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aquelas que possuem força vinculante, sendo, obrigatórias para todos. São as
responsáveis pela criação do direito positivo. Já as fontes materiais não têm
força vinculante, servindo apenas para esclarecer o verdadeiro sentido das
fontes formais.
c) Parlamento
d) Diário Oficial
e) Lei
GABARITOS:
01 - E
02 - Correto. No entanto, após a EC nº 45, de 8-12-2004, surge no
mundo jurídico a súmula vinculante e com ela a Jurisprudência passa a
fonte formal do Direito.
03 - Correto. No entanto, valem os mesmo comentários da questão
anterior.
04 - Errado. Conforme entendimento do STF, o tratado ao ingressar no
ordenamento jurídico o faz com status de lei ordinária federal. Esta é a
Jurisprudência do STF anterior a EC nº 45/2004. Após esta emenda, que
incluiu o §3º ao artigo 5º da CF, o tratado internacional que verse sobre
direitos humanos e que seja aprovado por 3/5 dos membros da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal em 2 turnos de votação serão
equivalentes às emendas constitucionais. Nos demais casos o tratado
internacional terá força de lei ordinária federal.
Princípios doutrinários:
Proibição de greve;
Necessidade de suplência, delegação, substituição, etc;
Impossibilidade dos contratados alegarem a exceptio non adimpleti contractus;
Faculdade de utilizar os equipamentos dos contratados;
Admite-se a encampação da concessão de serviço público;
Admite-se a extinção do contrato de concessão por força da caducidade.
a) legalidade
b) moralidade
c) finalidade
d) impessoalidade
e) publicidade
(A) razoabilidade.
(B) legalidade.
(C) moralidade.
(D) eficiência.
(E) finalidade.
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(A) razoabilidade significa que a Administração deve agir com bom senso e de
modo proporcional.
(B) especialidade aplica-se mais às autarquias, de modo que estas, de regra, não
podem ter outras funções diversas daquelas para as quais foram criadas.
(C) indisponibilidade consiste no poder da Administração de revogar ou anular
seus atos irregulares, inoportunos ou ilegais.
(D) impessoalidade significa que a Administração deve servir a todos, sem
preferências ou aversões pessoais ou partidárias.
(E) hierarquia refere-se ao fato de que os órgãos e agentes de nível superior
podem rever, delegar ou avocar atos e atribuições.
GABARITO:
01 – C;
02 – A;
03 – A;
04 – E;
05 - C
• Administração Direta e
• Administração Indireta.
4.2.1 Composição
DESCONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
• tem sua criação autorizada por lei específica - CF/88, art. 37, XIX, com
redação dada pela EC nº 19;
• é pessoa jurídica de direito privado - titular de direitos e obrigações
próprios distintos da pessoa que a instituiu;
• o seu pessoal é ocupante de emprego público, e necessita realizar
concurso público para investidura.
• o seu regime tributário é o mesmo das empresas privadas (CF/88, art.
173, §1º, II, e §2º);
• explora predominantemente atividade econômica (art. 173, CF/88) ;
embora também possa prestar serviços públicos (CF/88, art. 175);
• não estão sujeitas a falência – A Lei nº 11.101/05, que disciplina a
recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário
14
• tem sua criação autorizada por lei específica - CF/88, art. 37, XIX, com
redação dada pela EC nº 19;
• é pessoa jurídica de direito privado - titular de direitos e obrigações
próprios distintos da pessoa que a instituiu;
-------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------
§ 4.º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação
dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos
lucros.
5 – AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
7 - ENTIDADES PARAESTATAIS
O tradicionalíssimo Hely Lopes Meirelles, e neste aspecto, leia-se
Fundação Carlos Chagas, entende por entidades paraestatais as pessoas
jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública Indireta
(empresas públicas, sociedades de economia mista, as fundações de direito
privado instituídas pelo Poder Público), além destes os serviços sociais
autônomos. Entende o autor que tais entidades constituem meio termo
entre o público e o privado.
