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DEFINIÇÃO

Noções elementares das ciências econômicas a partir dos ferramentais da


Microeconomia, da Macroeconomia e do desenvolvimento econômico.

PROPÓSITO

Apresentar o funcionamento das firmas, a composição dos mercados e a formação dos


grandes agregados econômicos, além dos reflexos dessas variáveis no cotidiano das
organizações.

OBJETIVOS

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INTRODUÇÃO

Certamente em algum momento de sua vida você já se deparou com alguns dos
questionamentos a seguir:

Todos esses questionamentos se referem ao campo de estudos da Economia, que estuda


o funcionamento das atividades econômicas da sociedade global. Para compreender
essa área de conhecimento, é necessário conhecer os conceitos fundamentais da
Economia, os ferramentais básicos da Microeconomia e os principais agregados
macroeconômicos. É o que veremos neste tema.

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS

O estudo introdutório da Economia tem o intuito de estimular a busca por respostas para
os principais problemas econômicos, demonstrar as principais teorias e correntes
econômicas e sua aplicabilidade em questões práticas na vida dos indivíduos e
no funcionamento das organizações.

Mas você sabe quando a economia moderna surgiu?

De acordo com Pinho e Vasconcellos* (2017), o marco inicial da economia


moderna surgiu entre os séculos XVIII e XIX. Nessa época, foram fundamentados
diversos princípios econômicos, desenvolvidos a partir de três tipos de concepções:

*Pinho e Vasconcellos: Diva Benevides Pinho é doutora em Economia pela Faculdade de


Economia pela FEA-USP.

Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos doutor em Economia pela Faculdade de


Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP).
Fonte: Curriculo Lattes.

Mecanicista Organicista Humanista

Os economistas desse grupo Os economistas desse grupo Para os economistas desse grupo,
explicavam as leis econômicas de afirmavam que as leis a Economia é uma ciência social e
maneira similar ao comportamento econômicas se comportavam reflete as atitudes do ser humano,
da Física, empregando, inclusive, a como um órgão vivo e usavam a cheias de aspectos psicológicos, e
mesma terminologia (estática, mesma terminologia a preocupação em fixar relações
dinâmica, elasticidade, fluidez etc.). da Biologia (órgãos, funções, de causa e efeito entre
circulação, fluxos). os fenômenos sociais.

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Como pudemos ver nas três concepções, a Economia possui uma forte inter-relação com
outras ciências — Matemática, Estatística, Política, História, Geografia e Sociologia —,
embora tenha o seu núcleo de estudo muito bem delimitado. Essa particularidade
possibilita ao estudante interagir com vários outros domínios do conhecimento científico,
empregando o seu ferramental teórico visto na Economia para avaliar de forma
sistemática o comportamento humano em sociedade.

Diante de tantas concepções, como podemos definir a Economia?

Segundo Samuelson e Nordhaus* (2004):

*Samuelson e Nordhaus: Paul Anthony Samuelson se formou em Economia, em Chicago


e é autor do livro A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, por meio do qual
revolucionou o pensamento econômico. William D. Nordhaus é professor na Universidade
de Yale e é o criador do modelo de avaliação integrado, modelo quantitativo que descreve
a interação global entre a economia e o clima.
Fonte: Livro Os Economistas de Paul Anthony Samuelson / El País.


A Economia pode ser definida como a ciência que
estuda a forma como as sociedades utilizam
os recursos escassos para produzir
bens com valor e de como os distribuem entre os
vários indivíduos.

Observe que, nessa definição, estão presentes três conceitos fundamentais:

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Escassez Eficiência Equidade

Representa o objeto da Está relacionada à É a distribuição justa


economia e consiste em combinação ótima da prosperidade
uma restrição física, afinal, dos insumos econômica entre
temos meios de produtivos (trabalho, os membros da sociedade.
produção e recursos capital e terra) para obter A desigualdade de renda é
insuficientes para atender a máxima produção e consequência de uma baixa
aos desejos e ao uso racional dos meios equidade.
necessidades de todos os disponíveis para alcançar
seres humanos. um objetivo previamente
determinado.

Atualmente, podemos perceber que a equidade talvez seja o grande desafio de ser
colocado em prática de forma ampla. Alguns economistas, para explicar a situação da
desigualdade de renda, afirmam ser preciso esperar o bolo crescer para depois distribuir,
pois não se pode distribuir o que não foi produzido.

Mas o que isso significa?

Vamos utilizar os três conceitos mencionados para fundamentar a explicação. Para


muitos economistas, a relação entre eficiência e equidade no sistema econômico
representa um trade-off, situação em que há um conflito de escolha. Nesse caso, para se
ter uma distribuição mais justa da renda entre os agentes econômicos, é necessário abrir
mão de uma parcela da eficiência produtiva. Sobre esse conflito de escolha, leia o
poema Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles*:

*Cecília Meireles: Nasceu no Rio de Janeiro no dia 7 de novembro de 1901. Foi poetisa,
professora, jornalista e pintora brasileira. É considerada a primeira voz feminina de grande
expressão na literatura brasileira, com mais de 50 obras publicadas.
Fonte: Ebiografia.

