Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aos meus pais em Memoria, pelos valores morais e éticos que me proporcionaram
desde pequena e que sempre participaram duma forma integral em toda a minha vida
desde o apoio moral ate ao financeiro e que deram sempre aquele puxão de orelha, mas
tudo, para que não tivesse outra coisa como prioridade, mas sim á escola.
Aos pais espirituais que Deus enviou para minha vida, que incansavelmente oram dia
pós dia para que se cumpra o que foi destinado para minha vida.
Aos meus irmãos queridos, por serem tão companheiros, por acreditarem e apoiarem
meu sonho.
Há todos meus amigos e colegas, meu muito obrigado pelos inúmeros conselhos, frases
de motivação e orientação. As risadas que vocês compartilharam comigo nessa etapa tão
desafiadora da minha vida académica, com destaque a xxxxxx, xxxxxx e xxxxxxx, que
sempre me apoiaram, incentivaram, meu muito obrigado.
Este trabalho é dedicado especialmente à minha mãe e meu pai, ambos em memoria!
Que tanto lutaram por me e pelos meus irmãos e cuidaram de nos ate os últimos
suspiros, e que continuem sendo a minha maior fonte de inspiração na vida.
Tete, ao
_______________________________________________
(Edita)
Epígrafe
(Idalberto Chiavenato)
RESUMO
ABSTRACT
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
Por sua vez, o Direito Empresarial reconhece essa realidade, por isso, define a atividade
do gestor como obrigação de meio, na qual se exige dele uma forma de atuar
circunstancial, e não a produção de um resultado certo ou determinado em favor da
empresa. Na hipótese de prejuízo, a empresa tem sempre a opção de destituí-lo, mas só
poderá responsabilizá-lo civilmente em circunstâncias muito específicas. No âmbito
penal, não pode decorrer do fato do exercício da administração da empresa. É claro que
se o acusa não é de fato, embora o seja de direito, diretor da empresa, não terá ele
responsabilidade penal como resultado simplesmente de sua condição jurídica. Não
basta, porém, que o acusado seja de fato diretor.
Jus a este pensar, o Direito define que o dever básico do administrador é empregar o
cuidado e a diligência que toda pessoa ativa e proba costuma empregar na administração
dos próprios negócios. Desse dever de diligência decorrem vários outros: dever de
assiduidade, de lealdade, de se informar, de ser vigilante, de intervir ativamente etc. E
com base nesses que o administrador deve agir ou não, especificamente, do resultado
que deve produzir. Regra geral, o tribunal entende que a gestão empresarial não requer
inspeção diária e aprofundada de todas as atividades; isso seria humanamente
impossível, o que se requer do dirigente é que mantenha um monitoramento geral e
ativo das atividades da empresa.
Longe da pretensão de esgotar o tema, a ideia é trazer, através deste texto, informação
objetiva e relevante sobre o regime civil e penal da responsabilidade do administrador a
gestores e empresários, sabendo-se que, para além deste, há também a responsabilidade
tributária, trabalhista, criminal, etc.
1.1. Delimitação
1.2.1. Geral
1.2.2. Específicos
1.2. Justificativa
O interesse do estudo por parte da autora surge através das pesquisas efetuadas durante
o curso de licenciatura, auxiliada pela relevância da presente temática, visto que nos
últimos dias os riscos empresariais têm ganho extrema relevância, surge a necessidade
de aprofundá-lo para melhor conhecer e servir de suporte a outros estudos que possam
surgir numa dimensão semelhante.
No que diz respeito a incidência direta ao administrador, parte-se do ponto de vista de
que todo ato do administrador praticado dentro de suas atribuições legais/estatutárias,
com observância aos deveres de diligência, é considerado acto regular de gestão. Tal
constatação isenta o administrador de certas responsabilidades. Por outro lado,
verificada a culpa do gestor, ou violação à lei ou ao estatuto, aí sim se está diante de
hipótese de responsabilidade civil. Por se tratar, tecnicamente, de responsabilidade,
requer-se não só a demonstração do dano e do nexo causal, mas também da culpa,
incluídos, neste leque de razões, o dolo, a imperícia, imprudência e a negligência.
O ônus de prova da culpa do gestor cai sobre a sociedade que o acusa; se, por outro
lado, a sociedade alegar violação à lei ou ao estatuto, aí incumbe ao acusado comprovar
a licitude e regularidade do seu ato, ou, por exemplo, a inexistência do dano alegado.
1.3. Problematização
Nesse contexto existem pessoas jurídicas que pela natureza e/ou relevância dos seus
negócios exigem um dever especial de cautela, onde o mínimo comum denominador
seria a movimentação de grandes riquezas (moeda estrangeira, imóveis, transferências
bancárias, objetos de luxo, mercado de ações, etc).
Uma nova ideologia de combate aos crimes em nosso país, o Estatal vem atuando no
sentido de buscar a responsabilização das partes em diversas áreas, utilizando-se de
métodos que visam esvaziar condutas criminosas, seja impondo severas penas de caráter
pecuniário (sequestro, confisco, indisponibilidade de bens), seja através de mecanismos
preventivos à pratica criminosa.
