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Controladoria
Prof. Luciano Fernandes
Prof. Valdecir Knuth
2014
Copyright © UNIASSELVI 2014
Elaboração:
657.45
F363a Fernandes, Luciano
Auditoria e controladoria / Luciano Fernandes, Valdecir
Knuth.
Indaial : Uniasselvi, 2014.
291 p. : il
ISBN 978-85-7830-861-2
1. Auditoria
2. Controladoria
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
Impresso por:
Apresentação
Caro(a) acadêmico(a)!
Diz o provérbio chinês que “podemos escolher o que semear, mas somos
obrigados a colher aquilo que plantamos”.
Tenha certeza de uma coisa! Você está se preparando para uma das profissões
mais valorizadas nos tempos atuais. Esta área de Auditoria e Controladoria é
uma das principais e mais atuantes em atividade nas organizações, pois além
da sua visão holística de todos os processos de negócio, possui competências e
habilidades multidisciplinares para atuar no ponto nevrálgico que mais impacta
na eficiência e eficácia das organizações, o processo de gestão.
Bons estudos!
Prof. Luciano Fernandes e Prof. Valdecir Knuth
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1: AUDITORIA GERAL................................................................................................... 1
VII
UNIDADE 2: CONTROLES INTERNOS.......................................................................................... 77
VIII
UNIDADE 3: CONTROLADORIA.................................................................................................... 213
IX
X
UNIDADE 1
AUDITORIA GERAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta Unidade está dividida em três tópicos e no final de cada um deles, você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
ORIGENS DA AUDITORIA
1 INTRODUÇÃO
Para uma melhor compreensão da auditoria, neste primeiro tópico
vamos conhecer a sua origem e evolução, seus principais conceitos e os aspectos
que envolvem a sua profissão. Conheceremos a importância da qualificação
profissional, bem como a responsabilidade social e ética do auditor perante o
auditado e a sociedade.
3
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
4
TÓPICO 1 | ORIGENS DA AUDITORIA
ATENCAO
3 AUDITORIA NO BRASIL
A Auditoria no Brasil teve cunho relevante em função do surgimento das
grandes corporações econômicas a partir da década de 50.
5
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
& Co e a Touche, Faller & C, mais tarde Arthur Andersen S/C, já mantinha
um escritório no Rio de Janeiro, que tinha o objetivo de fiscalizar os
demonstrativos contábeis desde 21 de outubro de 1909. (FLORIANI, 2011).
6
TÓPICO 1 | ORIGENS DA AUDITORIA
4 CONCEITUAÇÃO
Vimos nos itens anteriores a origem e a evolução da auditoria. Agora
vamos estudar o que vem a ser a auditoria propriamente dita. Para Crepaldi (2009,
p. 3), “de forma bastante simples, pode-se definir auditoria como o levantamento,
estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas
e das demonstrações financeiras de uma entidade”.
Quer um exemplo de uma ação ilícita e que não tenha registro contábil?
É o caso dos juros das duplicatas pagas em atraso e cuja cobrança é feita no caixa
da empresa em dinheiro. Pode-se colocar um carimbo de “PAGO” na duplicata
sem mencionar o valor dos juros e como não fica registrado o valor, o próprio
funcionário pode fraudar a empresa ficando com parte deste dinheiro. Mas há
meios de a auditoria detectar isso, que veremos mais adiante.
nessas afirmações, assim é evidente que todos os itens, formas e métodos que as
influenciam também estarão sendo examinados”. (ATTIE, 2010, p. 5).
5 O AUDITOR E A AUDITORIA
A partir de agora vamos compreender um pouco mais sobre a
regulamentação do trabalho de contabilidade, que é a formação específica para
o profissional de auditoria. E como tal, é um trabalho realizado por profissionais
devidamente capacitados e que possuem formação técnica para o desempenho
da sua função com competência e acurácia.
5.1 A PROFISSÃO
A profissão de auditor não está regulamentada, então cabe ao contador,
profissional de contabilidade formado pelos cursos de graduação em Ciências
Contábeis, a atribuição ao direito de executar os serviços de auditoria.
8
TÓPICO 1 | ORIGENS DA AUDITORIA
NOTA
Stakeholders: que significa, nas palavras de Gruel, Santos e Knuth (2010 p.114),
“grupos ou indivíduos cujos interesses são afetados pelas medidas que a organização toma”.
Isso tudo para facilitar as atividades do auditor, que deve ter preparo para
assumir atividades em qualquer ramo empresarial.
9
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
10
TÓPICO 1 | ORIGENS DA AUDITORIA
ATENCAO
E
IMPORTANT
11
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
No uso popular, o termo ética diz respeito aos princípios de conduta que
orientam o indivíduo ou grupo de indivíduos, o que na realidade é definido por
moral.
UNI
De acordo com a ética, esse auditor deverá solicitar a sua exclusão da tarefa
a ele incumbida comunicando as razões ao gerente de auditoria. O seu gerente,
sob o enfoque da ética profissional, deverá substituí-lo, mostrando à sociedade
que a empresa de auditoria está agindo de acordo com os procedimentos éticos.
12
TÓPICO 1 | ORIGENS DA AUDITORIA
13
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
14
RESUMO DO TÓPICO 1
Chegamos ao final do tópico 1. Faremos uma revisão do que estudamos
até agora.
• A auditoria existe há mais de 4.000 anos, desde a antiga Babilônia, embora que
somente em 1314 foi criado o cargo de auditor, na Inglaterra.
• A ética profissional nada mais é que uma divisão especial da ética geral, e dela
o profissional recebe normas específicas de conduta em questões que refletem
responsabilidade para com a sociedade, com os clientes e com outros membros
de sua profissão, assim como com a própria pessoa.
15
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Contabilidade implantada.
b) ( ) Uma situação econômica viável.
c) ( ) Devidamente controladas e auditadas.
d) ( ) Determinados procedimentos contábeis, porque a auditoria ainda não
existia.
Em 1976, foi criada a Lei n◦ 6.404, das Sociedades por Ações, que normatizou
as práticas e os relatórios contábeis. Qual a consequência desta lei para a
auditoria?
16
4 Assinale a alternativa CORRETA:
17
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
NORMAS DE AUDITORIA
1 INTRODUÇÃO
19
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
Além disso, Crepaldi (2009, p. 55) coloca que “[...] muitos auditores estão
sujeitos aos regulamentos do American Institute of Certified Public Accountants
(AICPA), que exerce considerável autoridade sobre seus membros e sobre a
profissão de auditor independente”.
E
IMPORTANT
20
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
• competência técnico-profissional;
• autonomia profissional;
• responsabilidade do auditor interno na execução dos trabalhos;
• relacionamento com profissionais de outras áreas;
• sigilo;
• cooperação com o auditor independente.
• planejamento da auditoria;
• relevância;
• risco de auditoria;
• supervisão e controle de qualidade;
• estudo e avaliação do sistema contábil e de controles internos;
• aplicação dos procedimentos de auditoria;
• documentação da auditoria;
• continuidade normal das atividades da entidade;
• amostragem;
• processamento eletrônico de dados (PED);
• estimativas contábeis;
• transações com partes relacionadas;
• transações e eventos subsequentes;
• carta de responsabilidade da administração;
• contingências.
21
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
RESOLVE:
23
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
DICAS
24
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
ATENCAO
● Opinião modificada.
− Opinião com ressalva.
− Opinião adversa.
− Abstenção de opinião.
