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Arnaldo Süssekind
Capítulo I
II — Escravidão
IV — Servidão
V — A mita espanhola
VI — Corporações de ofício
Capítulo II
IV — Do manifesto de MARX-ENGELS à
legalização do sindicato
Capítulo III
EVOLUÇÃO DO DIREITO
DO TRABALHO NO BRASIL
Capítulo IV
REFLEXOS DA GLOBALIZAÇÃO DA
ECONOMIA NAS RELAÇÕES
DE TRABALHO
I — Globalização da economia
II — Desregulamentação ou flexibilização do
Direito do Trabalho
1949..........56,6%
1959..........55,5%
1970..........52,0%
1994..........40,11%
2002..........36,14%1O.
Capítulo V
DIREITO INTERNACIONAL
DO TRABALHO
I — Considerações preliminares
Como demonstrado no Capítulo II, a formação
histórica do Direito do Trabalho evidenciou generalizado
interesse na internacionalização das suas normas. E os
arquitetos do Trabalho de Versailles acolheram essa
pretensão, criando, inclusive, a Organização Internacional
do Trabalho (OIT).
Desde então o Direito Internacional não mais
se limitou a dispor sobre as relações exteriores dos
Estados. As normas adotadas pela assembléia geral da OIT
(Conferência) sempre tiveram por destino sua incorporação ao
direito interno dos Estados que a elas aderiram. Essa
inovação, aliás, estendeu-se, após a Segunda Guerra Mundial,
a outros organismos internacionais, sobretudo no sistema das
Nações Unidas, para alcançar os direitos humanos e,
especialmente, a educação, a saúde e a alimentação. Ao lado
II — Finalidade e objeto
Título II
Capítulo I
CONCEITO E OBJETO DO
DIREITO DO TRABALHO
Capítulo II
TERMINOLOGIA
Capítulo III
AUTONOMIA E RELAÇÕES
DO DIREITO DO TRABALHO
I — Considerações gerais
II — Autonomia científica
Capítulo IV
DO TRABALHO
II — Direito Social
Capítulo V
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
Capítulo VI
I — Considerações gerais
II — Constituição
IV — Leis
a)leis complementares;
b)leis ordinárias;
c)leis delegadas;
d)medidas provisórias;
e)decretos legislativos.
V — Regulamentos e portarias
VI — Sentenças normativas
Capítulo VII
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO
DA NORMA TRABALHISTA
I — Métodos de interpretação
Caracteriza-se a lei, como as demais fontes
formais de Direito, por sua normatividade abstrata. Daí por
que, para ser aplicada a um caso concreto, deve ser
interpretada, ainda que o seu texto afigure-se claro. O
brocado in claris interpretatio cessat não é valorizada
pelos hermeneutas, até porque, como ensinou DÉLIO MARANHÃO
ao descrever o método histórico-evolutivo de interpretação,
a norma jurídica “vive uma vida própria, tem força
expansiva, pelo que é possível ao intérprete atribuir-lhe
sentido novo, de acordo com as exigências do momento em que
é aplicada, diverso do que lhe fora emprestado ao tempo de
sua formação”. A finalidade da lei desprende-se da intenção
do legislador, para adquirir sentido próprio. O método
teleológico visa, portanto, a revelar a finalidade da lei,
tendo em vista as condições sociopolíticoeconômicas na
conjuntura em que a norma jurídica será aplicada.
O método sistemático é comumente invocado, a
fim de que a exegese do dispositivo em foco melhor se revele
no confronto com as normas de mesmo sistema legal e até com
o conjunto da ordem jurídica vigente, que deve compreender
os princípios constitucionais e os diplomas internacionais
alusivos aos fundamentos jurídicos da civilização
contemporânea, como a Declaração Universal dos Direitos do
Homem.
A escola do direito livre, assim como a do
direito alternativo, que objetivam propiciar ao juiz a
faculdade de atender ao sentimento de justiça preponderante
na sociedade ou a concretização de princípios e normas
constitucionais não efetivados por afrontar, como ponderam
ORLANDO GOMES e ELSON GOTTSCHALK, a divisão de poderes que
configura o Estado democrático de direito.
