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Empreendedorismo e
Marketing
Prof.ª Ana Maria Stolfi
Prof.ª Bianca A. G. Gonçalves de Araújo
2016
Copyright © UNIASSELVI 2016
Elaboração:
Prof.ª Ana Maria Stolfi
Prof.ª Bianca A. G. Gonçalves de Araújo
658
S875f
Stolfi; Ana Maria
Fundamentos de Gestão, Empreendedorismo e Marketing / Ana
Maria Stolfi; Bianca A. G. Gonçalves de Araújo: UNIASSELVI, 2016.
228 p. : il.
ISBN 978-85-515-0027-9
1.Administração.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Impresso por:
Apresentação
Olá, acadêmico!
E você sabe a diferença entre ser eficiente ou eficaz? Não? Você saberá
essas definições ao longo desta unidade.
III
Na Unidade 2 dessa disciplina importantíssima para seu crescimento
profissional, iremos compartilhar conhecimentos em relação aos demais
conceitos de empreendedorismo, empreendedor e suas características.
Bons estudos!
IV
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES............... 1
VII
6 DESAFIOS AO EMPREENDEDORISMO FEMININO............................................................... 85
RESUMO DO TÓPICO 1...................................................................................................................... 94
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 95
VIII
6.1 SATISFAÇÃO DO CLIENTE......................................................................................................... 167
RESUMO DO TÓPICO 1...................................................................................................................... 169
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 170
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................ 219
IX
X
UNIDADE 1
CENÁRIOS RELACIONADOS À
GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que no final de cada um
deles, você encontrará atividades visando à compreensão dos conteúdos
apresentados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Quando falamos em organizações, lembramo-nos das diversas funções
administrativas e atividades existentes dentro de cada área de uma empresa,
cada uma delas com o propósito de somar participações, lucros e alcançar os
objetivos. Da mesma forma para uma organização em que o negócio seja estética.
Pois bem, esta unidade irá esclarecer quais são essas atividades, suas funções,
conceitos e importância.
3
UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Essa função tem como propósito designar cada uma das atividades que
cabe ao gestor executar dentro da organização, assim, iremos conceituar cada
uma delas, segundo Chiavenato (1995).
4
TÓPICO 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Orientar
Após esses conceitos sobre planejamento, podemos afirmar que para toda
e qualquer área existe a necessidade do planejamento, portanto, não é diferente
para a área de estética, planejar desde o espaço (leiaute), os horários dos clientes,
inclusive os procedimentos estéticos que serão realizados ao longo do dia, para
assim tornar eficaz o serviço prestado.
5
UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Desse modo uma das funções do gestor é direcionar pessoas e para isso ele
deverá integrar-se ao conhecimento sobre os processos de comunicação, liderança
e motivação. Esses fatores fazem parte do planejamento e da organização.
6
TÓPICO 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Pois bem, após todas essas definições, podemos perceber que não é tão
fácil entender o propósito de uma empresa e de uma organização.
ADMINISTRAÇÃO
GERAL
OPERAÇÕES PESQUISA E
(PRODUÇÃO) DESENVOLVIMENTO
RECURSOS
MARKETING
HUMANOS
FINANÇAS
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
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TÓPICO 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
PRESIDENTE
FORMAIS INFORMAIS
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
10
TÓPICO 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
São pilares que, cada um dos colaboradores vai colocando dentro de cada
cargo ou função exercida, juntamente com os demais de sua equipe de trabalho,
formando assim uma família, isso se chama qualidade de vida no trabalho.
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TÓPICO 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Padrões de comportamento
Normas
Valores
Crenças e Cognições
Pressupostos básicos
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
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TÓPICO 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
• metas superdimensionadas;
• composição equivocada;
• liderança ditatorial;
• falta de motivação;
• reuniões improdutivas;
• subjetividade na avaliação;
• sensação de injustiça.
Para Druker (2002, p. 105), “eficiência é fazer certo as coisas, é o meio para
atingir o resultado e eficácia é fazer as coisas certas, o resultado apresentado”.
15
UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Pois bem! No dia a dia das organizações, pessoas vão e vêm o tempo
todo, construindo seu currículo de vida, compartilhando conhecimento,
demonstrando habilidades e tomando atitudes. Frisamos a sigla CHA, que
significa Conhecimento, Habilidade e Atitude.
COMPETÊNCIA
C: H: A:
Conhecimento Habilidade Atitude
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TÓPICO 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
O profissional que busca alcançar seus objetivos, define o CHA nas suas
funções diárias, pois é através delas que crescemos, buscando o conhecimento
através do aprender as habilidades no modo de saber fazer cada vez melhor e nas
atitudes de querer fazer as coisas com decisão e convicção.
17
UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Diante dos conceitos citados acima, podemos entender que para que as
organizações alcancem seus objetivos, as pessoas das organizações precisam
desempenhar suas funções com eficácia. Com planejamento e bom desempenho
e gostar do que faz é fundamental para conquistar os objetivos, a maioria das
empresas busca trabalhar com empowerment, dessa maneira, a responsabilidade
passa a ser dividida entre todos os colaboradores.
NOTA
18
TÓPICO 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
19
UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
20
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico vimos o conceito de organização e cultura organizacional,
incluindo as funções e as teorias administrativas, destacando-se cada procedimento
relacionado à gestão e aos profissionais de cada área determinadas a cada função.
• Citamos a sigla CHA, em que toda e qualquer área deve saber que o
conhecimento, a habilidade e a atitude são fundamentais para o crescimento e
desenvolvimento profissional.
21
AUTOATIVIDADE
22
É correto o que se afirma em:
23
24
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico apresentaremos os conceitos fundamentais da administração
envolvendo as suas ideias precursoras. Mas o que são ideias precursoras? Não
podemos continuar pensando em administrar pessoas ou organização como nos
velhos tempos, temos que constantemente buscar inovar, criar um novo propósito
de administrar, enfatizando a qualidade de vida no trabalho.
Para isso são definidas diversas competências para esse processo e não
são poucas, parece fácil quando se fala em competências, mas é a dificuldade
que o homem tem de adaptar-se com novos desafios, porém o medo traz consigo
o contrário.
São muitas as definições que apresentaremos nesse tópico, leia com atenção
desafie-se a fazer outras leituras sobre os assuntos apresentados e vamos à luta!
25
UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
26
TÓPICO 2 | A ADMINISTRAÇÃO E SUAS ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO
28
TÓPICO 2 | A ADMINISTRAÇÃO E SUAS ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO
Vimos, então, que são muitos os fatores ambientais que se dispõem nas
organizações, porém cada um deles é específico para os negócios da empresa.
29
UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
São qualidades determinadas por grupos de pessoas que, por sua vez,
planejam e põem em prática todas essas qualidades, proporcionando assim maior
praticidade no desenvolvimento das atividades das pessoas envolvidas.
O autor Senge (2007, p. 60) diz que as iniciativas mais eficazes criam
ambientes para aprendizagem quando incorporam três aspectos fundamentais:
30
TÓPICO 2 | A ADMINISTRAÇÃO E SUAS ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO
Hoje em dia isso não deveria mais existir, pois em meio a tantas informações,
condições tecnológicas existentes, as pessoas devem criar novos horizontes para
seu próprio bem-estar, qualidade de vida e principalmente saúde mental.
UNI
31
UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
5 Os novos paradigmas exigem uma visão futurística para sua adesão. Quando
as pessoas estão envolvidas com velhos paradigmas, elas apresentam forte
tendência de mantê-los indefinidamente, a não ser que eles não funcionem na
vida cotidiana. Um paradigma novo geralmente parece estranho às pessoas e,
no seu estágio inicial, não oferece dados suficientes para que elas se decidam
racionalmente se é melhor ou pior do que o anterior. A adesão a novos
paradigmas envolve certos riscos e exige visão, coragem e fé, principalmente
uma visão abstrata que poucas pessoas conseguem ter.
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TÓPICO 2 | A ADMINISTRAÇÃO E SUAS ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
34
TÓPICO 2 | A ADMINISTRAÇÃO E SUAS ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO
Todo esse contexto, segundo os autores citados, nos fala sobre a mudança
e sua resistência, pois bem, sabemos que não é fácil nos adaptarmos ao novo, mas
é necessário para o crescimento profissional e desenvolvimento das empresas.
Como vimos, é importante a preparação das pessoas para as mudanças cotidianas,
através de palestras, reuniões, dentre tantos métodos aqui citados.
35
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico vimos o significado de administração. Administrar envolve
grupos e equipes de pessoas que organizadamente buscam o mesmo objetivo,
através dos princípios, valores, ou seja, da cultura da empresa. Administrar
pessoas implica usar de empatia, ter responsabilidades diante de várias pessoas
e de uma organização.
• Importante frisar que o ser humano tem uma grande capacidade de se inovar
a ponto de buscar o saber fazer diante de suas competências individuais e
organizacionais, por isso, é fundamental que todas as pessoas interajam com
as novas mudanças, para que elas se sintam valorizadas, deixando de lado o
comodismo e os velhos paradigmas.
• Não podemos deixar de falar o quanto as mudanças nos afligem, pois, tudo
que é novo, são diferentes maneiras de pensar, agir, mas para que possamos
crescer profissionalmente e como pessoas temos que nos adaptar.
• Essa adaptação nos favorece diante de um mercado tão competitivo, pois cada
dia temos algo a aprender, decisões a tomar, projetos a assumir, feitos por nós
e pelos demais envolvidos em nossa profissão. Temos que estar preparados a
todo instante para que essas mudanças organizacionais e pessoais aconteçam
com eficácia. Devemos ficar antenados para realizar o que escolhemos para nós.
36
AUTOATIVIDADE
37
38
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Para iniciarmos o Tópico 3, perguntamos: o que é mesmo competitividade?
Nesta selva do mercado de trabalho e do mercado das organizações é necessário
sabermos quais os indicadores de desempenho que nos fazem ser competitivos.
