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Reúne todas as ideias que surgiram, no correr da historia, em torno do Direito Natural, sob
diferentes orientações, partindo do pressuposto de que todo o ser é dotado de uma natureza e
de um fim ( as propriedades que compõem o ser, define o fim a que estes tendem a realizar)
indicando que a ordem de princípios não é criada pelo homem, e que expressa algo espontâneo,
revelado pela própria natureza. Em sua origem, se localiza no próprio homem, em sua dimensão
social, e o seu conhecimento pela conjunção da experiencia da razão.
Hugo Grocio, pai do direito natural, desmitifica a ideia erronia a respeito do direito natural e a
religião, contudo o raciocínio mais recomendável e a de se partir diretamente da ideia que
envolve a natureza humana e o fim que tende a realizar, Hugo grocio afirma: ‘’ O direito natural
existia mesmo que Deus não existisse ou que, existindo, não cuidasse dos assuntos humanos.’’
Dois níveis: ontologia e deontologia.
Ontologia: o direito natural como ser do direito, como legitimo direito.
Deontologia: O direito como um conjunto de valores imutáveis e universais ( ética)
O LEGISLADOR: O DIREITO JUSTO, SENDO A IDEIA DO DIREITO PERFEITO, QUE DEVE SERVIR DE
MODELO AO LEGISLADOR.
O legislador deve ser observador dos fatos e um analista da natureza humana, para que as leis e
códigos atinjam a realização da justiça, A partir do momento em que o legislador se desvincula da
ordem social, ele então estará criando uma ordem jurídica ilegítima.
CARACTERES DO JUSNATURALISMO:
O jusnaturalismo concebe o direito natural apenas como um conjunto amplo de princípios, a
partir do quais o legislador devera compor a ordem jurídica.
Seus princípios: A vida, a liberdade, a participação social e união entre os seres para a criação da
prole e a igualdade de oportunidades
Tres caracteres: SER ETERNO, IMUTAVEL E UNIVERSAL , visto que sendo a natureza humana a
grande fonte do direito ela é fundamentalmente a mesma em todos os lugares e tempos
JUSNATURALISMO: COMPROMETE A ORDEM PROMOVENDO INSEGURANÇA JURIDICA
JUSNATURALIMSO SUPERIOR A IDEIA DE DIREITO POSITIVO
DIREITO NATURAL QUE SE CONSTITUIE POR UM CONJUNTO DE NORMAS E LEIS QUE REGULAM AS
RELAÇOES HUMANAS ALCANÇADO POR MEIO DA RAZÃO
O JUSNATURALISMO REVELA-SE COMO UM MEIO DE ATACAR TODAS AS FORMAS DE
TOTALITARISMO.
JUSPOSITIVISMO
Juspositivismo: a norma é mutavel uma vez que as leis que regem o funcionamento de determinada
nação podem ser alteradas ao longo do tempo, levando em consideração fatores que condizem com
a realidade vivida pela sociedade
POSITIVISMO JURIDICO
É fiel ao positivismo jurídico, ou seja, rejeita os elementos abstratos na concepção
do direito, começando pela ideia do direito natural ( julga como metafisica e
anticietifica) o positivismo despreza os juízes de valor, para se apegar aos
fenômenos observáveis , visa estudar as normas que compõem a ordem jurídica
vigente
O ENVESTIGADOR: ultilizara apenas os juízos de contatação ou de realidade
JUSTIÇA: Atitude positivista de extremo ceticismo ( ideal irracional)
POSITIVISMO SE OMITE EM RELAÇOES AOS VALORES ( so existe uma ordem
jurídica: a comanda pelo estado e que é soberana)
É UMA PORTA ABERTA AO TOTALITARISMO ( SEJA COMUNISTA, FACISTA,
NAZISTA...)
EFETIVIDADE: A norma jurídica consiste em ser observada tanto por seus destinatários
quanto pelos aplicadores do direito. Se configura em níveis de afetividade, visto que
existem normas que que não chegam a alcançar nenhum grau, outras perdem atributos
etc. Luis roberto barroso afirma’’ a afetividade simboliza a aproximação tao intima
quanto possível, entre o dever ser normativo e o ser da realidade social.
EFICACIA : As normas jurídicas não são geradas por acaso, mas visam alcançar certos
resultados socias, significa que a norma jurídica produz os efeitos socias planejados,
sendo um processo de adaptação social, sendo instrumento que acolhe a pretensão
social e a prevê de meios adequados.
LEGITIMIDADE: Trata-se do exame da fonte de onde emana a norma, sendo uma fonte
legitima aquele representante escolhido pelo povo ( democracia direta) tratando do
homo juridicus. Tratando-se do homo religiousus haverá de reconhecer a vontade
divina como fonte de legitimidade das normas jurídicas.
Miguel Reale:
Fato: Trata-se do acontecimento social referido pelo direito objetivo, sendo um fato
interindividual que envolve interesses básicos para o homem e por isso vem a se enquadra
dentro do assuntos regulamentados pela ordem jurídica, trata-se da circunstancias de alguém
possuir bens. Acentua—se que nunca é um fato isolado, mas um ‘’conjunto de circunstâncias
‘’
Valor: trata-se de um elemento moral do Direito: é o ponto de vista sobre a justiça, sendo
toda obra humana impregnada de sentido ou valor. ( podendo ser mais de um, em um índice
sobre a prisma dos fatos socias, competindo ao poder estatal, capaz de alcançar os fins
procurados. Para Reale o valor pode desdobra-se em vários dever ser, competindo ao valor
estatal escolher, apenas um capaz de alcançar os fins
procurados.
Norma: consiste no padrão de comportamento social , em
que o estado ira impor aos indivíduos, vem a ser concebida
por um modelo tridimensional compreensível ou concreta,
em que os fatos e valores se integram entre si segundo
normas postas em virtude de um ato decisório em que se
emano do legislador ou do juiz,