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R.A: 618861
5 Termo “A”
Conceito:
- Direito real é um conjunto de princípios e regras que disciplina uma relação
jurídica entre pessoas tendo em vista bens.
Caracteristicas:
- As características principais dos direitos reais são também conhecidas por
oponibilidade erga omnes, direito de sequela, publicidade, exclusiva, preferência e
taxatividade.
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;
X - a anticrese.
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº
11.481, de 2007).
XIII - a laje. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017).
A Propriedade:
- A propriedade é um direito real, pois o proprietário exerce poder direto e imediato
sobre a coisa, possui o direito de buscar a coisa de quem injustamente a possua ou a
detenha (direito de sequela), possui eficácia absoluta (erga omnes), tem a publicidade
como cacterística, além de o credor de garantia real possui direito de preferência
frente aos demais credores.
A Superfície:
- A superfície é um direito real, fixado por tempo determinado ou indeterminado,
que confere ao superficiário a propriedade da construção ou plantação , ainda que em
caráter resolúvel, gratuito ou mediante o pagamento de um pensão periódica e que
pode ser transmitido por ato entre vivos ou causa mortis.
As Servidões:
- A servidão é um direito de gozo sobre imóveis que, em virtude de lei ou
vontade das partes, se impõem sobre o prédio serviente em benefício do dominante,
visando proporcionar valorização deste, bem como torná-lo mais útil.
O usufruto:
- É direito real, temporário e intransmissível de fruir utilidades e frutos de coisa alheia
móvel ou imóvel, corpórea ou incorpórea. O proprietário é titular do direito de usar,
fruir, dispor bem como de reivindicar.
O uso:
- O uso é o direito real de fruição sobre coisa alheia em que o proprietário
confere ao usuário o direito de usar e fruir de um bem com o objetivo de garantir as
necessidades de sua família (art. 1.142 do CC/02). Observe que, na prática, o uso
acaba sendo o usufruto, mas com uso e fruição limitado.
A habitação:
- O direito real de habitação consiste na concessão do uso, limitado à habitação,
do bem imóvel utilizado como residência familiar, a ser fruído pelo cônjuge ou
companheiro supérstite, de acordo como art. 1831 do Código Civil.
- Art. 1.831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será
assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de
habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o
único daquela natureza a inventariar.
O penhor:
- O penhor é o direito real de garantia sobre coisa alheia constituído, em regra, por
meio de transferência da posse do bem ao credor.
A hipoteca:
- A hipoteca é conceituada como “direito real de garantia de natureza civil,
incidente em coisa imóvel do devedor ou de terceiro, sem transmissão da posse ao
credor. A anticrise:
- A anticrese é um direito real sobre coisa imóvel pela qual o devedor transfere
a sua posse ao credor para que este perceba e retenha os seus frutos, imputando-os
no pagamento da dívida. A anticrese garante o crédito, mas, desde logo o vai
extinguindo
A laje:
- A laje é uma categoria nova de direito real sobre coisa própria, uma vez que constitui
unidade distinta da construção-base, inclusive com acesso autônomo (§ 7º do art. 58
do Decreto nº 9.310/18), gerando matrícula própria no Registro Imobiliário.