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DIREITO DO TRABALHO

AULA 01 – NOÇÕES INTRODUTÓRIAS

Prof. Me. Rodrigo Araújo Saraiva


@rodrigoadvprof
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS DE
DIREITO DO TRABALHO

• Dicotomia entre Direito Público e Direito Privado

• Função Legiferante do Estado – Poder-dever de legislar / regular condutas

• Evolução da figura Estatal

• O Direito Trabalhista
CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO
• Corrente OBJETIVA – relação jurídica trabalhista

• Corrente SUBJETIVA - leva em conta a qualidade dos sujeitos que


tomam parte na operação

• “Direito do Trabalho é o complexo de princípios, regras e institutos


jurídicos que regulam, no tocante às pessoas e matérias envolvidas, a
relação empregatícia de trabalho, além de outras relações laborais
normativamente especificadas” (Maurício Godinho)
DENOMINAÇÕES
Direito Operário: Revolução Industrial. Refere-se apenas ao segmento
industrial. Aponta apenas um dos sujeitos.
Direito Industrial: também no período da revolução. Além de referir-se
apenas a um segmento, o Direito Industrial refere-se também a outros
direitos como propriedade, marcas e patentes.
Direito sindical: refere-se ao direito coletivo, apenas uma parte do Direito
do Trabalho.
Direito corporativo: período autoritário. Ideologia adotada na época –
cooptava os empregados ao mesmo tempo que proibia as manifestações.
Direito Social: é gênero.
DIVISÃO
Direito individual do Trabalho (conjunto de leis que considera
individualmente o empregado e o empregador, unidos numa relação
contratual – Cesarino Júnior). O objeto de estudo nesse ponto,
prioritariamente, será o contrato individual de trabalho.

Direito Coletivo do Trabalho (conjunto de normas que considera os


empregados e empregadores coletivamente reunidos, principalmente
na forma de entidades sindicais), estuda-se o direito de sindicalização,
os sindicatos, os acordos e convenções coletivas de trabalho etc.
CONTEÚDO

O objeto central é a relação de emprego, ou pode tutelar, por exceção, outras


relações jurídicas, como o trabalhador avulso – art. 7º, XXXIV, CF (igualdade de
direitos entre o trabalhador com vínculo permanente e o trabalhador avulso).
Elementos da relação de emprego: falta ao avulso a não-eventualidade – não
tem vínculo fixo para um tomador de serviço
Trabalhador avulso: “é aquele que, sindicalizado ou não, presta serviços de
natureza urbana ou rural, sem vínculo empregatício, a diversas empresas, com
intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou, quando se tratar de
atividade portuária, do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO)”.
Não são empregados, mas a Constituição os equiparou aos empregados com
vínculo de emprego em direitos.
Observação: EC 45/04 – relação de trabalho. Não estendeu os direitos trabalhistas, apenas
a competência foi ampliada.
Além da relação de emprego regida pela CLT, o Direito do Trabalho vai tutelar relações
especiais como, por exemplo:
a) Relação de emprego do rural: A CF igualou, em direitos, os empregados urbanos e rurais.
Todavia, é regulamentado pela Lei 5889/73, tratando de peculiaridades desta relação.
b) Relação de emprego do doméstico: A CF também estendeu aos domésticos alguns
direitos (art. 7º, parágrafo único) e, no plano infraconstitucional, a relação é regulamentada
pela LC 150/2015.
Obs: com a Reforma Trabalhista (Lei 13.467 de 13 de julho de 2017) foram criadas novas
modalidades contratuais que modificam profundamente o conteúdo do Direto do Trabalho.
Tais modificações serão abordadas ao longo do período.
AUTONOMIA DO DIREITO DO
TRABALHO
Autonomia legislativa: CLT e outras leis esparsas.
Autonomia institucional: ramo do poder judiciário.
Possui, na primeira instância as Varas do Trabalho, na segunda, os TRT’s, além do
TST.
Além disso, há o MPT e o órgão do Poder Executivo que é o Ministério do Trabalho.
Autonomia doutrinária: princípios e institutos próprios
Autonomia didática: é cadeira obrigatória em quase todos os países
Conclusão: Direito do Trabalho é um ramo autônomo dentro da ciência do direito
RELAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO
COM OUTROS RAMOS