E por que as empresas passam a ser competitivas, será o melhor produto ou
serviço? Melhor preço? O que vem a ser competitividade?
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
É de grande valia que essa análise seja feita com objetivo de levantar os
pontos fracos dos processos que encarecem os produtos e serviços, fundamentando
a melhoria.
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TÓPICO 3 | A COMPETITIVIDADE, O PROCESSO DECISÓRIO E A COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
1 Remover o sintoma.
2 Remover a causa.
3 Remover a causa fundamental.
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
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TÓPICO 3 | A COMPETITIVIDADE, O PROCESSO DECISÓRIO E A COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
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TÓPICO 3 | A COMPETITIVIDADE, O PROCESSO DECISÓRIO E A COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
UNI
De acordo com Daft (2010, p. 309), “esta é uma escolha feita entre as
alternativas disponíveis”, por exemplo, escolher entre dois candidatos a uma
determinada vaga é uma decisão que os profissionais de recursos humanos
tomam. Já a tomada de decisão, ainda segundo o autor, envolve todo o processo
para identificar problemas e oportunidades para depois resolvê-los.
Estilo diretivo: é utilizado por pessoas que têm preferência por soluções
simples e bem definidas. Geralmente os gerentes utilizam para decisões rápidas,
por não gostarem de lidar com muitas informações.
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
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TÓPICO 3 | A COMPETITIVIDADE, O PROCESSO DECISÓRIO E A COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
DE ALTERNATIVAS
CONCEPÇÃO DECISÃO
ANÁLISE DO PROBLEMA
QUE EXIGE SOLUÇÃO
CRIAÇÃO DE
PROSPECÇÃO
ALTERNATIVAS
PROBLEMA
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
FIGURA 8 – COMUNICAÇÃO
OUVIR
DIALOGAR
O INFORMAR
SER HUMANO
deve saber:
AVALIAR
ELOGIAR
DISCIPLINAR
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TÓPICO 3 | A COMPETITIVIDADE, O PROCESSO DECISÓRIO E A COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
O mesmo autor diz ainda que, sem saber se comunicar, o homem não
conseguirá se relacionar com as outras pessoas. Mas no processo de comunicação
devemos, primeiramente, saber ouvir as outras pessoas para depois desenvolver
as outras funções da comunicação, como saber receber e avaliar as mensagens
recebidas e nunca deixar de elogiar, dizer o que pensa e agradecer.
• Dar ordens, exigir, impor: se for necessário dar uma ordem, você pode ressaltar
que acredita na capacidade da outra pessoa de fazer o que é solicitado. É
conveniente utilizar as expressões, por favor, por gentileza, você poderia?
• Interpretar, analisar: “você está com medo do que eles vão pensar” ou “você
diz isso porque...”.
• Pressupor: tomar como certas coisas que você acha óbvio que o outro está
pensando, como se pudesse ler a sua mente. Por exemplo, “eu achei que você
sabia...”, “eu pensei que você tinha feito isso...”. Na dúvida, pergunte e confirme
com o outro para ver se é verdade o que você está pensando. “A pressuposição
é a mãe da confusão...”.
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
• Ameaçar: “Se você fizer isso, você sofrerá consequências que nem imagina...”.
• Dar lição de moral: depois de o fato ter acontecido, já não importa ao outro o
que deveria ter feito, e sim o que fazer agora com a situação criada.
• A crítica: ao fazer uma crítica é importante ter em mente o seu objetivo, ser
específico e dirigir a colocação ao comportamento, evitando atingir a identidade
da pessoa com generalizações ou rotulações. Muitas vezes, uma opinião um
pouco diferente da nossa já soa como crítica, algo normal no dia a dia que não
deixa de ser uma avaliação do que foi percebido.
• Perguntas que induzem: quando se faz uma pergunta, temos que estar abertos
para ouvir seja qual for a resposta. A maneira de fazermos perguntas pode
induzir as respostas. Por exemplo, a pergunta: “você pode?” tem um resultado
diferente de “você pode, não é verdade”? Se quisermos efetivamente saber o
que o outro pensa é preciso manter a pergunta neutra, deixando um espaço
aberto para a livre expressão da pessoa.
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TÓPICO 3 | A COMPETITIVIDADE, O PROCESSO DECISÓRIO E A COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
• Incongruência: Suas palavras dizem uma coisa e o seu tom de voz ou seus gestos
e expressão corporal mostram outra, denotando mensagens contraditórias. Por
exemplo: diante de uma pergunta, você responde que está tudo bem, mas a sua
expressão facial mostra o contrário. Ou, ainda, o tom de voz não corresponde
ao que está sendo dito.
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
O autor completa,
SORTE OU AZAR!
Era uma vez um menino pobre que morava na China e estava sentado
na calçada do lado de fora da sua casa. O que ele mais desejava era ter um
cavalo, mas não tinha dinheiro. Justamente neste dia passou em sua rua uma
cavalaria, que levava um potrinho incapaz de acompanhar o grupo. O dono da
cavalaria, sabendo do desejo do menino, perguntou se ele queria o cavalinho.
Exultante o menino aceitou. Um vizinho, tomando conhecimento do ocorrido,
disse ao pai do garoto: "Seu filho é de sorte!" "Por quê?", perguntou o pai. "Ora",
disse ele, "seu filho queria um cavalo, passa uma cavalaria e ele ganha um
potrinho. Não é uma sorte?" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", comentou o pai.
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TÓPICO 3 | A COMPETITIVIDADE, O PROCESSO DECISÓRIO E A COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Assim é na vida, tudo que acontece pode ser sorte ou azar. Depende do
que vem depois. O que parece azar num momento, pode ser sorte no futuro.
FONTE: Disponível em: <http://metaforas.com.br/sorte-ou-azar>. Acesso em: 12 ago. 2016.
Para que a comunicação seja eficaz, devemos nos preocupar de que forma
o outro irá interpretar nossas palavras, a fala deverá ser clara e objetiva, porém,
sabe-se que a comunicação é um dos fatores preocupantes para todas as áreas,
inclusive na gestão da área da estética, pois nem sempre há credibilidade por
parte dos clientes, para isso, temos que nos profissionalizar cada vez mais para
que tenhamos o maior conhecimento possível, sobre o que devemos fazer e
aplicar e saber explicar de maneira eficaz, com a ajuda dos meios de comunicação
e durante qualquer processo do serviço prestado.
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
REALIMENTAÇÃO
• O emissor é a pessoa que tem uma ideia ou sentimento que deseja comunicar.
• O decodificador é constituído pelo mecanismo responsável pela exteriorização
da mensagem.
• A mensagem é a expressão formal da ideia que o emissor deseja comunicar.
• O canal é o meio pelo qual é conduzida a mensagem.
• Codificador é constituído pelo mecanismo responsável pela decifração da
mensagem.
• Receptor é a pessoa que recebe a mensagem.
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TÓPICO 3 | A COMPETITIVIDADE, O PROCESSO DECISÓRIO E A COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
carregadores, são discriminados até pelo olhar de quem está discriminando, esse
comportamento se dá por inferioridade de pessoas incapazes de se colocarem no
lugar do outro.
É fundamental que saibamos ouvir, pois essa é uma das fragilidades que
a maioria das pessoas tem, pois ouvem o que querem e decidem por aquilo que
entenderam, ou seja, tomam decisões precipitadas.
Berg (1999, p.190) enfatiza um decálogo para falar bem e ouvir melhor.
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Perante esse decálogo sobre a comunicação, nos resta fazer uma análise
do nosso comportamento cotidiano, perante as pessoas que convivem conosco,
tanto na vida pessoal quanto na vida profissional, pois são fatores essenciais
para obtermos um bom relacionamento interpessoal e aumentar nosso nível de
compreensão.
56
TÓPICO 3 | A COMPETITIVIDADE, O PROCESSO DECISÓRIO E A COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Muito bem! Portanto, seja verdadeiro, ame o que faz, seja idôneo, faça do
seu trabalho o melhor, pense sempre que você deve cuidar das pessoas, como você
gostaria de ser cuidado, use de empatia, ou seja, coloque-se no lugar do outro, procure
a eficácia nas coisas que você faz, e só assim você será um profissional de sucesso.
LEITURA COMPLEMENTAR
CASE ADIDAS
“A marca das três listras”. Este slogan foi, durante muito tempo, o mote
da comunicação da Adidas. A marca nasceu na década de 1920 após o período
da Primeira Guerra Mundial através de Adolf Dassler. Desde então, a empresa
cresceu e ganhou o mundo lançando produtos específicos para diversas
modalidades esportivas usando uma comunicação diferenciada.
Adidas no Brasil
58
TÓPICO 3 | A COMPETITIVIDADE, O PROCESSO DECISÓRIO E A COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Esporte no DNA
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UNIDADE 1 | CENÁRIOS RELACIONADOS À GESTÃO NAS ORGANIZAÇÕES
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RESUMO DO TÓPICO 3
Acadêmico! Estudamos, nesse tópico, quanto é importante a
competitividade, a tomada de decisão e o processo decisório para as pessoas e as
organizações, pois ambas tendem a crescer diante dessas habilidades.
• A comunicação também foi fator importante citado nesse tópico, pois sem ela
não há condições de competir, tomar decisões e fazer parte dos processos de
decisões, a comunicação é fundamental para o crescimento e desenvolvimento
pessoal e profissional.
61
AUTOATIVIDADE
( ) I, apenas.
( ) III, apenas.
( ) I e II, apenas.
( ) II e III, apenas.
( ) I, II e III.
a) ( ) V – V – F – F.
b) ( ) F – V – F – V.
c) ( ) V – F – F – V.
d) ( ) V – F – V – F.
e) ( ) V – V – V – F.
62
UNIDADE 2
CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO,
CARACTERÍSTICAS DO
EMPREENDEDOR E COMO MONTAR
UM PLANO DE NEGÓCIOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
• conceituar empreendedorismo;
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que em cada um deles, você
encontrará atividades visando à compreensão dos conteúdos apresentados.
