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O contrato preliminar rege-se pelo princípio da consensualidade, não havendo imposição

quanto à forma de celebrá-lo.

Em contrato de execução continuada existe a possibilidade de resolução decorrente de dois


elementos; onerosidade excessiva e fato extraordinário/imprevisível.

O Princípio da Relatividade dos efeitos dos contratos afirma que o estabelecido entre as
partes apenas as beneficia ou prejudica, não afetando terceiros. Ou seja, os efeitos são
inter partes, ao contrário de outros direitos que são erga omnes (contra todos). Logo, ao
responsabilizar os terceiros que não assinaram o contrato, a tutela externa do crédito mitiga
(diminui/ afasta) esse princípio. A função social do contrato, prevista no art. 421 do novo Código
Civil, constitui cláusula geral a impor a revisão do princípio da relatividade dos efeitos do contrato
em relação a terceiros, implicando a tutela externa do crédito”. A Tutela externa busca
responsabilizar terceiro que interfere no contrato. A tutela externa tem natureza
extracontratual, pois o terceiro não é parte do contrato e comete ato ilícito. Uma das premissas
da tutela externa do crédito é a existência de um dever geral de abstenção no sentido de
não ser permitido a terceiro que obste ou dificulte direito do credor em um contrato.

O Código Civil, através do seu Art. 426, proíbe a realização de qualquer modalidade de pacto
sucessório, pois, não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.
Tal impedimento fundamenta-se no fato de que a herança tem como pressuposto a ocorrência da
morte, pois, a pessoa viva não tem herança, mas sim patrimônio, podendo dispor da forma que
bem entender dos seus bens. É importante salientar que os filhos e os demais herdeiros não
detêm o direito aos bens dos pais vivos, mas sim a mera expectativa.

A teoria da imprevisão é uma cláusula tácita de correção das prestações contratuais (Art. 317 do
CC).

Já a teoria da onerosidade excessiva destina-se a resolver o contrato, isto é: extingui-lo (Art. 479
do CC).

No contrato de doação, o doador pode estipular que os bens doados voltem ao seu patrimônio, se
sobreviver ao donatário, mas não poderá estabelecer cláusula de reversão em favor de terceiro.

Contratos comutativos são aqueles em que as prestações são equivalentes e insuscetíveis de


variação. As partes realizam o negócio sabendo, de antemão, o que vão ganhar e o que vão
perder. As prestações são certas, determinadas e definitivas, apresentando uma relativa
equivalência de valores;

As partes podem, sim, reforçar, diminui ou excluir a responsabilidade, desde que por cláusula
expressa, nos termos do art. 448, CC: Art. 448. Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar,
diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção.

A Lei da Liberdade Econômica: Art. 1º, § 1º O disposto nesta Lei será observado na aplicação
e na interpretação do direito civil, empresarial, econômico, urbanístico e do trabalho nas
relações jurídicas que se encontrem no seu âmbito de aplicação e na ordenação pública,
inclusive sobre exercício das profissões, comércio, juntas comerciais, registros públicos,
trânsito, transporte e proteção ao meio ambiente.
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e
o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para
pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.

Na locação de coisas por tempo determinado, esta cessará de pleno direito ao final do prazo
estipulado, independentemente de notificação ou aviso.

O depositário não responderá pelos casos de força maior, desde que seja comprovado o
ocorrido.

A doação a entidade futura caducará se, em dois anos, esta não estiver constituída
regularmente.
ATENÇÃO: NÃO É PRESCRIÇÃO OU DECADÊNCIA.

As partes negociantes PODERÃO estabelecer parâmetros objetivos para a interpretação dos


pressupostos de revisão das cláusulas negociais. ATENÇÃO!!! NÃO HÁ OBRIGATORIEDADE.

A revisão de contratos de direito civil cujas relações forem paritárias NÃO receberá o mesmo
tratamento que a jurisprudência confere aos contratos de consumo – não há simetria e o
consumidor é vulnerável.

A liberdade contratual será exercida nos limites, mas NÃO EM RAZÃO, da função social – Nova
redação do artigo 421, dada pela lei de declaração de liberdade econômica, que excluiu o “em
razão”.

A teoria da imprevisão, de acordo com o STJ, foi adotada nos artigos 478 a 480 do CC – É
polêmico, porque o artigo 478 não tem todos os pressupostos da imprevisão, mas é a
posição do STJ.

O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se
expressamente não se houver por eles responsabilizado. ATENÇÃO!! PODE SER
CONVENCIONADO NO CONTRATO.

A aplicação da exceção do contrato não cumprido depende de que ambas as prestações sejam
simultaneamente ou reciprocamente exigíveis. Se uma delas é futura (sujeita a termo, encargo ou
condição), não se pode aplicar o dispositivo. Portanto, obrigações recíprocas e simultâneas são
condições para opor a exceção do contrato não cumprido. A exceptio non adimpleti
contractus não se aplica aos contratos unilaterais.