Na verdade, a adequada interpretação da norma
jurídica impõe a iteração e harmonia de diversos métodos,
TÍTULO III
INCIDÊNCIA DO DIREITO
DO TRABALHO
Capítulo I
I — Tendência
II — Disposições constitucionais
IV — Trabalhador avulso
a) estivadores em geral;
b) trabalhadores na estiva de carvão e
minérios;
c) trabalhadores em alvarenga;
d) conferentes de carga e descarga;
e) consertadores de carga e descarga;
f) vigias portuários;
g) amarradores;
h) arrumadores (trapiche, armazéns-gerais e
entrepostos);
i) ensacadores de café, cacau, sal e
similares;
V — Empregado doméstico
Capítulo II
Capítulo III
TÍTULO IV
DO CONTRATO DE TRABALHO
Capítulo I
I — Conceito de empregador
II – Empresa e estabelecimento
IV — Consórcio
V — Sucessão de empresas
Capítulo II
CONTRATO DE TRABALHO E
EMPREGADO
V — Cargos de confiança
VI — Sócio e empregado
Capítulo III
NATUREZA JURIDICA
E CONTRATOS AFINS
II — Características do contrato de
trabalho
Capítulo IV
VALIDADE DO CONTRATO
E EFEITO DAS NULIDADES
“I — agente capaz;
II — objeto lícito, possível, determinado
ou determinável; III — forma prescrita ou não defesa em lei.
IV — Forma
Capítulo V
DURAÇÃO DO CONTRATO
IV — Tempo de serviço
Capítulo VI
CONTRATOS ESPECIAIS
I — Considerações preliminares
II — Contrato de experiência
IV — Contrato de aprendizagem
Capítulo VII
DIREITOS E OBRIGAÇÕES
DOS CONTRATANTES
I — Empregador
II — Empregado
Capítulo VIII
PROVA
II — Salário
Capítulo IX
RENÚNCIA E TRANSAÇÃO
I — Distinções necessárias
II — Limites da inderrogabilidade de
direitos
IV — Transação
V — Recibos de quitação
Capítulo X
SUSPENSÃO DO CONTRATO
DE TRABALHO
I — Considerações preliminares
Dá-se a suspensão do contrato de trabalho
quando, em virtude de lei ou de outra fonte de direito,
determinado fato gera a paralisação temporária da sua
execução. Nem o empregado presta serviços, nem o empregador
paga-lhe salários.
As hipóteses determinantes da suspensão e da
interrupção remunerada, de um modo geral, são previstas em
lei, com normas de caráter imperativo. Nada impede, porém,
que as convenções ou acordos coletivos ou, ainda, as partes
contratantes ajustem outros casos de suspensão ou
interrupção do contrato, além dos previstos em lei. Mas a
inexecução contratual assim estabelecida por mútuo acordo só
se nos afigura possível quando objetivar atender a
interesses do trabalhador (p. ex., licença não remunerada
II — Efeitos jurídicos
IV — Mandato sindical
V — Suspensão disciplinar
VI — Greve
Capítulo XI
INTERRUPÇÃO REMUNERADA DA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
I — Efeitos jurídicos
Capítulo XII
ALTERAÇÃO DO CONTRATO
DE TRABALHO
I — Modalidades
IV — Jus variandi
Capítulo XIII
TERMINAÇÃO DO CONTRATO
DE TRABALHO
I — Nomenclatura
II — Configuração da despedida
V — Despedida indireta
IX — Seguro-desemprego
Capítulo XIV
FGTS E INDENIZAÇÕES
IV — Dano moral
Capítulo XV
ESTABILIDADE NO EMPREGO
IV — Natureza jurídica
TÍTULO V
NORMAS DE PROTEÇÃO
AO TRABALHADOR
Capítulo I
SALÁRIO
I — Fundamentos e Objetivos
II — Regulamentação internacional
IV — Considerações gerais
V — Salário utilidade
A — Caracterização — A jurisprudência,
endossando a lição da doutrina, já se firmou no sentido de
que a prestação in natura constitui salário quando, além de
habitual ou previamente ajustado, for concedida ao empregado
pelo trabalho realizado como parte da sua contraprestação, e
não para proporcionar a execução do serviço contratado. Pelo
serviço e não para o serviço. Examinaremos, a seguir, as
prestações mais comuns de salário-utilidade.
B — Alimentação — O art. 458 da CLT admite
que a alimentação fornecida pelo empregador corresponda a
VI — Salário mínimo
VIII — Comissão
IX — Gratificação e prêmios
XI — Gorjetas
XII — Salário-família
Art. VII — Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem
qualquer distinção, a igual proteção contra qualquer discriminação
que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal
administração.”
A — Inalterabilidade e irredutibilidade — O
princípio atinente à inalterabilidade do salário funda-se,
não apenas na idéia de tutela do trabalhador, mas,
igualmente, na de cumprimento do contrato de trabalho: o
salário não pode ser modificado por ato unilateral do
empregador, nem por acordo do qual resultem prejuízos para o
empregado. E a nulidade plena dessa alteração, firmada pelo
art. 468 da CLT, diz respeito tanto ao valor do salário, a
que alude o inciso constitucional, quanto à forma ajustada
para o seu pagamento. A lei brasileira presume a existência
de vício de consentimento em relação à vontade do
trabalhador, capaz de nulificar o ajuste, sempre que ele
concordar com a alteração do salário em seu próprio
prejuízo.