O CONTRATO DE GESTÃO
19
a) da administração direta.
b) do setor privado da administração.
c) de um corpo à parte da administração.
d) da administração indireta.
a) Empresa pública.
20
b) Distrito Federal.
c) Organização social.
d) Autarquia.
a) delegação competência
b) concessão
c) coordenação
d) desconcentração
e) descentralização
a) políticas
b) administrativas, com personalidade jurídica de direito privado
c) jurídicas de direito privado
d) administrativas, sem personalidade jurídica própria
e) jurídicas de direito público
7-D
8-C
9-E
10 - C
11 - E
12 - A
13 - A
14 - B
15 - A
16 - B
17 - E
18 - E
5.1 - CONCEITO
5.3 - RESTRIÇÕES :
GABARITO
01 - A
• Poder Vinculado
• Poder Discricionário
• Poder Hierárquico
• Poder Disciplinar
• Poder Regulamentar
• Poder de Polícia
Redação original:
Isto foi suficiente para alguns autores opinarem que foi autorizada a
expedição de decretos autônomos. Anteriormente à edição da EC nº 32/2001,
havia orientação segura, inclusive do STF, no sentido de que:
CONCEITO
• Excesso de Poder
• Desvio de Poder (ou Desvio de Finalidade)
EXCESSO DE PODER
A POLÍCIA ADMINISTRATIVA
Vale frisar ainda, que não se deve confundir polícia administrativa com
polícia judiciária, já que esta última cuida da prevenção e da repressão dos
ilícitos penais, constituindo, portanto esfera adversa da atuação daquela
conferida à polícia administrativa.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
PODERES ADMINISTRATIVOS
37
III – poder regulamentar é a faculdade de explicar a lei para sua correta execução,
ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não
disciplinada por lei;
(A) não há hierarquia nos Poderes Judiciário e Legislativo, tanto nas funções
constitucionais, como nas administrativas.
(B) o termo polícia judiciária tem o mesmo significado de polícia administrativa.
(C) o poder disciplinar confunde-se com o poder hierárquico.
(D) o poder discricionário não se confunde com a arbitrariedade.
(E) o poder será vinculado quando o Administrador pode optar dentro de um
juízo de conveniência e oportunidade.
03. (Oficial de Justiça Avaliador TRT/ES/1999 - FCC) Quando o Direito Positivo - a lei
- confere à Administração Pública, para a prática de ato de sua competência,
determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização, estará
presente o poder
a) ambiental
b) de vigilância sanitária
c) de trânsito
d) de posturas
e) trabalhista
1- poder vinculado
2- poder de polícia
3- poder hierárquico
4- poder regulamentar
5- poder disciplinar
a) 3/2/5/4/1
b) 4/1/2/5/3
c) 1/2/3/5/4
d) 2/5/4/1/3
e) 3/1/2/4/5
a) o desvio finalidade.
b) no poder discricionário.
c) no poder hierárquico.
d) na omissão administrativa
GABARITO:
01 - C
02 - D
03 - D
04 - D
41
05 - C
06 - C
07 – C
08 – D
09 – B
10 – D
11 – E
12 - A
13 - B
14 - D
15 - C
16 - D
7.1 - CONCEITO
De maneira simples a distinção que se faz entre fato e ato jurídico é que
o primeiro independe da vontade humana e o segundo é decorrente da vontade
humana. Ambos produzem mudanças no mundo do direito.
ATOS DA ADMINISTRAÇÃO
COMPETÊNCIA
FINALIDADE
FORMA
MOTIVO
OBJETO
• Presunção de legitimidade
• Imperatividade
• Auto-executoriedade
• Tipicidade *
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
IMPERATIVIDADE
47
AUTO – EXECUTORIEDADE
TIPICIDADE
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO
CONFORME A LEI
Assim:
• Forma - é possível se ela não for essencial à validade do ato. A não ser
que a lei preveja expressamente determinada forma (decreto, resolução,
portaria, etc.), a Administração pode praticar o ato pela forma que lhe
pareça mais adequada. As formas mais rigorosas existem quando estão em
jogo direitos dos administrados: o edital nos concursos públicos e na
licitação, o decreto na desapropriação.
