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TÉCNICO EM

TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS

ECONOMIA E
MERCADOS
ECONOMIA E
MERCADOS
Curso Técnico em Transações Imobiliárias
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1ª Edição

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INTRODUÇÃO
A palavra economia vem do grego oikonomia, de oikos (casa), e nomos
(administração). Ou seja, “administração da casa”, sendo que podemos
entender como “casa”, nossa própria casa, uma empresa, os gastos públicos.
Economia é uma ciência social, pois estuda basicamente a relação entre
os indivíduos de uma sociedade e seus recursos disponíveis. Os recursos
existentes em qualquer sociedade possuem uma certa escassez, ou seja,
estes recursos possuem quantidades disponíveis que precisam servir a
todos os indivíduos, portanto precisam ser economizados. Se os recursos
não tivessem fim e existissem sempre em altíssima quantidade, não precisa-
ríamos estudar como economizá-los, não haveria inflação e não precisaría-
mos nos preocupar em estudar economia, mas esta não é a nossa realidade!
O objeto de estudo da Economia é a atividade humana denominada econô-
mica e dirigida no sentido de escolher, entre as várias alternativas, o que
fazer com os recursos escassos existentes no mundo'.
A economia não existe sozinha, ela se interliga com outras ciências não só
sociais, mas exatas e até mesmo biológicas. Para estudos econômicos leva-
mos em consideração ocorrências históricas, políticas, geográficas, estatís-
ticas, antropológicas, sociais, jurídicas, religiosas e o comportamento huma-
no mais básico: o instinto de sobrevivência.

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ECONOMIA E POLÍTICA
A Economia existe há muito mais tempo do que é considerada ciência. No
começo, no mundo grego e romano, era uma parte da política e da filosofia.
Acreditava-se que a política estando estável, a economia também estaria.
Foi com Adam Smith, em 1776, em seu livro “Uma investigação sobre a
natureza e as causas da riqueza das nações” que a economia passou a ser
vista como uma ciência merecedora de estudos particulares.
Hoje é difícil estabelecer a ligação entre economia e política. Se por um
lado a economia está subordinada ao regime político do país, por outro lado,
às vezes, a estrutura política está subordinada ao poder econômico.

ECONOMIA E SOCIOLOGIA
"A ordem Econômica harmônica é fator importante para que haja ordem social''.

O homem é um animal social que visa a satisfação de suas necessidades, e


sua limitação é a escassez dos recursos existentes na natureza, daí a econo-
mia ser uma ciência social, pois equilibra a vontade do homem à possibilida-
de de satisfazê-la.
Economia e Psicologia Social: A Psicologia Social estuda o comportamen-
to do Homem, portanto, liga-se à Economia que estuda a luta empreendida
pelo homem para satisfazer as suas necessidades (ilimitadas), utilizando
recursos escassos.

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ECONOMIA E MERCADOS
CIÊNCIA ECONÔMICA E CIÊNCIA JURÍDICA
Todos os agentes visam o ganho e muitas vezes eles se atritam. É marcante
o conflito permanente entre os agentes da ação econômica em face de seus
interesses serem contraditórios. Apelou-se, portanto, para a Ciência
Jurídica na solução dos litígios constantes causados pelo que chamamos de
Racionalismo Econômico*.

ECONOMIA E MATEMÁTICA
Apesar de ser uma ciência social, a economia lida com escassez, ou seja,
limitações físicas. Para calcular a possibilidade de satisfação de determina-
da população com uma certa quantidade de recursos disponíveis aplicamos a
matemática, a estatística, a probabilidade. Em economia temos funções e
cálculos matemáticos que nos ajudam a prever acontecimentos com as
variáveis econômicas (renda, produção, consumo, preço).

ECONOMIA E HISTÓRIA
O estudo da história é um forte aliado aos estudos econômicos. Ao analisar
a história podemos encontrar ciclos econômicos que tendem a se repetir no
futuro, colocando-nos em uma posição de previsão.
Já acontecimentos econômicos podem alterar o rumo da história, por
exemplo, o achado de ouro na América do Sul determinou sua colonização, a
abundância de terra determinou a colonização Norte-Americana; em uma
história mais recente, os ciclos do café, do cacau, do açúcar determinaram
desenvolvimentos em determinadas regiões brasileiras.

ECONOMIA E GEOGRAFIA
Existem regiões geoeconômicas com estudos distintos e também ramos
da economia que se dedicam a estudos de regiões específicas, como a
economia urbana, economia rural, economia dos polos industriais.
*Racionalismo Econômico: Comportamento das empresas, de um lado, desejando a maximização de seus
lucros e o comportamento dos consumidores, do outro, buscando obter a maior quantidade de bens com o
mínimo de dispêndio.

