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is.
ora
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a
tos
ei
r
di
os
Eletricidade to
dos

os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C

123
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ELETRICIDADE autorais.
4E
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is.
ora
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os
d
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4ª Edição autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
- Setembro/2005 pela produção de cópias.
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Índice i s.
o ra
u t
a
s
Apresentação............................................................................................................ 9

i to
re
Lição 1 – Matéria

d i
Introdução .............................................................................................................. 11
1. Definição ....................................................................................................... 11
o s
1.1 Energia Atômica ..................................................................................... 12

o s
2. Moléculas ......................................................................................................
3. Estados da Matéria .......................................................................................
12
13
d
to
4. Recordando ................................................................................................... 14
5. Curiosidades ................................................................................................. 14
o s
Exercícios Propostos ............................................................................................. 15
d
Lição 2 – Átomo
r va
s e
Introdução .............................................................................................................. 17
e
1. Estrutura do Átomo ...................................................................................... 17

. R
2. Tipos de Átomos ............................................................................................ 18

d a
3. Cargas dos Átomos .......................................................................................
Exercícios Propostos .............................................................................................
19
21
a
r
Lição 3 – Eletricidadeiz
t o
Introdução .............................................................................................................. 23
1. Camadasu
a Atômicas
Eletrônicas .................................................................................... 23

ã o
2. Ligações
3. Condutores
........................................................................................ 24
e Isolantes ................................................................................. 24
4. n
Recordando ................................................................................................... 26
ia5. Curiosidades ................................................................................................. 26
p
óExercícios Propostos ............................................................................................. 27
C
Lição 4 – Eletrostática
Introdução .............................................................................................................. 29
1. Definição ....................................................................................................... 29
2. Carga Elementar ........................................................................................... 29
3. Ionização ....................................................................................................... 30
4. Quantidade de Carga .................................................................................... 31
5. Eletrização .................................................................................................... 31
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○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada.
6. Recordando Reservados todos os direitos autorais.
................................................................................................... 31
7. Curiosidades ................................................................................................. 32
Exercícios Propostos ............................................................................................. 33

Lição 5 – Processos de Eletrização


Introdução .............................................................................................................. 35
1. Eletrização .................................................................................................... 35

Índice s.
1.1 Atrito ....................................................................................................... 35
i
ra
1.2 Contato ..................................................................................................... 36
1.3 Indução .................................................................................................... 37
to
2. Terra .............................................................................................................. 38
au
3. Recordando ................................................................................................... 38

os
4. Curiosidades ................................................................................................. 38
t
Exercícios Propostos ............................................................................................. 40
i
e
Lição 6 – Campo Elétrico
d ir
Introdução .............................................................................................................. 41
os
1. Forças Elétricas e Ação a Distância ............................................................ 41

o s
2. Pilhas ............................................................................................................. 42

o d
2.1 Pilha Elementar ...................................................................................... 43
t
2.2 Pilha Seca ................................................................................................ 43

o s
3. Baterias ......................................................................................................... 44
4. Recordando ................................................................................................... 47
d
va
5. Curiosidades ................................................................................................. 47

e r
Exercícios Propostos ............................................................................................. 48

Lição 7 – Eletrodinâmica es
. R
Introdução .............................................................................................................. 49
a
1. Corrente Elétrica ..........................................................................................
2. Circuito Elétricod........................................................................................... 50
49

3. Intensidade da
izaCorrente ............................................................................... 51
4. Recordandor................................................................................................... 52
t
5. Curiosidades
o ................................................................................................. 52
au
Exercícios Propostos ............................................................................................. 53
o
Lição 8ã– Efeitos da Corrente Elétrica
n
a
Introdução .............................................................................................................. 55
i 1. Efeito Térmico .............................................................................................. 55
p
ó 2. Efeito Fisiológico .......................................................................................... 56
C 3. Efeito Químico .............................................................................................. 56
4. Efeito Magnético ........................................................................................... 56
5. Recordando ................................................................................................... 57
6. Curiosidades ................................................................................................. 57
Exercícios Propostos ............................................................................................. 59

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○ ○ ○ ○ ○

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Cópia Lição
não9autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
– Resistência Elétrica
Introdução .............................................................................................................. 61
1. Definição ....................................................................................................... 61
1.1 Como Medir a Resistência Elétrica ....................................................... 61
1.2 Resistividade ........................................................................................... 62
1.3 Efeito da Temperatura ........................................................................... 63
1.4 Resistores ................................................................................................ 63

Índice s.
2. Lei de Ohm .................................................................................................... 64
i
ra
3. Recordando ................................................................................................... 65
Exercícios Propostos ............................................................................................. 66
to
Lição 10 – Potência Elétrica au
os
Introdução .............................................................................................................. 67
it
1. Energia Elétrica ............................................................................................ 67

r e
2. Potência Elétrica .......................................................................................... 68
di
3. Lei de Joule ...................................................................................................
4. Recordando ...................................................................................................
69
70
os
Exercícios Propostos ............................................................................................. 71

os
Lição 11 – Geradores I
d
to
Introdução .............................................................................................................. 73

o s
1. Geradores ...................................................................................................... 73
1.1 Geradores Químicos ............................................................................... 73
a d
1.2 Geradores Mecânicos .............................................................................. 73
r v
1.3 Usinas Atômicas ...................................................................................... 75
e
1.4 Outros Tipos de Geradores ..................................................................... 75
s
e
2. Força Eletromotriz ....................................................................................... 76
R
3. Equação do Gerador ..................................................................................... 77
.
d a
4. Recordando ................................................................................................... 78
Exercícios Propostos ............................................................................................. 79
a
riz II
Lição 12 – Geradores
t o
Introdução .............................................................................................................. 81
a
1. Condições u de Funcionamento ...................................................................... 81
1.1 o Circuito Aberto ....................................................................................... 81
n1.3ã Curva
1.2 Curto-Circuito ......................................................................................... 81

ia2. Lei de Pouillet


Característica ............................................................................... 83

óp 3. Recordando ................................................................................................... 85
............................................................................................... 84

C Exercícios Propostos ............................................................................................. 86


Lição 13 – Geradores III
Introdução .............................................................................................................. 89
1. Rendimento e Associação de Geradores ..................................................... 89
2. Potência e Rendimento................................................................................. 89
3. Cálculo de Rendimento ................................................................................ 90
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Instituto Monitor

Cópia não3.1autorizada. Reservados


Conhecendo as Potências todos os direitos autorais.
....................................................................... 90
3.2 Partindo do Circuito ............................................................................... 91
4. Associação de Geradores ............................................................................. 91
4.1 Associação em Série ............................................................................... 91
4.2 Associação em Paralelo .......................................................................... 92
5. Recordando ................................................................................................... 93
Exercícios Propostos ............................................................................................. 94
s .
i
ra 97
Lição 14 – Receptores
Introdução ..............................................................................................................
t o
1. Receptores .................................................................................................... 97
a u
2. Rendimento ................................................................................................... 97

os
3. Força Contra-Eletromotriz .......................................................................... 98
it
4. Equação do Receptor .................................................................................... 99

re
5. Recordando ................................................................................................... 99
d i
6. Curiosidades ................................................................................................. 99
Exercícios Propostos ............................................................................................ 101
o s
o s
Respostas dos Exercícios Propostos .................................................................... 102
d
to
Bibliografia ............................................................................................................ 103

o s
a d
r v
s e
e
. R
d a
a
r iz
t o
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n
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○ ○ ○ ○ ○

123/8
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Apresentação is.
o ra
A profissionalização é uma necessidade que dia após dia ocupa um
u t
lugar de maior destaque em nossa vida. Sem uma atualização constante,
a
s
é cada vez mais difícil manter-se em um emprego, e a falta de qualifica-
ção torna quase impossível encontrar trabalho.
ito
ire
As empresas necessitam de pessoas qualificadas e atualizadas, aptas
d
a dominar as tecnologias que aparecem ou mudam a cada dia. Essa espe-
o s contratados de
cialização é necessária, tanto no quadro de profissionais
uma empresa, quanto na terceirização de muitossde seus setores, isto é,
entre aqueles que prestam serviços para ela. o

t od
Nesse contexto de inovação tecnológica, uma das ciências de maior
o s ramificações na indústria,
importância é a eletrônica, com suas diversas
nas telecomunicações, na informática,
a d etc. É, sem dúvida, uma das que
oferece maiores possibilidades devtrabalho e progresso em nossos dias.
e
Em grande parte, um bom desempenhor nesse campo tão promissor depen-
de do estudo da eletricidade.
e s
. R
devem ser dominados d a
Neste fascículo, estudaremos
por
os princípios básicos da eletricidade, que
qualquer profissional da área. Procure acom-
a
z bastante atenção, pois da assimilação desses princí-
panhar as lições com
pios dependerárai sua futura eficiência como profissional.
to
au
Bom estudo!

ã o
n
ia
óp
C

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○ ○ ○ ○ ○

123/9
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lição

1 Matéria is.
ora
Introdução trons. Para entendermos o que t é eletricida-


u


a do estudo des-
de, devemos justamente partir


Tudo tem uma origem. A eletricidade ori-
s
sas pequenas partículas, conseqüentemente


do estudo da matéria. o


gina-se das coisas que nos cercam. Nesta li-
it

e

ção você aprenderá de onde vem a eletricidade,
ir lugar no espaço chama-

aprofundando-se na própria estrutura da ma- Tudo que ocupa

téria. Verá também de que modo a matéria ○
d
se matéria. Os objetos que nos cercam, os ma-
pode ser encontrada na natureza e como ela é


o
res, o ar ques respiramos, são exemplos de
organizada. matéria.s

o

d

to vamos realizar uma experiência ima-


A eletricidade pode se manifestar de manei- Para entendermos melhor a estrutura da

ra natural ou artificial. Apesar de as manifesta- matéria,


sginária a partir de um pedaço de metal (por

ções artificiais (provocadas intencionalmente pelo o


d exemplo, uma barrinha de ferro) e um micros-


trabalho humano) merecerem maior destaque em


a

nossos estudos, existem manifestações naturais v cópio muito poderoso, mais poderoso que qual-

r

que podem afetar nossas vidas, os equipamentos e quer um existente atualmente.


s

com que trabalhamos e até mesmo nossa saúde.


eé de

Por isso entender as manifestações naturais R Inicialmente partimos a barra de ferro ao


.

grande valia para todos os que pretendem


a conhe- meio. É óbvio que obteremos duas barras de

d

cer e trabalhar com eletricidade e eletrônica. ferro menores.


a

iz conheci-

r

Esta primeira lição visa fornecer Se novamente dividirmos ao meio uma


o

t
mentos introdutórios a respeito dos seguintes das barras resultantes, teremos outras duas

u

temas:
a barras de ferro, porém menores. Poderemos

o

prosseguir dividindo ao meio as barras de fer-


• Definição de matéria.

ã ro resultantes por um número enorme de ve-


n

• Estrutura da matéria. zes, obtendo barras cada vez menores, que


a

i

serão ainda de ferro.


p
• Estados físicos.

ó

C
• Moléculas.

Agora, pense no seguinte: poderemos fa-


zer esta divisão indefinidamente?


1. Definição


A resposta é “não”. Chega um momento


O que hoje conhecemos como eletricidade em que temos uma porção de ferro tão peque-

tem origem na matéria e é explicado pela teo-


na que ela não mais poderá ser dividida ao


ria eletrônica. Segundo a teoria eletrônica, os meio sem que deixe de ser ferro. Teremos che-

fenômenos elétricos se devem ao movimento gado ao limite, ou seja, a menor porção possí-

Cópia
de pequenasnão autorizada.
partículas, denominadas Reservados
elé- todos
matériaos
que direitos autorais.

vel de pode ainda ser ferro.



○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia não
Chegamos autorizada.
à unidade da matéria, Reservados
ou seja, todos
Quando a os direitos
energia do núcleoautorais.
de determi-



à partícula menor que a caracteriza e que é nados materiais como o urânio, o plutônio ou


denominada átomo (figura 1). mesmo o hidrogênio, é liberada de forma des-



controlada ou de uma só vez, temos explo-



sões gigantescas. A bomba atômica e a de


hidrogênio são exemplos desta liberação de



energia.
.


s


i


2. Moléculas
ra



o
t um tipo de


No exemplo anterior, usamos
u


matéria que denominamosa“ferro” para mos-



osapenas um tipo: áto-
trar o que é o átomo. Num pedaço de ferro,



encontramos átomos tde
i

e

mos de ferro.
ir

Figura 1


d
O aluno poderia então imaginar que para
osobjeto material encontrado na

Os átomos são partículas extremamente cada tipo de


naturezasexiste um átomo específico. Tería-

pequenas. Bilhões deles enfileirados não me-


o átomos de água, átomos de madei-


dem uma fração de milímetro sequer. Nem


d
mos então

ra, o
mesmo os mais poderosos microscópios po-
t átomos de plástico, etc. No entanto, não é

dem vê-los individualmente.


sisso que ocorre.

o

d

1.1 Energia Atômica a A natureza trabalha apenas com uma


v

r quantidade limitada de átomos, a partir dos


As forças que mantêm a integridade (istoe quais todas as coisas podem ser feitas.

s

é, a unidade) do átomo são enormes. Se e qui-


R fi-

sermos dividir um átomo em partes, como Devemos, então, classificar as substân-


.

a rea-
zemos com a barra de metal, precisaremos cias em dois tipos: aquelas que, como o ferro,

d

vencer estas forças. Somente utilizando formam-se a partir de apenas um tipo de áto-
za a energia

i

tores nucleares é que conseguimos mo são denominadas substâncias simples;


r

o
suficiente para isso, ou então sob certas con- aquelas em que se unem dois ou mais tipos

dições especiais, como astque existem no in-


de átomos, como ocorre com a água (átomos


u

a
terior do Sol e das estrelas. de hidrogênio e oxigênio), a madeira (carbo-

o

no, oxigênio e hidrogênio), o sal de cozinha


ã

n
Quando conseguimos destruir um átomo, (cloro e sódio), etc., são denominadas subs-

a
dividindo seu núcleo nas partículas menores tâncias compostas.

i

óp
que o formam, temos a liberação de quanti-

dades gigantescas de energia. Esta energia é As substâncias simples e compostas são


C energia nuclear.

denominada formadas por partículas, na verdade agrupa-



mentos de átomos (do mesmo tipo ou não) que


A tecnologia da desintegração atômica, recebem a denominação de moléculas. Na fi-



em parte já dominada pelo homem, é usada gura 2, observamos moléculas de substânci-



para gerar energia elétrica. O calor produzi- as simples e de substâncias compostas.


do neste processo é suficiente para aquecer



a água, a ponto de ela produzir vapor para


movimentar turbinas.

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○ ○ ○ ○ ○

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Substâncias todos os direitos autorais.
Substâncias
Simples Compostas

Água Sal
Fe Cl
H O H Na Cl
Ferro Cloro
H2O NaCl

s.
Na O
Gás Etano i
ra
Sódio Oxigênio
Carbônico H H
to
H Al
O C
CO2
O H C
H
C
H
H
au
os
Hidrogênio Alumínio
C2H6
it
Figura 2
r e
3. Estados da Matéria di
os
s
A matéria pode ser encontrada em três estados1 principais: só-
o
d
lido, líquido e gasoso. Estes três estados se devem à manifestação
to
de forças que mantêm as moléculas unidas, as chamadas forças de
coesão.
o s
a
Nos gases, as forças de coesão dsão pequenas, quase nulas, e as
r v
moléculas se mantêm livres, podendo se espalhar com facilidade.
Um gás, quando colocado num e recipiente fechado, espalha-se até
ocupá-lo inteiramente de esmaneira uniforme. Dizemos, portanto,
que os gases possuem R forma e volume variáveis.
a .
Nos líquidos, d
as forças de coesão são maiores, mantendo as mo-
léculas unidaszeao volume definido. No entanto, essas forças não
o ri para garantir ao líquido uma forma fixa, definida.
são suficientes
t assume a forma interna do recipiente em que for colo-
Por isso ele
u
a garrafa de refrigerante, um copo, etc.).
cado (uma

ão
n Nos sólidos, as forças de coesão são muito grandes, a ponto de
ia manter moléculas firmemente unidas, garantindo à matéria forma

óp
e volume definidos.

C Forças de coesão Forma Volume


Sólidos Grandes Definida Definido
Menores que nos
Líquidos sólidos Variável Definido
Menores que nos
Gases Variável Variável
líquidos (quase nulas)

Cópia não1. autorizada. Reservados


Na verdade existe um quarto todos
estado denominado osdevido
“plasma” que, direitos
a sua autorais.
importância para a eletrônica, será estudado posteriormente.
○ ○ ○ ○ ○

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4. Recordando todos os direitos autorais.
5. Curiosidades




• Todos os objetos materiais são feitos de áto-
Matéria, átomos e moléculas compõem


mos.


um assunto fascinante que pode ir muito além


• A matéria pode se apresentar em três es-


do que vimos até aqui. Dentre as dúvidas que


tados principais: sólido, líquido e gasoso. surgem com mais freqüência, muitas podem



• Os átomos são partículas extremamente ser solucionadas por livros de Física e Quí-
s.


mica do ensino médio. A seguir, reproduzi-


pequenas.
i


ra
mos algumas das perguntas mais freqüentes


• A menor partícula de uma substância é o


sobre o assunto e suas respectivas respostas.
t o


átomo.
u


a dividir um áto-


• Na natureza existe uma quantidade limi- O que acontece se tentarmos


mo? Ele se desintegra, s seja, ele se separa
ou


tada de tipos de átomos.
o


t que se espalham e
em partes muito pequenas
i

• As substâncias podem ser formadas por
reem que ele se separa se-

que não resultam mais no que denominamos
i

átomos do mesmo tipo ou da união de áto-
matéria. As partes
rão estudadas d

mos de tipos diferentes. ○ mais adiante.
• As substâncias podem ser simples ou com-

os
Do que s

postas. são feitos os átomos? Os átomos são


o partículas ainda menores, cuja na-


• Os agrupamentos de átomos recebem o d


feitos de

t o será estudada nas próximas lições. O


tureza

nome de moléculas.

simportante é saber que as partes do átomo


o

não são matéria.


d

O conhecimento sobre a estruturação da


a

matéria é importante para diversos tipos de v


r

atividades ligadas à eletrônica. Por exem-e


s

e
plo: na eletrônica industrial, que trabalha

com processos que envolvem substânciasR


.

a
químicas, é importante para o profissional

da eletrônica ter noções básicasdde quími-


za da estru-

ca, noções que partem justamente


i

r

tura da matéria.
o

ut muitos

Da mesma forma,aexistem

o que funcio-

componentes eletrônicos

nam aproveitandoãas propriedades de


n de átomos e molé-

determinados tipos
a

i sabendo diferenciar os

culas. Somente
p

ó de substâncias, o aluno
diversos tipos

poderáCaprender seguramente como



esses componentes funcionam.












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○ ○ ○ ○ ○

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que é o vácuo? É a ausência de matéria.todos
Assim, noos direitos
vácuo perfeito autorais.
não existe nada, como ocorre, por exemplo, no espaço.

O ar é formado por moléculas? Sim, o ar é formado por uma mistura


de diversos gases como oxigênio, nitrogênio, gás carbônico, cada qual
tendo suas moléculas próprias.

Em todas as substâncias, átomos diferentes se unem para compor


is.
ra
moléculas? Não. Existem casos em que átomos de substâncias di-
ferentes não se unem, permanecendo próximos, misturados de
maneira mais ou menos uniforme. É o que ocorre, por exemplo, to
com o ar. au
Se não podemos ver os átomos, como podemos saber de sua exis- tos
tência? Os átomos são tão pequenos que nem mesmo através dos ei
r
mais poderosos microscópios conseguimos obter sua imagem. No
di
entanto, quando expostos a determinadas radiações, os átomos pro-
os
vocam desvios luminosos que, registrados em chapas fotográficas,
s
produzem uma espécie de “sombra”. Por estas sombras podemos
o
comprovar a sua existência e estudá-los em detalhes.
d
to
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r v
se
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riz
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au
ão
n
pia Anotações e Dicas
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Exercícios Propostos is.


o ra
1 - Qual das afirmativas abaixo não é correta?
ut
( ) a) Todas as substâncias são feitas de átomos.
a
s
( ) b) Os átomos de ferro são as menores partículas do material que conhecemos como
ferro.
to
( x ) c) Dividindo um átomo de ferro ao meio, teremos duas partículas imenores que ainda
serão ferro. ire
( ) d) Sólidos, líquidos e gases são feitos de átomos. d
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
o s
2 - Considerando que nas substâncias simples existe um
s
o único tipo de átomo, e que as
d
to
substâncias compostas são formadas por moléculas com átomos diferentes, podemos
dizer que:
( ) a) o ferro é uma substância composta; o s
( ) b) a água é uma substância simples;
a d
( x ) c) a água é uma substância composta;v
e
( ) d) o ferro não é uma forma de matéria; r
es
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.