A CONVALIDAÇÃO – conclusões
A Administração Pública deve convalidar o ato desde que este seja vinculado
e o vício sanável.
ATOS ANULÁVEIS – Para Celso são “os que podem ser repraticados sem
vícios. Sirvam de exemplo: os atos expedidos por sujeito incompetente;
52
MOTIVAÇÃO
Vejamos:
Art. 50 - Os atos administrativos deverão ser motivados, com
indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:
VINCULAÇAÕ E DISCRICIONARIEDADE
Por fim, é importante que não se confunda ato discricionário com ato
arbitrário. Arbitrário é aquilo que é contrário à lei. Discricionário são os meios e
modos de administrar e nunca os fins a atingir.
ATOS NORMATIVOS
ATOS ORDINATÓRIOS
ATOS NEGOCIAIS
ATOS ENUNCIATIVOS
ATOS PUNITIVOS
Gabarito: E
CASSAÇÃO
CADUCIDADE
EXTINÇÃO NATURAL
65
EXTINÇÃO OBJETIVA
CONTRAPOSIÇÃO
a) condição resolutiva
b) motivação
c) finalidade
d) forma própria
e) autoridade competente
ATRIBUTOS DO ATO
a) Correta e assertiva.
b) Incorreta a assertiva, porque a Administração não pode anular os seus atos,
mesmo sendo ilegais.
c) Incorreta, porque a Administração pode anular seus atos, por motivo de interesse
público, com efeito ex nunc (doravante).
d) Incorreta, porque tanto a anulação como a revogação operam efeitos ex tunc
(retroativamente).
e) Incorreta, porque a anulação opera ex tunc e a revogação ex nunc
12 - (ACE/98). O ato administrativo que não está apto para produzir os seus efeitos
jurídicos, porque não completou todas as etapas necessárias para a sua formação,
denomina-se
a) ato pendente
b) ato inválido
c) ato composto
d) ato imperfeito
e) ato consumado
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a) complexo
b) composto
c) coletivo
d) misto
e) plúrimo
a) forma
b) finalidade
c) legalidade
d) sujeito
e) motivo
01 - D
02 - A
03 – 1 - C; 2 - C; 3 - E; 4 - C; 5 - C
04 - C
05 - A
06 - E
07 - E
69
08 - E
09 - E
10 - C
11 - A
12 - D
13 - A
14 - A
15 - D
16 - E
17- C
Agentes Públicos – abrange todos aqueles que mantêm vínculo de trabalho com os entes
estatais, de qualquer poder. A partir da CF/88, tende-se a utilizar a expressão
servidores públicos, em seu sentido amplo. Para alguns autores os servidores
públicos são uma espécie do gênero agentes públicos.
Os agentes públicos se classificam em diversas categorias a saber:
1) Agentes políticos;
2) Servidores públicos:
2.1 - ocupantes de cargos públicos estatutários (efetivos, vitalícios e em comissão);
2.2 - ocupantes de empregos públicos (celetistas);
2.3 - temporários.
3) Particulares em colaboração com a administração.
Prossegue a autora:
A Constituição prevê no art. 37, III e IV, que o prazo de validade previsto no
edital de convocação do concurso será de até dois anos, prorrogável uma
vez, por igual período, durante o qual aquele aprovado será convocado
com prioridade sobre novos concursados, para assumir cargo ou emprego.
Além do caso dos cargos em comissão, a Constituição prevê em seu art. 37,
IX, expressamente outra hipótese em que a contratação independe da
realização de concurso: a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público. Vê-se logo que determinadas situações excepcionais a
serem previstas em lei, são incompatíveis com a realização de concurso
público a exemplo de calamidade pública e combate a surtos epidêmicos.
Do que foi exposto, resta claro que é permitido acumular um cargo público
com emprego no setor privado.
ESTABILIDADE
REINTEGRAÇÃO
DISPONIBILIDADE
ser-lhe-á permitido optar pela remuneração que lhe for mais favorável.