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SISTEMA ECONÔMICO MACROECONOMIA
Reunião dos diversos elementos Estuda o conjunto dos consumi-
participantes da produção de bens e dores de uma sociedade, assim
serviços que satisfazem as necessi- como o conjunto de empresas
dades da sociedade, organizados não desta mesma sociedade. Seu inte-
só sob o ponto de vista econômico, resse é determinar os fatores que
mas também social, jurídico. É o influenciam o nível total de Renda e
conjunto de instituições jurídicas e do Produto do Sistema Econômico.
sociais afins, em que são emprega- No geral, considera-se a economia
dos certos meios técnicos, organiza- do país. É a análise que procura
dos em função de determinadas garantir a manutenção do pleno
causas dominantes, para assegurar a emprego dos recursos disponíveis
realização do equilíbrio econômico. dos sistemas econômicos. Ocupa-
se ainda das condições necessárias
MICROECONOMIA ao desenvolvimento econômico,
bem como de seus significados,
Trata dos problemas do indivíduo e custos e benefícios. Procura tam-
da empresa dentro do Sistema bém determinar as causas e os
Econômico. Preocupa-se em estudar efeitos da inflação e das elevações
o consumidor individual que se dirige gerais dos níveis de preço como um
ao mercado com uma determinada todo.
renda para adquirir bens e serviços e
também, a maneira como a empresa
emprega os fatores de produção para
obter o maior lucro possível.

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ECONOMIA E MERCADOS
NECESSIDADES HUMANAS
No sentido econômico, é o sentimento de privação de um bem externo que
se tende a possuir. Podem ser:
▪ Individuais: precisam ser satisfeitas para garantir a sobrevi-
vência dos indivíduos.
Exemplo: alimentação, habitação, higiene etc.
▪ Coletivas: são decorrentes da vida do indivíduo em sociedade.
Exemplo: educação, transporte coletivo, segurança etc.

BENS
Chama-se “bem” toda coisa útil, capaz e própria, para satisfazer mediata
ou imediatamente as necessidades do homem. Podem ser classificados:
▪ quanto à raridade:
• bens não econômicos ou livres são os que existem em
abundância na natureza e cuja utilização pelo homem não
é controlada (gratuita).
Exemplo: ar.
• bens econômicos são aqueles escassos e que precisam
ser produzidos pelo homem com esforço, tendo valor de
troca.
Exemplo: alimentos industrializados, vestuário, brinque-
dos, etc.

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▪ quanto ao destino:
• bens de consumo são aqueles prontos para serem consu-
midos e que sofrem desgastes, quando utilizados.
Exemplo: combustíveis, remédios etc.
• bens de produção são aqueles empregados para a obten-
ção de outros bens.
Exemplo: aço.
Um mesmo bem, dependendo de seu destino, pode ser de consumo ou de
produção. Por exemplo, um ovo; podemos comprá-lo como bem de consumo
para consumi-lo em nossa refeição, ou o ovo pode ser um bem de produção
para uma fábrica de bolos que necessita deste bem para fazer seu produto
final.
▪ quanto à natureza:
• bens materiais são aqueles que ocupam lugar no espaço.
Exemplo: lápis, giz, sapato, carro, casa.
• bens imateriais são aqueles que não têm matéria, são
intangíveis.
Exemplo: serviços em geral (comunicações, comércio,
financeiros).

SERVIÇOS
Serviços são bens intangíveis e pessoais.

UTILIDADE
Utilidade econômica é a qualidade que tem os bens de corresponderem às
nossas necessidades, de forma que:
▪ possuam as qualidades físicas necessárias (utilidade de forma)
▪ estejam no lugar onde são necessários (utilidade de lugar)
▪ estejam disponíveis enquanto for preciso (utilidade de tempo)
▪ estejam na posse da pessoa que deles necessita (utilidade
de posse).
A utilidade é o elemento fundamental do valor. Se não é útil, não tem valor.

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ECONOMIA E MERCADOS
VALOR
A noção de valor é de grande importância na economia. O conceito de valor
pode ser dividido em:
▪ valor de uso de um bem é a capacidade que ele tem de satis-
fazer as necessidades de cada um.
▪ valor de troca é a capacidade do bem de poder ser trocado
por outro.
Cuidado: é muito comum confundir o conceito de valor de uso com o con-
ceito de utilidade.

PREÇO (VALOR DOS BENS E SERVIÇOS EXPRESSO EM MOEDA)


TIPOS DE PREÇO

▪ Convencional: determinado pela vontade dos contratantes.