. R
certeza, dizer que: da
3 - “Toda matéria é feita de átomos”. Levando em conta esta afirmação, podemos, com

a
z átomos;
( x ) a) o ar é feito de átomos;
( ) b) a água não é feita ride
t
( ) c) somente os sólidoso são feitos de átomos;
( ) d) quando o gelo
au derrete, ele deixa de ser feito de átomos;
o
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
ã
n
ia
ó p
C

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○ ○ ○ ○ ○

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lição

2 Átomo is.
ora
Introdução O átomo é formado por umtnúcleo em tor-


au


no do qual giram partículas denominadas elé-


ospartículas: prótons e
Na lição anterior, estudamos que tudo que trons. O núcleo, por sua vez, é formado por



ocupa lugar no espaço é matéria, e que toda
t
dois tipos diferentes de
i

e

matéria é composta de átomos. Também vi- nêutrons.
ir

mos que a matéria pode ser encontrada em

três estados fundamentais, e que ela é orga- ○
d Elétrons

nizada em agrupamentos de átomos denomi-




o s
nados moléculas. s

o

od

Agora penetraremos um pouco mais na


t

estrutura da matéria, até chegarmos à origem


s

da eletricidade. Esta origem está justamente o


d

nas partes que formam o átomo, o que nos leva


a

a estudar em pormenores a sua estrutura. v


r

e

s

O objetivo desta lição é fazer com que


e

você: R

Núcleo
.

• conheça a estrutura do átomo; a


d

• saiba em que parte dele estãoaas


iz Figura 3

partículas carregadas de reletricidade;


o

t Podemos fazer uma comparação (se bem


u
• saiba quais são estas partículas e em que

a que um pouco distante) entre o átomo e nos-


quantidades elas aparecem no átomo;


oque a eletricidade dos

so sistema solar, em que o sol representa o


• compreenda por ã núcleo, e os planetas, os elétrons.


n

átomos, mesmo existindo em todos eles,


ia em condições normais.

não se manifesta Na verdade existem outras partículas im-


p

ó portantes que formam o átomo, mas para en-


C

1. Estrutura do Átomo tendermos de eletricidade basta conhecer


estas três. As demais partículas são estuda-



Sabemos, pela lição anterior, que a menor das pelos físicos nucleares.

partícula de matéria é o átomo. No entanto, o


átomo é formado por partes ainda menores de Os elétrons mantêm-se em órbita em



uma estrutura organizada. A maneira como torno do núcleo porque existe entre eles uma

forma de atração mútua. Esta atração se deve


estas partes ainda menores, denominadas par-


tículas, se organizam determinará que tipo de ao que se convencionou chamar de carga elé-

Cópia nãovaiautorizada. Reservados todos os direitos autorais.


matéria o átomo formar. trica.



○ ○ ○ ○ ○

123/17
Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


Por convenção, Reservados
os elétrons possuem car- todos ossimples
O tipo mais direitos autorais.
de átomo é o de hi-



gas elétricas negativas, os prótons são dota- drogênio, que possui 1 próton e 1 elétron. Re-


dos de cargas elétricas positivas e os nêutrons presentamos o elemento hidrogênio pela letra



não possuem carga elétrica alguma, ou seja, H.



como o nome sugere, são neutros (figura 4).


Depois, temos o hélio, que possui 2 pró-



tons e 2 nêutrons no núcleo, em torno do qual
s.


giram 2 elétrons. Representamos este ele-


i


ra
mento por He.



Nêutrons o
t de oxigênio


Mais complexos são o átomo
u


(O), que possui 8 prótons ea8 nêutrons no nú-


+ Prótons


cleo, em torno do qual s giram 8 elétrons; e o


- Elétrons
o


t 17 prótons e 18 nêu-
de cloro (Cl), que possui
i

re são representados na

trons no núcleo, em torno do qual giram 17
i

elétrons. Esses átomos


figura 5. d
Figura 4

o s
s

oHidrogênio

Como cargas elétricas diferentes se atra-


d

em, os elétrons são atraídos pelos prótons,


to

mantendo-se em órbita em torno do núcleo.


s

o

Para que o átomo forme uma estrutura ad



estável, é preciso que haja um equilíbrio en- v


r

tre a quantidade de elétrons (cargas negati- e


Hélio
s

vas) e de prótons (cargas positivas). Assim,e


R

num átomo em condições estáveis, o número


. é igual

de prótons que encontramos no núcleo a


ao número de elétrons que giram d


à sua volta.
a

iz

Obs.: apesar de os prótons rque integram o


o e de exerce-

t

núcleo terem cargas positivas


auoutros, uma grande

rem, uns em relação aos Oxigênio


o se mantêm juntos pela


força de repulsão, eles


ã

n força ainda maior que


manifestação de uma

ia
é a força nuclear. Esta força só se manifesta

p
devido à proximidade entre as partículas.

ó

C de Átomos

2. Tipos


Os átomos não são todos iguais. Em sua



Cloro
constituição, varia o número de elétrons, pró-

tons e nêutrons. E, conforme este número, o


átomo irá compor determinados tipos de ma-



téria, conhecidos pelo nome de elementos.



Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.



Figura 5

○ ○ ○ ○ ○

123/18
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Cópia não autorizada. Reservados


Observando a figura, você pode notartodos os direitos
alguns detalhes impor- autorais.
tantes, como:

• Os elétrons, nos átomos mais complexos (isto é, com maior nú-


mero de partículas), giram em órbitas diferentes. Isso ocorre por-
que em cada órbita cabe um número limitado de elétrons. Dize-
mos tecnicamente que as órbitas, também conhecidas como ca-
madas, representam níveis de energia.
is.
• O número de prótons e nêutrons do núcleo de um átomo não é a
necessariamente o mesmo. O cloro, por exemplo, tem 17 prótons or
e 18 nêutrons. u t
a
s
to
Na natureza existe um número limitado de átomos que corres-
pondem aos elementos químicos. Estes elementos são classifica-
ei
dos numa tabela, dispostos em ordem crescente de rnúmero de
prótons, já que os prótons determinam as suas principais di proprie-
dades.
o s
CLASSIFICAÇÃO PERÍODICA DOS o
s
ELEMENTOS
d
to
1 IA Óxido do elemento de maior Nox: -Ácido -Básico -Anfótero 18 O
1
H Nº Atômico He 1
2
Hidrogênio H Símbolo Artificial Líquido ametais (IUPAC) Hélio

s
1,0079 2 IIA Nome Hidrogênio 13 IIIA 14 IVA 15 VA 16 VIA 17 VIIA 4,0026
Sólido Gás
3 4 Massa Atômica 1,0079 5 6 7 8 9 10
Li Be B C N O F Ne
o
Estado Físico dos elementos à 25ºC e 1 atm
Lítio Berílio (Em relação ao isótopo 12 do C) Boro Carbono Nitrogênio Oxigênio Flúor Neônio

d
6,941 9,0122 10,811 12,011 14,007 15,999 18,998 20,180
11 12 Notação “I.U.P.A.C” Antiga notação “A.C.S.” 13 14 15 16 17 18
Na Mg Al Si P S Cl Ar
a
VIIIB
Sódio Magnésio Alumínio Silício Fósforo Enxofre Cloro Argônio
22,990 24,305 3 IIIB 4 IVB 5 VB 6 VIB 7 VIIB 8 9 10 11 IB 12 IIB 26,982 28,086 30,974 32,066 35,453 39,948
19

39,098
20
K C a Sc Ti V Cr Mn Fe Co
40,078
21

44,956
r v Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
Potássio Cálcio Escândio Titânio
47,867
22 23

50,942
24 25

51,996
26
Vanádio Crômio Manganês
54,938
Ferro
55,845
Cobalto
58,933
27
Níquel
58,693
28 29
Cobre
63,546
30
Zinco
65,39
31
Gálio
69,723
32 33 34 35
Germânio Arsênio Selênio
72,61 74,922 78,96
36
Bromo Criptônio
79,904 83,80
37

85,468
38
Rb Sr Y Zr Nb Mo
87,62
39
Rubídio Estrôncio

s eRu Rh Pd A g Cd In Sn Sb Te I Xe
40
Ítrio
88,906
Zircônio
91,224 92,906
41

95,94
42

[98]
43 44
Nióbio Molibdênio Tecnécio Rutênio Ródio
101,07
45

102,91
46
Paládio
106,42
Prata
107,87
Cádmio
112,41
47
Índio
114,82
48 49 50 51 52
Estanho Antimônio Telúrio
118,71 121,76 127,60
53
Iodo
126,90
54
Xenônio
131,29

e
55 56 57 - 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
Cs B a
Césio
Hf Ta W Re Os Ir Pt A u Hg Tl Pb Bi P o At Rn
Bário
Série
dos Háfnio Tântalo Tungstênio Rênio Ósmio Irídio Platina Ouro Mercúrio Tálio Chumbo Bismuto Polônio Astato Radônio

R
132,91 137,33 Lantanídios 178,49 180,95 183,84 186,21 190,23 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 207,2 208,98 [209] [210] [222]
87 88 89 -103 104 105 106 107 108 109 110 111 112
Fr R a

a.
Série (IUPAC) metais
Frâncio Rádio dos Rutherfórdio Dúbnio Seaborgio Bóhrio Hassio Ununílio Ununílio Unununio Ununubio Metais Ametais
[223] [226] Actinídios [261] [262] [263] [262] [265] [272] [272] [272] [277]
[Massa atômica do isótopo mais estável] Semimetais Gases Nobres

Lda Ce Pr Nd
Série dos 57 58
Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71

aLantanídeos Lantânio Tungstênio Praseodímio Neodímio Promécio Samário Európio Gadolínio Térbio Disprósio Hólmio Érbio Túlio Itérbio Lutécio

iz A c Th Pa U
138,91 183,84 140,91 144,24 [145] 150,36 151,96 157,25 158,93 162,50 164,93 167,26 168,93 173,04 174,97

Série dos 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103

or Actinídios Actínio
[227]
Tório
232,04
Protactínio
231,04
Urânio
238,03
Netúnio
[237]
Plutônio
[244]
Amércio
[243]
Cúrio
[247]
Berquélio Califórnio Einstênio
[247] [251] [252]
Férmio Mendelévio Nobélio
[257] [258] [259]
Laurêncio
[262]

t
au
Figura 6 - Tabela Periódica

ã oPara quem estuda eletricidade e eletrônica, não é importante


n
decorar todos os elementos, com seus símbolos, números de pró-
ia tons e nêutrons e outras características. Esta tarefa é muito mais
óp dar uma “olhada” nestes elementos, veja a Tabela Periódica na fi-
importante para os químicos e físicos. No entanto, se você quiser
C gura 6.

3. Cargas dos Átomos


Na natureza os objetos tendem a não manifestar a presença de
eletricidade, mesmo sendo formados por partículas que possuem
cargas elétricas. Isso ocorre porque, nos átomos, as quantidades de
Cópia nãocarga
autorizada. Reservados
negativa dos elétrons todos
e de carga positiva os direitos
dos prótons se equi- autorais.
libram.
○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


- Elétrons Prótons

- +
+
+
- +

s.
-
i
ora
Figura 7 ut
a
os
Mesmo manifestando-se em partículas diferentes, a carga ne-
gativa de um elétron é igual à carga positiva do próton, o que pro-
it
voca a chamada neutralização (figura 7). Isso significa que, em
r e
condições normais, os átomos são neutros.
di
A carga de um elétron (que é igual à de um próton em valor os
s
absoluto) é a menor carga que existe, pois não podemos ter uma
o
d
carga de meio elétron. Conhecida como carga elementar, e repre-
to
sentada pela letra e, essa carga é medida em Coulombs (C) e possui
o seguinte valor: e = 1,602 . 10-19 C.
o s
Para que você tenha uma idéiaa ddo quanto é pequena esta carga,
r
basta dizer que, para termos um v Coulomb, seriam necessários apro-
se
ximadamente 6.250.000.000.000.000.000 elétrons reunidos.
e
. R
da
a
riz
t o
au
ão
n
pia Anotações e Dicas
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/20
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Exercícios Propostos is.


ora
1 - No núcleo de um átomo encontramos:
ut
( ) a) somente elétrons;
a
os
( ) b) elétrons e prótons;
( ) c) elétrons e nêutrons;
it
( X) d) prótons e nêutrons;
r e
di
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.

os
2 - Para que um átomo esteja em equilíbrio elétrico, ou seja, apresente neutralidade, é
preciso que ele possua:
( ) a) maior número de elétrons que de prótons; os
d
to
( ) b) igual número de prótons e de elétrons;
( ) c) igual número de prótons e de nêutrons;
os
( X) d) prótons e elétrons carregados com a mesma carga elétrica;
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
a d
r v
3 - Os átomos são formados basicamente
se por duas partes: uma capa externa em que há
e
elétrons girando a grande velocidade e uma parte interna em que há prótons e nêu-
R
trons. Essa parte interna chama-se:
a.
( ) a) núcleo e possui carga positiva;
( ) b) núcleo e possui cargadnegativa;
a
( ) c) átomo e não possuizcarga;
i
( ) d) núcleo e pode terr tanto carga positiva como negativa;
o
( ) e) nenhuma dastalternativas anteriores.
a u
o

p ia
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○

123/21
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lição

3 Eletricidade is.
o ra
Introdução 1. Camadas Eletrônicas t


au



os
Na lição anterior, aprendemos que a ele- Vimos, na lição anterior, que os elétrons



tricidade se manifesta nos átomos, através de
t
não giram desordenadamente
i
em torno dos


re a figura 8.

propriedades de certas partículas denomina- átomos, mas sim distribuídos em órbitas, ou


das elétrons e prótons. Estas partículas não i
camadas, como mostra

são “a” eletricidade, mas do estudo das mes- ○
d
mas depende o conhecimento sobre a utiliza-


o s
ção da eletricidade na tecnologia moderna. s

o

d

to
Vamos agora dar um passo adiante no co-

nhecimento da eletricidade. Agora que sabe-


s

mos onde está localizada, veremos como ela o


d

pode ser manifestar nos corpos, e não mais sim-


a

plesmente nos átomos. v


r

e

Com essa finalidade, aprenderemoss o


ecor-

modo como a organização dos átomos nos R


.

a
pos facilita a manifestação da eletricidade, e

adcomporta-

como podemos separar os materiais em dois


grandes grupos em relação ao zseu Figura 8


i

mento elétrico: condutores erisolantes.


o

t Na primeira camada (a mais próxima do


u

a
O objetivo desta lição é fazer com que você núcleo) cabem apenas dois elétrons, na se-

o

saiba: gunda oito, e assim por diante.


ã

n podem se movimentar
• como os elétrons

O átomo alcança sua maior estabilidade


através da a

matéria;
i

quando suas camadas estão completas, ou


ópmateriais são classificados em

• como os seja, quando elas contêm o número máximo


C ou isolantes;

condutores de elétrons que comportam. Quando isso não


ocorre, o átomo manifesta afinidade quími-



• quais são os materiais condutores, e quais ca, ou seja, tende a se aproximar de outros

os isolantes;

átomos e a reagir com eles, de modo a formar


• que existem materiais intermediários uma molécula.



entre condutores e isolantes, chamados


Para efeito de estudos em eletricidade (e


semicondutores.

em química também), o que ocorre na última


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/23
Instituto Monitor

Cópiachamada
camada, não autorizada.
também de camadaReservados
de va- todos Atômicas
2. Ligações os direitos autorais.



lência, tem especial importância, já que as


propriedades químicas e físicas de um mate- O comportamento dos elétrons de um ma-



rial dependem fundamentalmente do núme- terial depende da forma como, nele, os áto-



ro de elétrons da última camada de seus mos se unem; ou seja, depende de como


átomos. ocorrem as ligações atômicas.



s.


A tendência natural dos átomos é ter sua Existem materiais cuja estrutura cristali-


i


ra
camada de valência completa. Assim, para um na permite que todos os elétrons disponíveis



átomo como o do oxigênio, que tem 6 elétrons sejam compartilhados (figura 10). Neles, os
to


na última camada, a tendência é atrair mais elétrons podem mover-se com grande liber-
u


a


dois elétrons para tê-la completa com 8, con- dade entre os átomos. Como possuem cargas,


os
forme mostra a figura 9. os elétrons agem como transportadores de



t
eletricidade, por isso dizemos que esses ma-
i

e

teriais são condutores de eletricidade.
r



di
os

Elétrons podem
mover-se em uma

s

estrutura cristalina

o

d

to

s

o

d

a

v

r

e

s

Espaço vazio
e

R

Figura 9
.

a

ad dedeoxigê-

É por este motivo que o átomo


nio tende a agrupar-se a outrozátomo


i

oxi-
r

o assim a molé-
gênio para poder compartilhar com ele os

t

elétrons que faltam, formando


u Figura 10

cula de oxigênio; ou aaunir-se a dois átomos


de hidrogênio com o

a mesma finalidade, for- O outro tipo de material é aquele cuja es-


mando a moléculaãde água.


n trutura faz com que os elétrons fiquem pre-


a sos a átomos determinados. Como não têm


i

p
Quando possui a camada de valência com- mobilidade, os elétrons não podem conduzir

pleta, umóátomo não se une a outros, sendo, a eletricidade. Os materiais que possuem essa

C inerte (sem atividade). É o caso dos


portanto, característica são conhecidos como isolantes.



átomos de gases como o hélio, neônio, xenô-


nio e outros. 3. Condutores e Isolantes





Quando a camada de valência não é com- Na natureza, encontramos materiais em


pleta, o átomo não só adquire afinidade quí- que os elétrons dispõem de todos os graus pos-

mica, mas também, ao se juntar a outros síveis de mobilidade. Isso significa que não

átomos, possibilita uma certa mobilidade dos podemos dizer que existam apenas conduto-

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


elétrons através do material. res perfeitos e isolantes perfeitos.



○ ○ ○ ○ ○

123/24
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados


Entre os materiais ditos condutores, todos os direitos
isto é, materiais em que autorais.
os elétrons podem se movimentar livremente, e os isolantes, aque-
les em que não há movimento algum, encontramos materiais com
todos os graus possíveis de liberdade para os elétrons. Entre os
condutores e os isolantes, temos, num grau intermediário, os mate-
riais denominados semicondutores (figura 11).

Condutores Semicondutores Isolante


is.
r a
to
au
os
Alumínio Plástico
Ouro t
i Ar
Vidro
Cobre Germânio Silício
r e
Prata di Vácuo

Figura 11 os
os
d
Nos semicondutores, os elétrons se movimentam, mas encon-
to
tram alguma dificuldade. Estes materiais são especialmente im-

futuramente. o s
portantes para a eletrônica, devido a propriedades que estudaremos

ad
r v
No grupo dos materiais condutores, por ordem de qualidade,
temos: e
• Prata es
. R
• Cobre
da
• Ouro
za
• Alumínio ri
• Latão t
o
au
• Zinco
o
•ã
n Ferro

pia Também devemos incluir no grupo o grafite (carbono na forma


ó cristalina).
C
Dentre os isolantes, destacamos os seguintes:
• Ar
• Vidro
• Mica
• Borracha
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

•Cópia
Plástico não autorizada. Reservados
alémtodos os direitos
do que vimos autorais.
até aqui. A seguir formu-



lamos algumas perguntas e respostas sobre


• Papel
as dúvidas mais comuns.



• Cerâmica



Por que a água não é considerada condu-


4. Recordando


tora de eletricidade? A água pura é um ex-


• Os elétrons giram em torno do núcleo dos celente isolante. No entanto, no seu estado
s.



átomos em camadas.
i
natural, a água que obtemos da chuva, dos


ra
rios, de nascentes ou de torneira não é pura.


• O número de elétrons da última camada


determina as propriedades principais do
to
Nela encontramos uma infinidade de subs-


u


átomo. tâncias dissolvidas, as quais contribuem
a


para mudar suas propriedades elétricas.


os
• A última camada de um átomo é denomi-


Sais minerais, por exemplo, decompõem-se


nada camada de valência.
it

em íons, os quais podem transportar car-
e

• Os átomos com a camada de valência com-
r
gas elétricas, tornando a água condutora.
pleta dão origem a elementos inertes (isto



di
Basta dissolver um pouquinho de sal na água

os
é, sem atividade). ○

para que ela se torne um excelente condu-


• Os átomos podem unir-se conforme o nú- tor de eletricidade.
s

mero de elétrons na camada de valência. o


od é condutor elétrico? O vácuo é au-


• Nos materiais em que os átomos se organi- O vácuo


t

zam em estruturas cristalinas, os elétrons sência de matéria. Assim, no vácuo perfei-


s

têm liberdade de movimento, formando o to não existe nada, como ocorre no espaço.

d

condutores.
a Oporque
vácuo não pode conduzir a eletricidade

v

• Os materiais em que os elétrons não têm ar não existe um suporte físico ou ma-

e terial para ela. O vácuo é um excelente iso-


mesma mobilidade são denominados iso-


s

lantes. e lante.

R

.
• Entre condutores e isolantes, os materiais

a pos-

O ar é isolante? Em condições normais, o ar é


d
podem ter todos os graus de liberdade

a um bom isolante. Conforme veremos adian-


síveis para os elétrons.


iz

te, existem momentos em que os gases po-


r

o dem deixar de ser isolantes para se tornarem


5. Curiosidades t

u condutores. Quando isso ocorre, a eletrici-


a

Condutores e isolantes são sempre um as- dade pode atravessá-los. Um exemplo disso
o

ocorre quando um raio é produzido.


ã
sunto bastante extenso, que pode ir muito

n

a

i Anotações e Dicas

p

ó

C












Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/26
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


ora
1 - Em qual alternativa temos apenas isolantes?
ut
( ) a) Ferro, água e grafite.
a
os
( x ) b) Vidro, cerâmica e borracha.
( ) c) Plástico, papel e mercúrio.
it
( ) d) Ar, grafite e mica.
r e
di
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.