Para o cargo de Vereador, havendo compatibilidade de horários, não
precisará se afastar do cargo emprego ou função e também poderá
perceber as duas remunerações. Se não houver compatibilidade de
horários será obrigado a afastar-se do cargo, mas ser-lhe- á permitido
optar pela remuneração que lhe parecer mais favorável. Esse tempo de
afastamento será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento.
O direito de greve, será exercido nos termos e limites de lei específica (art.
37, VII). Ë importante salientar que esta norma é de eficácia limitada, o que
significa que, enquanto não for editada a lei prevista, não será permitida a
greve;
Além destes a Constituição, art. 39, § 3º, aplica aos servidores ocupantes de
cargo público efetivo alguns direitos sociais constantes do artigo 7º, próprios
do regime trabalhista. Vejamos:
REMUNERAÇÃO E SUBSÍDIO
1- Os agentes políticos :
Resumindo:
É o valor do subsídio mensal dos Ministros do STF a ser fixado por lei cujo
projeto é de iniciativa do próprio STF (CF, art. 96, II, “b”), que o submeterá
ao Congresso Nacional (CF, art. 48, XV). Após aprovado pelo Congresso
Nacional, o projeto de lei será encaminhado para sanção e promulgação do
Presidente da República (art. 84, IV, primeira parte).
O subsídio do Prefeito.
Art. 40..............................................
§ 14º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
desde que instituam regime de previdência complementar
para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo,
poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a
serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral
de previdência social de que trata o art. 201 (acrscentado pela
Emenda Constitucional nº 20, de 15-12-1998).
§ 15º O regime de previdência complementar de que trata o §
14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder
Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus
parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades
fechadas de previdência complementar, de natureza pública,
que oferecerão aos respectivos participantes planos de
benefícios somente na modalidade de contribuição definida.
84
Atenção: Assiste razão a Celso Antônio Bandeira de Mello, 19º edição, p.268,
ao afirmar que a expressão “proventos integrais não mais significa, como
anteriormente, que os proventos corresponderão ao que o servidor percebia na
ativa”. Isto é verdade em razão da nova forma de cálculo das aposentadorias
prevista nos parágrafos §§ 3º e 17 do art. 40 da CF/88, que veremos adiante.
85
Art. 40 (---)
§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão
de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo,
ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de
servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
III- cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de
2005)
.
ABONO DE PERMANÊNCIA
Art. 40 (---)
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências
para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por
permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao
valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para
aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 41, 19.12.2003)
Art. 40...
CF/88, que garantia esta paridade entre ativos e inativos. Pela nova redação
deste parágrafo, após a EC 41, não existe mais esta paridade, vejamos:
REGRA TRANSITÓRIA:
Art. 40 (----)
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões
concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que
trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores
titulares de cargos efetivos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
41,19.12.2003).
a) prazo de validade do concurso público será de quatro anos, prorrogável uma vez,
por igual período.
b) É garantido ao servidor público militar o direito à livre associação sindical.
c) Admite-se a acumulação de dois cargos privativos de médico na administração
direta, quando houver compatibilidade de horários.
d) É vedada a acumulação de um cargo de professor com outro técnico ou científico,
mesmo que compatíveis os horários, se um deles for empresa pública com sociedade
de economia mista.
concurso público
e) é permitida a vinculação para o efeito de remuneração no serviço público
Nº LETRA FUNDAMENTAÇÃO
12 - A
9.1 – CONCEITO
XI - incentivar a competitividade; e
Art. 2º................
(----)
Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante
contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais
normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à
precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder
concedente.
CONCESSÃO PERMISSÃO
Modalidade de Licitação: concorrência Licitação
Contrato Contrato de adesão
Pessoa jurídica ou consórcio de
empresa Pessoa física ou jurídica
Prazo determinado Prazo determinado
No entanto, a mesma Constituição Art. 21, incisos XI, XII, afirma que
INTERVENÇÃO NA CONCESSÃO
I - saneamento;
II - energia elétrica;
III - rodovias;
IV - telecomunicações;
V - transportes;
VI - distribuição de gás canalizado;
VII - inspeção e segurança veicular;
VIII - coleta e tratamento de resíduos sólidos;
IX - atividades lotéricas e outras modalidades de concurso de
prognósticos; e
X - outras atividades resultantes de delegação do poder público.
