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DEPOSITANTE - DEPOSITÁRIO
Dono da coisa Quem guarda a coisa
CONCEITO: Podemos definir o contrato de depósito como um negócio jurídico por meio do
qual uma das partes (depositante) transfere à outra (depositário) a guarda de um objeto móvel,
para que seja devidamente conservado e, posteriormente, devolvido.1
Podemos citar como exemplo o guarda volumes na rodoviária, estacionamento no shopping
enquanto se faz compras, deixar o cachorro com veterinário ou vizinho enquanto viaja, etc.
Tem como OBJETO apenas coisas móveis infungíveis, não sendo possível abarcar bens imóveis
ou bens móveis consumíveis
Art. 627. Pelo contrato de depósito recebe o depositário um objeto móvel, para
guardar, até que o depositante o reclame.
Art. 628. O contrato de depósito é gratuito, exceto se houver convenção em
contrário, se resultante de atividade negocial ou se o depositário o praticar por
profissão.
Parágrafo único. Se o depósito for oneroso e a retribuição do depositário não
constar de lei, nem resultar de ajuste, será determinada pelos usos do lugar, e,
na falta destes, por arbitramento.
Art. 645. O depósito de coisas fungíveis, em que o depositário se obrigue a
restituir objetos do mesmo gênero, qualidade e quantidade, regular-se-á pelo
disposto acerca do mútuo.
Há doutrinadores que defendem a possibilidade do depósito de coisas fungíveis/consumíveis,
como por exemplo o depósito de dinheiro em conta bancária e o intitulam como “depósito
irregular.” Contudo, esclarece Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona Filho que a diferença está nos
1
Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona Filho, Manual de direito Civil.
fins econômicos dos respectivos contratos: o depósito é feito no interesse do depositante, e o
mútuo, no do mutuário.
A EXTINÇÃO DO CONTRATO poderá ser realizada face a extinção natural do contrato, pela
vontade da partes ou por inadimplemento contratual, como poderá se trata de um contrato
personalíssimo, se extingue com a morte de um dos contratantes.