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Atividade
Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho sustentam que o pagamento é um fato
jurídico.
No entanto, também afirmam que a categoria fato jurídico é, de sobremaneira,
abrangente, daí a necessidade de aferir se o pagamento constituiria um ato jurídico em
sentido estrito – simples comportamento do devedor, sem conteúdo negocial, cujo
efeito, já previsto pela norma, é a extinção da obrigação –, ou um negócio jurídico –
mais do que um simples comportamento, o ato capaz de regular sobre seus efeitos, com
um caráter bilateral de consenso entre credor e devedor
Arrematam os aludidos doutrinadores que “não se pode adotar uma posição definitiva”
a respeito do assunto. Somente uma análise do caso concreto poderá dizer se o
pagamento tem ou não tem natureza negocial, e, bem assim, caso seja considerado
negócio, se unilateral ou bilateral”
Inércia do credor
Sendo a dívida quesível (quérable), compete ao credor buscar o pagamento no domicílio
do devedor (CC, art. 327, caput, 1ª parte). Não o fazendo no tempo ou no local
estabelecidos, nem mandando procurador em seu lugar, igualmente poderá o devedor
valer-se do pagamento por consignação para liberar-se da obrigação e de suas
consequências (CC, arts. 337 e 400, 1ª parte).
· Pluralidade de débitos
A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o
direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.
353 do CC/02: Não tendo o devedor declarado em qual das dívidas líquidas e vencidas
quer imputar o pagamento, se aceitar a quitação de uma delas, não terá
direito a reclamar contra a imputação feita pelo credor, salvo provado haver ele
cometido violência ou dolo.
ii) Subjetiva - ocorre a substituição dos sujeitos da relação jurídica, no polo passivo
ou ativo, com quitação do título anterior.