imóveis, e à transferência do bem é dado para retirar os frutos do bem
para quitar a dívida.

Bens imóveis há transferência de posse; Administração de posse

É possível desde que convencionado o credor anticrético administrar o bem.

Responsabilidade do credor anticrético de eventuais danos ou frutos que deixou de colher


por eventualidade.

12. Direitos Autorais

A) Direitos Autorais é o ramo do direito privado que regula as relações jurídicas


advindas da criação e da utilização econômica de obras estéticas e compreendidas na
literatura nas artes e na ciência.

Fonte do direito autoral

Lei. 9.609/98 Tecnologia

Conteúdo dos direitos autorais: direitos do autor; direitos conexos; direitos morais;
direitos patrimoniais; artesão interpartes ou produtores; empresas de radiodifusões; autos
pessoa física.

Critério objetivo: Identificação presume autoria de quem ali está identificado.


Através de seu próprio nome.

Pseudônimo: nome para finalidade de dar nome a obra.

Símbolos: sem nome

Coautoria: obra coletiva mais de duas pessoas ordenadamente.

Direitos conexos

“Direitos afins, direitos vizinhos, direito autoral sobre obra feita por cima o intérprete e
executor de obras”.

Produtores Fonográficos

Empresa de Rádio fusão

12. Propriedade Industrial


B) Propriedade Industrial

Direitos Autorais: é o ramo do direito privado que regula as relações jurídicas advindas da
criação e utilização econômica de obras estéticas e compreendidas na literatura, nas
artes e nas ciências. Conta com legislação própria (LDA, Lei de Software, Artistas).

Abrange os Direito do Autor: Direitos Morais e Patrimoniais e os Direitos Conexos:


Artistas, Intérpretes ou Executantes, Produtores Fonográficos e Empresas de
Radiodifusão;

Propriedade industrial: trata-se de ramo do direito privado que regula as relações


jurídicas referentes à concessão e garantia dos direitos de propriedade industrial para a
indústria (comércio em geral).

O registro refere-se ao aspecto constitutivo do direito em órgão responsável (registra,


normatiza, fiscaliza), INPI – Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – autarquia
federal filiado ao MDIC.

Divide-se em Patente para Invenções ou Modelos de Utilidades e é título de propriedade


seja da invenção, seja do modelo de utilidade, temporário outorgado pelo INPI aos
inventores ou autores ou às pessoas detentoras de direitos sobre a criação.

Carta patente é o documento que demonstra a Patente, constitui o direito.

Patente da Invenção (P.I.) é ato originário da inventividade tendo como característica a


inovação e a originalidade.

Modelo de Utilidade (P.M.U) é melhoria, agrega valor, sobre objeto de uso prático,
suscetível de aplicação industrial, com novo formato que resulte melhores condições de
uso ou fabricação.

A proteção da P.I. é de 20 anos a contar do pedido, tendo protegido o mínimo de 10 a


partir da concessão e a da P.M.U. é de 15 anos a contar do pedido, tendo protegido o
mínimo de 7 anos a partir da concessão. Não há prorrogação de prazo.

O Registro é para Desenho Industrial (R.D.I.) e Marcas (R.M.) e é título que evidencia o
deferimento pelo INPI ao requerimento do criador de uma marca ou desenho industrial
conferindo-lhe direitos e proteção.

Certificado de Registro é o documento que consubstanciará o registro.

A proteção no RDI é de 10 anos a contar do depósito do pedido, prorrogáveis por


mais 3 vezes de 5 anos e no RM de 10 anos a contar a partir da concessão,
prorrogáveis por mais infinitas vezes, mas sempre de 10 anos, sucessivamente.

Registro de Marca

Designativo de Identificação de produto ou serviço que o torna diferente de outros do


mercado.
Marca critério Identificativo
Visual apenas = Brasil.

Proteção da Marca
Será concedido num prazo de dez anos a partir da concessão e não do depósito.

É também prorrogável pelo tempo de períodos sucessivos de 10 anos. Com períodos do


pedido de prazo indeterminado.

Proteção dada por seguimentos: Fatores; Possibilidade; Esperar o prazo de decurso do


prazo registrar a marca.

Renúncia
Não Manter no Brasil o Representante legal da marca.

Caducidade da Marca
Ser deferido o registro e o sujeito não utilizar por 5 anos a marca.

Durante o prazo de proteção o sujeito ficar subsequentemente ao uso da marca.

Quando houver alteração substancial da marca.


Símbolo alteração.

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