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is.
ora
ut
a
tos
ei
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di
os
Eletricidade to
dos
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C
123
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos
ELETRICIDADE autorais.
4E
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
is.
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d
to
o s
a d
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s e
e
. R
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Aline Palhares
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Índice i s.
o ra
u t
a
s
Apresentação............................................................................................................ 9
i to
re
Lição 1 – Matéria
d i
Introdução .............................................................................................................. 11
1. Definição ....................................................................................................... 11
o s
1.1 Energia Atômica ..................................................................................... 12
o s
2. Moléculas ......................................................................................................
3. Estados da Matéria .......................................................................................
12
13
d
to
4. Recordando ................................................................................................... 14
5. Curiosidades ................................................................................................. 14
o s
Exercícios Propostos ............................................................................................. 15
d
Lição 2 – Átomo
r va
s e
Introdução .............................................................................................................. 17
e
1. Estrutura do Átomo ...................................................................................... 17
. R
2. Tipos de Átomos ............................................................................................ 18
d a
3. Cargas dos Átomos .......................................................................................
Exercícios Propostos .............................................................................................
19
21
a
r
Lição 3 – Eletricidadeiz
t o
Introdução .............................................................................................................. 23
1. Camadasu
a Atômicas
Eletrônicas .................................................................................... 23
ã o
2. Ligações
3. Condutores
........................................................................................ 24
e Isolantes ................................................................................. 24
4. n
Recordando ................................................................................................... 26
ia5. Curiosidades ................................................................................................. 26
p
óExercícios Propostos ............................................................................................. 27
C
Lição 4 – Eletrostática
Introdução .............................................................................................................. 29
1. Definição ....................................................................................................... 29
2. Carga Elementar ........................................................................................... 29
3. Ionização ....................................................................................................... 30
4. Quantidade de Carga .................................................................................... 31
5. Eletrização .................................................................................................... 31
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○
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Cópia não autorizada.
6. Recordando Reservados todos os direitos autorais.
................................................................................................... 31
7. Curiosidades ................................................................................................. 32
Exercícios Propostos ............................................................................................. 33
Índice s.
1.1 Atrito ....................................................................................................... 35
i
ra
1.2 Contato ..................................................................................................... 36
1.3 Indução .................................................................................................... 37
to
2. Terra .............................................................................................................. 38
au
3. Recordando ................................................................................................... 38
os
4. Curiosidades ................................................................................................. 38
t
Exercícios Propostos ............................................................................................. 40
i
e
Lição 6 – Campo Elétrico
d ir
Introdução .............................................................................................................. 41
os
1. Forças Elétricas e Ação a Distância ............................................................ 41
o s
2. Pilhas ............................................................................................................. 42
o d
2.1 Pilha Elementar ...................................................................................... 43
t
2.2 Pilha Seca ................................................................................................ 43
o s
3. Baterias ......................................................................................................... 44
4. Recordando ................................................................................................... 47
d
va
5. Curiosidades ................................................................................................. 47
e r
Exercícios Propostos ............................................................................................. 48
Lição 7 – Eletrodinâmica es
. R
Introdução .............................................................................................................. 49
a
1. Corrente Elétrica ..........................................................................................
2. Circuito Elétricod........................................................................................... 50
49
3. Intensidade da
izaCorrente ............................................................................... 51
4. Recordandor................................................................................................... 52
t
5. Curiosidades
o ................................................................................................. 52
au
Exercícios Propostos ............................................................................................. 53
o
Lição 8ã– Efeitos da Corrente Elétrica
n
a
Introdução .............................................................................................................. 55
i 1. Efeito Térmico .............................................................................................. 55
p
ó 2. Efeito Fisiológico .......................................................................................... 56
C 3. Efeito Químico .............................................................................................. 56
4. Efeito Magnético ........................................................................................... 56
5. Recordando ................................................................................................... 57
6. Curiosidades ................................................................................................. 57
Exercícios Propostos ............................................................................................. 59
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Cópia Lição
não9autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
– Resistência Elétrica
Introdução .............................................................................................................. 61
1. Definição ....................................................................................................... 61
1.1 Como Medir a Resistência Elétrica ....................................................... 61
1.2 Resistividade ........................................................................................... 62
1.3 Efeito da Temperatura ........................................................................... 63
1.4 Resistores ................................................................................................ 63
Índice s.
2. Lei de Ohm .................................................................................................... 64
i
ra
3. Recordando ................................................................................................... 65
Exercícios Propostos ............................................................................................. 66
to
Lição 10 – Potência Elétrica au
os
Introdução .............................................................................................................. 67
it
1. Energia Elétrica ............................................................................................ 67
r e
2. Potência Elétrica .......................................................................................... 68
di
3. Lei de Joule ...................................................................................................
4. Recordando ...................................................................................................
69
70
os
Exercícios Propostos ............................................................................................. 71
os
Lição 11 – Geradores I
d
to
Introdução .............................................................................................................. 73
o s
1. Geradores ...................................................................................................... 73
1.1 Geradores Químicos ............................................................................... 73
a d
1.2 Geradores Mecânicos .............................................................................. 73
r v
1.3 Usinas Atômicas ...................................................................................... 75
e
1.4 Outros Tipos de Geradores ..................................................................... 75
s
e
2. Força Eletromotriz ....................................................................................... 76
R
3. Equação do Gerador ..................................................................................... 77
.
d a
4. Recordando ................................................................................................... 78
Exercícios Propostos ............................................................................................. 79
a
riz II
Lição 12 – Geradores
t o
Introdução .............................................................................................................. 81
a
1. Condições u de Funcionamento ...................................................................... 81
1.1 o Circuito Aberto ....................................................................................... 81
n1.3ã Curva
1.2 Curto-Circuito ......................................................................................... 81
óp 3. Recordando ................................................................................................... 85
............................................................................................... 84
123/7
Instituto Monitor
os
3. Força Contra-Eletromotriz .......................................................................... 98
it
4. Equação do Receptor .................................................................................... 99
re
5. Recordando ................................................................................................... 99
d i
6. Curiosidades ................................................................................................. 99
Exercícios Propostos ............................................................................................ 101
o s
o s
Respostas dos Exercícios Propostos .................................................................... 102
d
to
Bibliografia ............................................................................................................ 103
o s
a d
r v
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e
. R
d a
a
r iz
t o
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ão
n
ia
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Apresentação is.
o ra
A profissionalização é uma necessidade que dia após dia ocupa um
u t
lugar de maior destaque em nossa vida. Sem uma atualização constante,
a
s
é cada vez mais difícil manter-se em um emprego, e a falta de qualifica-
ção torna quase impossível encontrar trabalho.
ito
ire
As empresas necessitam de pessoas qualificadas e atualizadas, aptas
d
a dominar as tecnologias que aparecem ou mudam a cada dia. Essa espe-
o s contratados de
cialização é necessária, tanto no quadro de profissionais
uma empresa, quanto na terceirização de muitossde seus setores, isto é,
entre aqueles que prestam serviços para ela. o
t od
Nesse contexto de inovação tecnológica, uma das ciências de maior
o s ramificações na indústria,
importância é a eletrônica, com suas diversas
nas telecomunicações, na informática,
a d etc. É, sem dúvida, uma das que
oferece maiores possibilidades devtrabalho e progresso em nossos dias.
e
Em grande parte, um bom desempenhor nesse campo tão promissor depen-
de do estudo da eletricidade.
e s
. R
devem ser dominados d a
Neste fascículo, estudaremos
por
os princípios básicos da eletricidade, que
qualquer profissional da área. Procure acom-
a
z bastante atenção, pois da assimilação desses princí-
panhar as lições com
pios dependerárai sua futura eficiência como profissional.
to
au
Bom estudo!
ã o
n
ia
óp
C
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
1 Matéria is.
ora
Introdução trons. Para entendermos o que t é eletricida-
○
u
○
a do estudo des-
de, devemos justamente partir
○
Tudo tem uma origem. A eletricidade ori-
s
sas pequenas partículas, conseqüentemente
○
do estudo da matéria. o
○
gina-se das coisas que nos cercam. Nesta li-
it
○
e
○
ção você aprenderá de onde vem a eletricidade,
ir lugar no espaço chama-
○
aprofundando-se na própria estrutura da ma- Tudo que ocupa
○
téria. Verá também de que modo a matéria ○
d
se matéria. Os objetos que nos cercam, os ma-
pode ser encontrada na natureza e como ela é
○
○
○
o
res, o ar ques respiramos, são exemplos de
organizada. matéria.s
○
o
○
d
○
nossos estudos, existem manifestações naturais v cópio muito poderoso, mais poderoso que qual-
○
r
○
s
○
.
○
d
○
iz conheci-
○
r
○
t
mentos introdutórios a respeito dos seguintes das barras resultantes, teremos outras duas
○
u
○
temas:
a barras de ferro, porém menores. Poderemos
○
o
○
n
○
i
○
ó
○
C
• Moléculas.
○
1. Definição
○
○
○
O que hoje conhecemos como eletricidade em que temos uma porção de ferro tão peque-
○
ria eletrônica. Segundo a teoria eletrônica, os meio sem que deixe de ser ferro. Teremos che-
○
○
fenômenos elétricos se devem ao movimento gado ao limite, ou seja, a menor porção possí-
○
Cópia
de pequenasnão autorizada.
partículas, denominadas Reservados
elé- todos
matériaos
que direitos autorais.
○
○ ○ ○ ○ ○
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Cópia não
Chegamos autorizada.
à unidade da matéria, Reservados
ou seja, todos
Quando a os direitos
energia do núcleoautorais.
de determi-
○
○
à partícula menor que a caracteriza e que é nados materiais como o urânio, o plutônio ou
○
denominada átomo (figura 1). mesmo o hidrogênio, é liberada de forma des-
○
○
controlada ou de uma só vez, temos explo-
○
○
sões gigantescas. A bomba atômica e a de
○
hidrogênio são exemplos desta liberação de
○
○
energia.
.
○
s
○
i
○
2. Moléculas
ra
○
○
o
t um tipo de
○
No exemplo anterior, usamos
u
○
matéria que denominamosa“ferro” para mos-
○
○
osapenas um tipo: áto-
trar o que é o átomo. Num pedaço de ferro,
○
○
encontramos átomos tde
i
○
e
○
mos de ferro.
ir
○
Figura 1
○
○
d
O aluno poderia então imaginar que para
osobjeto material encontrado na
○
○
ra, o
mesmo os mais poderosos microscópios po-
t átomos de plástico, etc. No entanto, não é
○
○
o
○
d
○
v
○
As forças que mantêm a integridade (istoe quais todas as coisas podem ser feitas.
○
s
○
R fi-
○
a rea-
zemos com a barra de metal, precisaremos cias em dois tipos: aquelas que, como o ferro,
○
d
○
vencer estas forças. Somente utilizando formam-se a partir de apenas um tipo de áto-
za a energia
○
i
○
o
suficiente para isso, ou então sob certas con- aquelas em que se unem dois ou mais tipos
○
a
terior do Sol e das estrelas. de hidrogênio e oxigênio), a madeira (carbo-
○
o
○
ã
○
n
Quando conseguimos destruir um átomo, (cloro e sódio), etc., são denominadas subs-
○
a
dividindo seu núcleo nas partículas menores tâncias compostas.
○
i
○
óp
que o formam, temos a liberação de quanti-
○
C energia nuclear.
○
movimentar turbinas.
○
○ ○ ○ ○ ○
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Água Sal
Fe Cl
H O H Na Cl
Ferro Cloro
H2O NaCl
s.
Na O
Gás Etano i
ra
Sódio Oxigênio
Carbônico H H
to
H Al
O C
CO2
O H C
H
C
H
H
au
os
Hidrogênio Alumínio
C2H6
it
Figura 2
r e
3. Estados da Matéria di
os
s
A matéria pode ser encontrada em três estados1 principais: só-
o
d
lido, líquido e gasoso. Estes três estados se devem à manifestação
to
de forças que mantêm as moléculas unidas, as chamadas forças de
coesão.
o s
a
Nos gases, as forças de coesão dsão pequenas, quase nulas, e as
r v
moléculas se mantêm livres, podendo se espalhar com facilidade.
Um gás, quando colocado num e recipiente fechado, espalha-se até
ocupá-lo inteiramente de esmaneira uniforme. Dizemos, portanto,
que os gases possuem R forma e volume variáveis.
a .
Nos líquidos, d
as forças de coesão são maiores, mantendo as mo-
léculas unidaszeao volume definido. No entanto, essas forças não
o ri para garantir ao líquido uma forma fixa, definida.
são suficientes
t assume a forma interna do recipiente em que for colo-
Por isso ele
u
a garrafa de refrigerante, um copo, etc.).
cado (uma
ão
n Nos sólidos, as forças de coesão são muito grandes, a ponto de
ia manter moléculas firmemente unidas, garantindo à matéria forma
óp
e volume definidos.
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○
○
○
• Todos os objetos materiais são feitos de áto-
Matéria, átomos e moléculas compõem
○
mos.
○
um assunto fascinante que pode ir muito além
○
• A matéria pode se apresentar em três es-
○
do que vimos até aqui. Dentre as dúvidas que
○
tados principais: sólido, líquido e gasoso. surgem com mais freqüência, muitas podem
○
○
• Os átomos são partículas extremamente ser solucionadas por livros de Física e Quí-
s.
