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Contratos II

Comodato
Mutuo
Depósito
Mandato
Oral de melhoria: levar sempre tema+ sumário para entregar ao júri
COMODATO
Figuras diferentes do comodato:
1. Situações de mera cortesia- cedência do uso da coisa
2. Atos de mera tolerância- titular toma conhecimento do uso da coisa e tolera essa
utilização sem se opor
Características jurídicas do contrato de comodato:
1. Contrato real quanto à constituição
Há uma doutrina que defende: Apesar de termo um tipo legal definido como sendo quod
constituinem mas nada devia impedir que ao abrigo da autonomia privada que se
celebrasse um contrato consensual de comodato.
Professor discorda desta posição, porque o comodato pode ser uma situação gravosa
para o comodante. A razão pela qual o artigo exige a entrega da coisa justifica esta
posição, porque existe a constituição de um encargo de forma gratuita, logo a lei
considera que a entrega é fundamental para a ponderação da pessoa sobre ficar privada
daquela coisa.
Art 1137/2- dever do comodatário restitutir acoisa logo que ela lhe seja exigida
Mais uma das razoes para não admitir o comodato consensual, nos casos em que não se
estabelece prazo ou fim e viste que este contrato pos srr atípico não tem regime previsto,
tínhamos de aplixar o regime mais próximo que é o do comodato real- seria absurdo, ou
seja íamos aplicar um regime
Só um caso em que a doação é quod constituinem que é o caso da doação verbal de
coisas móveis.
2. Gratuito
Nos negócios gratuitos pode haver um modo, não é a contraprestação do uso da coisa, é
um encargo que limita o alcance material beneficio
Ex: pessoa pode usar a casa, mas tem de pagar o IMI
Nos casos em que há duvidas se o alance material do encargo iguala ou é superior ao do
beneficio, temos de comparar o alcance do beneficio económico.
- nem todos os negócios gratuitos são liberalidades. Todas as liberalidades são negócio
gratuitos. As liberalidades são fontes de enriquecimento para o beneficiário e
empobrecimento para o seu autor (posição do prof. Inocencia Galvão Telles). Só existe
enriquecimento quanfo aumenta o ativo ou diminui o passivo e empobrecimento
quandodiminuiu o ativo ou aumenta o passivo.
No caso do comodato há um vantagem patrimonial para o comodatário e há um
sacrifício ara o comodante, mas vantagem e sacrifício não são sinónimos de
enriquecimento e empobrecimento. No caso do comodato, não existe necessariamente
estas situações de aumento ou diminuição do ativo passivo, e para alem disso, o
enriquecimento tem de ter conexo o empobrecimento de outra pessoa.

Para pires de lima e Antunes varela on comodato é feito sempre no interesse do


comodatário.
Ex: stand empresta carro para ver se a pessoa gosta do carro- para PL e AV nunca é
comodato.
Prof considera que se tratam de comodatos inseridos numa situação comntratual mais
vasta, são interessados porque são interessados por um escopo lucrativo global.
3. bivinculante
É um contrato bilateral quanto os efeitos mas o professor prefere a denomiação
bivinculante.

Formação do contrato de comodato:


1. é possível celebrar contrato de promessa de comodato?
NÃO. Pelas mesmas razões que não se admite um contrato de comodato consensual,
porque se obtem um meio de contornar a obrigação da entrega da coisa. Mesmo que se
admitisse o contrato de promessa, ele teria sempre uma tutela frca, uma vez que não se
admite a execução esepcifica, porque neste caso não é preciso substituir a declração
negocial, mas sim a entrega da coisa. Ainda assim, seria possível a indemnização, ou
seja, o comodante ia ficar sujeito
- posição: MC, prof, Júlio Gomes

Capacidade
É ato de administração ordinatária do comodatário e de administração extraordinária
para o comodante
Legitimidade
Depositário não pode
Comodatário também não pode- art 1135 f)+ 1136/2 (a não ser que tenha uma
autorização especial do comodante)
Titular do direito real de uso ou de habitação não podem trespassar ou locar o seu
direito ou onerá-lo de qualquer modo
Usufrutuário pode celebrar

Se não tem legitimidade? Deve aplicar-se por analogia o disposto no art 1134 que prevê
a responsabilidade do comodante se tiver agido com dolo. Consentimento de ambos os
cônjuges é essencial quando tem por objeto a casa de morada de família.
As pessoas coletivas podem celebrar desde que se insira dentro do princípio da
especialidade.

OBJETO DO CONTRATO
Incide sobre coisas infungíveis
Infungibilidade natural ou convencional? Quanto à natural não existe dificuldade,
quanto à convencional pode ser mais problemático, porque tudo depende da vontade das
partes e temos de interpretar essa vontade contratual.
Sobre coisas certas e corpóreas (existência no mundo físico)
CONTEÚDO
Conjunto de direito de deveres que resultam para ambas as partes do contrato
 Obrigações do comodante:
Entrega da coisa faz parte da estrutura do negócio, por isso, não há dever de entrega.
1. Dever mais importante é não prejudicar o uso da coisa do comodatário
2. Dever de reembolsar o comodatário pelas benfeitorias feitas na coisa

NOTA: ver bem a situação do dolo (para exames)


 Direitos do comodatário
1. Direito de usar e de servir da coisa para os fins que estiverem convencionados
ou na falta de convenção para os fins normais de objetos da mesma natureza
Não se trata de um direito absoluto, art 1135 c) + 1136/2, comodatário não pode aplicar
a coisa a fim diverso daquele que ela se destina.
Se lhe dá fim distinto, dá razão a justa causa de resolução do contrato- art 1140
Se não existir prazo, é uma obrigação pura e o comodatáriop tem de restiruir a coisa
logo que seja exigida pelo comodante.
Comodato é uma obrigação por isso não prevalece sobre direitos reais.
Se a coisa tem finalidade especifica, há parte da doutrina (incluindo RA) que considera
que a coisa só a pode ser utilizada para o fim especifico convencionado e não para o fim
normal.
Pessoa pode ser utlizada para constituir uma granatia real? Maioria da doutrina
considera que não existe obatsculo conceitual ao comodato e a utilização pata este fim,
mas como é que se pode distinguir as duas realidades?
Ex: pessoa pede coisa emprestada para constituir um penhor que lhe permite obter um
crédito
2. Direito de fruição só se for convencionado
3. Direito de retenção da coisa relativamente aos créditos
Art 755
ML+ RA a partir do momento que invoca o direito de retenção, deixa de poder invocar a
coisa
Ele apenas retém para garantir os seus direitos. Se a pessoa continua a usar a coisa
temos uma situação de enriquecimento sem causa
 deveres do comodatário- art 1135
1. dever de vigilância
tem a custodia da coisa, logo é responsável pelos danos que causar a outrem (art 493)
2. utilização da coisa para os fins definidos
em caso de utilização indevida existe justa causa subjetiva de resolução;
caso não se respeito o fim aplica-se o art 1136- responde objetivamente pelo
incumprimento se a coisa sofrer danos
se a coisa se está a deteriorar, comodante pode pedir um indemnização
3. tolerar as benfeitorias que o comodante queira fazer na coisa
está sujeito ao crivo do abuso de direito, comodatário também não tem dever de tolarar
as benfeitorias que estejam a ser feita a cada momento
4. uso deve pertencer unicamente à pessoa do comodatário
não havendo autorização, comodatário não pode ceder a terceiro o uso da coisa
caso o faça, aplica-se o art 1136, a não ser que prove que isso teria acontecido na mesma
sem o seu conteúdo legal
5. obrigação de avisar o comodante sempre que tome conhecimento de vícios da
coisa, saiba que a coisa é ameaçada com algum perigo ou que terceiro se
arrogam de direitos em relação à coisa
6. obrigação de restituir a coisa emprestad no final do contrato
RA considera que está implicto o fim quando se faz comodato opara habitação de
imóvel por comodatário, o abuso é habitacional, , mas é contestado na jurisprudência
que considera que nesse caso não existe finalidade e por isso pode cessar a qualquer
tempo.
Há quem critique a posição do professor RA, porque considera que essa situaçãp
enfraquece a posição do comodatário. RA considera que essa objeção não procede,
porque:
-Pode haver resolução desde que haja justa causa

