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3. QUAIS AS MODALIDADES DE EMPREITADA?
-MISTA – onde o empreiteiro obriga-se não só realizar o trabalho como também fornecer os materiais. Ou seja,
exige-se do empreiteiro a execução da obra e fornecimento dos materiais necessários. Os riscos dos materiais
correm por conta do empreiteiro. O empreiteiro fica responsável não só apenas em realizar a obra como
também de fornecer os materiais necessários. Nesse sentido qualquer problema em torno dos produtos usados
na obra será de responsabilidade do empreiteiro. Como por exemplo, atraso, má qualidade, perda, deterioração.
Então fica a cargo das partes de qual será o contrato de empreitada que desejam celebrar ou se vai ser de lavor
ou mista.
-DE LAVOR ou DE MÃO DE OBRA – empreitada de mão de obra ou de lavor, ou seja, que se refere a
obrigação de fazer “só o seu trabalho”. Obriga-se / exige-se do empreiteiro apenas / somente a execução da
obra os materiais fica a cargo do dono da obra (é o dono que tem que comprar, é ele que tem que se encarregar
de entregar / fornecer esses materiais no local da construção, e qualquer problema em torno dos materiais fica a
cargo / conta do dono da obra resolver), a não ser que esse problema ocorre por culpa do empreiteiro, por
exemplo, vamos imaginar que o dono da obra entrega os matérias ao empreiteiro e o empreiteiro acondiciona
mau esses matérias ou venha se perder no qual o empreiteiro é que vai responder, mais não havendo culpa do
empreiteiro qualquer problema em torno dos materiais na empreitada de lavor ou de mão de obra fica em cargo
do dono da obra resolver.
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6. A PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL E PUNIDO EM NOSSO SISTEMA JURÍDICO?
FUNDAMENTE.
Hoje não pode mais ser preso por depositário infiel.
O STJ decidiu que se o Brasil aderiu o PACTO SÃO JOSE DA COSTA RICA que, apenas, permite a prisão
civil por divida por descumprimento de prestação alimentícia.
Não é cabível a prisão para o depositário infiel – súmula vinculante 419 STJ.
Se a coisa depositada foi furtada por falta de cuidado dos depositários deve pagar o equivalente em dinheiro.
Artigo 652 cc – prisão revogada do depositário infiel.
Depositário infiel é aquele que se recusa a devolver o bem mesmo o depositante tendo solicitado a restituição.
Ou seja, nos vimos em 3 situações que o depositário pode se negar a devolver o bem ao depositante obviamente
ele não vai ser considerado depositário infiel nesses casos. Depositário infiel é aquele que sem um motivo justo
legal se recusa devolver o bem ao depositante. “O artigo 652 cc diz que: seja o deposito voluntário ou
necessário, o depositário que não restituir o bem quando exigido será compelido a fazê-lo mediante prisão não
excedente a um ano, e ressarcir os prejuízos”. Ou seja, e o depositário sem justo motivo não devolver o bem ao
depositante quando este for reclamado ele esta sujeito a cumprir uma pena de prisão civil a ser fixada pelo juiz
no prazo de ate 1 ano. Só haveria prisão em dois motivos o não pagamento de pensão alimentícia e o
depositário infiel, mais hoje só existe a possibilidade de prisão por falta de pagamento de pensão alimentícia.
Então, não cabe mais prisão civil do depositário infiel. O artigo 652 cc não é mais aplicável. O que o
depositante tem a fazer contra o depositário que não quer devolver o bem? O depositante vai ter que usar os
meios processuais disponíveis quando alguém tem uma obrigação de dar coisa certa que não é cumprida, então,
o depositante pode ir a juízo pedir a conversão por perdas e danos, caso o bem tenha se perdido com o
depositário, exigindo ao juiz a imposição de multa diária ate que o depositário devolva o bem, caso se
demonstre que o bem ainda exista, ou seja, o depositante terá que se valer de outros instrumentos processuais
que existem no direito brasileiro mais a prisão civil não é mais possível.
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8. CONCEITUE O QUE VENHA SER PROCURAÇÃO EM CAUSA PRÓPRIA?
Artigo 653 cc, 685 cc- Conferido o mandato com a cláusula "em causa própria", a sua revogação não terá
eficácia, nem se extinguirá pela morte de qualquer das partes, ficando o mandatário dispensado de prestar
contas, e podendo transferir para si os bens móveis ou imóveis objeto do mandato, obedecidas as formalidades
legais.
A procuração em causa própria é um instrumento valioso para mandante e mandatário contratarem entre si, com
forme especial, envolvendo interesses mútuos e de terceiros, no caso de transação imobiliária, a transferir o
imóvel para si. O mandatário contrata consigo mesmo ou substabelece os poderes a um terceiro que lhe
outorgará a escritura do imóvel em questão. Procuração que a pessoa consegue, sem o outorgante, transferir o
bem para si mesmo.
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11. QUAIS OS TIPOS DE SEGURO EXISTENTE E QUAIS OS REQUISITOS ESSENCIAIS DO
CONTRATO DE SEGURO?
Os tipos são:
Privado (facultativo), social (obrigatório), individual, coletivo, de coisas, de pessoas, de ramos elementares.
Os requisitos essenciais são: o segurador deve ser uma sociedade anônima, uma sociedade mútua ou uma
cooperativa, com autorização governamental, que assume o risco, mediante recebimento do prêmio, obrigando-
se a pagar ao primeiro a indenização.
O segurado deve ter capacidade civil;
Nem todas as pessoas podem ser beneficiarias
O objeto, que é o risco descrito na apólice, deve ser licito e possível. O seu valor deve ser determinado (artigo
778, 782 e 789 cc).
A boa fé, que é mais energicamente exigida nos contratos de seguro artigo 765 cc.