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COMODATO
1. Introdução
O contrato de comodato, que se refere ao empréstimo de coisas infungíveis (“empréstimo de
uso”).
Segundo WASHINGTON DE BARROS MONTEIRO,
“a expressão comodato originou-se provavelmente da locução latina commodum datum,
sendo essa ainda, modernamente, a sua essência. Aliás, segundo as ordenações, o comodato
era assim chamado porque se dava a coisa para cômodo e proveito daquele que a recebia”.
O nosso Código, por sua vez, estabelece:
“Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a
tradição do objeto”.
2. Conceito
Assim, observamos que o comodato é um negócio jurídico unilateral e gratuito, por meio do
qual uma das partes (comodante) transfere à outra (comodatário) a posse de um determinado
bem, móvel ou imóvel, com a obrigação de o restituir.
Trata-se, pois, consoante definiu o legislador, do empréstimo gratuito de um bem infungível,
ou seja, insubstituível. É o que ocorre quando alguém cede o uso do seu apartamento (bem
infungível) a um amigo, impondo-lhe a obrigação de devolver.
Claro está que se trata de uma figura contratual especialmente assentada no princípio da
lealdade contratual (boa-fé objetiva), pois parte do pressuposto de que o dono da coisa
(comodante) confia no beneficiário do empréstimo (comodatário).
Opera-se apenas a transferência da posse da coisa, e não da propriedade, razão por que
podemos afirmar que o comodatário é titular de uma simples posse precária, ou seja, de favor,
podendo ser compelido à restituição a qualquer tempo.
3. Comodato e usucapião
A posse exercida pelo comodatário, por ser de natureza instável e sem animus domini
(intenção de atuar como dono), poderá durar por tempo indeterminado, sem que se consume
a prescrição aquisitiva oriunda do usucapião.
Em outras palavras, por estar exercendo uma posse simplesmente de favor, o comodatário
não poderá usucapir o bem.
Entretanto, caso o proprietário notifique-o para que devolva a coisa, e a restituição seja
negada, a partir daí começa a fluir o prazo prescricional em favor do prescribente-
comodatário, uma vez que, tendo afrontado o verdadeiro dono, passou a atuar como se
proprietário fosse.
Finalmente, é bom que se diga que o comodato pode despontar no bojo de uma relação de
consumo, como aquela travada entre o assinante de TV a cabo e a empresa prestadora do
serviço.
4. Características
Características
O contrato de comodato é uma forma contratual típica e nominada, que possui as seguintes
características:
a ) real — já anotamos que o contrato real é aquele que só se torna perfeito com a entrega da
coisa de uma parte à outra;
b ) unilateral — pois apenas o comodatário, posto experimente benefício, assume obrigação
em face do comodante: deverá guardar e conservar a coisa como se fosse sua, devendo
restituí-la ao final do contrato ou quando o comodante o exigir;
c) gratuito — em outras palavras, é um contrato benéfico, pois apenas o comodatário
experimenta benefício, uma vez que poderá usar (e possuir) coisa alheia infungível;
d ) fiduciário: traduz a ideia de confiança;
e ) temporário — o comodato, por gerar mero direito pessoal, é essencialmente temporário,
não se transmitindo aos herdeiros do comodatário. Aliás, raciocínio contrário desembocaria na
dilatada e absurda;
f) intuitu personae — o comodato é contrato personalíssimo, de natureza individual, pois é
pactuado em atenção à pessoa do comodatário, embora esta característica possa ser afastada
pela vontade das partes;
Pela sua unilateralidade, a classificação dos contratos em comutativos ou aleatórios, bem
como de contratos evolutivos, não lhe é aplicável.
A depender das circunstâncias, pode-se materializar tanto como um contrato paritário, quanto
por adesão.
Quanto à forma, é uma avença não solene, uma vez que a forma é livre para a validade da
estipulação contratual.
