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I - agente capaz;
Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o
representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo. mandato em
causa própria ou com clausula in rem suam.
Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não haverá, e o alienante restituirá o
preço recebido.
a) Contrato solene: exige escritura publica Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a
escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição,
transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta
vezes o maior salário mínimo vigente no País.
b) Contrato não solene: não exige escritura pública. Ex: compra e venda de imóvel
cujo valor esteja abaixo de 30 salários mínimos
8. Quanto a independência
a) contrato principal ou independente: é aquele que existe por si só, sem relação de
dependência com outro contrato. Ex: contrato de locação de imóvel.
b) Contrato acessório: contrato cuja validade depende de outro contrato, no caso,
chamado de principal. Ex: contrato de fiança, geralmente associado a um
contrato de locação de imóvel urbano.
pessoas, seja por ato entre vivos ou pela morte. Ex: contrato de fiança – a
condição de fiador não se transmite aos herdeiros.
Contrato impessoal: a pessoa do contratante não é juridicamente
relevante para a conclusão do negócio. Ex: compra e venda
11. Princípios contratuais
Princípio da autonomia privada
nomenclatura: autonomia da vontade ou privada. classicamente o
princípio era conhecido como autonomia da "vontade", pois decorria de
um modelo liberal puro.
três fatores provocaram a mudança na nomenclatura:
1°) a crise dos contratos: há alguns anos, um autor chamado grant gilmore
publicou um livro cujo título era "a morte do contrato". Em sua obra, ele
defendia não a extinção dos contratos, mas sim algumas mudanças
significativas oriundas da evolução da sociedade para melhor aplicação dos
princípios contratuais.
2°) dirigismo contratual: consiste na intervenção estatal nos contratos, sendo
que na formação dos contratos, em diversos casos, a lei impõe a inserção de
cláusulas - Ex.: cdc e cc ao tratarem sobre a nulidade de cláusulas abusivas.
Tartuce ainda leciona que o contrato hoje é constituído por uma soma de
fatores, e não mais pela vontade pura dos contratantes, sendo que outros
elementos de cunho particular irão influenciar o conteúdo do negócio.