2 - Os metais são bons condutores de eletricidade porque:


os
( ) a) são pesados;
( ) b) possuem poucos elétrons na camada de valência; os
d
to
( ) c) possuem muitos nêutrons no núcleo;
( x ) d) apresentam elétrons livres;
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores. o s
a d
3 - A mica e o plástico são materiais muito
r v usados em aplicações eletroeletrônicas.
se
Estes materiais possuem poucos elétrons livres e, por isso, são considerados mate-
riais:
e
( x) a) isolantes elétricos;
. R
( ) b) condutores elétricos;
( ) c) sólidos na temperatura daambiente;
a
( ) d) que possuem átomos
riz com núcleos
( ) e) nenhuma das alternativas
pesados;
anteriores.
to
au
ã o
n
ia
ó p
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/27
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

4 Eletrostática is.
ora
Introdução t
Aprendemos nas lições anteriores que a


u


a
eletricidade tem origem nas partículas elemen-


Quando os corpos são carregados de ele-
s
tares que formam o átomo. Nos elétrons en-


to

tricidade, manifestam propriedades que são contramos cargas negativas e nos prótons,
i

re

aproveitadas numa infinidade de aplicações cargas positivas.


práticas. Nesta lição vamos justamente estu- i

dar essas propriedades, aprender como os cor- ○
No entanto,dem condições normais, as car-
pos podem ser carregados de eletricidade e o

o s dos átomos não se manifes-


gas das partículas

que acontece quando isso ocorre. tam. Issosocorre porque as cargas dos elétrons

o
se equilibram com as cargas dos prótons, e a

d

to
As cargas acumuladas nos corpos podem matéria em condições normais é neutra.

tanto ser aproveitadas para o funcionamento


s Nesta lição veremos como este equilíbrio

de certos dispositivos elétricos e eletrônicos, o


d pode ser quebrado, de maneira a deixar que a


como ser a causa de problemas de funciona-


a

mento. v eletricidade se manifeste.


r

e

s 2. Carga Elementar

Assim, além dos componentes que fazem


e

uso de cargas elétricas, também temosRsiste-


.

a
mas de proteção que evitam sua presença, Você já sabe que a matéria em condições

d

como as blindagens, os pára-raios e os siste- normais é neutra, ou seja, que existe no átomo
a

mas de aterramento.
iz igual número de prótons e elétrons, conforme

r

mostra a figura 12.


o

t
Esta lição visa fornecer a você informa-

u

a
ção sobre os seguintes assuntos:

o

• Ionização.



• Carga elementar.
ade cargas.

i -

óp dos corpos eletrizados.


• Quantidade

Nêutrons

C
• Propriedades

+

+ Prótons

• Eletrização. +

- Elétrons

1. Definição -


A eletrostática é o estudo dos efeitos da



eletricidade acumulada nos corpos, ou seja, a


eletricidade parada, ou estática.


Cópia não autorizada. Reservados todos os Figura


direitos autorais.

12

○ ○ ○ ○ ○

123/29
Instituto Monitor

Cópia nãoporque
Isso ocorre autorizada.
apesar de os Reservados
prótons todos os direitos autorais.



serem partículas com massa maior que a dos


elétrons, a quantidade de carga que contêm é


- -


exatamente a mesma. O que muda é apenas a



polaridade ou sinal: o próton é positivo e o elé- +
+ +


tron é negativo. +



s.


Dizemos que a carga destas partículas é a -


i


ra
menor quantidade de eletricidade que pode



existir. Esta carga é denominada carga ele-
to


mentar.
u


a



os
Conforme já estudamos, as cargas elétri-



cas são medidas em Coulombs (C), e a carga t
i+

e

elementar vale:
r
e = 1,602 . 10-19 C ○


di Íon positivo
onºsde prótons > nº elétrons

s

Não existe uma carga menor que a de um


o

elétron.
d

to

3. Ionização s

- -
o

Também já vimos que os elétrons das úl- ad



timas camadas de alguns tipos de átomos es- v


+

r +

e
tão menos presos a suas órbitas do que outros.

s

e
Isso significa que não precisamos de muito -

R suas

esforço para arrancar estes elétrons de


.

órbitas, “desequilibrando” as forçasa elétri-


cas que se manifestam no átomo.d


za

i

r “acrescentar”

o
Da mesma forma, é possível

mais elétrons nas últimastcamadas de certos


u passem a ter um

átomos, de modo queaeles


-

o

excesso dessas partículas.


ã

n Íon negativo

ia as cargas positivas (existe


Quando um átomo perde um elétron, pas- nº de prótons < nº elétrons

p
sam a predominar Figura 13

um prótonó a mais). Da mesma forma, quando


C ganha um elétron, passam a predo- Podemos, portanto, quebrar o equilíbrio


um átomo

elétrico dos átomos dos corpos, fazendo com


minar as cargas negativas (existe um elétron


que os efeitos da eletricidade apareçam.

a mais).


Obs.: se desejamos fazer com que as forças


Nestas condições, dizemos que os átomos


elétricas apareçam num átomo, podemos ti-

com excesso ou falta de elétrons estão ioniza-


rar ou pôr elétrons, mas nunca interferir no


dos. O átomo com falta de elétrons é um íon


número de prótons, pois estes estão presos


positivo, enquanto o átomo com excesso de elé-

Cópia não autorizada. Reservados ao todos


núcleo deosmododireitos autorais.
extremamente firme.

trons é um íon negativo (figura 13).



○ ○ ○ ○ ○

123/30
Instituto Monitor

Cópia
4. não de
Quantidade autorizada.
Carga Reservados todos osque
Isso significa direitos autorais.
corpos carregados com



cargas de mesmo sinal se repelem e corpos


Quando retiramos ou acrescentamos elé- carregados com cargas de sinais opostos se



trons a um corpo, este se torna eletrizado, atraem (figura 15).



produzindo efeitos que dependem da quan-


tidade de cargas que foram movimentadas.
- -



Esta quantidade de cargas depende da quan-
.


tidade de elétrons que são acrescentados ou
s


+ + i


ra
removidos. No entanto, a quantidade de ele-



tricidade que um elétron contém é muito pe-
t o


quena e difícil de ser medida.
u


+ a -



Já vimos que, para medir a quantidade s


to +

de cargas de um corpo (sejam elas negativas
- i

reFigura 15

ou positivas), usamos uma unidade denomi-
i

nada Coulomb, abreviada por C.


d

s
Corposocarregados negativamente se re-
s

-19
e = 1,602 . 10 C pelem. Corpos carregados positivamente se

o

d
repelem. Um corpo com carga positiva atrai

umocom carga negativa e vice-versa.


t

s Uma outra propriedade importante dos


o

d corpos eletrizados é a conservação da carga


a

v

r elétrica. Não podemos criar cargas elétricas


e nem destruí-las. Assim, quando retiramos elé-


s

Figura 14
e trons de um corpo neutro para passá-los para

R

outro, a quantidade de cargas positivas que


.

Como o Coulomb é uma unidade a muito fica em um corpo é a mesma quantidade de


grande, é comum expressarmos adquantida-


cargas negativas que passou para o outro.


de de cargas de um corpo emza

ri abreviado

milionésimos

de Coulomb, ou Microcoulombs,
o 6. Recordando

por µC. t

au
• Em condições normais, os átomos são neu-

tros.
5. Eletrização o

ã • Podemos quebrar o equilíbrio ou neutrali-


n

dade dos átomos retirando ou acrescentan-


a
Quando um corpo, devido à remoção ou

i

do elétrons.
p
acréscimo de elétrons, tem excesso ou falta

de cargasónegativas, dizemos que este corpo


C • Quando acrescentamos ou retiramos elé-


está eletrizado.

trons de um átomo, ele se torna um íon.



Os corpos eletrizados possuem proprie- • Corpos com excesso ou falta de elétrons são

chamados de eletrizados.

dades importantes que devem ser estudadas.



Uma dessas propriedades são as forças de • Corpos eletrizados com cargas do mesmo

atração e repulsão. Como cargas de mesma


sinal se repelem.

polaridade se repelem e cargas de sinais opos-


tos se atraem, estas forças se manifestam nos • Corpos eletrizados com cargas de sinais

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


corpos carregados. opostos se atraem.



○ ○ ○ ○ ○

123/31
Instituto Monitor

Cópia não• autorizada. Reservados


A quantidade de cargas de um corpo é todos os
medida em direitos autorais.
Coulombs.
• A menor carga que um corpo pode adquirir é equivalente à car-
ga de um elétron.

Obs.: saber como um corpo pode se carregar de eletricidade e


como ele se comporta quando isso acontece é de fundamental

s.
importância para uma série de questões práticas. Esse conheci-
mento é útil, por exemplo, para entender o funcionamento de
i
componentes como os capacitores e os transistores. Na eletrôni-
ca industrial, cargas indesejáveis podem comprometer o funcio- ora
namento de máquinas sensíveis e a segurança dos operadores. ut
Da mesma forma, muitos componentes eletrônicos sensíveis a a
cargas elétricas podem queimar pelo simples toque de um corpo
tos
carregado de eletricidade.
ei
r
7. Curiosidades di
os
Por que não é possível haver uma carga menor que a de um elé-
os
tron? Não podemos dividir o elétron ao meio ou em uma fração, de
d
modo a obter uma carga menor ainda. Assim, não existe carga me-
nor que a do elétron. to
o s
d
Por que não podemos remover prótons de um átomo? Os prótons
a
r v
determinam a estrutura do átomo e estão firmemente presos ao
núcleo. Para tirar um próton do núcleo de um átomo, é preciso
se
uma força descomunal. E mesmo que esta força seja conseguida,
e
a retirada do próton causa a destruição do núcleo, num processo
. R
que denominamos desintegração atômica.
a
d e atração podem se manifestar no vácuo? O
a
As forças de repulsão
riz de matéria. No entanto, forças elétricas podem
vácuo é a ausência
to nele. Mesmo no vácuo, dois corpos carregados po-
se manifestar

au
dem atrair-se ou repelir-se, dependendo de suas cargas.

ão tipo de corpo pode ser carregado de eletricidade? Sim,


Qualquer
n
partindo do fato de que todos os corpos são feitos de átomos e de

pia que nos átomos encontramos elétrons, podemos remover ou acres-


centar elétrons a qualquer corpo. Qualquer corpo pode ser car-
ó regado de eletricidade.
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/32
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


o ra
t
1 - Duas esferas de papel são carregadas com cargas positivas (de igual intensidade).
u
Aproximando uma esfera da outra, o que ocorre?
a
( ) a) As esferas se atraem.
s
( X) b) As esferas se repelem.
ito
re
( ) c) Não se manifesta qualquer tipo de força entre as esferas.
( ) d) As esferas podem tanto se atrair como se repelir.
di
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
s
ode lã e uma barra de vidro,
2 - Quando atritamos dois corpos, por exemplo, um pedaço s
o podemos dizer que:
elétrons do vidro passam para a lã. Nestas condições,
o d
(X ) a) a lã fica carregada positivamente e o vidro negativamente;
( ) b) a lã fica carregada negativamente e o vidrotpositivamente;
os
( ) c) os dois corpos ficam carregados negativamente;
d
( ) d) os dois corpos ficam carregados positivamente;
a
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
r v
se
e umasãoforça
3 - Duas esferas carregadas de eletricidade colocadas uma próxima da outra. Cons-

. R
tata-se que entre elas manifesta-se de repulsão. Podemos, com certeza,
dizer que:
( ) a) as duas esferas possuemda cargas positivas;
za cargas negativas;
( ) b) as duas cargas possuem
i
( ) c) uma das esferas ré positiva e a outra negativa;
( X) d) as duas esferastopossuem cargas do mesmo sinal (estão carregadas positivamente
a u
ou negativamente);
o
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
ã
n
ia
ó p
C

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○ ○ ○ ○ ○

123/33
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

5 Processos de Eletrização is.


o ra
Introdução 1. Eletrização t


u


a


Na lição anterior, você aprendeu que po-
s
Os corpos, quando carregados de eletrici-


to de inúmeros

demos remover ou acrescentar elétrons a um dade, apresentam propriedades que são apro-
i

e

corpo, de modo que ele fique eletrizado. Tam- veitadas na construção disposi-
r

bém vimos que entre os corpos eletrizados i
tivos elétricos e eletrônicos. Como explicamos

manifestam-se forças que podem ser de repul- anteriormente,dexistem casos em que as car-

são ou atração.

o
gas acumuladas

s nos corpos são perigosas e até


s de dispositivos
podem comprometer o funcionamento e a in-

Nesta lição teremos três assuntos impor- o


tegridade e equipamentos ele-

d

to
tantes relacionados ao comportamento dos trônicos.

corpos eletrizados: o primeiro será o estudo


s Sabemos também que os corpos podem

dos processos de eletrização, ou seja, veremos o


d adquirir cargas elétricas quando perdem ou


de que modo os corpos podem ser carregados


a

de eletricidade; o segundo diz respeito ao modo v ganham elétrons, e isso ocorre com certa faci-

r

como os corpos tendem a restabelecer o seu e lidade quando, por exemplo, atritamos um

s

efal-
equilíbrio elétrico, livrando-se de suas cargas pente em um tecido. Quando fazemos isso, es-

em excesso ou adquirindo as que estão em R tamos eletrizando os corpos. Existem basica-


.

a
ta; o terceiro é a carga elétrica da terra. Vere- mente três processos de eletrização: atrito,

d

mos de que modo nosso planeta se comporta contato e indução. Vejamos cada um deles se-
a

como um gigantesco reservatório


iz de cargas paradamente.

r

elétricas.
o

t 1.1 Atrito

u

a
Você tomará contato com os seguintes as-

o

suntos: A eletrização por atrito você já conhece:


ã quando atritamos um corpo em outro, elétrons


n
• Série triboelétrica.

de um podem passar para o outro. Nessas con-


a

i

• Eletrização de condutores. dições, os dois corpos ficam eletrizados, po-


p

ó da eletricidade através do rém com cargas de sinais opostos.


• A influência
C

espaço.
É o que ocorre no exemplo já menciona-

• O mundo como um condutor carregado. do: quando atritamos um pente num pedaço

• Descarregando os corpos pela ligação de tecido, o pente fica carregado positivamente


e o tecido negativamente (figura 16).


terra.




Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


Pente

is.
Tecido
Figura 16 ora
u t
Se aproximarmos o pente de pequenos pedaços de papel, a ou

os
mesmo de nosso cabelo, ocorre atração porque os átomos do pente
atraem os elétrons do cabelo ou do papel.
it
r e
A carga que cada material adquire depende da sua inatureza, ou
d
létrica é uma lista de materiais em que o que estáo
s
da posição que cada um ocupa na série triboelétrica. A série triboe-
mais acima, ao ser
s carga positiva.
atritado com um dos que estão mais abaixo, adquire
o
d
to
Confira um exemplo de série triboelétrica:
• Amianto
o s
• Vidro a d
• Mica r v
s e
• Nylon
e
• Lã . R
• Seda d a
a
• Papel
riz
to
• Poliestireno
au
• Celulóide

ã o
n Por exemplo, se atritarmos amianto com vidro, o amianto fica
ia positivo e o vidro negativo, mas se atritarmos o vidro com a seda, o

óp
vidro ficará positivo e a seda negativa.

C 1.2 Contato

Quando encostamos um corpo carregado em outro não carrega-


do, parte da carga do primeiro passa para o segundo, de modo que
haja uma distribuição uniforme de carga entre eles, conforme mos-
tra a figura 17.

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○ ○ ○ ○ ○

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+
+ +
+ + -
+ +
+
Figura 17
s.
Se afastarmos agora o corpo que inicialmente estava carregado
ai
do que não estava, as cargas distribuídas entre os dois corpos per- r
manecem e os dois ficam carregados, conforme mostra a figura 18. t
o
au
+ tos
+ + +
+
ei
+ +
d ir
+
Figura 18 os
o s
d
Em suma, basta encostar um corpo carregado em um que não
esteja para que ele também fique carregado.
to
s
Observe que, neste processo deoeletrização, os dois corpos fi-
cam com cargas do mesmo sinal.ad
r v
1.3 Indução
s e
e
Se aproximarmos um
. R corpo carregado de um condutor, o corpo
a
“atrai” os elétrons do condutor que, de um lado, fica carregado ne-
gativamente e, dodoutro, positivamente, conforme mostra a figura
19. A presença
izado corpo carregado, mesmo a certa distância do
o r
condutor, “separa” suas cargas, que se deslocam de modo a carre-
t
gar uma parte com eletricidade positiva e a outra com eletricidade
au Se afastarmos do condutor o corpo carregado, as cargas
negativa.
o para suas posições normais, neutralizando-se.
voltam
ã
n
pia Corpo carregado Movimento das cargas

ó + + + + + + +
C + +
+ + - +
- - + +
+ + - +
+ + + + + + +
Figura 19

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/37
Instituto Monitor

Cópia
2. Terra não autorizada. Reservados todos
existem os direitos
componentes autorais.
que são sensíveis à pre-



sença de corpos carregados. No entanto, mes-


A terra pode ser considerada um gigan- mo na vida cotidiana existem situações em que



tesco condutor elétrico que, por definição, é um corpo adquire um grau de eletrização su-



neutro, mas pode fornecer ou receber elé- ficientemente elevado para ser perigoso.


trons em qualquer quantidade. Assim, qual-



quer corpo carregado, quando ligado à terra, Um caminhão de combustível em atrito
s.


vai descarregar-se, seja ele positivo ou nega- com o ar, por estar isolado da terra pela bor-


i


ra
tivo. racha dos pneus, pode adquirir cargas sufici-



entemente elevadas para provocar faíscas
to


Conforme mostra a figura 20, um corpo capazes de fazer explodir seu conteúdo.
u


a


com carga negativa, ao ser ligado à terra, per-


os
de seus elétrons em excesso, descarregando- De forma semelhante, uma pessoa que ca-



se. Da mesma forma um corpo com carga t
minhe num tapete pode adquirir uma carga
i

e

positiva, ao ser ligado à terra, recebe os elé- suficientemente elevada a ponto de, ao tocar
r
trons que precisa para neutralizar-se.



di
numa torneira ou outro objeto de metal, so-
frer uma descarga e um forte choque.
os

+ + s

- - Confira, a seguir, as perguntas mais fre-


- o

od
- - + + - qüentes sobre o assunto.

t

scarrega
Como se formam os raios? O atrito com o ar

o

Figura 20 de eletricidade as partículas de água


d

a das nuvens. Quando as cargas adquirem valo-


v

O conhecimento de que qualquer corpo li-


r res muito altos, o ar úmido não consegue isolá-

e
gado à terra descarrega-se é de vital importân- las e ocorre a descarga. Fluem, então, cargas

s

cia para o trabalho em eletrotécnica e e de um ponto a outro de uma nuvem, ou entre a


R

eletrônica. Este assunto será abordado futura- nuvem e o solo, produzindo-se o raio.
.

mente em maiores detalhes. a


d

Por que os caminhões de combustível possu-


a

3. Recordando iz

em pontas em seu chassi ou arrastam corren-


r

o de três formas tes? A descarga da eletricidade acumulada


• Podemos carregar os corpos


t

nesses veículos poderia inflamar o combustí-


diferentes: por atrito,uesfregando um cor-

a vel. Para evitar que isso ocorra, eles têm pon-


po no outro; por contato, encostando um


corpo carregado o

tas em seu chassi, pois existe um fenômeno


ã em outro neutro; por in-


n
dução, aproximando um corpo carregado
associado a estas pontas, que faz com que as

a cargas escapem com facilidade. Uma corren-


i
de outro neutro.

p fornecer ou receber elétrons te arrastada no solo também faz com que os


• A terraópode veículos se descarreguem.


C

em qualquer quantidade.