○
mica do ensino médio. A seguir, reproduzi-
○
pequenas.
i
○
ra
mos algumas das perguntas mais freqüentes
○
• A menor partícula de uma substância é o
○
sobre o assunto e suas respectivas respostas.
t o
○
átomo.
u
○
a dividir um áto-
○
• Na natureza existe uma quantidade limi- O que acontece se tentarmos
○
mo? Ele se desintegra, s seja, ele se separa
ou
○
tada de tipos de átomos.
o
○
t que se espalham e
em partes muito pequenas
i
○
• As substâncias podem ser formadas por
reem que ele se separa se-
○
que não resultam mais no que denominamos
i
○
átomos do mesmo tipo ou da união de áto-
matéria. As partes
rão estudadas d
○
mos de tipos diferentes. ○ mais adiante.
• As substâncias podem ser simples ou com-
○
○
os
Do que s
○
nome de moléculas.
○
o
○
r
○
s
○
e
plo: na eletrônica industrial, que trabalha
○
.
○
a
químicas, é importante para o profissional
○
za da estru-
○
r
○
tura da matéria.
o
○
ut muitos
○
○
Da mesma forma,aexistem
○
o que funcio-
○
componentes eletrônicos
○
n de átomos e molé-
○
determinados tipos
a
○
i sabendo diferenciar os
○
culas. Somente
p
○
ó de substâncias, o aluno
diversos tipos
○
○ ○ ○ ○ ○
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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certeza, dizer que: da
3 - “Toda matéria é feita de átomos”. Levando em conta esta afirmação, podemos, com
a
z átomos;
( x ) a) o ar é feito de átomos;
( ) b) a água não é feita ride
t
( ) c) somente os sólidoso são feitos de átomos;
( ) d) quando o gelo
au derrete, ele deixa de ser feito de átomos;
o
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
ã
n
ia
ó p
C
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lição
2 Átomo is.
ora
Introdução O átomo é formado por umtnúcleo em tor-
○
au
○
no do qual giram partículas denominadas elé-
○
ospartículas: prótons e
Na lição anterior, estudamos que tudo que trons. O núcleo, por sua vez, é formado por
○
○
ocupa lugar no espaço é matéria, e que toda
t
dois tipos diferentes de
i
○
e
○
matéria é composta de átomos. Também vi- nêutrons.
ir
○
mos que a matéria pode ser encontrada em
○
três estados fundamentais, e que ela é orga- ○
d Elétrons
o s
nados moléculas. s
○
o
○
od
○
d
○
r
○
e
○
s
○
você: R
○
Núcleo
.
○
d
○
iz Figura 3
○
o
○
u
• saiba quais são estas partículas e em que
○
n
○
C
○
Sabemos, pela lição anterior, que a menor das pelos físicos nucleares.
○
○
uma estrutura organizada. A maneira como torno do núcleo porque existe entre eles uma
○
tículas, se organizam determinará que tipo de ao que se convencionou chamar de carga elé-
○
○ ○ ○ ○ ○
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○
○
gas elétricas negativas, os prótons são dota- drogênio, que possui 1 próton e 1 elétron. Re-
○
dos de cargas elétricas positivas e os nêutrons presentamos o elemento hidrogênio pela letra
○
○
não possuem carga elétrica alguma, ou seja, H.
○
○
como o nome sugere, são neutros (figura 4).
○
Depois, temos o hélio, que possui 2 pró-
○
○
tons e 2 nêutrons no núcleo, em torno do qual
s.
○
giram 2 elétrons. Representamos este ele-
○
i
○
ra
mento por He.
○
○
Nêutrons o
t de oxigênio
○
Mais complexos são o átomo
u
○
(O), que possui 8 prótons ea8 nêutrons no nú-
○
+ Prótons
○
cleo, em torno do qual s giram 8 elétrons; e o
○
- Elétrons
o
○
t 17 prótons e 18 nêu-
de cloro (Cl), que possui
i
○
re são representados na
○
trons no núcleo, em torno do qual giram 17
i
○
elétrons. Esses átomos
○
○
figura 5. d
Figura 4
○
○
o s
s
○
○
oHidrogênio
○
o
○
r
○
Hélio
s
○
R
○
à sua volta.
a
○
iz
○
o e de exerce-
○
t
○
ã
○
ia
é a força nuclear. Esta força só se manifesta
○
○
p
devido à proximidade entre as partículas.
○
ó
○
C de Átomos
○
2. Tipos
○
○
○
Cloro
constituição, varia o número de elétrons, pró-
○
○
Figura 5
○
○ ○ ○ ○ ○
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Instituto Monitor
s
1,0079 2 IIA Nome Hidrogênio 13 IIIA 14 IVA 15 VA 16 VIA 17 VIIA 4,0026
Sólido Gás
3 4 Massa Atômica 1,0079 5 6 7 8 9 10
Li Be B C N O F Ne
o
Estado Físico dos elementos à 25ºC e 1 atm
Lítio Berílio (Em relação ao isótopo 12 do C) Boro Carbono Nitrogênio Oxigênio Flúor Neônio
d
6,941 9,0122 10,811 12,011 14,007 15,999 18,998 20,180
11 12 Notação “I.U.P.A.C” Antiga notação “A.C.S.” 13 14 15 16 17 18
Na Mg Al Si P S Cl Ar
a
VIIIB
Sódio Magnésio Alumínio Silício Fósforo Enxofre Cloro Argônio
22,990 24,305 3 IIIB 4 IVB 5 VB 6 VIB 7 VIIB 8 9 10 11 IB 12 IIB 26,982 28,086 30,974 32,066 35,453 39,948
19
39,098
20
K C a Sc Ti V Cr Mn Fe Co
40,078
21
44,956
r v Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
Potássio Cálcio Escândio Titânio
47,867
22 23
50,942
24 25
51,996
26
Vanádio Crômio Manganês
54,938
Ferro
55,845
Cobalto
58,933
27
Níquel
58,693
28 29
Cobre
63,546
30
Zinco
65,39
31
Gálio
69,723
32 33 34 35
Germânio Arsênio Selênio
72,61 74,922 78,96
36
Bromo Criptônio
79,904 83,80
37
85,468
38
Rb Sr Y Zr Nb Mo
87,62
39
Rubídio Estrôncio
s eRu Rh Pd A g Cd In Sn Sb Te I Xe
40
Ítrio
88,906
Zircônio
91,224 92,906
41
95,94
42
[98]
43 44
Nióbio Molibdênio Tecnécio Rutênio Ródio
101,07
45
102,91
46
Paládio
106,42
Prata
107,87
Cádmio
112,41
47
Índio
114,82
48 49 50 51 52
Estanho Antimônio Telúrio
118,71 121,76 127,60
53
Iodo
126,90
54
Xenônio
131,29
e
55 56 57 - 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
Cs B a
Césio
Hf Ta W Re Os Ir Pt A u Hg Tl Pb Bi P o At Rn
Bário
Série
dos Háfnio Tântalo Tungstênio Rênio Ósmio Irídio Platina Ouro Mercúrio Tálio Chumbo Bismuto Polônio Astato Radônio
R
132,91 137,33 Lantanídios 178,49 180,95 183,84 186,21 190,23 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 207,2 208,98 [209] [210] [222]
87 88 89 -103 104 105 106 107 108 109 110 111 112
Fr R a
a.
Série (IUPAC) metais
Frâncio Rádio dos Rutherfórdio Dúbnio Seaborgio Bóhrio Hassio Ununílio Ununílio Unununio Ununubio Metais Ametais
[223] [226] Actinídios [261] [262] [263] [262] [265] [272] [272] [272] [277]
[Massa atômica do isótopo mais estável] Semimetais Gases Nobres
Lda Ce Pr Nd
Série dos 57 58
Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
aLantanídeos Lantânio Tungstênio Praseodímio Neodímio Promécio Samário Európio Gadolínio Térbio Disprósio Hólmio Érbio Túlio Itérbio Lutécio
iz A c Th Pa U
138,91 183,84 140,91 144,24 [145] 150,36 151,96 157,25 158,93 162,50 164,93 167,26 168,93 173,04 174,97
or Actinídios Actínio
[227]
Tório
232,04
Protactínio
231,04
Urânio
238,03
Netúnio
[237]
Plutônio
[244]
Amércio
[243]
Cúrio
[247]
Berquélio Califórnio Einstênio
[247] [251] [252]
Férmio Mendelévio Nobélio
[257] [258] [259]
Laurêncio
[262]
t
au
Figura 6 - Tabela Periódica
123/19
Instituto Monitor
- +
+
+
- +
s.
-
i
ora
Figura 7 ut
a
os
Mesmo manifestando-se em partículas diferentes, a carga ne-
gativa de um elétron é igual à carga positiva do próton, o que pro-
it
voca a chamada neutralização (figura 7). Isso significa que, em
r e
condições normais, os átomos são neutros.
di
A carga de um elétron (que é igual à de um próton em valor os
s
absoluto) é a menor carga que existe, pois não podemos ter uma
o
d
carga de meio elétron. Conhecida como carga elementar, e repre-
to
sentada pela letra e, essa carga é medida em Coulombs (C) e possui
o seguinte valor: e = 1,602 . 10-19 C.
o s
Para que você tenha uma idéiaa ddo quanto é pequena esta carga,
r
basta dizer que, para termos um v Coulomb, seriam necessários apro-
se
ximadamente 6.250.000.000.000.000.000 elétrons reunidos.
e
. R
da
a
riz
t o
au
ão
n
pia Anotações e Dicas
ó
C
123/20
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
os
2 - Para que um átomo esteja em equilíbrio elétrico, ou seja, apresente neutralidade, é
preciso que ele possua:
( ) a) maior número de elétrons que de prótons; os
d
to
( ) b) igual número de prótons e de elétrons;
( ) c) igual número de prótons e de nêutrons;
os
( X) d) prótons e elétrons carregados com a mesma carga elétrica;
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
a d
r v
3 - Os átomos são formados basicamente
se por duas partes: uma capa externa em que há
e
elétrons girando a grande velocidade e uma parte interna em que há prótons e nêu-
R
trons. Essa parte interna chama-se:
a.
( ) a) núcleo e possui carga positiva;
( ) b) núcleo e possui cargadnegativa;
a
( ) c) átomo e não possuizcarga;
i
( ) d) núcleo e pode terr tanto carga positiva como negativa;
o
( ) e) nenhuma dastalternativas anteriores.
a u
o
nã
p ia
ó
C
123/21
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
3 Eletricidade is.
o ra
Introdução 1. Camadas Eletrônicas t
○
au
○
○
os
Na lição anterior, aprendemos que a ele- Vimos, na lição anterior, que os elétrons
○
○
tricidade se manifesta nos átomos, através de
t
não giram desordenadamente
i
em torno dos
○
re a figura 8.
○
propriedades de certas partículas denomina- átomos, mas sim distribuídos em órbitas, ou
○
das elétrons e prótons. Estas partículas não i
camadas, como mostra
○
são “a” eletricidade, mas do estudo das mes- ○
d
mas depende o conhecimento sobre a utiliza-
○
○
○
o s
ção da eletricidade na tecnologia moderna. s
○
o
○
d
○
to
Vamos agora dar um passo adiante no co-
○
○
d
○
r
○
e
○
ecor-
○
.
○
a
pos facilita a manifestação da eletricidade, e
○
adcomporta-
○
o
○
u
○
a
O objetivo desta lição é fazer com que você núcleo) cabem apenas dois elétrons, na se-
○
o
○
ã
○
n podem se movimentar
• como os elétrons
○
matéria;
i
○
C ou isolantes;
○
• quais são os materiais condutores, e quais ca, ou seja, tende a se aproximar de outros
○
os isolantes;
○
semicondutores.
○
○ ○ ○ ○ ○
123/23
Instituto Monitor
Cópiachamada
camada, não autorizada.
também de camadaReservados
de va- todos Atômicas
2. Ligações os direitos autorais.
○
○
lência, tem especial importância, já que as
○
propriedades químicas e físicas de um mate- O comportamento dos elétrons de um ma-
○
○
rial dependem fundamentalmente do núme- terial depende da forma como, nele, os áto-
○
○
ro de elétrons da última camada de seus mos se unem; ou seja, depende de como
○
átomos. ocorrem as ligações atômicas.
○
○
s.
○
A tendência natural dos átomos é ter sua Existem materiais cuja estrutura cristali-
○
i
○
ra
camada de valência completa. Assim, para um na permite que todos os elétrons disponíveis
○
○
átomo como o do oxigênio, que tem 6 elétrons sejam compartilhados (figura 10). Neles, os
to
○
na última camada, a tendência é atrair mais elétrons podem mover-se com grande liber-
u
○
a
○
dois elétrons para tê-la completa com 8, con- dade entre os átomos. Como possuem cargas,
○
os
forme mostra a figura 9. os elétrons agem como transportadores de
○
○
t
eletricidade, por isso dizemos que esses ma-
i
○
e
○
teriais são condutores de eletricidade.
r
○
○
○
di
os
○
Elétrons podem
mover-se em uma
○
s
○
estrutura cristalina
○
o
○
d
○
to
○
○
s
○
o
○
d
○
a
○
v
○
r
○
e
○
s
○
Espaço vazio
e
○
R
○
Figura 9
.