▪ De concorrência: quando ficam fixados pelas alternativas
da Oferta e da Procura.
▪ Legal: estabelecido por lei.
▪ Natural: remunera os gastos de produção, incluindo o lucro
natural, podendo ser considerado corrente ou vulgar.
FLUTUAÇÃO / FATORES DE PREÇOS
É aquela produzida pela Lei da Oferta e da Procura.
FATORES DE PRODUÇÃO
A agregação das unidades básicas de trabalho, capital, matéria-prima e,
ainda, a tecnologia, utilizadas para a confecção de um bem econômico é a
Função da Produção. Ou seja, a função da produção é combinar os fatores de
produção, transformando-os em bens e serviços.
▪ Trabalho: medida do esforço humano na produção.
▪ Terra ou matéria-prima ou recursos naturais: tudo que eco-
nomicamente pode ser aproveitado da natureza.
▪ Capital: reunião de bens (dinheiro, equipamentos, ferramen-
tas e máquinas) de um sistema.
▪ Tecnologia: fator que estuda qual a melhor combinação para
utilização dos demais recursos.

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TEORIA ECONÔMICA
Para compreendermos melhor as implicações históricas sobre a economia
e como esses fatos determinam as conclusões dos analistas e estudiosos,
enunciamos alguns fatos de nossa história recente.
Após a 1ª Guerra Mundial, vários países europeus recomeçaram suas ativi-
dades industriais, ocasionando para os Estados Unidos um excedente de
produção. Caracteriza-se como excedente, o produto da economia de um
país que não consegue ser absorvido internamente.
Uma solução imediata seria a redução brusca dos níveis de atividade pro-
dutiva, acarretando crise econômica e social em curto prazo, reduzindo a
lucratividade das empresas e consequentemente gerando desemprego.
Nesta época, os Estados
Unidos passaram a emprestar capitais excedentes a países carentes, para
que pudessem comprar seus produtos. Ocorre que estes países começaram
a adquirir máquinas e acessórios com vistas ao reequipamento de seu par-
que industrial. Com relação à produção agrícola americana, esta ficou
estocada, criando grandes dívidas dos fazendeiros junto aos agentes finan-
ceiros. Na segunda metade de 1929, houve uma queda nas exportações ame-
ricanas, acentuadas pela volta da Inglaterra e da França ao mercado interna-
cional.
Como consequência destes fatos, fazendas passaram a ser propriedades
dos bancos; a redução da produção industrial aumentou o nível de desempre-
go, com a queda do emprego, caiu a renda, e consequentemente o consumo,
generalizando-se séria crise econômico-social. O reflexo na Bolsa de Valores

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ECONOMIA E MERCADOS
foi imediato: quinta-feira, dia 24 de outubro de 1929, foram colocadas à venda
13 milhões de ações. No dia 29 de outubro, deu-se o famoso ''crack'' de Wall
Street.
Após a análise desta cronologia de fatos, chegamos à conclusão anuncia-
da, na época do crack da Bolsa de Nova York, com muita precisão pelo econo-
mista, psicólogo e matemático John Maynard Keynes: ''o pleno emprego não
é necessariamente o nível de equilíbrio da economia''.

Com a divisão da economia em duas partes, o processo produtivo numa


visão macroeconômica passou a ser analisado através de três setores:
1. Primário: responsável pela extração, ligado a terra ou à
natureza – (matérias-primas).
2. Secundário: responsável pela transformação - (indústrias)
3. Terciário: responsável pela distribuição de bens e serviços -
(comércio em geral). Cada um desses setores isoladamente
forma uma agregação de fatores da produção, daí originando
o aparelho produtivo.

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VALOR AGREGADO
Valor adicionado à economia, em cada estágio da produção. É a remunera-
ção paga pelo uso dos fatores de produção que deverá equivaler à renda da
economia.

VALOR BRUTO
Soma do valor agregado das diferentes fases do processo produtivo.

ASPECTOS DEMOGRÁFICOS
▪ População: total de habitantes de determinado território
nacional e de estrangeiros.
▪ Divisão da População: a demografia também se preocupa
com a população como elemento fundamental no fenômeno
da produção, dividindo a população em duas partes:
• População Dependente: aquela que não tem condições
de oferecer força de trabalho e está compreendida entre
0-14 anos e acima dos 60.
• População Produtiva: parcela da população total que
está em idade de trabalhar, ou seja, está inserida entre 15
ou 59 anos.

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ECONOMIA E MERCADOS
Convém salientar que a população produtiva tem subdivisões, que são as
seguintes:
1. população inativa: parcela da população produtiva que,
embora esteja em idade de trabalhar, não o faz, por exercer
uma outra atividade não remunerada.
2. população economicamente ativa: parcela da população
total que, realmente, produz para o sistema, ou seja, parte da
população economicamente ativa que está trabalhando.
3. desempregados: parte da população produtiva que, embora
tenha qualificação profissional e idade de trabalhar, não está
inserida no mercado de trabalho.

É a reunião de diversos elementos que entram na produção de bens e


serviços para satisfazer as necessidades da sociedade.

FATORES DE PRODUÇÃO
1. Trabalho (mão de obra)
2. Terra (ou recursos naturais ou, ainda, matéria-prima)
3. Capital (dinheiro, equipamentos).
Esses fatores devem ser organizados de tal maneira que sua combinação
resulte na formação de um bem ou serviço (que é a função da produção).

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As instituições a que se dão estas combinações são conhecidas como
unidades produtoras.
A produção econômica pode ser classificada em três categorias:
1. Bens e Serviços de Consumo: aqueles que satisfazem as
necessidades das pessoas quando são consumidos no
estado em que se encontram.
Exemplo: alimentos, roupas, cinema, sapatos, serviços,
diversos etc.
2. Bens e Serviços Intermediários: são aqueles que sofrem
transformação para atingir sua forma definitiva.
3. Bens de Capital: destinam-se a aumentar a eficiência do
trabalho humano no processo produtivo.
Exemplo: torno mecânico, estradas etc.
O sistema econômico compõe-se de três setores fundamentais:
1. Setor primário: onde acontecem todas as atividades de
extração. Pode ser de origem animal, vegetal ou mineral.
2. Setor secundário: responsável pela transformação. Neste
setor, utiliza-se em maior quantidade, o fator de produção
capital combinado com o trabalho.
3. Setor Terciário: distribuição de tudo o que foi produzido na
economia. Basicamente é representado pelos estabeleci-
mentos comerciais, bancos, escolas, serviços em geral etc.

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ECONOMIA E MERCADOS
1. Fluxo Real: constitui a Oferta da Economia, formada pelos
bens e serviços produzidos no sistema e que também recebe
o nome de Produto.
2. Fluxo Nominal ou Monetário: formado pelo pagamento que
os fatores de produção recebem durante o processo produ-
tivo, também denominado renda.
A oferta e a procura são as duas funções mais importantes de um sistema
econômico; elas formam o Mercado, lugar onde se realizam as trocas.
O termo Mercado refere-se a todas as compras e vendas realizadas no
Sistema Econômico, tanto de bens de consumo, intermediários e de Capital,
como de Serviços.

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Em um Sistema Capitalista, a maioria dos meios de produção é possuída de
modo privado por indivíduos e por organizações, não pelo governo.
Os indivíduos têm liberdade para vender seus recursos em quantidades
que julgarem adequadas e pelo mais alto preço que puderem obter. Eles
também têm liberdade para gastar sua renda a fim de comprarem bens e
serviços que maximizem sua satisfação.
A concorrência pura ou perfeita supõe a existência no Mercado de muitos
vendedores e compradores, cada qual muito pequeno para influir no preço
dos bens e serviços.
As funções do governo são estritamente limitadas à posição para a defesa
de alguns serviços básicos e à imposição de regras gerais para protegerem
as liberdades econômicas e políticas.
Nas Economias Modernas há aspectos importantes:
▪ uso de mão-de-obra especializada, uma grande quantidade
de equipamento de capital e tecnologia avançada para pro-
duzir bens e serviços com um mínimo de treinamento.
▪ divisão do trabalho e especialização na produção, permitem
grandes aumentos em produtividade.
▪ uso da Moeda como um meio de facilitar as trocas.

Em uma economia de Escambo, cada indivíduo teria de procurar outros


indivíduos que desejam o que ele deseja trocar (vender) assim como ter exa-
tamente o que ele deseja comprar (através da permuta).

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ECONOMIA E MERCADOS
Existem diversos comportamentos do mecanismo de preços em diferen-
tes tipos de economia.
Em uma Economia de Livre Empresa, somente as mercadorias pelas quais
os consumidores estão dispostos a pagar um preço unitário suficientemente
alto para cobrir o custo total da produção é que serão ofertadas pelos produ-
tores. Pagando um preço mais alto, os consumidores podem induzir os pro-
dutores a aumentar a quantidade de mercadoria ofertada em qualquer perío-
do de tempo. Por outro lado, uma redução de preço resultará em uma redução
na quantidade ofertada.
Em uma Economia Mista, como a nossa, o governo (por intermédio de
impostos, subsídios, suas próprias despesas etc.), modifica e, em alguns
casos substitui a operação do mecanismo de preços como um meio de deter-
minar o que deve ser produzido.
Em uma Economia Completamente Centralizada, a autoridade central ou
mais comumente o comitê de planejamento define exatamente o que produ-
zir.

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O Consumidor é o agente econômico que necessita de bens e serviços para
satisfazer as suas necessidades e a Empresa é aquela que produz estes bens
ou serviços.
A microeconomia é dividida em Teoria do Consumidor, que estuda o com-
portamento das pessoas quando compram bens e serviços, e a Teoria da
Empresa, que estuda o comportamento do empresário ao produzir os bens e
serviços que serão vendidos aos consumidores.
A Unidade de um bem ou serviço é a sua qualidade de satisfazer as necessi-
dades das pessoas.
O consumidor, agindo racionalmente, tentará obter o máximo de utilidade
a partir de sua renda, que é limitada. Esta renda também chamada de orça-
mento, será usada na aquisição de bens e serviços, denominada cesta de
mercadorias.

TEORIA CARDINAL
Esta teoria afirma que a utilidade pode ser medida cardinalmente, em ''utis''
e que a utilidade de um bem não era influenciada pelo consumo de outros
bens. A utilidade total da cesta de mercadorias seria igual à soma das utilida-
des de cada bem.

TEORIA ORDINAL
Conhecida como Teoria Ordinal do Comportamento do Consumidor, consi-
dera que a utilidade é decorrente do consumo combinado e não individual dos

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ECONOMIA E MERCADOS
bens. Além disso, a utilidade não é medida, mas sim, ordenada.
Os economistas Edegeworth Antonelli, Fischer e Pareto, que deram forma
à Teoria Ordinal, ao reconhecerem que o consumidor prefere alguns bens e
serviços a outros, assimilaram que existe uma ordem de preferência ou
prioridade, para qualificar a utilidade.
Assim sendo, podemos dizer que um bem tem mais utilidade do que os
outros, não se estabelece a quantidade de utilidade correspondente a cada
um.
Além da utilidade, devemos ressaltar como elementos determinantes na
procura de um bem, a renda das pessoas e os preços dos bens.

A escala da demanda de um indivíduo mostra as quantidades de uma mer-


cadoria que ele está disposto a comprar e pode comprar, em dado período de
tempo, a vários preços alternativos. A representação gráfica de demanda
dos indivíduos é sua Curva da Demanda.

R$ 300 B

R$ 200 A

3 5 Q

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ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
A elasticidade–preço estabelece qual é reação dos consumidores em
relação a um aumento ocorrido no preço de determinado bem. Sob o ponto de
vista da elasticidade-preço, a demanda pode ser classificada como:
▪ Demanda com Elasticidade Unitária: bens cuja elasticida-
de-preço da demanda é igual a 1.
▪ Demanda Inelástica: bens cuja elasticidade-preço da
demanda é menor do que 1.
▪ Demanda Elástica: bens cuja elasticidade-preço da deman-
da é maior do que 1.

BENS SUBSTITUTOS E BENS COMPLEMENTARES


Os bens substitutos são aqueles que, do ponto de vista do consumidor,
podem ser trocados no momento do consumo, proporcionando igual satisfa-
ção. Exemplo: café substituído pelo chá, carne de vaca por carne de porco etc.
Dois ou mais bens são considerados Complementares do ponto de vista do
consumidor, quando precisam ser consumidos juntos, para que a satisfação
do consumidor seja máxima. Exemplo: pão com manteiga, arroz e fe ão, etc.

ELASTICIDADE CRUZADA DA PROCURA


A Elasticidade Cruzada da Procura mede as reações dos consumidores em
relação à quantidade demandada de um certo bem, quando há variação no
preço de outro bem. Estas reações derivam exatamente do estado de com-
plementaridade ou de substituição dos produtos.

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ECONOMIA E MERCADOS
A teoria da Produção preocupa-se com o lado da oferta de mercado, com
os produtores que vão oferecer aos consumidores os bens e serviços por eles
produzidos.
A produção pode ser definida como o processo que combina e transforma
os fatores de produção adquiridos pela empresa, visando a criar bens e servi-
ços que serão oferecidos ao mercado.
Função da Produção é a relação técnica entre as quantidades empregadas
dos fatores de produção e as quantidades produzidas do bem ou de serviço.
Na produção, o empresário, ao adquirir os fatores de produção, efetua des-
pesas para remuneração ou pagamento destes fatores. Os custos de produ-
ção são apurados pelo cálculo dos gastos dos empresários com os fatores de
produção (Custos de produção).
Receita é a quantidade produzida, multiplicada pelo preço de mercado do
bem. Já o Lucro é o elemento que estimula a atividade empresarial, é a dife-
rença entre os custos de produção e a receita do empresário.

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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Os economistas, ao estabelecerem uma relação entre quantidade oferta-
da de um bem e o seu preço de mercado, obtiveram uma Curva da Oferta.

B
R$ 1.500,00

A
R$ 1.000,00

200 250 Q

Lei da Oferta: Quanto maior for preço de um bem, maior será a quantidade
ofertada desse bem.

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ECONOMIA E MERCADOS
A elasticidade-preço é a reação dos empresários às variações de preço de
um determinado bem. Sob o ponto de vista da elasticidade-preço, a oferta
pode ser classificada como:
▪ Oferta com Elasticidade Unitária: é a curva de oferta de
bens, cuja resposta em termo de produção é proporcional à
variação do preço do bem, sendo a elasticidade-preço da
oferta igual a 1.
▪ Oferta Inelástica: é a curva de oferta de bens, cuja resposta
em termos de produção é proporcionalmente menor do que
a variação do preço do bem, sendo a elasticidade-preço
menor do que 1.
▪ Oferta Elástica: é a curva de oferta de bens, cuja reposta em
termos de produção é proporcionalmente maior do que a
variação do preço do bem, sendo a elasticidade-preço maior
do que 1.

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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Mercado é o encontro da Oferta com a Demanda, e o mesmo pode ser clas-
sificado em:
1. Concorrência perfeita ou pura: exige um número grande de
vendedores. O produto oferecido neste mercado é homogê-
neo.
2. Monopólio: apenas uma empresa vende um produto, para o
qual não existem bons substitutos.
Exemplo. serviços exclusivos do governo como abasteci-
mento de água, eletricidade etc.
3. Oligopólio: há um pequeno número de produtores. Os bens
produzidos, apesar de perfeitamente substituíveis entre si,
são diferenciados, permitindo ao consumidor saber exata-
mente que empresa o produziu.
Exemplo: indústria automobilística.
4. Cartel: é uma associação de produtores na qual as diversas
empresas produtoras de um mesmo ramo fazem acordo sem
perderem sua autonomia de operação e administração. As
empresas reunidas no cartel, além de não praticarem con-
corrência entre si, concorrem com grande vantagem sobre
as empresas situadas fora do cartel.
Exemplo: OPEP – Organização dos Países Exportadores de
Petróleo. Obs.: a pratica de Cartel é proibida por Lei!

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ECONOMIA E MERCADOS
Já vimos que existem curvas representativas da oferta e da procura de um
mercado, expressando uma relação entre preços e quantidades. Apesar
disso, ao estudarmos isoladamente cada uma das curvas, não poderemos
determinar a quantidade e o preço pelo qual cada bem será comprovado e
vendido.
Preço de Equilíbrio ou de Mercado é aquele cujo valor é igual tanto para a
oferta como para a procura.

A Circulação tem por objetivo a movimentação dos bens e serviços em


direção ao consumo. A mesma pode ser:
a) Circulação Social: não há necessidade de movimentação
material, havendo somente a transferência de propriedade.
Exemplo: Imóveis e terrenos.
b) Circulação Real: há transporte do bem.
Exemplo: alimentos, sapatos, máquinas, etc.

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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Pode ser considerado como a fase final do processo econômico.
a) Consumo Pessoal: consumo para a satisfação das necessi-
dades dos consumidores, tanto por parte dos indivíduos
como do governo.
b) Consumo Empresarial: (privado e governamental) é carac-
terizado pela não utilização direta dos bens, mas o aprovei-
tamento das matérias–primas pelas empresas industriais
privadas ou estatais. Este aproveitamento é chamado de
Consumo Reprodutivo ou Insumo.

POUPANÇA
A parte da renda não consumida tem o nome de poupança.

INVESTIMENTOS
São os gastos realizados para aumentar a capacidade produtiva do siste-
ma econômico. Trata-se da aplicação das empresas ou do governo, na aquisi-
ção de novos capitais.
Os investimentos realizados por pessoas físicas, podem ser classificados
como imobiliários (casas, apartamentos, terrenos) ou mobiliários (ações,
títulos etc.).
As variáveis que influenciam no nível de investimento são a liquidez, a
rentabilidade como fator estimulante ao investimento e a propensão ao
consumo, existente nas economias abertas, cujos bens de consumo são
abundantes.

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ECONOMIA E MERCADOS
PADRÃO DE VIDA
É o grau de conforto em que vive uma classe de pessoas, em dado momen-
to, em determinado local.
Esse conforto pode ser medido pela soma de utilidades econômicas e
serviços à disposição das pessoas, necessários a sua subsistência e bem-
estar.
Se houver um aumento na produção, proporcionalmente maior do que o
aumento da população, a renda per capita também será maior; se este
aumento for acompanhado de uma distribuição de renda mais igualitária,
implicará num padrão de vida melhor.

CUSTO DE VIDA
Consequência do nível dos preços dos bens e serviços indispensáveis à
população. No caso de um aumento generalizado de preços, sem um aumen-
to proporcional nos salários, existirá fatalmente uma queda no poder aquisi-
tivo das pessoas, resultando em queda do Padrão de Vida.
Assim sendo, o Padrão de Vida e o Custo de Vida dependem um do outro. O
custo de vida está condicionado a vários fatores, sendo o mais importante a
Inflação.

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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
A inflação é definida como uma situação em que há um ''aumento contínuo
e generalizado de preços'' isto a torna um processo e não um acontecimento
isolado ou mesmo passageiro.
Desta maneira, quando ocorre uma alta nos preços de determinados bens
por um curto período de tempo, normalizando-se em seguida, não se carac-
teriza um processo inflacionário. Uma economia é inflacionada quando os
preços aumentam continuamente e por um longo período de tempo.
A inflação vem sendo medida através de diversos métodos. No nosso país,
são muito utilizados os seguintes números-índices, que são fórmulas mate-
máticas indicadoras do percentual de aumento nos preços dos bens e servi-
ços, num determinado período de tempo.
▪ Índice do Custo de Vida (ICV): mede a evolução dos gastos de
família, com renda de até 5 salários mínimos, com as despesas
realizadas para que ela supra suas necessidades básicas.
▪ Índice de Preços por atacado (IPA): considera a evolução
dos preços no nível de comercialização do atacado.
▪ Índice da construção Civil (ICC): acompanha a evolução dos
preços dos materiais, equipamentos e da mão-de-obra
empregados na construção civil.
▪ Índice Geral de Preços (IGP): média ponderada dos índices
anteriores, sendo que o IPA tem peso 6, o ICV peso 3 e o ICC
peso 1. É a medida oficial da inflação no Brasil.
Dentre as principais consequências da Inflação, pode-se destacar: o
efeito sobre a distribuição de renda, o efeito sobre a Balança Comercial, e a

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ECONOMIA E MERCADOS
diminuição de investimento pelas empresas, reduzindo a capacidade produ-
tiva do sistema econômico.
É causada pelo crescimento dos meios de pagamento, que não é acompa-
nhado pelo crescimento do produto. Pode ser entendida como excesso de
dinheiro na economia. Entretanto, para que a inflação possa ser identificada
como de demanda, é necessário que a economia esteja próxima do pleno
emprego.
Para combater este tipo de inflação, é possível adotar duas medidas:
1. Política Monetária que se resume em medidas que visam a
reduzir a quantidade de moeda em circulação na economia.
2. Política Fiscal que consiste em medidas que objetivam
diminuir a demanda através do aumento da carga tributária.
A Inflação de Custos tem suas causas nas condições de oferta de bens e de
serviços da economia; assim, a demanda permanece inalterada, enquanto
aumentam os custos de produção que são repassados para os preços das
mercadorias. Os oligopólios e monopólios estão associados à inflação: é o
controle de preços. A Hiperinflação é o descontrole geral dos preços, pro-
cesso em que a taxa de inflação aumenta indefinidamente ao longo do tempo.
Já a Deflação é o contrário de inflação. Processo pelo qual os preços caem
(variação negativa dos preços). Isto, ao contrário do que se possa pensar, não
é bom, pois significa que o consumo e a produção estão caindo, o que conduz
à recessão.

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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Moeda é tudo aquilo que serve como meio de troca em um Sistema
Econômico. No Sistema Bancário atual, o Banco Central, que é a autoridade
máxima do sistema bancário do país, determina em lei a percentagem dos
depósitos de um banco que pode ser emprestada ou empregada em qualquer
negócio, devendo ficar como garantia ou lastro, o que é chamado de Encaixe.
A moeda pode ser usada em três funções distintas:
1. Meio de Troca, ou Instrumento de Troca, ou Meio de
Pagamento: a unidade monetária é usada para pagar os
recursos econômicos por serviços prestados, passando
assim, a ser o mecanismo para a distribuição final da produ-
ção de bens e de serviços.
2. Reserva de Valor ou Padrão de Valor: a unidade monetária
pode ser poupada, guardada no banco, em casa ou no bolso.
3. Unidade de Valor ou Unidade de Conta: a unidade monetária
é denominador comum para medir preços, custos, receitas e
rendas. Para se dar valor a um bem ou serviço, usa-se a
moeda. Exemplo: o valor de uma casa, de um carro, etc.
Se, num dado período, a emissão for superior ao crescimento do produto,
ou seja, se houver excesso de liquidez, podemos ter inflação.
Por outro lado, se o aumento na oferta da moeda for menor do que o cresci-
mento do produto podemos ter, entre outras consequências, crise na econo-
mia, porque a falta de moeda também chamada crise de liquidez, dificulta as
transações, prejudicando o Sistema Econômico, ocasionando queda do
produto.

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ECONOMIA E MERCADOS
A Taxa de Juros de Equilíbrio é determinada no mercado monetário, no
qual se encontram, a oferta e a demanda de moeda. O processo é idêntico ao
que determina o preço de uma mercadoria de bens e de serviços, pois, a taxa
de juros é o preço da moeda.
Crédito é a troca de um bem disponível, no momento, pela promessa de um
pagamento, no futuro. O crédito não envolve apenas a troca de um bem, pois
pode envolver também a troca de dinheiro pela mesma promessa de paga-
mento futuro, modalidade esta praticada pelo Sistema Financeiro. A opera-
ção de crédito envolve dois elementos:
▪ credor: pessoa que empresta a uma outra.
▪ devedor: pessoa que deve efetuar o pagamento no futuro.

O Sistema Financeiro realiza a intermediação da moeda entre os agentes


econômicos.

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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Se dois países que possuem moedas diferentes transacionam entre si, é
necessário descobrir uma proporção de valor entre essas moedas, para que
seja possível a troca de bens e de serviço pelas mesmas. Pelo fato de ser um
preço, a taxa de câmbio é determinada pela oferta e pela procura de divisas.

A partir do momento em que um país começa a comercializar com outros,


surge a necessidade de se estabelecer um controle sobre o fluxo de paga-
mento e recebimentos, realizados nas relações comerciais internacionais.
Para realizar este controle e o de outros fluxos monetários existe o Balanço
de Pagamentos, que é o registro contábil de todas as transações de um país
com outros, em um determinado período de tempo.

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ECONOMIA E MERCADOS
Tem seu funcionamento dentro do esquema das taxas flutuantes de
câmbio, que são determinadas no mercado de divisas pela oferta e pela
demanda por moedas estrangeiras. São termos importantes do Sistema
Monetário Internacional:
▪ Taxa de câmbio: preço em moeda doméstica de uma unida-
de de moeda estrangeira.
▪ Sistema de Taxa de Câmbio Fixa: sistema em que as moe-
das domésticas e estrangeiras são fixadas.
▪ Sistema de Taxa de Câmbio Flexível: a taxa de câmbio flutua
livremente para encontrar seu nível de equilíbrio na interces-
são das curvas de demanda do mercado de divisas.
▪ Tarifa de Importação: imposto sobre importações.
▪ Termos de Troca: razão de intercâmbio comercial ou a taxa à
qual uma mercadoria é trocada por outra.
▪ Vantagem Comparativa: capacidade de uma nação de
produzir uma mercadoria a um custo relativamente baixo ou
a um custo de oportunidade mais baixo que o de uma nação.
▪ Sistema monetário Internacional: conjunto de regras que
definem o padrão dos pagamentos internacionais.
▪ Padrão Ouro: é o sistema monetário no qual a unidade mone-
tária de cada país está lastreada em ouro. Foi encerrado em
1973.

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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Termos Importantes:
▪ Depreciação: é o valor de mercado, do capital consumido de
um produto corrente.
▪ Investimento Bruto (IB): soma de todo dispêndio do setor
privado em novas instalações, máquinas e adições ao esto-
que durante um ano.
▪ Investimento Líquido (IL): soma do dispêndio bruto do setor
privado, conforme acima, menos a depreciação.
▪ Produto Nacional Bruto (PNB): valor total de mercado de
todos os bens finais e serviços produzidos em uma econo-
mia durante um ano, ao alcance da sociedade para seu con-
sumo ou adição ao estoque de capital. Também chamado de
PIB (Produto Interno Bruto)
▪ Produto Real: nas contas da renda nacional é a população
agregada medida em unidades monetárias constantes.
▪ Renda Nacional: soma da renda dos (pagamentos) fatores
de produção. Mede o custo, para a economia, a fim de obter
o produto final durante um ano.
▪ Renda Pessoal: nas contas da renda nacional, é a soma de
renda recebida pelas famílias durante um ano, antes do
pagamento dos impostos pessoais.
▪ Renda Pessoal Disponível: nas contas da renda nacional é a
soma da renda que as famílias têm para despender, depois
do pagamento dos impostos pessoais.

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ECONOMIA E MERCADOS
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