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CONSTITUCIONAL

 1. Significado : o conjunto de normas fundamentais e supremas, que podem


ser escritas ou não, responsáveis pela criação, estruturação e organização
político-jurídica de um Estado, em sua divisão intrínseca de normas
compositivas e suas diversas espécies de poder constituinte.
 1.2. Constituição: É empregada para indicar sua origem através de
institutos democráticos , que vai ser debatida, votada e promulgada por
uma assembleia constituinte.
 1.3. Carta constitucional: Usa-se para fazer referencia a um ato arbitrário
de outorga com nítida inspiração autoritária, que é resultante da vontade
pessoal do governante ou de certo grupo do pode politico

 2. Conceito de constituição e seus múltiplos conceitos:


 Conceito sociólogo: A partir do conceito de sociologismo constitucional de
Ferdinand lassalle,: ‘’ de nada serve o que se escreve em um pedaço de papel,
se não se ajusta a realidade, aos fatores reais e afetivos do poder’’, ou seja,
para ferdinand, a constituições seria um documento escrito em que serviria
apenas para converter as forças operativas em instituições jurídicas formais,
sendo assim se não cumprisse esta tarefa, não teria validade nenhuma.
Portanto a constituições seriam uma estrutura de uma organização politica em
que sua afetividade seria resultado das forças politica, econômicas e socias
que resultaria na soma dos fatores de poder que vão reger uma sociedade
 Conceito politico: Segundo o Alemão Carl Smith: ‘’ a constituição refletiria a
decisão politica fundamental de uma sociedade, que determinariam o
conjunto de preceitos que devem ser estabelecidos pelo estado para ordenar
as bases e o exercício de poder, para Carl, partindo da unidade estatal, o povo
seria quem determinaria as virtudes de decisão própria, em que consiste a sua
independência e sua liberdade.
 Conceito jurídico clássico: Para Hans Kelsen, independente das pretensões
socias e politicas o sistema jurídico determinaria os demais regramentos que
serviriam de fundamentos de validade para todos, em que a constituição seria
a norma jurídica fundamental desse ordenamento jurídico
 2.1- CONCEPÇÃO CONTEMPORANEA: Partindo da ideia de konrad hesse,
ele entendia que a ordem juridica fundamental de um estado seria divido em
três: integração, organização, e direção jurídica e que a constituição é
considerada a ordem jurídica fundamental e estruturante do estado, em que seu
conteúdo essencial seria de suas normas serem legitimadas pelos fatos socias e
pelos valores máximos do direito
a) Integração: setores socias distintos mediantes a harmonização de
aspiração e interesses oriundos,e buscariam então a unidade politica
nacional
b) Organização: A partir da missão de traçar a arquitetura do estado, e de
definir os graus de competência dos seus órgãos institucionais, eles se
fixariam então nesses limites e parâmetros de atuação funcional
c) Direção jurídica: Para traçar o presente e os ramos futuros do estado ,
iria então caber de indicar e assumir os cânones e os modelos valorativos
//ara se alcançar essa ideia.
 2.2. Classificação das constituições
CONTEUDO:.
 Material: É composta apenas de: Materias tipicamente constitucionais ,
que definem; a forma, estrutura, direitos e garantias fundamentais
Ex: arts. 1 ( poder constituinte) 2 (função do estado) 5 ( direitos e garantias
fundamentais )....
 Formal: Apresenta normas materialmente constitucionais e outras, que
mesmo não tendo grau de relevância passam a integrar a lei maior, sendo
assim ela adquire hierarquia constitucional ( normas formalmente
constitucionais )
EX: art 221 da carta magna q vai fixar as REGRAS acerca da programação
das emissoras de rádios e afins
 ORIGEM:
 Promulgada: Sua elaboração passa por um Geralmente em constituições que
Processo democrático, exercido pela assembleia agregam esses preceitos de
Constituinte, seja ou não convocada pra esse fim relevâncias e outros sem eles, são
Ex: na constituição de 1937 não houve essa convo classificadas como formais, já que
