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ECONOMIA: é uma ciência social que estuda a forma como o Homem cria e utiliza
bens escassos de modo a satisfazer, o melhor possível, as suas necessidades.
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
REALIDADE SOCIAL é tudo aquilo que nos rodeia e que se traduz no conjunto de
fenómenos que resultam dos diferentes tipos de relações que se estabelecem entre os
indivíduos a fim de organizarem a vida social.
•
Realidade Social é um só mas ela é complexa, plurifacetada e pluridimensional
•
• Multiplicidade das Ciências Sociais
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
METODOLOGIA DA ECONOMIA
A Economia adopta o método científico:
1º - Procurar e organizar informação/dados
2º - Desenvolver e testar hipóteses
3º - Conclusão
4º - Generalização (Teoria)
Dada a complexidade dos fenómenos observados, a Economia, quando os analisa,
escolhe apenas os traços característicos mais importantes e constrói modelos
abstratos simplificados.
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
Consumo Poupança
Investimento
Produção – é o processo de criação e adição de valor dos bens existentes.
Distribuição – é o processo de deslocação dos produtos até ao consumidor. Engloba o
transporte e o comércio.
Repartição dos rendimentos – são actividades desenvolvidas para a distribuição dos
rendimentos gerados na produção pelos agentes económicos. Repartem-se salários, rendas,
juros e lucros.
Utilização dos rendimentos – os rendimentos podem ser utilizados de duas formas, ou na
aquisição de bens e serviços (consumo), ou na reserva de algum rendimento para utilização
futura (poupança ou acumulação).
NECESSIDADES - desejo de dispor de um meio bens ou serviços – que permita pôr fim a uma
sensação desagradável ou aumentar uma sensação agradável.
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
Emocionais
Segurança
Fisiológicas
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
• Substituíveis Fungíveis
(concorrentes) Sucedâneos
Quanto às relações que
estabelecem entre si
• Complementares Horizontal
Vertical
• Independentes
Bens materiais - são aqueles que assumem uma forma material ou tangível. Ex: um livro
cadeira, um pão.
Bens imateriais ou serviços – são os que não têm existência material, isto é são intangíveis.
Ex.: consulta de um médico, a aula de um professor, o concerto de um músico.
Bens de consumo – satisfazem diretamente as necessidades das famílias (ex: alimentação,
vestuário).
Bens de produção – são aqueles que servem para a produção de outros bens:
• Bens de equipamento (máquinas, ferramentas);
Matérias-primas
• Bens de consumo intermédio
Matérias subsidiárias (são consumidas na produção
mas não se integram no produto final, ex: energia
eléctrica).
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
Bens duradouros – são aqueles que podem ser usados mais do que uma vez na satisfação de
necessidades. Ex.: livro, carro,
Bens não duradouros – são aqueles que desaparecem no momento da utilização. Só podem
ser usados uma vez para satisfazer a necessidade. Ex: comida, bebida, combustível.
Bens substituíveis – são aqueles que pode ser substituídos uns pelos outros para satisfazer a
mesma necessidade (utilizam-se alternativamente A ou B) . Ex.: usar saias ou calças, açúcar ou
adoçante, barrar o pão com manteiga ou com margarina.
Bens fungíveis - quando os bens são substitutos perfeitos.
Bens sucedâneos – quando a substituibilidade entre os bens não é completa.
Bens complementares – são aqueles que se complementam entre si no acto de produção ou
de consumo. (a utilização conjunta é necessária para a satisfação de uma necessidade: A + B)
Ex.: o automóvel e a gasolina, a gravata e a camisa, os pincéis e a tinta.
A complementaridade entre os bens pode ser horizontal (se os bens são de consumo) ou
vertical (se os bens são de produção)
CONSUMO – é o acto de utilizar bens ou serviços com vista à satisfação das suas necessidades.
Os consumidores formam um grupo de agentes cujo papel é particularmente importante numa
economia.
TIPOS DE CONSUMO
▪ Consumo individual – corresponde à satisfação de necessidades individuais, dependendo
da livre escolha das pessoas.
▪ Consumo coletivo - designa o uso de bens e serviços colectivos, geralmente fornecidos
pelas administrações públicas.