Ou isto ou aquilo

Ou se tem chuva e não se tem sol,


ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,


ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,


Quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa

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estar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo dinheiro e não compro o doce,


ou compro o doce e não guardo o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...


e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,


se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda


qual é melhor: se é isto ou aquilo.

Esse poema ilustra bem o conflito de escolha existente na relação entre eficiência e
equidade. Para que as necessidades humanas sejam satisfeitas, é preciso se valer de
recursos produtivos disponíveis, que são escassos. Esse desequilíbrio, inevitavelmente,
implica escolhas.

Como, então, satisfazer necessidades ilimitadas com recursos limitados?

As teorias econômicas ajudam a responder a essa pergunta por meio de três questões
fundamentais:

O que e quanto produzir?

A sociedade deve escolher, dentro de um leque de possibilidades, quais bens e


serviços serão produzidos e em que quantidade. Os produtores aumentam ou
diminuem a sua produção de acordo com os preços (rentabilidades) dos produtos.

Como produzir?

De acordo com o nível tecnológico existente, consideramos que os fatores de


produção são os recursos básicos empregados na oferta de bens e serviços e podem
ser divididos em:

• Terra ou recursos naturais (N): recursos naturais utilizados no processo produtivo.


• Mão de obra ou trabalho (L): trabalho empregado na produção de bens e serviços.
• Capital (K): máquinas, equipamentos e imóveis empregados no processo. É
importante destacar que, em Economia, o termo capital refere-se ao capital físico e
não ao capital financeiro.

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Para quem produzir?

A sociedade deve decidir quais os setores que serão beneficiados na distribuição do


produto:

• Trabalhadores, capitalistas ou proprietários da terra?


• Mercado interno ou mercado externo?

Mais uma vez nos deparamos com o problema da escassez. Quer ver? Se uma quantidade
infinita de bens pudesse ser produzida e caso as necessidades humanas pudessem ser
completamente satisfeitas, não estaríamos preocupados com a utilização racional dos
recursos produtivos, nem em desenvolver novas tecnologias para aumentar a eficiência
de produção. Além disso, também não estaríamos pensando em questões relacionadas
ao meio ambiente.

A relação básica entre escassez e escolha dá origem a um termo muito empregado na


economia: o custo de oportunidade. Ele representa o valor associado à melhor alternativa
não escolhida. Ou seja, ao tomarmos uma decisão, renunciamos aos benefícios que
outras opções poderiam nos proporcionar. Vejamos um exemplo:

A forma como as sociedades respondem a essas três questões fundamentais (O que e


quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir?) depende de seus Sistemas de
Organização Econômica, que podem ser divididos em: Sistema de Concorrência Pura (ou
Perfeitamente Competitivo), Sistema de Economia Mista e Economia Centralizada
(planificada ou de direção central). Vamos conhecê-los a seguir.

Sistema de Concorrência Pura (ou Perfeitamente Competitivo)

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A partir da grande crise dos anos 1930, questionou-se a capacidade de autorregulação do
mercado, o qual, agindo livremente, não consegue garantir que a economia opere sempre
com pleno emprego de seus recursos, evidenciando a necessidade de uma maior atuação
do governo na atividade econômica.

SISTEMA DE ECONOMIA MISTA

Prevalecem as forças de mercado da demanda (consumidores) e da oferta (produtores),


mas com a intervenção governamental em áreas estratégicas,
como infraestrutura, energia, saneamento e telecomunicações. De acordo com
Vasconcellos (2010), a atuação do governo justifica-se com o objetivo de eliminar as
distorções alocativas (na alocação de recursos) e distributivas e de promover a melhoria
do padrão de vida da população a partir das seguintes formas:

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ECONOMIA CENTRALIZADA (PLANIFICADA OU DE DIREÇÃO
CENTRAL)

O sistema produtivo é controlado por um órgão central de planejamento e não pelas


forças de mercado. O Estado é o detentor dos recursos, dos meios de produção e
define o que é necessário ser produzido para a sociedade. Nessa situação, não há a
propriedade privada; todos os bens pertencem ao governo. De acordo com Vasconcellos
(2010), uma economia centralizada apresenta ainda as seguintes características:

Papel dos preços no Papel dos preços na Repartição do lucro


processo produtivo distribuição do produto
Uma parte do lucro vai para
Os preços representam Os preços dos bens de o governo. Outra parte é
apenas recursos contábeis consumo são determinados usada para investimentos
que permitem o controle da pelo governo. na empresa dentro das
eficiência das empresas. Normalmente, o governo metas estabelecidas pelo
Ou seja, os preços são subsidia fortemente os governo. A terceira parte é
apenas escriturados bens essenciais e taxa os dividida entre os
contabilmente: as bens considerados administradores (os
empresas têm quotas supérfluos. burocratas) e os
físicas de matérias-primas, trabalhadores como prêmio
por exemplo, mas não pela eficiência. Se o
fazem nenhum desembolso governo considera que
monetário, apenas determinada indústria é
registram o valor da vital para o país, esse setor
aquisição com os custos de será subsidiado, mesmo
produção. que apresente ineficiência
na produção ou prejuízos.