Direito Constitucional: Importância dessa relação no processo de redemocratização. Direitos sociais


trabalhistas estão no bojo da Constituição. CLT e Leis esparsas vão regulamentar esses direitos.
Ex: 13º. Salário: como pagar, quando pagar etc. é regulamentado na legislação infraconstitucional.
Presente o Direito Constitucional do Trabalho.
Direito Civil: Teorias do Direito civil que são utilizadas na íntegra ou parcialmente no Direito do Trabalho:
elementos jurídicos formais: agente capaz, objeto lícito, forma prevista ou não defesa em lei sem vícios
na manifestação de vontade (art. 104, CCB). Responsabilidade por acidente de trabalho (art. 927, CCB).
Direito Civil é fonte subsidiária do Direito do Trabalho (art. 8º da CLT).
Direito Administrativo: Ministério do trabalho; órgãos administrativos ligados ao trabalho marítimo e
aéreo pelo interesse público. Servidor Público: caracterizar a natureza da relação entre as partes.
Direito Internacional: O público, como na OIT – recomendações e convenções – estas quando
ratificadas inserem-se no ordenamento jurídico. Também o Privado, principalmente na maior
mobilidade das pessoas e globalização da economia – Conflito espacial de normas.
Direito Penal: crimes contra a liberdade e organização do trabalho (arts. 197/207), assédio sexual (art.
216-A) etc. Gradação das penas.
NATUREZA JURÍDICA
Concepção privatística
Concepção publicística (natureza privada):
(natureza pública): a) surge de um contrato de trabalho cujas partes são
a) caráter estatutário da relação, delineada dois particulares agindo no interesse próprio;
pela lei e não entregue à autonomia das partes b) esse contrato é desdobramento e aperfeiçoamento da
contratantes; locação de serviços ou do arrendamento do direito civil;
c) o intervencionismo estatal não desfigura essa
b) similitude com as relações entre o característica porque é própria da época e dos demais
funcionário e Administração Pública, regidas ramos do direito, como direito de família, sucessões etc;
por um estatuto; d) não vincula o cidadão ao Estado;
c) normas de caráter administrativo (relativas à e) regula interesses imediatos dos particulares;
higiene e segurança do trabalho, previdência, f) é pluricêntrico (várias normas tratando do mesmo
fiscalização trabalhista etc.); tema);
d) fundamento jurídico-filosófico, considerado g) emana de fontes internacionais estatais e não
diferente do direito privado – intervencionismo estatais;
estatal restritivo da liberdade volitiva; h) convenção coletiva e o contrato não se desvincularam
do âmbito do direito privado.
e) irrenunciabilidade de suas normas.
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
Fonte material: vai revelar a origem do direito. Momento primário anterior à norma jurídica. Vai
tratar dos pressupostos históricos, sociológicos, políticos, econômicos fundamentais para criação
da norma jurídica.
Sob a perspectiva econômica: Sistema capitalista (Revolução Industrial).
Sob a perspectiva sociológica: Distintos processos de agregação de trabalhadores assalariados, em
função do sistema econômico, nas empresas, nas cidades e regiões do mundo ocidental
contemporâneo.
Sob o ponto de vista político: Movimentos sociais organizados pelos trabalhadores, sindicatos,
partidos e movimentos políticos operários, reformistas ou de esquerda.
Sob o ponto de vista filosófico: Ideias antiliberais, de fundo democrático. (socialismo,
trabalhismo...)

Fonte formal: São fontes formais os meios de revelação e transparência da norma jurídica – os
meios exteriores e estilizados pelos quais as normas ingressam, instauram-se e cristalizam-se na
ordem jurídica.
FONTES FORMAIS
PRODUÇÃO DE FONTES FORMAIS

Monista: as fontes formais do Direito derivam de um único centro de positivação, o Estado,


caracterizado como o único dotado de coerção / sanção.
Pluralista: Considera outros centros de positivação além do Estado: os costumes, a convenção e o
acordo coletivo.

Fonte formal heterônoma


Produzida diretamente pelo estado, sem a participação de seus destinatários principais.
Ex: CLT, Leis trabalhistas, Medida Provisória; Convenções internacionais;

Fonte formal autônoma


Destinatários principais participam de sua produção.
Ex: costumes – gratificação natalina; repouso intrajornada do rural. Regulamento de empresa; CCT e
ACT
FONTES FORMAIS HETERÔNOMAS

A) CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Revogação: supressão tácita ou expressa de norma infraconstitucional por não se compatibilizar com a nova
constituição.
Recepção: preservação da antiga norma quando se mostra compatível com a nova constituição.
Invalidação: quando uma regra produzida entra em choque com a constituição.