Por isso, o parecer deve estar alicerçado em alguns critérios, entre os quais:
25
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
Destinatário
Local e data
Assinatura
26
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
27
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
Exemplo 1:
Exemplo 2:
(3) Pelo fato de termos sido contratados pela empresa ABC S.A. após 31 de
dezembro de 2XX2, não acompanhamos o inventário físico dos estoques naquela
data, registrados no balanço patrimonial pela importância de R$ 700.000,00,
nem foi possível satisfazer-mo nos sobre a existência dos estoques por meio de
procedimentos alternativos de auditoria. O valor dos estoques em 31 de dezembro de
2XX2 contribui significativamente para a determinação do resultado das operações,
das mutações do patrimônio líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2XX3.
Como consequência, não estamos em condições de emitir, e por isso não emitimos
opinião sobre as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido
correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2XX3.
28
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
Exemplo 3:
Destinatário
(Parágrafo do escopo)
29
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
(Parágrafo da ressalva)
(Parágrafo da opinião)
Local e data
Assinatura
Nome do auditor – responsável técnico
N. de registro no CRC
Nome da empresa de auditoria
N. de registro no CRC
Exemplo 1:
30
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
31
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
32
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
FONTE: Item A 23 da NBC TA 705, aprovada pela Resolução CFC nº. 1.232/09. Disponível em: <http://
www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001232>. Acesso em: 22 set. 2012.
Exemplo 2:
33
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
34
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
FONTE: Itens A23 e 24 da NBC TA 705, aprovada pela Resolução CFC nº. 1.232/09. Disponível em:
<http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001232>. Acesso em: 22 set. 2012.
35
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
36
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
(Parágrafo do escopo)
Examinamos os balanços patrimoniais da Empresa Vou
Passar, levantados em 31 de dezembro de 19X1 e 19X0, e as respectivas
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das
origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos
naquelas datas, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração.
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas
demonstrações contábeis.
37
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
(Parágrafo da opinião)
Em nossa opinião, em face dos fatos mencionados nos parágrafos
3 a 6, as demonstrações contábeis acima referidas não representam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e
financeira da Empresa Vou Passar em 31 de dezembro de 19X1 e de 19X0,
o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as
origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas
datas, de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Local e data
Assinatura
Nome do auditor – responsável técnico
N. de registro no CRC
Nome da empresa de auditoria
N. de registro no CRC
O item 8 da NBC TA 705, aprovada pela Resolução CFC nº. 1.232/09, que
estabelece modificações na opinião do auditor independente, define o seguinte:
38
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
39
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
Opinião adversa
40
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
FONTE: Itens A23 e 24 da NBC TA 705, aprovada pela Resolução CFC nº. 1.232/09. Disponível em:
<http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001232>. Acesso em: 22 set. 2012.
(Parágrafo do escopo)
Fomos contratados para examinar os balanços patrimoniais da
Empresa Vou Passar, levantados em 31 de dezembro de 19X1 e 19X0, e
as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio
líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos
exercícios findos naquelas datas, elaboradas sob a responsabilidade de sua
administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre
essas demonstrações contábeis.
(Parágrafo da ressalva)
De acordo com instruções recebidas da administração da Companhia
Vou Passar, não estivemos presentes à contagem física dos estoques
realizada em 31 de dezembro de 19X1. Bem como não foi possível a adoção
de procedimentos alternativos de modo a possibilitar a verificação da
existência desse ativo na data do balanço. Como consequência, não podemos
expressar qualquer opinião com respeito a esse inventário, que monta a R$
1.500.000,00, representando 90% do total do ativo da Companhia.
(Parágrafo da opinião)
Em virtude de o saldo dos estoques de 31 de dezembro de 19X1 ter
importância substancial na determinação da posição patrimonial e financeira e
do resultado das operações da Companhia Vou Passar, não podemos expressar
opinião sobre suas demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Local e data
Assinatura
Nome do auditor – responsável técnico
N. de registro no CRC
Nome da empresa de auditoria
N. de registro no CRC
42
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
43
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
Exemplo 1:
44
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
Abstenção de opinião
45
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
FONTE: Itens A23 e 24 da NBC TA 705, aprovada pela Resolução CFC nº. 1.232/09. Disponível em:
<http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001232>. Acesso em: 22 set. 2012.
Exemplo 2:
46
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
Abstenção de opinião
47
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
FONTE: Itens A23 e 24 da NBC TA 705, aprovada pela Resolução CFC nº. 1.232/09. Disponível em:
<http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001232>. Acesso em: 22 set. 2012.
48
RESUMO DO TÓPICO 2
Chegamos ao final do Tópico 2. Faremos uma revisão do que estudamos
até agora.
• A opinião sem ressalva é usada quando o auditor não tem dúvidas das
demonstrações financeiras auditadas. O auditor deve estar certo de que
as demonstrações contábeis foram elaboradas conforme as normas de
contabilidade e legislação em vigor.
49
AUTOATIVIDADE
50
Estamos nos referindo à:
51
52
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste último tópico da Unidade 3 conheceremos os relatórios de
auditoria, os quais representam a fase principal do trabalho do auditor, que é a
comunicação dos resultados obtidos. É por intermédio do relatório que o auditor
mostra à direção da empresa e aos envolvidos na execução das tarefas o que foi
examinado e o que pode ser melhorado.
2 TIPOS DE RELATÓRIOS
O conteúdo do relatório de auditoria deve contemplar as necessidades da
empresa. Para isso, o auditor deve estabelecer um sistema de emissão de relatórios
que seja adequado à situação constatada ao término do trabalho de auditoria.
53
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
Esse tipo de relatório exige bastante cuidado na sua elaboração, pois deve
ter a propriedade de informar os fatos com poucas palavras e da forma mais
abrangente possível, sem que a omissão de um pequeno detalhe prejudique o
objetivo principal.
c) Relatórios especiais
d) Relatórios parciais
54
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES
3 DISTRIBUIÇÃO DO RELATÓRIO
Os relatórios são distribuídos conforme o tipo de auditoria realizada e a
estrutura organizacional da empresa. Em geral, é encaminhado ao diretor geral
ou gerente geral, ao gerente responsável pelas atividades sujeitas à auditoria e à
pessoa diretamente ligada às atividades que estão sendo examinadas.
4 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
O relatório deve ser elaborado com coerência, dando ênfase aos aspectos
principais do resultado da auditoria. O conteúdo básico deve expressar com
clareza os objetivos, os resultados dos exames, as conclusões e as recomendações.
55
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
E
IMPORTANT
E
IMPORTANT
Para melhor escrever um relatório, lembre-se dos 3 “C”s (claro, conciso e correto).
CAIXA E BANCOS
CONTAS A RECEBER
57
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
58
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES
E
IMPORTANT
59
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
60
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES
61
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
pessoa que realiza os pagamentos não é a mesma que faz a conferência desses
mesmos pagamentos. E a pessoa que faz a conferência não tem as senhas
de acesso aos pagamentos, assegurando-se a eficácia do sistema de controle
interno.
62
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES
63
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
a) Adiantamento a fornecedores
b) Adiantamento salarial
64
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES
e) Estoques
65
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
• Os bens devem ter fácil localização nos seus respectivos departamentos (para
melhor identificar os gastos com depreciação desses bens nos departamentos).
66
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES
− nome do fornecedor;
− número da nota fiscal emitida;
− número do documento bancário que se refere à nota fiscal;
− data da emissão da nota fiscal;
− data de vencimento da nota fiscal;
− o valor referente à nota fiscal.
