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São divididos entre Superfície, Servidão, Usufruto, Uso e Habitação. O atributo de gozar ou
fruir da coisa é transmitido e o novo titular deve realizar alguma função sobre a propriedade do
outro. Há uma relação jurídica real entre o proprietário e o titular.
Superfície
O direito de superfíce é uma concessão que o proprietário de um terreno faz a outra pessoa em
relação ao direito de construir e/ou plantar em seu terreno. Essa concessão pode ser feita de
forma onerosa ou gratuita, por tempo determinado ou indeterminado. Durante o tempo em que
vigorar o direito de superfície, o superficiário age como se proprietário fosse.
Partes:
Características:
Art. 1.369, CC. Parágrafo único. O direito de superfície não autoriza obra no subsolo,
salvo se for inerente ao objeto da concessão
O direito do superficiário pode ser hipotecado se estiver dentro do seu prazo de duração;
O direito de superfície pode ser adquirido por usucapião.
Art. 1.371, CC. O superficiário responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre
o imóvel.
Transferência
Art. 1.372, CC. O direito de superfície pode transferir-se a terceiros e, por morte do
superficiário, aos seus herdeiros.
Parágrafo único. Não poderá ser estipulado pelo concedente, a nenhum título, qualquer
pagamento pela transferência.
A transferência a terceiros é chamada de ato inter vivos e a que recai sob os herdeiros tem
o nome de causa mortis.
Preferência
A parte superficiária pode alienar seus direitos a terceiro, devendo, antes, oferecer o bem ao
proprietário do terreno para o exercício do direito de preferência. Não respeitado, o proprietário
poderá depositar em juízo o valor pago pelo terceiro e anular a venda.
Extinção
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Direito de
Locação
Superfície
Servidão predial
Trata-se do dever que tem o proprietário de um prédio de suportar o exercício de alguns direitos
em favor do proprietário de outro. Ela é perpétua e acompanha o bem caso ele seja transferido.
Nela, um prédio proporciona utilidade a outro, que é de domínio de outra pessoa.
Ademais, sempre será um bem imóvel e a servidão deve ser registrada no Cartório de Imóveis.
Um exemplo típico é o caso de duas fazendas onde apenas uma delas tem acesso à rodovia, à
área pública, sendo necessário realizar um caminho que passa pela fazenda que tem esse
acesso (prédio serviente).
Partes:
Características
É um direito acessório;
Duração indefinida;
Indivisível;
Inalienavel ;
Os prédios devem pertencer a pessoas diferentes;
“Serve a coisa e não ao dono. Seu exercício é limitado às necessidades do prédio
dominante” ;
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Art. 1.385,CC. Restringir-se-á o exercício da servidão às necessidades do prédio
dominante, evitando-se, quanto possível, agravar o encargo ao prédio serviente.
Deve ser usada para um fim especifico, não podendo se ampliar a outro.
Origem
Contrato ou testamento;
Usucapião.
Art. 1379 O exercício incontestável e contínuo de uma servidão aparente, por 10 anos,
autoriza o interessado a registrá-la em seu nome. Sem justo título, esse prazo é de
20 anos.
Classificação
1. Quanto à natureza:
1. Servidão rústica ou rural: fora do perímetro urbano (ex: condução de gado);
2. Urbana: prédios em área urbana (ex: não impedir entrada de luz).
2. Quanto ao modo de exercício
1. Contínua: existe independente da ação do homem (ex: passagem de coisas);
2. Descontínua: é condicionado à atuação humana (ex: pastagem).
3. Quanto à conduta das partes
1. Positiva: tem origem em alguma ação (ex: passagem de trânsito);
2. Negativa: tem origem em alguma omissão (ex: não construir edificação no terreno).
4. Quanto à exteriorização
1. Aparente: manifesta-se por obras visíveis no plano exterior (ex: servidão de
passagem);
2. Não aparente: não é visível no exterior (ex: servidão de não construir).
Manutenção da servidão
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Art. 1.380. O dono de uma servidão pode fazer todas as obras necessárias à sua
conservação e uso, e, se a servidão pertencer a mais de um prédio, serão as despesas
rateadas entre os respectivos donos.
Art. 1.381. As obras a que se refere o artigo antecedente devem ser feitas pelo dono do
prédio dominante, se o contrário não dispuser expressamente o título.
Art. 1.382. Quando a obrigação incumbir ao dono do prédio serviente, este poderá
exonerar-se, abandonando, total ou parcialmente, a propriedade ao dono do dominante
Além disso, a servidão pode se removida, de um local para o outro, pelo dono do prédio serviente
e a sua custa, se em nada diminuir as vantagens do prédio dominante, ou pelo dono deste e
a sua custa, se houver considerável incremento de utilidade e não prejudicar o prédio serviente.
Extinção
Cancelamento no registro de imóveis, que pode ser exercido pelo dono do prédio serviente,
pelos meios judiciais, mediante a prova da extinção;
Renúncia do dono do prédio dominante;
Uma pessoa passa a ser dona dos dois prédios;
Desuso da servidão por mais de 10 anos seguidos;
Suspensão por contrato.
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