▪ Consumo final - é a utilização de bens ou serviços, concorrendo directamente para a
satisfação de uma necessidade individual ou colectiva.
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
• Modos de vida
Fatores • Moda
Socioculturais • Publicidade
(extraeconómicos)
• Informação disponível
• Atributos
• Estrutura etária
Factores económicos
❖ Rendimentos dos consumidores – influencia o consumo porque se verifica que à medida
que o rendimento aumenta, maior é a tendência para as famílias adquirirem bens e
consumo não essenciais.
O nível do rendimento reflete-se de duas maneiras sobre o consumo
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
Efeito-rendimento: variação nas quantidades consumidas dos bens em virtude da variação dos
preços, que influencia o rendimento real dos consumidores.
Fatores extraeconómicos
Modos de vida – O clima, as tradições, o grupo social a que os indivíduos pertencem,
condicionam os hábitos de consumo.
Moda – as pessoas têm tendência a consumir mais o que está na moda.
Publicidade – Dá a conhecer os produtos, mas também cria nos indivíduos a necessidade e o
desejo de adquirir certos bens.
Informação disponível – para se consumir um bem ou serviço é necessário, em primeiro lugar,
conhecer a sua existência, uma vez que não se consome o que não se conhece.
Atributos – os consumidores quando tomam decisões de consumo levam em consideração os
atributos dos bens como por exemplo o estilo e design, performance, garantias e serviços pós-
venda, etc.
Estrutura etária – faixas etárias diferentes possuem hábitos de consumo diferentes.
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
LEI DE ENGEL: diz-nos que o peso das despesas com alimentação no orçamento das famílias
diminui com o aumento do rendimento.
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
CONSUMISMO ≠ CONSUMERISMO
CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMISMO
Degradação ambiental – pelo uso excessivo de recursos escassos em produções muitas
vezes supérfluas ou até nocivas, originando também uma enorme quantidade de resíduos.
Riscos para a saúde das pessoas – advém do consumo excessivo de certos produtos,
muitos dos quais de qualidade altamente duvidosa.
Sobreendividamento das famílias – muitas famílias assumem compromissos a que não
podem fazer face com os rendimentos de que efectivamente dispõem.
O CONSUMERISMO PRETENDE:
➢ Criar o equilíbrio entre consumidores, produtores e distribuidores;
➢ Participar nas decisões económicas e sociais que afetam os consumidores;
➢ Intervir no sentido da preservação do meio ambiente;
➢ Informar e proteger o consumidor.
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
3.2.1. CAPITAL
Capital é o conjunto dos meios financeiros e bens de produção que uma empresa
utiliza para produzir bens e serviços.
Hoje em dia também podemos falar em capital humano e capital natural.
TIPOS DE CAPITAL
Humano
Próprio Circulante
Financeiro Técnico
CAPITA
LL Fixo
Alheio
Natural
3.2.2. TRABALHO
Trabalho é toda a actividade física e intelectual realizada pelo ser humano no processo
produtivo, mediante o pagamento de um salário.
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
FORMA/CLASSIFICAÇÃO DO TRABALHO
Simples
• Quanto à qualificação
Complexo
Trabalho de invenção
• Quanto ao modo de execução Trabalho de direção
Trabalho de organização
Trabalho de execução
População total
População ativa - indivíduos que, num dado momento exercem ou declaram estar à
procura de exercer uma atividade remunerada.
População inativa - engloba todos os indivíduos que ainda não estão aptos a exercer
uma atividade, bem como aqueles que já deixaram de estar aptos.
População ativa
Taxa de atividade = x 100
População total
População inativa
Taxa de inatividade = x 100
População total
População desempregada
Taxa de desemprego = x 100
População ativa
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
a) ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE
Produtividade - relação entre o que se gasta e o que se produz.
Produtividade total =
Produção total
Quantidade dos fatores utilizados
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
∆ do custo total
Cmg =
∆ Quantidade
800
700
600
500
Custos
400
300
200
100 CF
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Produção
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Economia de escala
Deseconomia de escala
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
• Empresas Agrícolas - São empresas que produzem produtos agrícolas. São exemplos
de empresas agrícolas a produção de cereais, a criação de animais e de aves
domésticas, etc.