67
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
5.6 DESPESAS
É importante que a empresa auditada mantenha em seus registros
contábeis os dados constantes na nota fiscal de despesa, tais como: número,
razão social e valores. Em uma eventual fiscalização, as despesas que não
possuem comprovante legal dos pagamentos efetivados podem ser glosadas pela
fiscalização, gerando multas e juros que poderiam ser evitados. A exigência das
notas fiscais ou cupons fiscais para o pagamento das despesas assegura o correto
registro e evita problemas futuros.
68
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR
· 43,5% das perdas são por apropriação indébita, 30,4% por corrupção, 21,7%
por roubos ou 4,4% por outros tipos de fraudes.
· 81,2% dos fraudadores têm segundo grau ou mais.
· 34,3% das fraudes causam perdas de 1 a 10.000 R$, 44,8% causam perdas de 10
mil a 100 mil R$ e 20,9% causam perdas acima de 100 mil R$.
· Em média as empresas fraudadas perdem de 7% a 10% do faturamento global.
· Cerca de 85% do valor das perdas por fraudes em empresas é devido a fraudes
cometidas por funcionários ou colaboradores permanentes.
· Estimativa de 6% do PIB (ou 70 bilhões de R$) perdidos em fraudes pelas
empresas brasileiras em 2001.
Para termos uma ideia melhor, porém, podemos utilizar também as várias
estatísticas e estimativas que existem para os EUA:
69
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
· Prejuízo anual na casa de USD 200 bilhões (segundo outras fontes, seriam USD
600 bilhões) relacionado a fraudes internas (ou seja, algo perto de 2,5% do PIB
do país).
· Aproximadamente 80% das empresas perdem entre 0,5% e 2% sobre o
faturamento devido a fraudes internas.
· 69% das empresas têm suspeitas de que existam desonestidades ou já
experimentaram algum problema de fraude interna.
· Desonestidade de diretores, funcionários e colaboradores foi a causa principal
em mais de 50% dos casos de falência de bancos nos últimos anos.
· Um terço das falências de empresas é atribuído a fraudes internas.
· Somente 30% das perdas no varejo são devidas a ladrões, os funcionários
roubam 70%.
FONTE: MONITOR DAS FRAUDES. Fraudes Contábeis e Internas: introdução e panorama geral.
Disponível em: <http://www.fraudes.org/showpage1.asp?pg=168>. Acesso em: 27 nov. 2012.
70
RESUMO DO TÓPICO 3
Chegamos ao final do Tópico 3. Faremos uma revisão do que estudamos
até agora.
71
• Observações e recomendações no contas a pagar nas seguintes situações: em
relatório de contas a pagar, pagamento antecipado a fornecedor, fornecedores –
ausência de posição financeira e quando há divergências entre a contabilidade
e o controle do saldo de fornecedores.
72
AUTOATIVIDADE
( ) Relatórios especiais.
( ) Relatórios finais analíticos.
( ) Relatórios parciais.
( ) Relatórios finais sintéticos.
( ) Relatórios especiais.
( ) Relatórios finais analíticos.
( ) Relatórios parciais.
( ) Relatórios finais sintéticos.
( ) Relatórios especiais.
( ) Relatórios finais analíticos.
( ) Relatórios parciais.
( ) Relatórios finais sintéticos.
( ) Relatórios especiais.
( ) Relatórios finais analíticos.
( ) Relatórios parciais.
( ) Relatórios finais sintéticos.
73
5 É importante que o responsável pelo setor fique ciente das incorreções,
pois, dessa forma, poderão ser previamente ajustadas. Há situações em que
essas incorreções não são aceitas tranquilamente pelo auditado. Estamos
fazendo uma abordagem sobre:
( ) Boletins de caixa.
( ) Contas a receber
( ) Fornecedores.
( ) Saldos bancários.
( ) Boletins de caixa.
( ) Contas a receber
( ) Fornecedores.
( ) Saldos bancários.
74
( ) Conciliações bancárias.
( ) Contas a receber.
9 É uma conta que merece cuidados, para evitar que o funcionário receba
recursos em duplicidade, o que pode ocasionar prejuízos para a empresa,
de acordo com a CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. Esta é uma
situação encontrada nos pontos de relatório de auditoria denominado.
( ) Ativo imobilizado.
( ) Adiantamento salarial.
( ) Conciliações bancárias.
( ) IRRF a recuperar.
( ) Contas a pagar.
( ) Despesas.
( ) Estoques.
( ) Ativo imobilizado – inventário físico.
75
76
UNIDADE 2
CONTROLES INTERNOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e no final de cada um deles você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
77
78
UNIDADE 2
TÓPICO 1
ENFOQUE SISTÊMICO E O
SISTEMA-EMPRESA
1 INTRODUÇÃO
Como foi estudada na unidade anterior, a controladoria tem por objeto de
estudo as organizações, ou seja, o modelo organizacional como um todo relativo
ao modelo de gestão, de decisão, de informação, de mensuração e o modelo de
identificação e acumulação.
Pode-se entender de que a empresa não pode ser vista apenas como
áreas, pessoas e recursos que somados formam uma organização estática. Neste
contexto, é preciso considerar como um sistema, dividido em partes e cujas partes
interagem a todo o momento, cada uma cumprindo sua missão para que juntas
atinjam com eficácia o objetivo maior da organização como um todo.
79
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
ATENCAO
80
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
Voltando ao sistema carros e seus subsistemas, tem-se que cada parte está
interligada com a outra, e seu todo forma o carro cujo objetivo é comum a todos
os subsistemas, a locomoção. Para compreensão de como identificar um sistema,
devem-se analisar suas características que basicamente são quatro: (I) elementos,
(II) relações entre elementos, (III) objetivo comum e (IV) meio-ambiente.
Elementos:
Motor, carroceria, elétrica, pneus etc.
Objetivo comum:
Locomoção
Meio ambiente:
Estrada, pessoas, ar etc.
FONTE: O autor
81
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
E
IMPORTANT
O meio ambiente pode ser compreendido como o que está fora do sistema, ou
seja, não está sob do sistema. Contudo, a troca com o meio ambiente ocorre o tempo todo
e isto deixa claro que esta interação influencia e pode ser influenciado.
Desta forma, todo sistema capaz de interagir com seu ambiente denomina-
se sistema aberto, enquanto um sistema que não consegue interagir com seu
ambiente denomina-se sistema fechado. Por exemplo, “um relógio, que possui
vários sistemas (componentes), cujo objetivo é marcar o tempo independente do
que ocorra à sua volta, trata-se de um sistema fechado, pois não interage com seu
ambiente”. (FERNANDES, 2010, p. 18).
FONTE: O autor
SISTEMA-EMPRESA Elementos:
Setor de Compras, estoque, financeiro, venda.
Objetivo comum:
Satisfazer as necessidades dos clientes com
um determinado produto ou serviço, gerando
lucratividade à empresa.
Meio ambiente:
Fornecedores, clientes, governo, mercado
financeiro.
FONTE: O autor
83
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
Mosimann e Fisch (1999, p. 21) afirmam que “os sistemas abertos absorvem
‘inputs’, os quais são introduzidos no sistema, e, depois de transformados,
traduzem-se por ‘outputs’”. Conforme se observa os “inputs” se referem aos
recursos econômicos (materiais, humanos, tecnológicos, informação) que após
processados resultam nos produtos e serviços que são destinados ao mercado
consumidor.
84
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
FONTE: O autor
FIGURA 6 – EFICIÊNCIA
FONTE: O autor
85
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
86
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
87
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
4 OS SUBSISTEMAS DO SISTEMA-EMPRESA
Os aspectos relacionados ao estudo das organizações sob a ótica de
sistema consideram a empresa como um sistema-empresa inserido em um grande
sistema, que é identificado como o seu ambiente de negócios.