Trata-se, por fim, como a maioria das formas contratuais previstas no Código Civil brasileiro,
de um contrato causal, cujos motivos determinantes podem impor o reconhecimento da sua
invalidade, caso sejam considerados inexistentes, ilícitos ou imorais.
Pela função econômica, trata-se de um contrato de crédito, posto sui generis, pois
caracterizado pela obtenção de um bem para ser restituído posteriormente, calcada na
confiança dos contratantes, podendo estar relacionado a um interesse de obtenção de uma
utilidade econômica em tal transferência de posse.
Por fim, trata-se de um contrato principal e definitivo, sendo possível falar de uma promessa
de empréstimo (contrato preliminar).
5. Prazos
O comodato é um contrato essencialmente temporário:
“Art. 581. Se o comodato não tiver prazo convencional, presumir-se-lhe-á o necessário para o
uso concedido; não podendo o comodante, salvo necessidade imprevista e urgente,
reconhecida pelo juiz, suspender o uso e gozo da coisa emprestada, antes de findo o prazo
convencional, ou o que se determine pelo uso outorgado”.
O que vem a ser “ou o que se determine pelo uso outorgado”? Significa que se presumirá o
necessário para o uso concedido.
Ex.: Um dono de um apartamento empresta o imóvel a seu primo, que se encontrava
acometido de pneumonia. Posto não houvesse sido fixado prazo contratual, este será o
razoavelmente necessário para o uso concedido, ou seja, até que o comodatário se recupere
da doença.
O comodato verbal é feito por prazo indeterminado, devendo o comodante comunicar ao
comodatário acerca da devolução, o que pode ser feito por meio de notificação judicial ou
extrajudicial.
Por outro lado, o próprio STJ firmou o entendimento de que, se o contrato de comodato fora
pactuado a prazo determinado, dispensa-se a constituição do devedor em mora, e,
consequentemente, a sua notificação. Nada impede, entretanto, que o comodante notifique-o,
embora não seja obrigado a tanto, por força do termo de devolução.
Em qualquer caso, se o comodatário não proceder com a restituição da coisa, poderá ter
contra si ajuizada ação de reintegração de posse.
Art. 582. O comodatário é obrigado a conservar, como se sua própria fora, a coisa emprestada,
não podendo usá-la senão de acordo com o contrato ou a natureza dela, sob pena de
responder por perdas e danos. O comodatário constituído em mora, além de por ela
responder, pagará, até restituí-la, o aluguel da coisa que for arbitrado pelo comodante.
Caso não utilize corretamente a coisa, causando dano ao seu proprietário, deverá indenizá-lo,
segundo as regras da responsabilidade civil contratual.
Uma vez constituído em mora — o que ocorre em geral por meio de notificação – a segunda
parte do artigo 582 impõe ao comodatário o pagamento de um aluguel arbitrado pelo
comodante, até que efetive a devolução, correndo ainda contra si os riscos pela destruição da
coisa.
Esse arbitramento não pode ser excessivo, conforme dicção do art. 187 do CC-02:
“Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos
bons costumes”.
“Art. 583. Se, correndo risco o objeto do comodato juntamente com outros do comodatário,
antepuser este a salvação dos seus abandonando o do comodante, responderá pelo dano
ocorrido, ainda que se possa atribuir a caso fortuito, ou força maior”
8. Comodatários solidários:
Havendo mais de um comodatário, haverá solidariedade legal entre eles, por força do que
dispõe o art. 585 do CC-02 (art.1.255 do CC-16), em face de todo e qualquer dano que venham
causar ao comodante.
9. Extinção do Contrato
O contrato (válido) de comodato extingue-se pelo exaurimento do seu prazo de vigência, e,
caso seja pactuado por prazo indeterminado, será considerado cumprido quando esgotada a
finalidade de sua utilização.