Classificação segundo José Afonso da Silva:


EFICÁCIA PLENA: aplicação imediata e integral, independendo de lei posterior para o alcance de sua cabal
operatividade;
EFICÁCIA CONTIDA: são aquelas cuja eficácia seja redutível ou restringível por lei.
EFICÁCIA LIMITADA: são aquelas que dependem da emissão de uma normatividade futura para alcançar plena
eficácia.
NORMAS DE PRINCÍPIO INSTITUTIVO: são as normas que dependem de regra infraconstitucional para viabilizar
instituições ou órgãos previstos na Carta Constitucional. Ex: art. 18.
NORMAS DE PRINCÍPIO PROGRAMÁTICO: aquelas que firmam um programa constitucional a ser desenvolvido
mediante legislação integrativa da vontade constitucional. Ex. art. 205.
B) LEIS (e medida provisória)

Em relação às medidas provisórias o STF preserva orientação jurisprudencial de que as


matérias trabalhistas enquadram-se nos requisitos de relevância e, inclusive, urgência.

C) TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS

Tratados: documentos obrigacionais, normativos e programáticos firmados entre dois ou


mais Estados ou entes internacionais.
Convenções: espécies de tratados firmados por entidade internacional.
Esses diplomas internacionais, ao ingressarem na ordem jurídica interna, fazem-no com o
status de norma jurídica infraconstitucional.
OBS: A reforma do Judiciário, em 2004, passou a conferir status de emenda constitucional
a tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que tenham sido
aprovados com rito e quorum similares aos de emenda – três quintos de cada Casa
Congressual, em dois turnos (art. 5o, §3º, c/c art. 60, §2o, CF/88)
D) REGULAMENTO NORMATIVO (DECRETO)

Desenvolvimento e especificação do pensamento contido na lei, objetivando operacionalizar a


observância concreta do comando legal originário.

E) PORTARIAS, AVISOS, INSTRUÇÕES, CIRCULARES

Em princípio, não constituem fontes formais.


Discussão: atividades ou operações periculosas, circunstâncias insalubres – discriminadas pelo
Ministério do Trabalho. (art. 192 e 193 da CLT)

F) SENTENÇA NORMATIVA

Expressa a própria criação de normas jurídicas gerais, abstratas, impessoais, obrigatórias para
incidência sobre relações ad futurum.
“Corpo de sentença, alma de lei.” – Calamandrei
FONTES FORMAIS AUTÔNOMAS

A) ACORDO E CONVENÇÃO COLETIVA

Criam regras jurídicas – preceitos gerais, abstratos, impessoais, dirigidos a


normatizar situações ad futurum.
Aderência Contratual
Aderência irrestrita
Aderência limitada pelo prazo
Aderência limitada por revogação
Lei 13467/2017: Art. 614, §3º Não será permitido estipular duração de
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo
vedada a ultratividade.” (NR)
“Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre
prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.” (NR)
B) USOS E COSTUMES (Art. 80, CLT)

Uso: prática habitual adotada no contexto de uma relação jurídica


específica, envolvendo as específicas partes componentes dessa
relação e produzindo, em consequência, efeitos exclusivamente no
delimitado âmbito dessas mesmas partes.
Costumes: prática habitual adotada no contexto mais amplo de certa
empresa, categoria, região, etc, firmando um modelo ou critério de
conduta geral, impessoal, aplicável ad futurum a todos os
trabalhadores integrados no mesmo contexto. (art. 460 – CLT)
INSTITUTOS ESPECIAIS

LAUDO ARBITRAL Lei n. 9.307/96


Decisão proferida por um árbitro escolhido pelas partes.
Facultativa (art. 114, §1º da CF/88, lei de greve, PLR).
CF, Art.114, § 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.