○
a
○
ad dedeoxigê-
○
oxi-
r
○
o assim a molé-
gênio para poder compartilhar com ele os
○
t
○
de hidrogênio com o
○
i
○
p
Quando possui a camada de valência com- mobilidade, os elétrons não podem conduzir
○
pleta, umóátomo não se une a outros, sendo, a eletricidade. Os materiais que possuem essa
○
pleta, o átomo não só adquire afinidade quí- que os elétrons dispõem de todos os graus pos-
○
○
mica, mas também, ao se juntar a outros síveis de mobilidade. Isso significa que não
○
átomos, possibilita uma certa mobilidade dos podemos dizer que existam apenas conduto-
○
○ ○ ○ ○ ○
123/24
Instituto Monitor
Figura 11 os
os
d
Nos semicondutores, os elétrons se movimentam, mas encon-
to
tram alguma dificuldade. Estes materiais são especialmente im-
futuramente. o s
portantes para a eletrônica, devido a propriedades que estudaremos
ad
r v
No grupo dos materiais condutores, por ordem de qualidade,
temos: e
• Prata es
. R
• Cobre
da
• Ouro
za
• Alumínio ri
• Latão t
o
au
• Zinco
o
•ã
n Ferro
123/25
Instituto Monitor
•Cópia
Plástico não autorizada. Reservados
alémtodos os direitos
do que vimos autorais.
até aqui. A seguir formu-
○
○
lamos algumas perguntas e respostas sobre
○
• Papel
as dúvidas mais comuns.
○
○
• Cerâmica
○
○
Por que a água não é considerada condu-
○
4. Recordando
○
tora de eletricidade? A água pura é um ex-
○
• Os elétrons giram em torno do núcleo dos celente isolante. No entanto, no seu estado
s.
○
○
átomos em camadas.
i
natural, a água que obtemos da chuva, dos
○
ra
rios, de nascentes ou de torneira não é pura.
○
• O número de elétrons da última camada
○
determina as propriedades principais do
to
Nela encontramos uma infinidade de subs-
○
u
○
átomo. tâncias dissolvidas, as quais contribuem
a
○
para mudar suas propriedades elétricas.
○
os
• A última camada de um átomo é denomi-
○
Sais minerais, por exemplo, decompõem-se
○
nada camada de valência.
it
○
em íons, os quais podem transportar car-
e
○
• Os átomos com a camada de valência com-
r
gas elétricas, tornando a água condutora.
pleta dão origem a elementos inertes (isto
○
○
○
di
Basta dissolver um pouquinho de sal na água
os
é, sem atividade). ○
○
têm liberdade de movimento, formando o to não existe nada, como ocorre no espaço.
○
d
○
condutores.
a Oporque
vácuo não pode conduzir a eletricidade
○
v
○
• Os materiais em que os elétrons não têm ar não existe um suporte físico ou ma-
○
lantes. e lante.
○
R
○
.
• Entre condutores e isolantes, os materiais
○
a pos-
○
5. Curiosidades t
○
a
○
Condutores e isolantes são sempre um as- dade pode atravessá-los. Um exemplo disso
o
○
ã
sunto bastante extenso, que pode ir muito
○
n
○
a
○
i Anotações e Dicas
○
p
○
ó
○
C
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
123/26
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
123/27
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
4 Eletrostática is.
ora
Introdução t
Aprendemos nas lições anteriores que a
○
u
○
a
eletricidade tem origem nas partículas elemen-
○
Quando os corpos são carregados de ele-
s
tares que formam o átomo. Nos elétrons en-
○
to
○
tricidade, manifestam propriedades que são contramos cargas negativas e nos prótons,
i
○
re
○
aproveitadas numa infinidade de aplicações cargas positivas.
○
práticas. Nesta lição vamos justamente estu- i
○
dar essas propriedades, aprender como os cor- ○
No entanto,dem condições normais, as car-
pos podem ser carregados de eletricidade e o
○
que acontece quando isso ocorre. tam. Issosocorre porque as cargas dos elétrons
○
o
se equilibram com as cargas dos prótons, e a
○
d
○
to
As cargas acumuladas nos corpos podem matéria em condições normais é neutra.
○
○
r
○
e
○
s 2. Carga Elementar
○
.
○
a
mas de proteção que evitam sua presença, Você já sabe que a matéria em condições
○
d
○
como as blindagens, os pára-raios e os siste- normais é neutra, ou seja, que existe no átomo
a
○
mas de aterramento.
iz igual número de prótons e elétrons, conforme
○
r
○
t
Esta lição visa fornecer a você informa-
○
u
○
a
ção sobre os seguintes assuntos:
○
o
○
• Ionização.
○
nã
○
○
• Carga elementar.
ade cargas.
○
i -
○
Nêutrons
○
C
• Propriedades
○
+
○
+ Prótons
○
• Eletrização. +
○
○
- Elétrons
○
1. Definição -
○
○
○
12
○
○
○ ○ ○ ○ ○
123/29
Instituto Monitor
Cópia nãoporque
Isso ocorre autorizada.
apesar de os Reservados
prótons todos os direitos autorais.
○
○
serem partículas com massa maior que a dos
○
elétrons, a quantidade de carga que contêm é
○
- -
○
exatamente a mesma. O que muda é apenas a
○
○
polaridade ou sinal: o próton é positivo e o elé- +
+ +
○
tron é negativo. +
○
○
s.
○
Dizemos que a carga destas partículas é a -
○
i
○
ra
menor quantidade de eletricidade que pode
○
○
existir. Esta carga é denominada carga ele-
to
○
mentar.
u
○
a
○
○
os
Conforme já estudamos, as cargas elétri-
○
○
cas são medidas em Coulombs (C), e a carga t
i+
○
e
○
elementar vale:
r
e = 1,602 . 10-19 C ○
○
○
di Íon positivo
onºsde prótons > nº elétrons
○
○
s
○
o
○
elétron.
d
○
to
○
○
3. Ionização s
○
- -
o
○
r +
○
e
tão menos presos a suas órbitas do que outros.
○
s
○
e
Isso significa que não precisamos de muito -
○
R suas
○
za
○
i
○
r “acrescentar”
○
o
Da mesma forma, é possível
○
u passem a ter um
○
o
○
ã
○
n Íon negativo
○
p
sam a predominar Figura 13
○
um átomo
○
a mais).
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
123/30
Instituto Monitor
Cópia
4. não de
Quantidade autorizada.
Carga Reservados todos osque
Isso significa direitos autorais.
corpos carregados com
○
○
cargas de mesmo sinal se repelem e corpos
○
Quando retiramos ou acrescentamos elé- carregados com cargas de sinais opostos se
○
○
trons a um corpo, este se torna eletrizado, atraem (figura 15).
○
○
produzindo efeitos que dependem da quan-
○
tidade de cargas que foram movimentadas.
- -
○
○
Esta quantidade de cargas depende da quan-
.
○
tidade de elétrons que são acrescentados ou
s
○
+ + i
○
ra
removidos. No entanto, a quantidade de ele-
○
○
tricidade que um elétron contém é muito pe-
t o
○
quena e difícil de ser medida.
u
○
+ a -
○
○
Já vimos que, para medir a quantidade s
○
to +
○
de cargas de um corpo (sejam elas negativas
- i
○
reFigura 15
○
ou positivas), usamos uma unidade denomi-
i
○
nada Coulomb, abreviada por C.
○
○
d
○
○
s
Corposocarregados negativamente se re-
s
○
-19
e = 1,602 . 10 C pelem. Corpos carregados positivamente se
○
o
○
d
repelem. Um corpo com carga positiva atrai
○
o
○
a
○
v
○
s
○
Figura 14
e trons de um corpo neutro para passá-los para
○
R
○
ri abreviado
○
milionésimos
○
de Coulomb, ou Microcoulombs,
o 6. Recordando
○
por µC. t
○
au
• Em condições normais, os átomos são neu-
○
○
tros.
5. Eletrização o
○
○
n
○
i
○
do elétrons.
p
acréscimo de elétrons, tem excesso ou falta
○
está eletrizado.
○
Os corpos eletrizados possuem proprie- • Corpos com excesso ou falta de elétrons são
○
chamados de eletrizados.
○
Uma dessas propriedades são as forças de • Corpos eletrizados com cargas do mesmo
○
sinal se repelem.
○
tos se atraem, estas forças se manifestam nos • Corpos eletrizados com cargas de sinais
○
○ ○ ○ ○ ○
123/31
Instituto Monitor
s.
importância para uma série de questões práticas. Esse conheci-
mento é útil, por exemplo, para entender o funcionamento de
i
componentes como os capacitores e os transistores. Na eletrôni-
ca industrial, cargas indesejáveis podem comprometer o funcio- ora
namento de máquinas sensíveis e a segurança dos operadores. ut
Da mesma forma, muitos componentes eletrônicos sensíveis a a
cargas elétricas podem queimar pelo simples toque de um corpo
tos
carregado de eletricidade.
ei
r
7. Curiosidades di
os
Por que não é possível haver uma carga menor que a de um elé-
os
tron? Não podemos dividir o elétron ao meio ou em uma fração, de
d
modo a obter uma carga menor ainda. Assim, não existe carga me-
nor que a do elétron. to
o s
d
Por que não podemos remover prótons de um átomo? Os prótons
a
r v
determinam a estrutura do átomo e estão firmemente presos ao
núcleo. Para tirar um próton do núcleo de um átomo, é preciso
se
uma força descomunal. E mesmo que esta força seja conseguida,
e
a retirada do próton causa a destruição do núcleo, num processo
. R
que denominamos desintegração atômica.
a
d e atração podem se manifestar no vácuo? O
a
As forças de repulsão
riz de matéria. No entanto, forças elétricas podem
vácuo é a ausência
to nele. Mesmo no vácuo, dois corpos carregados po-
se manifestar
au
dem atrair-se ou repelir-se, dependendo de suas cargas.
123/32
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
. R
tata-se que entre elas manifesta-se de repulsão. Podemos, com certeza,
dizer que:
( ) a) as duas esferas possuemda cargas positivas;
za cargas negativas;
( ) b) as duas cargas possuem
i
( ) c) uma das esferas ré positiva e a outra negativa;
( X) d) as duas esferastopossuem cargas do mesmo sinal (estão carregadas positivamente
a u
ou negativamente);
o
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
ã
n
ia
ó p
C
123/33
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
○
u
○
a
○
Na lição anterior, você aprendeu que po-
s
Os corpos, quando carregados de eletrici-
○
to de inúmeros
○
demos remover ou acrescentar elétrons a um dade, apresentam propriedades que são apro-
i
○
e
○
corpo, de modo que ele fique eletrizado. Tam- veitadas na construção disposi-
r
○
bém vimos que entre os corpos eletrizados i
tivos elétricos e eletrônicos. Como explicamos
○
manifestam-se forças que podem ser de repul- anteriormente,dexistem casos em que as car-
○
são ou atração.
○
o
gas acumuladas
○
○
d
○
to
tantes relacionados ao comportamento dos trônicos.
○
○
de eletricidade; o segundo diz respeito ao modo v ganham elétrons, e isso ocorre com certa faci-
○
r
○
como os corpos tendem a restabelecer o seu e lidade quando, por exemplo, atritamos um
○
s
○
efal-
equilíbrio elétrico, livrando-se de suas cargas pente em um tecido. Quando fazemos isso, es-
○
.
○
a
ta; o terceiro é a carga elétrica da terra. Vere- mente três processos de eletrização: atrito,
○
d
○
mos de que modo nosso planeta se comporta contato e indução. Vejamos cada um deles se-
a
○
r
○
elétricas.
o
○
t 1.1 Atrito
○
u
○
a
Você tomará contato com os seguintes as-
○
o
○
n
• Série triboelétrica.
○
i
○
• A influência
C
○
○
espaço.
É o que ocorre no exemplo já menciona-
○
○
• O mundo como um condutor carregado. do: quando atritamos um pente num pedaço
○
○
terra.
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
123/35
Instituto Monitor
is.
Tecido
Figura 16 ora
u t
Se aproximarmos o pente de pequenos pedaços de papel, a ou
os
mesmo de nosso cabelo, ocorre atração porque os átomos do pente
atraem os elétrons do cabelo ou do papel.
it
r e
A carga que cada material adquire depende da sua inatureza, ou
d
létrica é uma lista de materiais em que o que estáo
s
da posição que cada um ocupa na série triboelétrica. A série triboe-
mais acima, ao ser
s carga positiva.
atritado com um dos que estão mais abaixo, adquire
o
d
to
Confira um exemplo de série triboelétrica:
• Amianto
o s
• Vidro a d
• Mica r v
s e
• Nylon
e
• Lã . R
• Seda d a
a
• Papel
riz
to
• Poliestireno
au
• Celulóide
ã o
n Por exemplo, se atritarmos amianto com vidro, o amianto fica
ia positivo e o vidro negativo, mas se atritarmos o vidro com a seda, o
óp
vidro ficará positivo e a seda negativa.
