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Carlim Voabil
3o Ano
I. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................2
1.1. Objectivos.......................................................................................................................2
1.1.1. Geral........................................................................................................................2
1.1.2. Específicos..............................................................................................................2
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I. INTRODUÇÃO
O agir humano na sociedade tem sido um dos aspectos mais observados na diáspora. Pois o
acto que cada ser comete é amplo julgamento a questões de códigos de conduta social. A
ética, é a ciência que estuda os costumes e os hábitos que os seres humanos tomam no seu dia-
a-dia, num meio social quer seja numa empresa privada como pública, quer seja mesmos com
os integrantes sociais (Salvador, s/a).
Passo (2012) afirma que com a exigência de uma maneira melhor de o ser humano se lidar
com o seu próximo vem ai a necessidade que esses sejam dotados de responsabilidade social,
para que os valores éticos e morais tenham o seu vigor no meio social.
O presente trabalho, tem com o objectivo, abordar sobre a responsabilidade social, através de
aspectos relacionados a descrição da ética social, responsabilidade social, através de uma
pesquisa em artigos bibliográficos (livros e artigos) e comentários do autor.
I.1. Objectivos
I.1.1. Geral
I.1.2. Específicos
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II. REVISÃO DA LITERATURA
A responsabilidade social é uma característica importante a se notar nos dias de hoje, pois na
maioria das vezes, principalmente no ramo empresarial, isto é, nos dias de hoje, a
consciencialização da responsabilidade tem sido um factor importante para a relação saudável
nos negócios, entre a empresa, a sociedade e os clientes (Coelho, 2014).
Assim, nota-se que a responsabilidade social é capacidade que uma pessoa, empresa, em
respeitar as normas impostas a estas de modo que garantam um equilíbrio social. E de acordo
com Coelho (2014) a responsabilidade social pressupõe uma actuação eficaz nas empresas
com todos intervenientes da empresa, quer seja internos ou externos através da aplicação de
normas éticas sociais, na responsabilização dos impactos socio-ambientais que a empresa
pode causar, deste modo a responsabilidade social está ligada estritamente com o tipo de
relacionamento com todos os intervenientes, e a natureza deste relacionamento depende, das
políticas, valores, cultura e a visão estratégica da empresa de modo a atender as expectativas
(Coelho, 2014).
Para Ponchirolli (2012), as empresas podem oferecer melhor produto ou serviço imaginável
para os seus consumidores e clientes sem ferir a sua relação com a sociedade, visto que na
adopção da responsabilidade social, a empresa efectua a sua actividade de modo que haja uma
equidade da satisfação social, isto é, entre a empresa e a sociedade.
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sociedade (ou clientes), tornando-se como uma estratégia de competitividade entre as
empresas.
Segundo FIA (2019), as demandas para uma sociedade e meio ambiente mais equilibrados são
muitas. Especialmente em um cenário complexo e com exigências variadas, as acções para
beneficiá-los podem tomar diversas frentes.
Ainda de acordo com FIA (2019) destacam-se três tipos de responsabilidade social,
nomeadamente:
Para Coelho (2014), a responsabilidade social corporativa é o conjunto amplo de acções que
beneficiam a sociedade e as corporações que são tomadas pelas empresas, levando em
consideração a economia, educação, meio ambiente, saúde, transporte, moradia, actividades
locais e governo, essas acções optimizam ou criam programas sociais, trazendo benefício
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mútuo entre a empresa e a comunidade, melhorando a qualidade de vida dos funcionários,
quanto da sua atuação da empresa e da própria população.
Morreira (2002) afirma que a maneira como as empresas realizam seus negócios define sua
maior ou menor Responsabilidade Social. O conceito da Responsabilidade Social está
relacionado com a ética e a transparência na gestão dos negócios, como dito anteriormente, e
deve refletir-se nas decisões cotidianas que podem causar impactos na sociedade, no meio
ambiente e no futuro dos próprios negócios (Morreira, 2002).
Possos (2012) afirma que a responsabilidade social da empresa está estritamente ligada ao
tipo de relacionamento que esta terá com seus interlocutores. A natureza da relação entre a
empresa e seus interlocutores vai depender muito das políticas, valores, cultura e, sobretudo,
da visão estratégica que prevalece no centro da organização e no atendimento a essas
expectativas.
De um modo mais simples, pode-se dizer que a ética nos negócios ocorre quando as decisões
de interesse de determinada empresa também respeitam o direito, os valores e os interesses de
todos aqueles que, de uma forma ou de outra, são por elas afectados (Passador, 2002).
Ainda segundo Passador (2002), uma empresa pode oferecer o melhor produto ou serviço
imaginável para seus consumidores e clientes, mas não estará sendo ética em suas relações
com a sociedade se, por exemplo, no desenvolvimento de suas atividades não se preocupar
com a poluição que gera no meio ambiente.
Ainda segundo Germano (2003), avaliar o grau de Responsabilidade dos indivíduos que
compõem uma organização é complexo, uma vez que estes exercem vários papéis e relações
na empresa e na família.