➢ Quanto à Dimensão
As empresas podem ser classificadas, segundo as suas dimensões pois, elas variam em
tamanho. Em Cabo Verde, os fatores mais importantes para determinar as dimensões
das empresas são:
- Montante do capital investido na empresa;
- Número de funcionários;
- Volume de vendas durante um dado período;
a) MICROEMPRESAS
• Como são empresas muito pequenas precisam de pouco dinheiro para serem
iniciadas;
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
b) PEQUENAS EMPRESAS
• Exigem pouco capital para serem criadas
• Empregam entre seis a dez trabalhadores.
• As suas vendas periódicas são relativamente mais altas do que as das
microempresas
• Estas empresas funcionam a partir de instalações fixas que são de caráter
permanente. Podem utilizar alguma tecnologia básica e simples nos seus sistemas
de produção, capaz de abastecer o mercado interno ou externo.
São exemplos de pequenas empresas, Minimercado Matilde, Flor de Lakakan,
Moldarte, Novatur, Fly, Óptica Djibla, Index Lda, EXACONTA, Restaurante Panorama,
Mercearia Andrade, Salões de Beleza, entre outras.
c) MÉDIAS EMPRESAS
• Requerem muito capital para serem criadas;
• Possuem entre cinco a quinze trabalhadores;
São empresas muito bem estabelecidas, que produzem em grande escala, tanto para o
mercado local como para exportação.
Funcionam a partir de instalações permanentes e bem estabelecidas. Usam tecnologia
avançada e produzem relativamente em grande escala. Requerem muito capital para
serem criadas. Estas empresas podem produzir tanto para o mercado local como para
exportação.
São exemplo destas empresas, grandes padarias, empresas de processamento e
embalagem de leite, empresas de moagem e embalagem de café, empresas de fabrico
de colchões e empresas de produção de vinho. Vejamos algumas médias empresas
existentes em Cabo Verde: SUCLA, SOCIAVE, MOAVE, UPRA - ANIMAL, SICOR, CABO
VERDE ALUMINIO, CONFECÇÃO ALVES MONTEIRO, SOPROINF, HOTEL SANTOS PINA,
BRAZ ANDRADE e CASA RODRIGO, entre outras.
d) GRANDES EMPRESAS
• Requerem muito capital para serem criadas.
• Podem empregar mais de vinte pessoas.
• Os seus métodos de produção são especializados e automáticos e produzem em
grandes quantidades.
Funcionam a partir de instalações bem estabelecidas e permanentes. Podem produzir
tanto para o mercado local como para o estrangeiro.
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
São exemplos de grandes empresas, a Cabo Verde Telecom, o Hotel Riu na ilha da Boa
Vista, e a Empresa Tecnicil Indústria, ENAPOR, ENACOL, VIVO ENERGY, ADEGA, entre
outras.
Sociedade por quotas (Artigo 272º) - As sociedades por quotas não poderão constituir-
se com um capital social inferior ao montante fixado em portaria conjunta dos
membros do Governo responsáveis pelas áreas da justiça, comércio e finanças. Todos
os sócios serão responsáveis solidariamente pelo valor das entradas convencionadas
no contrato social. A firma das sociedades por quotas será formada, com ou sem sigla,
pelo nome ou firma de um ou alguns dos sócios ou por uma denominação particular,
ou pela reunião de ambos esses elementos, mas em qualquer caso concluirá pela
expressão “Limitada” ou pela abreviatura “Lda”.
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
que decorram da lei ou dos fins e natureza da actividade exercida. Os órgãos sociais
são eleitos em sufrágio directo, livre e igual e devem prestar contas periodicamente do
exercício do seu mandato.
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4. COMÉRCIO E MOEDA
4.1. COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS
Canal curto
Produtor Consumidor
TIPOS DE COMÉRCIO
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
• Coincidência de interesses;
Troca directa • Indivisibilidade de certos bens;
Inconvenientes
Bem Bem • Perecibilidade de certos bens;
• Dificuldade de transporte;
• Determinação do valor relativo
entre bens
Com o aparecimento da moeda passou a troca passou a ser direta ou monetária
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
EVOLUÇÃO DA MOEDA
Moeda mercadoria: um determinado bem, considerado útil por toda a gente,
passa a ser aceite por todos para ser utilizado nas trocas.