C 1.2 Contato
123/36
Instituto Monitor
ó + + + + + + +
C + +
+ + - +
- - + +
+ + - +
+ + + + + + +
Figura 19
123/37
Instituto Monitor
Cópia
2. Terra não autorizada. Reservados todos
existem os direitos
componentes autorais.
que são sensíveis à pre-
○
○
sença de corpos carregados. No entanto, mes-
○
A terra pode ser considerada um gigan- mo na vida cotidiana existem situações em que
○
○
tesco condutor elétrico que, por definição, é um corpo adquire um grau de eletrização su-
○
○
neutro, mas pode fornecer ou receber elé- ficientemente elevado para ser perigoso.
○
trons em qualquer quantidade. Assim, qual-
○
○
quer corpo carregado, quando ligado à terra, Um caminhão de combustível em atrito
s.
○
vai descarregar-se, seja ele positivo ou nega- com o ar, por estar isolado da terra pela bor-
○
i
○
ra
tivo. racha dos pneus, pode adquirir cargas sufici-
○
○
entemente elevadas para provocar faíscas
to
○
Conforme mostra a figura 20, um corpo capazes de fazer explodir seu conteúdo.
u
○
a
○
com carga negativa, ao ser ligado à terra, per-
○
os
de seus elétrons em excesso, descarregando- De forma semelhante, uma pessoa que ca-
○
○
se. Da mesma forma um corpo com carga t
minhe num tapete pode adquirir uma carga
i
○
e
○
positiva, ao ser ligado à terra, recebe os elé- suficientemente elevada a ponto de, ao tocar
r
trons que precisa para neutralizar-se.
○
○
○
di
numa torneira ou outro objeto de metal, so-
frer uma descarga e um forte choque.
os
○
○
+ + s
○
- o
○
od
- - + + - qüentes sobre o assunto.
○
t
○
○
scarrega
Como se formam os raios? O atrito com o ar
○
o
○
v
○
e
gado à terra descarrega-se é de vital importân- las e ocorre a descarga. Fluem, então, cargas
○
s
○
R
○
eletrônica. Este assunto será abordado futura- nuvem e o solo, produzindo-se o raio.
.
○
d
○
3. Recordando iz
○
n
dução, aproximando um corpo carregado
associado a estas pontas, que faz com que as
○
i
de outro neutro.
○
C
○
em qualquer quantidade.
○
○
• Qualquer corpo carregado que seja ligado Por que uma blusa de lã estala quando a tira-
○
à terra descarrega-se.
○
Cópia
levante não autorizada.
importância Reservados
na eletrônica industrial todos os direitos autorais.
○
po e com o ar.
○
○ ○ ○ ○ ○
123/38
Instituto Monitor
Cópia nãoPorautorizada.
que não podemosReservados todos
tocar nos terminais os
de certos direitos autorais.
componentes
eletrônicos? O que isso tem a ver com a eletricidade de nosso cor-
po? Quando caminhamos num tapete, nosso corpo pode adquirir
cargas muito grandes. Se tocarmos nos terminais de componentes
sensíveis, a carga acumulada no nosso corpo pode danificá-los.
is.
ora
ut
a
tos
ei
r
di
os
os
d
to
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n Anotações e Dicas
pia
ó
C
123/39
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
123/40
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
○
au
○
○
os
As forças elétricas podem se manifestar a Vimos na lição anterior que, quando car-
○
○
distância. Tal fato possibilita o aproveitamento
t
regamos um corpo, dotando-o
i
de cargas elé-
○
re
○
destas forças em diversas aplicações práticas, tricas, estas cargas podem influir em cargas
○
tanto pela eletrônica como pela eletrotécnica. i
colocadas nas proximidades, mesmo não ha-
○
○
d
vendo um contato físico entre elas.
Nesta lição você vai aprender como a ele-
○
○
○
o s
tricidade pode manifestar estas forças atra- Estasação a distância das forças de natu-
○
d
reza elétrica
○
r
○
e
○
e
A atenção dedicada a essas questões justi-
podem atuar a distância.
○
.
○
a
nossos estudos, aliarmos a prática à teoria. So-
○
t
○
au você saberá:
cará sujeita a uma força que pode ser tanto de
○
ã
○
a
○
potencial;
ó
○
de energia elétrica;
○
ra 21.
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
123/41
Instituto Monitor
+ -
+ + - -
+ -
is.
ora
ut
+ - a
+ + - -
tos
+ -
ei
r
di
os
Figura 21
o s
Quando abandonamos uma carga elétrica o d num campo, esta car-
t
ga, ao sofrer a ação do campo e entrar em movimento, pode trans-
os em diversas aplicações
portar energia. Tal fenômeno é aproveitado
práticas, algumas das quais veremos
ad a seguir.
r v
2. Pilhas
se
e corpos com cargas distintas, manifesta-
Se aproximarmos dois
. R
se entre eles uma diferença de estado elétrico, uma espécie de pres-
da
são que pode empurrar as cargas, fazendo-as transportar energia.
a
Assim, um rizdispositivo que estabeleça este estado elétrico en-
t
tre dois de oseus pontos (denominados pólos) pode empurrar cargas
elétricasuatravés do campo criado, e com isso fornecer energia elé-
a
o
trica para um dispositivo externo.
123/42
Instituto Monitor
○
1,5 V
○
○
○
Eletrodos
○
(placas de metal ou
○
auto-condutor)
○
○
○
○
s.
○
-
○
- i
○
-
a
○
Cobre
r
○
- to
○
au
○
- Zinco
○
Elétrons -
○
liberados
s
○
o
○
t
Água + ácidoi sulfúrico
○
re )
○
(H SO
i
○
2 4
Reação química
○
○
dEletrólito
Figura 22 ○
○
os Figura 23
s
○
o
2.2 Pilha Seca
○
v
○
de potencial.
r
○
e
○
s
○
R
○
. ser ob-
○
a
O tipo mais simples de pilha pode
○
d
○
i z
líquido condutor denominado eletrólito. O ele-
○
r
○
como o hi-
u
○
a
dróxido de potássio. As bases também são co-
○
o
○
ã
○
a
○
i Figura 24
○
p
Na figura 23 temos um exemplo de pilha
○
elementaróque pode estabelecer entre seus pó- Estas pilhas apresentam entre seus ter-
○
do para representar uma pilha. que as maiores podem fornecer energia por
○
○
2.Cópia
Chamamosnão autorizada.
de eletrodos os pontos da pilha Reservados
onde se todos os direitos autorais.
○
○ ○ ○ ○ ○
123/43
Instituto Monitor
o
mesmo lado”, as suas tensões se somam,
s mas a capacidade de for-
forme mostra a figura 25, todas as pilhas estiverem “viradas para o
123/44
Instituto Monitor
+ +
+ + is.
ora
ut
a
os
3,0 V (b)
Figura 26
it
e
d ir 27 e con-
Outra forma de ligar as pilhas é mostrada na figura
os
siste na associação em paralelo.
os +
d
+ + to +
o s 1,5 V
ad
r v -
e
es
. R
da
iza
o r
u t
a
o
nã
pia
ó
C Associação em paralelo
Figura 27
123/45
Instituto Monitor
+
+ +
is.
+ +
3V
ora
ut
a
tos
-
ei
r
di
Figura 28 os
os
d
As pilhas convertem em energia elétrica a energia liberada numa
to
reação química em seu interior. Nas pilhas comuns, como as secas e
o s
as alcalinas, vimos que esta reação é irreversível, de modo que, uma
vez esgotada a substância em seu interior, a reação não pode mais
a d
ocorrer e a energia deixa de ser fornecida. A pilha deve ser descar-
tada.
r v
se
Há quem se engane eacreditando na possibilidade de recarre-
. R
gar pilhas usadas aquecendo-as ou colocando-as na geladeira. Ocor-
123/46
Instituto Monitor
Cópia não
Entre os autorizada.
geradores Reservados
recarregáveis também todos os direitos autorais.
5. Curiosidades
○
○
se incluem os acumuladores chumbo-ácido,
○
usados nas baterias dos carros. Eles são car- O campo elétrico pode se manifestar até qual
○
○
regados constantemente pelo alternador do distância da carga? O campo vai se enfraque-
○
○
carro, de modo a poder fornecer energia para cendo à medida que nos afastamos da carga,
○
a partida ou para um acessório, quando o mo- mas nunca se reduz a zero. Até a uma distân-
○
○
tor está desligado. cia infinita ele existe, o que possibilita o uso
.
○
s
deste efeito nas telecomunicações, conforme
○
i
○
4. Recordando
ra
veremos futuramente.
○
○
• Em torno de um corpo carregado existe um o
De acordo com as definiçõestfornecidas, as
○
u ou pilhas? As
○
campo elétrico.
a
○
baterias de carro são baterias
○
• Colocada num campo elétrico, uma carga s
baterias de carro são formadas por células
○
o
○
fica sujeita a uma força. do tipo chumbo-ácido.
it São chamadas bateri-
○
as porque resultamede uma associação de cé-
○
• O movimento de cargas num campo pode r
transportar energia.
○
○
○
di são recarregáveis.
lulas, e não porque
o
○
o
t o
tipo) ligadas em série, cada qual fornecen-
○
v
○
d
○
recarregáveis.
iz
○
• Pilhas de níquel-cádmiooou Nicad são re- baterias de celulares, que precisam armaze-
○
t
○
a tempo.
○
o são recarregáveis.
○
ã
baterias dos carros,
○
n
○
a
○
i
○
p
○
ó
○
C
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
123/47
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
nã
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
p ia
ó
C
123/48
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
7 Eletrodinâmica is.
ora
Introdução 1. Corrente Elétrica t
○
u
○
a
○
A maioria das aplicações práticas da ele-
s
A grande importância da eletricidade nos
○
to de ela poder trans-
○
tricidade se deve ao fato de ela poder ser dias atuais deve-se ao fato
portar energia e seri transmitida a distância
○
e
○
transmitida a distância. Isso significa que a
com o uso de fiosircondutores. Essa transmis-
○
eletricidade, além de transmitir energia, pro-
○
duz efeitos que são aproveitados em uma ○
d do que denominamos cor-
são é feita através
grande quantidade de aparelhos. Eletricida-
○
os
rente elétrica.
○
○
d
○
to
tabelecemos uma ddp, cria-se um estado de
○
○
Até agora estudamos os efeitos da eletri- “pressão” capaz de impulsionar cargas elé-
stricas que estejam sob sua influência.
○
d
○
para uma nova fase de nossos estudos, na qual v Assim, se ligarmos os dois pólos de um
○
r
○
veremos o que acontece quando a eletricida- e gerador, por exemplo, uma pilha, por meio de
○
s
○
e
de pode se movimentar e, com isso, ser trans- um pedaço de fio metálico, conforme mostra
○
.
○
d
○
O estudo das cargas elétricas em movi- livres do metal, forçando-os a se mover todos
a
○
o
○
t
○
a
○
o
○
má-lo sobre:
○
ã
○
por fios; a
○
i
○
-
ó
○
corrente; Figura 29
○
○
te elétrica.
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
123/49
Instituto Monitor
○
○
corrente que passa através do fio não serve Percurso ou
○
para nada, pois se limita ao movimento do ex- circuito fechado
○
○
cesso de elétrons de um lado da pilha para o +
○
○
outro lado onde existe sua falta.
○
○
○
Embora o sentido de circulação dos elé-
s.
○
trons e, portanto, da corrente seja do pólo que
○
i
○
ra
tem elétrons em excesso (negativo) para o pólo
○
○
que os tem em falta (positivo), convencionou- Figura 31
to
○
se representar a corrente de forma oposta, Entretanto, para que auenergia
○
gerada
pela pilha possa ser útil, a
○
ou seja, nos diagramas e mesmo nas explica- precisamos de um
○
ções que envolvem a corrente, é comum re- elemento adicional nestescircuito: algum tipo
○
to aproveitar a energia
○
presentá-la por setas que saem dos pólos
i
○
de dispositivo que possa
re
○
positivos dos geradores e vão em direção aos produzida pela pilha.
i
○
pólos negativos (figura 30).
○
○
d
○
○
o
○
d Corrente
○
to
○
○
s
○
o
○
d
○
a
○
v
○
r +
○
es
Receptor
○
Corrente convencional
○
R
○
Figura 30
.
○
a
○
zapor diante.
○
i
○
o Corrente
○
2. Circuito Elétrico t
○
u Figura 32
○
a
○
ã sai de um dos pólos da rador (por exemplo, uma pilha ou bateria) que
○
p
seja, deve haver
○
C 31). Este percurso fechado é exemplo, uma lâmpada) que recebe a energia
○
le (figura
○
○ ○ ○ ○ ○
123/50
Instituto Monitor
. R em cada segundo
d a
iza
or Figura 33
u t
a
Esta intensidade é medida numa unidade denominada ampère,
queoé abreviada por A.
nã Como, em algumas aplicações práticas, encontramos corren-
pia tes muito fracas, bem menores do que 1 ampère, é comum fazer-
ó mos sua indicação por submúltiplos do ampère. Assim, usamos o
C microampère (µA) para indicar correntes de milionésimos de am-
père e o nanoampère (nA) para indicar correntes de bilionésimos
de ampère:
1 µA = 0,000001 A e 1 nA = 0,000000001 A
123/51
Instituto Monitor
Cópia não4.autorizada.