CONCEITOS
VEDAÇÕES:
a) a previdência
b) a saúde
c) as telecomunicações
d) desporto
e) jornalismo
a) tarifa
b) taxa
108
c) tributo
d) contribuição
e) imposto
a) uma anulação
b) uma reversão
c) uma rescisão
d) uma encampação ou resgate
e) um confisco
6. (Juiz Federal – 92) A retomada coativa do serviço, pelo poder concedente, durante
o prazo da concessão, por motivos de interesse público, mediante lei autorizativa
específica e após prévio pagamento de indenização ao concessionário, denomina-se
a) reversão
b) rescisão
c) encampação
d) anulação
1- C
2- A
3- D
4- D
5- D
6- C
7- C
109
• Regime estatutário;
• Regime trabalhista;
• Regime Especial (Art. 37, IX da CF).
• Acessibilidade
• Concurso Público
Administração Direta e Indireta, seja dentro de cada uma, seja entre os dois
setores da Administração entre si.
Note-se que a vedação se refere à acumulação remunerada. Em
conseqüência, se a acumulação só encerra a percepção de remuneração por
uma das fontes, não incide a regra geral proibitiva.
A regra geral admite exceções, pois são hipóteses de permissividade,
conforme o art. 37, XVII:
• Estabilidade
• Disponibilidade
Disponibilidade é a situação funcional na qual o servidor passa à
inatividade em virtude de extinção de seu cargo ou da declaração de sua
desnecessidade, conforme o art. 41 § 3º que dispõe:
• Regime previdenciário
• Remuneração
somatório das várias parcelas pecuniárias a que faz jus, em decorrência de sua
situação funcional.
Vencimento é a retribuição pecuniária que o servidor percebe pelo exercício
de seu cargo, conforme o art. 40 da Lei nº 8.112/90. Todo cargo tem seu
vencimento base previamente estipulado, sendo o seu reajuste possível em
função da previsão legal (art. 61, § 1º, II, “a”, CF).
Vantagens pecuniárias são parcelas pecuniárias acrescidas ao vencimento
base do servidor em decorrência de uma situação fática previamente
estabelecida em norma jurídica. A situação de natureza fática pode estar no
desempenho de funções por certo tempo (chefia, direção e assessoramento),
natureza especial da função, grau de escolaridade, trabalho em condições
anormais de dificuldade.
Pela Emenda Constitucional nº 19/98, que traçou as regras gerais
pertinentes à reforma administrativa do Estado, passou a ser denominada de
“subsídio” a remuneração do membro de Poder, do detentor de cargo eletivo,
dos Ministros de Estado e dos Secretários Estaduais e Municipais, conforme a
nova redação do art. 39 § 4º, da CF, que foi estendida aos membros do
Ministério Público (art. 128, § 5º, I, “c”, da CF), aos integrantes da Defensoria
Pública e da Advocacia Pública, incluindo-se nestas as Procuradorias dos
Estados e do Distrito Federal (art.135 c/c arts. 131 e 133).
A legislação define limites para o valor das remunerações pagas no setor
público fixando o teto remuneratório no valor do subsídio do Ministro do
Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 37, inciso IX.
10.1 – Conceito
10.2 – Evolução
Teorias:
1ª Fase
Teoria da Irresponsabilidade Civil do Estado – Peculiar aos Estados
absolutistas. Baseava-se na idéia de soberania. O Estado dispunha de
autoridade inconteste sobre o súdito e tutelava o direito, não podendo,
portanto, agir contra ele.
“Le roi ne peut mal faire”
“The King can do no Wrong”
O rigor da irresponsabilidade do Estado era quebrado por leis que
admitiam a obrigação de indenização em casos específicos.