63
64
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Para iniciarmos a Unidade 2 do Caderno de Estudos da disciplina de
Fundamentos de Gestão, Empreendedorismo e Marketing, primeiramente iremos
conceituar empreendedorismo, uma capacidade que se destaca na sociedade
brasileira. Mostrar como ser empreendedor e viver o empreendedorismo dentro
e fora das organizações.
65
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
2 CONCEITOS DE EMPREENDEDORISMO
Empreendedorismo pode ser conceituado de várias formas, porém todas
elas chegam a defini-lo como processo de inovação, criatividade, fazer o novo,
pensar no novo, com tudo isso é importante saber que há pessoas envolvidas
nesse processo. Empreender algo é saber que é possível buscar alternativas para
todas as coisas.
Esse nível de performance citado pelos autores quer dizer a busca pelos
resultados, em que define “fiz do meu jeito” no que tange à busca pela realização
pessoal e profissional do empreendedor.
66
TÓPICO 1 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
67
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
68
TÓPICO 1 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
69
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
3 VOCÊ É EMPREENDEDOR?
Portanto lhe perguntamos, você é um empreendedor? O que precisa fazer
para ser um empreendedor? Na área da estética e cosmetologia é costumeiro
ouvir os profissionais falando sobre como tornar-se um empreendedor ou ser um
empresário. Para isso, fazer um planejamento de vida é essencial.
Muito bem! Acadêmico, sabemos que isso não acontece dessa maneira,
muitas vezes fizemos exatamente o contrário, para que tenhamos a certeza
de oferecer algo de melhor a quem está no nosso plano individual. Porém, as
dificuldades são maiores e as pessoas acabam desistindo de seus sonhos ou
objetivos de vida profissional.
70
TÓPICO 1 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
Realidade:
Realidade:
71
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
Realidade:
72
TÓPICO 1 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
Caso tenha duas ou mais marcas no quadro anterior (Quadro 3), faça a
soma de todos os resultados. Se a soma for superior a 18 pontos, você pode ser
classificado como empreendedor complexo.
73
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
O Autêntico Gerente:
O Gerador de Ideias:
O gerador de ideias é o empresário que possui a capacidade, que pode
gerar grandes e boas ideias para negócio, as quais são consideradas
grandes vantagens competitivas junto aos seus concorrentes, ou
seja, são indivíduos que encontram forma de superar a concorrência,
inventando novos produtos e desenvolvendo novos processos. É
considerado verdadeiro inovador. Costuma sair-se bem em cargos
em que possa gerar as ideias, usar o raciocínio e ser visionário. Este
empreendedor, quando sai de empresas para administrar os seus
próprios empreendimentos, se mostra eficiente, como empresário
e vendedor. Costuma conduzir os clientes à venda, usando a sua
competência de raciocínio lógico de forma eficaz. Normalmente
o cargo ideal para esse tipo de perfil é o gerenciamento dentro das
organizações (MINER, 1998, p. 19).
Leite (2012, p. 15) traz o conceito de ser empreendedor, que significa “ter
capacidade de iniciativa, imaginação fértil para conceber as ideias, flexibilidade
para adaptá-las, criatividade para transformá-las em oportunidade de negócio,
motivação para pensar conceitualmente e capacidade para perceber a mudança
como oportunidade”.
74
TÓPICO 1 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
76
TÓPICO 1 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
4 AS CARACTERÍSTICAS DE UM EMPREENDEDOR
O empreendedor tem muitas características determinantes para usufruir
sob as organizações e pessoas que com ele trabalham. São definidas diante de
diversos comportamentos e competências individuais e profissionais, adquiridas
durante sua trajetória de vida acadêmica e profissional.
Ser visionário – ter a visão de como será o futuro para o negócio e sua
vida, e o mais importante, ter a habilidade de programar seus sonhos.
77
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
São dedicados – dedicam-se 24 horas por dia, sete dias por semana, ao
negócio. São trabalhadores exemplares, encontrando energia para continuar,
mesmo quando encontram problemas pela frente.
78
TÓPICO 1 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
• A autoconfiança é essencial para alguém que almeje o sucesso. Ela leva você a ir
atrás do que deseja, pois, somente confiando em si mesmo é possível acreditar
ser capaz de fazer um empreendimento ser bem-sucedido. Quando existe
autoconfiança, conseguimos transmitir confiança também a outras pessoas,
que passam a acreditar em nossas ideais. Os funcionários trabalham com
vontade quando o chefe inspira autoconfiança. Os fornecedores darão maiores
prazos quando sentirem confiança em você. A autoconfiança faz você conseguir
manter seu ponto de vista mesmo diante dos críticos e pessimistas. Essa é uma
característica que mistura o poder de ter iniciativa e a autoconfiança, pois é
por meio da automotivação que você consegue se manter firme nos momentos
mais difíceis.
• Estar preparado – estar preparado para um novo negócio é algo com que um
empreendedor deve estar sempre preocupado. As mudanças no mundo vêm
acontecendo cada vez mais rapidamente, e para isso é preciso estar preparado,
bem informado e ter conhecimentos básicos para que qualquer negócio seja
bem-sucedido. Se você for montar um empreendimento, independentemente
da área, é preciso saber como funciona o processo de produção ou de prestação
dos serviços, quem serão os clientes, fornecedores, concorrentes e tudo o que
seja pertinente à atividade em questão.
79
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
UNI
80
TÓPICO 1 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
• saber ouvir;
• desafiar coisas poderosas;
• ter paixão pelos objetivos;
• interessar-se pelas necessidades emocionais dos subordinados;
• acreditar em si mesmo;
• ter objetivos tangíveis e de alcance rápido;
• ter controle de suas ações;
• conhecer o seu melhor;
• acompanhar a evolução do mundo e ter controle;
• impor limites aos desafios desconhecidos;
• sempre dar o melhor de si;
• descobrir em você a energia que atrai o dinheiro;
• enfrentar os obstáculos;
• moldar suas vitórias e adaptando com sucesso os pontos fortes e fracos do
mercado;
• ter ambição sadia;
• atitudes e pensamentos objetivos;
• ter autoestima elevada;
• é preciso agir para depois sentir;
• correr riscos;
• manter-se informado;
• tratar a realidade honestamente;
• aceitar as mudanças;
• comunicar-se sempre e bem com a equipe;
• flexibilidade;
• ser sempre um aprendiz;
• prestar atenção à concorrência.
• Autocontrole.
• Paciência.
• Perseverança.
• Credibilidade.
• Autodisciplina.
81
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
5 O PROCESSO EMPREENDEDOR
O processo empreendedor está relacionado com as funções, atividades e
ações que o profissional atua diante das organizações, oportunizando fatores internos
e externos, pessoais e sociais. Desse modo o processo empreendedor é fator essencial
para o crescimento das organizações.
Para que um empreendedor possa criar ou inovar algo, ele tende a obter
as informações relacionadas a esses fatores, ou seja, saber quais as fragilidades e
as potencialidades que possam interferir ou favorecer para o planejamento de seu
projeto, seja ele novo ou não.
82
TÓPICO 1 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
EVENTO
INOVAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO CRESCIMENTO
INICIAL
83
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
Tajra (2014, p. 69) ainda nos desafia com algumas perguntas: “Inovação
e empreendimento são sinônimos? Quem inova está empreendendo? Quem
empreende inova? É mais ou menos assim, os conceitos dessas duas palavras se
relacionam e se complementam, mas elas não são sinônimas”.
84
TÓPICO 1 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
85
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
Numa das idas a São Paulo para reabastecer o estoque da vendinha, seu
Duda acabou comprando muito mais do que deveria de um tecido. Prejuízo certo
em uma época em que as coisas não eram tão acessíveis como hoje, o espírito
empreendedor de dona Lina assumiu o controle. Ela descosturou uma camisa que
tinha na venda, entendeu como a peça era feita, contratou duas costureiras (que
passaram a trabalhar no quarto dos filhos) e, naquela tarde, fizeram três peças que
venderam bem rápido. Da situação, Dona Lina viu uma oportunidade e assim
nasceu a Dudalina, em 1957.
Seu Duda e dona Lina são os pais de Sônia Hess. Ela, empreendedora, ele,
poeta. As primeiras lojas de Balneário Camboriú foram deles. Segundo Sônia, as
tocadas pela mãe, de quem herdou a sensibilidade para os negócios, eram muito
mais bem-sucedidas. Com 11 irmãos homens, Sônia assumiu a presidência da
camisaria fundada pelos dois e a transformou na maior exportadora de camisas
do país. Perguntada se ser mulher atrapalha, ela responde que não: “o que importa
é o espírito empreendedor”.
86
TÓPICO 1 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
87
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
Estilo de
Objetivos Estrutura Estratégica
Liderança
- Poder
- Tipo inovativa.
- Culturais e sociais. compartilhado.
- Ênfase na cooperação.
- Busca de qualidade.
- Segurança e - Motivar os outros.
- Baixo grau de formalismo.
satisfação no trabalho.
- Busca de
- Valorizar o
- Busca de integração e sobrevivência e de
- Satisfação dos trabalho de todos.
de boa comunicação. satisfação geral.
clientes.
- Atenção às
- Descentralização. - Conciliação trabalho
- Responsabilidade diferenças
e família.
social. individuais.
88
TÓPICO 1 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
SUCESSO
= EMPREENDER
SUCESSO FRACASSO
Alegria Decepção
Não fazer
Entusiasmo Medo
Não enfrentar
Resultado Estagnar
Perder a paixão pelo negócio
Paz Colocar a culpa nos outros
Persistência
89
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
UNI
MODISMO MODERNISMO
KNOW HOW KNOW WHY
ESTRATÉGIAS SIGNIFICADO E PROPÓSITO
RH PESSOAS
SISTEMAS PROCESSOS
EQUIPAMENTOS COMPETÊNCIAS
90
TÓPICO 1 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
RAZÃO EMOÇÃO
PODER LIDERANÇA
FONTE: Bernardi (2015, p. 196)
91
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
Interação
Equilíbrio e
Velocidade
Harmonia
INFORMAÇÃO
COMUNICAÇÃO
Agilidade LIDERANÇA Tecnologia
Flexibilidade Competência
92
TÓPICO 1 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
fatores que a mulher busca com aprendizado e pelos desafios encontrados pelo
seu caminho.
visão essa que permite enxergar caminhos que outros não conseguem
vislumbrar, ou que só conseguirão ver por imitação do sucesso alheio.