Recordando Reservados todos os direitos autorais.
• A corrente elétrica pode transportar energia elétrica.
s.
• É preciso haver um percurso fechado para a circulação de uma
corrente.
ai
• O percurso fechado de uma corrente é denominado circuito elé- or
trico. u t
a
s
• A corrente convencional circula do pólo positivo para o negativo
de um gerador.
ito
re
• Um receptor converte a energia transportada pela icorrente em
alguma outra espécie de energia. d
os e não as pró-
• O receptor usa a energia transportada pelas cargas,
prias cargas. o s
d
• A unidade de corrente é o ampère. to
o s
5. Curiosidades
a d
r v
Por que, em diagramas e explicações de uso corrente, o verdadeiro
sentido da corrente elétricaenão é adotado? A confusão toda ocorre
es são negativas. Se tivéssemos adota-
porque as cargas que se movem
. R para o elétron, não teríamos este proble-
do carga elétrica positiva
ma. Convencionamos
d a usar o sentido do pólo positivo para o negativo
za os cálculos.
para facilitar o entendimento do princípio de funcionamento dos
i
circuitos e também
r
o
t os elétrons podem carregar energia? De acordo com a
a u
De que modo
terminologia da física, a energia dos elétrons está na forma “poten-
o
cial”, é como uma mola contraída. Não vemos esta energia, mas ela
nã “forçar” um corpo a se mover, como, por exemplo, um brin-
pode
ia quedo ou um relógio. Os elétrons ou cargas sob pressão de um gera-
óp
dor possuem este tipo de energia.
123/52
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
os
2 - Num circuito elétrico simples, a corrente flui entre os pólos do gerador, passando
os
pelo dispositivo alimentado (uma lâmpada), no qual deixa sua energia. Consideran-
do-se que essa corrente é formada pelo fluxo de elétrons através de um condutor
d
to
metálico, podemos dizer que:
( x) a) a quantidade de elétrons antes e depois da lâmpada é a mesma;
o s
( ) b) a quantidade de elétrons antes da lâmpada é maior do que depois;
d
( ) c) a quantidade de elétrons antes da lâmpada é menor do que depois;
a
v
( ) d) não podemos afirmar nada a respeito da quantidade de elétrons que se movimen-
r
tam neste circuito;
se
e
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
R
. corrente elétrica. Podemos, com certeza, afirmar que
3 - Num fio metálico passa uma
d a
esta corrente elétrica é formada por:
a
( ) a) um campo elétricozintenso entre os átomos;
ri em torno dos núcleos dos átomos do metal;
( ) b) elétrons que giram
o
t deslocam com liberdade através do metal;
( ) c) elétrons que se
u
a
( ) d) prótons que saltam entre os núcleos dos átomos do metal;
o
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
nã
p ia
ó
C
123/53
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
Efeitos da
8 Corrente Elétrica is.
o ra
Introdução resultando no primeiro importantet efeito que
○
u
○
a
iremos estudar: o efeito térmico.
○
Quando uma corrente elétrica atravessa
s
○
to
○
determinados meios condutores (sólidos, líqui- O efeito térmico ilustrado na figura 34,
também é conhecidoi como efeito Joule.
○
re
○
dos ou gasosos), ela produz certos efeitos, que
○
são utilizados para se construir uma infinida- i
○
de de dispositivos usados no dia-a-dia: lâm- Pilha
○
d
padas, aquecedores de ambientes, motores
○
○
○
os
elétricos, solenóides, relés, alto-falantes, equi- s
○
d
○
to Corrente
○
○
d
○
r
○
e
○
s
○
e
Além de abordar os efeitos da corrente elé-
○
R
trica, esta lição pretende transmitir informa-
○
.
○
de calor; O fio
○
Calor aquece
iz
○
r
○
t Figura 34
○
u
• eletroquímica na indústria;
○
a
○
o magnético.
○
ã
aproveitam o efeito ras. Podemos, por exemplo, usar fios especi-
○
n
○
i
1. Efeito Térmico
○
dições normais. Quando uma corrente elétri- ferros de passar roupas, secadores de cabe-
○
○
ca atravessa qualquer meio condutor, ela los aproveitam esse efeito em elementos de
○
aquecimento.
○
tores metálicos, não é totalmente livre. Indo um pouco além, se o fio condutor ti-
○
Para vencer a oposição encontrada na sua aquecê-lo pela corrente, a ponto de emitir
○
passagem, não
Cópia autorizada.
são obrigadas aReservados
luz. todos osfuncionam
direitos autorais.
○
○ ○ ○ ○ ○
123/55
Instituto Monitor
Cópia
2. não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Efeito Fisiológico
○
Pilha
○
○
O corpo humano, composto por substân-
○
○
cias em meio líquido, é condutor de eletrici-
○
○
dade, e seu sistema nervoso é sensível a
○
estímulos elétricos. Isso significa que a cor-
○
O2 H2
○
rente elétrica, quando atravessa nosso corpo,
○
pode causar diferentes tipos de efeitos e sen-
s.
Bolhas
○
sações, dependendo de sua intensidade. São
ai
○
de gás
○
os chamados efeitos fisiológicos.
r
to
○
○
au
○
Em pequenas intensidades, a corrente se-
○
quer é sentida, no máximo causa uma sensação
os
○
de formigamento. No entanto, em intensidades
it
○
maiores, ela pode causar a sensação de choque
re
○
e dor, culminando com a morte nos casos mais
○
di
graves. ○
○
os
○
○
s
○
Choque
○
to
○
ficos.
○
○
es
4. Efeito Magnético
○
.R
○
○
da
Corrente
Quando uma carga elétrica se movimenta,
○
○
za
○
to
Figura 35
○
nã
○
○
3. Efeito Químico
○
ia
○
○
óp
magnético
○
Figura 37
○
○ ○ ○ ○ ○
123/56
Instituto Monitor
Cópia não
O campo autorizada.
magnético Reservados
pode atuar sobre ou- • Otodos os direitos
efeito fisiológico autorais.
é responsável pelo cho-
○
○
tros campos da mesma natureza e também so- que elétrico.
○
bre materiais conhecidos como “ferromagné-
○
• O efeito químico manifesta-se nas reações
○
ticos”, tais como ferro, níquel, etc. Como uma
○
provocadas pela passagem da corrente em
○
corrente elétrica é formada pelo movimento
meios específicos.
○
de cargas, em torno de qualquer meio condu-
○
○
tor pelo qual passe uma corrente existe um • O efeito magnético ocorre sempre que exis-
s.
○
campo magnético (figura 38). te corrente.
○
i
○
a
• Em torno de todo condutor percorrido por
○
r
○
uma corrente, manifesta-se um
to campo mag-
○
au
○
nético.
○
○
osdiversos dispositivos
• Todos os efeitos da corrente são aproveita-
○
○
dos na construção de
it
○
práticos.
e
○
r
○
○
6. Curiosidades
○
di
○
○
o s
s natureza não podemos destruir ou
○
Corrente
o
trica? Na
○
o
criar
t
○
magnético
○
Figura 38
o convertida em outra espécie de energia. Con-
○
d
○
Vale observar que este efeito ocorre sem- a forme vimos, esta energia tanto pode ser o
○
r
○
s
○
.
○
a
para atrair objetos metálicos. É este o prin- sar com mais facilidade.
○
cípio de funcionamento
○
n
cos: os fios enrolados no seu interior criam
○
p
metal. Outros
○
este efeitoósão os relés e solenóides, dos quais pontos entre os quais haja diferença de po-
○
C em lições futuras.
○
atravessar um meio condutor de eletrici- haja corrente e estivermos com sapatos iso-
○
dade.
○
•Cópia
O efeito não autorizada.
térmico, ou Joule, produzReservados
calor e todosaoos direitos
tempo emautorais.
○
luz.
○
○ ○ ○ ○ ○
123/57
Instituto Monitor
Cópia não(um
autorizada.
com cada mão) eReservados todos
entre eles existir uma os direitos
ddp, a corrente poderá autorais.
circular e tomaremos choque, mesmo estando com sapatos de bor-
racha.
is.
ora
ut
a
tos
ei
r
di
os
os
d
to
o s
ad
r v
se
e
. R
Até que distância do fio por onde passa uma corrente vai o campo
123/58
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
t o
au
ão
n
ia
ó p
C
123/59
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
○
u
○
a
○
Um dos efeitos mais importantes da cor-
s
Conforme vimos, quando uma corrente
○
to temos a produção
○
rente elétrica é o efeito térmico. Como foi vis- atravessa um fio metálico,
de calor, que resultaida conversão da energia
○
repara vencer a oposição do
○
to na lição anterior, ele se deve à dificuldade
○
que a corrente tem de passar por determina- gasta pelas cargas i
○
dos meios. Tal dificuldade é tanto um elemen- ○
d Isso ocorre porque, da
condutor metálico.
to que afeta o funcionamento de certos
○
s
o não existe um condutor per-
mesma forma que não existe um isolante per-
○
○
od
○
t
○
○
Esta lição é totalmente dedicada ao estu- Mesmo o melhor metal, ou qualquer outro
s
○
do da dificuldade que a corrente encontra ao o meio sólido, líquido ou gasoso, não permite que
○
d
○
r
○
s
○
.
○
a
ve eletricidade. Saber como a resistência
○
d
○
z
tos, quais os componentes especialmente
criados para produzir essesriefeitos e como
○
○
conhecimentos in-
○
u
○
a
dispensáveis ao profissional da área.
○
o
○
○
n
○
icondutores
○
Figura 39
• quais são os componentes criados para
○
○
apresentar resistência;
○
○ ○ ○ ○ ○
123/61
Instituto Monitor
C gura 47).
Secção
transversal Material
Comprimento
Cópia não autorizada. Reservados
Figura 41 - A resistividade todos
descreve as propriedades osdodireitos
elétricas material. autorais.
○ ○ ○ ○ ○
123/62
Instituto Monitor
tos
ei
20
r
13Ω di
1000oC
os
10
os
d
to
6Ω os
o
10 C
ad
r v
10 s e 100 1000 Temperatura ( C) o
e Figura 42
. R
a
A maioria dos materiais têm sua resistência aumentada com a
temperatura, masdexistem substâncias que se comportam de modo
a
diferente. Taiszsubstâncias,
ri quando expostas a um aumento de tem-
ã o
apresentam um coeficiente negativo de temperatura, ou NTC (do
n
inglês Negative Coefficient Temperature).
1.4 Resistores
123/63
Instituto Monitor
Por estenão
Cópia autorizada.
motivo, Reservados
um dos componentes ele- Conformeos
todos direitos
estudamos autorais.
nas lições anterio-
○
○
trônicos mais usados na prática é aquele que res, a corrente é o efeito, enquanto a diferen-
○
apresenta uma certa resistência fixa: o resis- ça de potencial, ou tensão elétrica, é a causa
○
○
tor. Resistores são componentes cuja finalida- da corrente. É a tensão que empurra as car-
○
○
de é apresentar uma resistência elétrica. gas através de um condutor, estabelecendo o
○
fluxo de cargas. Também vimos que, para
○
○
Na figura 43, mostramos diversos tipos de passar por um condutor, a corrente precisa
s.
○
resistores encontrados no mercado, assim como vencer a oposição ou resistência do material.
○
i
○
os símbolos adotados para representá-los.
a
○
Sabendo que a tensão é medidarem volts (V),
○
o
a corrente em ampères (A) e at resistência em
○
au isso de modo
○
R
○
ohms (Ω), como podemos relacionar
○
s passa por um de-
a calcular quanto de corrente
○
o
○
terminado material que
it apresenta certa resis-
○
re
○
R tência quando aplicamos uma certa tensão?
i
○
○
○
dI(A)
Corrente
Símbolos
○
○
o s
s
○
R(Ω)
○
o Resistência
○
d
○
to
○
○
s
○
o
○
Figura 43
d
○
a
○
v
○
r
○
Aspectos
e U(V)
○
es
Tensão
○
○
Figura 44
R
○
a
20 milhões de ohms podem ser encontrados O que a lei de Ohm estabelece é que a
○
d
○
i
○
t
○
ã U(V)
○
n
com o aspecto qualitativo da eletricidade e de
○
a
seus fenômenos, ou seja, nos preocupamos com
○
i 20 R(Ω)
○
p
a análise de como as coisas ocorrem e de quais
○
C cálculos.
○
nos e realizar
○
○
○
10
○
I (A)
faremos a partir de agora, ao tratar da lei de
○
Ohm.
○
○ ○ ○ ○ ○
123/64
Instituto Monitor
Cópia não
Observe que aautorizada. Reservados
proporção direta ou linear todos
Solução: os direitos
usaremos a fórmula (I),autorais.
assim:
○
○
resulta num gráfico em linha reta. Este grá-
○
fico nos dá o que tecnicamente é chamado de U = 3,0 V
○
○
curva característica do resistor. I = 0,5 A
○
○
R=?
○
Uma outra maneira de expressar este com-
○
○
portamento do resistor é dizer que a relação U 3,0
s.