Inconveniência:
• O valor pode variar com frequência devido a fatores naturais (ex: clima,
epidemias)
• Podia ser utilizada para fins não monetários, levando a falta de moeda.
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
DESMATERIALIZAÇÃO DA MOEDA
Desmaterialização da moeda: processo que consiste no facto de a maioria da moeda actual
ter cada vez menos concretização física (valor facial > valor real no caso da moeda escritural,
este nem sequer existe).
Valor nominal (facial) ≠ valor real (intrínseco)
O PARADOXO DA MOEDA
“A moeda é exactamente o símbolo do valor económico puro. Ela serve, deste
modo, para guardar e medir valor e facilitar as trocas. A existência da moeda está
estritamente ligada às trocas, sejam elas contemporâneas ou desfasadas no tempo.
(...) Deste modo, compreendemos o interesse da moeda. Mas também fica claro o
seu paradoxo profundo. A moeda representa valor, mas ela própria não vale nada.
Quando é usada nas transacções, ela aparece sempre em substituição de um vem
valioso, que o agente irá adquirir no futuro. Mas, como agora ele não sabe ou não
pode comprar esse bem, coloca a moeda em lugar dele, guardando o valor até ao
momento da futura aquisição. A moeda é o joker do baralho.”
J. César das Neves, Princípios de Economia Política, 1998
Débito Crédito
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Causas da inflação
▪ Excesso de moeda em circulação (face aos bens e serviços existentes);
▪ Aumento dos custos de produção (inflação pelos custos);
▪ Excesso da procura (inflação pela procura);
▪ Expectativas dos agentes económicos;
▪ Práticas de açambarcamento de alguns bens por parte dos produtores ou
distribuidores.
Consequências da inflação
▪ Desvalorização (ou depreciação) do valor da moeda
▪ Perda do poder de compra dos consumidores;
▪ Entesouramento de ouro e de moeda estrangeira;
▪ Deterioração das condições de vida (sobretudo dos titulares de rendimento
fixos);
▪ Queda do investimento.
▪ Agravamento do processo inflacionário (a inflação gera inflação)
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
MEDIDA DA INFLAÇÃO
Índice de preços: mede a evolução dos preços entre dois momentos, em que
um deles é usado como momento de referência e que designamos por ano-
base, ao qual é normalmente atribuído o índice 100.
❖ Taxa de inflação média dos últimos doze meses - Tim (12 meses) mede a variação dos
preços médios de 2 meses relativamente aos preços médios dos 12 meses imediatamente
anteriores.
Tim (12 meses) = IPC médio dos últimos 12 meses – IPC médio dos primeiros 12 meses X 100
IPC médio dos primeiros 12 meses
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
5. PREÇOS E MERCADOS
5.1. MERCADO: NOÇÃO E EXEMPLOS
O conceito de mercado tem dois sentidos: concreto e abstracto.
Mercado em sentido concreto é o lugar onde se encontram vendedores e
compradores.
Ex: mercado da Praia, de Achadinha, etc.
Mercado em sentido abstracto é o conjunto de possíveis compradores e vendedores
que estão disponíveis para comprar e vender um determinado bem.
Ex: o mercado mundial do petróleo ou das telecomunicações, o mercado das acções e
obrigações, o mercado de trabalho, etc.
Ex:
Preço Qde procurada D (Curva da procura)
(u.m) (Kg)
1 60
2 55
3 40
4 20
5 15
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
Preço
Factores subjectivos
- Gostos
Rendimentos dos consumidores - Moda
- Estatuto social
- Religião
Dimensão do mercado
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Procura unitária – quando a uma variação de 1%no preço, corresponde a uma variação
de 1% na quantidade procurada (a quantidade procurada muda na mesma proporção
que o preço se altera)
εDp = 1 ∆% P = ∆% QD
Ex:
Preço Qde procurada S (Curva da oferta)
(u.m) (Kg)
1 10
2 25
3 40
4 50
5 65 34
Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
Curva de oferta de um bem mostra as quantidades oferecidas desse bem para diferentes
preços desse bem para diferentes preços, durante um dado período de tempo, mantendo os
demais fatores constantes (ceteris paribus).