Esse poder de visão não está relacionado a nenhuma capacidade
sobrenatural do empreendedor. Está, sim, ligado à forma com que o
empreendedor aproveita experiências passadas e à maneira com que
ele se permite aprender com os acontecimentos diários da sua vida
pessoal, profissional e organizacional.
93
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico foram apresentados diversos conceitos de empreendedorismo,
com a percepção de cada autor. Não é de hoje que o empreendedorismo acontece
e as pessoas afloram a vontade de ter o seu próprio negócio e buscam informações
que vão ao encontro de suas competências.
94
AUTOATIVIDADE
95
96
UNIDADE 2 TÓPICO 2
CARACTERÍSTICAS DO INTRAEMPREENDEDOR:
IDENTIFICANDO IDEIAS E OPORTUNIDADES
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, neste Tópico 2 aprenderemos as características do
intraempreendedor, identificando ideias e oportunidades, assim como definindo
conceitos de criatividade, seus comportamentos, teste de criatividade, e falaremos
ainda sobre inovação e paradigmas que envolvem a inovação.
97
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
NOTA
98
TÓPICO 2 | CARACTERÍSTICAS DO INTRAEMPREENDEDOR: IDENTIFICANDO IDEIAS E OPORTUNIDADES
Essa competitividade faz com que esse colaborador fique cada vez mais
na empresa, pois para ele inovar ou criar dentro dela gera oportunidade de
crescimento profissional.
Suas características são visíveis, ele busca sempre o novo, sem medo
dos riscos, e busca compartilhar com seus gestores, é inquieto em suas funções,
demonstrando capacidade de fazer diferente, é muito criativo.
99
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
Área Descrição
Habilidade para entender o produto, o desenho, a
Conhecimento do produto
concepção e o potencial.
Habilidade para realizar as atividades
Negócio funcionais de uma organização e entender o seu
funcionamento como um todo.
Habilidade para compreender o setor e as
Setor
implicações de suas tendências e mudanças.
Habilidade para liderar e influenciar o
Liderança
comportamento dos subordinados.
Habilidade de criar uma rede de contatos com
Rede de contatos
pessoas influentes e tomadores de decisão.
Habilidade de planejamento e organização de
Administrativa
atividades.
100
TÓPICO 2 | CARACTERÍSTICAS DO INTRAEMPREENDEDOR: IDENTIFICANDO IDEIAS E OPORTUNIDADES
101
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
Sobre a oportunidade:
102
TÓPICO 2 | CARACTERÍSTICAS DO INTRAEMPREENDEDOR: IDENTIFICANDO IDEIAS E OPORTUNIDADES
UNI
Você quer se tornar um empreendedor, mas não sabe por onde começar ou
que negócio abrir? O Sebrae fez diversos estudos sobre mais de 430 ideias de negócios,
fazendo um raio x sobre tudo o que você precisa saber: espaço físico adequado,
número de empregados, equipamentos principais, valor do investimento, entre outros.
Conheça mais sobre cada negócio e tome a decisão sobre o negócio certo para você.
Muito bem, ideia sempre é um começo e para isso ela deve ser posta em
ação, a chance do sucesso é possível, e tudo que se torna possível poderá ser um
sucesso. Roubar minha ideia? Você não poderá guardar sua ideia, por isso se
torna um risco, porém, se você a colocar logo em ação dificilmente o outro lhe
alcançará no quesito de sua aplicação.
Portanto, para que você coloque sua ideia em prática e usufrua de uma
oportunidade, ela deverá ser coerente em relação ao seu negócio ou ao negócio de
sua empresa, falando como empreendedor e intraempreendedor. Ter consciência
do que se está fazendo é um propósito, saber qual o objetivo e como alcançar é
fundamental para alcançar o sucesso.
4 CONCEITO DE CRIATIVIDADE
A criatividade é uma característica dos seres humanos, é uma característica
exclusiva nossa. Predebom (2010) nos traz uma fala de Abrahan Maslow, que
afirma que a criatividade é uma característica da humanidade, e que a criatividade
não é algo que se acrescenta em um homem comum e sim é um item de um
homem do qual não foi tirado nada.
Predebom (2010, p. 18) diz que:
104
TÓPICO 2 | CARACTERÍSTICAS DO INTRAEMPREENDEDOR: IDENTIFICANDO IDEIAS E OPORTUNIDADES
E
IMPORTANT
A criatividade pode ser utilizada em todas as áreas da vida, ser criativo é “think
outside the box” (expressão em inglês que significa pensar fora da caixa), ou seja, pensar de
forma diferente.
E
IMPORTANT
105
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
106
TÓPICO 2 | CARACTERÍSTICAS DO INTRAEMPREENDEDOR: IDENTIFICANDO IDEIAS E OPORTUNIDADES
ATENCAO
Fato criativo não é o mesmo que criatividade artística, em que o objetivo maior
é a estética de um trabalho ou uma nova forma de se expressar através de uma obra.
107
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
Mas o que vimos até aqui é que todos nós temos a capacidade de criação, seja
ela uma habilidade nata, ou então uma habilidade desenvolvida ao longo do tempo.
Essa pesquisa revela também que as pessoas com mais criatividade nem
sempre são as que possuem o Q.I. mais elevado e que normalmente são pessoas
que apresentavam um comportamento não muito confiável.
108
TÓPICO 2 | CARACTERÍSTICAS DO INTRAEMPREENDEDOR: IDENTIFICANDO IDEIAS E OPORTUNIDADES
109
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
Para saber qual o seu grau de criatividade, você deve responder com
sinceridade a todas as perguntas. Não há certo ou errado e sim a resposta mais
coerente com seu estilo ou personalidade.
1 Você encara desafios e barreiras como algo que possa trazer oportunidades,
em vez de trazer problemas?
S N AV
4 Quando alguém lhe traz uma ideia criativa para resolver um problema, você
usa frases do tipo “não vai dar certo”, ou “não vale a pena”?
S N AV
110
TÓPICO 2 | CARACTERÍSTICAS DO INTRAEMPREENDEDOR: IDENTIFICANDO IDEIAS E OPORTUNIDADES
6 Você já ignorou boas ideias suas porque não tinha recursos ou não sabia
como implantá-las?
S N AV
7 Para você, tudo o que você faz tem que ser sempre muito prático, objetivo e
rápido?
S N AV
9 Você se interessa por processos criativos que utilizam ideias inovadoras para
serem implantadas no seu trabalho?
S N AV
14 Para você é uma perda de tempo procurar soluções inovadoras para situações
indesejáveis que acontecem em sua vida?
S N AV
111
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
TOTAL DE PONTOS________
112
TÓPICO 2 | CARACTERÍSTICAS DO INTRAEMPREENDEDOR: IDENTIFICANDO IDEIAS E OPORTUNIDADES
Nos dias de hoje não é mais possível que os gestores pensem como anos
atrás, quando muitas empresas não enfrentavam uma concorrência tão acirrada
como na atualidade. Silva (2004, p. 4) afirma que: “por isso é que a palavra de
ordem desta é inovação”. Daí é possível notar a importância que a inovação vem
tomando a cada ano.
113
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
ATENCAO
114
TÓPICO 2 | CARACTERÍSTICAS DO INTRAEMPREENDEDOR: IDENTIFICANDO IDEIAS E OPORTUNIDADES
115
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
116
TÓPICO 2 | CARACTERÍSTICAS DO INTRAEMPREENDEDOR: IDENTIFICANDO IDEIAS E OPORTUNIDADES
E
IMPORTANT
117
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você viu:
118
AUTOATIVIDADE
119
120
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Vimos até aqui um pouco dos conceitos de empreendedorismo,
criatividade e inovação, questões que estão relacionadas entre si. Sabemos que as
características que fazem com que o empreendedor se destaque é a capacidade
que o empreendedor tem de criar e inovar seja qual for o segmento.
121
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
122
TÓPICO 3 | MONTANDO UM PLANO DE NEGÓCIO
Objetivos
Desvio
Retificar o rumo
Definição do objeto.
Clareza sobre onde estamos e para onde queremos ir.
Definir a rota de voo.
Prever obstáculo, ventos, mau tempo etc.
Ter instrumentos para verificar a posição durante a viagem
FONTE: SERTEK, Paulo. Empreendedorismo. 5. ed. Curitiba: Ibpex, 2011. p. 116.
123
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
FONTE: BARON, Robert B.; SHANE, Scott A. Empreendedorismo, uma visão universal.
São Paulo: Cengage Learning, 2010.
124
TÓPICO 3 | MONTANDO UM PLANO DE NEGÓCIO
O plano deve ser persuasivo, ou seja, ele deve ser capaz de atrair o interesse
pela leitura por completo, fazendo com que os investidores se interessem em
investir no novo negócio. Se ele não for atraente é pouco provável que o investidor
tenha a intenção de investir neste empreendimento.
125
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
8 Plano
2 Empresa 5 Mercado
Financeiro
3 Recursos 4 Produtos
9 O Negócio
Humanos ou Serviços
FONTE: CHÉR, Rogério. O meu próprio negócio. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002, p. 215.
Vamos conhecer agora o que engloba cada um desses itens que compõem
o plano de negócio.
126
TÓPICO 3 | MONTANDO UM PLANO DE NEGÓCIO
3.2 EMPRESA
Nesta etapa, você deve descrever o que é sua empresa e quais produtos
ou serviços você deseja comercializar. A descrição da empresa deve ser bem
detalhada fazendo uma menção a sua situação daqui a três ou cinco anos.