Poderá, ainda, ser dissolvido por resolução - descumprimento do contrato de comodato (ex.: o
comodatário não está atendendo à obrigação de bem conservar a coisa), mas nada obstando
que as próprias partes pactuem o seu desfazimento bilateral -resilição.
Pode ser extinto por destruição total (perecimento), como na hipótese de um acidente natural
(enchente, terremoto etc.) ou em caso de falecimento do comodatário.
A morte do comodante não induz a extinção do contrato, uma vez que os seus herdeiros
deverão respeitar o seu prazo de vigência.
MODELO DE CONTRATO
COMODATO DE IMÓVEL
Por este instrumento particular, de um lado (razão social) ......................, com sede na
cidade de ....................., Estado de ........., à Rua ...................................., nº ....., inscrita
no CNPJ sob o nº .................., neste ato representada por ............, doravante
denominada simplesmente COMODANTE, e, de outro lado, (razão social) ................,
com sede na cidade de ................, Estado de ........., à Rua .....................................,
nº ....., inscrita no CNPJ sob o nº .................., neste ato representada por ............,
doravante denominada simplesmente COMODATÁRIA, têm entre si como justo e
acordado o que segue, que se obrigam a cumprir por si e seus sucessores:
1. A COMODANTE, na qualidade de legítima proprietária de um(a) imóvel (descrever
pormenorizadamente o imóvel) ..................., conforme escritura (especificar o título
que comprove a propriedade).............., cede e transfere referido bem à
COMODATÁRIA, gratuitamente, a título de comodato, para fins de ...................
2. O prazo de vigência deste contrato será de .......... (dias/meses/anos), com início
em ...../...../..... e término em ...../...../....., data em que a COMODATÁRIA deverá
restituir o imóvel acima especificado nas mesmas condições em que ora o recebe,
independentemente de qualquer notificação, sob pena de pagar um aluguel no valor
de R$ ............ por .....(dia/mês) de uso do bem.
3. A COMODATÁRIA se obriga a zelar pela conservação do imóvel que lhe é cedido em
comodato, responsabilizando-se por todos os custos com a manutenção do mesmo. Os
danos advindos do mau uso ou negligência na sua conservação serão suportados pela
COMODATÁRIA que arcará com todas as despesas para a devida recuperação do bem.
4. É vedado à COMODATÁRIA sub-comodatar ou locar o bem objeto deste instrumento
a terceiros, bem como ceder ou transferir o presente contrato sem prévia autorização,
por escrito, da COMODANTE.
5. A COMODATÁRIA, durante a vigência deste instrumento, responsabilizar-se-á
perante terceiros por danos decorrentes de eventuais acidentes que envolvam as
instalações, edificações, muros e outras benfeitorias agregadas ao imóvel,
independentemente de ter ou não contratado seguro para tal fim.
6. Em caso de turbação ou esbulho da posse do bem por atos de terceiros, a
COMODATÁRIA deverá tomar as providências cabíveis a fim de cessar tais atos, bem
como comunicar imediatamente tais fatos à COMODANTE.
7. O presente instrumento será considerado rescindido de pleno direito em caso de
infração, por parte da COMODATÁRIA, de qualquer cláusula acordada, assegurado à
COMODANTE o direito de rescindir, unilateralmente, o contrato, mediante simples
comunicação, independentemente de aviso judicial ou extra-judicial.
8. Qualquer tolerância ou concessão das partes quanto ao cumprimento do disposto
neste contrato constituir-se-á ato de mera liberalidade, não podendo ser considerado
novação.
9. As partes elegem o Foro da Comarca de ...................... para dirimir eventuais litígios
decorrentes deste contrato.
E assim, por estarem justas e contratadas, as partes assinam o presente em ...... vias de
igual teor, juntamente com as duas testemunhas abaixo.