 responsabilidade do comodatário
comodante não perde a propriedade da coisa, logo se a coisa se perder ou deteriorar o
risco corre pelo comodante, mas comodatário pode ser responsável se ele pudesse evitar
a perda ou deterioração da coisa ainda que em prejuízo de uma coisa própria de valor
não superior. (art 1136)critério de diligencia superior
1136/3 cria uma presunção de responsabilidade pela perda ou deterioração da coisa
 extinção do contratp
1. caducidade
a) por decurso do prazo
b) quando tem fim determinado, assim que deixe de haver esse fim, cessa
c) morte do comodatário (é intuitos personae)
d) celebrado com base num direito temporário (ex: usufruto), logo direito
constituído à base do usufruto não pode ultrapassar o direito base
2. denuncia
3. resolução
a) com justa causa
objetiva- ex: comodatário sofre de incapacidade superveniente e torna-se incapaz de
assegurar o bom uso da coisa e comodatário pode invocar justa causa
subjetiva
b) sem justa causa
MÚTUO
É o contrato paradigmático de todo os contratos de concessão de crédito
Prestação de uma coisa atual em troca de uma contraprestação futura de um bem do
mesmo género.
Contrato:
1. nominado
2. típico
3. tendencialmente não formal (mútuo superior a 25 mil euros sejeito a escritura
publica ou documento particular autenticado. Superior a 2 500 euros tem de ser
reduzido a escrito com assinatura. Se se convencioname juros superiores aos
legais tem de ser escrito sob pena de se reduzir para os juros legais)
4. quod constitutionem
5. quod effectum
art 1144- transmite-se o direito de propriedade com a entrega da coisa
a razão da transmissão da propriedade é uma razão de ordem pratica, porque se tem por
objeto coisas fungíveis significa que elas se vão integrar no património do mutuário em
conjunto com outras coisas.
6. Naturalmente oneroso, mas nada impede que seja gratuito
7. Monovinculante
Entrega da coisa faz parte da fase de formação do negócio, então só gera deveres para o
mutuário.
8. Comutativo
As atribuições patrimoniais são certas (diferente dos seguros, onde só se verifica quando
há um sinistro)
OBJETO DO CONTRATO

 Coisas fungíveis que se determinam pelo seu género e quantidade


 Temos de distinguir entre infungibilidade natural ou jurídica
 Quanto às universalidades: só podem ser objeto as coisas singulares que a
compõeexceção: os animais são afastados do âmbito do mutuo
 Prestações de facto não podem ser objeto de mutuo (ex: empréstimo de um
prestador de serviços, cessão da posição contratual)
FORMAÇÃO
 É preciso a entrega da coisa
Tradição pode ser:
1. material,
2. simbólica ou
3. ficta (pessoa já tem a coisa a um titulo e depois passa a tê-la a outro título ex:
celebra-se um contrato de depósito com alguém e depois acaba por se celebrar
um mútuoaltera-se o titulo da posse)

 Capacidade das partes


Ato de administração extraordinária tanto para o mutuário como para o mutuante.
Podem celebrar todas as pessoas que não forem menores ou maiores acompanhados
(com essa restrição)
 Legitimidade das partes
Pode ser celebrado por um mandatário? Quando não se especifica os atos que podem ser
praticados, apenas pode praticar atos de administração ordinária (art 1159). Mútuo é
extraordinário, logo só pode celebrar se tiver poderes especiais.
 Contrato de promessa
É válido, mas tem tutela fraca, apenas se admite a tutela indemnizatória
Se mútuo for gratuito pode ter um elemento de liberalidade tudo depende se atingem ou
não a substancia do patrimóniologo proibe-se a promessa de liberalidades
Não sendo liberalidade ou sendo um mútuo oneroso permite-se a promessa.

INVALIDADE DO CONTRATO DE MÚTUO


Para alem das causas gerais de invalidade. O mútuo pode ainda ser afetado por outra
causa de invalidade, a usura.
Para alem da usura geral que se aplica, existe ainda a usura prevista para os juros. É
usurário se o mutuo tiver juros superiores a 3 ou 5% em relação aos juros legais
consoante haja ou não garantia real.
A redução prevista para este caso é uma exceção ao regime da redução, não temos de ter
em conta a vontade das partes.
Mutuo pode ser usurário pelo 1146 ou nos termos gerais pelo

Contrato de mútuo consensual?


Não deve ser admitido, porque o art 1142 é uma norma imperativa. O mutuo implica a
transferência de propriedade
Art 830 só server para a execução especifica da promessa. O art 824 serve para
execução especifica da entrega da coisa

Efeitos:
1. Transferência da propriedade (opera com a entrega)
Tem sentido diferente da compra e venda ou na doação
A transferência da propriedade é instrumental da função principal do contrato que é a
concessão de crédito.
2. Obrigação de pagar juros (só no âmbito do mútuo oneroso)
3. Há mútuos de escopo, em regra, o mútuo não está sujeito a um fim, mas quando
há fim definido, tem de ser respeitado
4. Dever de prestar outro tanto do mesmo género e qualidade
A restituição segue o Principio da homogeneidade qualitativa e quantitativa da prestação
do mutuante pelo mutuário
Desvio a este principio: art 1149, mutuário paga o valor da coisa no sitio e lugar onde se
vence a obrigação quando o mutuo recai sobre outra coisa que não dinheiro, quando a
restituição e torna difícil por causa não imputável ao mutuário (o abuso de direito
funciona pela onerosidade excessiva)

Prazo da obrigação de restituir:


 Quando é gratuito, ----
 Se for oneroso, o prazo é estabelecido em favor do mutuante. Se o mutuário
antecipar o cumprimento, deve-se o total dos juros
 Se houver prazo, mutuário incorre em mora desde que há vencimento (art 805)
 Se não há prazo aplica-se regra do ----
 Se forem cereais, aguarda-se pela próxima colheita para pagar com produtos de
igual género
Mesmo no mutuo gratuito pode haver mora e por isso pode ter de pagar juros legais ou
os moratórios que forem convencionados, apenas não existem juros remuneratórios
5. Pode estar subordinado a um escopo especifico
As quantias podem ter de ser usadas para um fim especifico imposto pelo mutuante ou
pela lei atendendo ao próprio contro
 Escopo legal
Financiamentos legalmente estabelecidos para fins especificos
 Escopo legal facilitado
Empréstimos concedidos graças À intervenção de um ente publico que pode conceder
certas subvenções para facilitar a concessão de crédito ou a taxas mais baixas do que as
praticadas no mercado, com a obrigação do mutuário usar para um fim determinado ex:
crédito à habitação
 Escopo voluntário
Existe uma afetação especifica prevista no contrato