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Resumindo

As diferenças entre os sistemas de economia de mercado (Concorrência Pura e


Economia Mista) e Economia Centralizada podem ser resumidas em dois aspectos:

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VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. (Economista - Embratur - 2011) Sobre os problemas econômicos, de escassez e


escolha e de livre mercado, assinale a alternativa correta:

a) A eficiência representa o objeto de estudo da economia.

b) As necessidades humanas são ilimitadas e os recursos produtivos existentes na


natureza são escassos, ou seja, não são encontrados em grande abundância.

c) Serviços é a denominação usual de coisas tangíveis, resultantes das atividades


primárias e terciárias de produção.

d) As necessidades humanas são limitadas, e os recursos produtivos existentes na


natureza são encontrados em grande abundância, não havendo, portanto, o problema de
se tornarem escassos.

Comentário

Parabéns! A alternativa B está correta.

A escassez é o objeto de estudo da economia, não a eficiência. Os problemas


econômicos fundamentais são três: o que e quanto produzir, como produzir e para quem
produzir. Os recursos produtivos são escassos para atender às necessidades humanas
ilimitadas.

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2. De acordo com a teoria econômica:

I. O trade-off é o termo que define uma situação de escolha conflitante, ou seja, quando
uma ação econômica, visando à resolução de determinado problema, acarreta,
inevitavelmente, outros problemas.

II. O custo de oportunidade é aquilo que o agente econômico deve ter de recompensa para
abrir mão de algum consumo.

III. A visão organicista da economia explica as leis econômicas de maneira similar ao


comportamento da Física.

IV. A eficiência está relacionada à combinação ótima dos insumos produtivos (trabalho,
capital e terra) com vista à máxima produção.

Está correto o que se afirma em:

a) I e II, apenas.

b) II e III, apenas.

c) I e IV, apenas.

d) III e IV, apenas.

Comentário

Parabéns! A alternativa C está correta.

O custo de oportunidade representa o valor associado à melhor alternativa não escolhida.


A visão mecanicista da economia explica as leis econômicas de maneira similar ao
comportamento da Física.

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PRINCÍPIOS DE MICROECONOMIA

A Microeconomia é o ramo da Ciência Econômica que se preocupa com a análise do


comportamento das unidades econômicas – os consumidores, as famílias e
as empresas – na formação dos preços em mercados específicos. Esse ramo observa a
atuação das diversas unidades econômicas como se fossem individuais
nesses mercados.

Na definição de Microeconomia, falamos de “mercados específicos”. Mas, afinal, o


que é mercado?

Grupo de compradores (demandantes) e vendedores (ofertantes) que


tem potencial para negociar uns com os outros.

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Essa definição expressa a relação entre a oferta, representada por pessoas ou empresas
dispostas a vender determinados produtos, e a demanda (procura), a qual consiste em um
grupo de pessoas ou empresas a fim de adquirir bens e serviços. Vale lembrar que as
empresas também podem ser demandantes, pois precisam adquirir materiais de
consumo, máquinas, equipamentos e mão de obra para o seu processo produtivo.

Em um conceito mais amplo, mercado pode ser entendido como um espaço de interação
e troca, regido por normas e regras (formais ou informais), onde são emitidos sinais
como, por exemplo, os preços, que influenciam as decisões dos atores envolvidos. Ao
estudarmos o funcionamento de um mercado, procuramos compreender algumas
questões:

Para entendermos a formação de preços em mercados específicos, dividiremos o


mercado em lado da demanda e lado da oferta. Como o funcionamento do mercado e a
formação de preços dependem da interação entre vendedores e consumidores, faremos a
junção dessas duas teorias, chegando aos conceitos de equilíbrio e desequilíbrio de
mercado. Vejamos a seguir.

TEORIA DA DEMANDA

De acordo com Sandroni* (2016), a demanda, também chamada de procura, pode ser
definida da seguinte forma:

*Sandroni: Paulo Sandroni é um economista brasileiro, graduado pela FEA-USP e mestre


em Economia pela PUC-SP. Atualmente é professor da Escola de Administração de

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Empresas da FGV-SP e da Faculdade de Economia e Administração da PUC-SP.
Fonte: Adaptado de Blog do Sandroni.