2ª Fase
Teoria dos Atos de Império e dos Atos de Gestão – Os Primeiros seriam os
praticados com todos os privilégios e prerrogativas da autoridade e impostos
unilateralmente e coercitivamente ao particular, independentemente de
autorização judicial, sendo regidos por um direito especial, exorbitante do
direito comum, porque os particulares não podem praticar atos semelhantes.
Os segundos seriam os praticados pela Administração em situação de
igualdade com os particulares, para conservação e desenvolvimento do
patrimônio público e gestão de seus serviços; como não difere a posição
da Administração e a do particular, aplica-se a ambos o direito comum.
Essa distinção foi idealizada como meio de abrandar a teoria da
irresponsabilidade do monarca por prejuízos causados a terceiros. Passou-se a
admitir a responsabilidade civil quando decorrente de atos de gestão e a
119
3ª Fase
Teoria da Culpa Administrativa (Culpa Anônima, Culpa do Serviço, Faute du
Service) - Procurou desvincular a responsabilidade do Estado da Culpa do
agente público. Para Hely Meirelles, “a teoria da culpa administrativa
representa o primeiro estágio da transição entre a doutrina subjetiva da
culpa civil e a tese objetiva do risco administrativo.” Segundo tal formulação,
não se indaga da culpa subjetiva do agente público, mas perquire-se a falta
objetiva do serviço em si mesmo, como fato gerador da obrigação de
indenizar. Exige-se também uma culpa, mas uma culpa especial da
Administração, que se convencionou chamar de culpa administrativa. Ocorre
quando o serviço não funcionou (não existiu, devendo existir), funcionou mal
(devendo funcionar bem) ou funcionou atrasado (devendo funcionar em
tempo).
Teoria da Responsabilidade Objetiva (Sem Culpa) – É a teoria
predominante, no presente, como previsto na CF, art. 37, § 6º. Por essa
teoria, a obrigação de o Estado indenizar o dano surge tão-só do ato lesivo
de que ele, Estado, foi o causador. Não se exige a culpa do agente público
nem a culpa do serviço. É suficiente a prova da lesão e de que esta foi
causada por agente da Administração Pública.
Para alguns doutrinadores, apresenta-se sob dupla modalidade:
1. Risco Administrativo – Para emergir a obrigação de o Estado indenizar o
dano decorrente de ato lesivo e injusto causado à vítima pela Administração,
basta ao lesado a prova do nexo de causalidade entre o funcionamento do
serviço e o prejuízo sofrido pelo administrado. Admite, porém, as
excludentes de responsabilidade: força maior, caso fortuito (há controvérsia),
culpa exclusiva da vítima. A culpa concorrente (concausa) não exclui a
responsabilidade estatal, mas atenua, proporcionalmente, o quantum
indenizatório;
2. Risco Integral – Segundo essa modalidade, o Estado ficaria obrigado a
indenizar todo e qualquer dano, desde que envolvido no evento, ainda que
resultante da culpa ou dolo da vítima, não comportando, por conseguinte, as
excludentes da responsabilidade estatal.
120
Regra: Inexistência.
A professora Odete Medauar traz em seu livro citação de julgado do
STF, em setembro de 1992, com a seguinte ementa: “O Estado responde
civilmente por danos causados aos particulares pelo desempenho
inconstitucional da função de legislar”.
Controvérsia.
Aqui, só cabe responsabilizar o Estado se descumpriu dever legal. Para
Celso, no que diverge de outros doutrinadores e de maciça corrente
jurisprudencial, não há responsabilidade objetiva.
Mesmo quando há culpa presumida, ainda assim não se teria
responsabilidade objetiva.
Conclui, por fim, o citado mestre, que a responsabilidade do Estado por
omissão só pode ocorrer na hipótese de culpa anônima.
Os acontecimentos suscetíveis de acarretar a responsabilidade do
Estado por omissão e atuação insuficiente são os seguintes: fato da natureza,
123
Em síntese:
• culpa de terceiros.