PROIBIÇÕES DE MÚTUO:
 Pais não podem adquirir sem autorização do tribunal bens dos filhos que estejam
sujeito ao poder paternal- art 1144
 Art 1937 b) a mesma proibição em relação ao tutor- nulidade
MANDATO
Professor defende que o regime do mandato pode ser aplicado na medida do necessário
ao depósito e empreitada.
Mandante, dominus e principal= pessoa cujo assunto está a ser tratado
Mandato vem de «manum datum», porque inicialmente o contrato concluía-se com um
aperto de mão, este exprimia a aceitação da incumbência que lhe era confiada.
Confiar a alguém os nossos assuntos exprime a confiança do mandante, mas para o
mandato representava a honra de ter sido escolhido.
Antes de ser contrato, ele já existia na prática social.
Mandato afirmou-se como contrato consensual, no sentido de que não estava sujeito a
forma e no sentido de que não era preciso entrega.
Ao longo da história:
1. acentuou-se a tendência para a onerosidade.
2. A gratuitidade passou a ser uma mera presunção de gratuitidade
Com o CC 66 o mandato deixa de estar ligado à representação, apenas se admite o
mandato com representação. Quando temos um mandato com representação, significa
que para alem do mando foi outorgada uma procuração (nos termos do art 262 ss.)
Continua a presumir-se gratuito (já resultava do código de Seabra) a não ser que sejam
atos em que o mandatário pratique como profissional (presunção inversa).
Regime atual:
Noção legal: contrato pelo qual alguém dá poderes a outra pessoa para praticar um ato
jurídico em seu nome, mas por conta do mandante
Elemento distintivos: Objetoatos jurídicos e tem de se praticados por conta do
mandante
O mandato é uma das várias modalidades de prestação de serviço previstas (mandato,
empreitada,)
O mandatário pode praticar atos materiais que sejam instrumentais à prática dos atos
jurídicos.
Quando falamos que apenas tem por objeto atos jurídicos, estamos apenas a falar do ato
final, logo podem praticar-se inúmeros atos materiais que sejam essenciais para o ato
final.

Fundamentos do mandato:
1. Mútuo interesse
Pessoa por interesses pessoais precisa de se desfazer de um bem, mas não quer que
ninguém saiba.
O mandatário vai vender o bem, não como do mandante, mas como se fosse dele
próprio.
2. Razoes de anonimato e de modéstia

Atos jurídicos:
Podem ser negociais, ou atos jurídicos simples (não negociais)
O prof PESSOA JORGE considera que não se deve falar de interposição real e ficticia,
para ele apenas havia interposição no mandato, não na simulação.
RA considera que é útil falar em interposição real.
A dá poderes a B para comprar a C. B é parte no contrato que executa o mandato. Se na
houver incumprimento os efeitos praticados entre B e C repercutem-se na esfera do A.
Quando B transmite para A efeitos do negocio, apenas é execução do mandato.
Há interposição real porque a verdadeira parte do negocio jurídico é o mandatário

Mandatário pode ser considerado comissário para efeitos do art 500?


Art 500 consagra a responsabilidade objetivo.
 Há quem entenda que sim (MC)
DIVERGÊNCIA
 Há quem entenda que não (RA): mandatário é prestador de serviços autónomo,
comissário mesmo que não tenha relação de trabalho subordinado, o comissário
está sempre ligado porque há sempre um nexo funcional
Mandatário é profissional liberal, não sujeito a ordens, logo responde nos termos do art
483. Se ele violar o negócio jurídico com terceiro responde nos termos do art 799 e das
disposições do incumprimento.
Características do mandato:
1. Contrato de prestação de serviços
O prestador de serviço tem uma obrigação de resultado.
Diferente do contrato de trabalho, onde existe apenas obrigação de prestar a atividade.
Galvão Telles dizia que todo o trabalho leva a um resultado, o verdadeiro critério é
determinar se o mesmo é prestado com autonomia (prestação de serviço) ou com
subordinação (contrato de trabalho)

O art 1156 considera que as disposições sobre o mandato são extensíveis às prestações
de serviço que a lei não regule- aplica-se a todas as prestações de serviço atípicas.
O art 1170 é excecional, logo não comporta aplicação analógica, mas tendo em conta o
art 1156 podemos aplicar esta regras a todas as prestações que não tem regulação
própria.

2. Nominado e típico
3. Consensual
Exceto o mandato judicial que tem de ser concedido pro escrito.
Diferente é situação da procuração. Quando há mandato com representação, é preciso
procuração. A procuração está sujeita à forma necessária para o contrato ao qual se
atribui poderes de praticar.

Se B viola os deveres que lhe foram atribuídos por A. A lei impõe uma obrigação de
contratar suscetível de execução especifica.
Para que se possa sujeitar à execução especifica, o contrato de mandato tem de ter a
mesma forma exigida para o contrato de promessa. Requisito de forma não é requisito
de validade do mandato, é condição para a execução especifica.
4. Obrigacional
Apenas se produzem efeitos obrigacionais
5. Presume-se oneroso se os atos fazem parte da profissão do mandatárioa. Se noa
faz parte da profissão, presume-se gratuito
Risco do terceiro entrar em insolvência
A dá poderes a B para vender um quadro. B comporta-se como proprietário e vende a C,
mas C não tem como pagar. O risco de insolvência corre pelo dominus, pelo mandante.
O mandatário pode convencionar com mandante e assumir o risco, mas por isso, irá ter
direito a remuneração mais elevada (stand el credore). Esta remuneração não é pelo
mandato em si, mas pelo risco assumidologo pode aplicar-se nos casos de contrato
gratuito (e ele não se torna oneroso, por haver esta clausula de assumir o risco)
No mandato oneroso aplicam-se as tarifas profissionais, o uso ou..
6. Bivinculante
Há deveres para ambas as partes
Pode ser sinalagmático (quando oneroso, porque há nexo entre prestações) ou não
sinalagmático (se gratuito)

Formação do mandato:
Ao contrário do que acontece no art 231, a doutrina considera que o mandato tem de ser
aceite enquanto o proponente for vivo ou estiver capaz. Porque o art 1174 a) e b) que
diz que o mandato caduca com morte ou sentença de acompanhamento. Logo por
maoiroa de razoa nem se deve chegar a formar se depois da proposta feita, se propronete
falecer ou perder a capacidade de exercício. (ML+ RA).

Contrato de promessa de mandato?


 Se gratuito, não é admissível promessa de mandato caso o mandato represente
uma liberalidade (art 942 que proíbe a doação de bens futuros e estende aos
outros casos onde existe um contrato de promessa de liberalidade)
 Se for oneroso, nada impede que haja contrato de promessa. MAS, o art 1170
permite ao mandante e mandatário revogarem a todo o tempo o contrato de
mandato. Logo se existir promessa de mandato oneroso, não pode haver EE,
porque ao contrato de promessa se aplica tudo o que se aplica ao contrato
prometido. Assim, não se pode admitir a EE, porque o contrato celebrava-se por
via da EE, mas a parte depois podia invocar o art 1170- seria um absurdo
jurídico (e ilegalidade por violação do principio da equiparação)
Havendo incumprimento da promessa, tutela do promitente fiel é meramente
indemnizatória

Mandato para interesse do mandante, mas também do mandatário ou terceiro Aplica-


se o art 1170/2- aqui pode haver EE, porque não é livremente revogável
Ex: art 840 quando devedor não tem meios para satisfazer credor, pode com acordo
satisfazer interesse com um bem que permite satisfazer o bem (dação em função do
cumprimento, apenas se extingue quando se cumpre o valor)
A maior parte da doutrina considera que os casos de dação em função do cumprimento é
um mandato feito no interesse do mandatário.

 Capacidade:
Quem não pode praticar determinados atos de forma pessoal e direta, também não pode
fazê-lo mediante mandatário.
Quanto às pessoas coletivas vigora o principio da especialidade.
Quanto às pessoas singulares, sujeitas ao regime de acompanhamento, temos de ver se o
ato faz parte ou não da medida de acompanhamentos e faz parte do conteúdo da medida
de acompanhamento, não pode haver mandato. (=para mandatário)
 Legitimidade
Quando leva a atos de disposição apenas pode ser concedido por quem tem poderes de
disposição
Ex: mandato para alienar bens alheios, dá azo à invalidade por venda de bens alheios
Mandato para doar há norma especial que é o art 949/1, tem de ser o mandante a
escolher a pessoa do mandatário e a fixar o objeto da doação.

geral e especial: conforme os atos esteja individualizados ou não:


1. Mandato geral- quando se dá poderes ao mandatário para administrar interesses
patrimoniais do mandante em geral ou quando se incide sobre uma categoria
indeterminada de atos
Ex: emigrante dá poderes a uma pessoa para administrar todo o património
Ex: pessoa dá poderes para administrar o prédio x (recai sobre categoria indeterminada
de atos)
2. Mandato especial
MAS, pode no mesmo contrato haver clausula de mandato geral e um mandato especial
(ex: contrato para administrar uma quinta e depois diz que a pessoa tem poderes para
vender a quinta)

Mandatário age sem poderes:


No mandato sem representação, ele atua em seu próprio nome , por isso ele fica
vinculado aos atos praticados em excesso de poder, O mandante não vai aceitar atos
que foram praticados em excesso de poder.
No caso de mandato com representação temos aplicar as regras que asseguram a
proteção dos terceiros, por isso consideramos que o mandatário contratou em nome do
mandante, ninguém fica vinculado, mas pode haver culpa in contrahendo.
Mas o art 266 diz que não são oponíveis a terceiros as modificações revogação da
procuração que não sejam levadas ao seu conhecimento por meios idóneas, a não ser
que se prove que ele teria conhecimento por outra via. tem de provar que estavam de
boa-fé, desconheciam sem culpa a extinção da procuração

Direitos e obrigações das partes do mandatário:


1. (principal) tem de praticar os atos jurídicos compreendidos no mandato, Tem
de cumprir o mandato de acordo com vontade do mandante e respeitar as
instruções que lhe tenham sido dadas (art 1161 a))
Art 1161 a) deve ser conjugado com o art 1162, este deve ser interpretado como
uma decorrência do art 1161 a), porque o art 1261 estabelece que o mandatário
pode deixar de executar o mandato se for possível considerar que o mandante o
aprovaria. (vontade presumida do mandante, há circunstância que não são possível
comunicar ao mandante em tempo útil)
Há uma doutrina considera que se está a reconhecer uma situação de ius variandi,
permitir-se-ia às partes que alterassem unilateralmente a relação.
RA considera que não é um direito, é um dever imposto pela boa-fé (art 1162 é
concretização do principio da boa fé objetiva do art 762/2). Prof considera que
onde se lê «pode» deve ler-se «deve», caso ele não cumpra pode incorrer em
responsabilidade civil obrigacional.
Se há nova circunstância mandatário deve comunicar ao mandante, se o manante
nada disser nos prazos que os usos aconselham, deve considerar-se a atuação do
mandatário aprovada nos termos do art 1163.

Instruções:
 MC interpreta como ordens
 RA considera que não são ordens, mas sim especificar a forma como deve
ser exercia a atividade concedida ao mandatário. O mandatário torna-se em
comissário? Não, não se integra na esfera do mandante, ele é autónomo,.
Danos causados a terceiro são apenas da responsabilidade do mandatário.
(não se aplicar o art 500)
 RA entende que a interpretação do comissão apenas inclui as pessoas que
tem relação de trabalho subordinado como comitente ou então estão
abrangidos pela esfera de organização do comitente.. Não se deve
interpretar de modo demasiado amplo
 Mandatário pode ser considerado um auxiliar para efeitos do art 800. art
500 exige subordinação jurídica, diferente do art 800 que permite que
função possa ser usada por prestadores de serviço autónomos
2. (impostos pela boa-fé) dever de informação e comunicação- art 1161 b) e c)
Deve transmitir ao mandante todas as circunstancia que ele não acontece, porque
isso pode levar a que o mandatário tenha novas instruções.
Art 1163- se mandante não se pronuncia nos prazos estabelecidos, há
confirmação silencio tem relevância jurídica- art 218
A aplicação não se estende aos atos jurídicos praticados com terceiro que
ultrapassem os poderes conferidos, deve aplicar-se as regras de representação sem
poderes., logo a confirmação apenas se aplica às relações internas.
3. Dever de prestar contas
Quando se trata de atos com caracter patrimonial, devem discriminar-se os débitos
e créditos
4. Obrigação de entregar tudo o recebido em execução ou exercício do mandato
Não havendo cumprimento, existe mora do mandatário sem necessidade de
interpelaçãoé obrigação pura
5. Obrigação de custódia
O Mandatário guarda e conserva em bom estado os objetos entregues pelo mandante
para executar o mandato (deve aplicar-se o regime do depósito)- sujeito à presunção de
culpa do art 799, caso consiga ilidir a presunção o risco corre pelo mandante que é
proprietário das coisas
Mandatário tem tutela possessório em relação a estas coisas do mandante.