Segundo Peleias (2002, p. 7), são seis subsistemas que formam o sistema-
empresa assim definidos: “(I) Subsistema Institucional, (II) Subsistema de Gestão
(III) Subsistema de Organização, (IV) Subsistema Psicossociopolítico-Cultural,
(V) Subsistema de Produção, Físico-Operacional ou Físico e (VI) Subsistema de
Informação”, conforme ilustramos a seguir.
● Subsistema institucional
90
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
● Subsistema de gestão
91
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
92
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
93
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
● Subsistema psicossociopolítico-cultural
Como a empresa é formada por pessoas, deve existir uma sinergia que
faça uma inter-relação com os objetivos da empresa. Dentre as competências
humanas, a liderança e o conhecimento multidisciplinar permitem a tomada de
decisão e ainda a motivação que permite envolver as pessoas, em torno de um
objetivo comum. As competências técnicas impactam diretamente na qualidade
com que as decisões são tomadas e por consequência necessitam de capacitação
permanente.
94
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
Produtos e Serviços
Consumidor final
PRODUTOS
Fornecedoras Compras
RECURSOS
SERVIÇOS
Produtos
Suprimentos
Materiais Serviços
Produção
Recursos Humanos Pessoas qualificadas
Venda
Tecnologia Dinheiro
Contabilidade
Informação Informações
Controladoria
Recursos Financeiro Tecnologia
Finanças
Concorrentes
FONTE: Peleias (2002, p. 11)
● Subsistema de informação
95
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
Geração e distribuição
Processamento de informações
Dados Nível gerencial
de dados
Nível operacional
96
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
E
IMPORTANT
MACROAMBIENTE
SISTEMA-EMPRESA
SUBSISTEMA MODELO DE
INSTITUCIONAL GESTÃO
SUBSISTEMA DE GESTÃO
SUBSISTEMA DE
SUBSISTEMA
SUBSISTEMA SUBSISTEMA PRODUÇÃO, FÍSICO-
PSICOSSOCIOPOLÍTICO
ORGANIZACIONAL DE INFORMAÇÃO OPERACIONAL OU
CULTURAL
FÍSICAO
97
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
98
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
99
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
Por fim, a visão indica o que a empresa deseja em termos de futuro. Para a
controladoria, compreender e ter explícita a visão é como ligar um farol bem alto
e sinalizar o que a empresa deseja conquistar no futuro de médio a longo prazo,
e isto implica objetivos e metas que poderão ser avaliados pela controladoria
quanto à sua eficácia considerando as variáveis ambientais.
Depois das discussões em torno dos principais fatores que devem ser
explicitados, para que o controller consiga desenvolver suas atividades, que
conforme SCHMIDT (2002, p. 32) “servirá de fundamento para a modelagem
do processo decisório dos gestores. Uma vez idealizado o processo, é possível
a construção do plano de gestão integrado, que será consubstanciado no plano
estratégico, no plano de desenvolvimento operacional e financeiro para a
entidade”.
Por fim, a controladoria deve manter o controle das ações que foram
tomadas pelos gestores, implementando um processo de avaliação de desempenho
que possibilite checar a aderência e cumprimento a missão.
101
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
102
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
103
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
104
FIGURA 21 – PROCESSO DE GESTÃO: VISÃO ANALÍTICA
105
FONTE: Padoveze (2003, p. 29)
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
Agora que você aprendeu como a gestão ocorre dentro das organizações,
vamos detalhar o processo de gestão em suas fases de planejamento, execução e
controle.
5.2.1 Planejamento
Se você perguntar a várias pessoas de idade, religião, sexo e classe social
diferentes sobre o que seria planejamento, com certeza encontraria respostas
simples como “se preparar para o futuro ou concretizar um algo que deseja no
futuro” ou resposta mais complexas e técnicas. Na realidade, independente de
qual resposta, todas levam a um caminho ou conceito que seria prever situações
desejadas futuras antecipando ações no presente que levem à sua eficácia. Seria
lógico e muito racional imaginar que nada, absolutamente nada, se comporta
de maneira linear, assim sempre existe a probabilidade que ocorra algo de
inesperado, desviando-se do seu planejamento, contudo, ações corretivas podem
levá-lo novamente ao curso de seu planejamento.
Você já parou para pensar na sua vida acadêmica? O que você fará quando
se formar? O que você estará fazendo em termos acadêmicos daqui a 5 ou 10 anos?
Planejar é ter foco em um objetivo e saber o que quer, onde e quando chegar.
106
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
Padoveze (2003, p. 28) define muito bem o conceito, fazendo uma ligação
entre o que se quer e o que se espera, dizendo que “Planejamento é a definição de
um plano para ligar uma situação desejada com a situação atual”.
107
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
Variáveis de
Entrada (input) Processo Saída (output)
• Responsáveis pelo plano • Formulação de objetivo Planos
• Objetivos do plano • Constatação e análise do problema
• Diretrizes organizatórias • Busca de alternativas
• Informações sobre • Prognóstico e avaliação das alternativas
planejamento • Ato decisório
FONTE: Lunkes; Schorrenberger (2009, p. 43)
108
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
TUROS
ESTUDOS FU
Nível de planejamento
Estratégico Tático Operacional
Horizonte • Longo prazo (de • Médio prazo (de um a • Curto prazo (geral-
de tempo cinco ou mais anos). cinco anos). mente de um ano ou
menos).
Objetivos • Qualitativos. • Qualitativos e • Quantitativos.
ou metas • Potenciais de sucesso. quantitativos. • Objetivos de venda
• Parâmetros de lucro. • Objetivos de produtos. e produção.
• Capacidade de • Lucro por produto.
pagamento.
Variáveis e • Estratégias para • Programa de produção • Plano de vendas,
alternativas produtos e marketing. quantitativo e qualitativo. compra de matéri-
• A t i v i d a d e d e • Projetos de as-primas.
negócio. investimento e programas • Planos de desen-
• Posicionamento es- de financiamento. volvimento das ativ-
tratégico. • Desenvolvimento de idades.
pessoal. • Planejamento de ca-
pacidade e utilização
de pessoal.
Caracterís- • Relativo à organ- • Relativo à função. • Relativo à execução.
ticas ização como um todo. • Orienta o planejamento • Define operações
específicas • Define para onde a operacional. do dia a dia.
organização vai. • Avalia o desempenho • Avalia o desem-
• Avalia o ambiente de gerentes. penho de unidade
esperado. • Define metas para al- de responsabilidade
• D e s e n v o l ve e s - cançar os objetivos pre- específica.
tratégias para al- tendidos. • Desenvolve metas
cançar os objetivos visando alcançar os
pretendidos. objetivos pretendidos.
FONTE: Lunkes; Schnorrenberg (2009, p. 44)
ATENCAO
112
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
● NEGÓCIO
E
IMPORTANT
Com certeza, você deve ter imaginado que a NIKE vende tênis. Pois bem,
a NIKE não vende calçados esportivos e sim a NIKE vende “ATITUDE”. Isso
mesmo, a ideia que a NIKE vende é de atitude como forma de lazer, moda e
principalmente “status”. A produção de calçados é 100% terceirizada e seu foco
é em desenvolvimento e marketing e com isso lança diariamente dois modelos de
tênis. (VANSCONCELOS FILHO; PAGNONCELLI, 2001).