• Qualquer corpo carregado que seja ligado Por que uma blusa de lã estala quando a tira-

mos? O som que essa atividade às vezes pro-


à terra descarrega-se.

voca deve-se à descarga da eletricidade



4. Curiosidades acumulada. Se tirarmos a blusa no escuro, po-


demos ver pequenas faíscas luminosas quan-



A eletrização dos corpos é um fato de re- do a descarga ocorre. Esta eletricidade é


gerada pelo atrito da blusa com o nosso cor-


Cópia
levante não autorizada.
importância Reservados
na eletrônica industrial todos os direitos autorais.

po e com o ar.

e mesmo na eletrônica de manutenção, pois


○ ○ ○ ○ ○

123/38
Instituto Monitor

Cópia nãoPorautorizada.
que não podemosReservados todos
tocar nos terminais os
de certos direitos autorais.
componentes
eletrônicos? O que isso tem a ver com a eletricidade de nosso cor-
po? Quando caminhamos num tapete, nosso corpo pode adquirir
cargas muito grandes. Se tocarmos nos terminais de componentes
sensíveis, a carga acumulada no nosso corpo pode danificá-los.

is.
ora
ut
a
tos
ei
r
di
os
os
d
to
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n Anotações e Dicas

pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


ora
1 - Quando passamos o pente no cabelo e ele se carrega de eletricidade, a pontotde atrair
o próprio cabelo e pequenos pedaços de papel, trata-se de um processo deu
a eletrização
os
de que tipo?
( X ) a) Por atrito.
it
( ) b) Por indução.
e
( ) c) Por contato.
d ir
( ) d) Neste fenômeno não ocorreu um processo de eletrização.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
os
s
2 - Duas esferas condutoras são carregadas com iguaisoquantidades de carga, porém de
od podemos afirmar que:
sinais opostos. Se encostarmos uma esfera na outra,
t
( ) a) as duas esferas ficarão com igual quantidade de cargas positivas;
o s de cargas negativas;
( ) b) as duas esferas ficarão com igual quantidade
d
( X) c) as cargas das esferas serão neutralizadas;
a
r v
( ) d) a esfera que estava positiva ficará negativa e a que estava negativa ficará positiva;
e
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
s
e eletrizar-se por atritar-se com o ar e por estar
3 - Um veículo em movimento pode R
a. dos pneus. Quando tocamos no veículo podemos to-
isolado do chão pela borracha
mar um choque, porque:d
( ) a) nosso corpo também za estará carregado de eletricidade;
( ) b) parte dos elétrons i
r de nosso corpo passam para o veículo;
(X ) c) o veículo tende o
t descarregar parte de sua carga em nosso corpo e na terra;
a
a u
( ) d) tomamos choque quando tocamos em qualquer corpo carregado;
o
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
ã
n
4 - Uma esfera de metal carregada de eletricidade positiva é ligada à terra através de
a metálico. Podemos, com certeza, dizer que:
um ifio
( ) a) p
ó a esfera se torna negativa;
(C ) b) a esfera se torna mais positiva;
( ) c) a carga da esfera não se altera;
( X ) d) a esfera descarrega-se completamente, ficando neutra;
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/40
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

6 Campo Elétrico is.


ora
Introdução 1. Forças Elétricas e Açãota Distância


au



os
As forças elétricas podem se manifestar a Vimos na lição anterior que, quando car-



distância. Tal fato possibilita o aproveitamento
t
regamos um corpo, dotando-o
i
de cargas elé-


re

destas forças em diversas aplicações práticas, tricas, estas cargas podem influir em cargas


tanto pela eletrônica como pela eletrotécnica. i
colocadas nas proximidades, mesmo não ha-


d
vendo um contato físico entre elas.
Nesta lição você vai aprender como a ele-


o s
tricidade pode manifestar estas forças atra- Estasação a distância das forças de natu-

vés do que denominamos campo elétrico. o é a base de funcionamento de uma


d
reza elétrica

Aprendendo as propriedades do campo elétri-


t o quantidade de dispositivos. Na verda-
grande

co, você estará apto a entender como a eletri-


sde é ela que possibilita o aproveitamento da

cidade é transmitida através de fios, e de que o


eletricidade para transportar a energia de que


d tanto dependemos.

modo funcionam geradores de energia elétri-


a

ca como pilhas e baterias. v


r

e

s Vejamos, pois, como as forças elétricas


e
A atenção dedicada a essas questões justi-
podem atuar a distância.

fica-se pela necessidade inquestionável R de, em


.

a
nossos estudos, aliarmos a prática à teoria. So-

Quando carregamos um corpo de eletrici-


d

mente entendendo como a eletricidade pode ser


aestará apto a dade, em sua volta surge um estado especial

gerada e transmitida é que você


iz

do espaço denominado campo elétrico. Qual-


r

entender muitas das suas aplicações práticas.


o quer carga elétrica colocada neste campo fi-

t

au você saberá:
cará sujeita a uma força que pode ser tanto de

Ao término desta lição


atração como de repulsão, dependendo de seu


o

• como a eletricidade pode ser aproveitada sinal, conforme já estudamos.


ã

para transmitirn energia;


a

Representamos o campo elétrico de uma


i
• qual o conceito de tensão e diferença de

p carga através de linhas imaginárias denomi-


potencial;
ó

nadas linhas de força. Estas linhas são orien-


• comoCfuncionam os geradores químicos

tadas de modo a sair dos corpos carregados


de energia elétrica;

positivamente e chegar aos corpos carrega-


• como usar pilhas em conjunto.


dos negativamente, conforme mostra a figu-


ra 21.






Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/41
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

+ -
+ + - -
+ -

is.
ora
ut
+ - a
+ + - -
tos
+ -
ei
r
di
os
Figura 21
o s
Quando abandonamos uma carga elétrica o d num campo, esta car-
t
ga, ao sofrer a ação do campo e entrar em movimento, pode trans-
os em diversas aplicações
portar energia. Tal fenômeno é aproveitado
práticas, algumas das quais veremos
ad a seguir.
r v
2. Pilhas
se
e corpos com cargas distintas, manifesta-
Se aproximarmos dois
. R
se entre eles uma diferença de estado elétrico, uma espécie de pres-
da
são que pode empurrar as cargas, fazendo-as transportar energia.
a
Assim, um rizdispositivo que estabeleça este estado elétrico en-
t
tre dois de oseus pontos (denominados pólos) pode empurrar cargas
elétricasuatravés do campo criado, e com isso fornecer energia elé-
a
o
trica para um dispositivo externo.

nã A diferença de estado elétrico entre as extremidades ou pólos

pia do dispositivo precisa ser medida. Esta diferença é denominada


ó diferença de potencial (abreviada por ddp) e é medida em volts (V).
C
Uma forma de se fazer isso é através de dispositivos denomi-
nados pilhas.

As pilhas conseguem estabelecer esta diferença de potencial


entre seus pólos através da energia liberada em reações químicas
no seu interior (figura 22).

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/42
Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


Pólos Reservados todos+ os direitos -autorais.


1,5 V




Eletrodos


(placas de metal ou


auto-condutor)





s.


-


- i


-
a


Cobre
r


- to


au


- Zinco


Elétrons -


liberados
s


o


t
Água + ácidoi sulfúrico


re )

(H SO
i

2 4
Reação química


dEletrólito
Figura 22 ○

os Figura 23

s

Quando estas reações ocorrem, elétrons


o
2.2 Pilha Seca

são retirados de um dos eletrodos2 e levados


d

a outro. Estes eletrodos são ligados aos pólos


toO tipo mais conhecido de pilha, e tam-

da pilha, onde então se manifesta o estado elé-


sbém mais barato, é a pilha seca, que pode ser

trico que possibilita o fornecimento de ener- o


d encontrada em diversos tamanhos (figura 24).


gia ao dispositivo externo, ou seja, a diferença


a

v

de potencial.
r

e

s

2.1 Pilha Elementar e


R

. ser ob-

a
O tipo mais simples de pilha pode

d

tido colocando-se dois metais diferentes num


a

i z
líquido condutor denominado eletrólito. O ele-

r

trólito pode ser uma solução de água com um


o

ácido, um sal ou uma basetquímica


como o hi-
u

a
dróxido de potássio. As bases também são co-

o

nhecidas como álcalis, de onde se origina o


ã

nome das pilhas alcalinas.


n

a

i Figura 24

p
Na figura 23 temos um exemplo de pilha

elementaróque pode estabelecer entre seus pó- Estas pilhas apresentam entre seus ter-

C diferença de potencial de 1,5 volt


los uma minais uma ddp de 1,5 V, independentemen-



aproximadamente. Observe o símbolo adota- te do seu tamanho. A diferença entre elas é


do para representar uma pilha. que as maiores podem fornecer energia por

mais tempo ou em maior quantidade.




A reação química que produz energia nes-



tas pilhas é irreversível, ou seja, após encer-


rada a reação, não é possível revertê-la,


2.Cópia
Chamamosnão autorizada.
de eletrodos os pontos da pilha Reservados
onde se todos os direitos autorais.

recarregando a pilha. Isso significa que, uma


liga o dispositivo externo a ser alimentado.


○ ○ ○ ○ ○

123/43
Instituto Monitor

Cópia nãovezautorizada. Reservados


esgotadas, estas pilhas todos
não mais podem os direitos
ser usadas, devendo autorais.
ser descartadas.

Nas pilhas secas o reagente é uma mistura de substâncias à


base de amoníaco, e o despolarizante é o permanganato de po-
tássio. O despolarizante é uma substância que absorve os gases
que, formados quando ela funciona, poderiam afetar seu funci-
onamento.
is.
Outro tipo de pilha, de maior durabilidade, são as alcalinas. r
a
Estas pilhas têm o mesmo formato das comuns (secas) e fornecem t
o
as mesmas tensões (ddp). au
3. Baterias tos
e i
r
Chamamos de bateria a um conjunto de pilhas ou icélulas indi-
d
viduais. Podemos associar as pilhas de diversas formas, ou para
obter maior tensão (ddp), ou para aumentar a sua os capacidade de
s
fornecimento de energia, prolongando a sua durabilidade.
o
t od se somam. Se, con-
Ligando as pilhas em série, as suas tensões

o
mesmo lado”, as suas tensões se somam,
s mas a capacidade de for-
forme mostra a figura 25, todas as pilhas estiverem “viradas para o

necimento de corrente permanece a da mesma de uma pilha isolada.


r
Quatro pilhas de 1,5 V resultamv em 6 V.
s e
1,5 V e
1,5 V 1,5 V 1,5 V
+ .R + + +
da
iza
o r
ut 6V
a
-ão +
n
pia
ó Figura 25
C No entanto, se existirem pilhas “viradas para o lado contrário”,
a tensão dessas pilhas é subtraída. Na figura 26 temos três pilhas
para um lado e uma para o outro, resultando em 4,5 – 1,5 = 3 V.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/44
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


- +

+ +
+ + is.
ora
ut
a
os
3,0 V (b)

Figura 26
it
e
d ir 27 e con-
Outra forma de ligar as pilhas é mostrada na figura

os
siste na associação em paralelo.

os +
d
+ + to +
o s 1,5 V

ad
r v -
e
es
. R
da
iza
o r
u t
a
o

pia
ó
C Associação em paralelo

Figura 27

Nesta associação a tensão se mantém, mas a capacidade de for-


necimento de energia aumenta e as pilhas podem durar duas vezes
mais. Na figura, as pilhas fornecem 1,5 V em conjunto e duram três
Cópia nãovezes
autorizada. Reservados
mais que uma pilha individual. todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

123/45
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados


Na figura 28 temos uma associação emtodos os direitos
série-paralelo, que com- autorais.
bina os dois tipos de ligação.

+
+ +
is.
+ +
3V
ora
ut
a
tos
-
ei
r
di
Figura 28 os
os
d
As pilhas convertem em energia elétrica a energia liberada numa
to
reação química em seu interior. Nas pilhas comuns, como as secas e

o s
as alcalinas, vimos que esta reação é irreversível, de modo que, uma
vez esgotada a substância em seu interior, a reação não pode mais
a d
ocorrer e a energia deixa de ser fornecida. A pilha deve ser descar-
tada.
r v
se
Há quem se engane eacreditando na possibilidade de recarre-

. R
gar pilhas usadas aquecendo-as ou colocando-as na geladeira. Ocor-

afetam a produção d ade energia no finaldadepilha


re que os gases formados no interior durante a reação
sua vida útil. Quando
iza “descansar” por um tempo, os gases podem ser
deixamos a pilha
absorvidos erassim a pilha funciona um pouco mais.
t o
u
Naaverdade é até perigoso usar a pilha tentando prolongar sua
vidaoútil, pois as substâncias corrosivas do seu interior podem va-
nã afetando os aparelhos.
zar,

pia Existem, no entanto, pilhas recarregáveis que se tornam cada


ó vez mais populares. Estas pilhas, como as de níquel-cádmio, ou Ni-
C cad, podem ter a sua reação química revertida se passarmos uma
corrente elétrica através dela no sentido inverso ao normal. Pode-
mos então colocar essas pilhas em carregadores, cujos circuitos apli-
cam as correntes no sentido inverso e com intensidade controlada.

Essas pilhas podem ser recarregadas por um número muito


grande de vezes, mas, cuidado: os carregadores precisam fornecer
Cópia nãoaponto
corrente certa. Uma corrente excessiva pode aquecer a pilha a
autorizada. Reservados todos os direitos
de provocar sua explosão.
autorais.
○ ○ ○ ○ ○

123/46
Instituto Monitor

Cópia não
Entre os autorizada.
geradores Reservados
recarregáveis também todos os direitos autorais.
5. Curiosidades



se incluem os acumuladores chumbo-ácido,


usados nas baterias dos carros. Eles são car- O campo elétrico pode se manifestar até qual



regados constantemente pelo alternador do distância da carga? O campo vai se enfraque-



carro, de modo a poder fornecer energia para cendo à medida que nos afastamos da carga,


a partida ou para um acessório, quando o mo- mas nunca se reduz a zero. Até a uma distân-



tor está desligado. cia infinita ele existe, o que possibilita o uso
.


s
deste efeito nas telecomunicações, conforme


i


4. Recordando
ra
veremos futuramente.



• Em torno de um corpo carregado existe um o
De acordo com as definiçõestfornecidas, as


u ou pilhas? As


campo elétrico.
a


baterias de carro são baterias


• Colocada num campo elétrico, uma carga s
baterias de carro são formadas por células


o


fica sujeita a uma força. do tipo chumbo-ácido.
it São chamadas bateri-


as porque resultamede uma associação de cé-


• O movimento de cargas num campo pode r
transportar energia.



di são recarregáveis.
lulas, e não porque

• Pilhas são dispositivos que produzem ener-


s 9 V são recarregáveis? As ba-


As bateriasode

s de 9 V são formadas pela liga-


gia elétrica a partir de reação química. terias comuns


o

• Entre os pólos de uma pilha, manifesta-se ção


d
de 6 células secas ou alcalinas (conforme

o
t o
tipo) ligadas em série, cada qual fornecen-

uma diferença de potencial elétrico.


sdo 1,5 V. Elas são chamadas baterias porque


• A ddp de uma pilha é medida em volts.


o

são associações de células, mas não são re-


• As pilhas secas são o tipo mais comum de ad carregáveis.

v

pilha, sendo seguidas pelas alcalinas.


r

e As baterias de celulares são de que tipo?


• As pilhas podem ser associadas, formando s


e de Existem diversos tipos e combinações de


baterias, e aumentando sua capacidade


R

materiais que podem ser usados para se ob-


fornecimento de energia. .

a não são ter baterias recarregáveis, como níquel-cá-


d

• Pilhas comuns (secas e alcalinas) dmio, hidreto-metal, lítio e muitos outros.


a

recarregáveis.
iz

Estes materiais são usados para fabricar as


r

• Pilhas de níquel-cádmiooou Nicad são re- baterias de celulares, que precisam armaze-

t

nar grande quantidade de energia por muito


carregáveis. u

a tempo.

o são recarregáveis.

• Acumuladores chumbo-ácido, usados nas


ã
baterias dos carros,

n

a

i

p

ó

C












Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/47
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


o ra
t
1 - Em torno de um corpo carregado de eletricidade, encontramos um estado especial do
espaço no qual se manifesta a influência das cargas deste corpo. Qualu é o nome
a
desse estado especial?
s
( ) a) Diferença de potencial elétrico.
ito
re
( ) b) Carga elétrica positiva.
( X ) c) Campo elétrico.
d i
( ) d) Campo de força.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
o s
2 - Se ligarmos 3 pilhas de 1,5 V em série, teremos uma
s
o bateria com quais característi-
d
to
cas?
( ) a) Uma bateria de 1,5 V com maior durabilidade.
o
( ) b) Uma bateria de 1,5 V com menor durabilidade. s
( X) c) Uma bateria de 4,5 V com capacidade de
a d fornecimento de corrente igual à de uma
pilha isolada.
r v
se
( ) d) Uma bateria de 4,5 V com capacidade de fornecimento de corrente menor que a
de uma pilha isolada.
e
( ) e) Nenhuma das alternativasRanteriores.
a.
a d
3 - Um corpo carregado eletricamente é abandonado no espaço de um campo elétrico.
z aumentada;
Nessas condições, podemos
icarga afirmar que:
( ) a) o corpo tem a sua
or
t
( ) b) o corpo se descarrega;
( ) c) não aconteceunada com o corpo;
a
o
( X) d) o corpo fica sujeito a uma força;


( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.

p ia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/48
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

7 Eletrodinâmica is.
ora
Introdução 1. Corrente Elétrica t


u


a


A maioria das aplicações práticas da ele-
s
A grande importância da eletricidade nos


to de ela poder trans-

tricidade se deve ao fato de ela poder ser dias atuais deve-se ao fato
portar energia e seri transmitida a distância


e

transmitida a distância. Isso significa que a
com o uso de fiosircondutores. Essa transmis-

eletricidade, além de transmitir energia, pro-

duz efeitos que são aproveitados em uma ○
d do que denominamos cor-
são é feita através
grande quantidade de aparelhos. Eletricida-

os
rente elétrica.

de pode produzir luz, calor, movimento, sons, s


imagens e muito mais. o entre os pólos de um gerador, es-


Quando,

d

to
tabelecemos uma ddp, cria-se um estado de

Até agora estudamos os efeitos da eletri- “pressão” capaz de impulsionar cargas elé-
stricas que estejam sob sua influência.

cidade acumulada nos corpos, ou seja, a ele- o


d

tricidade parada ou estática. Passamos agora


a

para uma nova fase de nossos estudos, na qual v Assim, se ligarmos os dois pólos de um

r

veremos o que acontece quando a eletricida- e gerador, por exemplo, uma pilha, por meio de

s

e
de pode se movimentar e, com isso, ser trans- um pedaço de fio metálico, conforme mostra

mitida a distância. R a figura 29, a pressão de natureza elétrica


.

a existente nos pólos vai agir sobre os elétrons


d

O estudo das cargas elétricas em movi- livres do metal, forçando-os a se mover todos
a

que iniciamos nesta lição. ri


z
mento é feito pela eletrodinâmica, assunto na mesma direção.

o

t

O principal objetivou desta lição é infor-


- - - -

a

o

má-lo sobre:

ã

n pode ser transmitida


• como a eletricidade

por fios; a

i

• o que é apcorrente elétrica; +


-
ó

• comoCtransmitir energia através da




corrente; Figura 29

• como funciona o circuito elétrico simples;


Estabelece-se desta forma, através do


• que efeitos a eletricidade produz, e quais material condutor, um movimento ordenado



podem ser aproveitados. de cargas elétricas, conhecido como corren-


te elétrica.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/49
Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


Evidentemente, Reservados
neste tipo de ligação a todos os direitos autorais.



corrente que passa através do fio não serve Percurso ou


para nada, pois se limita ao movimento do ex- circuito fechado



cesso de elétrons de um lado da pilha para o +



outro lado onde existe sua falta.




Embora o sentido de circulação dos elé-
s.


trons e, portanto, da corrente seja do pólo que


i


ra
tem elétrons em excesso (negativo) para o pólo



que os tem em falta (positivo), convencionou- Figura 31
to


se representar a corrente de forma oposta, Entretanto, para que auenergia


gerada
pela pilha possa ser útil, a


ou seja, nos diagramas e mesmo nas explica- precisamos de um


ções que envolvem a corrente, é comum re- elemento adicional nestescircuito: algum tipo


to aproveitar a energia

presentá-la por setas que saem dos pólos
i

de dispositivo que possa
re

positivos dos geradores e vão em direção aos produzida pela pilha.
i

pólos negativos (figura 30).


d

Formamos s então o que se denomina cir-


o simples, mostrado na figura 32.
cuito elétrico
s

o

d Corrente

to

s

o

d

a

v

r +

Elétrons (corrente real)


e

es
Receptor

Corrente convencional

R

Figura 30
.

a

Esta corrente é denominadadconvencio-


zapor diante.

i

nal e será a que usaremos daqui


r

o Corrente

2. Circuito Elétrico t

u Figura 32

a

Neste circuito, temos inicialmente um ge-


o

No caso tomado como exemplo, vemos


ã sai de um dos pólos da rador (por exemplo, uma pilha ou bateria) que

que a corrente que


n torna disponível a energia elétrica, estabele-

ia um percurso fechado, ou cir-


pilha deve sempre chegar ao outro pólo, ou

cendo entre seus pólos uma diferença de po-


p
seja, deve haver

tencial. Temos, depois, um receptor (por


ó para que uma corrente circu-
cuito fechado,

C 31). Este percurso fechado é exemplo, uma lâmpada) que recebe a energia

le (figura

transportada pela corrente elétrica e a trans-


conhecido como circuito elétrico. forma em alguma outra forma de energia. E



temos, finalmente, o meio condutor, formado



pelos fios que transportam a energia, servin-


do de percurso para a corrente elétrica.






Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/50
Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


Veja então que a Reservados
corrente que sai de todos os do
um dos pólos direitos
gerador autorais.
passa pelo receptor, onde deixa a energia, e depois volta ao outro
pólo do gerador. Os elétrons que saem de um dos pólos do gerador
são os mesmos que chegam, porque o gerador não pode criar novos
elétrons, e aqueles que ele envia ao receptor não são consumidos:
eles simplesmente entregam a energia que transportam.

Isso significa que a quantidade de elétrons que sai dos pólos de


is.
ra
um gerador é a mesma que chega de volta ao outro quando o circui-
to é fechado.
to
3. Intensidade da Corrente au
Uma corrente elétrica será tanto mais intensa quanto maior for tos
a quantidade de cargas que se movimentarem. A medida da intensi- ei
r
dade da corrente é feita em função da quantidade de cargas que
passam em cada segundo por um ponto de um condutor (figura 33). di
os
Condutor
os
d
A intensidade to
da corrente
o s
a d
r v
s e Quantidade de elétrons
e (ou cargas) que passa

. R em cada segundo

d a
iza
or Figura 33

u t
a
Esta intensidade é medida numa unidade denominada ampère,
queoé abreviada por A.
nã Como, em algumas aplicações práticas, encontramos corren-
pia tes muito fracas, bem menores do que 1 ampère, é comum fazer-
ó mos sua indicação por submúltiplos do ampère. Assim, usamos o
C microampère (µA) para indicar correntes de milionésimos de am-
père e o nanoampère (nA) para indicar correntes de bilionésimos
de ampère:

1 µA = 0,000001 A e 1 nA = 0,000000001 A

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/51
Instituto Monitor

Cópia não4.autorizada.
Recordando Reservados todos os direitos autorais.
• A corrente elétrica pode transportar energia elétrica.