III. - No caso, não se comprovou culpa da vitima, certo que a ação foi julgada
improcedente sobre o fundamento de não ter sido comprovada a culpa do
preposto da sociedade de economia mista prestadora de serviço. Ofensa ao art.
37, par. 6., da Constituição. IV. - R.E. conhecido e provido.
Observação
VOTACAO: UNANIME.
RESULTADO: CONHECIDO E PROVIDO
RE 219117 / PR - PARANA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO
Julgamento: 03/08/1999 Órgão Julgador: PRIMEIRA TURMA
1 - (TTN/97). As pessoas jurídicas de direito público respondem pelos danos que seus
agentes causarem a terceiros,
a) é considerado agente
b) não é considerado agente
c) é considerado órgão
d) não é considerado órgão
e) não responde regressivamente
01 - D
02 –A
03 - A
11.1 - CONCEITO
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou
retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a
cuja administração pertencerem.
Em resumo:
a) justificação da necessidade ou utilidade da alienação, ou seja, do
interesse público;
b) avaliação dos bens;
c) licitação na modalidade concorrência ou leilão.
Em resumo:
a) justificação da necessidade ou utilidade da alienação, ou seja, do
interesse público;
b) avaliação dos bens;
c) licitação (a modalidade irá depender do valor da alienação).
Compra e venda e permuta: contrato pelo qual uma das partes, chamada
vendedor, transfere o domínio de certo imóvel que integra o seu patrimônio ao
outro contratante, chamado comprador, mediante recebimento em dinheiro, de
determinado preço. As compras promovidas pela Administração devem estar
abrigadas em procedimento administrativo, dependem de autorização
legislativa, avaliação prévia e, via de regra, de licitação, dispensada esta na
hipóteses de o imóvel destinar-se ao atendimento das finalidades precípuas
daquela, e suas necessidades condicionarem a sua escolha.
GABARITO
1–E 2–C 3–B 4–D 5–D 6- A
1 – CONCEITO
TIPOS DE CONTROLE:
CONTROLE INTERNO
CONTROLE EXTERNO
CONTROLE PARLAMENTAR
EXEMPLO PRÁTICO
Para ilustrar transcrevo o artigo 113 da Lei 8.666/93 que dispões sobre
licitações e contratos
Art. 113. O controle das despesas decorrentes dos contratos e
demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal
de Contas competente (eis um exemplo de controle concomitante - se for
realizado durante a execução do contrato-, e de controle posterior – quando
realizado após a execução do contrato), na forma da legislação pertinente,
ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela
demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução,
nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle
interno nela previsto.
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§ 2o Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do
sistema de controle interno poderão solicitar para exame, até o dia
útil imediatamente anterior à data de recebimento das propostas,
cópia de edital de licitação já publicado, (eis aqui um exemplo de
controle prévio - porque está sendo realizado antes da execução do contrato)
obrigando-se os órgãos ou entidades da Administração interessada
à adoção de medidas corretivas pertinentes que, em função desse
exame, lhes forem determinadas.
CONTROLE JURISDICIONAL
MANDADO DE SEGURANÇA
O titular do direito líquido e certo tanto pode ser pessoa física como
jurídica, nacional ou estrangeira, além das universalidades reconhecidas por
lei a exemplo do espólio e da massa falida e também órgãos públicos
despersonalizados, mas dotados de capacidade processual (chefia do
Poder Executivo, Mesa do Congresso, Senado, Câmara, Tribunal de Contas,
Ministério Público, entre outros)
AÇÃO POPULAR
LEGITIMIDADE E OBJETO
Custas Judiciais são valores pagos aos cofres públicos (taxas) pela prática de
atos processuais conforme tabela prevista em lei.
Ônus da sucumbência é a obrigação que resulta para a parte vencida no
processo de ressarcir à parte vencedora todos os gastos que antecipou,
inclusive honorários advocatícios. Os honorários advocatícios são fixados pelo
Juiz entre 10% a 20% sobre o valor da condenação (CPC, art. 20, §3º).
Art. 1º § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título
eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.
l - ao meio-ambiente;
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ll - ao consumidor;
III – à ordem urbanística;
IV – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico;
V - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo.