caçao, ou seja ela não teve origem democrática. elas resultam de um compilado de
 Outorgada: É uma constituição imposta pelo gor normas que são hierarquizadas
superiores e outras com
Vernante, fruto de uma postura autoritária. Ex:
ordenamento jurídico, que possuem
A constituição de 37
ou não carga valorativa suficiente (
 MUTABILIDADE:
se tornando textos de maiores
 Flexivel: Sem exigência de qualquer pro
extensão, as normas analíticas)
cesso para sua alteração, tendo base na sua mudança,
(NORMAL DA BRASILEIRA)
O mesmo critério de uma modificação de legislação
INFRACONSTITUCIONAL.
 Rigida: Ocorre critérios mais rígidos e complexos para a sua alteração
OBS: há um núcleo irredutível, que são as clasulas pétreas ( art60),
mesmo assim pode sofrer alterações por emendas
 Semi-rigida: Os critérios para a sua alteração continuam sendo rígidos e
complexos, porem apenas para determinadas parte do texto constitucional.
Ex: tudo que não constitucional, pode ser alterado, sem a formalidade
referidos, pelas legislatura ordinária
 FORMA:
 Escrita: Único texto; solenemente e estabelecido pelo povo, decorrente de
um poder constituinte originário
 Não escrito : As normas constitucionais estão disseminadas em diversos
diplomas normativos, com vários preceitos imposto, tanto em normas
consuetudinária não-codificadas
 ELABORAÇÃO:
 Dogmática: reflete ideias socias, politicas e jurídicas em determinada
sociedade, visto que a sua forma escrita, positivado se baseia em
fundamentamentos que espelham a realidade social comtemporanea
 Consuetudinária / histórica: trata-se de uma constituição que tem como
base os costumes tradicionais aceitos pela cultura de certo povo, CADA
ETAPA DA SUA EVOLUÇAO SOCIAL CONSTITUIRA O OBJEITVO
VALORATIVO DO TEXTO CONSTITUCIONAL
 IDEOLOGIA
 Ortodoxa: Se baseia em apenas um tipo de ideologia , a qual estará
presente em todos os conceitos como ideal único e determinante para a
sociedade
 Eclética: É conformada por diferentes ideologias, tem convivência
normativa de valores distintos Ex: a constituição de 88 no art 5 afirma a
propriedade e a sua função social.
Balanço : apenas reflexos da realidade social de um determinado
momento hsitorico, e serve de mecanismo de expressão das instituições
existentes e das forças socias de cada época
 Garantia: Se limita a estrutura do estado, e estabelece limites para o
exercícios de poder publico, por meio de garantias normativas
 Dirigente : Esta é dotada de normas e advém de conteúdo programático,
as quais tem objetivos a serem alcançados pelo estado ( limite do poder
estatal), garante tbm a atuação governamental por preceitos que vinculam
os ramos a serem seguidos pelo estado e a da sociedade
 REALIDADE EXISTENCIAL
 Normativa: Ela ajusta NORMATIVAMENTE o processo politico da
sociedade, ela vem a ser detentora do valor jurídico, vem para amoldar e
integrar os preceitos da realidade social, ditames constitucionais e
valores da comunidade.
 Semântica: sendo oposta a normativa, trata-se de uma constituiçao que
deforma a realidade jurídica e a dinâmica social, com um fim de
justificar a autoridade politica dos dentetores de poder
 Nominal: É uma constituição que não se reveste de realidade existencial
por não reunir os atributos que permitem sua integração a vida politica de
certo sociedade , sendo assim a constituição nominal não possui
operabilidade numa certa época, mas pode eventualmente se converter a
uma normativa
 A nossa constituição de 1988, é FORMAL, ANALITICA, PROMULGADA,
RIGIDA, ECRITA, DOGMATICA, ECLETICA, DIGIENTE E
NORMATICA

 2.3 métodos de interpretação constitucional


 Metodo clássico ou jurídico: metodos tradicionais tem objetivo de
abranger todas as possibilidades de compreensão que os textos
normativos comportam e tem elementos como ( histórico, sistemático,
teleológico, literal
 É de sumo importância entendermos que com a proliferação de
novos metodos interpretivos que tentam abarcar a ideia do que
venha ser constitucionalismo não se limita a ser concretizada pelos
mesmo elementos exergeticos das normas inferiores que ela própria
valida e comanda
PODER CONSTITUINTE