É a quantidade de um bem ou serviço que um consumidor deseja e


está disposto a adquirir por um preço específico e em determinado
momento.

Os modelos de demanda tentam explicar o que determina a escolha individual dos


compradores. Sabemos que o consumidor visa satisfazer suas necessidades e desejos
da melhor maneira possível, levando em consideração seus gostos e preferências.
Entretanto, ele fará isso enfrentando diversas restrições. Observe o exemplo a seguir:

Exemplo

Suponhamos as seguintes informações de preços (Px) e quantidades demandadas (Qdx),


obtidas e tabeladas com base em uma pesquisa hipotética, no município do Rio de
Janeiro, em fevereiro de 2020. A função demanda, calculada para o produto x, pode ser
expressa por:

A partir da equação, pode-se gerar a tabela:

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Preços ($) Quantidade demandada (kg)

5,00 5

4,00 10

3,00 15

2,00 20

1,00 25

Preços ($) Quantidade demandada (kg)

Tabela 1: Demanda hipotética de um produto (x).

Percebe-se, claramente, que quando o preço do produto aumenta, sua quantidade


demandada diminui. Quando o preço está em R$1,00, são demandadas 25 unidades do
produto, enquanto que, ao preço de R$5,00 (maior preço da tabela), somente 5 unidades
são demandadas. Veja a representação gráfica dessa situação:

A curva de demanda (em vermelho) representa a relação entre os preços


alternativos e quantidades demandadas do produto, por unidade de tempo, coeteris
paribus. Essa expressão do latim significa: tudo o mais permanecendo constante, ou seja,
se as demais variáveis que influenciam a demanda permanecem constantes, podemos

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afirmar que há uma relação inversamente proporcional entre o preço do produto e a sua
quantidade demandada. E isso resume a Lei da Demanda.

Atenção!

Na Microeconomia, expressamos o mesmo conceito a partir das


linguagens literal, matemática, tabular e gráfica. No exemplo anterior, o -
5 representa o coeficiente angular da função do primeiro grau. O sinal
negativo informa que a quantidade demandada (Qdx) varia em proporção
inversa ao preço (Px). Pode-se construir a tabela e o gráfico a partir da
equação dada ou, de modo inverso, definir a equação a partir do gráfico
ou tabela.

Em outros termos, segundo a Lei da Demanda:

Cabe destacar que, efetivamente, a quantidade demandada (Qdx) do produto no mercado


não é influenciada somente pelo preço (Px); uma série de outras variáveis também afeta a
demanda desse produto. Segundo Vasconcellos (2010), devemos considerar outros
fatores que também afetam a demanda dos consumidores:

Preço dos produtos substitutos ou sucedâneos (Ps)

São aqueles que atendem às mesmas necessidades e funções. Por exemplo, a


margarina é um produto substituto da manteiga. Sabe-se que um aumento de preços da
manteiga reduziria sua quantidade demandada e levaria o consumidor a buscar mais a
margarina.

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Preços de produtos complementares (Pc)

São aqueles bens que tendem a ser consumidos conjuntamente. Um exemplo de bens
complementares são o pão e a margarina. Se o preço do pão baixar, haverá um
aumento da quantidade consumida e, consequentemente, de margarina, uma vez que os
dois são frequentemente oferecidos em conjunto. Em outros termos, se temos dois
bens complementares A e B, um aumento no consumo de A resulta em uma procura
maior de B e vice-versa.

Renda dos consumidores (R)

Relacionada ao poder de compra dos consumidores. Quanto maior a renda do


consumidor, maior é a sua quantidade demandada de bens normais. Por outro lado,
consumidores com rendas mais baixas demandam uma menor quantidade de produtos,
tendo em vista a sua restrição orçamentária.

À medida que a renda dos consumidores aumenta, a sua demanda por bens e serviços
também cresce. Essa máxima é válida para a maioria dos produtos que são conhecidos
como bens normais. No entanto, os produtos conhecidos como bens
inferiores apresentam uma relação inversamente proporcional entre renda e demanda.
Em outros termos, quando o rendimento dos consumidores aumenta, a demanda pelo
bem inferior diminui; e à medida que o rendimento diminui, a demanda aumenta. Vejamos
alguns exemplos de bens e serviços considerados inferiores que apresentam um aumento
em sua demanda quando há redução na renda dos consumidores:

Passagem de ônibus Ovo Serviços públicos de


saúde
Os consumidores Os consumidores
substituem o uso dos substituem o consumo de Os consumidores
carros pelo transporte carne pelo consumo do substituem o consumo dos
público. ovo. serviços particulares de
saúde pelo público.

Podemos expressar a função demanda da seguinte forma:

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TEORIA DA OFERTA

De acordo com Sandroni (2016), oferta pode ser definida como:

A quantidade de bens ou serviços que se produz e oferece no mercado


por certo preço e em determinado período.