Dornelas (2016, p. 4) apresenta como exemplo alguns itens que a descrição
da empresa deve abordar:
Nesta etapa, segundo Dornelas (2016), você deve responder como e por
que a empresa foi criada, como são desenvolvidos os produtos ou serviços e quais
são as projeções futuras.
Deve ser destacado quem são essas pessoas, quais funções elas ocupam e
uma breve descrição de seus cargos e quantos anos elas estão na empresa. Essas
podem ser consideradas as pessoas-chave para que a organização funcione.
127
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
3.5 MERCADO
Para Dornelas (2016) a análise de mercado é uma das áreas que envolve o
setor de marketing. Nesta análise é possível entender qual é o posicionamento da
empresa no mercado, quem são seus clientes e concorrentes.
Com essa análise é possível verificar qual é a posição do produto no
mercado com relação aos concorrentes. Para realizar uma boa análise de mercado
o autor chama a atenção para os seguintes itens (DORNELAS, 2016):
• Análise da Indústria/Setor.
• Descrição do Segmento de Mercado.
• Análise SWOT do produto/serviço.
• Análise da Concorrência.
128
TÓPICO 3 | MONTANDO UM PLANO DE NEGÓCIO
Chér (2002) mostra que é preciso analisar alguns pontos como, a produção,
a política de pessoas, os riscos e gerenciamento de riscos e os riscos de variação
cambial para podermos elaborar qual a melhor forma de agir para sermos
competitivos no mercado.
Para que a empresa alcance os objetivos com o plano de negócio, as
estratégias operacionais devem estar bem definidas e muito bem estruturadas.
• investimentos;
• composição de lucros e despesas;
• bases para as projeções financeiras;
• evolução dos resultados econômicos e financeiros;
• indicadores financeiros;
• balanços;
• fluxo de caixa.
3.9 OS NEGÓCIOS
A empresa deve medir todos os riscos que poderá enfrentar, em quais
mercados poderá atuar e quem são seus concorrentes. Para essa análise ela deve
observar os fatores de macro e microambientes.
129
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO
130
TÓPICO 3 | MONTANDO UM PLANO DE NEGÓCIO
Produtos
PLANO DE MARKETING
Análise do mercado
131
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
Análise do setor
Análise da clientela
Análise concorrência
• Renner e C&A.
• Zara.
• Rabusch.
• TCK.
• Makenji.
132
TÓPICO 3 | MONTANDO UM PLANO DE NEGÓCIO
Fornecedores
Análise ambiental
Forças:
Fraquezas:
Oportunidades:
• Moda em evidência.
• Gosto das mulheres por moda e roupas.
• Aumento do poder aquisitivo das mulheres.
Ameaças:
133
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
Estratégia de marketing
Produtos e serviços
Preço
Localização (praça)
Promoção e propaganda
134
TÓPICO 3 | MONTANDO UM PLANO DE NEGÓCIO
135
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
PLANO OPERACIONAL
PLANO FINANCEIRO
Investimento inicial
136
TÓPICO 3 | MONTANDO UM PLANO DE NEGÓCIO
DICAS
Para saber mais sobre como elaborar um plano de negócio bem estruturado,
sugerimos que você acesse o site: <http://www.josedornelas.com.br/plano-de-negocios/>,
que contém várias dicas quanto ao plano de negócio. Outro link relevante sobre o assunto
é o <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/Como-elaborar-um-plano-de-
neg%C3%B3cio>, nele você encontra vários manuais, nos quais pode se basear para elaborar
um plano de negócio para a sua empresa.
5 INCUBADORAS DE EMPRESAS
O início de um novo negócio nem sempre é fácil. São muitos os
questionamentos que surgem no início de um novo projeto. Será que devo
fazer desta maneira? Será que este é o caminho correto? Em quanto tempo terei
resultado com esse empreendimento?, entre outros questionamentos que surgem
ao darmos início a um novo negócio.
137
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
O Sebrae destaca que os serviços de maior relevância que são prestados pelas
incubadoras são consultorias gerenciais e tecnológicas, que incluem áreas como:
• Gestão empresarial.
• Gestão tecnológica.
• Comercialização de produtos e serviços.
• Contabilidade.
138
TÓPICO 3 | MONTANDO UM PLANO DE NEGÓCIO
• Marketing.
• Assistência jurídica.
• Captação de recursos.
• Contratos com financiadores.
• Engenharia de produção.
• Propriedade intelectual (SEBRAE, 2016).
QUEM DESCRIÇÃO
Oportunidade para pesquisador/profissional que
Pessoa Física tem uma tecnologia e quer constituir sua própria
empresa com um produto/processo inovador.
Empresa consolidada que pretende desenvolver
Empresa existente
um produto dentro da incubadora.
Empresa de base tecnológica que busca
Empresa transferida trabalho mais adequado a seus pesquisadores,
aproximando-se dos centros tecnológicos.
Empresa ou grupo empresarial que deseja criar
Nova empresa instituída por Pessoa Jurídica
nova empresa de base tecnológica.
139
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
6 EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
A questão do empreendedorismo no Brasil vem crescendo cada vez mais.
Isso acontece, muitas vezes, em função dos desafios que a população trabalhadora
enfrenta ao ser desligada das organizações onde trabalhou há anos. Em função
deste novo cenário, surge a ideia de abrir um negócio próprio.
Na tabela a seguir é possível ter uma visão mais ampla quanto a questão
do crescimento do empreendedorismo no Brasil.
140
TÓPICO 3 | MONTANDO UM PLANO DE NEGÓCIO
Brasil
Estágio
2014 2015
Iniciais 17,2 21,0
Nascentes 3,7 6,7
Novos 13,8 14,9
Estabelecidos 17,5 18,9
Total de empreendedores 34,4 39,3
Fonte: GEM Brasil 2015
1
Percentual da população de 18 a 64 anos
FONTE: Relatório Executivo: Empreendedorismo no Brasil. Disponível em: <http://www.sebrae.
com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Estudos%20e%20Pesquisas/gem%202014_relat%C3%B3rio%20
executivo.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2016.
141
UNIDADE 2 | CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO, CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E COMO MONTAR UM PLANO
DE NEGÓCIOS
LEITURA COMPLEMENTAR
Apesar desse crescimento visível, ainda existem alguns pontos que podemos e
devemos melhorar para que o empreendedor brasileiro tenha condições de conquistar
resultados ainda melhores em seus investimentos. Afinal, o empreendedorismo é
uma das formas mais justas de se chegar a uma satisfação pessoal e profissional, e
está mais do que provado que o seu papel na criação de empregos, desenvolvimento
de cabeças pensantes e participação ativa na economia são fatores positivos para o
crescimento do país como um todo.
Certamente esse é um dos itens primordiais para que a grande maioria das
empresas brasileiras sucumba ou não conquiste resultados relevantes após algum
tempo de existência.
1 SEBRAE: nenhum país do mundo tem uma instituição de promoção e com tanta
penetração geográfica e variedade de programas como o SEBRAE tem no Brasil.
142
TÓPICO 3 | MONTANDO UM PLANO DE NEGÓCIO
143
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico vimos:
• Vimos quais são as etapas de um plano de negócio e como ele pode ser feito
com todas as seções necessárias.
144
AUTOATIVIDADE
145
146
UNIDADE 3
CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE
MARKETING
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e em cada um deles, você encon-
trará atividades visando à compreensão dos conteúdos apresentados.
147
148
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Vimos até aqui quais são as principais teorias da administração e qual é a
importância de saber administrar uma organização ou empresa de qualquer porte.
Vimos também o que é ser empreendedor nos dias de hoje e as características
necessárias para que um empreendedor obtenha sucesso em seus empreendimentos.
A criatividade e a inovação estão presentes na vida do empreendedor
diariamente, pois um empreendedor é considerado uma pessoa inovadora. Mas
os profissionais de marketing também precisam ter ideias inovadoras e criativas
para a divulgação da imagem da empresa no mercado.
O marketing é o principal responsável por administrar a imagem da
empresa no mercado onde deseja atuar. É ele o setor responsável por controlar
os produtos que estão no mercado e verificar a necessidade de criação de novos
produtos, bem como verificar quais produtos estão no fim do seu ciclo de vida e
os tirar do mercado.
Outra função do marketing é o reposicionamento do produto no mercado.
Para isso é preciso identificar qual o problema do produto ou da marca e verificar
o que é mais viável, se um reposicionamento ou a troca do produto. Com relação
à marca, a atenção deve ser maior, pois uma decisão errada pode gerar prejuízos
muito maiores. O reposicionamento da marca no mercado pode, muitas vezes,
ser a salvação da empresa.
Além dos conceitos e funções do marketing, neste tópico veremos a
importância que o cliente tem para as organizações e como fazer para idealizá-lo
e conquistar novos clientes. Vamos começar?
149
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
2 DEFINIÇÃO DE MARKETING
Quando falamos em marketing normalmente a primeira associação que
fizemos é de que marketing é a propaganda, ou ainda, é vender algum produto
ou serviço. De certa forma essa associação é verdadeira, pois o responsável pelas
vendas e propagandas de uma organização é o setor de marketing. No entanto, a
propaganda e as vendas não podem ser identificadas como conceitos do marketing
ou ainda características do marketing.
FIGURA 16 – DÚVIDA
E
IMPORTANT
Kotler e Keller (2012) afirmam que um bom marketing não acontece e nem
dá resultados positivos por acaso. Para as ações de marketing atingirem resultados
favoráveis, isto é consequência de um cuidadoso processo de planejamento e
execução das atividades, em que foram utilizadas as mais modernas ferramentas
disponíveis para o setor.
Ainda de acordo com Kotler e Keller (2012), vale destacar que o papel do
marketing dentro das organizações foi se tornando cada vez mais importante com o
passar dos anos. Com as crises financeiras, as organizações necessitavam de meios
para se manter no mercado, nesse momento o marketing desempenha um papel
fundamental para a sobrevivência das organizações.