 O PODER CONSTITUENTE (BREVE INTRODUÇAO )


 O poder constituinte tratava-se de um poder que vem a a criar e modificar as normas
constitucionais, tratando do poder político jurídico que vai resultar na capacidade de
legimitdade de editar normas de status constitucionais, inclusive compor os próprios
poderes do estado, sendo assim, ele não se confunde com os chamados poderes
constituidos. Na obra de Emmanuel sieues, o o titulo do poder constituinte passa a
ser o pvo e não mais o clero ou a nobreza, partindo da premicia que o conjunto dos
nacionais de um povo deve figurar como autentico detentor da prerrogativa de criar
uma constituição legitima.
inicialmente so existem dos poderes constituintes, que são: o nacional: resultada da
vontade pré – jurídica, que não decorre de qualquer norma anterior, ou seja de criar
uma constituição como estatuto politico fundamental da regência de certo estado; E
supranacional: Advem de uma vontade supraestatal que vem a instituir uma
constituição que vai transcender as ordens jurídicas nacionais, em que se aplica
simultaneamente em vários países, representando um importantíssimo mecanismo
de integração a formação de blocos regionais ( ex: comunidade europeia) A doutrina
tradicional vem aceitando a existência de duas outras formas de poder constituinte: O
derivado e o difuso, enquanto o poder constituinte advem de uma consistente da
reforma do texto formal da constituição, o difuso se concretiza pelo processo
informal de mutação constitucional. Estes vem a se tratar da modificação dos textos
constitucionais, tal que tem que haver uma harmonização na evolução social, trata-se
de poderes constituídos pela vontade da constituição, onde os mesmo tem o próprio
poder de alterar a constituição, se subordinando ao controle de um dos poderes: o
poder judiciário, ( poder constituído difuso)
 Mas para fins entendesse-se que o poder contiuinte se manifesta de 4 formas: PODER
CONSTITUINTE ORIGINARIO, GENUINO OU DE PRIMEIRO GRAU, PODER CONSTITUINTE DERIVADO
E DERIVADO- DECORRENTE, PODER CONSTITUINTE DIFUSO E PODER CONSTITUINTE
SUPRANACIONAL.
 ORGINARIO: Ocorre no surgimento da primeira constituição de um pais ou de uma
nova constituição, expressa certo momento histórico de um povo, os quai iram
através de votações democráticas ou revoluções ou aceitações de normas editadas
pelo poder central, resultando de um ato impositivo e autocrática de outorga ou de
discursoes dos representantes por meio de uma ASSEMBLEIA CONSTITUINTE, ele se
caracteriza por ser : AUTONOMO, ABSLUTO E INCONDICIONAL, podendo ressaltar em
um total rompimento com o direito procedente, sendo assim, ele refletiria de um ato
de criação do estado, posto que, cada constituição surgiria de um estado
juridicamente distintos dos anteriores * NORMAS CONSTITUICIONAIS DE
RETROATIVIDADE: Neste tipo de constituição ao entrar em vigor, ela passa a reger
imediatamente todas as relações jurídicas, presentes e futuras que irão abranger pelo
seu domínio aos fatos pretéritos,
 DERIVADO: Representa, essencialmente, apenas uma competência fixada pela
Constituição Federal, tendo-se, então, um poder constituído de mudança da Carta
Magna (revisão ou reforma) ou de criação de Constituições locais. Dessa forma, esse
poder/competência apresenta três modos de exercício:
a) poder revisor: é caracterizado pela possibilidade de alterar o texto constitucional ,
mas como supracitado sofre limitações para sua alteração, conforme o
artigo 60 da CRFB. Um exemplo de limitação para modificação da constituição são
as cláusulas pétreas  ou seja, é impossível proposta de emenda constitucional
tendente a retira-la ou diminuir sua eficácia. ; b) poder reformador: mediante as
emendas que alteram partes do texto constitucional, num período de tempo
indeterminado; c) poder decorrente: ou seja, o poder conferido aos Estados-
membros para editar suas Constituições locais, atendidos os princípios da
Constituição Federal. Em qualquer dos seus modos de exercício, tem-se um poder
limitado e condicionado por vários fatores: a) a alteração constitucional não pode
reduzir ou suprimir o conteúdo das clausulas pétreas, b) a mudança constitucional
deve obedecer ao processo legislativo especial do art. 60, insisu 2, da Lei Maior, pois o
poder de reforma pressupõe a rigidez da Carta Magna e a ela se submete; c) as
Constituições estaduais têm que observar os princípios da Constituição Federal.
 Poder constituinte difuso : A mutação constitucional
Não se pode confundir reforma constitucional com o fenômeno da mutação
constitucional. A primeira resulta do processo de mudança do próprio texto da
Constituição, através das emendas constitucionais (exercício do poder constituinte
derivado). Já esta última representa a mudança da forma de aplicação das normas
constitucionais sem a alteração do seu texto, isto a partir de novas interpretações
conferidas à Constituição, como ocorre através da jurisprudência dos tribunais. Na
primeira, muda-se a redação do teto constitucional; na segunda, muda-se a
interpretação dada a esse texto, o qual embora permaneça inalterado, passa a ter
novo sentido jurídico.
 Poder constituinte supranacional: É o poder de instituir, mediante tratados ou
convenções internacionais, uma Constituição de âmbito supranacional, assim
entendida como a norma fundamental de regência da ordem jurídica de vários países,
a partir do conceito de cidadania universal. Na comunidade globalizada, a existência
de ideais e valores compartilhados por diversos Estados pode ensejar o advento de
um texto constitucional que consolide essas aspirações comuns, refletindo um
importante mecanismo de formação de blocos regionais de integração. Esse era o
projeto da Constituição da União Europeia, cuja proposta final se deu por meio de
tratado publicado em 2003, mas que não fora acolhida por não ter sido ratificada por
todos os países integrantes do bloco internacional.
QUADRO SINÓTICO
1. Aspectos Introdutórios: O ordenamento jurídico tem uma composição dualista uniforme,
sendo formado por dois tipos de notas. Constituição e as normas infraconstitucionais. Para kon
rad Hesse, a Constituição possui três particularidades a a primazia; b) o caráter aberto e
vinculante; c) a garanta imanente.