Os modelos de oferta tentam explicar o que determina a escolha


individual dos vendedores, dando ênfase à influência dos preços dos bens e serviços.
Para entender a teoria da oferta, observe o exemplo a seguir:

Exemplo

Consideremos as seguintes informações de preços (Px) e quantidades ofertadas (Qox),


obtidas e tabeladas com base em uma pesquisa hipotética, no município do Rio de
Janeiro, em fevereiro de 2020. A função oferta, calculada para o produto x, pode ser
expressa por:

Qox = 2Px - 4

A partir da equação, pode-se gerar a tabela:

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Preços ($) Quantidade demandada (kg)

8,00 12

7,00 10

6,00 8

5,00 6

4,00 4

3,00 2

Tabela 1: Demanda hipotética de um produto (x).

Ao contrário do observado com as quantidades demandadas, as quantidades ofertadas


aumentam à medida que o preço sobe. Em outros termos, a um preço mais alto (produto
valorizado), o produtor tem mais incentivos para aumentar a produção. Assim, a maior
quantidade ofertada (12 unidades) ocorre quando houver o maior nível de preço (R$8,00).
Veja a representação gráfica dessa situação:

20 20
/ 4343
/ 43
Atenção!

Na Microeconomia, expressamos o mesmo conceito a partir das


linguagens literal, matemática, tabular e gráfica. No exemplo anterior, o -
5 representa o coeficiente angular da função do primeiro grau. O sinal
negativo informa que a quantidade demandada (Qdx) varia em proporção
inversa ao preço (Px). Pode-se construir a tabela e o gráfico a partir da
equação dada ou, de modo inverso, definir a equação a partir do gráfico
ou tabela.

Além do preço do próprio produto, existem outras variáveis que influenciam a oferta de
um bem, podendo-se destacar:

Custo de produção (CP) Nível tecnológico (NT) Condições climáticas (CC)

Preços dos insumos e fatores Escassez de precipitações,


Melhoria na forma de combinar os
de produção, como mão de geadas, altas ou baixas
fatores de produção.
obra, matérias-primas, terra, temperaturas e outros.
entre outros.

Podemos expressar a função oferta da seguinte forma:

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EQUILÍBRIO DE MERCADO

Após o conhecimento das curvas de oferta e de demanda, é possível entender como


ocorre a formação de preços dos bens. Em Microeconomia, o equilíbrio de mercado
expressa o resultado da interação entre as forças de oferta e de demanda, que são
determinadas pelo processo de negociação entre produtores (vendedores)
e consumidores.

Veja a representação gráfica dessa equação:

Assim como na análise gráfica, podemos definir o preço e a quantidade de equilíbrio,


igualando-se as funções de demanda e de oferta.

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Vamos exercitar o que você aprendeu até aqui?

ATIVIDADE

Dadas as funções de demanda e oferta, determine o preço e a quantidade de equilíbrio:

Qdx = 300 - 8Px


Qox = 48 + 10Px

Passo 1

Fazer QdX = Qox para encontrar o preço de equilíbrio:

48 + 10Px = 300 - 8Px


10Px + 8Px = 300 - 48
18Px = 252
Px = 252/18 =
Px = 14

Passo 2

Substituir o preço de equilíbrio encontrado na função demanda (Qdx) ou na função oferta


(Qox) para encontrar a quantidade de equilíbrio.

Qex = 48 + 10 (14) = 48 + 140 = 188

Portanto, temos o ponto de equilíbrio dado por:

Pex = 14
Qex = 188

Passo 3

Representação gráfica do equilíbrio de mercado do produto X.

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Ainda seguindo o exemplo do exercício, para qualquer preço diferente de R$14,00,
teremos um desequilíbrio de mercado, caracterizado por um excesso de oferta (escassez
de demanda) ou de demanda (escassez de oferta).

ESTRUTURAS DE MERCADO

A forma de atuação da empresa no ambiente econômico, seu planejamento estratégico e


suas possibilidades de sucesso dependem muito da sua forma de organização no
ambiente econômico. São três os elementos básicos que determinam as estruturas
mercadológicas nas quais acontecem a atuação das firmas:

E quais são as estruturas de mercado?


Veja a seguir.