Temos: R = = = 6 ohms
○
entre a tensão e a corrente no resistor é cons- I 0,5
○
i
○
ra
tante.
○
3. Recordando
○
to
○
Matematicamente, para possibilitar a
• Não existem condutores, u
○
nem isolantes
a
○
realização de cálculos com resistores ou qual-
○
perfeitos.
quer condutor que se comporte como um re- s
○
o através dos
○
sistor, podemos estabelecer uma fórmula que
itela
• Quando a corrente passa
○
materiais comuns,e encontra uma
○
traduz a lei de Ohm. Sendo:
ir
○
oposição denominada resistência elétrica.
U a tensão no resistor (em volts) ○
○
d
I a intensidade da corrente (em ampères)
○
o
materiais
○
od ou de
○
resistividade.
s
○
U
(I)
d
○
I R I a conforme a temperatura.
○
v
○
r
○
Desta fórmula podemos obter duas outras e • Quando um condutor metálico se dilata,
○
derivadas: e
○
R
○
U
R da
U = R × I (II) I= (III) diminui com a temperatura, o que
○
○
iz
○
o
Usamos a fórmula (I) quando conhecemos
○
chamados resistores.
o
○
n
mos calcular a tensão.
○
i
○
óp
queremos calcular a corrente. • Segundo a lei de Ohm, a corrente é
○
○
Exemplo:
○
resistor.
○
uma reta.
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
123/65
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
123/66
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
○
u
○
a
○
O calor gerado pela corrente elétrica em
s
A energia não pode ser criada, nem
○
to os efeitos
○
qualquer dispositivo que dela se utilize é um destruída, somente transformada. Quando, nas
i
○
e que a energia elétrica
○
efeito que precisa ser previsto, tanto para o lições anteriores, analisamos da cor-
r
○
projeto quanto para o funcionamento de um i
rente elétrica, vimos
○
dispositivo. Cuidados especiais devem ser to- proveniente dedum gerador pode se transfor-
○
o
mar em outras
○
○
d
○
radores.
srece especial atenção dos profissionais que
○
o
○
Todo profissional da área deve saber ad Calcular a quantidade de energia elétrica que
lidam com a eletricidade: a energia térmica.
○
○
es
atravessa determinado meio condutor é algo
○
mento que apresente certa resistência. Con- que todo profissional do ramo precisa saber.
○
R
○
iz
gum tipo de trabalho. Exemplificando, pode-
○
r
○
ã
○
p
conhecimentos pada ou qualquer outro dispositivo durante um
○
ó
○
• o que é watt;
○
○
○
Energia
○
○
•Cópia
dispositivos
não práticos que aproveitam
autorizada. o
Reservados todos
Figura 46 - Aos direitos
é medida emautorais.
○
○ ○ ○ ○ ○
123/67
Instituto Monitor
Cópia não2.autorizada.
Potência ElétricaReservados todos os direitos autorais.
Vamos imaginar uma experiência simples (figura 47).
Pilha 1 Lâmpada
fraca
is.
r a
to
au
tos
ei
r
di forte
Pilha 2 Lâmpada
os
os
d
to
os
a d
r v Pilha 1
se
e
. R
da Pilha 2
a
riz
to Tempo
au
I1 I2
n Figura 47
pia Ligamos duas lâmpadas, uma mais forte que a outra, em duas
ó pilhas iguais. Verificamos que a pilha que fornece energia para a
C lâmpada mais forte (isto é, que brilha mais) dura menos. Intuitiva-
mente, o leitor já sabe que a lâmpada que brilha mais é mais poten-
te. Mas o que significa isso?
123/68
Instituto Monitor
di
os
os
d
to
os
a d48
r v
Figura
ã o
n de Joule
3. Lei
123/69
Instituto Monitor
PCópia não
a potência autorizada.
elétrica Reservados
convertida em calor (em todos os direitos autorais.
4. Recordando
○
○
watts)
○
• Energia é a capacidade de realizar um tra-
U a tensão aplicada ao circuito (em volts)
○
balho.
○
R a resistência do circuito (em ohms)
○
○
I a intensidade da corrente (em ampères) • A energia é uma característica dos siste-
○
mas que podem realizar trabalho: como
○
○
Podemos escrever: uma mola contraída ou uma pilha.
.
○
s
○
i
○
P = U × I (I) • Energia fornecida por unidade de tempo é
ra
○
potência.
○
o
t(W).
○
U2
u
○
P= (II) • Potência é medida em watts
a
○
R
○
• A potência convertidasem calor num resis-
○
tose comporte como tal,
○
P = R × I2 (III) tor, ou elemento que
i
○
é calculada pelae
○
lei de Joule.
ir
○
Usamos a primeira fórmula (I) quando te-
mos a tensão e a corrente e desejamos calcular ○
○
d
• A potência depende da intensidade da cor-
a potência; usamos a segunda quando temos a
○
○
rente e da
o s
tensão.
s
○
o
○
v
○
e
○
s
○
R
○
d
○
P=?
r
○
a
zas cujos valores conhecemos, é a (III). Apli- lor é gerado para se evitar que a tempera-
○
o
○
ã
○
P = R × I2 =n5 × 22 = 5 × 4 = 20W
tos. De outro, é preciso saber quanta ener-
○
i
○
p se otimizar um projeto.
○
ó
○
C
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
123/70
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
3w
123/71
Instituto Monitor
Cópia não
6 - Um autorizada.
resistor Reservados
de 10 ohms dissipa uma potência detodos os direitos
5 watts. Qual autorais.
é a corrente que
atravessa este resistor?
2,5 i
is.
ora
ut
a
os
7 - Qual é a potência dissipada por um resistor que, ao ser ligado em 110 V, é percor-
rido por uma corrente de 0,1 A?
it
r e
11 u di
os
os
d
to
o s
ad
8 - Uma lâmpada de 110 W é alimentadavpor uma tomada de 110 V. Qual é a corrente
que passa por esta lâmpada? er
es
. R
d a
iza
o r
u t
a
ão
n
ia de 0,5 A?
9 - Qual é tensão de alimentação de uma lâmpada de 12 W que funciona com uma
p
corrente
ó
C 6u
123/72
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
11 Geradores I is.
ora
Introdução energia elétrica alguma outratforma de ener-
○
au denomina-
○
gia. Para isso, usamos dispositivos
○
os
O uso da energia elétrica depende de sua dos geradores.
○
○
geração e transmissão a distância. Existem
t
O uso da energiai elétrica para alimentar
○
e
○
diversas formas de se obter energia elétrica
os mais diversosirdispositivos, desde objetos
○
para uso prático. De algumas delas, depende-
○
mos quase totalmente. Por isso precisamos ○
d
comuns numa residência, como lâmpadas, ele-
saber como funcionam os diversos tipos de
○
s
o até máquinas industriais e
trodomésticos, um telefone celular ou um rá-
○
○
d
○
nam como os geradores podem fornecer ener- v Veremos a seguir quais são os principais tipos
○
r
○
gia, e como essas características podem ser e de geradores, e qual o princípio básico de fun-
○
s
○
.
○
d
○
a
○
iz
Nesta lição você irá obter informações so- Geradores químicos são os que convertem
○
r
○
• o que é um gerador; ut
ações químicas. Estudamos esses geradores na
○
○
• geradores químicos,amecânicos e
lição 6, quando analisamos o modo de funcio-
○
o
○
n
○
i
○
óp interna do gerador;
○
Não podemos obter energia elétrica a par- forçada a passar por uma tubulação, movimen-
○
○ ○ ○ ○ ○
123/73
Instituto Monitor
Ponteiro
Energia elétrica
is.
r a
Represa
to
Mola au
tos
ei
r
di
Mecanismo do relógio
Turbina os
Figura 49
os Figura 50
o
pelo vento, uma turbina movida pelo
s vapor de uma caldeira ou,
pazes de aproveitar energia mecânica, como uma hélice movida
123/74
Instituto Monitor
Cópia nãonoautorizada.
Finalmente, Reservados
caso da caldeira, temos as todos
tricidade. Sãoos direitos
constituídas autorais.
por painéis de si-
○
○
usinas termoelétricas, instaladas em muitos lício que, ao receberem a luz, produzem ele-
○
tricidade.
○
pontos de nosso país.
○
○
○
Além do dínamo, um outro tipo de gera- Como estas células possuem um rendi-
○
dor mecânico de energia elétrica é o alterna- mento muito baixo, é preciso ligar diversas
○
○
dor. O alternador difere do dínamo pela forma delas em conjunto, formando painéis, a fim
s.
○
de obter energia suficiente para ter aplica-
○
como fornece energia para uso externo. Quan-
i
○
do estudarmos a diferença entre corrente con- a
bilidade prática, conforme mostra a figura 52.
○
r
○
tínua e corrente alternada, o aluno entenderá
to
○
au Solar
melhor esta diferença.
○
○
○
os
Painel
1.3 Usinas Atômicas
○
○
it
○
e
○
Na verdade, ainda não é possível obter,
r
de forma direta, energia elétrica das chama-
○
○
○
di
os
das reações nucleares ou da radiação atômi- ○
○
o
○
to Equipamento 12V a
○
o ser energizado
○
gia elétrica. a
○
Figura 52
v
○
r
○
s
○
R quí-
○
Além da energia liberada em reações dado seu uso, a não ser quando não se tem
.
○
d
○
zacasos a quan-
eletricidade a partir de diversos outros tipos
○
oentão,
tidade e o custo desta energia não sejam com-
○
t
○
desses dispositivos, os
solares e as célulasoa combustível.
○
ã
○
1.4.1 Pilhas
a Solares te hidrogênio) quando ele atravessa eletro-
○
i
○
As pilhas
C são dispositivos que convertem luz
○
○ ○ ○ ○ ○
123/75
Instituto Monitor
+ is.
r a
Hidrogênio
Energia to
elétrica
au
os
- i t
ire
d
os
os
Água d
to
os
d
Figura 53 - Célula a combustível
a
r v
2. Força Eletromotriz e
es
Para caracterizar aRcapacidade de fornecimento de energia de
um gerador, devemos a . considerar dois fatores: sua capacidade de
ad resistência
pressionar as cargas
de corrente, e zsua
entre os eletrodos, de modo a produzir o fluxo
ri interna.
t
Assim,
oao representarmos um gerador, consideramos dois ele-
mentos:aua pressão elétrica entre seus terminais (ou tensão em aber-
to), o
denominada força eletromotriz (medida em volts (V)) e abreviada
ã
n fem, e a sua resistência interna. É o que mostra a figura 54.
por
pia
ó
C
U = fem
123/76
Instituto Monitor
Cópia
Quandonão autorizada.
o gerador repõe as cargas Reservados
que cir- todos os
tos fenômenos direitos
relacionados com autorais.
a eletricida-
○
○
culam, retirando-as de um eletrodo e levan- de, o que nos leva ao seu estudo quantitativo.
○
do-as ao outro, precisa vencer uma certa
○
○
resistência interna. Neste trabalho ele des- No caso dos geradores, para relacionar a
○
○
pende energia, que se transforma em calor. energia que ele pode entregar a um receptor,
○
É por este motivo que as pilhas esquentam sua força eletromotriz e a resistência inter-
○
○
quando precisam fornecer uma corrente um na, existe uma fórmula denominada equação
s.
○
pouco maior que a normal. do gerador.
○
i
○
a
○
rdo
○
Observações Sendo E a força eletromotriz
to gerador;
○
u
○
U a tensão que ele pode estabelecer no re-
a
○
Nesta lição estudamos até agora como fun- ceptor; r a resistência interna em ohms do
○
cionam os geradores e os diversos tipos de s circula no circui-
○
gerador e i a corrente que
to
○
energia que eles podem transformar em to, temos a seguinte iequação:
○
rUe= E – r. i
○
energia elétrica. Quem pretende ser ou já
i
○
é um profissional da eletrônica deve conhe-
cer bem estes geradores e, no futuro, de- ○
○
d
pendendo de sua área de atividade,
○
s
Exemplo: ocalcular a tensão estabelecida
○
s
○
o
○
to
○
d
○
geradores:
a
○
v i = 0,5 A
○
e
○
efio
○
E = 6V +
.
○
r = 2Ω
d ou bate-
○
de energia.
ri
○
○
au mecânica para
a energia vinda de usinas hidroelétricas,
○
○
nãdínamos e alternadores.
mover geradores, ou as termoelétricas, que
○
E=6V
i
• Na indústria
○
radores eóoutros
○
i = 0,5 A
C
○
○
3. Equação do Gerador
○
Usando a fórmula:
○
○
U =6−1
○
U =5
○
○ ○ ○ ○ ○
123/77
Instituto Monitor
Cópia não4.autorizada.
Recordando Reservados todos os direitos autorais.
• Geradores são dispositivos que convertem alguma forma de ener-
gia em energia elétrica.
• Os geradores são classificados de acordo com a energia que con-
vertem.
s.