151
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Pinheiro e Gullo (2011) ainda destacam que a troca que o marketing realiza
pode ser de:
• Pessoa para pessoa (consumidores): uma pessoa troca algum objeto que não usa
mais com outra pessoa.
• Pessoa para empresa (consumidores): quando vamos ao mercado, por exemplo,
estamos trocando um valor monetário por produtos que necessitamos.
• Empresa para empresa (clientes): neste caso, uma empresa troca determinado
valor monetário em função de alguma matéria-prima ou suprimento que
necessita para o funcionamento da empresa.
NOTA
Você sabe qual é a diferença entre consumidor e cliente? Pois bem, cliente
é toda pessoa ou empresa, como no exemplo anterior, que compra algum produto. Já o
consumidor é de fato quem consome os produtos.
152
TÓPICO 1 | CONCEITOS CENTRAIS DE MARKETING
153
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
BENS
SERVIÇOS
EVENTOS
EXPERIÊNCIAS
MARKETING
PESSOAS
LUGARES
PROPRIEDADES
ORGANIZAÇÕES
INFORMAÇÕES
IDEIAS
154
TÓPICO 1 | CONCEITOS CENTRAIS DE MARKETING
3 A EVOLUÇÃO DO MARKETING
Apesar de o marketing ser uma atividade muito mencionada na atualidade,
sua história é um pouco mais antiga do que pensamos. A Revolução Comercial
que se iniciava o século XV, começava a romper as barreiras regionais. Com isso
os vendedores da época almejavam mercados mais distantes. Para isso criou-se
na época uma forma de realizar, podemos assim dizer, uma propaganda a longa
distância (LIMA, 2006).
155
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Esse tipo de ação nos faz pensar: como isso foi feito no século XV?
Onde a tecnologia era pouquíssima evoluída. Lima (2006) nos responde a esse
questionamento. A primeira tentativa de expandir mercados mais distantes foi
criada pelos comerciantes da época. Eles desenvolveram a estratégia de enviar uma
amostra de seus produtos para possíveis clientes a fim de fechar novos negócios.
Desde então o marketing foi evoluindo. Nos dias de hoje, como já citado,
o marketing está direcionado para cada segmento de mercado, com estratégias
específicas para cada produto ou serviço. Porém, isso nem sempre foi assim. O
marketing é marcado em sua história por três eras, podemos ver cada uma delas
no quadro a seguir.
156
TÓPICO 1 | CONCEITOS CENTRAIS DE MARKETING
157
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Marketing Marketing
interno integrado
Marketing
holístico
Receita de vendas
Marketing de Marketing de
desempenho relacionamento
Brand e
customer quity
159
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
4 ESTUDANDO O CONSUMIDOR
Uma das peças fundamentais para o funcionamento das organizações é o
cliente. Do que adianta existirem organizações ou empresas e seus departamentos,
sem clientes para adquirir os bens que são produzidos? Podemos dizer que
sem os clientes não há razão de existir. Dada a importância que tem o cliente
e consumidor para as organizações, podemos afirmar que o maior desafio do
marketing é compreender o consumidor.
Como já mencionamos no começo deste tópico, uma das funções do
marketing é manter um relacionamento entre a empresa e o consumidor. Para isso
é preciso identificar e satisfazer as necessidades desses consumidores. Isso só é
possível estudando minuciosamente quem são ou quem serão seus consumidores.
160
TÓPICO 1 | CONCEITOS CENTRAIS DE MARKETING
161
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Motivos:
racional emocional
consciente
pré-consciente
inconsciente
Níveis:
• consciente: que tem consciência do que sabe e do que faz
• pré-consciente: parte do inconsciente que pode novamente subir à
consciência e influenciar a conduta humana
• inconsciente: que age sem reflexão; irracional: a parte da nossa
vida da qual não queremos ter consciência
FONTE: Pinheiro e Gullo (2011, p. 60)
162
TÓPICO 1 | CONCEITOS CENTRAIS DE MARKETING
5 FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE
Voltando um pouco no tempo quando falamos de clientes, anos atrás,
as grandes empresas pouco se importavam com seus clientes. Claro que, eram
outros tempos, menos tecnologia, a globalização ainda era algo a ser realizado no
futuro e a concorrência era quase inexistente. Assim, os clientes acatavam o que
lhes era oferecido no mercado. As grandes organizações tinham poder sobre os
clientes. E hoje, ainda é assim?
Para refletir um pouco sobre a importância do cliente para as organizações
nos dias de hoje, observe a frase na imagem a seguir, proferida pelo fundador
do Walmart.
Por esta frase podemos perceber que os tempos mudaram. Hoje quem
tem o poder no mercado são os clientes. O sucesso das organizações depende de
seus clientes. Assim, como fidelizar um cliente em um mercado tão competitivo
como na atualidade?
Os administradores da atualidade acreditam que a fonte dos lucros das
empresas está na conquista e manutenção dos clientes. Para tanto, a pirâmide do
organograma tradicional onde se encontra no topo a alta administração já não é
mais mesma. Segundo Kotler (2006), essa pirâmide está virada de cabeça para
baixo, como podemos ver na figura a seguir.
163
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Clientes
Alta
Gerência
Pessoal da linha
Médio C de frente C
Gerência L L
Médio
I I
Pessoal da linha Gerência E
E
de frente N
N Alta
T Gerência T
Clientes E E
S S
Desta forma, o cliente passa a ser visto como “estrela”, ou ainda, passa a
ser visto como foco principal da organização. Todos devem trabalhar para criar
e entregar valor para o cliente. Por meio da criação e entrega de valor é possível
fidelizar ou ainda manter os clientes e captar novos. Mas o que seria essa entrega
de valor para o cliente?
164
TÓPICO 1 | CONCEITOS CENTRAIS DE MARKETING
FONTE: As autoras
165
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Infraestrutura
Desenvolvimento Tecnológico
Margens
Aquisição/Compras
Logística
Logística Marketing
de Operações Serviços
de Saída e Vendas
Entrada
Atividades Primárias
FONTE: Disponível em: <https://www.portal-gestao.com/images/artigos_k2/esquema_
cadeia_de_valor_porter.jpg>. Acesso em: 11 out. 2016.
166
TÓPICO 1 | CONCEITOS CENTRAIS DE MARKETING
Uma das ideias estabelecidas por Pinheiro e Gullo (2011) para ouvir o cliente,
é por meio de SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) ou 0800. As reclamações
dos clientes podem servir de ferramenta para melhoria dos produtos e serviços.
E
IMPORTANT
Com relação às reclamações dos clientes, essas devem ser atendidas o quanto
antes. De nada adianta um canal de reclamações se o cliente não receber um feedback e a
melhoria não acontecer.
168
RESUMO DO TÓPICO 1
• O que é o marketing e quais são suas principais funções dentro das organizações.
169
AUTOATIVIDADE
( ) As trocas podem ser realizadas de pessoa para pessoa, e aqui elas são
consideradas como clientes umas das outras.
( ) As trocas podem ser feitas de pessoas para empresas, ou seja, quando
vamos ao mercado e compramos algo estamos realizando uma troca.
( ) As trocas podem ser realizadas de empresa para empresa, aqui as
empresas são consideradas como consumidoras dos produtos.
( ) As trocas de empresa para empresa são feitas com o objetivo de consumo
próprio do presidente da organização.
I – Bens.
II – Serviços.
III – Lugares.
IV – Pessoas.
170
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) I – II – III – IV.
( ) II – III – IV – I.
( ) III – IV – I – II.
( ) IV – I – II – III.
4 O marketing assim como os demais setores, evoluiu com o passar dos tempos.
Se compararmos o marketing realizado anos atrás com o de hoje, podemos
identificar que houve uma mudança significativa nos objetivos, bem como
em suas ferramentas. Assim, com relação ao marketing 3.0, classifique com F
as sentenças falsas e V para as verdadeiras.
( ) V – F – V – F.
( ) V – V – F – F.
( ) F – F – V – V.
( ) F – V – F – V.
171
172
UNIDADE 3
TÓPICO 2
MARKETING DE SERVIÇOS
1 INTRODUÇÃO
No primeiro tópico desta unidade conhecemos o que é o marketing, bem
como suas segmentações de mercado. Além de conhecermos toda a sua evolução
com o passar dos anos. Assim, percebemos que o marketing é encontrado em
todos os lugares e o tempo todo, seja em mídias televisionadas ou no marketing
feito pela internet.
Neste tópico vamos conhecer o marketing direcionado aos serviços, onde
está enquadrado o setor de clínicas de estética. Vamos ver para que serve o marketing
de serviço e sua importância para quem decide realizar ações de marketing.
A atuação do marketing no setor de serviços é relativamente nova. Os
mercados de bens ou produtos vêm usufruindo das ações de marketing há anos.
No entanto, com o crescimento acelerado do setor de serviços, as empresas
sentiram necessidade de se diferenciar no mercado que vem se tornado cada dia
mais competitivo. Para isso o marketing de serviço entra na história.
Além dos conceitos que envolvem o marketing de serviços, veremos as
características que diferenciam o mercado de serviço dos demais mercados, bem
como os desafios do marketing para atuação neste mercado. Veremos também
estratégias de ambientação de serviços, além das estratégias de preços e de como
manter a qualidade dos serviços.
173
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
O setor de serviços é um dos setores que mais cresce nos dias de hoje. Isso
porque a população como um todo está evoluindo e com maior poder aquisitivo
fica mais fácil delegar as tarefas mais rotineiras para outras pessoas, tanto no
mercado da pessoa física quanto no mercado industrial (LAS CASAS, 2012). Mas
o quem vem a ser um serviço?