CONCORRÊNCIA PERFEITA (PURA)

É uma estrutura de mercado que visa descrever o funcionamento ideal de uma economia,
servindo de parâmetro para o estudo das outras estruturas de mercado. Trata-se de uma
construção teórica. Apesar disso, algumas aproximações dessa situação de mercado

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poderão ser encontradas no mundo real, como é o caso dos mercados de vários produtos
agrícolas. Destacam-se como principais características desta forma de organização
econômica:

MONOPÓLIO

Quando falamos de concorrência perfeita, estamos abordando um tipo de estrutura de


mercado situada no extremo da concorrência. Em um ponto diametralmente oposto,
temos o monopólio, uma situação de mercado em que existe um só produtor de um bem
ou serviço que não tenha substituto próximo. Com isso, o monopolista exerce grande
influência na determinação do preço a ser cobrado pelo seu produto: ou os consumidores
se submetem às condições impostas pelo vendedor, ou simplesmente deixam de
consumir o produto. As principais características do monopólio são:

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OLIGOPÓLIO

O oligopólio é uma estrutura de mercado que se situa entre a concorrência perfeita e o


monopólio. O setor produtivo brasileiro é altamente oligopolizado, sendo possível
encontrar inúmeros exemplos, como serviços de telefonia móvel, serviços bancários,
montadoras de veículos, setor de cosméticos, indústria de papel, indústria química,
indústria farmacêutica, indústria de bebidas, dentre outras. Os mercados oligopolizados
possuem as seguintes características:

Pequeno número de Produtos homogêneos ou Dificuldade de entrada de


empresas grandes controla diferenciados novas empresas
a oferta de um bem ou
serviço Existem exemplos de O difícil acesso de novos
oligopólios em que os bens concorrentes pode ser
O mercado pode ter muitas são homogêneos, como o explicado por uma série de
empresas, mas poucas caso da indústria de barreiras como: proteção
alumínio e cimento; e de de patentes, controle de

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dominam a oferta do oligopólios em que os insumo produtivo chave e
produto produtos são diferenciados, tradição.
como o setor de
cosméticos no Brasil.

No Brasil, de acordo com o Banco Central (2019), temos o oligopólio de cinco bancos que
detinham, em 2018, 84,8% do mercado de crédito e 83,8% dos depósitos totais. São eles:

CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA

Estrutura de mercado que contém elementos da concorrência perfeita e do monopólio,


ficando em situação intermediária entre as duas formas de organização de mercado.
Vejamos as características dessa estrutura de mercado:

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Grande parte dos empreendimentos
dos setores de serviços e varejistas
podem ser enquadrados como
concorrência monopolística,
destacando-se: bares, restaurantes,
escritórios de advocacia, clínicas
médicas, escritórios de contabilidade
e de consultorias.

Resumindo

Preparamos um quadro-resumo com as principais características das estruturas de


mercado:

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/ 4343
Características Concorrência Monopólio Oligopólio Concorrência
perfeita monopolística

Número de Muito grande Somente uma Pequeno Grande


ofertantes (mercado empresa.
(empresas) atomizado).

Tipo de produto Homogêneo Único (sem Homogêneo ou Diferenciado


(não possui substitutos diferenciado.
diferenciação). próximos).

Barreiras à Não existem Impossibilidade Dificuldade de Facilidade de


entrada de barreiras (livre de entrada de entrada de entrada de
concorrentes entrada e saída concorrentes. concorrentes. novos
de empresas). concorrentes.

Quadro 1: Estruturas de mercado: principais características.

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VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. Dada a curva de demanda abaixo, o deslocamento do ponto A para o ponto B pode


significar:

a) Um aumento na quantidade demandada do próprio bem.

b) Uma diminuição no preço do bem complementar.

c) Um aumento no preço do próprio bem.

d) Um aumento no preço do bem substituto.

Comentário

Parabéns! A alternativa C está correta.

O deslocamento do ponto A para o ponto B causa o aumento do preço do bem em


questão e a redução de sua quantidade demandada.

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2. Ao contrário da concorrência perfeita, na concorrência monopolística os bens são:

a) Homogêneos e substitutos perfeitos.

b) Homogêneos e substitutos próximos.

c) Únicos e sem substitutos próximos.

d) Heterogêneos e substitutos próximos.

Comentário

Parabéns! A alternativa D está correta.

Na concorrência monopolística, cada firma produz e vende um produto diferenciado


(heterogêneo), embora substituto próximo. A diferenciação caracteriza a maioria dos
mercados existentes. Observe que não existe um tipo homogêneo de perfumes, de
aparelhos de televisão, de restaurantes, de automóveis ou DVDs. Na realidade, cada
produtor procura diferenciar seu produto a fim de torná-lo único.

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PRINCÍPIOS DE MACROECONOMIA

Segundo Garcia* e Vasconcellos (2002), a Macroeconomia estuda a economia como um


todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como:

*Garcia: Possui graduação, mestrado e doutorado em Economia pela USP, onde atua
como coordenador de estágio supervisionado e professor doutor.
Fonte: Adaptado de Currículo Lattes.

Esses fatores mostram que a teoria macroeconômica se preocupa com questões


conjunturais de curto prazo, como desemprego e inflação, e de longo prazo, como
distribuição de renda e crescimento econômico. Isso parece distante da sua realidade?
Claro que não! Ao longo dos últimos anos, você deve ter ouvido algumas das seguintes
afirmações:

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Essas são algumas variáveis analisadas no estudo
da Macroeconomia (PIB, inflação e balança comercial).