O problema reside no fato de que por trás de uma pessoa jurídica há trabalhadores de
bem que dependem dela pra seu sustento. Atacar a criminalidade não pode dar carta
aberta para que se destruam empresas inteiras e consequentemente também a vida das
pessoas inocentes que precisam trabalhar para sobreviver.
1.4. Hipóteses
2.1 Responsabilidade
As sociedades empresariais reúnem certo número de pessoas que trabalham para uma
determinada finalidade. Essas pessoas ocupam diversos cargos ou funções dentro da
empresa, onde lhe são delegadas autoridade e são determinadas as responsabilidades
(SILVA, 2000, p.56).
Na visão do Prof. Silvio de Salvo Venosa (2009, p.1), da a entender que a atividade
humana pode ou não resultar num dano, e havendo esse dano, nasce para a vítima o
direito de tê-lo reparado (seja pelo retorno ao estado anterior ou mediante o pagamento
de uma indenização para compensar financeiramente o evento causado). Essa é a ideia
central da responsabilidade civil (dano x reparação).
2.2 Administrador
No sentido jurídico, administrador é a pessoa que, por ter qualidades específicas, recebe
a direção ou a gerência de determinado negócio jurídico ou serviço, de caráter público
ou privado, em caráter permanente ou não. É, consequentemente, quem, por ato de
confiança pessoal ou por determinação legal, recebe a administração de bens ou de
interesses, independente de sua natureza.
Para Di Pietro (2002, p.53) o termo abrange tanto a atividade superior de planear,
conduzir, quanto à atividade subordinada de executar.
Dado que não existe um título que permita instituir o administrador (pela sua
inexistência ou irregularidade), terá necessariamente de existir uma real e efectiva
participação na administração, conforme lembra Pedro Nascimento, que invoca Nuria
Chiner, a qual faz um paralelo entre o caso do administrador de facto e o do
comerciante em nome individual.
Responsabilidade civil é a obrigação de reparar o dano que uma pessoa causa a outra.
Em direito, a teoria da responsabilidade civil procura determinar em que condições uma
pessoa pode ser considerada responsável pelo dano sofrido por outra pessoa e em que
medida está obrigada a repará-lo. A reparação do dano é feita por meio da indenização,
que é quase sempre pecuniária. O dano pode ser à integridade física, à honra ou aos
bens de uma pessoa.
2.3. Responsabilidades civis dos administradores
Nos EUA, a redação atual do dever de cuidado tem por base os mesmos conceitos de do
gestor com conhecimento, habilidade e experiência que já existia desde o Insolvency Act
de 1986. Neste último, o conceito idêntico era utilizado para definir uma conduta
negligente dentro de casos de “wrongful trading”. Pode-se inferir que tal concomitância
conceitual tem o viés de dar a mesma solução jurídica para o dever de cuidado perante a
sociedade e perante os credores sociais.
A partir da inserção do business judgment rule, o dever de cuidado passa a ser visto
como simples dever de agir com cuidado (act with care). Na etmologia inglesa,
divergirá dos significados de “cuidar de” (care for) ou de vigiar (take care of) os
interesses alheios. Sendo assim, cumprir com o dever de cuidado será agir com
razoabilidade, o que não implica em observar fielmente aos interesses dos sócios.
O business judgment rule definirá então qual será o padrão de negligência grave. Não
será qualquer decisão que poderá ser protegida por esta regra, sendo importante
delimitar o âmbito de aplicação. Destaca-se, primeiramente, que deve haver uma
margem de discricionariedade empresarial para que o administrador faça uso desta
excludente de responsabilidade.
A legislação Moçambicana difere das demais pelo fato do dever de lealdade ser
desvinculado do princípio geral de boa-fé. Coutinho de Abreu entende que não seja a
via adequada, pois extensa e a interdependência de manifestações. A relação de fidúcia
é a expressão mais constante entre as legislações, pois presume a confiança especial
outorgada ao administrador pela sociedade. Também aqui haverá uma separação entre
os interesses exclusivos dos sócios e os interesses da sociedade.
O dever de lealdade se estende sobre alguns outros deveres específicos deste derivados.
Dentre eles, costuma existir:
Esta lista de deveres não é exaustiva, pois podem ser observados outros deveres não
previstos que derivam do dever geral de lealdade. O exemplo, Em Malawi e África do
Sul, há a previsão de que o administrador deva julgar as situações de forma
independente.
Os interesses dos credores não figuram de forma expressa na lista dos interesses a serem
considerados. Entretanto, empregados, fornecedores e consumidores poderão ser
credores em algum momento. Dignam & Lowry (2012) sugerem que deva ser
considerado o interesse dos credores da sociedade, especialmente na insolvência.
A responsabilidade das pessoas colectivas é aceite pelo Código Penal como excepção
(embora hoje mais alargada) ao princípio da responsabilidade das pessoas singulares, no
n.º 2 do seu art.º 11. Tal é já uma diferença para o direito penal tributário, pois no
Regime Geral das Infracções Tributárias o legislador optou por consagrá-la enquanto
regra.