• Uma corrente elétrica consiste no movimento ordenado de car-


gas elétricas.

s.
• É preciso haver um percurso fechado para a circulação de uma
corrente.
ai
• O percurso fechado de uma corrente é denominado circuito elé- or
trico. u t
a
s
• A corrente convencional circula do pólo positivo para o negativo
de um gerador.
ito
re
• Um receptor converte a energia transportada pela icorrente em
alguma outra espécie de energia. d
os e não as pró-
• O receptor usa a energia transportada pelas cargas,
prias cargas. o s
d
• A unidade de corrente é o ampère. to

o s
5. Curiosidades
a d
r v
Por que, em diagramas e explicações de uso corrente, o verdadeiro
sentido da corrente elétricaenão é adotado? A confusão toda ocorre
es são negativas. Se tivéssemos adota-
porque as cargas que se movem
. R para o elétron, não teríamos este proble-
do carga elétrica positiva
ma. Convencionamos
d a usar o sentido do pólo positivo para o negativo

za os cálculos.
para facilitar o entendimento do princípio de funcionamento dos
i
circuitos e também
r
o
t os elétrons podem carregar energia? De acordo com a
a u
De que modo
terminologia da física, a energia dos elétrons está na forma “poten-
o
cial”, é como uma mola contraída. Não vemos esta energia, mas ela
nã “forçar” um corpo a se mover, como, por exemplo, um brin-
pode
ia quedo ou um relógio. Os elétrons ou cargas sob pressão de um gera-

óp
dor possuem este tipo de energia.

C Como um gerador consegue “repor” a energia dos elétrons? Gerado-


res não podem criar nem destruir os elétrons. Assim, os elétrons que
saem de um pólo devem ser repostos, e isso é conseguido com os que
chegam ao outro pólo. Na natureza não podemos criar nem destruir
matéria ou energia, mas sim transformá-la. Este é um princípio muito
importante que devemos ter sempre em mente.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/52
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


ora
1 - O que é corrente elétrica?
ut
( ) a) É o estado de concentração de cargas nos pólos de uma pilha.
a
os
( ) b) É o campo elétrico no interior de um condutor metálico.
t
( ) c) É o movimento desordenado de elétrons e prótons através de um material condutor.
i
( X) d) É o movimento ordenado de cargas elétricas.
r e
di
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.

os
2 - Num circuito elétrico simples, a corrente flui entre os pólos do gerador, passando

os
pelo dispositivo alimentado (uma lâmpada), no qual deixa sua energia. Consideran-
do-se que essa corrente é formada pelo fluxo de elétrons através de um condutor
d
to
metálico, podemos dizer que:
( x) a) a quantidade de elétrons antes e depois da lâmpada é a mesma;
o s
( ) b) a quantidade de elétrons antes da lâmpada é maior do que depois;
d
( ) c) a quantidade de elétrons antes da lâmpada é menor do que depois;
a
v
( ) d) não podemos afirmar nada a respeito da quantidade de elétrons que se movimen-
r
tam neste circuito;
se
e
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
R
. corrente elétrica. Podemos, com certeza, afirmar que
3 - Num fio metálico passa uma
d a
esta corrente elétrica é formada por:
a
( ) a) um campo elétricozintenso entre os átomos;
ri em torno dos núcleos dos átomos do metal;
( ) b) elétrons que giram
o
t deslocam com liberdade através do metal;
( ) c) elétrons que se
u
a
( ) d) prótons que saltam entre os núcleos dos átomos do metal;
o
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.


p ia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/53
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

Efeitos da
8 Corrente Elétrica is.
o ra
Introdução resultando no primeiro importantet efeito que


u


a
iremos estudar: o efeito térmico.


Quando uma corrente elétrica atravessa
s


to

determinados meios condutores (sólidos, líqui- O efeito térmico ilustrado na figura 34,
também é conhecidoi como efeito Joule.


re

dos ou gasosos), ela produz certos efeitos, que


são utilizados para se construir uma infinida- i

de de dispositivos usados no dia-a-dia: lâm- Pilha

d
padas, aquecedores de ambientes, motores


os
elétricos, solenóides, relés, alto-falantes, equi- s

pamentos industriais de eletrólise, etc. o


d

to Corrente

Nesta lição analisaremos separadamente


s

cada um dos efeitos da corrente elétrica: efei- o


d

to térmico (Joule), efeito fisiológico, efeito quí-


a

mico e efeito magnético. v


r

e

s

e
Além de abordar os efeitos da corrente elé-

R
trica, esta lição pretende transmitir informa-

.

ções variadas sobre:


a

de calor; O fio

• como a corrente pode gerar luz a


Calor aquece
iz

r

• o perigo do choque elétrico;


o

t Figura 34

u
• eletroquímica na indústria;

a

o magnético.

• motores e outros dispositivos que Podemos aproveitá-lo de diversas manei-


ã
aproveitam o efeito ras. Podemos, por exemplo, usar fios especi-

n

ais de materiais (como o níquel-cromo ou


a

i
1. Efeito Térmico

Nicromo) que apresentem uma boa oposição


p

ó à passagem da corrente para gerar calor. Chu-


NãoCexiste um condutor perfeito em con-


veiros elétricos, aquecedores de ambiente,


dições normais. Quando uma corrente elétri- ferros de passar roupas, secadores de cabe-

ca atravessa qualquer meio condutor, ela los aproveitam esse efeito em elementos de

encontra certa dificuldade para passar; ou seja,


aquecimento.

o movimento dos elétrons, mesmo nos condu-



tores metálicos, não é totalmente livre. Indo um pouco além, se o fio condutor ti-

ver um ponto de fusão muito alto, podemos



Para vencer a oposição encontrada na sua aquecê-lo pela corrente, a ponto de emitir

passagem, não
Cópia autorizada.
são obrigadas aReservados
luz. todos osfuncionam
direitos autorais.

as cargas liberar É assim que as lâmpadas in-


energia. Esta energia se converte em calor, candescentes.


○ ○ ○ ○ ○

123/55
Instituto Monitor

Cópia
2. não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Efeito Fisiológico


Pilha



O corpo humano, composto por substân-



cias em meio líquido, é condutor de eletrici-



dade, e seu sistema nervoso é sensível a


estímulos elétricos. Isso significa que a cor-


O2 H2


rente elétrica, quando atravessa nosso corpo,


pode causar diferentes tipos de efeitos e sen-

s.
Bolhas


sações, dependendo de sua intensidade. São

ai

de gás


os chamados efeitos fisiológicos.

r
to

au

Em pequenas intensidades, a corrente se-


quer é sentida, no máximo causa uma sensação

os

de formigamento. No entanto, em intensidades

it

maiores, ela pode causar a sensação de choque

re

e dor, culminando com a morte nos casos mais

di
graves. ○

os

s

Água + Ácido sulfúrico


do

Choque

to

Figura 36 - Eletrólise da água



Além da eletrólise, existem diversos ou-



do ○

tros tipos de reações químicas provocadas



va

pela passagem da corrente em meios especí-




er

ficos.


es

4. Efeito Magnético

.R



da

Corrente
Quando uma carga elétrica se movimenta,


za

em sua volta aparece uma perturbação de na-



tureza magnética, denominada campo magné-


ri


to

tico. Conforme mostra a figura 37, este campo




au

é diferente do campo elétrico, tanto pela forma



como se manifesta como pelos seus efeitos.


o

Figura 35


3. Efeito Químico

ia



óp

Quando a corrente atravessa meios em que




C

existem substâncias químicas dissolvidas, ela Carga em



pode provocar reações químicas como a ele- movimento


trólise da água. Fazendo-se uma corrente pas-



sar por ácido sulfúrico dissolvido em água, a



água se separa nos seus elementos formadores Campo


(hidrogênio e oxigênio), que podem ser reco-


magnético

lhidos em tubos de ensaio (figura 36). Esse


processo possui vasta aplicação industrial.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.



Figura 37

○ ○ ○ ○ ○

123/56
Instituto Monitor

Cópia não
O campo autorizada.
magnético Reservados
pode atuar sobre ou- • Otodos os direitos
efeito fisiológico autorais.
é responsável pelo cho-



tros campos da mesma natureza e também so- que elétrico.


bre materiais conhecidos como “ferromagné-


• O efeito químico manifesta-se nas reações


ticos”, tais como ferro, níquel, etc. Como uma


provocadas pela passagem da corrente em


corrente elétrica é formada pelo movimento
meios específicos.


de cargas, em torno de qualquer meio condu-



tor pelo qual passe uma corrente existe um • O efeito magnético ocorre sempre que exis-

s.


campo magnético (figura 38). te corrente.


i


a
• Em torno de todo condutor percorrido por


r


uma corrente, manifesta-se um
to campo mag-


au


nético.



osdiversos dispositivos
• Todos os efeitos da corrente são aproveita-



dos na construção de
it

práticos.
e

r


6. Curiosidades

di

o s
s natureza não podemos destruir ou

De onde vem o calor gerado pela corrente elé-


Corrente
o
trica? Na

Campo denergia. Assim, para vencer a oposição


o
criar
t

magnético

a sua passagem, a energia elétrica é usada e


s

Figura 38
o convertida em outra espécie de energia. Con-

d

Vale observar que este efeito ocorre sem- a forme vimos, esta energia tanto pode ser o

pre, independentemente da natureza do meio v calor como, se a temperatura subir muito, a


r

por onde a corrente passa: basta que exista e a luz.


s

corrente para que ele se manifeste. e


R A pele é isolante? A pele seca é um razoável


.

isolante, mas quando úmida é condutora de


a
Diversos dispositivos de uso prático apro-

d eletricidade. Por este motivo, pessoas que


veitam o efeito magnético. Se enrolarmos o


a

iz de modo têm a pele grossa e seca tomam choques me-


condutor por onde passa a corrente,


r

nos intensos que as pessoas que possuem pele


o
a formar bobinas, o campo magnético criado

t mais fina. Através delas, a corrente pode pas-


pela corrente pode ser suficientemente forte


u

a
para atrair objetos metálicos. É este o prin- sar com mais facilidade.

o dos motores elétri-


cípio de funcionamento

ã Por que não tomamos choque quando usamos


n
cos: os fios enrolados no seu interior criam

sapatos de borracha? Como vimos na lição


a
forças capazes de movimentar um rotor de

i dispositivos que aproveitam anterior, a corrente só pode circular por dois


p
metal. Outros

este efeitoósão os relés e solenóides, dos quais pontos entre os quais haja diferença de po-

C em lições futuras.

falaremos tencial. O choque ocorre quando a corrente


pode passar pelo nosso corpo e ir para a ter-



5. Recordando ra, ou, ainda, passar por dois pontos de nosso


corpo entre os quais exista diferença de po-



tencial. Assim, se tocarmos num ponto em que


• A corrente produz determinados efeitos ao


atravessar um meio condutor de eletrici- haja corrente e estivermos com sapatos iso-

lantes, não haverá para onde circular a cor-


dade.

rente e não tomaremos choque. No entanto,


•Cópia
O efeito não autorizada.
térmico, ou Joule, produzReservados
calor e todosaoos direitos
tempo emautorais.

se tocarmos mesmo dois pontos


luz.

○ ○ ○ ○ ○

123/57
Instituto Monitor

Cópia não(um
autorizada.
com cada mão) eReservados todos
entre eles existir uma os direitos
ddp, a corrente poderá autorais.
circular e tomaremos choque, mesmo estando com sapatos de bor-
racha.

is.
ora
ut
a
tos
ei
r
di
os
os
d
to
o s
ad
r v
se
e
. R
Até que distância do fio por onde passa uma corrente vai o campo

d a até uma distância


magnético criado? Da
magnético se estende
mesma forma que o campo elétrico, o campo
infinita. É claro que, quanto
z a
ri
mais longe, mais fraco ele será, até o ponto em que não conseguire-
o
mos detectá-lo.
t
au
ã o
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/58
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


o ra
t corren-
1 - Em qual dos dispositivos abaixo temos o aproveitamento do efeito térmico da
u
te elétrica?
a
( ) a) Motores e campainhas.
s
( ) b) Aquecedores de ambiente e lâmpadas incandescentes.
ito
re
( ) c) Pilhas e baterias.
( ) d) Computadores e alto-falantes.
d i
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
o s
2 - Quais são os únicos efeitos da corrente elétrica quesocorrem sempre?
( ) a) Térmico e químico.
d o
to
( ) b) Químico e fisiológico.
( ) c) Fisiológico e magnético.
( ) d) Magnético e térmico. o s
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.d
r va
se
3 - Que efeito da corrente elétrica é aproveitado nas lâmpadas incandescentes?
( ) a) Fisiológico.
e
( ) b) Magnético.
. R
( ) c) Térmico.
( ) d) Químico. da
a
r iz
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.

t o
au
ão
n
ia
ó p
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/59
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

9 Resistência Elétrica is.


o ra
Introdução 1. Definição t


u


a


Um dos efeitos mais importantes da cor-
s
Conforme vimos, quando uma corrente


to temos a produção

rente elétrica é o efeito térmico. Como foi vis- atravessa um fio metálico,
de calor, que resultaida conversão da energia


repara vencer a oposição do

to na lição anterior, ele se deve à dificuldade


que a corrente tem de passar por determina- gasta pelas cargas i

dos meios. Tal dificuldade é tanto um elemen- ○
d Isso ocorre porque, da
condutor metálico.
to que afeta o funcionamento de certos

s
o não existe um condutor per-
mesma forma que não existe um isolante per-

aparelhos quanto um efeito de grande aplica- s


feito, também

bilidade prática. feito. o


od

t

Esta lição é totalmente dedicada ao estu- Mesmo o melhor metal, ou qualquer outro
s

do da dificuldade que a corrente encontra ao o meio sólido, líquido ou gasoso, não permite que

d

passar por certos meios condutores e que é


a as cargas o atravessem sem lhes apresentar

denominada resistência elétrica. v uma certa oposição. Esta oposição à passagem


r

e da corrente é denominada resistência elétrica.


s

É muito importante dominar esse assun-


e

to, presente em praticamente tudo que R envol-


.

a
ve eletricidade. Saber como a resistência

d

elétrica se manifesta, quais são os seus efei-


a

z
tos, quais os componentes especialmente
criados para produzir essesriefeitos e como

calculá-los são alguns dosto


conhecimentos in-

u

a
dispensáveis ao profissional da área.

o

ã desta lição é fazer com


O principal objetivo

n

que você saiba:


a

icondutores

• porque os p não são perfeitos; As cargas fazem um


ó movimento sinuoso para


• comoCa resistência se manifesta;


vencer a oposição encontrada



• como a resistência pode ser medida;



Figura 39
• quais são os componentes criados para

apresentar resistência;

1.1 Como Medir a Resistência Elétrica


• as leis que regem o funcionamento dos



resistores e de todos os corpos que


apresentam resistência. A resistência elétrica, como qualquer ou-


Cópia não autorizada. Reservados todos os podedireitos


ser medida. autorais.

tra grandeza, A quantida-



○ ○ ○ ○ ○

123/61
Instituto Monitor

Cópia nãodeautorizada. Reservados


de oposição à passagem da corrente, todos os direitos
ou resistência elétrica, é autorais.
medida em ohms, unidade abreviada pela letra grega Ω.

Na prática, encontramos resistências de todos os valores possíveis,


algumas muito grandes ou muito pequenas.Para representar valores
muito pequenos e muito grandes de resistência, adotamos prefixos. Para
representar milhares de ohms, adotamos o “k” (quilo) e, em lugar de
dizermos 10.000 ohms, preferimos usar 10 kohms ou 10 kΩ.
is.
Para milhões, adotamos o mega abreviado por “M” e, em lugar r
a
de encontrarmos nos diagramas e livros 12.000.000 ohms, vemos t
o
simplesmente 12 Mohms ou 12 MΩ. au
A resistência à passagem da corrente que um corpotofereceos
e
depende de diversos fatores, como sua forma, suas dimensõesi eo
ir do mesmo
material de que ele é feito. Por exemplo, entre dois fios
d
material, com a mesma espessura e comprimentos diferentes, o mais
comprido terá maior resistência (figura 40). os
R = 10Ω o s
d
to Mesmo
material
o s
a d
r v
R =e
s 20Ω
e Figura 40
R
1.2 Resistividade a.
a d
iz se comporta de uma forma diferente quando uma
Cada material
r
o bons e maus condutores. Para classificar os diver-
corrente elétrica circula através dele, pois, entre os materiais em
t
geral, existem
au conforme sua capacidade de conduzir a corrente com
sos materiais
o ou menor dificuldade, usamos o termo resistividade.
maior
ã
n
ia de resistência
A resistividade de um material nos diz o quanto ele apresenta

óp tro quadrado (ou centímetro quadrado) de sua área seccional (fi-


(ohms) para cada metro de comprimento e cada me-

C gura 47).

Secção
transversal Material

Comprimento
Cópia não autorizada. Reservados
Figura 41 - A resistividade todos
descreve as propriedades osdodireitos
elétricas material. autorais.
○ ○ ○ ○ ○

123/62
Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


Quando falamos Reservados todos
que um material tem os direitos
uma resistividade de autorais.
2 ohms × m/cm2, significa que um condutor deste material com
1 metro de comprimento e uma secção transversal de 1 centí-
metro quadrado terá uma resistência de 2 ohms.

1.3 Efeito da Temperatura

Com o calor os corpos se dilatam, e isso também tem um efeito


is.
ra
sobre a resistência que eles apresentam. Quando aquecemos um con-
dutor metálico, sua resistência aumenta, conforme mostra o gráfico
(figura 42). to
au
Resistência (Ω)

tos
ei
20
r
13Ω di
1000oC
os
10
os
d
to
6Ω os
o
10 C
ad
r v
10 s e 100 1000 Temperatura ( C) o

e Figura 42
. R
a
A maioria dos materiais têm sua resistência aumentada com a
temperatura, masdexistem substâncias que se comportam de modo
a
diferente. Taiszsubstâncias,
ri quando expostas a um aumento de tem-

to positivo de temperatura, ou PTC (do inglês Positive


peratura, em vez de terem sua resistência ampliada, apresentando
um coeficiente
au Coefficient), têm sua resistência diminuída, ou seja,
Temperature

ã o
apresentam um coeficiente negativo de temperatura, ou NTC (do
n
inglês Negative Coefficient Temperature).

pia Conforme veremos futuramente, estas substâncias encontram


ó aplicações práticas na fabricação de diversos tipos de dispositivos
C elétricos e eletrônicos.

1.4 Resistores

Para muitas das aplicações de uma substância, pode ser impor-


tante o fato de ela apresentar uma certa resistência. Por exemplo,
podemos usar um dispositivo que tenha uma certa resistência elétri-
Cópia nãoca para reduzir propositalmente a intensidade da corrente num cir-
autorizada. Reservados todos os direitos
cuito, até que ela atinja um valor desejado.
autorais.
○ ○ ○ ○ ○

123/63
Instituto Monitor

Por estenão
Cópia autorizada.
motivo, Reservados
um dos componentes ele- Conformeos
todos direitos
estudamos autorais.
nas lições anterio-



trônicos mais usados na prática é aquele que res, a corrente é o efeito, enquanto a diferen-


apresenta uma certa resistência fixa: o resis- ça de potencial, ou tensão elétrica, é a causa



tor. Resistores são componentes cuja finalida- da corrente. É a tensão que empurra as car-



de é apresentar uma resistência elétrica. gas através de um condutor, estabelecendo o


fluxo de cargas. Também vimos que, para



Na figura 43, mostramos diversos tipos de passar por um condutor, a corrente precisa
s.


resistores encontrados no mercado, assim como vencer a oposição ou resistência do material.


i


os símbolos adotados para representá-los.
a


Sabendo que a tensão é medidarem volts (V),


o
a corrente em ampères (A) e at resistência em


au isso de modo


R


ohms (Ω), como podemos relacionar


s passa por um de-
a calcular quanto de corrente


o


terminado material que
it apresenta certa resis-


re

R tência quando aplicamos uma certa tensão?
i



dI(A)
Corrente

Símbolos

o s
s

R(Ω)

o Resistência

d

to

s

o

Figura 43
d

a

v

r

Aspectos
e U(V)

es
Tensão

Figura 44
R

Resistores de fração de ohm até mais de


.

a
20 milhões de ohms podem ser encontrados O que a lei de Ohm estabelece é que a

d

em equipamentos elétricos e eletrônicos de corrente que passa por um resistor é direta-


za

i

todos os tipos. mente proporcional à tensão. Assim, quando


r

o aumentamos a tensão neste resistor, a cor-


t

2. Lei de Ohm rente aumenta na mesma proporção. É o que


u

a está representado pelo gráfico (figura 45).


