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Podcast
Disciplina: Dimensão humana na Governança Corporativa
Título do tema: Definição de Governança Corporativa: estrutura
e os pilares da Governança Corporativa.
Autoria: Janaína P. R. Firmino
Leitura crítica: Jefferson Willian Bucci

Abertura:

Olá, ouvinte! No podcast de hoje vamos falar sobre a importância da Governança


Corporativa como um modelo de gestão.

A intenção é trazer uma reflexão sobre a complexidade de gerenciamento das


decisões em uma organização, tendo como base os interesses dos sócios, dos
colaboradores e também de todos os grupos que são afetados pela atuação da
empresa.

Para começar, gostaria de propor o seguinte questionamento: quando é


necessária a Governança Corporativa?

Aqui já temos dois caminhos para responder ao questionamento: o primeiro


caminho é a obrigatoriedade legal, como existe nos casos das empresas
públicas, de terceiro setor e também as empresas privadas de capital aberto.

O segundo caminho é: quando nem sempre é possível gerenciar sozinho uma


organização, dependendo da complexidade que ela apresenta.

Então, professora, o que você está dizendo é que uma organização poderia
assumir um modelo de gestão nos moldes da Governança Corporativa, mesmo
sem ser obrigada? É isso mesmo!

Por que, então, seriam necessárias essas práticas?

Por uma série de fatores que têm relação direta com o pensamento, interesses,
decisões e o comportamento humano, que, nem sempre tem como tendência
agir de acordo com um “bem maior”, a coletividade.

Questões como falta de transparência, ausência de responsabilidade sobre


resultados de um ou outro departamento, assumir as consequências negativas
de um impacto social ou ambiental, são questões que permeiam a vida dos
gestores e suas organizações, sejam elas do tamanho que forem.

Diante da necessidade de trazer preceitos éticos e em conformidade com o que


as partes interessadas esperam da organização, é que as boas práticas de
Governança são adotadas.

Pelo que você já estudou até o momento, já deve ter percebido que este sistema
de gestão apresenta maior complexidade para lidar com o planejamento, a
execução e o acompanhamento de resultados, o que pode causar uma certa
morosidade na capacidade de resposta aos usuários, clientes ou mesmo
investidores.

Porém, há que se escolher em muitas situações o que se espera das


organizações. De que adiantaria uma empresa que tem uma agilidade em suas
ações se o custo de realizá-las seriam atitudes desonestas ou ilegais?

Para relembrar o modelo da Governança Corporativa, existem quatro pilares


essenciais para que ela seja possível de ser implantada:

Pilar da Transparência, que tem como finalidade apresentar informações


verdadeiras, claras e objetivas, para todas as pessoas envolvidas pelo sistema
de governança, respeitando apenas questões hierárquicas – pois nem todos
precisam saber todas as informações. No caso do Conselho de Administração,
sempre deverá saber.

Pilar da Equidade que tem como finalidade tratar a todos de modo igualitário,
respeitando hierarquia de cargos e funções, sem discriminação ou preferências.
Isso se espelha nas decisões estratégias de planejamento, na contratação de
pessoas ou prestadores de serviços, na resolução de problemas com conduta
duvidosa, como exemplos.

Pilar da Prestação de contas que pretende informar todos os resultados obtidos


nas ações e decisões da organização. Neste caso, deve haver transparência e
facilidade da leitura das informações prestadas. Existem casos em que a
prestação de contas é regular (mensal, bimestral, anual) e também eventual,
quando algum dirigente ou mesmo o Conselho de Administração as solicita.

E por fim o pilar da Responsabilidade corporativa, ou o compliance. Este pilar


ficou muito conhecido e tomou uma importância muito grande diante dos
desafios da Governança Corporativa, pois requer o comprometimento de todos
da organização no cumprimento das normas e legislações vigentes, além de
assumir o compromisso social e ambiental perante os colaboradores,
comunidade local e à sociedade e o meio ambiente.

Muitos desafios envolvidos, não é mesmo?

Você percebe que, além da Governança Corporativa ser uma exigência para
alguns tipos de empresas, suas práticas são relevantes para qualquer
organização no mercado?

É bom reforçar também que as práticas da Governança Corporativa têm relação


direta com a reputação da empresa no mercado, perante ao grau de confiança
de clientes, fornecedores, investidores e usuários dos seus serviços – o que
sempre traz resultados positivos para a sustentabilidade organizacional.

Fechamento:

Este foi o nosso podcast de hoje! Até a próxima!

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