Para entender bem a diferença...

INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA

O governo possui instrumentos de política macroeconômica para alterar o


comportamento da economia e melhorar a qualidade de vida da população. Esses
instrumentos variam de acordo com a política macroeconômica adotada:

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Política fiscal

Diz respeito aos instrumentos disponíveis pelo governo para a arrecadação de


impostos e contribuições (política tributária) e o controle de suas despesas (gastos
públicos). Ela também é utilizada para estimular ou inibir os gastos do setor privado. Um
exemplo foi a política do governo federal de redução do IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados) sobre automóveis e produtos da linha branca, como eletrodomésticos,
que impulsionou o consumo das famílias em 2012.

Política cambial e comercial

Trata da atuação governamental no setor externo da economia. A política cambial diz


respeito à ação do governo sobre a taxa de câmbio. O governo fixa ou permite que a taxa
de câmbio seja flexível por meio do Banco Central. A política comercial refere-se aos
instrumentos que estimulam as exportações – estímulos fiscais e taxas de juros
subsidiadas – e ao controle das importações – tarifas e barreiras maiores.

Política monetária

Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos, sendo os


recursos disponíveis para sua emissão, compra e venda de títulos, regulamentação sobre
crédito e taxas de juros, entre outros.

Política de rendas

Refere-se à interferência do governo na formação de renda, mediante o controle e


congelamento dos preços. Esse controle sobre os preços e salários é obtido pelo
combate ao aumento persistente e generalizado nos preços, que é a inflação. As políticas
anti-inflacionárias brasileiras são o salário mínimo e o congelamento de preços e salários,
por exemplo.

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Uma política macroeconômica bem-sucedida tem impacto direto no ritmo da atividade
econômica, podendo melhorar a geração de emprego e renda e até mesmo a distribuição
dos recursos entre os habitantes do país. Quando o governo emprega as suas políticas
econômicas, ele tem o intuito de alcançar os seguintes objetivos:

Alto nível de emprego

Considera-se emprego a utilização dos


recursos produtivos (trabalho, capital e
recursos naturais). Quanto maior a utilização
de recursos produtivos, maior o ritmo da
atividade econômica. Na situação de
desemprego, temos ociosidade na utilização
de recursos produtivos, dentre os quais a
mão de obra.

Estabilidade de preços

O governo busca garantir a estabilidade de


preços (controle do processo inflacionário).
Entende-se por inflação o aumento contínuo
do nível geral de preços. O Brasil
experimentou, ao longo das últimas décadas
do século passado, períodos com inflação
superior a 1.000% ao ano. Com uma inflação
tão alta assim, a renda das famílias é
corroída, pois os preços sobem muito e não
é possível fazer planejamento financeiro. Por
isso, a preocupação contínua do governo
com o controle da inflação.

Notícia de jornal sobre medida do


governo Sarney para controle de preços.

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Distribuição de renda

É possível, a partir de políticas


macroeconômicas, diminuir a disparidade de
renda entre os indivíduos e entre as regiões
do país. A cada dia, a disparidade de renda
aumenta. Garcia e Vasconcellos (2002)
apontam que a renda de todas as classes
aumentou e o problema é que, embora o
pobre tenha ficado menos pobre, o rico ficou
relativamente mais rico. O governo deve atuar
a favor da igualdade na distribuição da renda
gerada no país.

Notícia sobre a desigualdade de renda


no Brasil.

Crescimento econômico

O governo também tem a função de estimular


a atividade produtiva nacional. Quando
falamos em crescimento econômico, estamos
pensando no aumento da renda nacional per
capita, isto é, que seja colocada à disposição
da coletividade uma quantidade de
mercadorias e serviços que supere o
crescimento populacional.

Gráfico que demonstra a renda per


capita no Brasil entre 2012-2018.

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Muitas pessoas confundem os conceitos de crescimento e desenvolvimento econômico.


Embora existam diversas interpretações, podemos afirmar:

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Todos os objetivos da política econômica apresentados buscam levar o país a um grau
de desenvolvimento econômico. Para tal, precisa garantir o crescimento econômico, que
é medido principalmente por dois indicadores:

Produto Interno Bruto (PIB) PIB per capita

Representa a soma (em valores É expresso pela divisão do


monetários) de todos PIB pelo número de habitantes da região.
os bens e serviços finais produzidos numa Esse indicador de renda média é o mais
determinada região durante um período. recomendado para analisar o crescimento
econômico, pois demonstra a relação
entre o produto nacional e a população da
região. Note que, se o PIB real crescer 10%
em um ano, mas a população crescer 10%
ou mais, a renda por habitante estará
estagnada ou declinante.