Até o momentoonos preocupamos apenas



ã U(V)

n
com o aspecto qualitativo da eletricidade e de

a
seus fenômenos, ou seja, nos preocupamos com

i 20 R(Ω)

p
a análise de como as coisas ocorrem e de quais

ó sem dimensionar os fenôme-


os seus efeitos,

C cálculos.

nos e realizar


No entanto, o profissional da área deve


10

estar apto a fazer cálculos que envolvam fe-



nômenos elétricos. Isso significa que é neces-


sário estudar também o aspecto quantitativo



dos fenômenos e as leis que os regem. É o que 1 2


I (A)
faremos a partir de agora, ao tratar da lei de

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


Ohm.

Figura 45 - Curva característica de um resistor.


○ ○ ○ ○ ○

123/64
Instituto Monitor

Cópia não
Observe que aautorizada. Reservados
proporção direta ou linear todos
Solução: os direitos
usaremos a fórmula (I),autorais.
assim:



resulta num gráfico em linha reta. Este grá-


fico nos dá o que tecnicamente é chamado de U = 3,0 V



curva característica do resistor. I = 0,5 A



R=?


Uma outra maneira de expressar este com-



portamento do resistor é dizer que a relação U 3,0
s.
Temos: R = = = 6 ohms


entre a tensão e a corrente no resistor é cons- I 0,5


i


ra
tante.


3. Recordando


to


Matematicamente, para possibilitar a
• Não existem condutores, u


nem isolantes
a


realização de cálculos com resistores ou qual-


perfeitos.
quer condutor que se comporte como um re- s


o através dos


sistor, podemos estabelecer uma fórmula que
itela
• Quando a corrente passa


materiais comuns,e encontra uma


traduz a lei de Ohm. Sendo:
ir

oposição denominada resistência elétrica.
U a tensão no resistor (em volts) ○

d
I a intensidade da corrente (em ampères)

os elétrica é medida em ohms.


• A resistência

s de conduzir a corrente com


R a resistência do resistor (em ohms) • Para caracterizar a capacidade dos


o
materiais

od ou de

maior menor dificuldade, usamos o


Podemos escrever:
tconceito

resistividade.
s

R=U o • A resistência dos materiais muda


U
(I)
d

I R I a conforme a temperatura.

v

r

Desta fórmula podemos obter duas outras e • Quando um condutor metálico se dilata,

s sua resistência aumenta.


derivadas: e

R

• Existem materiais cuja resistência


.

U
R da
U = R × I (II) I= (III) diminui com a temperatura, o que

significa que eles têm coeficientes


a

iz

negativos de temperatura, ou NTC.


r

o
Usamos a fórmula (I) quando conhecemos

t • Os componentes cuja finalidade é


a tensão e a corrente e queremos calcular a


au (II) quando co-
apresentar uma resistência elétrica são

resistência. Usamos a fórmula


chamados resistores.
o

nhecemos a resistência e a corrente e deseja-


ã E usamos a fórmula (III) • A lei de Ohm estabelece a relação entre a


n
mos calcular a tensão.

corrente e a tensão num resistor.


a
quando conhecemos a tensão e a resistência e

i

óp
queremos calcular a corrente. • Segundo a lei de Ohm, a corrente é

C calcular a resistência de um fio de diretamente proporcional à tensão num


Exemplo:

resistor.

cobre que, ao ser ligado numa bateria de 3 V,


deixa passar uma corrente de 0,5 A. • A curva característica de um resistor é


uma reta.







Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/65
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


ora
1 - Podemos definir resistência elétrica como:
u t
a
( ) a) facilidade que as cargas elétricas encontram para atravessar um material
condutor;
( x ) b) oposição que a corrente elétrica encontra para passar por um o
s
it material
condutor;
e
( ) c) campo magnético que se opõe à passagem da corrente porirum condutor;
( ) d) concentração de cargas num material condutor; d
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
os
s
o comprimento e mesma
2 - Se tivermos dois fios de materiais diferentes, do mesmo
d
tomaior resistência;
espessura, podemos afirmar que:
( x ) a) o fio de material de maior resistividade tem
( ) b) o fio de material de menor resistividade o stem maior resistência;
( ) c) os dois fios têm a mesma resistência;d
r va
( ) d) nada podemos afirmar sobre a resistência em função do que foi dito;
e
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
s
e condutor. Isso ocorre porque:
R
3 - A prata é considerada um excelente
a.
( ) a) a prata tem maior resistividade que os outros metais;
( x ) b) a baixa resistividadedda prata permite que os fios deste material tenham
z
menor resistência; a
i
( ) c) a resistência darprata é nula;
( ) d) a prata ofereceto maior oposição à passagem da corrente que outros metais;
( ) e) nenhuma das
au alternativas anteriores.
o
4 - Façamosãagora um teste que envolve algum cálculo. Um pedaço de fio de cobre de
n
certo comprimento é ligado a uma bateria de 12 V. Constata-se a circulação de uma
ia
corrente de 0,2 ampères. A resistência deste fio calculada a partir da Lei de Ohm é:
( )óa)p6 ohms;
( C) b) 30 ohms;
( ) c) 3,6 ohms;
( ) d) 60 ohms;
( x ) e) nenhuma das alternativas anteriores.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/66
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

10 Potência Elétrica is.


ora
Introdução 1. Energia Elétrica t


u


a


O calor gerado pela corrente elétrica em
s
A energia não pode ser criada, nem


to os efeitos

qualquer dispositivo que dela se utilize é um destruída, somente transformada. Quando, nas
i

e que a energia elétrica

efeito que precisa ser previsto, tanto para o lições anteriores, analisamos da cor-
r

projeto quanto para o funcionamento de um i
rente elétrica, vimos

dispositivo. Cuidados especiais devem ser to- proveniente dedum gerador pode se transfor-

mados para se eliminar este calor, pois a ele-


o
mar em outras

s formas de energia como luz,


vação da temperatura das partes de um s mecânica (no caso dos motores),
calor, energia

equipamento pode comprometer seu fun- etc. o


d

cionamento e a própria segurança dos ope-


toDentre

essas formas de energia, uma me-


radores.
srece especial atenção dos profissionais que

o

Todo profissional da área deve saber ad Calcular a quantidade de energia elétrica que
lidam com a eletricidade: a energia térmica.

como calcular o calor gerado pela corrente v


r se converte em calor quando uma corrente


que atravessa um resistor ou qualquer ele- e


es
atravessa determinado meio condutor é algo

mento que apresente certa resistência. Con- que todo profissional do ramo precisa saber.

R

forme vimos, este calor é conseqüência do


. até

Dizemos que um sistema possui energia


a
efeito térmico, ou efeito Joule, abordado

aqui em seu aspecto qualitativo. d


quando ele tem a capacidade de realizar al-


a

iz
gum tipo de trabalho. Exemplificando, pode-

r

mos dizer que uma mola contraída possui


Nesta lição iremos além,o calculando o ca-

t energia, no sentido de que ela pode movimen-


lor gerado em função da u intensidade da cor-


a tar um relógio ou um brinquedo por um certo


rente e das demais grandezas envolvidas no


o é regido pela lei de Joule.

tempo, ou seja, realizar um trabalho.


processo. Esse cálculo

ã

n Da mesma forma, uma pilha possui energia


O objetivoadesta lição é transmitir a você


i sobre: armazenada porque ela pode alimentar uma lâm-


p
conhecimentos pada ou qualquer outro dispositivo durante um

ó

certo tempo, conforme mostra a figura 46.


• comoC

a potência e a energia são medidas;




• o que é watt;


• como calcular a quantidade de calor Pilha


gerada num resistor ou dispositivo que



tenha certa resistência;


Energia

•Cópia
dispositivos
não práticos que aproveitam
autorizada. o
Reservados todos
Figura 46 - Aos direitos
é medida emautorais.

energia joules (J).


efeito Joule.

○ ○ ○ ○ ○

123/67
Instituto Monitor

Cópia não2.autorizada.
Potência ElétricaReservados todos os direitos autorais.
Vamos imaginar uma experiência simples (figura 47).

Pilha 1 Lâmpada
fraca
is.
r a
to
au
tos
ei
r
di forte
Pilha 2 Lâmpada

os
os
d
to
os
a d
r v Pilha 1

se
e
. R
da Pilha 2

a
riz
to Tempo

au
I1 I2

ão A pilha 2 dura menos que a 1

n Figura 47

pia Ligamos duas lâmpadas, uma mais forte que a outra, em duas
ó pilhas iguais. Verificamos que a pilha que fornece energia para a
C lâmpada mais forte (isto é, que brilha mais) dura menos. Intuitiva-
mente, o leitor já sabe que a lâmpada que brilha mais é mais poten-
te. Mas o que significa isso?

Significa que a lâmpada que brilha mais, precisa que a pilha


lhe forneça energia mais rapidamente, ou seja, mais energia por
unidade de tempo. É este o conceito de potência: a quantidade de
Cópia nãoenergia que a lâmpada recebe e converte em calor, ou que a pilha
autorizada. Reservados todos os direitos
fornece através de uma corrente.
autorais.
○ ○ ○ ○ ○

123/68
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados


Se a energia é medida em joules (J) e todos ossegundos
o tempo em direitos
(s), autorais.
podemos medir a potência pela quantidade de joules fornecidos a
cada segundo. Só que, em lugar de joules por segundo, uma outra
unidade é adotada: o Watt, abreviado por W.

Assim, se uma lâmpada converte 100 joules por segundo de


energia em luz, esta lâmpada tem uma potência de 100 watts, ou
100 W.
is.
100 Joules
ora
por segundo
ut
a
tos
ei
Potência
r 100W

di
os
os
d
to
os
a d48
r v
Figura

e para indicar múltiplos e submúltiplos


É comum o uso de prefixos
s
do Watt: e
R
Quilowatt (kW) para.1.000 W
d
Megawatt (MW) para
a 1.000.000 W
a
zpara
Miliwatt (mW)
ri 0,001 W
Microwattto(µW) para 0,000001 W
au (ηW) para 0,000000001 W
Nanowatt

ã o
n de Joule
3. Lei

pia A quantidade de energia elétrica que se converte em calor num


ó meio que oferece certa resistência pode ser determinada pela lei de
C Joule.

Esta quantidade depende da intensidade da corrente que circu-


la pelo meio condutor e da resistência desse meio. Como a intensida-
de da corrente depende da tensão e da resistência, podemos dizer
que a quantidade de calor convertido pode ser calculada conhe-
cendo-se duas quaisquer das três grandezas envolvidas. Assim, cha-
Cópia nãomando de:
autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

123/69
Instituto Monitor

PCópia não
a potência autorizada.
elétrica Reservados
convertida em calor (em todos os direitos autorais.
4. Recordando



watts)


• Energia é a capacidade de realizar um tra-
U a tensão aplicada ao circuito (em volts)


balho.


R a resistência do circuito (em ohms)



I a intensidade da corrente (em ampères) • A energia é uma característica dos siste-


mas que podem realizar trabalho: como



Podemos escrever: uma mola contraída ou uma pilha.
.


s


i


P = U × I (I) • Energia fornecida por unidade de tempo é
ra


potência.


o
t(W).


U2
u


P= (II) • Potência é medida em watts
a


R


• A potência convertidasem calor num resis-


tose comporte como tal,

P = R × I2 (III) tor, ou elemento que
i

é calculada pelae


lei de Joule.
ir

Usamos a primeira fórmula (I) quando te-
mos a tensão e a corrente e desejamos calcular ○

d
• A potência depende da intensidade da cor-
a potência; usamos a segunda quando temos a

rente e da
o s
tensão.
s

tensão e a resistência; e usamos a terceira quan-


o podemos calcular a potência conhe-


• Como a corrente depende também da resis-

do conhecemos a resistência e a corrente.


d
tência,

o duas das três grandezas.


tcendo

Exemplo: um fio de resistência de 5 ohms é


s• Existem então três fórmulas básicas para o

o

percorrido por uma corrente de 2 ampères.


Qual é, neste condutor, a potência elétrica ad

cálculo da potência que devem ser memori-


v

convertida em calor devido ao Efeito Joule?


r zadas.

e

s

Neste caso temos: e Obs.: pratique sempre as fórmulas estu-


R

dadas nesta lição. O calor gerado nos di-


.

R = 5 ohms a versos tipos de equipamentos elétricos e


d

I = 2 ampères eletrônicos é uma preocupação constante


a

iz do profissional, que precisa saber como


P=?
r

tratá-lo e, principalmente, como calculá-


o

A fórmula que usa R e I, tque são as grande-


lo. De um lado, é preciso saber quanto ca-


u

a
zas cujos valores conhecemos, é a (III). Apli- lor é gerado para se evitar que a tempera-

o

cando-a temos: tura suba e cause danos aos equipamen-


ã

P = R × I2 =n5 × 22 = 5 × 4 = 20W
tos. De outro, é preciso saber quanta ener-

a gia se perde em forma de calor, de modo a


i

p se otimizar um projeto.

ó

C












Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/70
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


o ra
t de
1 - A quantidade de energia recebida ou fornecida por um dispositivo por unidade
u
tempo tem o nome de:
a
( ) a) força elétrica;
s
( X) b) potência elétrica;
ito
re
( ) c) energia;
( ) d) corrente elétrica;
di
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
o s
2 - Uma lâmpada ligada a uma fonte de alimentação de s12 V é percorrida por uma
corrente de 0,5 ampères. Qual é a potência elétricaoque esta lâmpada consome?
( X) a) 6 watts
tod
( ) b) 12 watts
( ) c) 24 watts os
( ) d) 60 watts
a d
( ) e) 100 watts
r v
s e
e
3 - Quando você paga sua conta de eletricidade, você está pagando por:
R
( x ) a) energia elétrica consumida;
.
da
( ) b) potência elétrica consumida;
( ) c) força elétrica consumida;
za
( ) d) tensão elétrica consumida;
ri
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
to
u
a dissipada por um resistor de 10 ohms, ao ser percorrido por uma
4 - Qual é a potência
o
corrente de 0,2 A?
ã
n 1,6 w
ia
ó p
C
5 - Quanto dissipa uma lâmpada de 6 volts cujo filamento tem uma resistência de 12 ohms?

3w

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/71
Instituto Monitor

Cópia não
6 - Um autorizada.
resistor Reservados
de 10 ohms dissipa uma potência detodos os direitos
5 watts. Qual autorais.
é a corrente que
atravessa este resistor?

2,5 i

is.
ora
ut
a
os
7 - Qual é a potência dissipada por um resistor que, ao ser ligado em 110 V, é percor-
rido por uma corrente de 0,1 A?
it
r e
11 u di
os
os
d
to
o s
ad
8 - Uma lâmpada de 110 W é alimentadavpor uma tomada de 110 V. Qual é a corrente
que passa por esta lâmpada? er
es
. R
d a
iza
o r
u t
a
ão
n
ia de 0,5 A?
9 - Qual é tensão de alimentação de uma lâmpada de 12 W que funciona com uma
p
corrente
ó
C 6u

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/72
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

11 Geradores I is.
ora
Introdução energia elétrica alguma outratforma de ener-


au denomina-


gia. Para isso, usamos dispositivos


os
O uso da energia elétrica depende de sua dos geradores.



geração e transmissão a distância. Existem
t
O uso da energiai elétrica para alimentar


e

diversas formas de se obter energia elétrica
os mais diversosirdispositivos, desde objetos

para uso prático. De algumas delas, depende-

mos quase totalmente. Por isso precisamos ○
d
comuns numa residência, como lâmpadas, ele-
saber como funcionam os diversos tipos de

s
o até máquinas industriais e
trodomésticos, um telefone celular ou um rá-

dispositivos que geram energia elétrica. s


dio portátil,

o depende dos geradores.


veículos,

d

toOs geradores são classificados de acordo


Veremos nesta lição como funcionam os

geradores e quais são os tipos de energia que


scom o tipo de energia que convertem em ener-

eles convertem em energia elétrica. Também o


d gia elétrica, e podem ser de diversos tipos.


estudaremos as características que determi-


a

nam como os geradores podem fornecer ener- v Veremos a seguir quais são os principais tipos

r

gia, e como essas características podem ser e de geradores, e qual o princípio básico de fun-

s

medidas. Completaremos a lição estudando


e de cionamento de cada tipo.

o cálculo da capacidade de fornecimento R


.

1.1 Geradores Químicos


energia de um gerador.
a

d

a

iz
Nesta lição você irá obter informações so- Geradores químicos são os que convertem

r

bre: em energia elétrica a energia liberada em re-


o

• o que é um gerador; ut
ações químicas. Estudamos esses geradores na

• geradores químicos,amecânicos e
lição 6, quando analisamos o modo de funcio-

o

namento das pilhas e baterias. Caso ainda te-


fotoelétricos; ã nha dúvidas sobre o assunto ou queira


n

recordá-lo, retorne à lição indicada.


a
• o que é a força eletromotriz;

i

óp interna do gerador;

• a resistência 1.2 Geradores Mecânicos


• comoCcalcular a corrente num circuito



Geradores mecânicos são os que fornecem


onde tenha um gerador.


energia elétrica a partir de energia mecânica.



1. Geradores Por exemplo, a que é liberada quando uma


mola é solta, ou quando a água represada é



Não podemos obter energia elétrica a par- forçada a passar por uma tubulação, movimen-

tando uma turbina.


tir do nada; ou seja, é preciso converter em



Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/73
Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


Se, através de umReservados todos
mecanismo, associarmos osmola
a esta direitos
(figura autorais.
49), ou à água que escoa da represa, um tipo de gerador chamado
dínamo (figura 50), será possível converter energia mecânica em
energia elétrica.

Ponteiro

Energia elétrica
is.
r a
Represa
to
Mola au
tos
ei
r
di
Mecanismo do relógio
Turbina os
Figura 49
os Figura 50

toddiversos dispositivos ca-


Podemos acoplar os dínamos aos mais

o
pelo vento, uma turbina movida pelo
s vapor de uma caldeira ou,
pazes de aproveitar energia mecânica, como uma hélice movida

ad mostra a figura 51.


ainda, um motor a gasolina, conforme
r v
se
e
. R
d a
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó Geradores eólicos
C Motor a gasolina

Figura 51 - Grupos geradores

No caso do vento, temos os denominados geradores eólicos, ins-


talados em diversas partes do país para produzir energia elétrica.
No caso de motores, temos os chamados grupos geradores, empre-
gados em indústrias e em muitos outros contextos. O combustível
comumente utilizado pelos grupos geradores é o diesel.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

123/74
Instituto Monitor

Cópia nãonoautorizada.
Finalmente, Reservados
caso da caldeira, temos as todos
tricidade. Sãoos direitos
constituídas autorais.
por painéis de si-



usinas termoelétricas, instaladas em muitos lício que, ao receberem a luz, produzem ele-


tricidade.


pontos de nosso país.




Além do dínamo, um outro tipo de gera- Como estas células possuem um rendi-


dor mecânico de energia elétrica é o alterna- mento muito baixo, é preciso ligar diversas



dor. O alternador difere do dínamo pela forma delas em conjunto, formando painéis, a fim
s.


de obter energia suficiente para ter aplica-


como fornece energia para uso externo. Quan-
i


do estudarmos a diferença entre corrente con- a
bilidade prática, conforme mostra a figura 52.


r


tínua e corrente alternada, o aluno entenderá
to


au Solar
melhor esta diferença.




os
Painel
1.3 Usinas Atômicas



it

e

Na verdade, ainda não é possível obter,
r
de forma direta, energia elétrica das chama-



di
os
das reações nucleares ou da radiação atômi- ○

ca. O que as usinas fazem é aquecer a água


s

de um reservatório com a radiação de subs-


o

tâncias radioativas como o urânio, de modo d Bateria


to Equipamento 12V a

a produzir vapor. Este vapor é então usado


para movimentar um gerador mecânico, no s


o ser energizado

caso um alternador, que então produz a ener-


d

gia elétrica. a

Figura 52
v

r

1.4 Outros Tipos de Geradores e As pilhas ou células solares são caras e


s

e têm baixo rendimento, não sendo recomen-


R quí-

Além da energia liberada em reações dado seu uso, a não ser quando não se tem
.

micas e da energia mecânica, podemos a obter outra forma de energia alternativa.


d

zacasos a quan-
eletricidade a partir de diversos outros tipos

1.4.2 Células a Combustível


i

de energia, se bem que em alguns


r

oentão,
tidade e o custo desta energia não sejam com-

t

Este é um tipo de gerador que começa a


pensadores. Consideremos,
u apenas dois

a principais: as pilhas ter algumas aplicações práticas. Trata-se de


desses dispositivos, os
solares e as célulasoa combustível.

um dispositivo que produz energia elétrica a


ã

n partir da combustão de um gás (normalmen-


1.4.1 Pilhas
a Solares te hidrogênio) quando ele atravessa eletro-

i

óp solares, painéis solares ou fo-


dos especiais.