E
IMPORTANT
113
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
Se pensou dessa forma, ela seria uma excelente concorrente das empresas
de chocolate Nestlé, Garoto ou Lacta. Na realidade a Chocolates Copenhagen
está no negócio de “PRESENTES”. Surpreso! Com essa visão de negócio ela pode
praticar preços superiores e vende chocolates com belas embalagens em locais
estratégicos como shoppings. (VANSCONCELOS FILHO; PAGNONCELLI, 2001).
E
IMPORTANT
Por incrível que pareça todas essas maravilhas foram inventadas pela
empresa “XEROX”. Isso mesmo! Mas tal façanha somente foi possível de
acontecer porque a XEROX não teve MIOPIA ESTRATÉGICA, pois, mesmo
sendo uma referência em fotocopiadoras, a visão estratégica de seus executivos a
definiram como uma empresa no negócio de “AUTOMAÇÃO DE ESCRITÓRIOS”.
(VANSCONCELOS FILHO; PAGNONCELLI, 2001).
114
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
● MISSÃO
individuais e coletivas quando deixa claro que se trata da razão de sua existência
em seu negócio.
● VISÃO
116
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
● ANÁLISE DO AMBIENTE
Desta forma, toda empresa tem seu crescimento com criação de valor
agregado, sempre quando estabelece uma relação estruturada das suas transações
com outras entidades, para obter vantagens e máximo de recursos possíveis para
suprir as necessidades de seus públicos relevantes.
E
IMPORTANT
Você deve ter muita atenção quando realizar a análise ambiental da empresa,
pois as oportunidades e ameaças, forças e fraquezas influenciam diretamente no
cumprimento da missão.
118
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
E
IMPORTANT
120
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
Perceba que nos tempos atuais ser ou ter uma videolocadora tornou
seu posicionamento muito questionável, pois possivelmente não conseguirá se
manter na sua cadeia de valor.
121
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
E
IMPORTANT
Lembre-se de que ninguém pode ser competente em tudo! Existe algo que se
destaca. A controladoria deve perceber quais são as competências competitivas da empresa.
Neste exemplo, perceba que cada jogador de futebol teve seu momento de
sucesso ao longo de suas carreiras, contudo, cada um tinha características que os
diferenciavam em suas habilidades.
Numa empresa não pode ser diferente, existe uma qualidade ou habilidade
que se sobressai e, muitas vezes, está adormecida, imperceptível ao olhar de seus
gestores. Quando se identificam várias habilidades pode ser um problema, pois
ainda não se descobriu sua verdadeira competência.
122
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
DICAS
Para explicar melhor o que o UNI quis dizer vamos ver um exemplo de
como isso pode acontecer!
● OBJETIVOS
124
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
● Ser desafiadora e ao mesmo tempo viável: todo objetivo deve ser instigado, torná-
lo algo que o torne sempre desafiador, porém quando se sabe que não é possível
cumpri-lo as pessoas se desmotivam desde o início. Muitas vezes, a empresa
confunde falta de comprometimento com objetivos inatingíveis, e se esquecem
de que seres humanos precisam de motivação para atingir seus objetivos.
● Precisa ser mensurável: mensurar não se trata de um objetivo. Uma vez que
um objetivo tem um prazo determinado, sabe-se que é necessário mensurar
para identificar a eficácia do objetivo naquele prazo determinado.
● Precisa ser coerente entre si: um objetivo precisa ser coerente com o fim a que
foi proposto, ou seja, deve existir um sentido, que explique sua relação entre a
situação atual e a situação desejada.
DICAS
125
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
126
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
DICAS
127
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
● ESTRATÉGIAS
No nosso dia a dia sempre nos deparamos com situações que nos inspiram
adotar alguma estratégia para superar algo ou levar vantagem em relação a
alguém. Quando se fala em “levar vantagem” não se coloca no sentido pejorativo
de causar prejuízo ou algo imoral, mas sim no sentido percepção de tomar uma
ação proativa que o leve a superar determinada situação desfavorável.
Para deixar clara esta situação, imagine uma situação rotineira em que
você esteja dirigindo seu carro a caminho do trabalho, porém em determinada
altura, ocorre um acidente e a estrada está interrompida por este motivo. Como
você sabe que existem caminhos alternativos para chegar ao mesmo objetivo (seu
local de trabalho), você elabora uma estratégia de mudança de percurso, a ação
de redirecionamento o levará ao seu destino.
Porter (1993) afirma que existem cinco forças competitivas nos negócios
que determinam a lucratividade das empresas em longo prazo, conforme se
demonstra na figura a seguir.
129
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
130
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
131
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
Desta forma, para que a empresa consiga sobreviver no seu ambiente, será
preciso desenvolver estratégias competitivas que o conduzam a decidir o que
fazer ou não, em que prioridade para atingir os objetivos que levam a concretizar
a visão, respeitando seus princípios e cumprir sua missão.
132
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
Observe na figura, que uma força tarefa (FT) deverá sempre ter um
coordenador para mediar os trabalhos do grupo que no modelo está no campo
correspondente a participantes e ainda neste contexto deve-se definir o responsável
pela estratégia e por cada ação.
FONTE: O autor
134
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
135
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
136
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
137
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
E
IMPORTANT
ATENCAO
138
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
a) Orçamento de vendas
ATENCAO
b) Orçamento de produção
ATENCAO
ATENCAO
140
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
ATENCAO
141
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
E
IMPORTANT
Para exemplificar, tem-se que das 75.750 horas de MOD orçados para
o TRIM01, temos que serão orçados os valores da seguinte forma: (I) materiais
indiretos no valor de R$ 7.575,00 (75.750 x R$ 0,10); (II) mão de obra indireta
no valor de R$ 30.300,00 (75.750 x R$ 0,40); (III) energia elétrica no valor de R$
11.362,50 (75.750 x R$ 0,15) e (IV) manutenção no valor de R$ 3.787,50 (75.750 x
R$ 0,05).
ATENCAO
142
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
As despesas que são gastas devem ter certo cuidado ao gerá-los, pois muito
provavelmente não serão percebidos como valor pelo cliente, e desta forma, as
atividades que originam tais despesas não agregam valor e reduzem os resultados
econômicos e financeiros.
143
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
ATENCAO
multiplicou pela projeção das vendas para cada trimestre do ano 20X1 e assim
determinar o CPV do ano.
ATENCAO
145
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
146
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
ATENCAO
• Contas a receber
20X2
Descrição TRIM01 TRIM02 TRIM03 TRIM04
(TRIM01)
Vendas 20X0 (TRIM04) 600.000
Vendas TRIM01 1.750.000 750.000
Vendas TRIM02 2.100.000 900.000
Vendas TRIM03 2.450.000 1.050.000
Vendas TRIM04 2.800.000 1.200.000
Total 2.350.000 2.850.000 3.350.000 3.850.000
FONTE: O autor
ATENCAO
• Fornecedores de matéria-prima
20X2
Descrição TRIM01 TRIM02 TRIM03 TRIM04
(TRIM01)
Fornecedores 20X0 180.000
(TRIM04)
Fornecedores TRIM01 303.000 202.000
Fornecedores TRIM02 363.000 242.000
Fornecedores TRIM03 423.000 282.000
Fornecedores TRIM04 483.000 322.000
Total 483.000 565.000 665.000 765.000
FONTE: O autor
147
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
ATENCAO
148
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
ATENCAO
ATIVO PASSIVO
Circulante 2.363.220 Circulante 1.387.420
Caixa 363.220 Fornecedores 322.000
Aplicação financeira 800.000 Impostos a recolher 880.000
Contas a receber 1.200.000 Imp. Renda/CS a recolher 185.420
Estoque 123.975
Produtos acabados 123.975 Emp. e financiamentos
Outras contas a pagar
Realizável de longo prazo Exigível a longo prazo
Emp. e financiamento
Não Circulante 280.100 Não Circulante 1.255.900
Investimentos Patrimônio líquido 1.255.900
Participações outras empresas Capital social 1.255.900
Permanente Prejuízos acumulados
Terrenos 130.000
Imóvel
Veículos 180.100
Máquinas e equipamentos
(-) Depreciação acumulada (30.000)
Diferido
Pesquisa e desenvolvimento
Total do Ativo 2.643.320 Total do Passivo 2.643.320
FONTE: O autor
149
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
E
IMPORTANT
5.2.2 Execução
A fase de execução é a fase do processo de gestão, em que o que foi planejado
é aplicado, ou seja, todas as implementações que estavam previstas no plano de
150
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
curto prazo, são colocadas em prática. Segundo Beuren (apud SCHMIDT, 2002,
p. 19), a execução “Compreende a fase em que os planos são implementados, as
ações se concretizam e as transações ocorrem” e complementa ainda afirmando
que “[...] é nessa fase que os recursos são consumidos e os produtos gerados [...]”,
ou seja, pode inferir que é nesta fase do processo de gestão em que os esforços
para comprar, produzir e vender ocorrem e, neste contexto, os gestores aderem
ao que foi planejado no orçamento.
5.2.3 Controle
Na língua portuguesa, em sentido amplo, a palavra “controle” significa
o ato de exercer o domínio sobre algo ou alguém, ou seja, relaciona-
se com a possibilidade de exercer autoridade ou mesmo poder. Na
linguagem corporativa, entretanto, podemos inferir que o controle
deve ser entendido como um mecanismo para manter os padrões
preestabelecidos garantindo a eficácia e eficiência das operações da
organização. (FERNANDES, 2010, p. 66-67).
151
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
FONTE: O autor
QUADRO 8 – EXEMPLOS
152
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
TUROS
ESTUDOS FU
“Os controles podem ser mantidos em níveis suportáveis quanto aos seus
custos, enquanto eficientes quanto aos objetivos”. (ANDRADE, 1999, p. 13).
153
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
DICAS
Então, o controle tem como funções básicas: (I) manter o sistema empresa
no rumo certo de seus objetivos; (II) possibilitar identificar e agir em situações que
gerem custos desnecessários ou adicionais; o mais importante, (III) possibilitar
aprendizado sobre o comportamento destas variáveis.
154
TÓPICO 1 | ENFOQUE SISTÊMICO E O SISTEMA-EMPRESA
TUROS
ESTUDOS FU
TUROS
ESTUDOS FU
156
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, vimos que:
• O enfoque sistêmico consiste numa visão que analisa as partes da empresa para
compreensão do seu todo. Um sistema consiste em um conjunto de elementos em
interação, em constante movimento e com objetivos em comum para atingir um
objetivo maior. A essa capacidade de interagir com o meio ambiente denominado
de sistema aberto, aplicado no caso às organizações, que é o sistema-empresa
interagindo com vários outros sistemas em seu meio ambiente.
157
AUTOATIVIDADE
1 O enfoque sistêmico é visto como uma postura mental, cujos conceitos levam
à compreensão da complexidade de uma organização em sua totalidade.
Partindo desse pressuposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F
para as falsas:
a) ( ) V - V - F - V.
b) ( ) F - V - V - V.
c) ( ) F - F - V - F.
d) ( ) V - F - F - V.
I- Tudo que estiver sob controle do sistema, pode ser considerado como
ambiente.
II- A interação do sistema aberto possibilita influenciar o ambiente e ser
influenciado.
III- A lógica sistêmica não permite que um sistema se divida em partes
menores.
IV- São características básicas do sistema: elementos, relação entre os
elementos, objetivo comum e meio ambiente.
158
3 Um sistema caracteriza-se por entradas que após processados geram uma
saída no sistema. O sistema-empresa, como sistema aberto interage com o
seu ambiente. Associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Ambiente interno.
II- Ambiente remoto.
III- Ambiente próximo.
a) ( ) III - I - II.
b) ( ) I - II - III.
c) ( ) II - III - I.
d) ( ) II - I - III.
I- Modelo de decisão.
II- Modelo de mensuração.
III- Modelo de informação.
a) ( ) II - III - I.
b) ( ) I - II - III.
c) ( ) III - II - I.
d) ( ) II - I - III.
159
5 O planejamento é a ferramenta de fácil aprendizado que possibilita de forma
coerente avaliar metas e objetivos e prever resultados planejados futuros.
Partindo desse pressuposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F
para as falsas:
a) ( ) V - F - F - V.
b) ( ) F - F - V - V.
c) ( ) V - V - F - F.
d) ( ) F - V - F - V.
160
UNIDADE 2 TÓPICO 2
CONTROLES INTERNOS
1 INTRODUÇÃO
Iniciaremos o primeiro tópico desta unidade com o estudo da auditoria nos
controles internos. Esta área de controle interno vem se tornando cada vez mais
imprescindível para as empresas, pela necessidade de controle e monitoramento
das operações e procedimentos em praticamente todos os setores.
161
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
162
TÓPICO 2 | CONTROLES INTERNOS
163
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
164
TÓPICO 2 | CONTROLES INTERNOS
165
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
166
TÓPICO 2 | CONTROLES INTERNOS
UNI
Neste sentido, Crepaldi (2009, p. 306) assevera que “os testes de observância
são os procedimentos empregados pelo auditor a fim de determinar que se
cumpram corretamente certos procedimentos de controle interno, estabelecidos
pelo sistema da empresa”.
167
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
Exemplo:
168
TÓPICO 2 | CONTROLES INTERNOS
169
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
b) Planilhas de Tempos
170
TÓPICO 2 | CONTROLES INTERNOS
171
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
O desembolso
Examinar Constitui obrigação
de Caixa e
desembolsos de não registrada.
Bancos foi para
Caixa e Bancos Mencionar o item e
pagamento de Não
posteriores no continuar a pesquisa
obrigação no
encerramento
encerramento
do exercício
do exercício?
• Empréstimos e financiamentos.
• Fornecedores.
• Debêntures.
• Obrigações tributárias.
• Salários e encargos sociais.
• Contas e encargos a pagar.
• Provisões.
172
TÓPICO 2 | CONTROLES INTERNOS
173
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
Com base em Attie (2010, p. 164), pode-se dizer que “bons controles
internos previnem contra fraude e minimizam os riscos de erros e irregularidades,
porque, por si só, não bastam para evitá-los”.
Para Krieck (2011), uma fraude pode ser estimulada quando ocorrem as
seguintes situações na empresa:
174
TÓPICO 2 | CONTROLES INTERNOS
• Alta rotatividade de pessoal: esse tipo de problema pode estar relacionado com
o estilo de administração da empresa. Estilos autoritários e centralizadores de
gestão desestimulam os funcionários, provocando o aumento da rotatividade.
Em consequência, em alguns casos, a empresa perde o histórico das operações
e do controle interno, pois novos funcionários não sabem o que o anterior fez.
• Supervisão inadequada: que, muitas vezes, pode ser gerada pela falta de
preparo da equipe. A supervisão pode ser a mais preparada para administrar
a empresa, mas se os subordinados também não estiverem preparados
tecnicamente, os supervisores não terão condições de executar o melhor de seu
trabalho.
175
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
tornam cada vez mais constantes, significa que não há interesse de determinadas
pessoas em identificar as causas e, nesse caso, talvez estejam envolvidas com
estes atos fraudulentos.
• Aumento das reclamações dos clientes: corrobora com o item anterior, quando
há a falta da qualidade dos produtos.
176
TÓPICO 2 | CONTROLES INTERNOS
DICAS
• o teste da realidade com o modelo de controle interno deve ser testado pelo
auditor para apurar se há indício de fraudes ou não;
177
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
• a partida para a busca das provas indiretas pode ser realizada pelo cruzamento
das informações externas à empresa com a confirmação dos saldos de
fornecedores ou clientes, podendo inclusive obter indícios de fraudes com uma
simples “conversa de bastidores”.
178
TÓPICO 2 | CONTROLES INTERNOS
f) Maior dificuldade pela sua complexidade e maior ônus para efetuar alterações
nos sistemas de processamento eletrônico de dados (o sistema manual é mais
simples e barato). Por ser manual, pode gerar oportunidades de desvios de
recursos.
179
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
− Ter apoio e envolvimento total dos mais altos níveis da administração, pois
esses são responsáveis pela documentação e guarda do sistema de informação.
180
TÓPICO 2 | CONTROLES INTERNOS
181
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
182
TÓPICO 2 | CONTROLES INTERNOS
183
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
184
RESUMO DO TÓPICO 2
• O controle interno deve passar por uma revisão periódica, com o propósito
de avaliar o cumprimento do que foi determinado e, para isso, há três etapas
a serem seguidas: levantamento geral do sistema, avaliação propriamente dita
do sistema e testes de observância (cumprimento).
185
de considerar os fatores comportamentais, de maneira a provocar, em seus
subordinados, atitudes que garantam o melhor desempenho para a empresa.
186
AUTOATIVIDADE
187
3 As boas práticas de gestão de negócios das empresas são pautadas de
acordo com a política de negócios da empresa.
188
c) ( ) Desfalques.
d) ( ) Transferência de recursos com emissão de nota fiscal.
189
190
UNIDADE 2 TÓPICO 3
GOVERNANÇA CORPORATIVA
1 INTRODUÇÃO
Presenciamos, nas últimas décadas, escândalos de fraudes contábeis
ocorridos em empresas americanas, como, por exemplo, a do setor elétrico, na
empresa Enron, que arrastou consigo a empresa Arthur Andersen, uma das
maiores no ramo de auditoria do mundo, acusada de corrupção e obstrução da
justiça, por destruir seus papéis de trabalho, cujos documentos evidenciavam as
fraudes da empresa Enron, ou como a WordCom, que contabilizou dolosamente
cerca de US$ 3,8 bilhões em despesas, transformando-se em um dos maiores
casos de fraude contábil da história do país.
Tal fato verifica-se pelas iniciativas feitas pela Bolsa de Valores de São
Paulo (BOVESPA), ao criar os diferentes níveis de governança corporativa para as
sociedades anônimas de capital aberto.
191
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
E
IMPORTANT
Por isso, concorda-se com Nakagawa (1994, p. 19), quando esse explica
que: “Accountability é a obrigação de se prestar contas dos resultados obtidos, em
função das responsabilidades que decorrem de uma delegação de poder”.
192
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
FONTE: O autor
193
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
E
IMPORTANT
194
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
3 TEORIA DA AGÊNCIA
O espírito empreendedor de um visionário dá início a um novo negócio,
que, primeiramente, fica sob sua dedicação e determinação em fazer crescer.
195
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
196
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
197
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
199
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
200
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
4 GOVERNANÇA CORPORATIVA
A governança corporativa define a forma como uma organização
é administrada, suas estruturas, cultura, políticas e estratégias, e o modo
como tratam seus vários stakeholders, ou seja, a governança corporativa é uma
combinação de “melhores práticas” organizacionais para estruturar as exigências
da administração quanto à responsabilidade e ao desempenho.
Para que sejam aplicados controles eficazes que garantam que as decisões
tomadas pelos gestores gerem resultados que agreguem valor ao investidor
e minimizem os problemas de agência, mecanismos devem ser criados, como:
conselhos de administração, auditoria independente e conselho fiscal.
E
IMPORTANT
202
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
SÍNTESES
Financiamento predominante Predomina a alavancagem por exigíveis. Os
mercados de capitais são poucos expressivos.
Propriedade e controle acionário A propriedade das grandes corporações é altamente
concentrada. O grau mais baixo de concentração é
verificado no Brasil; e o mais alto, na Argentina.
Propriedade e gestão A gestão é exercida por acionistas majoritários.
Conflitos de agência O principal conflito ocorre entre acionista majoritário
e minoritário. As ações sem direito a voto superam
as com direito a voto.
Proteção legal a minoritários Predominantemente fraca. A alta proporção de ações
sem direito a voto dificulta a ação dos minoritários.
Conselho de administração A composição dos conselhos é afetada pela
sobreposição propriedade-gestão. A maioria dos
membros está ligada aos controladores por vínculos
familiares, por acesso a interesses externos e por
relações de negócio. O poder é reduzido, são raros
os comitês atuantes e prevalece a postura consultiva,
não de controle.
Liquidez da participação acionária P r e va l e c e a b a i x a l i q u i d e z e m m e r c a d o s
especulativos.
Força de controle mais atuantes As forças mais atuantes são as internas.
Governança corporativa Embrionária, mas evoluindo com rapidez. Boas
práticas têm sido introduzidas pelo “capital
institucional”: mais transparência e integridade dos
mercados.
Abrangência dos modelos de Prevalecem os interesses dos acionistas, mas é
controle expressivo o número de empresas certificadas
quanto à atenção a interesses múltiplos.
FONTE: Nascimento; Reginato (2006, p. 95-96 apud ANDRADE; ROSSETTI, 2004, p. 163).
203
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
204
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
LEITURA COMPLEMENTAR
205
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS
Apesar de alegar motivos pessoais, sua saída está mais relacionada com a
decisão de ter criado o CaixaPar e os negócios desastrosos com o PanAmericano
de Silvio Santos.
Mas a presidente Maria Fernanda nunca prestou contas sobre o que Miriam
Leitão destaca como sendo o “caso mais desastroso feito pela Caixa nos últimos
anos”. Resta saber como as fraudes passaram por quatro auditorias diferentes
— Deloitte, KPMG, o Banco Fator e a BDO, sendo que as três últimas analisaram
especificamente para a operação de venda de participação para a Caixa.
206
TÓPICO 3 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
O caso espanta analistas não apenas pelo montante anunciado, mas pelo
precedente criado pelo FGC. Além dos R$ 4,3 bilhões, o Fundo ainda comprou R$
3,5 bilhões em créditos do PanAmericano para ajudar a recompor o patrimônio
deste.
207
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico vimos que:
• As relações de poder sempre estiveram presentes nos seres humanos, pois eles
se sentem naturalmente mais seguros quando têm mais poder. No sistema
empresa, as relações de poder também estão presentes.
208
problemas de diferentes preferências de riscos e (iv) problemas no uso dos
ativos.
209
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F - V - V - F.
b) ( ) F - F - V - F.
c) ( ) V - V - F - V.
d) ( ) F - V - F - V.
210
3 Os problemas de agência surgem a partir do afastamento do proprietário
do controle da empresa. Partindo desse pressuposto, classifique V para as
sentenças verdadeiras e F para as falsas:
a) ( ) V - V - F - F.
b) ( ) F - F - V - F.
c) ( ) V - V - F - V.
d) ( ) F - V - F - V.
