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Aula 1
Obrigações
Temas: Classificação das obrigações: Obrigações alternativas, alternativa
com faculdade de substituição da prestação. Obrigações nas relações
Consumeristas. Quando a relação é civil e quando é de consumo.
Divisibilidade e solidariedade. Formação e efeitos da extinção da
solidariedade.
Atenção!
Importante!
•Quem é o CONSUMIDOR?
Atenção!
Em certos casos, o STJ busca abrandar o critério subjetivo aplicado pela
lei desde que presente a vulnerabilidade, que é a principal característica
do consumidor. Ocorre desse modo a denominada Teoria Finalista
Aprofundada. Confira o teor do julgado:
•Quem é o FORNECEDOR?
Obrigações solidárias
Solidariedade ativa
Assim, se um contrato que não cumpre a sua função social pode ser
bom apenas para uma das partes, como ocorre com o contrato com
juros excessivos. Neste caso, caberá ao contratante prejudicado pedir a
tutela jurisdicional com base na função social do contrato. No entanto,
até mesmo quando o contrato for bom do ponto de vista econômico
para ambas as partes, poderá ser alvo de intervenção do juiz, caso
contrarie o interesse social, como é o caso de um contrato muito
lucrativo, mas que gera danos ambientais ou que fraude leis
trabalhistas.
A questão é: nesse caso de mútuo benefício, a quem caberá pedir a
intervenção judicial?
O papel de guardião do princípio da função social do contrato deve
recair sobre os ombros do Ministério Público. A princípio, o parquet não
teria legitimidade ativa para pedir a intervenção do juiz no contrato, por
tratar-se de interesse privado. Todavia, como o contrato tem uma
função social, não podendo prejudicar a sociedade como um todo, o
interesse passa a ser coletivo, legitimando a atuação ministerial.
Com efeito, o princípio da função social do contrato possibilita uma
nova tendência de controle dos contratos inaugurada pelo atual CC: o
dirigismo judicial dos contratos. O que significa isso? O contrato sempre
sofreu controle externo, limitando a atuação dos contratantes. Até
então, prevalecia o controle feito pela lei, razão pela qual esse controle
é chamado de dirigismo legal dos contratos. Hoje, na lei civil, prevalece
o dirigismo judicial dos contratos, ou seja, não é a lei que controla o
contrato, mas sim o juiz, na análise do caso concreto.
O que torna isso possível é a utilização das chamadas cláusulas gerais
ou conceitos jurídicos indeterminados, que tem como exemplo a
função social dos contratos. São expressões vagas em seu conteúdo,
exigindo do aplicador do direito uma análise do caso concreto para
suprir a vacância.
A lei diz que o contrato deve atender a função social, ou seja, não pode
ir contra o interesse social. Observe que não se pretende aniquilar o
princípio da autonomia da vontade ou o pacta sunt servanda, mas
temperá-lo, tornando-os mais vocacionados ao bem-estar comum, sem
prejuízo do interesse econômico pretendido pelas partes contratantes.
A boa-fé que rege os contratos é a objetiva, pois é mais segura, uma vez
que não depende do que pensa o outro contratante, mas sim em
verificar se o contratante agiu seguindo um comportamento normal das
pessoas.
Atenção!
Atenção!
Enunciado n. 31 da I Jornada de Direito Civil – Art. 475: As perdas e
danos mencionados no art. 475 do novo Código Civil dependem da
imputabilidade da causa da possível resolução.
Enunciado n. 437 da V Jornada de Direito Civil – Art. 475: A resolução
da relação jurídica contratual também pode decorrer do
inadimplemento antecipado.
Enunciado 548 da VI Jornada de Direito Civil – Arts. 389 e 475:
Caracterizada a violação de dever contratual, incumbe ao devedor o
ônus de demonstrar que o fato causador do dano não lhe pode ser
imputado.
Enunciado 586 da VII Jornada de Direito Civil: Para a caracterização do
adimplemento substancial (tal qual reconhecido pelo Enunciado 361 da
IV Jornada de Direito Civil – CJF), levam-se em conta tanto aspectos
quantitativos quanto qualitativos.
Cláusula Penal
E a lei vai mais longe ainda com o art. 416 do CC, prevendo que sequer é
necessário provar que houve dano, se este foi prefixado no contrato.
Uma questão pode ser levantada: se o prejuízo do contratante for maior
do que o valor da multa, poderá ele cobrar a diferença?
Atenção!
•Depósito em consignação:
Jurisprudência:
Note haver mora não apenas quando não se paga no tempo devido, mas
também se não se paga no lugar e na forma devida.
Por outro lado, quando a obrigação não tem dia certo de vencimento, o
devedor só estará em mora se for constituído por ato do credor. Assim,
quando a obrigação é com dia certo de vencimento, a mora é ex re e
quando a obrigação é sem dia certo de vencimento, a mora é ex
persona.
O art. 398 do CC demonstra que a mora é ex re quando a obrigação não
cumprida decorre de ato ilícito. Com efeito, ato ilícito civil é causar dano
a alguém, gerando ao causador o dever de indenizá-lo.
Atenção!
Importante!
Para o caso do prejuízo com a desistência ser maior que o valor fixado a
título de arras. Se forem arras confirmatórias, não há previsão de direito
de arrependimento e posso cobrar o prejuízo que a desistência me
acarretar. Como já me beneficiei do valor das arras, cobro apenas o
prejuízo que tive a mais.
No entanto, se forem arras penitenciais, há no contrato previsão de
direito de arrependimento, sendo fixado um preço para isso, ou seja, o
valor de arras, não podendo o prejudicado cobrar eventual valor a mais
que tenha tido de prejuízo com a desistência do outro contratante.
Atenção!
Enunciado n. 165 da III Jornada de Direito Civil – Art. 413: Em caso de
penalidade, aplica-se a regra do art. 413 ao sinal, sejam as arras
confirmatórias ou penitenciais.
Jurisprudência: