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São direitos que têm por finalidade garantir ao credor o recebimento de seu crédito, por vincular
bens pertencentes ao devedor.
Efeitos e características
1. Preferência: o produto da venda judicial da coisa dada em garantia deve ser usado,
primeiramente, para liquidar a dívida. Se houver saldo restante, ficará para o devedor ou
será utilizado para quitar dívidas posteriores;
2. Indivisibilidade: é em relação ao valor, não a coisa. A garantia só será liberada se a dívida
for paga por completo. Pode haver venda de uma das coisas ou de parte dela para o saldo.
3. Sequela: direito de reclamar e perseguir a coisa, independentemente de com quem ela se
encontre – para onde o bem vai, o direito acompanha.
4. Excussão: alienação em hasta pública da coisa dada em garantia
Os credores não podem ficar com o bem (após o vencimento da dívida) sem levá-lo a
excussão.
Requisito objetivo
Requisito subjetivo
O bem dado em garantia deve ser alienável, nos termos do art. 86 do CC/02.
III - se as prestações não forem pontualmente pagas, toda vez que deste modo se achar
estipulado o pagamento. Neste caso, o recebimento posterior da prestação atrasada
importa renúncia do credor ao seu direito de execução imediata;
Penhor
O maior exemplo do penhor é o penhor de jóias, que são oferecidas a um banco como garantia
do cumprimento da obrigação principal (um empréstimo, por exemplo). Há uma grande
diferença entre penhor e penhora, não podemos confundir! O penhor é um instituto de direito
real (direito material), enquanto a penhora é um instituto do direito processual civil, que pode
ocorrer na fase de execução como forma de satisfação da dívida que foi levada à juízo.
Partes
Para lembrar:
Penhor: acordo de vontades em que há entrega da coisa para garantir uma dívida. O bem é
empenhado.
Penhora: ato judicial pelo qual se apreende bens do devedor para saldar uma dívida não paga.
O bem é penhorado.
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Direito à posse e retenção da coisa até que haja indenização das despesas justificadas e
isentas de culpa;
Ele pode ser ressarcido se houver prejuízo por vícios ocultos da coisa;
Direito a apropriar-se dos frutos da coisa empenhada;
Se a coisa empenhada tiver chance se de perder ou deteriorar, o credor pode realizar a
venda antecipada mediante autorização judicial.
O devedor pode substituir a coisa ou oferecer outra garantia real para impedir a venda
antecipada
Ser depositário da coisa e ressarcir ao dono qualquer perda ou deterioração da qual for
culpado;
Defender a posse e informar ao dono se usar ação possessória;
Restituir a coisa empenhada com os frutos e acessões quando a dívida for paga;
Se a coisa foi vendida a preço superior ao da dívida, a diferença deve ser devolvida ao
devedor.
Classificação
1. Quanto à origem
Legal: em determinadas situações, o credor pode se apossar dos bens do devedor:
Extinção do penhor
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Renúncia ou perdão do credor;
Confusão: o credor e devedor se tornam a mesma pessoa;
Remição ou venda da coisa, feita pelo credor ou autorizada judicialmente.
Hipoteca
É um direito real de garantia que grava a coisa pertencente ao devedor ou a terceiro, regra geral
imóvel, sem transmissão de posse, conferindo ao credor o direito de vendê-la judicialmente,
assegurando o recebimento preferencial de seu crédito.
Partes
Objeto
II - o domínio direto;
IV - as estradas de ferro;
VI - os navios;
VII - as aeronaves.
X - a propriedade superficiária
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Origem
Efeitos
Remição (liberação)
Extinção
V - pela remição;
Anticrese
É um direito real que recai sobre um imóvel, pelo qual o credor recebe a posse da coisa,
podendo perceber-lhe os frutos e descontá-los do pagamento da dívida. Não se pode promover
a venda judicial da coisa.
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Um imóvel dado em anticrese pode ser hipotecado e o imóvel hipotecado pode ser dado em
anticrese.
Características
Partes
Efeitos
1. Em relação ao credor
Pode ter a posse por até 15 anos ou até pagar o crédito;
Apresenta contas de sua administração anualmente;
Responde por deterioração culposa;
Pode alienar para terceiros;
Não terá preferência na indenização do seguro caso o bem seja destruído.
2. Em relação ao devedor
Pode alienar o bem;
Pode pedir a conservação do bem.
Extinção
Pagamento;
Término do prazo legal;
Desapropriação;
Perecimento do bem;
Venda judicial promovida por outros credores;
Renúncia do credor.
Fidúcia
Transfere-se a propriedade resolúvel (posse indireta) de um bem móvel e infungível, como
garantia de seu débito até o inadimplemento da obrigação.
Partes
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Efeitos
1. Em relação ao fiduciário:
Pode protestar o título se houver inadimplência;
No caso de inadimplemento, pode reivindicar o bem;
Pode mover a ação de depósito contra o devedor para a restituição do objeto;
Se a dívida não for paga no vencimento, ele não pode ficar com a coisa.
2. Em relação ao fiduciante:
Não pode dispor da coisa;
Terá a propriedade plena quando pagar a dívida;
No caso de inadimplemento, deve entregar o bem;
A divida ainda existirá se o produto da venda judicial não for suficiente para pagar a
dívida.
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