2. Conceito e Origem do Direito Constitucional : É o ramo do direito público interno que


estuda as regra e os princípios essenciais à ordenação do Estado, a estabelecimento de seus
órgãos e funções institucionais bem como à regência de suas relações com os indivíduos.
mediante direitos e garantias fundamentais. Como ramo iurídico autônomo, o Direito
Constitucional propriamente dito teve como marcos históricos as Constituições norte-a.
mericana (1787) e francesa (1791). No Brasil, mediante o Decreto-lei n° 2.639/1940, foi
instituída a cadeira Direito Constitucional nos cursos jurídicos.

3. Objeto do Direito Constitucional: Refere-se à análise das normas constitucionais internas


que tratam da estruturação orgânica estatal e dos direitos e garantias fundamentais

4. Relações sistêmicas: O Direito Constitucional não só influencia as demais áreas jurídicas,


mas também confere validade aos demais institutos previstos em normas hierarquicamente
inferio res. Mantém amplas relações com outras disciplinas da Ciência Jurídica, como o Direito
Internacional, o Direito Administrativo, o Direito Processual, o Direito Penal e o Direito Civil.

5. Fontes e mecanismos de interpretação e integração: As fontes são os mecanismos a partir


dos quais surgem os princípios e regras aplicáveis em certa área do Direi to. São fontes formais
do Direito Constitucional: a norma jurídica, a jurisprudência, a doutrina, os usos e costumes A
analogia, os princípios gerais do direito e a equidade não são fontes do Direito, mas
mecanismos de integração e interpretação jurídica.