Preço
Tecnologia
Custo de produção
Expectativas dos vendedores
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SITUAÇÕES DE DESEQUILÍBRIO
Sempre que, para um dado preço, a Sempre que, para um dado preço, a
quantidade oferecida pelos quantidade procurada pelos
vendedores é superior à quantidade compradores é superior à quantidade
procurada pelos compradores, dizemos oferecida pelos vendedores, dizemos
que, nesse mercado, existe um excesso que, nesse mercado, existe um
de oferta (face à procura). Ou excesso de procura (face à oferta). Ou
alternativamente escassez da procura alternativamente escassez da oferta
(face à oferta). (face à procura).
Excesso de oferta Q S > QD Excesso da procura Q D > QS
Tipos de mercado
Concorrência
monopolística
Monopólio
Oligopólio
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OBS: Na economia moderna não existe concorrência perfeita porque não se verifica
todas as características de tipo de mercado, nomeadamente:
- A homogeneidade do produto, uma vez que os produtos não são homogéneos, pois
através da publicidade, por exemplo, o vendedor procura mostrar o seu produto como
diferente dos outros aos olhos do consumidor;
- A mobilidade dos factores nem sempre é fácil porque, por exemplo, a evolução
tecnológica dificulta a mudança de uma actividade para outra;
- Nem sempre existe uma transparência de mercado. Com efeito, muitas vezes a
informação não é completa e total sobre os preços e condições praticados.
Monopólio: características
• um único vendedor oferece no mercado um único bem;
• o bem oferecido não tem substitutos próximos ou remotos;
• o preço é controlado pelos monopolistas cujo objetivos é maximização do lucro ou
maximização da produção.
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Oligopólio: características
• Existência de um pequeno número de grandes empresas face a uma infinidade de
compradores.
• A oferta do mercado integra as ofertas individuais de algumas, poucas, empresas
de dimensão importante relativamente ao total oferecido.
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Salário nominal
Salário real = x 100
IPC
Salário Líquido = Salário bruto – Cont. para a Seg. Social – Outros descontos que existem.
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Leque salarial: relação entre o salário mínimo e o salário máximo que vigora num país
ou numa determinada categoria profissional. Quanto maior for o leque salarial,
maiores serão as desigualdades.
Salário máximo
O valor do salário máximo é x
Leque salarial = =x vezes superior ao valor do
Salário mínimo
salário mínimo.
Rendimento (S + R + J + L)
Rendimento per capita =
População total
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Estado Liberal
▪ a não intervenção do Estado na economia – porque acreditava-se que o
equilíbrio da atividade económica seria assegurado pelo mercado, através das
leis da oferta e da procura
▪ a propriedade privada dos meios de produção, a livre iniciativa e concorrência;
▪ o Estado deveria limitar-se à defesa das agressões externas, policiamento e
aplicação da justiça.
Estado Intervencionista
• a intervenção do Estado na economia, no sentido de corrigir as falhas do mercado;
• o Estado deve intervir na economia para evitar crises ou minimizar os seus efeitos;
• o Estado tem por função planear, regular, fiscalizar e dinamizar a actividade
económica;
• o Estado deve intervir no domínio social, por intermédio do sistema de Segurança
Social;
• A intervenção do Estado na Economia tem por objectivo garantir a eficiência,
estabilidade e a equidade.
Função legislativa
Função política
Função económica
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8. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
8.1. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS: NOÇÃO E TIPOS
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Professora: Nelita de Abreu de Carvalho– Economia 11º Ano
Reservas mínimas – são depósitos que os bancos comerciais são obrigados a fazer no
Bancos Central.
A taxa de reserva legal – diz-nos qual é a percentagem de depósito que os bancos
comerciais são obrigados a fazer no Banco Central. É obtida pela seguinte fórmula:
Reservas
Taxa de reserva = Depósito x 100
O volume (quantidade) da moeda escritural criada é obtida pela seguinte fórmula:
Criação de moeda = Total de depósitos – Depósito inicial
Como calcular o total de depósitos?
Se tudo o que é emprestado for depositado até não existir qualquer valor
para emprestar, a fórmula para calcular o total de depósitos é:
Depósito inicial
Total de depósitos = Taxa de reserva x 100
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