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Acadêmicos: Carla Eduarda Rocha de Oliveira, Fernando Júnio Tuler Cancella, Pierry
Blumer Lopes, Sabrina Stephanie Schmitt e Valentina Mafessoni.
Por conseguinte, entende-se que as partes são livres para contratar, desde que as
estipulações contratuais não violem a ordem pública.
2. Pacta Sunt Servanda é o termo em latim para esse princípio que significa
“os pactos devem ser cumpridos”, isto é, quando há um acordo aceito entre duas partes é
dever dos celebrantes cumprir com o que foi pré-determinado, pois, com a concordancia
dos termos contratuais, a submissão entre as partes com seus deveres deve ser certa.
Com isso, se faz necessário o maior cuidado e atenção na celebração e aceitação de
um contrato, esse acordo se torna lei entre as partes e não poderá ser revogado. Conforme
discorre Caio Mário da Silva Pereira:
O princípio da força obrigatória do contrato contém ínsita uma ideia que reflete o
máximo de subjetivismo que a ordem legal oferece: a pala -vra individual,
enunciada na conformidade da lei, encerra uma centelha de criação, tão forte e tão
profunda, que não comporta retratação, e tão imperiosa que, depois de adquirir
vida, nem o Estado mesmo, a não ser excepcionalmente, pode intervir, com o
propósito de mudar o curso de seus efeitos (PEREIRA, 2013).
Deve-se observar com enfase nesse texto as frases “enunciada na conformidade da
lei” e “a não ser excepcionalmente”, onde podemos interpretar que há exceções a serem
consideradas nos quais poderão acarretar em anulação do acordo entre as partes, essas
possibilidade de anulação podem ser consultadas no capítulo V do Código Civil.
No que abrange o princípio da imprevisão contratual, d e acordo com o Art. 478 do
CC: “Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes
se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de
acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do
contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.”
Se aplica quando uma situação nova extraordinária surge no curso do contrato,
colocando uma das partes em extrema dificuldade.
REFERÊNCIAS:
PEREIRA, Caio M. Da Silva. Instituições de Direito Civil: Contratos. 17° edição. Rio de
Janeiro/RJ: editora Forense, 2013.