Para as autoras Azevedo e Cruz (2006, p. 14) a empresa que tem o olhar voltado à
preservação do meio ambiente e o bem-estar do indivíduo: “estará contribuindo e até
inspirando outras entidades a unir forças para uma melhor qualidade de vida e uma sociedade
mais equilibrada e justa para todos.” (Ibidem, p. 14). E complementam que:
Principalmente estará concebendo a ideia de que para a gestão dos
negócios é de vital importância que as organizações tenham um papel
social para com a comunidade, e de que tal conduta representará seu
crescimento e até continuidade. (Azevedo & Cruz, 2006, p. 14).
Em relação ao impacto ambiental causado pela presença de uma empresa em seu local de
actuação e a preocupação da mesma em relação a tais impactos, Azevedo e Cruz
(2006) comentam que:
Até pouco tempo atrás não havia preocupação quanto às contribuições
e impactos acarretados pela presença de uma empresa em determinado
local, pois se pensava que ela só traria benefícios através da oferta de
produtos e serviços e da geração de emprego e renda. Mas a
industrialização transformou a tal ponto a vida social ambiental, que
gerou a necessidade de uma avaliação criteriosa acerca dos custos e
benefícios que acompanham uma empresa na sociedade.
À crescente e assustadora degradação do meio ambiente, decorrente
do desenvolvimento econômico desordenado do pós-guerra, levou a
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sociedade a se preocupar com um tipo de desenvolvimento econômico
que levasse em consideração que os recursos naturais são limitados
(Azevedo & Cruz, 2006, p. 13).
Para FIA (2019), a responsabilidade ambiental pode ser considerada uma das maneiras mais
actuais e completas de ser socialmente responsável. Assim, uma empresa que cria um plano
de responsabilidade social ambiental tem acções bem claras e específicas para beneficiar a
sociedade e o meio ambiente. Portanto, os três tipos de responsabilidade social podem ser
aplicados em diferentes instituições empresariais.
Fabricar produtos ou prestar serviços que não degradem o meio ambiente, promover a
inclusão social e participar do desenvolvimento da comunidade de que fazem parte, entre
outras iniciativas, são diferenciais cada vez mais importantes para as organizações
empresariais na conquista de novos consumidores ou clientes (Coelho, 2014).
Coelho (2014) afirma ainda que ao assumirem uma postura comprometida com
responsabilidade social, micro e pequenos empreendedores tornam-se agentes de uma
profunda mudança cultural, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e
solidária.
Para Sertek (2006), a organização tem por finalidade e princípio ser um elo entre as pessoas
da sociedade para estas adquiram bens materiais e culturais, porém a organização tem um
importante papel em promover a harmonia por meio dos princípios e valores éticos:
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As organizações nascem com a finalidade de facilitar que uma parcela
enorme de pessoas da sociedade consigam adquirir os bens materiais e
culturais que não teriam possibilidade de obter por ação puramente
pessoal. Como o ser humano é um ser social por natureza, e o seu
aperfeiçoamento passa pela convivência e pela prática pessoal e
coletiva das virtudes da justiça e da solidariedade, é necessário
solidificar as organizações na sua função de promotoras da coesão
social, por meio dos princípios e dos valores éticos. Nada mais
razoável que elas, como pequenas células do tecido social, sejam a
matriz ou o suporte de uma ação promotora/integradora dos fatores de
desenvolvimento social eticamente responsáveis. (Sertek, 2006, p. 45).
Segundo Passos (2012), o instrumento utilizado para delimitar e definir a responsabilidade
social da organização é o balanço social. Este documento busca recapitular em um documento
único os principais dados que permitam apreciar a situação da organização no domínio social,
registrar as realizações efetuadas e medir as mudanças ocorridas no curso do ano de referência
e dos anos anteriores. Assim, balanço social precisa comportar informações sobre o emprego,
remuneração, encargos sociais, condições de higiene e segurança, produtividade do pessoal,
disfunções (como rotatividade, o absenteísmo, os conflitos trabalhistas), relações trabalhistas
etc.
A responsabilidade social é um valor pessoal e institucional que se reflete nas atitudes das
empresas, dos empresários e de todos os seus funcionários. Para muitas empresas exercer
responsabilidade social é simplesmente fazer doações e desempenhar acções de filantropia.
Tais empresas apenas praticam acções de responsabilidade social e, em muitos anos, de forma
esporádica e casua (Coelho, 2014).
Segundo Instituto Ethos (2003), para uma empresa conseguir eleger e respeitar os valores e
agir com transparência, deve:
Segundo Passos (2012), as empresas que valorizam seus funcionários valorizam, na verdade,
a si mesmas. A empresa socialmente responsável procura fazer mais, além de respeitar os
direitos trabalhistas. É importante manter um contacto directo com as pessoas que fazem parte
da empresa.
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Segundo Passos (2012), uma organização socialmente responsável oferece qualidade não
apenas durante o processo de venda, mas em todo a sua rotina de trabalho. Faz parte de suas
atribuições promover acções que melhorem a credibilidade, a eficiência e a segurança dos
produtos e serviços. Para garantir a confiança de clientes e consumidores.