Las Casas (2012, p. 157) descreve que “serviços constituem uma transação
realizada por uma empresa ou por um indivíduo, cujo objetivo não está associado
à transferência de um bem”. Assim, podemos responder à pergunta dos autores
Lovelock, Wirtz e Hemzo (2011, p. 70), quando eles questionam: “O que você
obteve de tangível em troca de seu dinheiro?” No caso de serviços, na maioria dos
casos não existe uma troca de bens.
Assim, Las Casas (2012, p. 16) diz que “[...] considerando essas situações,
definir serviços como atos ou ações caracteriza a parte intangível presente a
qualquer das situações mencionadas. Serviços é a parte que deve ser vivenciada, é
uma experiência vivida, é o desempenho”. A explicação do autor para a definição
de serviços deixa bem claro o que seria um serviço.
175
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
176
TÓPICO 2 | MARKETING DE SERVIÇOS
177
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Intangibilidade
Perecibilidade
FONTE: As autoras
3.1 INTANGIBILIDADE
A primeira característica que difere os produtos dos serviços é a
intangibilidade. Essa é a característica na qual podemos perceber mais nitidamente
a diferença entre os produtos e serviços. Além disso, esse é um dos maiores
desafios para o marketing de serviços, tornar tangível algo que é intangível.
Segundo Las Casas (2012), o serviço é algo que não pode ser tocado,
experimentado ou cheirado antes da sua aquisição. Assim, o que existe quando o
consumidor vai em busca de um serviço são apenas promessas de como será realizado
o processo. E como fazer para que o cliente confie nas promessas do vendedor de
serviços? De acordo com o autor, neste momento a empresa deve observar três
aspectos: ambiente físico, funcionários ou profissionais de serviços e o preço.
178
TÓPICO 2 | MARKETING DE SERVIÇOS
3.2 INSEPARABILIDADE
A inseparabilidade está relacionada diretamente com o profissional que
está prestando o serviço. Como já comentado anteriormente, o serviço é consumido
e adquirido de forma imediata, assim, no momento em que o profissional está
frente a frente com o consumidor é que acontece a ação. Por esta questão, não tem
como separar a pessoa que presta o serviço do serviço em si (LAS CASAS, 2012).
Pelo serviço ser algo inseparável da pessoa que o presta é que existe
uma grande necessidade de as empresas de serviços prepararem essas pessoas
para lidar com o consumidor. Las Casas (2012) ressalta que quanto melhor
preparado estiver o profissional, melhor será a imagem da empresa diante de
seus consumidores.
179
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
3.3 VARIABILIDADE
Vamos para a terceira característica específica dos serviços. A variabilidade
é muito parecida com a característica anterior de inseparabilidade, pois as duas
estão vinculadas com o prestador de serviços. Com isso a prestação do serviço
pode variar muito dependendo da pessoa que o está realizando. Para melhor
compreendermos essa questão, tomamos como exemplo o serviço de um professor.
Hoje você tem um professor dando aulas com seu material e com a sua
metodologia. Passados alguns dias, ocorre um imprevisto e este professor precisa
ser substituído. A universidade é a mesma, as regras são as mesmas, o conteúdo
da matéria é o mesmo, porém o professor é diferente e com certeza não realizará
seu trabalho da mesma forma que o professor anterior.
180
TÓPICO 2 | MARKETING DE SERVIÇOS
Por esses fatores é que os serviços são caracterizados como variáveis, pois
são prestados por pessoas e não por máquinas. Para diminuir a variabilidade nos
serviços, além dos treinamentos para os funcionários é importante que aconteçam
reuniões motivacionais ou, ainda, aprofundar os conhecimentos técnicos sobre os
serviços, e a psicologia do consumidor.
3.4 PERECIBILIDADE
Chegamos então a última característica dos serviços, a perecibilidade.
Quando falamos em perecibilidade, nos vem em mente algo perecível, que estraga
com o tempo, certo? Mas como isso pode acontecer com os serviços, sendo que
eles são intangíveis?
A perecibilidade acontece por não ser possível estocar os serviços, pois
eles são produzidos e consumidos ao mesmo tempo. Segundo Las Casas (2012,
p. 21), “simultaneidade dos serviços significa que o processo de prestação de
serviços e o de consumo ocorrem ao mesmo tempo”.
181
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
INTANGIBILIDADE os
INSEPARABILIDADE
serviços não podem ser
os serviços não podem
vistos, testados, sentidos
ser separados dos seus
ou cheirados antes da
fornecedores
compra
SERVIÇOS
VARIABILIDADE a
PERECIBILIDADE os
qualidade dos serviços
serviços não podem ser
depende de quem,
estocadas para vendas
quando, onde e como ele
ou uso posterior
é executado
182
TÓPICO 2 | MARKETING DE SERVIÇOS
183
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
E
IMPORTANT
Sensações, sentimento e emoções não são a mesma coisa. Para ter sentimento
é preciso ter primeiro a sensação e a emoção é a transformação do sentimento em uma
experiência mais intensa.
Você deve se perguntar: o que isso tem a ver com o marketing? E nós dizemos
que tudo. O marketing tanto de serviços quanto de qualquer outro segmento tem
como foco principal o cliente. O comportamento do consumidor, que estudaremos
no próximo tópico, deve ser compreendido para que possa ser atendido.
Como nos serviços é impossível realizar a experimentação do serviço
antes de consumi-lo de fato, é preciso que todos os fatores psicológicos do cliente
sejam acionados por meio do ambiente do serviço.
184
TÓPICO 2 | MARKETING DE SERVIÇOS
Fúria
Entusiasmo
DESPRAZER PRAZER
LETARGIA
FONTE: Adaptado de Gouveia et al. (2010)
5 PREÇOS EM SERVIÇOS
O momento de definir o preço é um momento delicado para qualquer
mercado. O preço que será estabelecido deve estar de acordo com as necessidades
e objetivos da empresa, porém deve ser um preço que o cliente se proponha a
pagar pelo serviço. Como já mencionamos anteriormente, o preço e o valor são
itens diferentes neste caso e uma distorção nesta imagem pode ter como resultado
a perda do cliente.
185
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Assim, é preciso ter em mente como a empresa quer ser vista no mercado,
pois o estabelecimento do preço pode indicar qualidade ou falta dela. Por exemplo,
se uma empresa prestadora de serviço chega no mercado com preço maior que o
da concorrência, a tendência é despertar nos clientes a ideia de que o serviço terá
um diferencial ou qualidade superior às outras empresas.
PREÇO VALOR
186
TÓPICO 2 | MARKETING DE SERVIÇOS
• objetivo;
• demanda;
• concorrência; e
• diferencial.
187
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
188
TÓPICO 2 | MARKETING DE SERVIÇOS
189
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Tragabilidade
Empatia Confiabilidade
SERVIÇOS
Segurança Responsabilidade
190
TÓPICO 2 | MARKETING DE SERVIÇOS
191
RESUMO DO TÓPICO 2
• O maior desafio do marketing de serviços é fazer com que o serviço pareça para
o cliente o mais tangível possível.
• A forma como pode ser elaborado o preço para os serviços e como o preço
pode impactar para o cliente.
• A qualidade dos serviços é o meio pelo qual a empresa pode fidelizar, manter
o cliente e trazer novos clientes.
192
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – F – F – V.
b) ( ) F – V – V – F.
c) ( ) F – F – V – V.
d) ( ) V – V – F – F.
193
b) ( ) O ambiente físico do serviço deve ser planejado da melhor forma
possível, no caso de um orçamento curto para realização do projeto,
este passo poder ser adiado até que sejam levantados fundos suficientes
para sua realização.
c) ( ) No ambiente físico, a relação com a qualidade quase não é apresentada,
pois a qualidade deve ser constatada pelo cliente no momento da
realização do serviço.
d) ( ) O projeto do ambiente de serviço deve ser simples e barato, pois o
cliente vai em busca do serviço em si e o ambiente é o último item do
qual ele irá se atentar.
I – Objetivo.
II – Demanda.
III – Concorrência.
IV – Diferencial.
a) ( ) II – I – IV – III.
b) ( ) I – II – IV – III.
c) ( ) III – IV – II – I.
d) ( ) IV – III – I – II.
194
I – A confiabilidade acaba se tornando mais difícil pela característica de
intangibilidade dos serviços.
II – A confiabilidade corresponde ao desempenho do profissional e à
capacidade de realização do serviço.
III – A confiabilidade está ligada ao tempo de resposta que a empresa despende
para oferecer o serviço ao cliente.
IV – Na confiabilidade podemos encontrar a dimensão segurança, que visa
livrar o cliente de qualquer risco.
195
196
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Pois bem, chegamos ao último tópico de estudos desta disciplina.
Relembrando um pouco da nossa trajetória até o momento, na primeira unidade
tivemos a oportunidade de conhecer os principais fundamentos da administração
de uma empresa, bem como as funções da administração de empresas.
Na Unidade 2 vimos as características do empreendedor, os processos
pelos quais um empreendedor deve passar para que consiga abrir um novo
negócio. Nesta unidade vimos também o que é o intraempreendedorismo, bem
como o que é a criatividade e a inovação, características essenciais para um
empreendedor.
Assim, chegamos à Unidade 3, totalmente dedicada às estratégias de
marketing e suas ferramentas. Para finalizarmos essa última unidade, vamos
abordar neste tópico algumas estratégias de comunicação e a importância da
comunicação para os mais variados segmentos de mercado.
Veremos neste tópico o que é o mix de marketing, ou ainda como é chamado,
composto de marketing ou mix mercadológico, que são os 4 Ps de marketing. Com
isso, o último assunto que será abordado nesta unidade são as estratégias de
diferenciação e posicionamento de mercado, que podem ser utilizadas tanto para
empresas de produtos e bens quanto para serviços.
Assim, vamos começar este tópico com os elementos que englobam a
comunicação, bem como os desafios de se realizar uma comunicação eficaz pelo
setor de marketing.