As pilhas
C são dispositivos que convertem luz

tocélulas Nesse tipo de gerador (figura 53), ao mes-



(energia radiante ou eletromagnética) em ele- mo tempo em que se produz água, os eletro-











Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/75
Instituto Monitor

Cópia nãodosautorizada. Reservados


do elemento passam a apresentar umatodos osdedireitos
ddp capaz alimentar autorais.
um circuito externo.
Ar

+ is.
r a
Hidrogênio
Energia to
elétrica
au
os
- i t
ire
d
os
os
Água d
to
os
d
Figura 53 - Célula a combustível
a
r v
2. Força Eletromotriz e
es
Para caracterizar aRcapacidade de fornecimento de energia de
um gerador, devemos a . considerar dois fatores: sua capacidade de
ad resistência
pressionar as cargas
de corrente, e zsua
entre os eletrodos, de modo a produzir o fluxo

ri interna.

t
Assim,
oao representarmos um gerador, consideramos dois ele-
mentos:aua pressão elétrica entre seus terminais (ou tensão em aber-
to), o
denominada força eletromotriz (medida em volts (V)) e abreviada
ã
n fem, e a sua resistência interna. É o que mostra a figura 54.
por

pia
ó
C
U = fem

Cópia não autorizada. Reservados


Figura 54 todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

123/76
Instituto Monitor

Cópia
Quandonão autorizada.
o gerador repõe as cargas Reservados
que cir- todos os
tos fenômenos direitos
relacionados com autorais.
a eletricida-



culam, retirando-as de um eletrodo e levan- de, o que nos leva ao seu estudo quantitativo.


do-as ao outro, precisa vencer uma certa



resistência interna. Neste trabalho ele des- No caso dos geradores, para relacionar a



pende energia, que se transforma em calor. energia que ele pode entregar a um receptor,


É por este motivo que as pilhas esquentam sua força eletromotriz e a resistência inter-



quando precisam fornecer uma corrente um na, existe uma fórmula denominada equação
s.


pouco maior que a normal. do gerador.


i


a


rdo


Observações Sendo E a força eletromotriz
to gerador;


u


U a tensão que ele pode estabelecer no re-
a


Nesta lição estudamos até agora como fun- ceptor; r a resistência interna em ohms do


cionam os geradores e os diversos tipos de s circula no circui-


gerador e i a corrente que
to

energia que eles podem transformar em to, temos a seguinte iequação:


rUe= E – r. i

energia elétrica. Quem pretende ser ou já
i

é um profissional da eletrônica deve conhe-
cer bem estes geradores e, no futuro, de- ○

d
pendendo de sua área de atividade,

s
Exemplo: ocalcular a tensão estabelecida

s

aprofundar-se no princípio de funciona- numa lâmpada por um gerador de 6 V de for-


o

mento de cada um.


d
ça eletromotriz e 2 ohms de resistência in-

to

terna quando circula uma corrente de 0,5 A,


Será válido, portanto, lembrar as aplica-


sconforme circuito mostrado na figura 55.

ções mais comuns dos diferentes tipos de o


d

geradores:
a

v i = 0,5 A

• A maioria dos aparelhos portáteis é ali- r


e

mentada por pilhas e baterias. s


efio

• Os telefones celulares, telefones semR


E = 6V +
.

e muitos outros equipamentos de uso


a do- Lâmpada U=?

r = 2Ω
d ou bate-

méstico ou industrial usam pilhas


rias recarregáveis como fonteza

de energia.
ri

• Para o uso doméstico e o


industrial, temos Figura 55


t

au mecânica para
a energia vinda de usinas hidroelétricas,

que aproveitam a energia Solução:


o

nãdínamos e alternadores.
mover geradores, ou as termoelétricas, que

também movem Temos:


a é comum encontrar grupos ge-


E=6V
i
• Na indústria

p tipos de fontes de energia. r = 2 ohms


radores eóoutros

i = 0,5 A
C

3. Equação do Gerador

Usando a fórmula:

A energia que um gerador pode fornecer U =E−r.i



a um dispositivo externo (receptor) depende


U = 6 − 2 × 0,5

tanto da sua força eletromotriz como da sua


U =6−1

resistência interna. No nosso curso temos sa-


U =5

lientado a importância de saber calcular cer-


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


Resposta: a tensão estalebecida é de 5 volts.



○ ○ ○ ○ ○

123/77
Instituto Monitor

Cópia não4.autorizada.
Recordando Reservados todos os direitos autorais.
• Geradores são dispositivos que convertem alguma forma de ener-
gia em energia elétrica.
• Os geradores são classificados de acordo com a energia que con-
vertem.

s.
• Pilhas e baterias são geradores químicos.
i
• Dínamos e alternadores são geradores mecânicos.
ora
• Usinas hidroelétricas e eólicas usam geradores mecânicos.
u t
a
• Células fotoelétricas são geradores que convertem luz em energia
elétrica. s
ito
• A energia que um gerador fornece depende de sua força eletromo-
triz e de sua resistência interna.
ire
• A força eletromotriz é medida em volts. d
s
onum circuito ali-
• A equação do gerador permite calcular a tensão
s
mentado por um gerador, conhecendo-se aosua fem, a corrente e a
resistência interna do circuito. d
to
os
a d
r v
s e
e
. R
d a
a
riz
t o
au
ão
n
pia Anotações e Dicas
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/78
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


ora
1 - São geradores químicos de energia elétrica:
ut
( ) a) dínamos e alternadores;
a
os
( ) b) usinas nucleares;
( ) c) células fotoelétricas;
it
( X ) d) pilhas e baterias;
r e
di
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.

os
2 - A capacidade de fornecimento de energia de um gerador é dada por quais fatores?
( ) a) Força eletromotriz e resistência externa.
( ) b) Corrente e potência elétrica. os
d
to
( X ) c) Força eletromotriz e resistência interna.
( ) d) Corrente elétrica e resistência.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores. os
a d
3 - As usinas hidroelétricas aproveitam av energia potencial da água armazenada
numa represa para movimentar o e r de uma turbina, à qual está acoplado um
rotor
e
gerador de eletricidade. O geradors usado nestas usinas converte que tipo de ener-
gia em energia elétrica?
. R
a
( ) a) Energia química da decomposição da água.
( X) b) Energia mecânica dadpressão da água.
( ) c) Energia térmica do zacalor gerado pela água.
i
( ) d) Energia atômicar a partir da radiação da água.
( ) e) nenhuma dasto alternativas anteriores.
au
o
4 - Qual a tensão estabelecida numa lâmpada por um gerador de 6V de força
ã e 1,5 ohm de resistência interna quando circula uma corrente de 1A?
eletromotriz
n
( ) a) 5 volts
ia volts
( X) b) 4,5
p
( )óc) 4 volts
( C) d) 3 volts
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/79
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

12 Geradores II is.
ora
Introdução sistência interna, e também têm t uma capaci-


u


a
dade limitada de fornecer energia a um recep-


Na lição anterior, estudamos os diversos
s
tor. Duas situações-limite caracterizam o


funcionamento de um o


tipos de geradores. Também vimos como a ca-
to e curto-circuito. i
t gerador: circuito aber-


re

pacidade de fornecimento de energia de um


gerador pode ser calculada em função de sua i

força eletromotriz e de sua resistência inter- ○
d
1.1 Circuito Aberto
na. No entanto, há ainda mais para aprender


s
o que um gerador está na condi-
sobre geradores. s
Dizemos

ção de ooperação em circuito aberto quando ele


d

Saber como um gerador se comporta em nãooestá fornecendo energia a um circuito ex-


t conforme mostra a figura 61.

diversas condições de funcionamento; o que terno,


s

acontece quando ele não está fornecendo ener- o


d Desligado

gia; o que ocorre numa condição especial de-


a

nominada curto-circuito e como os geradores v


r

podem ser associados para aumentar sua ca- e


pacidade de fornecimento de energia são s


+

e as- E

U=E
suntos desta lição. R

.

a

d a você

O objetivo desta lição é transmitir


a

conhecimentos sobre:
iz

Desligado
r

o
• o que acontece com um gerador quando ele

t Circuito aberto

não fornece energia; u


a

• o que é a condiçãoode curto-circuito;


Nestas condições, a diferença de potenci-


ã al (U) que encontramos entre seus terminais é


n gráficos que descrevem o


• como interpretar

igual à força eletromotriz (E).


a

i
funcionamento de um gerador;

p

• cálculosóde circuitos com geradores; Podemos então escrever que:


C

• como ligar geradores em conjunto;


U=E

• quanta energia um gerador pode fornecer.


1.2 Curto-Circuito

1. Condições de Funcionamento dos



Geradores A outra condição extrema que ocorre no


funcionamento do gerador é quando ele for-



Os geradores, quando fornecem energia, nece energia a um receptor cuja resistência é


Cópiacalor
não autorizada.devido àReservados
nulatodos
(ou seja, os direitos autorais.

dissipam internamente, sua re- um receptor que tenha o pólo



○ ○ ○ ○ ○

123/77
Instituto Monitor

Cópia nãopositivo
autorizada. Reservados
diretamente ligado todos
ao pólo negativo, atravésos direitos
de um condu- autorais.
tor de resistência desprezível), conforme mostra a figura 62.

E + E
I=

s.
r r

i
ora
ut
Curto circuito
a
Nestas condições, dizemos que ocorre um curto-circuito: a cor- tos
rente que circula pelo circuito é limitada apenas pela resistência ei
r
di
interna do gerador, e toda a energia envolvida no processo converte-
se em calor no próprio gerador. Esta corrente pode ser calculada
pela fórmula: os
os
E d
Io =
r to
os
d
Onde: Io é a corrente de curto-circuito
a
E é a força eletromotriz v do gerador
r é a resistência internar
e gerador
do
s
e que encontramos entre os pólos do ge-
R
Evidentemente, a tensão
rador nesta condição.é nula.
da
z
A condição dea curto-circuito deve ser evitada por diversos moti-
vos. ri
to
a u
O primeiro desses motivos diz respeito ao fato de os geradores

ão de curto-circuito, uma corrente muito intensa circula pelos


normalmente possuírem resistências internas muito baixas. Na con-
dição
n
condutores que unem os pólos. Se estes condutores fizerem parte de

pia uma instalação elétrica, por exemplo, a corrente pode ser suficiente
ó para destruí-los pelo aquecimento.
C
O segundo motivo é o calor gerado no próprio gerador (devido a
sua resistência interna), que também pode causar sua destruição.
Colocar em curto pilhas de resistências internas muito baixas (por
exemplo, as de Nicad ou mesmo as alcalinas) pode fazer com que
elas gerem calor suficiente para explodirem!

Na figura 63, ilustramos uma condição de curto-circuito carac-


Cópia nãoterística
autorizada. Reservados
de quando, numa todos
instalação elétrica, os fios os direitos autorais.
que alimentam
○ ○ ○ ○ ○

123/78
Instituto Monitor

Cópia nãouma
autorizada. Reservados
carga encostam um no outro, de modotodos os direitos
que a resistência entre os autorais.
pólos do gerador passa a ser praticamente nula.
Tomada Ponto de contato

Curto circuito
is.
Lâmpada
apagada
r a
Obs.: A condição de curto-circuito é prejudicial, tanto para a inte- t
o
gridade das instalações alimentadas por geradores, quanto para os au
ospor
próprios geradores. Na prática industrial, em que estão envolvidas
correntes muito intensas, um gerador operando em curto pode, t
i modo
exemplo, causar incêndios, explosões ou danificar e de
irreversível instalações e equipamentos. Em contextoirdoméstico,
d
pode causar sérios danos a uma instalação não protegida.
o s
1.3 Curva Característica
os
o d
t
Entre as duas condições extremas indicadas, o gerador pode

os interna e da resistência
entregar energia a um circuito externo, estabelecendo nele tensões
que dependem justamente de sua resistência
externa do circuito alimentado. ad
r v
positivos elétricos, como e se onocomportamento
É comum que se represente
fizemos
dos diversos dis-
caso do resistor, através de grá-
ficos. Com o gráfico, R podemos traçar a curva característica do
gerador, com base no .
a vimos até agora.
que
d
iza (y), marcamos a tensão (U) que o gerador apre-
No eixo vertical
o r pólos, nas diversas condições possíveis de funciona-
senta entre seus
mento. Noteixo horizontal (x), marcamos as correntes correspondentes
(I) queaougerador faz circular pelo circuito alimentado.

ã o
n Sabemos então que, no ponto em que a corrente é zero, a tensão
ia entre os pólos é igual à fem. Podemos marcar este ponto como E no

óp (curto-circuito), a corrente será máxima, ou Io.


eixo vertical. Por outro lado, sabemos que, quando a tensão é nula

C
V (volts)
Unindo os dois pontos por
uma linha reta, obtemos a E
curva característica do gera-
dor, mostrada na figura 64.
U

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


(i amperes)
○ ○ ○ ○ ○
I Io
123/79
Instituto Monitor

Cópia
1.4 não com
Trabalhando autorizada. Reservados
a Curva Característica todos os direitos autorais.




Vamos supor que tenhamos um gerador +


I
E


com fem E = 10 volts e resistência interna de 5


R


ohms. A corrente de curto-circuito deste ge-


rador será Io = 10/5 = 2 ampères.


r


.


O gráfico deste gerador será então como o
s


i


mostrado na figura 65. Observe que este circuito tema apenas um


r


to elétrica
gerador, que produz energia elétrica, e um re-


U (V)
ceptor, que converte esta energia
u em


a


alguma outra forma de energia. No caso, te-


10
os


mos um resistor R, no qual circula apenas uma


corrente I.
it

e

ir estabelece que a corren-

5


d
A Lei de Pouillet

os (r), da resistência do receptor


te (I) neste circuito


depende da resistência in-
terna do gerador
s eletromotriz do gerador (E), po-

(R) e da força

I (A) o

1 2 dendo d ser calculada pela seguinte fórmula:


to

s

o E

Veja que podemos facilmente descobrir I =


d

pelo gráfico que, quando ele está fornecendo a (R + r )


v

uma corrente de 1 ampère a um circuito ex-


r

terno, a tensão em seus terminais cai para e 5 Exemplo de Aplicação


s

volts. e

R

a) Calcular a corrente que circula no circuito


.

a de sua
É possível obter muitas informações so- da figura 67.

d

bre um gerador, simplesmente a partir


za

Ι=?
i

curva característica.
r

o

t

2. Lei de Pouillet
u

+
a

o de dispositivos elétri-

O comportamento 12

cos nos circuitos éãregido por leis que devem


n R = 5Ω

a
ser conhecidas por todo profissional da área.

É este o casoidas condições de funcionamento


p

ó que analisamos na primeira


dos geradores, r = 1Ω

C lição.

parte desta


A Lei de Pouillet, que vamos estudar ago-



ra, nos permite calcular exatamente o que



ocorre num circuito simples alimentado por b) Determinar também a tensão U aplicada

um gerador. Chamamos de circuito simples ao resistor.



aquele em que circula uma única corrente,


conforme mostra a figura 66. Solução:


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/80
Instituto Monitor

Cópia
a) não
Calculando autorizada.
a corrente: Reservados todos
• Na osdedireitos
condição autorais.
curto-circuito, a tensão



entre os terminais é nula e a corrente


Aplicando a Lei de Pouillet: máxima.




E • A condição de curto-circuito deve ser evi-
I=


(R + r) tada.




12 • A corrente de curto-circuito é calculada di-
I=
s.


(5 + 1) vidindo-se a força eletromotriz pela resis-


i


tência interna.
12
ra é uma


I=


6 • A curva característica de um o gerador
t


u


I = 2 ampères reta.
a



• A curva característicasdo gerador intercep-


b) Calculando a tensão U
ta o eixo vertical noo


it valor da fem.

U=R×I
e de um gerador inter-

r
• A curva característica
i

U=5×2


d (Io). no valor da corrente
cepta o eixo horizontal
U = 10 volts

de
o s
curto-circuito

s pela Lei de Pouillet.


• A corrente num circuito simples pode ser


Para você lembrar o


calculada

od podemos calcular a tensão que apa-


trece

• Na condição de circuito aberto, a tensão nos • Também


s sobre o receptor.

terminais de um gerador é igual a sua força


o

d • A tensão no receptor cai à medida que a in-


eletromotriz.
a

v tensidade da corrente aumenta.


r

e

s

e

R

.

a

d

a

iz

r

o

t

au

o

ã

n Anotações/dicas

ia

p

ó

C












Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/81
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
to bai-
1 - Uma pilha tem os seus pólos interligados por um condutor de resistência muito
au resis-
xa. Nessas condições, circula uma corrente intensa, limitada apenas por sua

os
tência interna. Esta corrente intensa é denominada:
( ) a) Corrente de carga.
it
( ) b) Corrente eletromotriz.
e
( ) c) Corrente de aterramento.
d ir
( ) d) Corrente de curto-circuito.
X

o s
afirmar que: o s Analisando-a podemos
2 - Na figura 68 temos a curva característica de um gerador.
d
to
os
U (V)
ad
r v
10
se
e
. R
d a
5 za

o ri
u t
a
o
nã I (A)

ia 2,5 5

óp
C
( ) a) A força eletromotriz deste gerador é de 5 V.
( ) b) A força eletromotriz deste gerador é de 2 V.
( ) c) A resistência interna deste gerador é de 0,5 ohm.
( ) d) A resistência interna deste gerador é de 2 ohms.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/82
Instituto Monitor

Cópia não
3 - Qual autorizada.
é a corrente Reservados
de curto-circuito todos
de um gerador que tem os
uma direitos autorais.
força eletromotriz
de 12 volts e uma resistência interna de 2 ohms?
( ) a) 6 ampères
( ) b)12 ampères
( ) c) 24 ampères
( ) d) 48 ampères

4 - Um gerador de força eletromotriz de 6 volts e resistência interna 2 ohms alimenta


is.
ra
um resistor de 4 ohms. Podemos afirmar que a corrente no circuito é:
( ) a) 1 ampère.
( ) b) 2 ampères to
( ) c) 3 ampères au
os
( ) d) 8 ampères.
it
r e
di
os
os
d
to
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/83
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

13 Geradores III is.


o ra
Introdução 1. Rendimento e t


u


Associação de Geradores a


Os geradores, como pilhas e baterias, não
s


to entregar ao dis-

podem fornecer toda energia que precisamos. Os geradores não podem
positivo alimentado i(receptor) toda a energia


re por menor que seja,

Eles são limitados. Esta limitação se deve ba-


sicamente à sua resistência interna, estudada i
que produzem. Sempre,

na lição passada, quando também aprendemos ○
uma parte destadenergia se perde com a resis-
a calcular algumas das influências dessa re-

s
o ao máximo a resistência interna
tência interna do gerador. Na prática, procu-

sistência num circuito alimentado. s


ra-se reduzir

o mas isso tem um limite.


do gerador,

d

toPara quem trabalha com geradores, é im-


Nesta lição iremos um pouco além: vamos

aprender a calcular o rendimento de um ge-


sportante conhecer a fundo suas possibilida-

rador, ou seja, sua eficiência no fornecimento o


d des de rendimento. Também é necessário


de energia em função de suas características.


a

É evidente a fundamental importância deste v


r saber como associar diversos geradores, com


assunto para o profissional, que deve saber e a finalidade de aumentar o rendimento ou


s

aproveitar o máximo da capacidade de forne-


e obter mais energia. É este o assunto que va-

cimento de energia dos geradores que usa.R


mos estudar a partir de agora.


.

ainterligar

d

Também aprenderemos como 2. Potência e Rendimento


a obter mais

diversos geradores, de modoza


energia, quando necessário.ri

o A quantidade de energia gerada a cada


t

segundo por um gerador nos permite definir


u é fornecer a você

a
O objetivo desta lição sua potência P, que é medida em watts (W).

o

conhecimentos sobre:

ã

n e potência perdida;
• potência entregue Conforme já vimos, a capacidade de for-

iarendimento;
necimento de energia de um gerador depende

• conceito de

p da velocidade com que ele pode fazer a trans-


ó
• como aumentar a tensão de geradores; formação da energia química das reações in-

C

• como aumentar a capacidade de ternas em energia elétrica, no caso das pilhas,



fornecimento de corrente. ou de suas dimensões e outras características,











Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/89
Instituto Monitor

Cópia nãonoautorizada.
caso dos dínamos Reservados todosnem
e alternadores. No entanto, ostoda
direitos
a ener- autorais.
gia que o gerador produz pode ser entregue ao dispositivo que irá
consumi-la, ou seja, ao receptor, conforme mostra a figura 64.

is.
Receptor
ora
u t
a
r
s
Energia entregue
ao gerador ito
Energia perdida
no gerador ire
d
Figura 64
o s
Esta energia é dissipada, em forma de calor, s na resistência in-
terna do gerador, o que pode ser calculado o
od Isso significa que ne-
facilmente a partir da
t
lei de Joule, em função do valor da corrente.

ca, não é possível fabricar geradores o scom resistência interna nula.


nhum gerador pode ter um rendimento de 100%, porque, na práti-

a d
r v
Por esse motivo, para as aplicações práticas, deve ser feito o
cálculo de rendimento dosegeradores. Para efetuar este cálculo,
es que podem ser aplicados por meio
existem diversos procedimentos

. R a relação entre a potência efetivamente


de diversas fórmulas. Comecemos então por definir rendimento de
um gerador como a sendo
d e a potência total gerada.
entregue pelo gerador
a
r iz se um gerador gera 10 W, mas só consegue entre-
gar 6 W de topotência a uma carga, seu rendimento é de 0,6 ou 60%.
Por exemplo,

au
ã o
3. Cálculo de Rendimento
n
ia 3.1 Conhecendo as Potências
óp A primeira fórmula que veremos é a que permite calcular o
C η), conhecendo-se a potência total fornecida (Pf) e a
rendimento (η
potência útil (Pu):

η = Pu
Pf

Para calcular o rendimento em porcentagem, basta multipli-


car o resultado por 100.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

123/90
Instituto Monitor

Cópia não3.2autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


Partindo do Circuito

Outra forma de calcular o rendimento é conhecendo-se o cir-


cuito. Tomemos como exemplo o circuito simples da figura 65.