A relação que uma empresa tem com sua comunidade de entorno é um dos principais
exemplos dos valores com os quais está comprometida. Respeito aos costumes e á cultura
local, contribuição em projectos educacionais, em ONG’s ou organizações comunitárias,
destinação de verbas a instituições socais e a divulgação de princípios que aproximam seu
empreendimento das pessoas ao redor são algumas das acções que demonstram o valor que
sua empresa dá à comunidade (Passos, 2012).
Para Passos (2012), o relacionamento ético com o poder público, assim como o cumprimento
das leis, faz parte da gestão de uma empresa socialmente responsável. Ser ético, nesse caso,
significa:
Em relação à responsabilidade social interna e externa, Germano (2003, p. 44) informa que:
“há vários tipos de éticas externas, e essa classificação dá pistas sobre a influência que cada
um deles terá sobre as éticas internas decorrentes”, ou seja, o autor traça um paralelo entre as
ações de responsabilidade social interna e externa e ressalta que ambas as ações valorizam a
responsabilidade social das organizações e vale ressaltar que consequentemente sua imagem
como, por exemplo: “auxílio a organizações não-governamentais e projetos de solidariedade,
patrocínio de eventos culturais e artísticos, programas de conservação do meio ambiente e dos
recursos naturais e assim por diante.” (Ibidem, p. 44). Em se tratando da ética interna das
empresas, o autor cita “A doutrina lucrativista de Friedman”, que influencia diretamente o
comportamento dos funcionários incentivados a perseguir metas e resultados:
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A doutrina lucrativista de Friedman traz impactos sobre a ética interna
das empresas justamente porque, quando assim compreendida pela
alta direção, tende a nortear o comportamento dos demais funcionários
– os quais tendem a seguir metas de vendas e resultados
hierarquicamente impostas, por exemplo, ainda que desconheçam o
caráter ético dessa conduta. Não raro, o lucrativismo tende a dar
origem a uma ética interna pautada pela competição (pois os
departamentos e áreas tendem a reproduzir a ética do aumento cego e
incessante de lucros em seus próprios microcosmos) e, nos casos mais
extremos, de agressividade. (Germano, 2003, p. 47).
Segundo Passador (2002), as acções de gestão interna de responsabilidade social interna
compreendem os programas de contratação, selecção, treinamento e manutenção de pessoal
realizados pelas empresas em benefício de seus empregados, bem como os demais programas
de benefícios voltados para a participação nos resultados e atendimento aos dependentes.
A responsabilidade social externa tem como foco a comunidade mais próxima da empresa ou
o local onde ela está situada. Portanto o foco das acções da responsabilidade social interna é o
público interno da empresa, ou seja, seus empregados e dependentes. Algumas empresas
estendem a sua rede de ações internas de responsabilidade social aos funcionários de
empresas contratadas, terceirizadas, fornecedores e parcerias. (Passador, 2002).
De tudo que ficou exposto no presente trabalho, com base nos objectivos traçados, pode-se
concluir que a responsabilidade social é a capacidade que uma pessoa ou organização, tem em
respeitar as normas impostas a estas de modo que garantam um equilíbrio social. A
responsabilidade social é uma característica importante a se notar nos dias de hoje,
influenciando significativamente o agir humano, pois na maioria das vezes, principalmente no
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ramo empresarial, isto é, nos dias de hoje, a consciencialização da responsabilidade tem sido
um factor importante para a relação saudável nos negócios, entre a empresa, a sociedade e os
clientes.
Em relação aos tipos de responsabilidade social no agir humano, destacam-se três tipos,
nomeadamente: a responsabilidade social empresarial (está estritamente ligada ao tipo de
relacionamento que esta terá com seus interlocutores. A natureza da relação entre a empresa e
seus interlocutores vai depender muito das políticas, valores, cultura e, sobretudo, da visão
estratégica que prevalece no centro da organização e no atendimento a essas expectativas);
responsabilidade social corporativa (que diz respeito ao conjunto amplo de acções que
beneficiam a sociedade e as corporações que são tomadas pelas empresas, levando em
consideração a economia, educação, meio ambiente, saúde, transporte, moradia, actividades
locais e governo, criando programas sociais, trazendo benefício mútuo entre a empresa e a
comunidade, melhorando a qualidade de vida dos funcionários, etc.); e responsabilidade
social ambiental (que procura reduzir as agressões ao meio ambiente e promover a melhoria
das condições ambientais, pois, as empresas, de um modo ou de outro, dependem de insumos
do meio ambiente para realizar suas actividades. É parte de sua responsabilidade social evitar
o desperdício de tais insumos).
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IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, T. C., & CRUZ, C. F. (2006). Balanco Social como Instrumento para
Demonstrar a Responsabilidade Social das Entidadess: Uma discussao Quanto a
elaboracao, padronizacao e Regulamentacao. Rio de Janeiro. Obtido em 26 de Maio
de 2020, de http://www.atena.org.br/revista/ojs-2.2.3
08/index.php/pensarcontabil/article/viewFile/15/15
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COELHO, D. (2014). Etica e responsabilidade Social. Pernambuco - Brasil: Centro de
Ensino a Distancia.
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