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VITIMISMO FORENSE
Beira
2023
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JESSICA PITA ANGOLANO
JULIA RAIMUNDO MULANDEZA
VITIMISMO FORENSE
BEIRA
2023
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Índice
1 Introdução.................................................................................................................4
1.1 Objectivos.............................................................................................................. 4
1.2 Metodologia........................................................................................................... 4
2 Vitimismo forense..................................................................................................... 5
3 Conclusão...............................................................................................................13
4 Bibliografia.............................................................................................................. 14
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1 Introdução
1.1 Objectivos
Conceituar o vitimismo;
Classificação e o fenómeno da vitimização, incluindo a análise da dupla
penal;
Evolução dos direitos humanos a vitimologia.
1.2 Metodologia
A metodologia utilizada para elaboração do presente tema foi a partir de
bibliografias doutrinárias, considerando os estudos já realizados em cima dessa
questão e as propostas feitas para um melhor entendimento do papel da vítima. A
pesquisa foi embasada, também, em posicionamentos jurisprudenciais e disposições
legais..
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2 Vitimismo forense
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2.1 Conceito de vitimismo
Logo, percebe-se que o não via a vítima como peça ou elemento do crime,
mas sim uma imperfeição exterior a ele. Esse conceito estende-se para as Escolas
Clássica forenses e positivista. Na Escola Clássica forense, por exemplo, havia uma
ampla cisma com o crime, agora na Escola Positivista a consideração estava voltada
para o criminoso. Esse abando em relacionamento á vítima também pode ser olhado
em outras áreas do conhecimento.
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(HANS GROSS -1901) começou a iniciar os trabalhos nesse ramo. Apenas na
década de 1940, onde Von Hentlg e Benjamim Mendeslson iniciaram os estudos
mais sistemáticos das vítimas. Nas escolas Positiva e Clássica, o direito penal só se
importava com o delito, o delinquente e a pena. Em 1973, após o Simpósio
Internacional de Vitimologia em Israel, o chileno Israel Drapkin incentivou e
supervisionou a dupla, onde foi iniciado o estudo das vítimas, tentando entender
seus traços e sua interação com a psicologia e psiquiatria.
Por sua vez, Frederico Abrahão de Oliveira explica que a vítima é alguém que
teve seus direitos humanos e/ou seus direitos fundamentais atingidos, de um jeito
físico, mental ou econômico. "O foco da abordagem deve ser mais amplo, já que
existem vítimas de crime e de não crime" (FERNANDES, 1995, p. 39).
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Primeiramente, com o conceito, que pode ser amplo ou restrito, ligado ou não
a vítima.
Para ele, o conceito restrito se limita a área criminal, havendo uma variedade de
papéis em que a vítima penal pode ocupar dentro daquele caso, existindo
consequentemente uma variedade terminológica, podendo ser caracterizada como a
segunda dificuldade presente.
As vítimas de Delito são classificadas pela ONU como vítima penal, por conta
da violação que sofrem, seja por dano físico ou moral, ou até mesmo pela perda de
um bem material, a partir da lesão aos seus direitos fundamentais. Diante dos
conceitos citados, é possível aferir que a doutrina é divergente a respeito de uma
definição clara sobre a vítima. Isso, por si só, demonstra a relevância do tema e a
necessidade que a Vitimologia tem de estudar as vítimas dentro do âmbito penal.
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2.4 Classificação das vítimas
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2.5 Dupla penal e vitimização
A relação entre vítima e autor do crime é denominada de dupla penal. Criada por
Mendelson (1947) para explicar a vítima e o vitimário no cenário da vitimologia e sua
importância. Essa relação é necessária não apenas para entender a culpa da vítima
no crime, mas também para entender qual o tipo de atuação do agressor, podendo
ser dolosa ou culposa e a tipificação da conduta, excludentes e tipificação penal e
medidas e soluções que devem ser tomadas para a decisão da pena e condenação
penal.
danificada”.
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A vitimização secundária “refere-se geralmente a estabelecimentos
comerciais. A vítima é impessoal, comercial ou coletiva, mas não é tão difusa a
ponto de incluir a comunidade como um todo.”
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Porém, com os estudos recentes e a mudança de doutrinas, surgiu a
necessidade de reformular a interpretação do seu comportamento, a partir de uma
nova compreensão. Não se deve deixar de lado a consequência jurídica, prevista no
artigo 59 do Código Penal, estabelecendo a jurisdição e o comportamento da vítima.
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3 Conclusão
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4 Bibliografia
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