Direitos do mandatário
1. Art 775/1 c) atribui ao mandatário o direito de retenção (garantia real) dobre as
coisas que lhe tenham sido entregues para executar o mandato
Ex: mercadorias, documentos que titulem os atos praticados que tinham de ser
entregues, créditos, outro bem
2. Direito à remuneração
3. Direito à indemnização dos prejuízos que sofra
4. Direito de se fazer substituir na execução do mandato. (remete para ao art
264)
Mandatário encarrega outro mandatário de praticar os atos jurídicos que foi
incumbido pelo mandate, origina um submandato. O 1º mandatário passa a ser
mandante em relação ao 2º mandatário. relevante nas relações entre eles
 Substituição é sempre possível?
-Autonomia provada pode proibir a substituição
- pode ser sempre permitida pelo mandante.
-Caso mais problemático: quando o contrato nada diz. Se o mandato
nada diz significa uq existe incumprimento. No mandato judicial presume-se que
se estabeleceu poderes para subestabelecer (substabelecimento- quando existe
um submandatário)
 Substabelecimento pode ser feito:
-Com reserva-
-Sem reserva- mandatário primitivo agasta-se da relação.
 A lei presume que os estabelecimentos são feitos com reserva.
 Mandatário pode contratar auxiliares para o ajudarem na execução do
mandato. Mandatário responde pelos atos do auxiliar ainda que não tenha
culpa- responsabilidade objetiva

Obrigações do mandante:
1. Fornecer os meios necessários à execução do mandato
Art 1167 a)- conjugar com o art 1168
Meios= Valores pecuniários, coisas, documentos, alguns auxiliares caso o mandatário
tenha dito que necessitava de inicio desses auxiliares
Mandatário pode recusar-se a cumprir o contrato enquanto ainda não se cumpriu o art
1167 a)esta norma é importante, porque neste caso não se podia usar a exceção de não
cumprimento, porque a entrega destes meios não é uma obrigação que decorre do
contrato, é preciso estar convencionado
2. Obrigação de pagar a remuneração (exceto nos casos em que é gratuito)
Ver a previsão da provisão para os honorários (Estaturo da OA)
A provisão para os honorários não tem de ser alocada às despesas, para isso deve haver
uma provisão para despesas
3. Reembolso das despesas fundadas
Só as consideradas objetivamente justificadas, logo excluem-se as despesas supérfluas e
as despesas excessivas.
Acontece quando a provisão para despesas não é suficiente ou nem seque se
convencionou a provisão para despesas
4. Obrigação de indemnizar o prejuízo sofridos em consequência do mandato
É responsabilidade objetiva
Mandatário age em nome do mandante, logo como é atividade exercida em nome do
mandante e por isso não deve ser o mandate a suportar os danos que surjam da execução
do contrato.  mandatário tem de provar o nexo de causalidade
Não pode haver culpa do mandatário e de terceironeste casos aplica-se a
responsabilidade civil obrigacional e aquiliana

Efeitos do negócio celebrado com terceiro e transmissão para mandante:


 Mandato sem representação para adquirir
Tese da dupla transferência
Quem adquire direitos e obrigações do negócio celebrado com terceiro é o mandatário.
Art 1180 e art 1181- fazer anotação a dizer tese da dupla transferencia
Art 1181 concede ao mandante um direito de crédito ao mandante para adquirir os
efeitos do contrato celebrado com terceiro. Mandante não tem direito de sequela, apenas
direito de indemnização.
Em Itália, nos bens moveis não sujeitos a registo permite-se a sequela.
Se se obriga a transmitir os efeitos, existe um dever de contratarhá analogia com o
dever de contratar do contrato de promessa e por isso a doutrina tem defendido que
pode haver EE do dever legal de contratar do art 1181/1. A única condição é que quando
estiver em causa um negocio para qual seja preciso documento autentico ou autenticado
e o mandato só é passível de EE se for celebrado por documento assinado por ambas as
partes. mandato continua a ser consensual, forma é apenas condição de EE.
Se mandatário transmite a outra pessoa que não ao mandante, não existe EE, porque
deixa de estar na esfera jurídica do mandante.
Art 1181/2- permite que o mandante substitua o mandatário- é uma ação sub-rogatória
direta, credor exerce em proveito próprio os direitos que competem ao devedor para
obter imediatamente a satisfação dos seus crédito, existe preferência no pagamento
(diferente da do 606 que é indireta, exercida contra terceiros, mas não há preferência de
pagamento porque aproveita a todos os credores- art 609)
A obrigações contraídas pelo mandatário na execução rege-se pelo art 1182, na qual o
mandante deve assumir através da assunção de dividas, uma das formas prevista no art
595 (contrato entre mandante e mandatário ratificado pelo terceiro OU contrato entre
mandante e terceiro)terceiro celebrou com terceiro contrato pela confiança que esse
estabeleceu., logo noa pode haver transmissão de devida sem o seu consentimento

Risco de insolvência
O risco de insolvência do terceiro corre por conta do mandante, salvo estipulação
contrária (onde existe uma prestação especial dada ao mandatário por assumir esse
risco- comissão del credere)

Art 1184-apenas se aplica ao moveis e imoveis sujeitos a registo.


Os bens são adquiridos pelo mandatário, mas não podem ser executados pelos seus
credores- art 1184, desde que o mandato conste de documento anterior à penhora e não
tenha sido feiro registo de aquisição quando é preciso registo
assim, evita-se que os bens moveis e imoveis sujeitos a registo não sejam penhorados;
quando aos não registados, não se pode impedir que sejam penhorados enquanto não
existir transmissão

Depois de haver registo em nome do mandatário, protege-se a fé publica e não se pode


proteger os interesses do mandante.
Se não há registo não há confiança dos terceiros a proteger e por isso, esse bem pode
ficar isenti de penhora.
 Mandato com representação para adquirir
 Mandato sem representação para alienar
Tese da dupla transferência ou
MC- art 1180 e 1181 tambem se aplicam ao mandato para alienar
RA- deve aplicar-se tese da transferencia direta
No momento em que mandatário vende, ele transita da esfera do mandate oara o
terceiro, tal como se existisse representação, mas sem haver.
Quem defende a tese da dupla, considera que a a imediata tem um problema porque
trabalho como se houvesse representação.
RA considera que não há procuração, mas o efeito representativo pode resultard e outros
atos que não a procuração (pires de lima, antune varela, januário gomes). O que importa
é que mandatário tenha legitimidade para dispor do bem. O mandato serve para isso,
para dar legitimidade para dispor do bem. Art 405 é possível convencionar a
legitimidade para dispor sem que haja procuração.~
Vantagem da transferência direta: como transita diretamente da esfera do mandato para
terceiro, significa que ela não responde pelas dividas do mandatário (mandato é para
defender mandate e esta é a tese que melhor defende estes interesses)

Dificuldade pratica da tese da projeção imediata: negócios com bens sujeitos a registo
para se registar é preciso saber quem titula, é preciso saber a entidade do transmitente-
muitas vezes o mandato é mesmo utilizado para não se saber esse entidade- solução de
RA: mandatário celebra o contrato de promessa com clausula de pessoa a nomear (ex:
«o contrato defeinitivo vai ser celebrado comigo ou com uma pessoa que nomearei») da
pessoa que vai celebrar o negócio definitivo, mas para isto o mandante tem de atribuir
estes deveres ao mandatário estes poderes. Ainda assim, indo à conservatória é sempre
possível descobrir quem é o titular.
 Mandato com representação para alienar

O art 1170 aplica-se a todos os contratos abrangidos pela remissão do art 1156. Afasta a
regra geral
Art 1170 apesar de dizer revogação, aquilo que tem sido entendido pela doutrina é que é
um caso de denúnica.
Mandatos instantâneos ou com termo fixo são uma das exceções do art 406 parte final
Art 1170/1- fazer chaveta a dizer revogação significa denuncia para mandatos
duradouros e para os instantâneos ou com termo fixo é revogação.
Qual o fundamento de se criar um regime especial?
1. Fundamento com base na confiança
2. não deve haver vinculações eternas

o art 1172 é um dos casos de responsabilidade por atos lícitos.