197
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
2 ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
Em nossos estudos até aqui, nesta unidade, enfatizamos que a peça
principal para nosso empreendimento é o cliente. Sem cliente não há razão de
existirem produtos ou serviços. Precisamos manter os clientes consumindo nossos
produtos e serviços e isso é possível estabelecendo um bom relacionamento com
o cliente. Mas como?
Antes de compreendermos a comunicação de marketing, comunicação
essa que é direcionada ao cliente, vamos compreender quais são os elementos
necessários para que a comunicação aconteça. Uma das maiores necessidades do
ser humano é a necessidade de se comunicar, seja com as pessoas da sociedade,
familiares ou do trabalho. Porém, você já parou para pensar como esse processo
de comunicação acontece?
Para que o processo de comunicação seja efetuado de forma correta e com
sucesso, precisamos da participação de cinco elementos básicos, que são: emissor,
canal, mensagem, receptor e, por fim, o feedback. Esses elementos da comunicação
formam um ciclo, iniciando pelo emissor até chegar no feedback, como podemos
ver na figura a seguir.
Meio
Ruído
Feedback Resposta
198
TÓPICO 3 | DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Isso explica porque, muitas vezes, enviamos uma mensagem e o emissor acaba a
entendendo de forma diferente, pois o ruído consegue distorcer as informações
contidas na mensagem.
A melhor forma de saber se a mensagem enviada foi compreendida
corretamente, é por meio de feedback ou resposta do receptor. Assim é possível
identificar se a mensagem chegou ao destino com o efeito desejado pelo emissor.
No entanto, quando se tratar de um grande grupo, a resposta dos receptores é
muito mais complicada de se receber.
NOTA
199
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
1 Propaganda.
2 Promoção de vendas.
3 Eventos e experiências.
4 Relações públicas.
5 Marketing direto.
6 Venda pessoal.
200
TÓPICO 3 | DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS DE MARKETING
201
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Comunicação
de Marketing
FONTE: As autoras
202
TÓPICO 3 | DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS DE MARKETING
203
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
204
TÓPICO 3 | DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Desta forma é possível prever com maior precisão o que será gasto em
comunicação, bem como se justifica cada gasto, isso quando comparado esse
método com os dois métodos anteriores.
Assim, podemos perceber o quão importante é identificarmos nosso
público-alvo, os objetivos da comunicação, a elaboração da comunicação e os
canais de comunicação. O orçamento para comunicação em muitas empresas
ainda é deixado de lado nos dias de hoje, e visto como algo supérfluo, no entanto,
vimos aqui que uma das melhores formas de atrair os clientes para a organização
é por meio da comunicação.
205
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Mix de marketing
Mercado-alvo
Produto Praça
Variedade de produtos Canais
Qualidade Cobertura
Design Variedades
Características Locais
Nome de marca Estoque
Embalagem Transporte
Tamanhos Preço Promoção
Serviços Preco de lista Promoção de vendas
Garantias Descontos Propaganda
Devoluções Concessões Força de vendas
Prazo de pagamento Relações públicas
Condições de financiamento Marketing direto
FONTE: Kotler (2009, p. 127)
3.1 PRODUTO
O produto é o que a empresa tem a oferecer ao mercado. Segundo Kotler
(2009, p. 129), “a base de qualquer negócio é o produto ou a oferta. A empresa
tem por objetivo fabricar um produto ou fazer uma oferta diferente e melhor, da
maneira que o mercado-alvo favoreça e até pague um preço superior”.
Assim, a oferta do produto ou serviço, que também se encaixa neste item
do mix de marketing, deve suprir as necessidades do consumidor, sejam elas quais
forem, por meio da qualidade do produto ou pela segurança que ele representa.
206
TÓPICO 3 | DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS DE MARKETING
3.2 PREÇO
No tópico anterior vimos como são elaborados os preços em serviços,
neste tópico abordaremos de forma geral a precificação dos produtos e serviços.
O P de preço dentro do mix mercadológico ou mix de marketing, segue
na contramão dos demais Ps, pois enquanto os outros geram despesas para a
organização, o preço tende a ser o item que irá gerar o lucro (KOTLER, 2009).
A formação do preço deve conter todos os gastos com o produto e ainda
conter uma porcentagem de lucro embutido nele. Assim, as empresas trabalham
com preço para que possam obter por meio do preço uma diferenciação
considerável de seus concorrentes (KOTLER, 2009).
Dentro dos preços também deve conter uma margem de desconto que
poderá ser dada ao cliente, pois nos dias de hoje é muito difícil encontrarmos um
cliente que não tente negociar uma redução de preço, tanto em produto quanto
em serviços. Assim, em todos os valores contidos dentro dos preços deve existir
uma porcentagem a mais para que possa ser dado o desconto e ambas as partes
saírem satisfeitas da negociação.
207
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
3.4 PROMOÇÃO
Dentro da promoção encontramos vários itens que já vimos no Subtópico
2.1, comunicação de marketing, como a promoção de vendas, marketing direto,
relações públicas e força de vendas. Todos esses itens inclusos na comunicação
de marketing fazem parte do P de promoção do mix de marketing. Assim, podemos
compreender por que os 4 Ps são um grande compilado das atividades que são
de reponsabilidade do marketing.
No entanto, ainda dentro da promoção temos a publicidade, que segundo
Kotler (2009, p. 140), “[...] é a ferramenta mais poderosa para a construção do
conhecimento sobre uma empresa, produto, serviço ou ideia. No custo por
milhares de pessoas atingidas, a publicidade é difícil de ser ultrapassada”. Ou
seja, se for bem administrada essa ferramenta é a mais potente quanto falamos
em comunicação de marketing.
Porém, para que a publicidade tenha esse retorno positivo para a
organização, é preciso que as campanhas publicitárias sejam elaboradas de forma
criativa e devem ser iguais ou melhores do que seus concorrentes, caso contrário,
é um investimento perdido. Assim, todo o investimento feito em publicidade
poderá ser investido em outro meio de promoção (KOTLER, 2009).
Ainda de acordo com Kotler (2009), a publicidade tente a ser mais eficiente
se for focada e limitada a algum alvo. Por exemplo, para o grupo de consumidores
como pescadores, compradores de embalagens, administradores de hospitais ou
demais grupos específicos, a melhor forma de publicidade é a realizada por meio
de anúncios em revistas.
208
TÓPICO 3 | DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS DE MARKETING
209
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
210
TÓPICO 3 | DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS DE MARKETING
• Imagem da marca.
• Tecnologia oferecida para o cliente.
• Redes de distribuição.
• Atendimento e serviço prestado.
• Know-how do prestador.
211
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
LEITURA COMPLEMENTAR
Você já deve ter ouvido por aí, e mais de uma vez, que a melhor forma de
se ganhar dinheiro no Brasil é prestando serviços. E, a julgar pelos números, isso
é verdade – em 2014, o setor de serviços foi na contramão do resto da economia e
cresceu 6%, de acordo com esta matéria do G1, enquanto que, em 2013, avançou
8,5%. E lá fora o movimento é até mais forte: nos EUA, por exemplo, a prestação
de serviços corresponde a 74% do PIB. Por todas essas questões, o marketing de
serviços se tornou vital para qualquer empresa do segmento.
212
TÓPICO 3 | DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS DE MARKETING
213
UNIDADE 3 | CONCEITO E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Estas são apenas sugestões. O importante é que você saiba que o marketing
de serviço envolve tudo aquilo que, na prestação de um serviço, pode ser
aprimorado para agregar ainda mais valor aos seus clientes. Agora, é arregaçar
as mangas e colocar tudo isso na prática. Bom trabalho!
214
RESUMO DO TÓPICO 3
• Os elementos que precisam existir para uma comunicação eficaz são: emissor,
receptor, mensagem, canal e, por fim, o feedback.
• Esse resumo é feito por meio dos 4 Ps de marketing, produto, preço, praça e
promoção.
215
AUTOATIVIDADE
216
Agora, assinale a alternativa correta:
I– Produto.
II– Preço.
III– Praça.
IV– Promoção.
a) ( ) I – III – IV – II.
b) ( ) I – II – IV – III.
c) ( ) III – IV – II – I.
d) ( ) IV – III – I – II.
5 Existem duas estratégias que devem ser bem trabalhadas pelo setor de
marketing que ajudam a empresa a se destacar no mercado, a estratégia
de diferenciação de mercado e estratégia de posicionamento. A estratégia
de posicionamento está relacionada com a forma que o cliente lembra da
nossa marca. Já a estratégia de diferenciação diz respeito ao diferencial
competitivo da empresa. Assim, existem algumas ferramentas que ajudam
nessa diferenciação, com relação a essas ferramentas, classifique as sentenças
a seguir com V para as verdadeiras e F para as falsas.
217
( ) A imagem que se tem da marca é uma das ferramentas que menos tem
influência para os clientes.
( ) Os clientes sempre gostam de novidades, assim uma das maneiras de se
diferenciar no mercado é oferecendo produtos modernos, tecnológicos e
inovadores.
( ) O Know-how do cliente é uma ferramenta extremamente importante
para a estratégia de diferenciação, assim é possível identificar suas
necessidades e desejos.
( ) A prestação de um serviço de qualidade pelos prestadores do serviço faz
com que a empresa se diferencie das demais.
a) ( ) V – F – F – V.
b) ( ) F – V – F – V.
c) ( ) F – F – V – V.
d) ( ) V – V – F – F.
218
REFERÊNCIAS
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219
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39-45.
220
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negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. 14. ed. São Paulo:
Cultura, 2006. 312p.
221
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S.A., 2012.
222
LEITE, E. O fenômeno do empreendedorismo. São Paulo: Saraiva, 2012.
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ABRH, 1999, p. 22-23.
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integração necessária. São Paulo: Atlas, 2014.
PINCHOT, G. Intrapreneuring: por que você não precisa deixar a empresa para
tornar-se um empreendedor. São Paulo: Harbra, 1989.
224
RUMMLER, G. A.; BRACHE, A. P. Melhores desempenhos das empresas. 2. ed.
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ANOTAÇÕES
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