E no Brasil? Como performamos nesses dois indicadores? Veja um quadro


comparativo do PIB e do PIB per capita* em relação a outros países.

*PIB per capita: Gráfico comparativo PIB per capita.

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O desenvolvimento econômico deve ser entendido como um processo que engloba o
crescimento de longo prazo da renda per capita, a melhoria nas condições de vida da
população e a criação de um ambiente social que minimize a desigualdade na distribuição
de renda, poder e oportunidades. Um indicador muito utilizado para analisar o
desenvolvimento econômico é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O IDH
considera três variáveis:

Assim, se a renda cresce muito, mas a qualidade de vida não melhora, sendo esta
capturada pelos indicadores de saúde e educação, não haverá desenvolvimento. A partir
do IDH é possível classificar os países em três grupos de desenvolvimento humano:

O mapa a seguir mostra como os países são classificados de acordo com o seu IDH.
Observe:

Como o cálculo do IDH baseia-se em três indicadores (educação, saúde e renda), ele pode
ser calculado para qualquer país ou região, tendo em vista que todos os cidadãos, em
alguma medida, são alcançados por uma dessas variáveis.

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Resumindo

As quatro políticas macroeconômicas são:

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VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. (Biblioteconomia – BNDES, 2013) A Macroeconomia é o estudo da estrutura de


economias nacionais e das políticas econômicas exercidas pelos seus governos com o
objetivo de melhorar o desempenho econômico doméstico. Não se considera uma
questão pertencente ao ramo da Macroeconomia aquela que:

a) Causa desemprego.

b) Causa aumento do nível geral de preços.

c) Causa o desequilíbrio entre oferta e demanda de produtos.

d) Determina o crescimento econômico de uma nação ao longo do tempo.

Comentário

Parabéns! A alternativa C está correta.

A Microeconomia estuda a formação de preços em mercados específicos, analisando


situações de equilíbrio e desequilíbrio de demanda e oferta de produtos. A
Macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o
comportamento de grandes agregados, como o desemprego, o crescimento econômico e
a inflação.

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2. (Adaptado de FCC - Consultor Técnico-Legislativo. Câmara Legislativa, 2018) Em que
pesem as pequenas variações nos indicadores ao longo do tempo, o grau de
concentração de renda no Brasil apresenta-se como um dos mais elevados do mundo,
desde meados do século XX, até nossos dias. Destacam-se, no caso brasileiro, como
causas estruturais do baixo desenvolvimento econômico, exceto:

a) Os baixos índices de crescimento econômico.

b) O poder e a habilidade política das classes dirigentes em manter situações de


privilégio.

c) A elevada concentração de riquezas do país.

d) A ausência histórica de políticas públicas que objetivem mudanças estruturais e


objetivas de forma consistente.

Comentário

Parabéns! A alternativa A está correta.

O Brasil passou por períodos de elevado crescimento econômico, mas não conseguiu
distribuir esses ganhos em prol da melhoria da qualidade de vida da população. Todas as
demais alternativas ajudam a explicar o baixo grau de desenvolvimento econômico do
país.

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Discutimos os conceitos fundamentais da Economia, verificamos o que é a
Microeconomia e suas teorias e finalizamos falando a respeito da Macroeconomia e de
seus agregados principais. Tudo isso nos ajuda a entender a composição dos mercados e
a formação dos grandes agregados econômicos.

REFERÊNCIAS

EL PAÍS. William D. Nordhaus e Paul M. Romer ganham o Nobel de Economia de 2018.


Publicado em: 8 out. 2018.

MANKIW, N.G. Introdução à Economia. Tradução da 6ª Edição Norte-Americana. Cengage


Learning, 2013. E-book.

PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M.A.S. Manual de Economia. 7. ed. São Paulo: Saraiva,
2017.

SAMUELSON, P. A. Fundamentos da Análise Econômica. In: Coleção Os Economistas. São


Paulo: Ed. Nova Cultural, 1997.

SAMUELSON, P. A.; NORDHAUS, W. D. Economia. 17. ed. Lisboa: McGraw-Hill, 2004.

SANDRONI, P. Dicionário de Economia do Século XII.Record, 2016. E-book.

VASCONCELLOS, M.A.S. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas, 2010.

VASCONCELLOS, M. A. S.; Garcia, H. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva,


2010.

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EXPLORE +

Se quiser uma perspectiva geral da inflação histórica brasileira, leia a página do


site inflation.eu e veja os gráficos.

Aprenda mais sobre os instrumentos de política econômica do governo a partir do Plano


Real e sua importância para estabilidade econômica do Brasil lendo o texto de André
Eduardo da Silva Fernandes, Distribuição de renda e crescimento econômico: uma análise
do caso brasileiro.

CONTEUDISTA

Raphael de Paiva Barbosa

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