Al a)- se as partes tiverem convencionado que em caso de revogação se deve pagar
indemnização ex: fixaram uma clausula penal
Al b) estipulada a irrevogabilidade. Mesmo que se convencione a irrevogabilidade ou
denuncia ao direito de revogação, é um venire contra factum proprium que se tem por
admitido, mas tem de cobrir os danos sofridos pela contraparte.
Al d) revogação do mandato sem antecedência, concretização da boa-fé

O art 1171, deve ler-se «podem invocar».


Se serve interesse do mandatário ou de terceiro, só pode revogar-se com acordo ou
havendo justa causa.
O art 1170/2 é estranha a situação, porque é preciso o acordo de um terceiro para
produzir o acordo revogatório, ele nem sequer é parte. Apenas se admite porque o
mandato foi também concedido no seu interesse.
A justa causa pode ser subjetiva ou objetiva (circunstancia que de acordo com a boa-fé
objetiva torna inexigível a subsistência da relação contratual ainda que o evento não seja
imputável ao outro contraente)

Como sabemos se há interesse do mandatário ou de terceiro?


O facto de o mandato ser retribuído não é relevante,
Ex: pessoa concede mandato para vender e com o dinheiro que resulte da venda que o
mandatário satisfaça o sua retribuição há interesse do mandatário

A morte ou sentença de acompanhamento tem de ser levadas ao conhecimento do


mandatário, suspende-se a eficácia até esse momento.

Mandato comercial- art 231 a 247 código de comércio


1. É oneroso
2. É representativo (ser representativo tem razões históricas, porque foi feito logo
depois do código de seabra)
3. Presume-se que ratifica art 240
4. O comerciante que recusar é obrigado a comunicar sob pena de ficar
vinculadorelevância do silencio como declaração negocial
5. O código de comercio acolheu o mandato substitutivo, as intervenções
dependem da ordem de nomeação
Gerentes de comércio, auxiliares e caixeiros- art 248 e 265 código de comércio
Gerentes são mandatários gerais do comércio
Gerente está obrigado a contratar em nome próprio
Morte do proponente não faz caducar o mandato concedido ao gerente.
Auxiliares- Não são mandatários gerais, apenas se dedicam a um ramo especifico
Caixeiros- pessoas mandatadas oara realizae operações de dvenda e cobrança dos
créditos dos comerciantes por conta e em nome destes
Contrato de comissão- mandato sem representação mercantil- art 266 a 277 código de
comércio
Executa mandato em nome próprio sem fazer alusão ao mandante, logo as relações
comerciais firmam-se apenas entre comissário e pessoas que contratam com ele. Não há
ação do comitente contra terceiros, nem dos terceiros contra comissario
Comissário deve retransmitir para o comitente os direitos adquiridos
Se excede os poderes conferidos, tem de pagar ao comitente a diferença de preço, a não
ser que prove que foi impossível vender por outro preço ou que apesar de ser abaixo do
preço se evitou prejuízo oara o comitente. Se compra por preço maio do que estipulado,
comitente pode aceitar ou recusar livremente, ano ser que comissário aceite somente
receber o preço estipulado. Se compra coia diferente, comitente não tem de receber.

Parece consagrar-se a tese da transferência direta dos atos de aquisição e transmissão.

Mandato judicial
Confere legitimidade aos advogados para representarem os seus constituintes
Representação nos tribunais é restritas aos advogados e alguns solicitadores.
A procuradoria ilícita é crime ex: sociedades de contabilistas, por exemplo, que
praticam atos que compete materialmente só a advogados
Âmbito do mandato forense é mais vasto, foi alargado pelo estatuto da ordem ao
mandato para negociar a constituição e alteração de relações jurídicas.
É negócio de direito privado, mas uma vez celebrado fica sujeito a um conjunto de
dveres que não são apenas de direito privado, mas também de direitos públicos.
A boa fé processual- art 8 CPC, tem diferente conotação da presente no direito das
obrigações, porque tem de cumprir o dever de boa fé processual, sob pena de incorrem
em litigância de má-fé. potencial caso de conflito dos deveres de direito publico e
direito privado
Há hierarquia entre os deveres de direito publico e os de direito privado, os de direito
publico são prevalecentes
É obrigatório nos casos previstos no art do CPC e causas propostas em tribunais
superiores.
Pode ser conferido por instrumento publico, documento particular, declaração verbal da
parte no auto de qualquer diligencia do processo.
Apenas se forma mandato com a aceitação (diferente do mandato comercial onde
aceutação resulta da não oposição).
É obrigatoriamente representativo.
O substabelecimento pode ser feito com ou sem reserva.
A procuração forense geral dada ao advogado serve para quase tudo, exceto para 3 atos,
onde é preciso procuração especial (art 45/2 CPC)
1. Desistir
2. Confessar
3. Transigir

Mandato judicial presume-se oneroso art 1158 CC.


ART 105 estatuto da ordem dos advogados
Artigo 105.º
Honorários
1 - Os honorários do advogado devem corresponder a uma compensação económica
adequada pelos serviços efetivamente prestados, que deve ser saldada em dinheiro e que
pode assumir a forma de retribuição fixa.
2 - Na falta de convenção prévia reduzida a escrito, o advogado apresenta ao cliente a
respetiva conta de honorários com discriminação dos serviços prestados.
3 - Na fixação dos honorários deve o advogado atender à importância dos serviços
prestados, à dificuldade e urgência do assunto, ao grau de criatividade intelectual da sua
prestação, ao resultado obtido, ao tempo despendido, às responsabilidades por ele
assumidas e aos demais usos profissionais.

Pode haver vários reforços no pagamento de honorários ou pode haver uma provisão.
Quando há conflito sobre o pagemrno de honorariks ele é resolvidos pelos tribunais
comuns, ordem emite um .. que é juízo pericial com natureza orientadora e depois
sujeito a livre apreciação do juiz.

EXTINÇÃO:
1. Caducidade
2. Renuncia

Art 47 CPC só produz efeito a extinção depois de comunicado.


Tem havido grande litigância entre o advogado e os clientes, a responsabilidade do
advogado praticadas no exercício da profissão trata-se de uma responsabilidade
obrigacional (RA). Os deveres do mandatário judicial são sempre deveres específicos.