Ainda que surja lei mais favorável ao devedor não haverá incidência desta sobre o contrato já
formalizado em razão do ato jurídico perfeito. Inteligência do art. 6º, § 1º, LINBD combinado
com art. 5º, XXXVI, CF:

Em relação à cláusula resolutiva tácita prevista no Código Civil, o STJ entende que a parte lesada
pode optar pelo cumprimento forçado ou pelo rompimento do contrato, não podendo ambas
as opções ser exercidas simultaneamente. Feita a escolha, a parte pode variar entre elas,
desde que antes da sentença.
O STJ entende que a revisão da cláusula contratual pode ser requerida durante a vigência do
contrato, caso em que o prazo será prescricional (3 anos), sendo desnecessário discutir na
ação a validade do próprio negócio jurídico.

Não é abusiva a cláusula contratual que prevê o vencimento antecipado do contrato.


Conforme o entendimento recente do STJ relativo ao regramento do Código Civil para o
vencimento extraordinário da dívida, que possibilita a sua exigência antes do termo originalmente
pactuado, é exemplificativo o rol legal, estando as partes autorizadas a preverem outras
hipóteses de antecipação.

Aquele que, por anúncios públicos, assumir compromisso de recompensar ou gratificar a quem
preencha certa condição ou desempenhe certo serviço obriga-se ao cumprimento do prometido.

No contrato de fiança, caso esta seja prestada sem o assentimento de um dos cônjuges, haverá
ineficácia total da garantia. ATENÇÃO!!! NÃO SE TRATA DE NULIDADE

Tese firmada por parte do STJ de que “O atraso, por parte de instituição financeira, na baixa de
gravame de alienação fiduciária no registro de veículo não caracteriza, por si só, dano moral
in re ipsa".

O STJ já pacificou o tema no sentido de que se admite a aplicação da pena de perdimento de


veículo objeto de alienação fiduciária ou arrendamento mercantil, independentemente da
participação do credor fiduciário ou arrendante no evento que deu causa à pena, conforme
o AgInt no REsp 1591876/MS, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em
08/11/2016, DJe 14/11/2016.

O STJ decidiu que não existe, em regra, caráter acessório entre os contratos de compra e
venda de bem de consumo e o de financiamento bancário com arrendamento mercantil
destinado a viabilizar a aquisição do mesmo bem, de maneira que a instituição financeira
não pode ser responsabilizada solidariamente pelo inadimplemento do vendedor.

O credor fiduciário responde pelas despesas de guarda e conservação em pátio privado de


veículo alienado fiduciariamente em virtude de cumprimento de liminar de busca e
apreensão.

Se o bem alienado fiduciariamente não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, fica
facultado ao credor requerer, nos mesmos autos, a conversão do pedido de busca e
apreensão em ação executiva, de acordo com o art. 4º do Decreto-Lei 911/1969.

Resumindo O prazo prescricional é assim dividido:


• Responsabilidade civil extracontratual (reparação civil): 3 anos (art. 206, § 3º, V, do CC).

• Responsabilidade contratual (inadimplemento contratual): 10 anos (art. 205 do CC).

Não há previsão legal da descaracterização da mora por abusividade dos encargos


acessórios.

A responsabilidade pela evicção decorre da lei. Portanto, não precisa estar prevista no contrato.
Porém, podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a
responsabilidade pela evicção (art. 448 do CC).
Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda
que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.

A responsabilidade do alienante pela evicção total ou parcial permanece, ainda que a coisa esteja
deteriorada, excepcionada a hipótese de dolo do evicto.

As partes no processo de evicção são as seguintes:


1.Alienante: aquele que aliena ou passa o domínio para outrem. Este responde pelos
riscos da evicção;

2.Evicto: aquele que adquire o bem, ou seja, sofre a perda do bem em evicção;
3.Evictor: aquele que reivindia o bem, também é chamado de terceiro.
Evicção

-o adquirente perde a coisa em virtude de decisão judicial que reconhece a outrem o direito de
propriedade anterior a ele (direito de terceiro).

- é o caso em que sou parado pela polícia, que apreende o meu carro porque há uma decisão
judicial de busca e apreensão em virtude de um negócio fraudulento efetivado pelo vendedor do
veículo. Perco o carro. Mas vou para cima do vendedor

- três requisitos

•- privação do direito: a evicção pode ser total ou parcial. Nesse caso, o comprador escolhe
entre a resolução ou o abatimento. Somente poderá haver devolução do bem caso seja a
evicção considerável. Evicção de 10 m² num terreno de 1000 m² pode exigir abatimento do
preço. Caso, a evicção seja de 500 m², poderá requerer o abatimento do preço, ou o que foi
pago.