• Pilhas e baterias são geradores químicos.
i
• Dínamos e alternadores são geradores mecânicos.
ora
• Usinas hidroelétricas e eólicas usam geradores mecânicos.
u t
a
• Células fotoelétricas são geradores que convertem luz em energia
elétrica. s
ito
• A energia que um gerador fornece depende de sua força eletromo-
triz e de sua resistência interna.
ire
• A força eletromotriz é medida em volts. d
s
onum circuito ali-
• A equação do gerador permite calcular a tensão
s
mentado por um gerador, conhecendo-se aosua fem, a corrente e a
resistência interna do circuito. d
to
os
a d
r v
s e
e
. R
d a
a
riz
t o
au
ão
n
pia Anotações e Dicas
ó
C
123/78
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
os
2 - A capacidade de fornecimento de energia de um gerador é dada por quais fatores?
( ) a) Força eletromotriz e resistência externa.
( ) b) Corrente e potência elétrica. os
d
to
( X ) c) Força eletromotriz e resistência interna.
( ) d) Corrente elétrica e resistência.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores. os
a d
3 - As usinas hidroelétricas aproveitam av energia potencial da água armazenada
numa represa para movimentar o e r de uma turbina, à qual está acoplado um
rotor
e
gerador de eletricidade. O geradors usado nestas usinas converte que tipo de ener-
gia em energia elétrica?
. R
a
( ) a) Energia química da decomposição da água.
( X) b) Energia mecânica dadpressão da água.
( ) c) Energia térmica do zacalor gerado pela água.
i
( ) d) Energia atômicar a partir da radiação da água.
( ) e) nenhuma dasto alternativas anteriores.
au
o
4 - Qual a tensão estabelecida numa lâmpada por um gerador de 6V de força
ã e 1,5 ohm de resistência interna quando circula uma corrente de 1A?
eletromotriz
n
( ) a) 5 volts
ia volts
( X) b) 4,5
p
( )óc) 4 volts
( C) d) 3 volts
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
123/79
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
12 Geradores II is.
ora
Introdução sistência interna, e também têm t uma capaci-
○
u
○
a
dade limitada de fornecer energia a um recep-
○
Na lição anterior, estudamos os diversos
s
tor. Duas situações-limite caracterizam o
○
funcionamento de um o
○
tipos de geradores. Também vimos como a ca-
to e curto-circuito. i
t gerador: circuito aber-
○
re
○
pacidade de fornecimento de energia de um
○
gerador pode ser calculada em função de sua i
○
força eletromotriz e de sua resistência inter- ○
d
1.1 Circuito Aberto
na. No entanto, há ainda mais para aprender
○
○
○
s
o que um gerador está na condi-
sobre geradores. s
Dizemos
○
d
○
d Desligado
○
r
○
e as- E
○
U=E
suntos desta lição. R
○
.
○
a
○
d a você
○
conhecimentos sobre:
iz
○
Desligado
r
○
o
• o que acontece com um gerador quando ele
○
t Circuito aberto
○
a
○
i
funcionamento de um gerador;
○
p
○
C
○
○
1.2 Curto-Circuito
○
○
Cópiacalor
não autorizada.devido àReservados
nulatodos
(ou seja, os direitos autorais.
○
○ ○ ○ ○ ○
123/77
Instituto Monitor
Cópia nãopositivo
autorizada. Reservados
diretamente ligado todos
ao pólo negativo, atravésos direitos
de um condu- autorais.
tor de resistência desprezível), conforme mostra a figura 62.
E + E
I=
s.
r r
i
ora
ut
Curto circuito
a
Nestas condições, dizemos que ocorre um curto-circuito: a cor- tos
rente que circula pelo circuito é limitada apenas pela resistência ei
r
di
interna do gerador, e toda a energia envolvida no processo converte-
se em calor no próprio gerador. Esta corrente pode ser calculada
pela fórmula: os
os
E d
Io =
r to
os
d
Onde: Io é a corrente de curto-circuito
a
E é a força eletromotriz v do gerador
r é a resistência internar
e gerador
do
s
e que encontramos entre os pólos do ge-
R
Evidentemente, a tensão
rador nesta condição.é nula.
da
z
A condição dea curto-circuito deve ser evitada por diversos moti-
vos. ri
to
a u
O primeiro desses motivos diz respeito ao fato de os geradores
pia uma instalação elétrica, por exemplo, a corrente pode ser suficiente
ó para destruí-los pelo aquecimento.
C
O segundo motivo é o calor gerado no próprio gerador (devido a
sua resistência interna), que também pode causar sua destruição.
Colocar em curto pilhas de resistências internas muito baixas (por
exemplo, as de Nicad ou mesmo as alcalinas) pode fazer com que
elas gerem calor suficiente para explodirem!
123/78
Instituto Monitor
Cópia nãouma
autorizada. Reservados
carga encostam um no outro, de modotodos os direitos
que a resistência entre os autorais.
pólos do gerador passa a ser praticamente nula.
Tomada Ponto de contato
Curto circuito
is.
Lâmpada
apagada
r a
Obs.: A condição de curto-circuito é prejudicial, tanto para a inte- t
o
gridade das instalações alimentadas por geradores, quanto para os au
ospor
próprios geradores. Na prática industrial, em que estão envolvidas
correntes muito intensas, um gerador operando em curto pode, t
i modo
exemplo, causar incêndios, explosões ou danificar e de
irreversível instalações e equipamentos. Em contextoirdoméstico,
d
pode causar sérios danos a uma instalação não protegida.
o s
1.3 Curva Característica
os
o d
t
Entre as duas condições extremas indicadas, o gerador pode
os interna e da resistência
entregar energia a um circuito externo, estabelecendo nele tensões
que dependem justamente de sua resistência
externa do circuito alimentado. ad
r v
positivos elétricos, como e se onocomportamento
É comum que se represente
fizemos
dos diversos dis-
caso do resistor, através de grá-
ficos. Com o gráfico, R podemos traçar a curva característica do
gerador, com base no .
a vimos até agora.
que
d
iza (y), marcamos a tensão (U) que o gerador apre-
No eixo vertical
o r pólos, nas diversas condições possíveis de funciona-
senta entre seus
mento. Noteixo horizontal (x), marcamos as correntes correspondentes
(I) queaougerador faz circular pelo circuito alimentado.
ã o
n Sabemos então que, no ponto em que a corrente é zero, a tensão
ia entre os pólos é igual à fem. Podemos marcar este ponto como E no
C
V (volts)
Unindo os dois pontos por
uma linha reta, obtemos a E
curva característica do gera-
dor, mostrada na figura 64.
U
Cópia
1.4 não com
Trabalhando autorizada. Reservados
a Curva Característica todos os direitos autorais.
○
○
○
Vamos supor que tenhamos um gerador +
○
I
E
○
com fem E = 10 volts e resistência interna de 5
○
R
○
ohms. A corrente de curto-circuito deste ge-
○
rador será Io = 10/5 = 2 ampères.
○
r
○
.
○
O gráfico deste gerador será então como o
s
○
i
○
mostrado na figura 65. Observe que este circuito tema apenas um
○
r
○
to elétrica
gerador, que produz energia elétrica, e um re-
○
U (V)
ceptor, que converte esta energia
u em
○
a
○
alguma outra forma de energia. No caso, te-
○
10
os
○
mos um resistor R, no qual circula apenas uma
○
corrente I.
it
○
e
○
ir estabelece que a corren-
○
5
○
○
d
A Lei de Pouillet
(R) e da força
○
I (A) o
○
to
○
○
s
○
o E
○
v
○
s
○
volts. e
○
R
○
a de sua
É possível obter muitas informações so- da figura 67.
○
d
○
Ι=?
i
○
curva característica.
r
○
o
○
t
○
2. Lei de Pouillet
u
○
+
a
○
o de dispositivos elétri-
○
O comportamento 12
○
n R = 5Ω
○
a
ser conhecidas por todo profissional da área.
○
p
○
C lição.
○
parte desta
○
○
○
ocorre num circuito simples alimentado por b) Determinar também a tensão U aplicada
○
○ ○ ○ ○ ○
123/80
Instituto Monitor
Cópia
a) não
Calculando autorizada.
a corrente: Reservados todos
• Na osdedireitos
condição autorais.
curto-circuito, a tensão
○
○
entre os terminais é nula e a corrente
○
Aplicando a Lei de Pouillet: máxima.
○
○
○
E • A condição de curto-circuito deve ser evi-
I=
○
(R + r) tada.
○
○
○
12 • A corrente de curto-circuito é calculada di-
I=
s.
○
(5 + 1) vidindo-se a força eletromotriz pela resis-
○
i
○
tência interna.
12
ra é uma
○
I=
○
6 • A curva característica de um o gerador
t
○
u
○
I = 2 ampères reta.
a
○
○
• A curva característicasdo gerador intercep-
○
b) Calculando a tensão U
ta o eixo vertical noo
○
it valor da fem.
○
U=R×I
e de um gerador inter-
○
r
• A curva característica
i
○
U=5×2
○
○
d (Io). no valor da corrente
cepta o eixo horizontal
U = 10 volts
○
○
de
o s
curto-circuito
trece
○
s sobre o receptor.
○
eletromotriz.
a
○
r
○
e
○
s
○
e
○
R
○
.
○
a
○
d
○
a
○
iz
○
r
○
o
○
t
○
au
○
○
o
○
○
ã
○
n Anotações/dicas
○
ia
○
○
p
○
ó
○
C
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
123/81
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
os
tência interna. Esta corrente intensa é denominada:
( ) a) Corrente de carga.
it
( ) b) Corrente eletromotriz.
e
( ) c) Corrente de aterramento.
d ir
( ) d) Corrente de curto-circuito.
X
o s
afirmar que: o s Analisando-a podemos
2 - Na figura 68 temos a curva característica de um gerador.
d
to
os
U (V)
ad
r v
10
se
e
. R
d a
5 za
o ri
u t
a
o
nã I (A)
ia 2,5 5
óp
C
( ) a) A força eletromotriz deste gerador é de 5 V.
( ) b) A força eletromotriz deste gerador é de 2 V.
( ) c) A resistência interna deste gerador é de 0,5 ohm.
( ) d) A resistência interna deste gerador é de 2 ohms.
123/82
Instituto Monitor
Cópia não
3 - Qual autorizada.
é a corrente Reservados
de curto-circuito todos
de um gerador que tem os
uma direitos autorais.
força eletromotriz
de 12 volts e uma resistência interna de 2 ohms?
( ) a) 6 ampères
( ) b)12 ampères
( ) c) 24 ampères
( ) d) 48 ampères
123/83
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
○
u
○
Associação de Geradores a
○
Os geradores, como pilhas e baterias, não
s
○
to entregar ao dis-
○
podem fornecer toda energia que precisamos. Os geradores não podem
positivo alimentado i(receptor) toda a energia
○
re por menor que seja,
○
Eles são limitados. Esta limitação se deve ba-
○
sicamente à sua resistência interna, estudada i
que produzem. Sempre,
○
na lição passada, quando também aprendemos ○
uma parte destadenergia se perde com a resis-
a calcular algumas das influências dessa re-
○
s
o ao máximo a resistência interna
tência interna do gerador. Na prática, procu-
○
○
d
○
s
○
ainterligar
○
d
○
t
○
a
O objetivo desta lição sua potência P, que é medida em watts (W).
○
o
○
conhecimentos sobre:
○
ã
○
n e potência perdida;
• potência entregue Conforme já vimos, a capacidade de for-
○
iarendimento;
necimento de energia de um gerador depende
○
• conceito de
○
ó
• como aumentar a tensão de geradores; formação da energia química das reações in-
○
C
○
○ ○ ○ ○ ○
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Instituto Monitor
Cópia nãonoautorizada.
caso dos dínamos Reservados todosnem
e alternadores. No entanto, ostoda
direitos
a ener- autorais.
gia que o gerador produz pode ser entregue ao dispositivo que irá
consumi-la, ou seja, ao receptor, conforme mostra a figura 64.
is.
Receptor
ora
u t
a
r
s
Energia entregue
ao gerador ito
Energia perdida
no gerador ire
d
Figura 64
o s
Esta energia é dissipada, em forma de calor, s na resistência in-
terna do gerador, o que pode ser calculado o
od Isso significa que ne-
facilmente a partir da
t
lei de Joule, em função do valor da corrente.
a d
r v
Por esse motivo, para as aplicações práticas, deve ser feito o
cálculo de rendimento dosegeradores. Para efetuar este cálculo,
es que podem ser aplicados por meio
existem diversos procedimentos
au
ã o
3. Cálculo de Rendimento
n
ia 3.1 Conhecendo as Potências
óp A primeira fórmula que veremos é a que permite calcular o
C η), conhecendo-se a potência total fornecida (Pf) e a
rendimento (η
potência útil (Pu):
η = Pu
Pf
123/90
Instituto Monitor
+
is.
ra
E Carga U
Gerador to
au
Figura 65
tos
e i
Deste circuito podemos obter diversas informações
d ir importan-
tes, como a fem (E) do gerador e a tensão que aparece na carga (U).