VIOLAÇÃO DE DEVERES:
 Não junta testemunhas e depois fica impedido
 Não apresentam o requerimento de recurso
O que se pode fazer nestes casos? Responsabilidade civil do advogado pela perda de
chance. Nunca podemos dizer que o resultado provocou o resultado final, porque
mesmo que cumprisse os deveres não podíamos conclui que o desfecho fosse
diferentenão há causalidade entre a violação de dever e o dano. RA considera que o
foco não é certo, o dano não é de se perder a ação, mas sim pelo facto de não se ter
usado os meios processuais, logo há causalidade
Acórdão de uniformização de jurisprudência 2/2022, processo 34545/153 (publicado no
Dre a 26/1/2022): dano da perda de chance só ressarcivel se se tratar de uma
possibilidade consistente designadamente quando for possível conclui com elevado
grau de probabilidade que o lesado obteria provimento se não fosse o facto de ele ter
perdido a possibilidade de obter a decisão

DEPÓSITO
Pode ter por objeto coisas móveis ou imóveis
No código de Seabra só permitia o depósito de bens móveis.
Surgiu no direito romano, mas já antes tínhamos uma figura semelhante: fiducia cum
amicoTransferia-se a propriedade para que o fiduciária guardasse a coisa, devendo
restituir quando fosse pedido pelo fiduciante ou corresse o prazo acordado.
Fidúcia cum creditorealguém pede dinheiro a outrem e o mutuante não tem garantia
de que a pessoa lhe pague então faz acordo onde pede como garantia que se transfira a
propriedade de um bem que é devolvido quando a pessoa pagar.
Direito Romano era contrato real quod constitutionem que só incidia sobre bens móveis,
assentava na boa-fé e era gratuito. Depositante já tinha de indemnizar danos e os gastos.
Discute-se se o depósito de dinheiro é um depósito, um mútuo ou terceiro género.
Muitas vezes é difícil de distinguir os contratos de negócio das questões de cortesiaé
muito importante para saber se há ou não responsabilidade. No entanto quando há danos
de terceiro, a cortesia não vale para não responsabilizar, quem disse que guardava tem
de responder perante esse terceiro. Ex: pessoa por cortesia diz guadar o cao de outra
pessoa, o cao morde outra pessoa. A pessoa que disse guardar não responde perante o
dono do cão, mas responde perante terceiros
Deveres:
1. Principal dever: dever de custódia (é isto que distingue dos outros contratos de
prestação de serviço)
Caracteres do contrato:
1. Típico
2. Forma: liberdade de forma, art 219
Mas podemos receber um titulo de legitimação, este titulo não tem nada a ver com a
forma.
4. Presume-se gratuito, a não ser que tenha por objeto atos que o depositário tem
por profissão- art 1186 ex vi 1158
5. Vinculante
Art 1187 e 1189- há obrigações para ambas partes
Não significa que seja sinalagmáticosó é sinalagmático se for oneroso (só aqui há
correspondência entre prestações)
6. real quod constitutionem
Não há dever de entrega
É preciso entrega para constituir
Pode ser por tradição:
Material
simbólica
ficta (ex: termina o comodato, mas depois acordam o despósito, então deixa-
se a coisa em poder do antigo comodatário e considera-se que houve entrega por via da
traditio brevi manu)
7. obrigacional de execução continuada
art 1194não havendo prazo, permite-se a denuncia
art 434/2 resolução por incumprimentro sem efeitos retroativos, não afeta prestações
já realizadas

formação do contrato:
art 224 ss., mas é preciso entrega
o deposito pode formar-se por meio de comportamento concludentes.
quando estacionamos o carro no parque de estacionamento há depósito, quando se diz
na parede que «não nos responsabilizamos por perda de objetos», as superfícies
consideram que não há contrato de depósito, apenas existe cedência (VER BEM PARA
EXAMES)
pode ser:
1. deposito
2. contrato de mera ceddencia temporária de espaço
3. contrato misto de depósito e locação- CARLOS LACERDA BARATA+
JANUARIO GOMES (adiciona ainda o contrato de prestçaõ de serviços
inominada)

saber se há depósito é fundamental para efeitos de Responsabilidade:


nos casos de estacionamento pago, geralmente quando se tira i bilhete do parque não há
nenhum aviso (mesmo que o aviso apareça depois), o contrato formou-se por meio de
elementos concludentes e quando aparece depois existe uma contradeclaração
(protestatio facti contrario non valet), e considera-se que ela não tem valor jurídico,
porque opera a tutela da confiança resultante da própria declaração negocial.
nos casos de estacionamento gratuito, não existe nenhum guarda e geralmente estes
avisos estao logo na entrada no parquenão há depósito, porque é um contrato que tem
de ser celebrado ao abrigo da autonomia privada (falta a declaração de vontade)

 LEGITIMIDADE:
Qualquer pessoa que tenha a coisa em seu poder tem legitimidade, ainda que não tenha
qualquer direito sobre ele.
Ex: ladrão pode fazer depósito da coisa que furtou

 CAPACIDADE:
Tanto para o depositário como depositante é ato de administração ordinária

 Contrato de promessa:
Não há razões para excluir, mas é preciso fazer algumas distinções.
Se for depósito gratuito: se significar a constituição de uma liberalidade é proibida,
aplica-se da proibição da doação de bens futuros- art 942
É preciso ver se há liberalidade que implica aumento do passivo ou diminuição do ativo.
Na maior parte dos casos, o depósito não é uma liberalidade.
Nos depósitos gratuitos onde se admite promessa, o efeito também é diminuído, porque
segundo o art 1185 e 1194- mesmo havendo prazo, depositante pode pedir restituição
antes do prazo). Assim sendo à luz do contrato definitivo, o depositante pode pedir
restituição a todo o tempo, logo pelo princípio da equiparação não faz muito sentido
exigir a celebração da promessa e depois o depositante, podia logo pedir a restituição.
Se for depósito oneroso: é possível celebrar, mas a tutela é desprovida de execução
especifica, porque é contrato real quod constitutionem (não basta a declaração
negocial), porque a EE não está pensada para substituir atos do mundo físico, mas sim
declarações negociais.
 Contrato consensual de depósito
Também não faz muito sentido, porque se ia ter de aplicar o regime mais próximo e
podia o depositante incovar o art 1194.
 Autonomia privada
Apesar de ser quod constituionem, as partes têm sempre uma margem de autonomia
privadaex: art 1193: depósito escrowuma ou mais pessoas confiam a custódia de
certos bens a uma entidade neutra e independente (em regra, instituições bancárias ou
profissionais qualificados (notários, advogados)é uma figura fiduciária e muito
frequente nas obrigações de venda de participações sociais)

Objeto do depósito
Coisas móveis e imóveis
Incide sobre coisas infungíveis, porque só assim se pode restituir a coisa depositada.
Se for fungível, não pode haver restituição em espécieé um depósito irregular.
A infungibilidade pode ser natural ou convencional, tudo depende da convenção e da
natureza do objeto.
Pode haver depósito de universalidades, não incide sobre a universalidade, mas sobre as
coisas individualmente consideradas.