6- constitucuionalismo e neoconstitucionalismo: O Constitucionalismo moderno é uma


técnica iurídico-racional de limitação dos poderes estatais com fins garantidores. Quanto aos
direitos fundamentais, o Neoconstitucionalismo entende que o objeto primordial de tutela
jurídica deve abranger as repercussões primárias ou secundárias do princípio da dignidade
humana, previsto expressamente como fundamento republicano brasileiro (art. 1°da CF)

- O Constitucionalismo do futuro: (Dromi) representa um conjunto de sete valores que


espelhariam uma projeção do que deverá ser adotado como modelo jurídico após o Neo-
constitucionalismo, quais sejam: verdade, solidariedade, consenso, continuidade, participação
social, integração e universalização dos direitos fundamentais. Alguns desses valores são
inconciliáveis entre si e os demais já estão

1. Introdução: A teoria geral da constituição é integrada por uma serie de preposição teóricas
generalistas que alicerçam a compreensão do fenômeno constitucional como um todo

2- conceito de constituição: Há diferentes conceitos de Constituição, conforme o âmbito de


abordagem: a) sociológico (Lassalle): b) politico a decisicionista (Schmitt): c) jurídico clássico ou
positiviss (Kelsen): d) contemporâneo (Hesse), para o qual a constituição é a ordem jurídica
fundamental de um Estado.

4. classificação das constituições : Critérios: a) conteúdo (formal ou material); b) origem (o


torgada ou promulgada); c) mutabilidade (rígida, flexívou semi-rígida); d) forma (escrita ou não
escrita); e) el 4. Classificação dasConstituições. colaboração (dogmática ou histórica); f)
ideologia (ortodos ou eclética); g) função (balanço, garantia ou dirigente): realidade existencial
(normativa, semântica ou nomina A Constituição Federal de 1988 é formal, analítica, pro
mulgada, rígida, escrita, dogmática, eclética, dirigente normativa.
5. classificação das normas constitucionais: Quanto à aplicabilidade: a normas de eficácia
plena ou operativas (ex.: art. 5°); b) normas de eficácia contida ou restringível (ex.: art. 5°, XIII);
c) normas de eficácia limi-tada ou dependentes de complementação legislativa (ex.: art. 7°, X e
XI); d) normas institutivas e programáticas (ex.: arts. 3°); e) normas de eficácia exaurida (ex.:
art. 2° do ADCT).Quanto ao conteúdo: a normas definidoras de direitos; normas de
organização; c) normas programáticas.

6. Elementos das constituições: As Constituições possuem distintos elementos de formação do


seu texto: a elementos orgânicos (exs.: arts. 2° e 18); b) elementos limitativos (exs.: arts. 5° e
150); c) elementos Constituições sócio-ideológicos (ex: art. 7°); d) elementos de estabilidade
(ex.: art. 34); e) elementos de aplicabilidade (ex.: ADCT).

7. Poder constituiente: É o poder de criar e modificar normas de status constitucional. O poder


constituinte não se confunde com os pode. res constituídos, pois estes últimos são instituídos
através das novas normas constitucionais estabelecidas por aquele primeiro poder. O poder
constituinte pode ser:

Originário ou genuíno - Ocorre na criação da primeira constituição de um país ou de uma


nova. É tido como absoluto, ilimitado e incondicionado. O advento de uma Constituição
implica na recepção das normas infraconstitucionais anteriores, desde que sejam compatíveis
com a nova Carta Magna. Não se admite o fenômeno da desconstitucionalização (queda de
hierarquia da Constituição anterior). É possível a repristinação (restauração da vigência de uma
lei revogada) operada por uma nova Constituição, desde que prevista expressamente em seu
texto. As normas constitucionais têm aplicabilidade imediata e, segundo a jurisprudência,
retroatividade mínima, vez que atingem efeitos futuros de atos pretéritos.

- Derivado - Concretiza-se por emendas constitucionais de revisão ou reforma, ou, ainda, por
meio das Constituições Estaduais (poder derivado-decorrente). É limitado e condicionado, pois
as emendas têm restrições formais, materiais e temporais. As Constituições dos Estados-
membros devem observar os princípios extensíveis, sensíveis e estabelecidos na Constituição
Federal.

- Difuso - Realiza-se através da mutação constitucional, isto é, a mudança da forma de


aplicação das normas constitucionais sem a alteração do seu texto, isto a partir de novas
interpretações conferidas à Constituição.

- Supranacional - Institui, mediante tratados ou convenções internacionais, uma Constituição


supranacional, assim entendida como a norma fundamental de regência da ordem jurídica de
vários países, com base na ideia de cidadania universal.

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