Conforme sabemos, esta tensão é menor que a fem,os porque existe
uma perda devido à resistência interna.
o s
tod
Se conhecermos estas duas tensões, podemos calcular o rendi-
η) do gerador usando a fórmula:
mento (η
os
a dU
ηv =
r
e E
es
R
4. Associação de Geradores
a. ser associados de duas formas básicas,
Os geradoresdpodem
za sua força eletromotriz total, como para redu-
tanto para aumentar
i
r interna e, assim, aumentar sua capacidade de for-
zir a resistência
o
t a um circuito externo.
necer energia
a u
4.1 Associação em Série
o
nã Na associação em série, as fem dos geradores somam-se alge-
+ + +
r E
+
Cópia não autorizada. Reservados
E = E1 + E2 + E3 todos os direitos
Figura 66 autorais.
r = r1 + r2 + r3
○ ○ ○ ○ ○
123/91
Instituto Monitor
os
a d
+ + rv +
s e E
E e
- - - r
E 1
. R 2 E 3
3
r 1 da r 2 r 3
a
riz
t o
au
ã o r=r =r =r 1 2 3
n E=E =E =E 1 2 3
pia Figura 67
123/92
Instituto Monitor
Onde:
ri é a resistência interna comum a todos os geradores associados;
n é o número de geradores.
a d
Solução:
r v
A fem será a mesma de uma sepilha: E = 1,5 V. A resistência interna
eresistência de uma pilha pelo número de-
las: . R
é obtida dividindo-se a
da
a
r = = 0,25zohms
1
4
o ri
u t
5. Recordando
a
•ã
o
Nenhum gerador pode entregar a um receptor toda energia que
n gera.
pia • Parte da energia gerada sempre se perde na resistência interna.
ó • A relação entre a potência entregue e a potência gerada é o ren-
C
dimento do gerador.
• Na prática, o rendimento de um gerador nunca é de 100%.
• Podemos associar geradores, de modo a obter maior capacidade
de fornecimento de energia.
• Os geradores podem ser associados em série ou em paralelo.
123/93
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
a
riz I
t o
au
ão
n 10V 8V
ia
ó p
C
Figura 69
( ) a) 40%
( ) b) 60%
( ) c) 21%
( ) d) 80%
Cópia não
( ) e) autorizada.
nenhuma Reservados
das alternativas anteriores. todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○
123/94
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Cópia não
4 - Qual é o autorizada.
rendimento de um Reservados todos
gerador de fem = 6 V os direitos
que consegue autorais.
estabelecer uma
tensão de 5 V numa lâmpada?
is.
ora
ut
a
os
5 - Um gerador de fem = 12 V e resistência interna 1 ohm alimenta um resistor de
11 ohms. Qual é o rendimento do gerador neste processo?
it
r e
di
os
os
d
to
o s
a d
r v
e interna 1 ohm faz circular uma corrente de
6 - Um gerador de fem = 6 V e resistência
s
e carga. Qual é o seu rendimento neste processo?
1 A por uma lâmpada usada como
. R
da
iza
o r
ut
a
o
nã
piaé o rendimento de uma pilha de 1,5 V e resistência interna 0,5 ohm ao ali-
7 - Qual
ó
mentar uma lâmpada que exige uma corrente de 1 ampère?
C
123/95
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Cópia não
8 - Uma autorizada.
bateria Reservados
de 12 V alimenta uma lâmpada detodos os
resistência direitos
de 11 ohms com autorais.
uma
corrente de 1 A. Qual é o seu rendimento no processo?
is.
o ra
u t
9 - Que tensão aparece num resistor de 9 ohms quando ele é ligado a umaabateria de
os
10 V que, ao alimentá-lo, tem um rendimento de 90%?
it
r e
di
os
os
d
to
os
ad
r v
se
e
. R
d a
a
riz
to
au
ã o
n
ia
óp
C
123/96
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
14 Receptores is.
o ra
Introdução 1. Receptores t
○
u
○
a
○
Nas lições anteriores, em que analisamos
s
Os dispositivos que recebem energia elé-
○
trica e a convertem emooutras formas de ener-
○
it
alguns circuitos simples, vimos que, de um
○
e
○
lado, temos um dispositivo gerando energia gia que não seja exclusivamente energia
r
○
elétrica e, do outro, um dispositivo consumin- i
térmica são denominados receptores. São
○
do esta energia, de modo a aproveitar seus efei- ○
d
exemplos de receptores: furadeiras, batedei-
tos. Os dispositivos que recebem a energia
○
o s
ras, liquidificadores,
○
○
d
○
falar com mais detalhes nesta lição. (noocaso, o movimento) que não a energia tér-
t
○
○
mica.
s
○
d
○
dos receptores e de sua equação. Também ve- Dentre os conversores mais comuns, des-
a tacamos
○
remos de que modo eles se comportam num v os motores elétricos, que alimentam
○
s
○
R
A relevância prática desta lição está em dustriais. Como exemplo de aparelhos que
○
d
○
positivos que funcionam com eletricidade. Tam- tiladores, liqüidificadores, batedeiras, etc.
a
○
t
los que envolvam o seu funcionamento em apli- receptores que não convertem energia elé-
○
u
○
cações práticas.
a trica exclusivamente em calor, deve-se levar
○
ã
A proposta desta
○
n
○
i
○
p
• funcionamento do receptor;
○
C
○
• circuitos simples com gerador e receptor; verta energia elétrica em outro tipo de ener-
○
• como resolver problemas com receptores. radores. Uma parte da energia que eles rece-
○
○ ○ ○ ○ ○
123/97
Instituto Monitor
UC
R Resistência
is.
Enrolamento
ora
do Motor
u t
U
a
s
to
Energia
i
ire
Figura 70 d
os
s
O rendimento de um receptor será tanto maior quanto menor
o
d
for a quantidade de energia perdida dissipada em calor. Podemos
to
então definir o rendimento de um receptor como a relação entre a
os
potência útil (Pu), isto é, a potência que ele efetivamente converte
em energia que não seja calor, e a potência que é fornecida (Pf). A
ad
fórmula para calcular o rendimento será então:
r v
Pu se
η= e
Pf
. R
a
d o valor como porcentagem, basta multiplicar
Para determinar
a
por 100.
riz
to
Se considerarmos o receptor como sendo um dispositivo qual-
a u
quer em série com uma resistência interna, na qual aparece uma
o
tensão Ui, e que é alimentado por uma tensão U, o rendimento pode
nã
ser calculado por:
pia U − Ui
ó η=
C U
3. Força Contra-Eletromotriz
No estudo de potência, verificamos que a potência elétrica útil
é diretamente proporcional à intensidade de corrente que passa
pelo circuito. Dessa forma podemos dizer que nos receptores a re-
lação entre a potência útil e a corrente de um circuito representa
Cópia nãouma
autorizada. Reservados
constante de proporcionalidade todos
E’, a qual os direitos
chamaremos de força autorais.
contra-eletromotriz (fcem).
○ ○ ○ ○ ○
123/98
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Cópia
A forçanão autorizada.
contra-eletromotriz Reservados
é o fator que todos os direitos autorais.
5. Recordando
○
○
mostra o quanto da energia elétrica foi trans-
○
formada em outra forma de energia diferente • Receptores convertem energia elétrica em
○
○
da térmica. Por exemplo, ao se impedir a ro- alguma forma de energia que não seja ex-
○
○
tação do eixo de um motor, não há transfor- clusivamente térmica.
○
mação de energia elétrica em mecânica,
○
• No caso dos receptores que não convertem
○
portanto Pu = 0 e E’ = 0, ocasionando a quei-
s.
energia elétrica exclusivamente em calor,
○
ma do motor.
○
i
faz-se necessário determinar seu rendimen-
○
ra
○
to. É este o caso de receptores especiais como
4. Equação do Receptor
○
o
os motores, que convertem energia elétrica
t
○
u
○
em energia mecânica.
a parte da po-
○
A equação do receptor pode ser obtida a
○
partir da análise do esquema a seguir: s
• Os motores elétricos perdem
○
to
○
tência recebida na resistência interna, con-
i
○
re
vertendo-a em calor.
○
Potência fornecida
i
○
Pf = U . I ○
6. Curiosidades
○
d
○
○
os
Por que sum motor se aquece quando tem de
○
fazer mais
d
○
to fazer
ramos o eixo de um motor, ele não consegue
2
Pd = R . I
○
○
Potência útil
d
○
v
○
s
○
R
○
.
○
2
U . I = E’ . I + R . I a A que se deve a resistência interna dos moto-
○
d
○
U . I = I (E’ + R . I)
r
○
t
○
n
○
i
○
ó
são de alimentação, a resistência interna e a vos que podem converter energia elétrica em
○
tida ou o rendimento é algo que pode ser fei- chaduras de portas, abrir válvulas de água,
○
○
to facilmente através das fórmulas que já como nas máquinas de lavar roupas, e outras
○
○ ○ ○ ○ ○
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pia
ó
C
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
or 4-A
t
au
1-B 1-B
Lição 13
2-B
ão 2-A
3-D n 3-B 1-B
p
Lição ia5 4-D 2-D
ó
C1 - A Lição 10 3-D
4 - 83%
2-C 1-B
5 - 91,6%
3-C 2-A
6 - 83%
4-D 3-B
7 - 66%
4 - 0,4 W
8 - 91,6%
Cópia não autorizada.
5 - 3 W Reservados todos os direitos autorais.
9 - 9V
○ ○ ○ ○ ○
123/102
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Bibliografia is.
ora
RAMALHO, Nicolau e Toledo
ut
Os Fundamentos da Física
a
os
Volume 3
São Paulo: Moderna, 1988.
it
r e
di
CAPUANO, Francisco Gabriel
Laboratório de Eletricidade e Eletrônica.
São Paulo: Érica, 1998.
os
VALKENBURG, Van os
d
to
Eletricidade Básica
Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1982.
os
BRAGA, Newton C.
ad
Curso Básico de Eletrônica
r v
São Paulo: Saber, 1999.
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ã o
n
ia
ó p
C
123/103
Pesquisa de Avaliação
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
123 - Eletricidade
Caro Aluno:
Queremos saber a sua opinião a respeito deste fascículo que você acaba de estudar.
s.
i
ra
Para que possamos aprimorar cada vez mais os nossos serviços, oferecendo um
material didático de qualidade e eficiente, é muito importante a sua avaliação.
to
Sua identificação não é obrigatória. Responda as perguntas a seguir assinalandou
a
a alternativa que melhor corresponda à sua opinião (assinale apenas UMA
s
to
alternativa). Você também pode fazer sugestões e comentários por escrito no
i
re
verso desta folha.
to
s
Nome (campo não obrigatório): _______________________________________________________________
o
o
d
N de matrícula (campo não obrigatório): _____________________
a
Curso Técnico em:
r v
Eletrônica
s eSecretariado Gestão de Negócios
Transações Imobiliárias
e Informática Telecomunicações
Contabilidade
. R
QUANTO AO CONTEÚDO
d a
1) A linguagem dos textos é:
za
ri
a) sempre clara e precisa, facilitando muito a compreensão da matéria estudada.
to
b) na maioria das vezes clara e precisa, ajudando na compreensão da matéria estudada.
a u
c) um pouco difícil, dificultando a compreensão da matéria estudada.
ã o
d) muito difícil, dificultando muito a compreensão da matéria estudada.
e) outros: ______________________________________________________
n
a
2) Os temas abordados nas lições são:
a) atuais eiimportantes para a formação do profissional.
p
ó mas sua importância nem sempre fica clara para o profissional.
b) atuais,
C mas sem importância para o profissional.
c) atuais,
d) ultrapassados e sem nenhuma importância para o profissional.
e) outros: ______________________________________________________
3) As lições são:
a) muito extensas, dificultando a compreensão do conteúdo.
b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco.
c) a divisão das lições não influencia Na compreensão do conteúdo.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
d) muito curtas e pouco aprofundadas.
e) outros: ______________________________________________________
QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Cópia não
4) Os exercícios autorizada.
propostos são: Reservados todos os direitos autorais.
a) muito simples, exigindo apenas que se decore o conteúdo.
b) bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos.
c) um pouco difíceis, mas abordando o que se viu na lição.
d) muito difíceis, uma vez que não abordam o que foi visto na lição.
e) outros: ______________________________________________________
s.
5) A linguagem dos exercícios propostos é:
a) bastante clara e precisa.
i
b) algumas vezes um pouco complexa, dificultando a resolução do problema proposto.
ora
c) difícil, tornando mais difícil compreender a pergunta do que respondê-la.
d) muito complexa, nunca consigo resolver os exercícios. ut
e) outros: ______________________________________________________ a
tos
QUANTO À APRESENTAÇÃO GRÁFICA
ei
r
di o estudo bastante agradável.
6) O material é:
a) bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando
os
b) a letra é muito pequena, dificultando a visualização.
c) bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto dificulta a compreensão do mesmo.
o
d) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma seqüência s lógica.
e) outros: ______________________________________________________ d
to
7) As ilustrações são:
o
a) bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fixação
s do texto.
a
b) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensãod do texto.
c) malfeitas, mas necessárias para a compreensão v e fixação do texto.
d) malfeitas e totalmente inúteis. e r
e s
e) outros: ______________________________________________________
R
. encontrado no fascículo. Sinta-se à vontade!
Lembre-se: você pode fazer seus comentários e sugestões, bem como apontar
a
algum problema específico
d
a
r iz PAMD1
o
Sugestões e comentáriosut
a
o
nã
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
ia
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○
ó p
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○
C○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○