+
is.
ra
E Carga U

Gerador to
au
Figura 65
tos
e i
Deste circuito podemos obter diversas informações
d ir importan-
tes, como a fem (E) do gerador e a tensão que aparece na carga (U).
Conforme sabemos, esta tensão é menor que a fem,os porque existe
uma perda devido à resistência interna.
o s
tod
Se conhecermos estas duas tensões, podemos calcular o rendi-
η) do gerador usando a fórmula:
mento (η
os
a dU
ηv =
r
e E
es
R
4. Associação de Geradores
a. ser associados de duas formas básicas,
Os geradoresdpodem
za sua força eletromotriz total, como para redu-
tanto para aumentar
i
r interna e, assim, aumentar sua capacidade de for-
zir a resistência
o
t a um circuito externo.
necer energia
a u
4.1 Associação em Série
o
nã Na associação em série, as fem dos geradores somam-se alge-

pia bricamente, e as resistências internas também. Na figura 66 temos


ó um exemplo de associação deste tipo:
C r 1
E 1
r
E
2 r
E 2
3
3

+ + +

r E

+
Cópia não autorizada. Reservados
E = E1 + E2 + E3 todos os direitos
Figura 66 autorais.
r = r1 + r2 + r3
○ ○ ○ ○ ○

123/91
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados


Confira a seguir as fórmulas que nos todos
permitem os direitos
calcular as ca- autorais.
racterísticas de uma associação em série.

A fem (E) total será dada por: E = E1 + E2 + E3

Onde E1, E2 e E3 são as fem dos geradores associados.

A resistência (r) interna total será dada por: r = r1 + r2 + r3


is.
Onde r1, r2 e r3 são as resistências internas dos geradores r
a
associados. to
au
s
Exemplo: três pilhas de 1,5 V, cada uma com resistência interna de
o 1,5
0,5 ohms, ligadas em série, resultam numa bateria de 4,5 V tcom
ohm de resistência interna. ei
d ir
4.2 Associação em Paralelo
os
Na figura 67 temos um exemplo de associaçãos em paralelo de
geradores iguais, todos com a mesma fem o
d e a mesma resistência
to
3
interna .

os
a d
+ + rv +
s e E

E e
- - - r
E 1
. R 2 E 3
3

r 1 da r 2 r 3
a
riz
t o
au
ã o r=r =r =r 1 2 3

n E=E =E =E 1 2 3

pia Figura 67

ó Para esta associação, a fem obtida é igual à fem de cada gera-


C dor: E = E1 = E2 = E3. Onde E1, E2 e E3 são as fem dos geradores
associados.

Se todos os geradores tiverem a mesma resistência interna, ela


será dividida pelo número deles.

Cópia não3. Embora


autorizada. Reservados
seja possível ligar todos
geradores de características os em
diferentes direitos
paralelo, autorais.
esta prática não é recomendável.
○ ○ ○ ○ ○

123/92
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


ri
r=
n

Onde:
ri é a resistência interna comum a todos os geradores associados;
n é o número de geradores.

Exemplo: quatro pilhas de 1,5 V de fem e resistência interna de 1 is.


ohm são ligadas em paralelo (figura 68). Qual é a fem e a resistência r a
interna da associação assim obtida? to
au
tos
ei
r
di
os
os
d
to
os
Figura 68

a d
Solução:
r v
A fem será a mesma de uma sepilha: E = 1,5 V. A resistência interna
eresistência de uma pilha pelo número de-
las: . R
é obtida dividindo-se a

da
a
r = = 0,25zohms
1
4
o ri
u t
5. Recordando
a
•ã
o
Nenhum gerador pode entregar a um receptor toda energia que
n gera.
pia • Parte da energia gerada sempre se perde na resistência interna.
ó • A relação entre a potência entregue e a potência gerada é o ren-
C
dimento do gerador.
• Na prática, o rendimento de um gerador nunca é de 100%.
• Podemos associar geradores, de modo a obter maior capacidade
de fornecimento de energia.
• Os geradores podem ser associados em série ou em paralelo.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
1 - Uma pilha de 1,5 V, com resistência interna r, alimenta um resistor externoto R.
Neste processo, o resistor externo dissipa 2 watts, enquanto 3 watts sãoudissipa-
a
s
dos na resistência interna do gerador (pilha). O rendimento deste gerador é:
( ) a) 66%
i to
re
( ) b) 40%
( ) c) 60%
d i
( ) d) 80%
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
o s
os
2 - Quatro pilhas de 1,5 V de força eletromotriz e resistência interna 0,5 ohms são li-
d
to
gadas em série. O gerador assim obtido tem que características?
( ) a) Fem de 1,5 V e resistência interna de 1,25 ohm.
os
( ) b) Fem de 1,5 V e resistência interna de 2 ohms.
d ohm.
( ) c) Fem de 6 V e resistência interna de 1,25
a
( ) d) Fem de 6 V e resistência interna de
r v 2 ohms.
e
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
s
e alimenta uma lâmpada. A lâmpada, ao ser ali-
3 - Um gerador de fem E = 10 voltsR
. tensão de 8 V. Qual é o rendimento do gerador
neste circuito? da
mentada, fica submetida a uma

a
riz I

t o
au
ão
n 10V 8V
ia
ó p
C
Figura 69

( ) a) 40%
( ) b) 60%
( ) c) 21%
( ) d) 80%
Cópia não
( ) e) autorizada.
nenhuma Reservados
das alternativas anteriores. todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

123/94
Instituto Monitor

Cópia não
4 - Qual é o autorizada.
rendimento de um Reservados todos
gerador de fem = 6 V os direitos
que consegue autorais.
estabelecer uma
tensão de 5 V numa lâmpada?

is.
ora
ut
a
os
5 - Um gerador de fem = 12 V e resistência interna 1 ohm alimenta um resistor de
11 ohms. Qual é o rendimento do gerador neste processo?
it
r e
di
os
os
d
to
o s
a d
r v
e interna 1 ohm faz circular uma corrente de
6 - Um gerador de fem = 6 V e resistência
s
e carga. Qual é o seu rendimento neste processo?
1 A por uma lâmpada usada como

. R
da
iza
o r
ut
a
o

piaé o rendimento de uma pilha de 1,5 V e resistência interna 0,5 ohm ao ali-
7 - Qual
ó
mentar uma lâmpada que exige uma corrente de 1 ampère?
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia não
8 - Uma autorizada.
bateria Reservados
de 12 V alimenta uma lâmpada detodos os
resistência direitos
de 11 ohms com autorais.
uma
corrente de 1 A. Qual é o seu rendimento no processo?

is.
o ra
u t
9 - Que tensão aparece num resistor de 9 ohms quando ele é ligado a umaabateria de

os
10 V que, ao alimentá-lo, tem um rendimento de 90%?
it
r e
di
os
os
d
to
os
ad
r v
se
e
. R
d a
a
riz
to
au
ã o
n
ia
óp
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

14 Receptores is.
o ra
Introdução 1. Receptores t


u


a


Nas lições anteriores, em que analisamos
s
Os dispositivos que recebem energia elé-


trica e a convertem emooutras formas de ener-


it
alguns circuitos simples, vimos que, de um


e

lado, temos um dispositivo gerando energia gia que não seja exclusivamente energia
r

elétrica e, do outro, um dispositivo consumin- i
térmica são denominados receptores. São

do esta energia, de modo a aproveitar seus efei- ○
d
exemplos de receptores: furadeiras, batedei-
tos. Os dispositivos que recebem a energia

o s
ras, liquidificadores,

etc. Todos têm em co-


elétrica para aproveitá-la de alguma forma são mum umselemento responsável pela conversão

denominados receptores, e é deles que vamos o elétrica em outra forma de energia


da energia

d

falar com mais detalhes nesta lição. (noocaso, o movimento) que não a energia tér-
t

mica.
s

Falaremos da força contra-eletromotriz o


d

dos receptores e de sua equação. Também ve- Dentre os conversores mais comuns, des-
a tacamos

remos de que modo eles se comportam num v os motores elétricos, que alimentam

circuito e qual é sua curva característica. er


diversos tipos de aparelhos eletrodomésticos,


s

e tendo também aplicações automotivas e in-


R
A relevância prática desta lição está em dustriais. Como exemplo de aparelhos que

tratarmos do comportamento elétrico. de dis-


a usam motores elétricos, podemos citar: ven-


d

positivos que funcionam com eletricidade. Tam- tiladores, liqüidificadores, batedeiras, etc.
a

bém analisaremos o rendimentozdos receptores


ri fazer cálcu-

e veremos de que modo podemos Ao analisar-se motores elétricos e outros


o

t
los que envolvam o seu funcionamento em apli- receptores que não convertem energia elé-

u

cações práticas.
a trica exclusivamente em calor, deve-se levar

o lição é fornecer a você


em conta o seu rendimento.


ã
A proposta desta

n

informações sobre: 2. Rendimento


a

i

p
• funcionamento do receptor;

ó Um motor ou outro dispositivo que con-


C

• circuitos simples com gerador e receptor; verta energia elétrica em outro tipo de ener-

gia (luz, movimento, etc.) e, ao realizar essa


• como o receptor recebe e usa a energia;


conversão, ele dissipe calor, significa que não


• como obter informações da curva


é um dispositivo perfeito de conversão de


característica do receptor; energia, exatamente como ocorre com os ge-



• como resolver problemas com receptores. radores. Uma parte da energia que eles rece-

bem é perdida na forma de calor, gerado na



sua resistência interna.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/97
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados


Um motor pode ser todos os
considerado um dispositivo que,direitos
por meio autorais.
de uma resistência associada em série, dissipa na forma de calor
uma parte da energia que recebe (figura 70).

UC

R Resistência

is.
Enrolamento
ora
do Motor
u t
U
a
s
to
Energia
i
ire
Figura 70 d
os
s
O rendimento de um receptor será tanto maior quanto menor
o
d
for a quantidade de energia perdida dissipada em calor. Podemos
to
então definir o rendimento de um receptor como a relação entre a

os
potência útil (Pu), isto é, a potência que ele efetivamente converte
em energia que não seja calor, e a potência que é fornecida (Pf). A
ad
fórmula para calcular o rendimento será então:
r v
Pu se
η= e
Pf
. R
a
d o valor como porcentagem, basta multiplicar
Para determinar
a
por 100.
riz
to
Se considerarmos o receptor como sendo um dispositivo qual-
a u
quer em série com uma resistência interna, na qual aparece uma
o
tensão Ui, e que é alimentado por uma tensão U, o rendimento pode


ser calculado por:

pia U − Ui
ó η=
C U

3. Força Contra-Eletromotriz
No estudo de potência, verificamos que a potência elétrica útil
é diretamente proporcional à intensidade de corrente que passa
pelo circuito. Dessa forma podemos dizer que nos receptores a re-
lação entre a potência útil e a corrente de um circuito representa
Cópia nãouma
autorizada. Reservados
constante de proporcionalidade todos
E’, a qual os direitos
chamaremos de força autorais.
contra-eletromotriz (fcem).
○ ○ ○ ○ ○

123/98
Instituto Monitor

Cópia
A forçanão autorizada.
contra-eletromotriz Reservados
é o fator que todos os direitos autorais.
5. Recordando



mostra o quanto da energia elétrica foi trans-


formada em outra forma de energia diferente • Receptores convertem energia elétrica em



da térmica. Por exemplo, ao se impedir a ro- alguma forma de energia que não seja ex-



tação do eixo de um motor, não há transfor- clusivamente térmica.


mação de energia elétrica em mecânica,


• No caso dos receptores que não convertem


portanto Pu = 0 e E’ = 0, ocasionando a quei-
s.
energia elétrica exclusivamente em calor,


ma do motor.


i
faz-se necessário determinar seu rendimen-


ra


to. É este o caso de receptores especiais como
4. Equação do Receptor


o
os motores, que convertem energia elétrica
t


u


em energia mecânica.
a parte da po-


A equação do receptor pode ser obtida a


partir da análise do esquema a seguir: s
• Os motores elétricos perdem


to

tência recebida na resistência interna, con-
i

re
vertendo-a em calor.


Potência fornecida
i

Pf = U . I ○
6. Curiosidades

d

os
Por que sum motor se aquece quando tem de

Potência dissipada do receptor


o força ou é travado? Quando segu-


fazer mais
d

to fazer
ramos o eixo de um motor, ele não consegue
2
Pd = R . I

mais a conversão de energia elétrica em


s

o mecânica de modo eficiente, e a intensidade


Potência útil
d

a da corrente aumenta. O resultado é que mais


v

calor é gerado na sua resistência interna e ele


Pu = E’ . I
r

e se aquece. Nos motores de maior porte essa


s

Se Pf = Pu + Pd, temos: e condição é perigosa, podendo queimá-los.


R

.

2
U . I = E’ . I + R . I a A que se deve a resistência interna dos moto-

d

res? A resistência interna dos motores deve-


a

iz se à resistência dos fios que formam suas


U . I = I (E’ + R . I)
r

bobinas. Os motores são feitos com bobinas


o

t

U = E’ + R . I de fio de cobre que apresentam certa resis-


u

a tência, pois não são condutores perfeitos.


o permite calcular as di-


Esta equação nos


versas grandezasãenvolvidas num circuito Somente os motores convertem energia elé-


n

trica em outra forma de energia que não seja


a
com receptor, quando conhecemos suas ca-

i

térmica? Existem diversos outros dispositi-


p
racterísticas. Por exemplo, conhecendo a ten-

ó
são de alimentação, a resistência interna e a vos que podem converter energia elétrica em

C podemos calcular a tensão efetiva-


corrente, energia mecânica, como, por exemplo, os so-


lenóides. Os solenóides são bobinas que,


mente aplicada ao elemento que está fazen-


do a conversão de energia. quando energizadas, puxam ou empurram



algum objeto a partir do campo magnético ge-


rado. Eles podem ser usados para abrir fe-


A partir daí, calcular a potência conver-


tida ou o rendimento é algo que pode ser fei- chaduras de portas, abrir válvulas de água,

to facilmente através das fórmulas que já como nas máquinas de lavar roupas, e outras

estudamos. operações que envolvam força mecânica.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

123/99
Instituto Monitor

Cópia nãoO autorizada. Reservados


que é o moto-perpétuo? Muitos ainda todos
acreditamos
que,direitos
se ligar- autorais.
mos um motor a um dínamo e o dínamo ao motor, um fará o outro
girar e teremos movimento perpétuo, ou seja, a produção de ener-
gia sem fim, ou moto-perpétuo. No entanto, a resistência interna
tanto do motor quanto do dínamo faz com que o rendimento do
sistema não seja de 100%, impossibilitando o moto-perpétuo. Quan-
do o motor gira o dínamo, este produz um pouco menos da energia
que o motor lhe envia, e quando o motor recebe esta energia, pro-
is.
ra
duz um pouco menos de força para girar o dínamo. Isso significa
que a cada giro estará sempre havendo perdas de energia, que se
converte em calor e vai diminuindo rapidamente, até desaparecer to
em forma de calor. au
tos
ei
r
di
os
os
d
to
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n Anotações e Dicas

pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


ora
t
1 - A partir da definição dada, em qual dos seguintes casos não temos um receptor?
u
( ) a) Uma lâmpada ligada a uma bateria.
a
( ) b) Um motor que recebe energia de uma tomada de força.
s
to
( X ) c) Uma pilha ligada em série com outra de modo a se obter maior tensão.
i
re
( ) d) Um resistor que converte energia elétrica em calor.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
di
o s
2 - Um motor converte 160 W de potência em força mecânica, e 40 W em calor, quan-
do em funcionamento. O rendimento deste motor é de:
( X) a) 40% os
d
to
( ) b) 5%
( ) c) 20%
( ) d) 80% os
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.d
r va
3 - Nos receptores, a energia elétrica e que não é convertida em energia mecânica, lu-
e s
minosa, etc., dissipa-se na resistência interna assumindo qual forma?
( ) a) Energia química voltandoRao gerador.
( ) b) Corrente, voltando para.o gerador.
da diminuindo a circulação da corrente.
( ) c) Força contra-eletromotriz,
za interna.
( X ) d) Calor, na resistência
ri
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
to
a u
o

p ia
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○

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Respostas dos Exercícios Propostos is.


ora
Lição 1 Lição 6 6 - 0,707 A Lição 14 t
7 - 11 W au
os
1-C 1-C 1-C
8-1A
2-C 2-C 2 -itD
3-A 3-D
9 - 24 V
ir3e- D
d
os
Lição 2 Lição 7 Lição 11

1-D 1-D os 1-D


2 - Co
d
2-B 2-A
t
3-A 3-C 3s- B
o
d4-B
Lição 3 Lição 8 va
er Lição 12
1-B 1-B
es
2-D 2-D
. R 1-D
3-A 3-C a 2-D
d
Lição 4 iza 9
Lição
3-A

or 4-A
t
au
1-B 1-B
Lição 13
2-B
ão 2-A
3-D n 3-B 1-B

p
Lição ia5 4-D 2-D
ó
C1 - A Lição 10 3-D
4 - 83%
2-C 1-B
5 - 91,6%
3-C 2-A
6 - 83%
4-D 3-B
7 - 66%
4 - 0,4 W
8 - 91,6%
Cópia não autorizada.
5 - 3 W Reservados todos os direitos autorais.
9 - 9V
○ ○ ○ ○ ○

123/102
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Bibliografia is.
ora
RAMALHO, Nicolau e Toledo
ut
Os Fundamentos da Física
a
os
Volume 3
São Paulo: Moderna, 1988.
it
r e
di
CAPUANO, Francisco Gabriel
Laboratório de Eletricidade e Eletrônica.
São Paulo: Érica, 1998.
os
VALKENBURG, Van os
d
to
Eletricidade Básica
Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1982.
os
BRAGA, Newton C.
ad
Curso Básico de Eletrônica
r v
São Paulo: Saber, 1999.
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ã o
n
ia
ó p
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

123/103
Pesquisa de Avaliação
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
123 - Eletricidade

Caro Aluno:

Queremos saber a sua opinião a respeito deste fascículo que você acaba de estudar.
s.
i
ra
Para que possamos aprimorar cada vez mais os nossos serviços, oferecendo um
material didático de qualidade e eficiente, é muito importante a sua avaliação.
to
Sua identificação não é obrigatória. Responda as perguntas a seguir assinalandou
a
a alternativa que melhor corresponda à sua opinião (assinale apenas UMA
s
to
alternativa). Você também pode fazer sugestões e comentários por escrito no
i
re
verso desta folha.

Na próxima correspondência que enviar à Escola, lembre-se deijuntar sua(s)


d
pesquisa(s) respondida(s).
o s
O Instituto Monitor agradece a sua colaboração.
os
d A Editora.

to
s
Nome (campo não obrigatório): _______________________________________________________________
o
o
d
N de matrícula (campo não obrigatório): _____________________
a
Curso Técnico em:
r v
Eletrônica
s eSecretariado Gestão de Negócios
Transações Imobiliárias
e Informática Telecomunicações
Contabilidade
. R
QUANTO AO CONTEÚDO
d a
1) A linguagem dos textos é:
za
ri
a) sempre clara e precisa, facilitando muito a compreensão da matéria estudada.
to
b) na maioria das vezes clara e precisa, ajudando na compreensão da matéria estudada.

a u
c) um pouco difícil, dificultando a compreensão da matéria estudada.

ã o
d) muito difícil, dificultando muito a compreensão da matéria estudada.
e) outros: ______________________________________________________
n
a
2) Os temas abordados nas lições são:
a) atuais eiimportantes para a formação do profissional.
p
ó mas sua importância nem sempre fica clara para o profissional.
b) atuais,
C mas sem importância para o profissional.
c) atuais,
d) ultrapassados e sem nenhuma importância para o profissional.
e) outros: ______________________________________________________

3) As lições são:
a) muito extensas, dificultando a compreensão do conteúdo.
b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco.
c) a divisão das lições não influencia Na compreensão do conteúdo.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
d) muito curtas e pouco aprofundadas.
e) outros: ______________________________________________________
QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Cópia não
4) Os exercícios autorizada.
propostos são: Reservados todos os direitos autorais.
a) muito simples, exigindo apenas que se decore o conteúdo.
b) bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos.
c) um pouco difíceis, mas abordando o que se viu na lição.
d) muito difíceis, uma vez que não abordam o que foi visto na lição.
e) outros: ______________________________________________________

s.
5) A linguagem dos exercícios propostos é:
a) bastante clara e precisa.
i
b) algumas vezes um pouco complexa, dificultando a resolução do problema proposto.
ora
c) difícil, tornando mais difícil compreender a pergunta do que respondê-la.
d) muito complexa, nunca consigo resolver os exercícios. ut
e) outros: ______________________________________________________ a
tos
QUANTO À APRESENTAÇÃO GRÁFICA
ei
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di o estudo bastante agradável.
6) O material é:
a) bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando

os
b) a letra é muito pequena, dificultando a visualização.
c) bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto dificulta a compreensão do mesmo.

o
d) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma seqüência s lógica.
e) outros: ______________________________________________________ d
to
7) As ilustrações são:
o
a) bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fixação
s do texto.
a
b) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensãod do texto.
c) malfeitas, mas necessárias para a compreensão v e fixação do texto.
d) malfeitas e totalmente inúteis. e r
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e) outros: ______________________________________________________
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. encontrado no fascículo. Sinta-se à vontade!
Lembre-se: você pode fazer seus comentários e sugestões, bem como apontar
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algum problema específico
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Sugestões e comentáriosut
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


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