Conteúdo do contrato de depósito


1. Sendo oneroso, pagar a retribuição- art 1199 a)
2. Reembolsar depositário das despesas consideradas indispensáveis à conservação
da coisa- ar 1199 b)
3. Responsabilidade fundada em culpa presumida
RA: a solução é diferente da do mandato- art 1167 d) mandante é responsabilizado
objetivamente pelos danos em execução do mandato, aqui é diferente, o risco corre pelo
depositante (não faz sentido que corre por quem não tem a coisa em seu poder)RA
considera que não é uma boa solução

Delimitação face ao art 1135 h) e d), porque no comodato não há obrigação de entrega
da coisa no exato estado em que a coisa foi entregue, logo salvaguardam-se as
deteriorações sobre a coisa
No depósito há exclusão do gozo, a não ser que o depositante permita o gozo.
O deposito de coias moveis ode ser cerradsos (cofre, caixa ou outro recipiente que seja
fechado e selado- art 1191) ou aberto.
Quando é que a obrigação tem de ser cumprida? Findo o contrato, mas o 1135 está
pensado para um depósito que não tem prazo, porque em principio as obrigações não
estao sujeit as prazo.
Quando obrigação e restituir é pura, deve haver restituição assim ue foi exigida a
restituição- art 1185- 1187- 801?+ 762/2, deve conceder-se tempo razoável para o
depositário proceder à restituição.
Havendo prazoArt 1194-implica remisaao para 779- a proeminência típica do
interesse do depositante, e pori osso, o prazoa favor do credor evita que exista
cumprimento antes do prazo, mas o credor pode sempre exigir o cumprimento a todo o
tempo
Diferente do mandato oneroso e gratuito é uma, o exercício do beneficio do prazo no
caso de ser oneroso implica o pagamento de como se contrtao fosse cumprido até ao
fim, não podemos impor um alaterçaõ unilateral- tutelar a pacta sunt servandasó não
será assim se existir justa causa, isto é muito próximo da resolução do contrato e por
isso há quem entenda que é uma situação de resolução (art 442 e ss.), logo não se paga o
interusura
Nos caso onde há justa causa remissão para 1200/2 articula-se com as situações onde o
depositante exerce beneficio do prazo sem justa causa, ainda assim há direito a
remuneração proporcional ao tempo de depósito.
Se a obrigação é pura, o depositário tem direito de a restituir a todo o tempo, é tambem
caso de resolução.havendo prazo o depositário, não há beneficio do prazo, logo existe
resolução.
Não existe obrigação de restituição em sentido estrito, mas em colocalão, depositário
tem de colar a coisa à disposição do depositário.
Não recolhendo o depositante a coisa o depositário pode livrar-se da obrigação através
da consignação em depósito.
Despesas da restituição a cargo do depositante, em principio- art 1196+1195+762/2
Art 1192- havendo controvérsia quanto à titularidade do direito, a controvérsia não é
impeditiva do cumprimento.
Art 1192/2- «porem» significa que é exceção ou regra especial face ao nº1- ação de
reivindicação é contra o depositário (é ele o réu) (remissão para 841)
Este artigo lida a contrario exclui do seu ambito de aplicação todas as ações em que o
réu não é o depositário, e aplicamos o nº1
Nº3-
RA+PL+AV- ART 1193 para estes autores contem situação um depósito a favor de
terceiro que é diferente do depósito como contrato a favor de terceiro. Significa direito
adquirido na esfera de terceiro emergente do cpnytrato de depósito análogo ao direito do
depositante. Depositário não se pode exonerar sem comunicar ao terceiro. (ESCREVER
DIFERENTE E REMISAAO PARA 443 SS.)

Âmbito da obrigação de restituir- a coisa e os frutos. Os frutos que tem de ser restituídos
são os frutos espontâneos na pendencia do contrato, porque o depositário não tem dever
de administração nem gozo da coisa e não pode frutificar a coisa.
Exceções:
1. Depósitos de coisa controvertida
Art 1202 a 1204- não é deposito do art 1192 (dizer que não é!!!!!) propriedade deve ler-
se como qualquer situação jurídico-real
O depositário tem administração ordinário, tem dever de frutificação
2. Depósitos em sede de ação executiva
Deposito da coisa que vai ser vendida para pagar a divida exequenda, este depositário
tem deveres de frutificação, porque pretende-se que a coisa valha o máximo possível
para satisfazer a obrigação

Extinção:
1. Todas as formas
2. Caducidade
3. Mora do credor da restituição
Credor da restituição tem de se deslocar, se não o faz gera-se obrigação do depositário
uma obrigação acessória de conservar a coisa (efeito de custódia), até que credor purgue
a mora ou que haja consignação em depósito. (841 b))
4. Denuncia, prevista em todos os casos onde é possível restituição antes do prazo
Há quem considere que o art 1194 é uma denuncia atípica
5. Resolução
É preciso justa causa
Tipos de causa: subjetiva (situações de incumprimento ou impossibilidade culposa- art
1194 e 1201) ou objetiva

Art 1181/1-forma de extinção da obrigação quando exista perecimento da coisa não


imputável ao depositário (não existe culpa nos termos do art 799)
Art 1181/2 tem tutela possessória
Depósitos irregulares são aqueles que tem por causa coisa fungíveis. Para sabermos se é
fungível ou não temos de atender às interpretações negociais.
Os mais relevantes são os depósitos bancários.
Releva muito para os irregulares o art 1206- não qualifica como mutuo, mas diz que
algumas regras do mutuo se aplica, mas sim os efeitos (1149, 1151, transferência de
propriedade, 1143)não se aplica regras sobre juros e presunção de onerosidade
Existem depósitos à ordem, com pré aviso, depósitos a prazo mobilizáveis ou não
mobilizáveis antecipadamente e alguns vosntituidos em regimes especiais.
A fiferentça entre estes regimes está essencialmente no regime da exigibilidade.
Deposito à ordemexigiveis a todo o tempo
Deposito a prazosó é exigível findo o tempo, mas as instituições podem permitir a
restituição mais cedo com a penalização dos juros
Deposito a prazo imobilizado não se pode permitir restituição nem com penalização
dos juros
Natureza jurídica:
1. reconduzem deposito a uma modalidade de mutuo
por influencia do 1206, que se manda aplicar as regras do mutuo (crítica: é diferente
estender o regime, de dizer que tem a mesma natureza)
2. reconduzem o
3. não é mutuo, nem depósito, é um tertium genus
tem regras próprias, ainda que se deva aplicar o regime do mutuo

RA: no depósito bancário de dinheiro, o risco também se transfere para o banco. No


depósito bancário de dinheiro há quem diga que há uma tutela muito forte do
depositário, mas isso desconsidera que isso é assim por força da regra de que o género
nunca perece. Nas obrigações genéricas é sempre possível cumprir, a não ser que fique
demasiado oneroso, o que nunca acontece com o dinheiro.
Se não há dever de custodia, nunca pode haver deposito. Enquanto no deposito normal
temos de restituir a mesma coisa, mas neste caso apenas se restitui uma coisa do mesmo
género e qualidade, o que juridicamente não é restituir em sentido próprio, porque é
uma coisa do mesmo género.
RA considera que não é mútuo porque esse tem função creditícia, que não acontece no
depósito.
A maior parte das transações acontece de modo escritura, ou seja, feito através de
movimentos eletrónicos, logo não há entrega, porque não é uma coisa corpórea. logo
não há depósito
RA considera que o deposito bancário de dinheiro não é um verdadeiro deposito,
mas é irregular e está previsto no CC
O deposito bancário não é na maior paret das vezes de dinheiro, por isso aplicamos
as regras do mutuo, direito bancário, porque é um tipo contratual não previsto no
CC.

Depósito mercantil
Depende das coisas depositadas se destinarem à pratica de atos de comercio
Art 403 a 407 código comercial
Subsidariamente pelas regras do CC, art 1185 ss. CC
E por regras especificas

Pode ter por objeto coisas fungíveis ou infungíveis, sendo no primeiro caso um deposito
irregular e por isso não se tem de restituir a coisa depositada, mas a do mesmo género e
qualidade
Art 404- é sempre remunerado, salvo convenção

FREQUENCIA:
3 contratios
Instituto de historia Às sextas às 17h e email- para duvidas

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