•- sentença judicial reconhecendo direito preexistente: em regra, é necessária sentença


condenatória, mas excepcionalmente pode ocorrer quando perde o adquirente o domínio
da coisa pelo implemento da condição resolutiva

•- risco anterior à aquisição da coisa: deve o evicto ter boa-fé, ignorando que a coisa era
alheia ou litigiosa. Do contrário, não poderá ele demandar pela evicção, nos termos do art.
457 do CC. O contrato deve ser bilateral, comutativo e oneroso

- a ação do evicto tem natureza indenizatória, mas é limitada pela lei.

- restituição integral do preço (caput)

•- frutos (inc. I)

•- despesas e prejuízos (inc. II)

•- custas e honorários (inc. III)

- pode ser estabelecida cláusula de evicção em contrário, reforçando-a, reduzindo-a ou a


exonerando (448). Em caso de reforço, o montante deve se limitar ao dobro do valor pactuado, à
semelhança do que ocorre com as arras e a cláusula penal (arts. 418 e 412, do CC
respectivamente), sob pena de enriquecimento sem causa. Quanto à redução, o art. 449 do CC
estabelece limitações a essa cláusula de irresponsabilidade: “Não obstante a cláusula que exclui a
garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela
coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu”

- por isso, terá o adquirente sempre direito a receber de volta, ao menos, o preço pago, exceto se
sabia do risco, ou, se informado dele, o assumiu, o que dota o contrato de caráter aleatório

- Parágrafo único. O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor da coisa, na época em
que se evenceu, e proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evicção parcial

Smart contracts (contratos inteligentes, na tradução para o português) são programas que se
executam de forma automática assim que certas condições acordadas previamente pelas partes
são atendidas. Eles funcionam conforme a seguinte regra: “se tal coisa acontecer (você assinar um
acordo de empréstimo, por exemplo), então vou fazer isso (liberar o dinheiro para você).
Contratos inteligentes sao autoexecutaveis por que não precisam de juiz, mas há partes, ou seja,
há pessoas nas posicoes contratuais!

O contrato de troca ou permuta, por meio do qual dois indivíduos se obrigam, de forma recíproca,
a entregar coisa diferente de dinheiro, pode ser classificado como sinalagmático, oneroso e
consensual.

É nulo contrato em que uma parte atribua à outra parte promessa de transferência de direitos
sucessórios, quando vier a ser concretizada a futura sucessão.

À exceção da forma, o contrato preliminar se submete a todos os requisitos essenciais do


contrato a ser pactuado pelas partes em momento ulterior.

Conforme doutrina atual, baseada especialmente na Lei de Liberdade Econômica, a integração


contratual, ou interpretação contratual integrativa, está relacionada com o preenchimento, o
suprimento das lacunas do instrumento contratual que se está interpretando.

É trienal o prazo prescricional para o exercício da pretensão de reparação civil (art. 206, § 3º, V, do
CC/2002), seja ela decorrente de relação jurídica contratual ou extracontratual, excetuados os
regimes especiais como, por exemplo, o do Código de Defesa do Consumidor.

Da Resolução por Onerosidade Excessiva:


CC, Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das
partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de
acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do
contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.

# Analisando por partes:

1) Nos contratos de duração:

•Continuada (sucessiva); ou
•Diferida (retardada, ou a termo)
(CESPE/IEMA/2007) Poderá ocorrer a resolução do contrato de execução continuada ou
a termo quando as prestações tornarem-se excessivamente onerosas para uma das partes,
com extrema vantagem para a outra, em decorrência de
acontecimento extraordinário e imprevisível superveniente à formação do contrato, capaz de
gerar mudanças nas condições econômicas sob as quais foi celebrado.(CERTO)

2) Se a prestação de uma das partes se tornar:

•Excessivamente onerosa;
•Com extrema vantagem para outra;
•Em virtude de acontecimentos Extraordinários; e
•Imprevisíveis;
# Poderá o devedor pedir:

•Resolução do contrato.
--> Modo I (Completo)

(CESPE/BACEN/2013) Para a resolução do contrato por aplicação da teoria da imprevisão,


conforme estabelece o Código Civil, é necessária a prova de que a prestação de uma das partes
tenha se tornado excessivamente onerosa em virtude de
acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, com extrema vantagem para a outra.(CERTO)

--> Modo II (Por partes)

(CESPE/TCE-RJ/2021) No regime jurídico concebido pelo Código Civil, a resolução


contratual pela onerosidade excessiva depende da demonstração da superveniência de
fato imprevisível, ou seja, aquele impossível de ser antevisto pelas partes.(CERTO)

R: A questão está correta, ela fez o questionamento quanto a um dos requisitos, sem colocar um
termo restritivo. Veja que eu posso fazer as seguintes perguntas: A teoria da
imprevisão depende ...