Este art.º 11 do Código Penal foi revisto em 2007, sendo posterior, portanto ao diploma
penal tributário (de 2001), pelo que se concluiu que o legislador no Código Penal é
reticente a aceitar essa responsabilidade como regra. Compreende-se, pois este diploma
postula direito penal comum, e não lida tão de perto com a realidade económica
e social, sendo por isso menos permeável à transladação do centro do dinamismo
económico e financeiro do comerciante individual dos sécs. XVII e XVIII para as
Sociedades actuais e ao seu monopólio sobre o comércio jurídico.
Apesar das diferenças, retemos que a responsabilidade das pessoas colectivas é, seja
como excepção ou regra, inquestionavelmente aceite pelo direito positivo.
Pelo exposto, sem exteriorização da vontade colectiva pelos titulares dos órgãos sociais
com poderes para emaná-la, não é possível a sua responsabilização.
Embora uma sociedade possua vários órgãos sociais, apenas os de administração
possuem poderes para emanar a sua vontade e a vincular. Nas Sociedades Anónimas,
esse órgão é o Conselho de Administração, e nas Sociedades por Quotas, a Gerência.
Mas mesmos para os órgãos de administração, nem todos os actos dos seus titulares
vinculam a sociedade, sendo necessário que se verifiquem determinados pressupostos
para essa vinculação:
A pesquisa será de campo porque o autor vai se deslocar para o terreno em que se
constatou o problema relacionado com a pesquisa. O pesquisador fará o estudo dentro
do ambiente natural com objetivo de analisar o impacto das responsabilidades sejam
elas civis ou penas de um administrador.
Para este aspeto, o autor procurou diferentes obras que falam assuntos relacionados com
o tema de pesquisa para servir de sustento em alguns fundamentos, porque as pesquisas
científicas só serão válidas se apresentar conhecimentos de autores que anteriormente
debruçaram o mesmo assunto atualmente pesquisado.
A pesquisa será conduzida com base no método indutivo. A indução considera que o
conhecimento é fundamentado na experiência, não levando em conta princípios
preestabelecidos. No raciocínio indutivo a generalização deriva de observações de casos
da realidade concreta. As constatações particulares levam à elaboração de
generalizações, (Marconi E Lakatos, 1991).
3.3. Técnicas e instrumento de recolha de dados
3.3.1. Entrevista
Gil (1999), define a entrevista como
“uma forma de interação social. Mais especificamente, é uma
forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca
coletar dados e a outra se apresenta como fonte de informação”.
3.3.2. Questionário
Segundo Marconi & Lakatos (2003), um questionário é um conjunto de perguntas que
se faz para obter informação com algum objetivo em concreto. Um questionário é tão-
somente um conjunto de questões, feito para gerar os dados necessários para se atingir
os objetivos do projeto.
Nesta pesquisa o questionário será utilizado como a técnica de recolha de dados dos
funcionários e alunos da Escola Primaria e Secundaria MiniArte de Tete, para colher
informações sobre as suas principais concepções sobre o Impacto das responsabilidades
administrativas no âmbito civil e penal.
3.4. Amostra
A amostra é o subconjunto do universo ou da população, por meio do qual se
estabelecem ou se estimulam as características desse universo ou população (Gil, 2008).
A amostra para a nossa pesquisa será de 16 elementos englobando Oito (8) funcionários
afetos nas áreas de gestão, dois (2) membros da direção e Seis (6) Alunos da Instituicao.
A amostra para esta pesquisa será do tipo intencional porque a autora vai ao encontro
apenas dos elementos acima indicados, não haverá substituição destes elementos exceto
aos que não ocupam nenhuma pasta de direção.
CAPÍTULO IV: APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
CAPÍTULO V: CRONOGRAMA, ORÇAMENTO.
Atividades
Identificação do problema
Levantamento bibliográfica
Busca de informação
Entrega do projeto
Trabalho de campo
Recolha de dados
Análise de dados
Entrega da Monografia
5.2 Orçamento
Designação Quantidade Valor unitário Valor total
Resma 1 500 500 Mt
Telefone para a gravação na 1 Telefone 3000Mt 3000Mt
entrevista
Impressão 40/50 Páginas 2.5Mt 150Mt
Encadernação 1Trabalho 50Mt 50 Mt
TOTAL 3.650Mt
CAPÍTULO VI: CONCLUSÕES DA PESQUISA E REFERÊNCIAS
5.1. Conclusao
Nesta obra vimos à importância que tem o sistema de responsabilidade civil para que as
sociedades melhorem sua governança corporativa. A busca por um desenvolvimento
econômico mais estável requer uma maior segurança jurídica sobre os riscos do negócio
de cada investidor. Partindo destes princípios, o sistema legal aplicável deverá ser
objetivo e cada agente deverá responder civilmente por seus atos (deve-se evitar que
presunções justifiquem uma extensão de responsabilidade indevida).