Local e data: ______________________, ____/____/_____
________________________ ________________________
COMODANTE COMODATÁRIA
Testemunhas:
1ª) Ass. _________________________
Nome:
RG:
3. Características
É uma forma contratual típica e nominada, que possui as seguintes características:
a) real: só se torna perfeito com a entrega da coisa de uma parte à outra. O contrato em si
somente se considera concluído quando o comodante entrega o bem ao comodatário.
b) unilateral: pois apenas o mutuário assume obrigação em face do comodante: deverá
restituir coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade;
c) gratuito ou oneroso: será gratuito quando não for fixada remuneração ao mutuante, pois,
neste caso, o mutuário apenas se beneficiaria com o empréstimo; entretanto, fixado
pagamento ao mutuante, como ocorre no mútuo a juros, haverá também sacrifício patrimonial
ao tomador do empréstimo, convertendo o contrato em oneroso:
Ex.: Imaginemos que João e Pedro houvessem acertado um contrato de mútuo. João,
mutuante, emprestou a Pedro, mutuário, R$ 1.000,00, com a obrigação de pagar-lhe em 30
dias. Pois bem. Caso não fosse fixada remuneração ao mutuante (pagamento de juros), seria
correto dizer que, embora assumida a obrigação de devolver, o patrimônio de Pedro em nada
seria abalado ou diminuído, pois, recebendo 1.000,00 devolveria apenas 1.000,00 em trinta
dias. Diz-se, pois, neste caso, que o empréstimo seria gratuito, pois apenas beneficiaria o
mutuário. Por outro lado, caso houvessem sido fixado juros, no final do prazo estipulado Pedro
não devolveria apenas 1.000,00 mas sim a quantia de 1.010,00 acrescida de juros (1.000 =
capital + 10 = juros). Neste caso, poderíamos concluir que, ao benefício experimentado,
correspondeu um sacrifício patrimonial imposto ao mutuário, caracterizando uma modalidade
onerosa de empréstimo (mútuo feneratício).
d) temporário: esta modalidade de contrato é fixada por prazo determinado, e, não o
havendo, aplicar-se-iam as regras previstas no art. 592;
e) A classificação dos contratos em comutativos ou aleatórios, bem como de contratos
evolutivos, não lhe é aplicável;
f) A depender das circunstâncias, pode-se materializar tanto como um contrato paritário,
quanto por adesão;
g) é uma avença não solene, uma vez que a forma é livre para a validade da estipulação
contratual;
h) contrato causal, cujos motivos determinantes podem impor o reconhecimento da sua
invalidade, caso sejam considerados inexistentes, ilícitos ou imorais;
i) Pela função econômica, trata-se de um contrato de crédito, posto sui generis, pois
caracterizado pela obtenção de um bem para ser restituído posteriormente.
4. Prazo do contrato
O mútuo é, por excelência, um contrato com prazo determinado, quer seja por estipulação das
próprias partes, mais comum, quer seja por aplicação supletiva do art. 592 do Código Civil.
Art. 592. Não se tendo convencionado expressamente, o prazo do mútuo será:
I - até a próxima colheita, se o mútuo for de produtos agrícolas, assim para o consumo, como
para semeadura;
II - de trinta dias, pelo menos, se for de dinheiro;
III - do espaço de tempo que declarar o mutuante, se for de qualquer outra coisa fungível.
8. Mútuo feneratício
Cada vez mais ganha importância uma modalidade diferenciada de empréstimo de coisa
fungível, qual seja, o mútuo feneratício, frutífero ou a juros.
Trata-se de uma modalidade de contratação unilateral onerosa, que sofreu particular alteração
de disciplina com o vigente Código Civil brasileiro.
Com efeito, o Decreto-Lei n. 22.626, de 1933 (Lei da Usura), em seu art. 1.º, vedou que
qualquer espécie de juros fosse estipulada com taxa superior ao dobro da taxa legal,
perfazendo, assim, um teto máximo de 12% (doze por cento) ao ano.