VI - por infração da ordem econômica e da economia popular;
a) da conveniência ou oportunidade
b) da sua legalidade, em hipótese nenhuma
c) da motivação nele invocada, em relação ao seu resultado
d) do seu objeto ou resultado como um todo
e) da preterição de um dos seus elementos essenciais
a) de caráter confidencial
b) de caráter normativo
c) aspectos do mérito administrativo
d) aspectos da moralidade administrativa
e) procedimentos administrativos disciplinares
01 - A
02 - C
3 -A
4 -E
5 - C, CF/88, art. 49, V
6 - A, CF/88, art.71, §1º
13.1 - Conceito
13.2 - Legislação
13.3 - Finalidade
13.4 - Princípios
13.5 - Objetivo
13.6 – Obrigatoriedade
14.3 – Peculiaridades
Com efeito, enquanto nos contratos entre particulares é lícito a qualquer das
partes cessar a execução do avençado quando a outra não cumpre a sua
obrigação, nos ajustes regidos pelo direito administrativo essa faculdade só
pode ser usada contra a Administração com acentuada restrição, em razão do
princípio da continuidade do serviço público.
14.5 – Formalização
14.6 – Execução
14.7 – Inexecução
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14.8 – Extinção
• Normal
Conclusão do Objeto Contratual
Término do prazo
• Anormal
Rescisão
Anulação
Rescisão – Sinteticamente, é o desfazimento do contrato durante sua
execução. A lei dispõe que a rescisão pode ser (art. 79):
• Administrativa;
• Amigável;
• Judicial.
A rescisão poderá ser por ato unilateral da Administração, nos casos
enumerados nos incisos I a XII e XVII do art. 78; poderá ser amigável desde
que haja conveniência para a Administração e judicial, nos termos da
legislação.
As rescisões administrativa e amigável deverão ser precedidas de
autorização escrita e fundamentada da autoridade competente (§ 1º do art. 79).
A rescisão pleiteada pelo contratado, com base num dos motivos
indicados no art. 78 e que circunstanciam faltam da Administração só pode ser
judicial ou amigável.
Na hipótese de rescisão com base no inciso XII do art. 78, será
cabível indenização (§ 2º do art. 79).
A anulação dos contratos administrativos está prevista no art. 59
da Lei 8.666/93.
Fato do príncipe: Fait du prince é todo ato geral, imprevisível, do Poder Público
que, incidindo indiretamente ou reflexamente no contrato, onera de modo
substancial a sua execução ou impõe obrigação insuportável para o contratado,
como por exemplo, a de importação de produtos cujo fornecimento tenha sido
contratado. Há quem entenda o fato do príncipe residente apenas no poder de
alterar unilateralmente o contrato, mas tal entendimento resta vencido na
doutrina.
14.1 - Contrato de Obra Pública – “É todo ajuste administrativo que tem por
objeto uma construção, uma reforma ou uma ampliação de imóvel destinado ao
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público ou ao serviço público.” Pode ser por empreitada (por preço unitário,
global ou integral) ou tarefa. A celebração, via de regra, depende de licitação,
mas independe de autorização legislativa.
14.2 - Contrato de Serviço – “É todo ajuste administrativo que tem por objeto
uma atividade prestada à Administração, para atendimento de suas
necessidades ou de seus administrados.” Os serviços podem ser comuns –
independem de habilitação específica – ou técnicos profissionais – exigem
habilitação especial – (generalizados – engenharia, arquitetura, advocacia – ou
especializados – consultoria, gerenciamento, supervisão de obras, estudos).
15.1 - Modalidades
Modalidades:
De ofício: incide sobre bens públicos;
Voluntários: incidente sobre bens particulares com a anuência de seus
proprietários;
Compulsório: incidente sobre bens particulares e impostos coativamente,
depois de regular procedimento administrativo. As restrições podem ser:
Individuais: sobre determinado bem;
Gerais: sobre todos os bens de uma região, bairro, coletividade,
etc.
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a) monopólio;
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