1) De uma prestação excessivamente onerosa para uma das partes ? SIM!

2) De um acontecimento extraordinário? SIM!

3) De ter extrema vantagem para a outra? SIM! (Para o CESPE)

4) De um fato imprevisível ? SIM! (Bingo, está aqui a resposta!)

# Ademais, em seguida, a assertiva definiu o que é um fato imprevisível.

OBS:

# Fato imprevisto é o fato que é passível de previsão.

# Fato imprevisível é aquele onde não existe chance normal de previsão, isto é, impossível de
ser antevisto pelas partes;
3) Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação:

(CESPE/TRF 5ª/2015) No que se refere à teoria da imprevisão prevista no Código Civil, os efeitos da
sentença que extinguir o contrato retroagirão à data da citação, e não à data do evento
imprevisível que tiver dado causa à extinção do contrato.(CERTO)

No caso do contrato preliminar unilateral, a parte que tem o direito de exigir o cumprimento da
obrigação, o credor, deve fazê-lo dentro do prazo, caso contrário, a promessa (obrigação assumida
pela outra parte, o devedor) ficará sem efeito.

A teoria da responsabilidade pelos vícios redibitórios se aplica a todos os contratos onerosos em


que a prestação e a contraprestação são certas e equivalentes, bem como às doações gravadas
com encargo.

Negócios jurídicos bifrontes – aqueles que tanto podem ser gratuitos como onerosos, o que
depende da intenção das partes. Exemplos: depósito e mandato, que podem assumir as duas
formas.
Para que um contrato bifronte seja convertido de gratuito para oneroso, a norma legal deve
determinar que é gratuito o negócio tornado oneroso pelas partes.

O contrato definitivo não é acessório nem derivado do contrato preliminar.

O contrato preliminar é uma garantia, uma segurança de que o contrato definitivo seja cumprido.

O contrato principal existe por si só, não depende de outro para existir. Exemplo: compra de um
imóvel - não precisa de um contrato preliminar para ocorrer, embora seja costume ocorrer a
promessa de compra e venda.

Com isso, conclui-se que o contrato preliminar não é acessório do principal, visto que o contrato
definitivo ocorreria independentemente do contrato preliminar.

Por fim, acredito que os efeitos do contrato preliminar não cessam, visto que seu objetivo é o
cumprimento do contrato definitivo. Um reflexo disso, é que o artigo 464 dispõe que o juiz pode
suprir a vontade do inadimplente, conferindo caráter definitivo ao contrato preliminar.

Venda "ad mensuram": estipulado o preço por medida de extensão, ou determinada a respectiva
área. Nesta situação, caso a área não corresponda, em qualquer dos casos, às dimensões dadas, o
comprador terá o direito:

1.de exigir o complemento da área (via ação ex empto) e, não sendo isso possível,
2.o de reclamar a resolução do contrato ou pedir o abatimento proporcional no preço.

Venda "ad corpus": as referências da área são meramente enunciativas, ou seja, sem descrição
ou sua especificação por preço determinado, mesmo que a expressão "venda ad corpus" não
conste do corpo da escritura de venda. Art. 500, §3º, do Código Civil: Não haverá complemento de
área, nem devolução de excesso, se o imóvel for vendido como coisa certa e discriminada, tendo
sido apenas enunciativa a referência às suas dimensões, ainda que não conste, de modo
expresso, ter sido a venda ad corpus.
Diz o legislador, no art. 462 do CC, que “o contrato preliminar, EXCETO QUANTO À FORMA, deve
conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado",

No que toca à eficácia dos contratos, eles podem ser bilaterais ou unilaterais. Nos unilaterais, há
obrigação, apenas, para uma das partes. Exemplo: doação pura. Já nos bilaterais, há obrigações
recíprocas para ambas as partes e, por tal razão, são denominados sinalagmáticos, ou seja,
reciprocidade nas prestações. Exemplo: contrato de compra e venda, em que um dos contraentes
obriga-se a transferir o domínio da coisa, enquanto o outro, a lhe pagar o preço em dinheiro (art.
481 do CC). A obrigação de um tem por causa a obrigação do outro.

Salvos nas hipóteses expressas em lei, os contratos não exigem forma especial de celebração,
sendo permitido realizá-los por escrito ou verbalmente, por instrumento público ou particular.

O adquirente, diante da presença dos vícios redibitórios, tem duas opções: redibir a coisa (art.
441), ou seja, devolver o bem e ser restituído dos valores pagos, através da ação redibitória,
sendo, assim, o contrato rescindido, ou obter o abatimento do preço mediante ação
estimatória, também denominada de ação "quanti minoris" (art. 442 do CC).

O desconhecimento do vício pelo alienante não afasta o vício redibitório, mas sim a incidência de
perdas e danos

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