É claro que o direito aos juros, aí, sim, pode ser renunciado, explícita ou implicitamente, pelos
sujeitos envolvidos, como, por exemplo, quando alguém pede emprestado um dinheiro ao
colega para comprar um lanche na cantina da escola; porém, é preciso que se conscientize de
que, em geral, a lógica econômica, agora, é inversa da codificação anterior.
Essa é a exegese ideológica que se faz do art. 591 do CC-02, que explicita:
“Art. 591. Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob
pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406, permitida a
capitalização anual”.
Nas relações civis, a teor do novo Código, os juros não poderão exceder ao limite estabelecido
no polêmico art. 406 do CC-02, que preceitua:
“Art. 406. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa
estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que
estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional”.
9. Extinção
Como se trata de um contrato temporário, o mútuo extingue-se com o advento do seu termo,
ou, antes dele, se o mutuário efetuar o pagamento.
Todavia, se o mutuário, uma vez vencida a dívida, não pagá-la, a dissolução se dará por meio
da resolução do contrato, podendo o mutuante, neste caso, exigir a devida compensação pelo
prejuízo sofrido, incluindo-se os juros de mora.
Nada impede, outrossim, que o contrato se desfaça por meio de resilição unilateral (por
manifestação de vontade de qualquer das partes, se houver estipulação neste sentido) ou
bilateral (mediante distrato).
Modelo
CONTRATO DE EMPRÉSTIMO DE DINHEIRO
1.3. O (A) MUTUANTE entregará a quantia ao (à) MUTUÁRIO (A) no ato de assinatura deste
instrumento OU em ___/___/___
(Se o contrato de mútuo não se destina a fins econômicos e pelo empréstimo do dinheiro não
serão cobrados juros)
3.2. O empréstimo é realizado a título gratuito e não haverá, portanto, incidência de juros
compensatórios ou de correção monetário sobre o valor mutuado.
(Se o contrato de mútuo se destina a fins econômicos e pelo empréstimo do dinheiro, serão
cobrados juros)
3.2. O empréstimo é realizado a título oneroso e haverá, portanto, incidência de juros
compensatórios ou de correção monetário sobre o valor mutuado.
3.3. O (A) MIUTUÁRIO (A) se compromete se compromete a restituir o valor mutuado ao (a)
MUTUANTE acrescido de juros de ___% ao mês, aplicadas sobre a quantia total emprestada,
além de correção monetária calculada com base na variação do IGPM do período
3.4. O não pagamento fara com que o (a) MUTUANTE incorra em mora sujeitando-se desta
forma à cobranças extrajudiciais ou judiciais que se fizerem necessárias, com incidência de
juros de e de multa de __% calculados sobre o mês de atraso.
3.5 O MUTUÁRIO poderá amortizar ou liquidar a dívida do empréstimo, antes do vencimento,
com abatimento proporcional dos juros.
3.6. Em caso de inadimplemento, o (a) MUTUANTE poderá tomar as medidas judiciais ou
extrajudiciais cabíveis para a satisfação do crédito, ficando o (a) MUTUÁRIO (A) responsável
pelo pagamento das despesas realizadas com tais ações, inclusive honorários advocatícios.
(Se não apresentou garantia)
3.7. Se antes do vencimento o (a) MUTUANTE sofrer notória mudança de sua situação
financeira, o (a) MUTUÁRIO (A) poderá exigir apresentação de garantia.
(Se o pagamento do empréstimo deve ser realizados em prestações)
3.8. Eventual aceitação do (a) MUTUANTE em receber parcelas pagas intempestivamente ou
pelo não cumprimento de obrigações contratuais, a seu critério, não importará em novação,
perdão ou alteração contratual, mas mera liberalidade do (a) MUTUARIO (A), permanecendo
inalteradas as cláusulas deste contrato.
(Se o pagamento do empréstimo deve ser realizados em prestações)
________________________ ________________________
MUTUANTE MUTUARIO
Testemunhas:
1ª) Ass. _________________________
Nome:
RG: