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 Trata do estudo da existência paralela e interação

recíproca entre o Estado Moderno e o Mercado;


 A influência entre os dois varia com o tempo e
espaço;
 Sem o Estado, estaríamos num mundo puramente
economicista, regulado pelos mecanismos de
preços e leis de mercado; Sem o Mercado
estaríamos num mundo puramente científico-
político, onde recursos econômicos seriam
distribuídos pelo Estado.
 A percepção de que o Estado pode influenciar as
forças de mercado e determinar o seu destino, é um
fator primordial para explicar a emergência da
“Economia Política”;

 Embora sejam forças distintas, o Estado e o


Mercado, não são independentes entre si;
O OBJETO E O MÉTODO DA ECONOMIA
POLÍTICA

O Conceito de Economia Política (Political


Economy)
X
O Conceito de Economia (Economics)
 “Economia é a ciência da administração dos
recursos escassos na sociedade humana”
(LANGE, 1985),

 “Economia é o estudo de como a sociedade


administra seus recursos escassos”
(MANKIW, 2006)
Conceito de Economia:

Ciência social que estuda como o indivíduo e a


sociedade decidem empregar recursos
produtivos escassos na produção de bens e
serviços, de modo a distribuí-los entre as
pessoas e grupos da sociedade, a fim de
satisfazer as necessidades humanas.

Economia x Ecologia
Conceitos importantes:
• escolha: alternativas e distribuição de resultados.

• escassez: recursos limitados & necessidades humanas


limitadas.

• necessidades: como alocar recursos limitados para


satisfazê-las ao máximo?

• recursos: recursos produtivos são limitados.

• produção: fatores de produção são limitados.

• distribuição: resultados da atividade produtiva entre os


grupos da sociedade.
• o quê e quanto produzir? A sociedade deve produzir
mais bens de consumo ou bens de capital, e quanto ?

• como produzir?
Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de-obra
intensiva.

• para quem produzir?


Como será a distribuição de renda gerada pela atividade
econômica. Quais os setores beneficiados.
• microeconomia ou teoria de formação de preços:
exame da formação de preços em mercados
específicos.
• macroeconomia: estudo da determinação e
comportamento dos grandes agregados nacionais.
• economia internacional: análise das relações
econômicas entre residentes e não residentes do
país.
• desenvolvimento econômico: preocupação com
padrão de vida coletiva.
 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA.

 Microeconomia: lida com a análise do


comportamento de agentes econômicos individuais
– consumidores, trabalhadores, investidores, firmas
etc.

 Macroeconomia: foco de análise sobre o


funcionamento da economia como um todo, e não
de mercados individuais.
 “Economia Política é a ciência das leis que regem
a produção e a distribuição de bens materiais
para atender as necessidades humanas”.
(LANGE, 1981).
 “Economia Política é a ciência que estuda as
relações sociais de produção, circulação e
distribuição de bens materiais, definindo as leis
que regem tais relações” (SANDRONI, Paulo,
Dicionário de Economia).
 Economia Política
 É uma concepção mais abrangente;
 Explicita as relações de classe que existem na
sociedade, ao se referir as relações sociais de
produção e de distribuição;
 Na concepção marxista destaca o caráter
histórico das leis econômicas, e se utiliza do
método materialista histórico dialético.
 Se baseia nos conceitos de territorialidade,
lealdade e exclusividade;
 Tem o monopólio legítimo da força;
 Não sobrevive muito tempo sem o
consentimento de grupos poderosos;
 As fronteiras territoriais são necessárias para
a unidade política e autonomia nacional.
 O Estado é uma sociedade politicamente organizada,
dotada de um território, de um povo e com objetivos
determinados.
 Aristóteles já afirmava no seu livro “Política” que
“aquele ser que exerce poder dentro de uma
determinada comunidade se manifesta exercendo as
seguintes atribuições: cria a norma de conduta que
regra aquele grupo social, aplica a norma ao caso
concreto e resolve os conflitos porventura surgidos”.
Elementos constitutivos / estruturais do Estado:
 poder, organização ou soberania;
 povo;
 território;
 objetivos;
 Mercado se baseia nos conceitos de
integração funcional, relações contratuais e
interdependência entre compradores e
vendedores;
 O universo é composto por preços e
quantidades;
 Para o Mercado, é imperativo eliminar
“obstáculos políticos”, para o funcionamento
dos preços;
 Obsolescência programada x O. Perceptível.
O termo valor, de modo geral, é empregado
para indicar objetos e situações consideradas
boas / ruins, desejadas /indesejadas,
apropriada/desapropriada, importantes ou
não, seja para indicar riqueza, prestígio,
poder, crenças, instituições, objetos
materiais, etc.
 Além de expressar sentimentos, o valor
incentiva e orienta o comportamento
humano.
Elementos no valor:

 a) Emocional – ex: gostar


 b) Ideacional – ex: desejar

Qualidades do valor:

 a) tecnológico
 b) econômico
 c) moral
 d) ritual
 e) estético
 f) social ou associativo
 g) valor jurídico
A) Teoria do valor-trabalho.

 Por outro lado, a teoria do valor-trabalho


parte da idéia de que a atividade econômica
é essencialmente coletiva.
 Ou seja, ela não interessa no estudo da
ciência econômica, enquanto atividade
individual. É claro que os indivíduos, vez por
outra, fazem coisas para si próprios,
isoladamente.
 Ex: Quando a enceradeira quebra, o dono da
casa, tendo habilidade, conserta-a.
 Esta atividade poderia ser feita por um
eletricista; se o eletricista é chamado, sua
atividade é econômica, é um serviço
remunerado, constitui uma mercadoria, portanto
é objeto de estudo da economia.
 Se o próprio dono da enceradeira a conserta,
este não é, do ponto de vista da teoria do valor-
trabalho , uma atividade econômica.
B) Teoria do valor-utilidade.

Um ponto muito importante dentro da economia é o


valor. E existem duas maneiras completamente
diferentes de se definir esse termo. Uma delas é o
valor-utilidade que parte da relação entre uma
necessidade humana e o serviço ou objeto que a
satisfaça, por exemplo: eu tenho fome, o alimento
que pode satisfazer a fome é o objeto de uma
atividade econômica que valorizo na medida em
que ele satisfaz esta necessidade. A teoria do
valor-utilidade parte de um comportamento
subjetivo.
 Produto material ou imaterial.

 Ver: leis da oferta e da demanda.

 Processo de transformação de um conjunto de


insumos em bens e serviços.

 Fatores Produtivos: trabalho, capital e terra.

 Objetivos do produtor: maximização do lucro.

 Curto prazo x Longo prazo


 A economia de um país pode ser dividida em setores
(primário, secundário e terciário) de acordo com os
produtos produzidos, modos de produção e
recursos utilizados.

 Estes setores econômicos podem mostrar o grau de


desenvolvimento econômico de um país ou região.
 O setor primário está relacionado a produção
através da exploração de recursos da natureza.

 Podemos citar como exemplos de atividades


econômicas do setor primário:

 agricultura, mineração, pesca, pecuária,


extrativismo vegetal e caça. É o setor primário que
fornece a matéria-prima para a indústria de
transformação.
 Setor Primário  Este setor da economia é muito
vulnerável, pois depende muito dos fenômenos da
natureza como, por exemplo, do clima.

 A produção e exportação de matérias-primas não


geram muita riqueza para os países com economias
baseadas neste setor econômico, pois estes
produtos não possuem valor agregado como ocorre,
por exemplo, com os produtos industrializados.
 É o setor da economia que transforma as matérias-
primas (produzidas pelo setor primário) em produtos
industrializados (roupas, máquinas, automóveis,
alimentos industrializados, eletrônicos, casas, etc).

 Como há conhecimentos tecnológicos agregados aos


produtos do setor secundário, o lucro obtido na
comercialização é significativo.
 Setor Secundário  Países com bom grau de
desenvolvimento possuem uma significativa base
econômica concentrada no setor secundário.

 A exportação destes produtos também gera


riquezas para as indústrias destes países.
 É o setor econômico relacionado aos serviços.
 Os serviços são produtos não materiais em que
pessoas ou empresas prestam a terceiros para
satisfazer determinadas necessidades.
 Como atividades econômicas deste setor
econômicos, podemos citar:
 comércio, educação, saúde, telecomunicações,
serviços de informática, seguros, transporte, etc.
 Este setor é marcante nos países de alto grau de
desenvolvimento econômico.

 Quanto mais rica é uma região, maior é a presença


de atividades do setor terciário.

 Com o processo de globalização, iniciado no século


XX, o terciário foi o setor da economia que mais se
desenvolveu no mundo.
Segundo Robert Gilpin:
 “(...) os mercados constituem certamente um
meio de conseguir e de exercer o poder, e o
Estado pode ser usado (e é usado) para
alcançar a riqueza.
 Estado e Mercado interagem para influenciar
a distribuição de poder e riqueza nas relações
internacionais” (GILPIN, p. 28).
A Economia Política investiga como o Estado
e os seus processos políticos conexos que
afetam a produção e distribuição de riqueza,
como também qual o efeito do mercado e
forças econômicas na distribuição do poder e
do bem-estar entre o Estado e outros atores
políticos – especialmente, as forças políticas
e militares internacionais.
1º)Efeitos econômicos e
políticos da economia de
mercado: em que
condição surge uma
economia global
independente; é
necessário um poder
hegemônico para
garantir a cooperação ou
está nascerá do interesse
mútuo?
2º)Vínculo entre a mudança econômica e política:
flutuações econômicas se dão devido a impactos
externos – acontecimentos políticos tais como
guerras? Ou, instabilidade econômica é ou não
causa de distúrbios políticos?
 3º) Significado para as economias nacionais de
uma economia globalizada: de que modo a
economia de mercado afeta o desenvolvimento dos
países mais desenvolvidos ou o declínio das
economias mais avançadas?
 Liberalismo;
 Marxismo;
 Nacionalismo;

OBSERVAÇÃO: o
conflito entre estas três
atitudes intelectuais se
dá em torno do papel e
significado do mercado
na organização da
sociedade.
 Segundo Karl Marx:
 “falsa consciência”.
 De acordo com
Heilbroner:
 “Sistema de
pensamentos ou crenças
com os quais os
indivíduos e os grupos
explicam como funciona
o seu sistema social, e “Ideologia, eu quero uma pra
que princípios ele viver!”... (Cazuza).
testemunha”.
 Conhecido
originalmente como
“Mercantilismo”, se
desenvolveu a partir do
princípio de que o
mercado deve estar
sujeito aos interesses
estatais;
 Os fatores políticos são
determinantes das
relações econômicas.
 Emerge da obra de Adam
Smith, sendo uma reação
ao “Mercantilismo”;
 Política e Economia
ocupam esferas separadas;
 A fim de melhor eficiência,
desenvolvimento e
soberania do consumidor, o
mercado deve funcionar
livre;
Surge em meados do
século XIX como reação
ao liberalismo e
economia clássica;
Sustenta a tese de que a
economia é condutora
da política;
Os conflitos políticos
nascem das lutas de
classes, em função da
distribuição de riquezas.
 Economia – oikosnomos.
 Os dois ramos das ciências sociais tratam das
relações humanas; o Direito buscando administrar
os conflitos trazendo ordem e a Economia,
administrar a escassez, tampouco o conflito.

 “Caso o mundo fosse o paraíso bíblico, não haveria


escassez, tampouco o conflito, neste mundo ideal não
seria necessário o economista e nem o jurista. Os bens
seriam livres e todas as necessidades atendidas”.
 ALMEIDA, p. 71.
Para Almeida, os agentes econômicos são as:
Unidades Familiares.
Nelas administram-se os conflitos por meio dos ramos
do direito como o direito civil.
Unidades de Produção.
Nelas administram-se os conflitos por meio dos ramos
do direito como o direito civil, empresarial, comercial,
ambiental, do trabalho, tributário etc.
Governo.
Através das leis do país controla-se as leis econômicas
que dirigem as políticas econômicas. D. Constitucional,
Administrativo, Econômico, Financeiro e Tributário.
Entretanto, para o Direito, tais agentes são as Pessoas
Físicas e Jurídicas e os Entes Despersonalizados.
 Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público
externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas
que forem regidas pelo direito internacional público.
OBS: O surgimento dos Estados Soberanos ou das
Entidades Supraestatais decorrem do advento de
fatos históricos, como revoluções ou criações
constitucionais ou por outros atos normativos,
ora também por tratados internacionais.
 Outras pessoas regidas pelo D.I.P.: organizações
internacionais, tal como ONU, Santa Sé, OPEP,
FMI, OMC, OIT, Cruz Vermelha etc.
1.1.1.2. Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno.
 Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:
a) Administração Direta:
I - a União;
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
III - os Municípios;
b) Administração Indireta:
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;
Ex. de Autarquias: BACEN, INSS, SANEMAT etc.
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.
Exemplos:
a) Empresas Públicas: Correios, Caixa Econômica Federal,
etc.
b) Agências Reguladoras: ANEEL, ANAC, ANTT, AGER etc.
c) Fundações Públicas: Unv. Federais, IBGE, INMETRO,
FUNAI, UNEMAT...
d) Sociedades de Economia Mista: Banco do Brasil,
Petrobrás, Mtfomento, Mtgas etc
 A Administração Indireta.
 Autarquia é considerada como o serviço autônomo,
criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e
receita próprios, para executar atividades típicas da
Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada (art. 5º, I).
 Fundação Pública: O Decreto-lei nº 200/67 estabelece no
seu art. 5º que Fundação Pública é a entidade dotada de
personalidade jurídica de direito privado (Registro Civil de
Pessoas Jurídicas), sem fins lucrativos, criada em virtude
de autorização legislativa, para o desenvolvimento de
atividades que não exijam execução por órgãos ou
entidades de direito público
 Tem autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido
pelos respectivos órgãos de direção e funcionamento
custeado por recursos da União e de outras fontes.
 Agências Reguladoras são autarquias sob regime especial,
que é caracterizado pela independência administrativa, pela
autonomia financeira e pelo poder normativo atribuídos a
essas agências. Fiscalizam instituições e determinadas
atividades.
 Empresa Pública é a pessoa jurídica de capital público,
instituído por um Ente Estatal (União, Estado ou Município),
com a finalidade prevista em lei, ou seja são entidades da
administração pública indireta. A finalidade é sempre de
natureza econômica, eis que, em se tratando de 'empresa',
ela deve visar ao lucro, ainda que este seja utilizado em pról
da comunidade.
 Sociedade de Economia Mista é a pessoa jurídica,
constituída por algum ente estatal (União, Estados ou
Municípios), sob o regime de Sociedade Anônima, no qual o
governo é o principal acionista, e os particulares são sempre
minoritários. Desta maneira podemos dizer que existe uma
parceria entre o poder público e as empresas privadas.
 Art. 44. São pessoas jurídicas de direito
privado:
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações;
IV – as organizações religiosas;
V – os partidos políticos.
VI – As empresas individuais de responsabilidade
limitada.
 I – Associações – é uma entidade de direito privado, dotada
de personalidade jurídica e caracterizada pelo agrupamento
de pessoas para a realização e consecução de objetivos e
ideais comuns, sem finalidade lucrativa.
 Uma associação sem fins lucrativos poderá ter diversos
objetivos, tais como:
 associações de classe ou de representação de categoria
profissional ou econômica;
 instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de
credos, cultos, etc.;
 entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar
bens ou serviços a um círculo restrito de associados - ex.:
clubes esportivos; centrais de compras; associações de
bairro, moradores,etc.
 associações com objetivos sociais que observam o princípio
da universalização dos serviços. Ex.: promoção da
assistência social; cultura, patrimônio histórico e artístico;
promoção gratuita da saúde e educação; preservação e
conservação do meio ambiente; promoção dos direitos
humanos, etc. (ONGs).
Características de uma Associação:
 1. constitui a reunião de diversas pessoas para a
obtenção de um fim ideal, podendo este ser alterado
pelos associados;
 2. ausência de finalidade lucrativa;
 3. o patrimônio é constituído pelos associados ou
membros;
 4. reconhecimento de sua personalidade por parte da
autoridade competente.
 Gozarão de isenção as sociedades e fundações de caráter
beneficente, filantrópico, caritativo, religioso, cultural,
instrutivo, científico, artístico, literário, recreativo,
esportivo e as associações e sindicatos que tenham por
objeto cuidar dos interesses de seus associados, desde
que observem os requisitos exigidos pela legislação: a Lei
nº 9.532/97.
 III – Fundações - é uma pessoa jurídica de direito privado
sem fins lucrativos. É constituída pela destinação de um
patrimônio para a execução de determinados fins.
 O seu instituidor, que pode ser uma pessoa física ou
pessoa jurídica, estabelece a sua criação mediante
dotação de bens e declaração de fins. Para ser atribuída
personalidade jurídica à fundação, é preciso ainda a
declaração do seu modo de funcionamento e a aprovação
do estatuto pelo Ministério Público.
 Os fins a que visam tais entidades devem ser
necessariamente de natureza altruística, ora estimulando
a cultura e investigação científica, artística e literária, ora
realizando finalidades filantrópicas.
 Também goza de imunidades tributárias.
IV – Organizações religiosas, são grupos religiosos organizados que
segundo o art. 5º VII e VI da CF possuem:
 Livre criação consiste no direito que os grupos de crentes têm de
criar uma organização religiosa, elegendo o processo de formação
que lhes convier, sem qualquer interferência do poder público.
 Livre organização mencionada no parágrafo 1º do art. 44 do
Código Civil confunde-se com a liberdade de auto-
regulamentação.
 Livre estruturação interna refere-se ao direito que as
organizações religiosas possuem de promover a distribuição
interna de suas tarefas, sem intervenção estatal.
 Livre funcionamento consiste no direito que as organizações
religiosas têm de praticar as atividades institucionais ou suspender
a sua prática, por seus mecanismos próprios de deliberação, sem
que ao poder público seja permitido impor qualquer obstáculo.
 Gozam de imunidade tributária.
 V – Os Partidos Políticos – o partido político pode ser
definido como uma união voluntária de cidadãos com
afinidades ideológicas e políticas, organizado e com
disciplina, visando a disputa do poder político.
 Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica na
forma da lei civil, e registrarão seu estatutos no Tribunal
Superior Eleitoral (art. 17, § 2, da CF).
 No Brasil vigora, atualmente, o pluripartidismo ou
pluripartidarismo. A atual constituição garante ampla
liberdade partidária mas, na prática, estão impossibitados de
se legarizarem os partidos fascistas, nazistas e monarquistas.
Os partidos políticos oficializados e registrados no Tribunal
Superior Eleitoral são obrigados a prestar contas ao Tribunal
de Contas da União.
 Gozam de determinadas imunidades tributárias.
 VI - As sociedades.
 A sociedade é espécie de corporação, geralmente dotada
de personalidade jurídica própria e instituída por meio de
um contrato social, com o objetivo de exercer atividade
econômica e partilhar lucros.
 As sociedades podem ser personificadas e não
personificadas: as sociedades não-personificadas são as
sociedades comuns e incomuns (986 a 990 CC), que são as
sociedades informais antes do registro.
 Sociedade Comum. Toda sociedade sem registro em regra
é sociedade comum, exceto a S/A em organização.
 Os sócios respondem de forma ilimitada e solidária.
Sociedade em Conta de Participação – (991 a 996 CC).
 Sem personalidade jurídica, sem registro na junta.
 2 tipos de sócios: O participante que não responde perante
terceiro. E o sócio ostensivo, que aparece perante 3º e
realiza o objeto social, responde ilimitadamente. Ex:
Cantina que vende pão de queijo.
Espécies de Sociedade com Personalidade Jurídica:
 Quanto ao objeto social as sociedades podem ser
classificadas em:
 a) Sociedades civis ou simples– As sociedades civis são
prestadoras de serviços e geralmente são constituídas
por profissionais da mesma área ou profissão. Ex:
Sociedade de médicos, advogados, cooperativa.
 b) Sociedades empresárias – qualquer sociedade com
fins lucrativos, previsto no Código Civil ou em lei,
constituída com o objetivo de comprar e vender
mercadorias, transformar matérias-primas em
produtos acabados ou semi-acabados, explorar
negócios bancários, etc. As sociedades empresariais
deverão ser registradas na Junta Comercial do Estado.
 De acordo com o Código Civil:
 Art. 966. Considera-se empresário quem exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para
a produção e a circulação de bens e serviços.
 A sociedade personificada será classificada quanto a
sua espécie tendo por critério a forma pela qual ela irá
explorar sua atividade.
 A Sociedade Empresária é a espécie de sociedade
personificada que irá explorar a sua atividade na forma
própria de empresário, ou seja com profissionalismo,
fins lucrativos e de modo organizado.
 A sociedade empresária para ser constituída, deverá
obrigatoriamente adotar uns dos tipos societários
regulados pelo CC, com exceção da Cooperativa.
 A sociedade não será da espécie empresária ainda a que
atue com profissionalismo, fins lucrativos e de modo
organizado se:
a) Caracterizar profissão intelectual, de natureza científica,
literária ou artística salvo-se no exercício da profissão for
constituído elemento de empresa. ( art.966§ único);
b) Explorar atividade rural (facultativo) e não haver obtida a
sua inscrição na Junta Comercial.( art. 984, par. único
CC), e;
c) Adotar Cooperativa ( exceção), ela será simples. (art.982
par. único CC).
Sociedades Personificadas:

A) Sociedade Empresarial, registrada na JC.


 Sociedade em Nome Coletivo;
 Sociedade em Comandita Simples;
 Sociedade em Comandita por Ações;
 Sociedade Limitada;
 Sociedade Anônima.

B) Sociedade Simples, registrada no Cartório de Registro


Civil de Pessoas Jurídicas.
Ex.: Contabilistas, Advogados, Médicos e assemelhados.
 OBS.: O nome empresarial só começa a ser protegido
com o registro, assim, as não personificadas não tem
proteção.
O artigo 12 do CPC (Código de Processo Civil) conferiu ao:
 condomínio,
 massa falida,
 espólio,
 herança vacante e jacente e,
 sociedades irregulares,
 a faculdade de figurarem como partes na relação
processual, tornando evidente o problema dos entes
despersonalizados no ordenamento brasileiro. Assim
passam a ter a faculdade de participarem da relação
processual.
Código de Processo Civil:
Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e
passivamente:

III - a massa falida, pelo síndico;

IV - a herança jacente ou vacante, por seu curador;

V - o espólio, pelo inventariante;

VII - as sociedades sem personalidade jurídica, pela pessoa


a quem couber a administração dos seus bens;

IX - o condomínio, pelo administrador ou pelo síndico.


 A ciência econômica:
 Formula e aplica princípios, teorias, leis e modelos para
melhor administrar os recursos produtivos limitados,
por meio de uma perfeita combinação dos fatores e a
utilização plena sustentável, obtendo assim uma maior
quantidade e qualidade de bens econômicos,
distribuição de forma equitativa, diminuição da
escassez e do conflito, e melhoria do bem-estar social.
(ALMEIDA, 2012, p.66).
 Economia positiva: trata a realidade como ela é.
 Economia normativa: propõe mudanças na
realidade, indicando como ela deve ser.
Economia do Direito.
 Quando a economia depende do direito. Significa que,
para o economista exercer sua função de administrar a
escassez, ele necessita do direito. Ou seja, para utilizar
dos recursos limitados, transformá-los em bens e
serviços e distribuí-los de forma equitativa acaba-se
dependendo das normas de direito.

Direito da Economia.
 Quando o direito está em função da economia. É
quando se faz uma norma com o objetivo de
administrar um conflito causado pela escassez. É o
direito aplicado à todas as matérias em que entram as
noções de economia, ou seja de escassez.
 Segundo Petter (apud Almeida, 2012, p.104) “utiliza-
se a expressão direito da economia no significado de
todo direito positivado que disciplina matéria afeta a
realidade econômica.

 E ele continua: ”uma norma de direito privado (Código


Civil) que traz disposição sobre o uso da propriedade,
não caracteriza uma norma de direito econômico, mas
sim de direito da economia, pela afetação com
repercussões econômicas que traz àquele bem, mas tal
direito da economia não configura disciplina jurídica
autônoma, ao contrário, encontra naquelas, as normas
que lhe são relacionadas.
 Direito Econômico: Quando o Estado deixou de ser um
agente econômico passivo e passou a participar da
atividade econômica, colocando em prática as leis,
princípios, teorias e modelos econômicos por meio da
‘política econômica’ com objetivos básicos do
crescimento sustentado, estabilidade e equitatividade, foi
necessário criar o tratamento jurídico desta política.
Dessa necessidade nasce o direito econômico, como
ramo das ciências jurídicas que tem como objeto o
processo de juridicização da política econômica.
 Direito Econômico: direito da organização e do
desenvolvimento econômico, quer estes se originem
do Estado, da iniciativa privada, ou do conserto de
um ou de outro.
 Direito Financeiro.

 É o ramo responsável pela juridicidade (relação


jurídica) entre o agente econômico do Estado e os
outros Agentes econômicos que compõe o sistema,
estabelecendo regras e procedimentos para obtenção
da receita pública para a realização dos gastos
necessários à prática da política econômica adotada
pelo Estado.
 É a legalização das finanças públicas, atividade
financeira do Estado que busca arrecadar recursos dos
outros agentes via tributação (receitas derivadas) ou
pela exploração do próprio patrimônio estatal
(receitas originárias).
 Direito Tributário.

 Com relacionamento íntimo com o Direito


Financeiro, este ramo cuida das receitas
oriundas dos outros agentes econômicos via
tributos, que representa a grande maioria dos
recursos financeiros que viabilizam o Estado.
 Ramo do Direito que estuda as regras de
obtenção das receitas derivadas.
 Ver: art. 24, I, CF.
 Art. 3 CTN.
 Busca-se a ordem econômica através das leis.
 Welfare State.
A ordem econômica e social somente ganhou
status de norma materialmente constitucional
com a Constituição alemã de 11.8.1919
(Weimar), que foi a primeira a abandonar a
concepção formalista e individualista oriunda do
liberalismo do século XIX para se ocupar da
justiça e do social (Estado Social).
 Convenção sobre os direitos econômicos, sociais
e culturais de 1966. – ONU.
 Leis reguladoras de competições encontradas
em diversas civilizações dos últimos dois
milênios.
 Imperadores romanos e monarcas medievais
usavam da mesma forma tarifas para estabilizar
preços ou estimular a produção local.
 O estudo formal da competição de forma séria
se inicia no século XVIII com o trabalho de Adam
Smith, A Riqueza das Nações. Termos
diferentes foram usados para descrever esta
área, incluindo "práticas restritas", "a lei do
monopólio" entre outros.
A influência das normas jurídicas nos agentes
econômicos.

Exemplos de intervenção no mercado através de


leis e medidas provisórias afetando os agentes
econômicos:
1. determinação do salário mínimo;
2. valores determinados para previdência social;
3. política penal;
4. tabelamento de preços;
5. reajustes na locação de imóveis;
6. lei do zoneamento;
7. leis aduaneiras, etc.
 Ordem econômica – CF de 1988.
 Art.170 A ordem econômica, fundada na valorização do
trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim
assegurar a todos a existência digna, conforme os ditames
da justiça social, observados os princípios da:
 I - soberania nacional;
 II - propriedade Privada;
 III - função social da propriedade;
 IV - livre concorrência;
 V - defesa do consumidor;
 VI - defesa do meio ambiente;
 VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
 VIII - busca do pleno emprego; e
 IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de
capital nacional de pequeno porte.
 Exploração estatal da atividade econômica:
existem 2 formas;
 A) Monopólio; embora a Constituição não o
diga, é a necessária, ou seja, quando o exigir a
segurança nacional ou o interesse coletivo
relevante (art. 173); art. 177.
 B) os instrumentos de participação do Estado
na economia são a empresa pública, a
sociedade de economia mista e outras
entidades estatais ou paraestatais, como são
as subsidiárias daquelas.
 Intervenção no domínio econômico: a
participação com base nos arts. 173 a 177,
caracteriza o Estado administrador de atividades
econômicas;
 a intervenção fundada no art. 174, o Estado
aparece como agente normativo e regulador,
quem compreende as funções de fiscalização,
incentivo e planejamento, caracterizando o
Estado regulador, o promotor e o planejador da
atividade econômica.
 Monopólios: é reservado só para as hipóteses
estritamente indicadas no art. 177.
 Planejamento econômico: é um processo
técnico instrumentado para transformar a
realidade existente no sentido de objetivos
previamente estabelecidos;

 consiste num processo de intervenção


estatal no domínio econômico, com o fim
de organizar atividades econômicas para
obter resultados previamente colimados;
se instrumente mediante a elaboração de
plano ou planos.
 Lei 8.884-94 – repressão ao abuso do poder
econômico. da tutela à concorrência. Infrações
à ordem econômica e controle de atos e
contratos. Responsabilidade de autarquia
federal, o Conselho Administrativo de Defesa
Econômica – CADE, orgão vinculado ao
Ministério da Justiça.
 Lei 8078-90 – Código de Defesa do
Consumidor.
 Lei 1.521-51, define os crimes contra a
economia popular, como por exemplo,
consórcio de bens ou serviços irregulares.
 Lei Delegada n.4, de 1962, define os crimes
contra o abastecimento, quando a empresa
deixa de produzir ou vender para aumentar
o preço.
 Lei 8.137-90, define os crimes contra a
ordem econômica e as relações de
consumo.
 Lei 7.347-85, disciplina a ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao meio
ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valores
artísticos, históricos e paisagísticos.
 Lei 6.385-76, criou um órgão autárquico, chamado
Comissão de Valores Mobiliários, com amplos poderes
reguladores sobre este tipo de mercado.
 Lei 9.019-95 , Lei Antidumping. Patentes e transferência
de tecnologia que devem ser registrados no INPI.
 Lei 12.529-11, estrutura o SBDC, Sistema Brasileiro de
Defesa da Concorrência (formado pelo CADE, conselho
Administrativo de Defesa Econômica e pela Secretaria
de Acompanhamento Econômico do Ministério da
Fazenda – repressão aos crimes contra a ordem
econômica.
 Conceito de Moeda: objeto aceito pela
coletividade para intermediar as transações
econômicas para o pagamento de bens e
serviços.

É o meio através do qual são efetuadas as


transações monetárias.
 Escambo: dupla coincidência de desejos. Trocas
diretas de mercadorias por mercadorias. Ex:
arroz por feijão.
 Moeda mercadoria: forma mais primitiva de
moeda na economia. Ex: Sal, na Roma Antiga,
sementes de cacau, no Império Asteca etc.
 Moeda metálica: originou-se da função de
moeda dada aos metais preciosos e, depois,
pela implementação da “cunhagem” da moeda.
Ex: moedas de cobre, bronze, prata e ouro.
 Papel-moeda: (as cédulas oficiais do dinheiro de cada
país) tem origem na moeda-papel, quando pessoas
tinham ouro e guardavam em casas especiais que
emitiam um certificado de depósito. Eis a origem dos
Bancos comerciais privados: bancos passaram a emitir
notas e recibos bancários que circulavam como
moeda, dando origem ao papel-moeda.

 Padrão-ouro: emissão do papel-moeda lastreado em


ouro, que acabou se tornando um obstáculo para a
expansão das economias nacionais e para o comércio
internacional. A moeda era emitida com base no ouro
guardado em instituições financeiras.
 Moeda de curso-forçado ou fiduciária: (fiducia –
confiança) a partir de 1920, a emissão de moeda
passou a ser livre.
 Moeda escritural/bancária – é representada pelos
depósitos à vista, nos bancos comerciais. Quando a
moeda mensura, traduz o valor econômico, ou seja,
o valor de troca.
 Quase moeda – não são moedas mas com muita
velocidade, transformam-se nelas. As mesmas
compõe o fluxo monetário. São fundos do mercado
monetário; títulos públicos em poder das pessoas
físicas ou jurídicas; depósitos de poupança; títulos
privados como depósitos a prazo e títulos de crédito.
 Meio de troca - ela intermedia todas as
transações econômicas, tanto de bens e
serviços, quanto de fatores de produção (é
usada para pagar salários, lucros, juros e
aluguéis).

 Unidadede conta - a moeda é usada em todos


os cálculos de preços, rentabilidade e
comparações de valores.
 Reserva de valor - ela permite guardar valores ao ser
poupada, isto é, não utilizada imediatamente no
consumo. (Investimento futuro)

 REQUISITOS: para cumprir as funções devidas, a moeda


precisa ter as seguintes características físicas:

 ser facilmente divisível (divisibilidade).

 ser bastante portátil (portabilidade).

 ser durável em termos físicos (durabilidade).


 possui o monopólio da emissão da moeda
 tem a tarefa de assegurar as características físicas
e as três funções da moeda.
 precisa defender o valor da moeda, e combater a
inflação.
 deve evitar o oposto, a deflação (queda de
preços) que associa-se a depressão econômica:
queda do PIB, falências e desemprego.

A política monetária busca manter estável o valor da


moeda nacional.
• moedas metálicas – emitidas pelo Banco Central,
constituem uma pequena parcela da oferta monetária
e visam facilitar as operações de pequeno valor e/ou
como unidade monetária fracionada (troco).
• papel-moeda – também emitida pelo BACEN,
constitui parcela significativa da quantidade de
dinheiro em poder do público.
• moeda escritural ou bancária – depósitos à vista (em
conta corrente), nos bancos comerciais (é a moeda
contábil, escriturada pelos bancos comerciais)
É o suprimento de moeda para atender às
necessidades da coletividade.
 Conceito de meios de pagamento: total de
moeda à disposição do setor privado não
bancário, de liquidez imediata.
OBS: Liquidez - capacidade da moeda de ser um
ativo prontamente disponível e aceito para
diversas transações.
 Os meios de pagamento são dados,
tradicionalmente, pela soma da moeda em
poder público mais os depósitos à vista nos
bancos comerciais:

Meios de pagamento = moeda em poder público


+ depósitos à vista nos bancos comerciais
 Oferta de Moeda pelo Banco Central: o BC
regula o montante de moeda, crédito, taxas de
juros e câmbio, de forma compatível com o nível
de atividade econômica e o equilíbrio do balanço
de pagamentos. Suas funções clássicas:
• execução da política monetária;
• banco emissor;
• banco dos bancos;
• banco do governo;
• controle e regulamentação da oferta de moeda;
• execução da política cambial e administração do
câmbio;
• fiscalização das instituições financeiras.
É a quantidade de moeda que o setor
privado não bancário retém, em média,
seja com o público ou no cofre das
empresas ou em depósitos nos bancos
comerciais. Razões pelas quais se retém
moeda:

• demanda de moeda para transações;


• demanda de moeda por precaução;
• demanda de moeda por especulação.
NA ANTIGUIDADE

 Xenofonte (440-335 a.C).

 Aristóteles (384-322 a.C.).

 Platão (427-347 a.C).

 Roma – lei da usura e a moralidade em relação a


juros altos.
MERCANTILISMO
“a riqueza da nação é determinada pela quantidade de ouro e prata
que ela possui.”
Essa concepção foi responsável pelo
acirramento das disputas entre as nações.

Os governantes consideravam que


a riqueza que existia no mundo era
fixa, não poderia ser aumentada, e
para um país enriquecer, o outro
deveria empobrecer.
FISIOCRATAS

•Sustentavam que a terra era a


única fonte de riqueza.
•Havia uma ordem natural regido
por leis naturais, absolutas.
•A riqueza consistia em bens
produzidos com a ajuda da
natureza.
•Só a terra tinha capacidade de
multiplicar a riqueza.
•Excedente de produção = lucro.

François Quesnay, autor da obra Tableau Économique


•Obra: A Riqueza das Nações
ADAM SMITH
1723-1790
(1776)
•“mão invisível” que orienta e
regula o mercado
• Princípio do Liberalismo
•Livre iniciativa – Laissez-faire –
a causa da riqueza das nações é
o trabalho humano
•Divisão do Trabalho – destreza
pessoal e aumento da produção.
•Produtividade, economia de
tempo, aperfeiçoamento de
máquinas

O Estado deveria atuar apenas na proteção da


sociedade
DAVID RICARDO
(1772-1823)
• a distribuição do rendimento da
terra é determinada pela
produtividade das terras mais
pobres ou marginais.
• Todos os custos se reduzem a
custos de trabalho e mostra como
acumulação de capital,
acompanhada de aumentos
populacionais, provoca uma
elevação da renda.
• Teoria das Vantagens
Comparativas – o comércio entre
países dependia das dotações
relativas de fatores de produção.
JEAN-BATISTE SAY
(1768-1832)

`Lei de Say`
“A oferta cria sua própria
procura”

O aumento da produção se
transformaria em renda dos
trabalhadores e
empresários, que seria
gasta na compra de outras
mercadorias e serviços
THOMAS MALTHUS
•Primeiro economista a sistematizar
uma teoria geral da população
•A causa de todos os males residia
no excesso populacional
•Defendia o adiamento de
casamentos, limite de nascimento
em famílias pobres
•Aceitava as guerras como solução
para limitar o crescimento
populacional
•Não previu o impacto do progresso
tecnológico na agricultura e,
(1766-1834) •Técnicas de controle de natalidade
ALFRED MARSHALL

Obra – Princípios de
Economia (1890)
Contribuiu para evolução da
microeconomia
Análise do comportamento
do consumidor
Maximização da utilidade
(satisfação no consumo)
Inicio do Monetarismo
(1842-1924)
KARL MARX
(1818-1883)
•Obra – O Capital
•Teoria do valor-trabalho.
•Exército de reserva.
•Exploração do trabalhador.
•Sindicatos
•Apropriação do excedente
produtivo – mais-valia :
Intervenção do Estado.
O valor que excede o valor
da força de trabalho e vai
para as mãos do capitalista.
JOHN MAYNARD KEYNES
(1883-1946)

• Obra: Teoria Geral do emprego,


dos juros e da moeda (1936)
• década de 1930 – Grande
Depressão
•Desemprego em massa e crise da
bolsa de valores de Nova York
•Welfare State
•O volume de emprego é
determinado pelo nível de
produção nacional que é
determinado pela demanda
agregada ou efetiva
•Fim do Laissez-faire
•Princípio da Demanda Efetiva
MICHAEL KALECKI
•Economista polonês marxista (1899-1970)
•Suas publicações mais
conhecidas tratam dos ciclos
econômicos.
•Foi um pioneiro na análise
matemática da dinâmica
econômica.
•Utilizou amplamente conceitos
clássicos e marxistas,
interessando-se pelos conflitos
de classe, distribuição da renda
e concorrência imperfeita.
ESCOLA CLÁSSICA
 1500 – 1776 = 275 anos de influência teórica.  1756 – 1776 = 20 anos de influência teórica.
Estas datas variam de região para região.  François Quesnay (1694-1774) Francês;
 Pai da Macroeconomia (Fluxo circular da
riqueza macroeconômica).
Mercantilistas 1776
(1500 – 1776)  A riqueza das Nações.
Fisiocratas

Smith
Clássicos

Malthus  Ricardo

Marshall  Marx

Keynes
 Kalecki

Fonte: Araújo (1988:34)


 Outras escolas/movimentos econômicos:
 Monetarismo (Alfred Marshall, Milton Friedman).
 Baseado na numeração do capital especulativo, bolsa
de valores, derivativos, investimentos e
empréstimos/juros, dinheiro como mercadoria etc.

 Neoliberalismo (Walter Lippman, Alexander Rostow,


Friedrich August Von Hayek).
 Menor tributação dos mais ricos, desemprego
“economicamente saudável”, diminuição do poder dos
sindicatos, manipulação inflacionária, privatizações
(estado mínimo) etc.
 Ver o texto: Balanço do Neoliberalismo – de Perry
Anderson.
Sistemas econômicos
Forma política, social e econômica da
organização da sociedade, cujos elementos
básicos são:
• estoque de recursos produtivos ou fatores de
produção;
• complexo de unidade de produção;
• conjunto de instituições políticas, jurídicas,
econômicas e sociais.
Sistemas Econômicos.

 Classificações:

 Sistema Capitalista ou economia de mercado;

 Sistema Socialista ou economia centralizada/planificada.

 Sistema Misto.
 É conhecido como Sistema de Concorrência Pura
ou Capitalismo Selvagem.

 Prega a não-intervenção do Estado na economia.

 Ideais do Liberalismo econômico.

 Autorregulação da economia/Autonomia.

 Meritocracia.
Funcionamento de uma economia de mercado:
fluxos reais e monetários

Oferta de bens Mercado de Demanda de bens


e serviços Bens e Serviços e serviços

O que e quanto
produzir
Empresas Como Famílias
produzir
Demanda de Para quem
serviços dos produzir Oferta de
fatores de serviços dos
produção. fatores de
(mão-de-obra, terra, Mercado de
Fatores de
produção
capital)
Produção
• Críticas ao Sistema de Mercado:
• o mercado sozinho não promove perfeita alocação de
recursos.
• A produção ou consumo de um determinados bens ou
serviços pode produzir efeitos colaterais
externalidades); além disso, existem bens públicos,
disponibilizados pelo Governo.
• o mercado sozinho não promove perfeita distribuição
de renda, pois as empresas estão procurando a
obtenção do máximo lucro, e não com questões
distributivas.
 Grande simplificação da realidade;

 Os preços podem variar não devido ao mercado mas,


em função de:
• força de sindicatos ( através dos salários que
remuneram os serviços de mão-de-obra);
• poder de monopólios e oligopólios na formação de
preços no mercado;
• intervenção do governo (impostos, subsídios, tarifas,
política salarial, fixação de preços mínimos, política
cambial);
Essas críticas justificam a atuação governamental para
complementar a iniciativa privada e regular alguns
mercados.

Há muitos mercados, entretanto, que comportam-se


como um sistema de concorrência pura, ou seja, sem
intervenção estatal.

Ex. Hortifrutigranjeiro, feiras de alimentos etc.


Alta intervenção Estatal na Economia (Socialismo).
Agência Reguladora ou Órgão Central de Planejamento
decide a forma como resolver os problemas econômicos
fundamentais.
Meios de produção Estado

Matéria-prima, imóveis
capital.

Meios de sobrevivência Indivíduos

Carros, roupas, televisores, etc.


Processo Produtivo: os preços representam apenas
recursos contábeis que permitem o controle da eficiência
das empresas (não há desembolso onerário);

Distribuição do Produto: os preços dos bens de


consumo são determinados pelo governo;

Repartição do lucro: Governo, investimento da empresa


e o restante dividido entre os administradores e os
trabalhadores.
Economia de Mercado Economia Centralizada

Propriedade Privada X Propriedade Pública

Problemas econômicos fundamentais resolvidos

pelo mercado pelo orgão central

Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva


Aplicação das idéias keynesianas.
Estado intervém, mas com leveza.
Atuação do setor público com o objetivo de evitar
distorções alocativas e distributivas:
• sobre a formação de preços, (via impostos, etc.);
• complemento da iniciativa privada (infra-estrutura, etc.);
• fornecimento de serviços públicos;
• fornecimento de bens públicos (não vendidos no mercado)
Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.);
• compra de bens e serviços do setor privado.
 Bens de capital, bens de consumo, bens intermediários e
fatores de produção
• Bens de capital: são utilizados na fabricação de outros bens,
sem desgaste total no processo. Ex: máquinas,
equipamentos, etc.
• Bens de consumo: buscam atender as necessidades
humanas, podendo ser duráveis (geladeira) ou não-duráveis
(alimentos).
• Bens intermediários: são transformados e agregados na
produção de outros bens, sendo consumidos no processo
produtivo. Ex: matéria prima.
*************
• Fatores de produção: recursos humanos, terra, capital e
tecnologia.
 São situações nas quais seus pressupostos de
funcionamento não se fazem presentes, inviabilizando
parte do sistema, tornando-o não operacional.

 existência de bens públicos.

 falha de competição (monopólio natural).

 externalidades (privadas ou públicas/positivas ou


negativas).

 desemprego e inflação
Ou seja, falhas do mercado:
 Quanto à concentração econômica, o que é uma
falha de estrutura;
 Quanto aos efeitos externos, ou externalidades, que
é uma falha de sinal.
 Quanto ao acesso à informação, que é uma falha de
origem legal;
 Quanto à mobilidade de fatores, que é uma falha de
origem física;
 Quanto ao suprimento de bens coletivos, que é uma
falha de sinal decorrente de uma falha de incentivo.
 Quanto à intervenção do Estado nas leis naturais do
mercado.
 Procura (ou demanda)
 Oferta
 Preço dos produtos

 Comportamento do consumidor
 Comportamento da empresa

 Mercado e interações
• Parte do princípio que o comportamento de um
indivíduo isoladamente corresponde à ação de
todos. Assim, o comportamento da massa é
reflexo da ação individual de cada componente.

• Estuda unidades de consumo, de produção e


relação de preços. (consumidores, firmas e
mercados específicos)
 Estuda a formação de preços nos diversos
mercados, por meio da ação conjunta da
oferta e da demanda.
 Os preços constituem sinais para uso eficiente
dos recursos escassos da sociedade e
funcionam como elemento de exclusão.
Estuda o comportamento das famílias e das
empresas e os mercados nos quais operam.
 A microeconomia analisa a formação de preços
no mercado. Os preços formam-se com base
em dois mercados:

- mercado de bens e serviços (preço)


- mercado dos fatores de produção ( salários,
juros, aluguéis e lucros).

 A microeconomia tem seu foco no mercado no


qual empresas e consumidores interagem.
 A condição “Coeteris Paribus”

 Definição: A expressão em latim coeteris paribus


significa algo como “todos os demais fatores
relevantes permanecem inalterados”.

 Significaque ao analisar um mercado


isoladamente, supõe todos os demais
mercados constantes.

 Supõe que o mercado em estudo não afeta nem


é afetado pelos demais.
 O consumidor e a empresa:
 Todo consumidor deseja conseguir o máximo de
satisfação possível.
 Todo empresário deseja obter o maior lucro possível.

 Princípio da racionalidade, o preço é relativo.


 O conceito de preço utilizado na Microeconomia é
relativo.
 De nada adianta o preço de um produto cair se o preço
de todos os outros produtos caírem também. O que
importa é o preço de um produto em relação ao outro.
 Teoria do Consumidor/Valor-utilidade.

 Valor de uso: utilidade que o produto representa para o


consumidor.
 Valor de troca: se forma pelo preço do mercado.

 Teoria do valor-utilidade: contrapõe-se à teoria do


valor-trabalho, pressupondo que o valor de um bem se
forma por sua demanda, sendo portanto subjetiva e
leva em conta que o valor nasce da relação do homem
com os objetos.
 É uma concepção subjetiva do valor utilizada na teoria
neoclássica. Segundo esta, o valor das mercadorias tem
origem na satisfação que elas proporcionam aos
consumidores.
 Utilidade:
grau de satisfação do consumidor com
os bens e serviços que podem ser adquiridos no
mercado.

 Utilidade
total: Tende a aumentar quanto maior a
quantidade consumida do bem ou serviço.

 Utilidade
marginal: É a satisfação adicional obtida
pelo consumo de mais uma unidade do bem. (em
regra, quanto maior a quantidade disponível,
menor o grau de utilidade da unidade adicional).

 Ex: Paradoxo da água e do diamante.


 Por que a água, mais necessária, é tão barata, e o
diamante, que em regra é supérfluo, tem preço tão
elevado?

 Ocorre que a água tem grande utilidade total, mas,


baixa utilidade marginal (é abundante), enquanto que o
diamante, por ser escasso, tem grande utilidade
marginal.

 Utilidade marginal de um bem para o consumidor: A


satisfação do consumidor vai caindo à medida que ele
consegue mais unidades do mesmo bem. A margem de
satisfação diminui.
 Tipos de bens com relação ao preço.
 Bens substitutos: O aumento do preço de um bem
eleva a demanda por outro bem (leite longa vida e
leite de pasteurizado).
 Bens complementares: O aumento de preço de um
bem causa uma queda na demanda de outro bem
(pão e manteiga; passagens aéreas e hospedagem).
Tipos de bens com relação a renda
 Bens normais (aum. R aum. a Qd). Ex: guloseimas.
 Bens inferiores (aum. R dim. a Qd). Ex: carne de 2ª.
 Ver: Tipos de bens com relação aos gostos/moda.
 Demanda: a procura de determinado produto é
determinada pelas várias quantidades que os
consumidores estão dispostos e aptos a adquirir,
em função de vários níveis possíveis de preços,
em dado período de tempo.

 Desejo de adquirir
 Fluxo por unidade de tempo
 Leigeral da demanda: relação inversamente
proporcional entre quantidade procurada e o
preço do bem, que pode ser expressa pela curva
ou escala de procura, revelando as preferências
dos consumidores.

 Qd=f(P$)

 Qd= quantidade procurada de determinado bem


ou serviço, num dado período de tempo
 P$= preço do bem ou serviço.
A quantidade demandada varia em função do
preço.

 Podemos dizer que as quantidades procuradas


de um determinado produto ou serviço depende
de seu preço.
 QP = f (P$)
 Em regra, quando eslástico:
 Quanto mais altos os preços, menores as
quantidades procuradas correspondentes.
Variáveis que afetam a Demanda:

 Riqueza (e sua distribuição).


 Renda (e sua distribuição).
 Preço do bem.
 Preço dos outros bens.
 Fatores climáticos e sazonais.
 Propaganda.
 Hábitos, gostos, preferências dos consumidores.
 Expectativas sobre o futuro.
 Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros,
prazos).
A variação da quantidade demandada de um
produto em relação ao seu preço recebe o nome de
elasticidade-preço da procura.

 Elasticidade= sensibilidade  uma medida da


resposta da Qd ou Qo a variações em seus
determinantes.

 Consumidores são sensíveis a alterações dos preços.


Alternativas Alternativas de Quantidade
preço($) demandada
A 1,00 50
B 0,80 100
C 0,60 200
D 0,40 400

133
Preço
Curva da Procura

Quantidade

134
 Curva de procura típica.
 A curva, ou escala de procura, revela as preferências
dos consumidores, sob a hipótese de que estão
maximizando sua utilidade, ou grau de satisfação no
consumo daquele produto.
 A curva inclina-se de cima para baixo, no sentido da
esquerda para a direita, refletindo o fato de que a
quantidade procurada de determinado produto varia
inversamente em relação a seu preço.
 É decrescente porque o consumidor vai saturando-se
desse bem, quanto mais o consome.
 Procura de elasticidade unitária – as variações nas
quantidades procuradas são rigorosamente proporcionais
às variações nos preços.
A) A demanda por um bem é ELÁSTICA se a Qd responde
substancialmente a mudanças no preço.

Ex: refrigerantes, manteiga, etc. (fácil substituição)

 A demanda é "elástica" quando a quantidade


demandada aumenta (diminui) muito diante da queda
(aumento) do preço.
 Exemplo 1. Bens de luxo. Barcos,...
 Exemplo 2. Bens com substitutos próximos. Manteiga
(margarina),...
 Exemplo 3. Bens definidos de forma mais específica.
"Sorvete de baunilha" apresenta demanda mais elástica
do que "sorvete", "sobremesa", "alimento"...
B) A demanda por um bem é INELÁSTICA se a Qd
responde pouco a mudanças no preço, são
relativamente insensíveis à alteração do preço.
Ex: sal, remédios etc.
 A demanda é "inelástica" quando a quantidade
demandada aumenta (diminui) pouco diante da
queda (aumento) do preço.
 Exemplo 1. Bens de primeira necessidade. Sal,
açúcar, remédios, serviços como consulta médica,
combustíveis etc.
 Exemplo 2. Bens com poucos substitutos.
 Exemplo 3. Bens definidos de forma menos
específica.
C) Demanda perfeitamente elástica – a procura é
definida por um único preço.
 Ex: cachorro quente numa feira agropecuária.

D) Demanda anelástica ou perfeitamente


inelástica ou rígida – as quantidades procuradas
são dadas e não reagem a preços.

 Curvade demanda vertical: o aumento do preço


deixa a quantidade demandada inalterada. Por
exemplo: insulina para o consumidor diabético.
 Exercícios
 1) Defina microeconomia.
 2) Diante do pressuposto básico da microeconomia,
o que o consumidor e empresário objetivam?
 3) Conceitue utilidade marginal e efeito substituição.
 4) O aumento do preço de um bem eleva a demanda
por outro bem, estamos nos referindo ao bem _____
 5) O aumento da renda de um bem eleva a demanda
por outros bens, estamos nos referindo ao bem ____
 6) Conceitue a teoria da demanda.
A oferta de determinado produto é
determinada pelas várias quantidades que os
produtores estão dispostos e aptos a oferecer
no mercado, em função de vários níveis
possíveis de preços, em dado período de
tempo.

 Desejo de vender
 Fluxo por unidade de tempo
Preço

Curva da
Oferta

Quantidade

141
a) Oferta elástica
A variação da oferta é maior que a variação do
preço

142
b) Oferta de elasticidade unitária
A variação da oferta é igual à variação do preço

143
c) Oferta inelástica
A variação da oferta é menor que a variação do
preço

144
a) Oferta elástica:  > 1

b) Oferta de elasticidade
unitária:  = 1

c) Oferta inelástica:  < 1

145
Consumidores querem preços baixos, produtores querem preços altos

• É o momento onde as curvas de procura


e oferta se encontram
Preço Oferta
QO > QP

Preço de Equilíbrio

Demanda
QO < QP

Quantidade
146
• Estuda a economia como um todo, analisando
a determinação e o comportamento de
grandes agregados, como renda e produtos
nacionais, nível geral de preços, desemprego e
emprego, consumo, estoque de moeda,
poupança, taxa de juros, balanço de
pagamentos, nível geral de preços, taxa de
câmbio, etc.
A macroeconomia trata de questões de curto
prazo, como por exemplo:
- Desemprego e estabilização do nível geral de preços
O desenvolvimento econômico cuida de questões
de longo prazo, como:
- Progresso tecnológico, IDH e política industrial.
 PIB, PNB...
 Crescimento econômico sustentável:
- aumento do bem estar material e ambiental
- aumento do nível de emprego
 As políticas econômicas procuram estimular o
crescimento da capacidade produtiva da
economia, (quantidade de bens e serviços
ofertados).
Importante:
Crescimento Econômico  Desenvolvimento
Econômico
 Crescimento econômico: crescimento da renda
nacional, aumento da capacidade produtiva da
economia (aumento dos recursos disponíveis, avanço
tecnológico).
 Ex: PIB
 Desenvolvimento econômico: inclui melhoria nos
indicadores sociais. Capital tecnológico e humano.
(pobreza, desemprego, meio ambiente, moradia etc).
 Ex: IDH
 Alto nível de emprego

 Estabilidade de preços

 Distribuição de renda socialmente

justa
 Crescimento econômico
• Mercado de Bens e Serviços
– Determina o nível de produção agregada, bem como o nível
geral de preços.
• Mercado de Produção
– Compra e venda de mão-de-obra, salários, emprego
• Mercado Monetário
– Operações comerciais da economia são realizadas através da
moeda.
• Mercado de Títulos
- Determina o preço dos títulos, exemplo, do título público
federal.
• Mercado Cambial
– Relacionamento com outras economias.
•Política Fiscal.
Administração das receitas (arrecadação impostos) e
despesas do governo (salário func. público, obras,
aposentadoria, etc.). Trata das decisões sobre a
arrecadação e os gastos do governo;
Aumento dos gastos públicos: promove a política fiscal
que estabelece novos empregos no governo. Isto é,
aumenta a demanda por trabalho, o que pode diminuir a
taxa de desemprego.

Redução da carga tributária: estimula as despesas de


consumo e investimento.
• Política Monetária
Conjunto de medidas adotadas pelo governo visando
a adequar os meios de pagamento disponíveis às
necessidades da economia do país.

Controlar :
- a taxa de juros,
- emissão de moeda,
- redescontos (empréstimos do Banco Central aos
bancos comerciais),
- inflação.
Política Cambial

 Instrumento da política de relações comerciais e


financeiras entre um país e o conjunto dos demais
países, ou seja, atuação do governo sobre a taxa de
câmbio.

 combate a inflação e o equilíbrio externo,


saldo do Balanço de Pagamentos
equilibrado;
Política Comercial
 Diz respeito aos instrumentos de incentivos às
exportações e/ou estímulo e desestímulo às
importações, ou seja, refere-se aos estímulos
fiscais (IPI etc.) e creditícios (taxas de juros) às
exportações e ao controle das importações (via
tarifas e barreiras quantitativas sobre
importações).
Política de Renda

• Interferências na formação de Preços e


Salários, desenvolvimento econômico.

– Ação do governo no que se refere à formação da


renda, remuneração dos fatores de produção.

• Conjunto de medidas visando a redistribuição de


renda e justiça social.
Ex: Salário e aluguel.
 LEI DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL – Lei nº.
9.279/96.
A propriedade industrial faz parte do fundo de
comércio desenvolvido pelo empresário e por isso
merece tutela do legislador pátrio.
 Serve para garantir a exclusividade do uso do
nome, design, produtos etc.
 Paraproteção da propriedade industrial o Estado
concede:
 PATENTE e REGISTRO INDUSTRIAL.
 Concede a exclusividade de exploração.
A concessão, proteção e fiscalização da
propriedade industrial são realizadas pelo:
 INPI - Instituto Nacional de Produtos
Industrializados.
 O INPI é uma Autarquia Federal vinculada ao
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, e deve ser demandado na
Justiça Federal.
 O INPI é órgão que verifica tanto no Território
Brasileiro como em todos os Países que adotaram a
“Convenção de Paris”-1883;
A) Requisitos (INPI)
– Arts. 8º, 9º, 10, 11 – Lei 9.279/96.
 I. Novidade:
 Deve ser inédito no mercado.

 II. Atividade Inventiva:


 Necessário demonstrar como se chegou naquele
produto/resultado;
 III. Aplicação Industrial:
 Só pode-se patentear um produto que seja
utilizado pela indústria.
 Art. 8º É patenteável a invenção que atenda aos
requisitos de novidade, atividade inventiva e
aplicação industrial.

 Art. 9º É patenteável como modelo de utilidade o


objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível
de aplicação industrial, que apresente nova
forma ou disposição, envolvendo ato inventivo,
que resulte em melhoria funcional no seu uso ou
em sua fabricação.
Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de
utilidade:
I - descobertas, teorias científicas e métodos
matemáticos;
II - concepções puramente abstratas;
III - esquemas, planos, princípios ou métodos
comerciais, contábeis, financeiros, educativos,
publicitários, de sorteio e de fiscalização;
IV - as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e
científicas ou qualquer criação estética;
V - programas de computador em si;
 VI - apresentação de informações;
 VII - regras de jogo;
 VIII - técnicas e métodos operatórios ou
cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de
diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou
animal; e
 IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e
materiais biológicos encontrados na natureza, ou
ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou
germoplasma de qualquer ser vivo natural e os
processos biológicos naturais.
 NOVIDADE:
Art. 11. A invenção e o modelo de utilidade são
considerados novos quando não
compreendidos no estado da técnica.
§ 1º O estado da técnica é constituído por tudo
aquilo tornado acessível ao público antes da
data de depósito do pedido de patente, por
descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer
outro meio, no Brasil ou no exterior, ressalvado
o disposto nos arts. 12, 16 e 17.
§ 2º Para fins de aferição da novidade, o conteúdo
completo de pedido depositado no Brasil, e ainda
não publicado, será considerado estado da
técnica a partir da data de depósito, ou da
prioridade reivindicada, desde que venha a ser
publicado, mesmo que subseqüentemente.

§ 3º O disposto no parágrafo anterior será aplicado


ao pedido internacional de patente depositado
segundo tratado ou convenção em vigor no
Brasil, desde que haja processamento nacional.
 Não se pode patentear ser vivo, salvo
transgênico, pois tem aplicação industrial
(Arts. 8º, 10, 11 e 18 da Lei 9.279/96).

 Transgênicos: seres modificados


genéticamente.
 Ex: Lactobacilos, plantas, fungos, etc.
Não patenteáveis:

Art. 18. Não são patenteáveis:


I - o que for contrário à moral, aos bons costumes e
à segurança, à ordem e à saúde públicas;
II - as substâncias, matérias, misturas, elementos
ou produtos de qualquer espécie, bem como a
modificação de suas propriedades físicoquímicas
e os respectivos processos de obtenção ou
modificação, quando resultantes de
transformação do núcleo atômico; e
III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os
microorganismos transgênicos que atendam aos
três requisitos de patenteabilidade – novidade,
atividade inventiva e aplicação industrial -
previstos no art. 8º e que não sejam mera
descoberta.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei,
microorganismos transgênicos são organismos,
exceto o todo ou parte de plantas ou de animais,
que expressem, mediante intervenção humana
direta em sua composição genética, uma
característica normalmente não alcançável pela
espécie em condições naturais.
 Fim do prazo;

 Não pagamento da taxa de retribuição;

 Caducidade*, por não utilizar por 5 anos.


 Caducidade:
 Passado 3 anos sem que o dono utilize a
marca do produto, e 3º pede ao INPI licença
compulsória por 2 anos. Passado este prazo,
somando 5 anos, o dono perde a proteção, e o
terceiro pode explorar. Se voltar a usar antes de
5 anos o mesmo não a perde mais.
 Os prazos da patente não podem ser
prorrogados, o que significa que, após os
períodos de proteção, a invenção e o modelo
de utilidade serão de domínio público.

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