A Constituição brasileira de 1988,
entretanto, admitiu a redução do salário, desde que
deliberado em convenção ou acordo coletivo (art. 7º, VI).
Como se infere, o empregado não poderá
concordar com a redução do seu salário; mas o sindicato, na
representação dos interesses coletivos e individuais da
categoria ou dos empregados de determinada empresa, poderá —
obviamente em situações excepcionais — formalizar essa
redução, com as condições em que ela perdurará, no
instrumento pertinente da negociação coletiva.
Afigura-se-nos que a lei ordinária deveria
regulamentar o referido inciso do art. 7º da Constituição,
registrando as hipóteses em que os instrumentos da
negociação coletiva poderiam reduzir os salários dos seus
representados. Demais disto, entendemos que a norma
permissiva da redução concerne apenas ao salário contratual,
não se estendendo aos outros incisos que tratam de
prestações salariais, como, por exemplo, o décimo terceiro
salário, o adicional de horas extras, a remuneração do
repouso semanal etc.
Do princípio da irredutibilidade do salário
resulta a tese da manutenção do nível salarial cogita4o na
celebração do contrato de trabalho. Por isso a doutrina e a
jurisprudência deduzem dos arts. 468 e 483, alínea g, da
CLT, não só a proibição da redução direta do salário
(diminuição do salário ajustado por unidade de tempo ou de
Capítulo II
II — A Constituição brasileira e a
natureza jurídica da participação
Capítulo III
DURAÇÃO DO TRABALHO
I — Fundamentos e universalização da
limitação do tempo de trabalho
Capítulo IV
I — Fundamentos e objetivos
II — Repouso semanal
Capítulo V
FÉRIAS REMUNERADAS
I — Fundamentos e objetivo
II — Antecedentes históricos e
universalização
a) da respectiva empresa;
b) de um ou mais estabelecimentos ou setores da empresa.
seguintes enunciados:
Capítulo VI
SEGURANÇA E MEDICINA
DO TRABALHO
Capítulo VII
TRABALHO DA MULHER
I — Internacionalização da proteção ao
trabalho feminino
Capítulo VIII
TRABALHO DO MENOR
I — Internacionalização da proteção ao
trabalho do menor
TÍTULO VI
Capítulo I
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
II — Convenções da OIT
E esclareceu:
G — Concentração e desmembramento de
categorias — Consoante o disposto no art. 570 da CLT, os
sindicatos devem ser constituídos, preferencialmente, por
categorias especificas. Esta é a regra. A exceção é o
sindicato concentrar, na sua representação, categorias
similares ou conexas. E tanto é exceção que o parágrafo
único do citado artigo só a admite quando os componentes de
uma categoria especifica não puderem sindicalizar-se com
eficiência.
Por se tratar de exceção, o art. 571, que
complementa o precedente, prescreve que qualquer das
atividades concentradas poderá dissociar-se para formar um
sindicato especifico, de atividades idênticas, desde que
"ofereça possibilidade de vida associativa regular e de ação
sindical eficiente". É certo que esse dispositivo condiciona
a dissociação ao "juízo da Comissão de Enquadramento
Sindical". Mas, nesse ponto, e inquestionável que ele entra
em testilha com o art. 8°, I, da Constituição. Alias, como
asseverou a Suprema Corte:
Capítulo II
INTERAÇÃO EMPREGADO-EMPRESA
I - Histórico
II — Sistemas
IV — Interação no Brasil
Capítulo III
I — Histórico
A — A Constituição e a flexibilização de
direitos — O art. 7° da Carta Magna de 1988 preceitua
simplesmente:
"XXVI — reconhecimento das convenções e
acordos coletivos".
Esse enunciado, entretanto, diz menos do que
resulta do conjunto de normas correlacionadas com as
convenções e os acordos coletivos de trabalho, constantes do
próprio art. 7°. O reconhecimento dessas convenções vem
sendo repetido desde a Carta Política de 1934; mas a
Constituição vigente foi alem, atribuindo-lhe o poder de, em
determinadas hipóteses, flexibilizar a aplicação de alguns
dos seus mais importantes comandos e das normas legais cujas
prestações correspondam ao objeto dessas hipóteses. E o
instrumento da negociação coletiva, em tais casos, tem
aplicação imediata às relações individuais de trabalho em
curso. Releva sublinhar que esse poder e amplo, porquanto
alcança:
Capítulo IV
DIREITO DE GREVE
"Art.142.....................................
IV — ao militar são proibidas a
sindicalização e a greve (Redação da Emenda cit.)."