REGULAMENTO EMPRESARIAL
Alice M. Barros: Fonte formal heterônoma: quando elaborado exclusivamente pelo empregador; Fonte
formal autônoma: quando o empregado participa de sua formação.
Maurício Godinho Delgado: A jurisprudência, em face da origem normalmente unilateral do regulamento
empresário, tem negado a este diploma o caráter de fonte normativa autônoma, conferindo-lhe estritos
efeitos de ato de vontade unilateral.
Súmulas do TST: 51,I e 288.
SUMULA 51: I – As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas
anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento.
II – Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem
efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro.
JURISPRUDÊNCIA
Há correntes que defendem que é fonte do direito do trabalho e outras que defendem
que não. Mas, a jurisprudência consolidada do TST é sim uma fonte do direito
TST atua nas omissões da lei
No Direito do Trabalho – art. 8º da CLT (e § 3º incluído pela Lei 13.467/2017) – a
jurisprudência é tida como fonte normativa supletiva (acolhimento parcial da vertente
moderna que entende as decisões similares e reiteradas como fontes normativas
típicas).
Art. 8º – As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições
legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por
eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do
trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre
de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse
público.
§2º Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do
Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos
legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei.
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
Dão fundamento ao ordenamento jurídico
Segundo Realle: “A nosso ver, princípios gerais de direito são enunciações
normativas de valor genérico, que condicionam e orientam a compreensão do
ordenamento jurídico, quer para a sua aplicação e integração, quer para a
elaboração de novas normas.”
Fontes normativas subsidiárias: Art. 4o – Lei de Introdução às normas do Direito
Brasileiro (decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942); Art. 1º – CPC; Art. 8o,
CLT.

DOUTRINA
Não é fonte normativa, porém é reconhecida sua autoridade como orientação
para a interpretação do direito.
Pode dar o direcionamento, criar conceitos básicos, mas não fonte do direito do
trabalho
ANALOGIA
“analogia legis” e “analogia juris“
A primeira é resultado da utilização de determinada lei aplicável à hipótese
semelhante em um caso que não esteja disciplinado em lei específica. A
segunda, por sua vez, é a que resulta da aplicação de princípios jurídicos em
casos similares.
A analogia é muito mais um critério de integração do direito do que uma fonte

CLÁUSULAS CONTRATUAIS
Cláusulas concretas, específicas e pessoais, envolvendo apenas as partes
contratantes
Existem os que defendem que seriam fontes do direito e outros que dizem que
não seriam fontes gerais do direito, pelo pouco alcance e efeito apenas
interpartes, seriam fonte do direito somente entre as partes contratuais
APLICAÇÃO DAS NORMAS DE
DIREITO DO TRABALHO NO TEMPO
São observadas as regras contidas na Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (decreto-lei nº 4.657, de 4 de
setembro de 1942).
Aplicação de caráter imediato – não retroativo – art. 912, CLT (respeito ao art. 5º, XXXVI, CR) , respeitando o direito
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada
Ato jurídico perfeito e acabado: implicam criação, modificação e extinção de relações jurídicas. É considerado perfeito e
acabado quando consumado segundo os critérios legais vigentes à época da consumação (Art. 6o, § 1º, LINDB)
Direito adquirido: direito incorporado ao patrimônio de seu titular e, também, o direito futuro, cujo começo do exercício
tenha termo pré-fixado, ou condição preestabelecida inalterável, ao arbítrio de outrem (Art. 6o, § 2o, LINDB)
Coisa julgada – quando há decisão judicial transitada em julgado de que não caiba recurso (Art. 6o, § 3o, LINDB)

Não existem normas transitórias acerca da reforma trabalhista, então os eventuais conflitos terão que ser analisados
caso a caso
No caso de supressão de algum benefício pela nova lei, havia direito adquirido? (divergência)
Corrente 1: defende que os benefícios recebidos são direito adquirido e, por isso, o contrato precisa continuar sendo
regido pela lei antiga
Corrente 2: defende que os benefícios seriam mera expectativa de direito e com a lei nova as condições mudaram e
precisam ser adaptadas
APLICAÇÃO DA NORMA TRABALHISTA NO
ESPAÇO
Princípio da territorialidalde – local da efetiva execução do ato ou da relação de trabalho – lex
loci executionis.

Súmula 207 do TST: “A relação jurídica trabalhista é regida pelas leis vigentes no país da
prestação de serviço e não por aquelas do local da contratação.” Foi cancelada pelo TST.
Alteração do art. 1o da Lei 7064/82.
Lei 7064/82: Art. 1o Esta Lei regula a situação de trabalhadores contratados no Brasil ou
transferidos por seus empregadores para prestar serviço no exterior. (Redação da pela Lei nº
11.962, de 2009) Parágrafo único. Fica excluído do regime desta Lei o empregado designado para
prestar serviços de natureza transitória, por período não superior a 90 (noventa) dias, desde que:
a) tenha ciência expressa dessa transitoriedade;
b) receba, além da passagem de ida e volta, diárias durante o período de trabalho no exterior, as
quais, seja qual for o respectivo valor, não terão natureza salarial.
MUITO GRATO PELA ATENÇÃO!!!

Prof. Rodrigo Araújo Saraiva

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