211
5 A governança corporativa (GC) constitui-se de princípios e boas práticas
que são aplicadas no modelo de gestão das empresas, estabelecendo um
comportamento que afeta o processo decisório das empresas, dentro de
certos limites relacionados à cultura de seus proprietários e o modelo
de gestão. No Brasil, um dos grandes avanços da GC foi a criação, pela
BOVESPA, dos níveis 1 e 2 de GC e o Novo Mercado. Sobre isso, associe os
itens, utilizando o código a seguir:
I- Novo Mercado.
II- Nível 1 de governança corporativa.
III- Nível 2 de governança corporativa.
a) ( ) III - I - II.
b) ( ) I - II - III.
c) ( ) II - III - I.
d) ( ) II - I - III.
212
UNIDADE 3
CONTROLADORIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos e no final de cada um deles
você encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado..
213
214
UNIDADE 3
TÓPICO 1
ASPECTOS HISTÓRICOS DA
CONTROLADORIA
1 INTRODUÇÃO
Controlar é algo inerente em qualquer situação que possamos imaginar.
Seria possível imaginar alguma forma de organização sem o controle? De forma
lúdica, imagine você dirigindo um veículo em determinada autopista! A atividade
de controle está presente quando você acompanha nos instrumentos do painel de
seu veículo, por exemplo: (i) velocidade constante, (ii) nível de combustível, (iii)
temperatura do motor, (iv), distância percorrida etc.
215
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
216
TÓPICO 1 | ASPECTOS HISTÓRICOS DA CONTROLADORIA
217
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
3 DESENVOLVIMENTO DA CONTABILIDADE
GERENCIAL E A CONTROLADORIA
A contabilidade gerencial tem como objetivo propiciar, em todos os níveis
de gestão, informações adequadas, úteis e relevantes para o processo de tomada
de decisão.
218
TÓPICO 1 | ASPECTOS HISTÓRICOS DA CONTROLADORIA
ATENCAO
Atkinson et al. (2000, p. 38) afirmam que, “durante o século XIX, os sistemas
contábeis das empresas foram desenhados para atender às tomadas de decisões
e às necessidades de controle dos administradores”. Atkinson et al. (2000, p. 39)
também abordam que:
219
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
220
TÓPICO 1 | ASPECTOS HISTÓRICOS DA CONTROLADORIA
221
RESUMO DO TÓPICO 1
222
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V - V - F - F.
b) ( ) V - F - V - F.
c) ( ) F - V - F - V.
d) ( ) F - F - V - F.
223
3 O surgimento da controladoria contribuiu para que os gestores tomassem
conhecimento das informações referentes ao processo de gestão. Sobre o
controller, analise as seguintes sentenças:
a) ( ) III - I - II.
b) ( ) II - III - I.
c) ( ) II - I - III.
d) ( ) I - III - II.
225
226
UNIDADE 3
TÓPICO 2
ESTRUTURA CONCEITUAL DA
CONTROLADORIA
1 INTRODUÇÃO
No tópico anterior relatou-se como a controladoria evoluiu ao longo dos
tempos. Apesar de a controladoria moderna de hoje atender ao modelo de gestão
das organizações com relação às necessidades de informações para tomada de
decisão, a literatura tem sido muito divergente quanto ao aspecto de sua utilização
na prática.
ATENCAO
227
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
228
TÓPICO 2 | ESTRUTURA CONCEITUAL DA CONTROLADORIA
229
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
E
IMPORTANT
230
TÓPICO 2 | ESTRUTURA CONCEITUAL DA CONTROLADORIA
AUTORES DEFINIÇÃO
231
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
TUROS
ESTUDOS FU
232
TÓPICO 2 | ESTRUTURA CONCEITUAL DA CONTROLADORIA
E
IMPORTANT
Outras ciências também podem ter o mesmo objeto, como, por exemplo,
o Direito estuda o patrimônio, mas com enfoque nas relações jurídicas da
propriedade. Já a Administração estuda o patrimônio das organizações com
enfoque na maximização da sua riqueza pelo uso eficiente dos recursos.
233
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
E
IMPORTANT
234
TÓPICO 2 | ESTRUTURA CONCEITUAL DA CONTROLADORIA
TUROS
ESTUDOS FU
4 A CONTROLADORIA E O RELACIONAMENTO
COM AS ÁREAS AFINS
A controladoria, como qualquer outra ciência, deve se relacionar com
outras áreas de conhecimento para que possa, através de suas bases teóricas,
materializar suas atividades ou funções dentro das organizações.
235
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
236
TÓPICO 2 | ESTRUTURA CONCEITUAL DA CONTROLADORIA
5 SUBDIVISÕES DA CONTROLADORIA
Para que Borinelli (2006, p. 121) pudesse explicar como a controladoria, em
sua forma abstrata, passa a se tornar visível no contexto organizacional, precisou
pesquisar suas ramificações ou subdivisões, concluindo desta forma que poderia
ser: “(i) Quanto à natureza da organização em que se aplica e (ii) Quanto à área
de eficácia dentro da organização em que se aplica”.
237
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você pôde compreender:
• A controladoria tem como seu objeto o estudo das organizações, com enfoque
em todo o modelo de gestão organizacional.
• Também necessita interagir com outras áreas de conhecimento para que possa
atingir seus objetivos de eficácia e eficiência do processo de gestão. Dentre
algumas ciências, podemos relatar contabilidade, administração, economia,
direito, estatística, matemática, psicologia e sociologia.
239
c) ( ) Quanto ao enfoque conceitual e organizacional.
d) ( ) Quanto à área de eficácia dentro das organizações.
a) ( ) F - V - V - F.
b) ( ) V - V - F - F.
c) ( ) V - F - F - V.
d) ( ) F - F - V - V.
a) ( ) I - II - III.
b) ( ) III - II - I.
c) ( ) II - III - I.
d) ( ) II - I - III.
240
5 A perspectiva III da ECBC classifica a controladoria quanto a uma
abordagem organizacional, sendo que considera a inter-relação com as
perspectivas I e II materializando-se nas organizações através de um
órgão denominado controladoria. Partindo desse pressuposto, assinale a
alternativa CORRETA:
241
242
UNIDADE 3
TÓPICO 3
ESTRUTURA FUNCIONAL DA
CONTROLADORIA
1 INTRODUÇÃO
A revolução tecnológica iniciada há apenas algumas décadas,
principalmente a tecnologia relativa à Tecnologia da Informação e Comunicação,
normalmente chamada de TIC, sem sombra de dúvida retirou as empresas da
zona de conforto em seus ambientes de negócios. As empresas perceberam que
seu ambiente estava a cada momento mais competitivo e, para sua sobrevivência
e crescimento econômico, precisaram desenvolver mecanismos de controle que
pudessem aferir a eficácia e eficiência de seus processos.
243
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
E
IMPORTANT
TUROS
ESTUDOS FU
Aliás, sobre esta visão sistêmica, o assunto será tratado na Unidade 2 deste
caderno.
244
TÓPICO 3 | ESTRUTURA FUNCIONAL DA CONTROLADORIA
NOTA
Atividade refere-se à execução de uma ação que é realizada por uma área
organizacional com um objetivo definido, enquanto a função refere-se a um conjunto de
atividades que tenham um objetivo comum.
245
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
Neste contexto, podemos inferir que as atividades (i, ii e iii) têm relação
com a função de compras e, portanto, devem ser agregadas ao processo de
compras, independente dos setores em que foram executadas. As atividades (iv
e v) têm relação com a função financeira e, portanto, devem ser agregadas ao
processo de finanças.
246
TÓPICO 3 | ESTRUTURA FUNCIONAL DA CONTROLADORIA
TUROS
ESTUDOS FU
247
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
NOTA
248
TÓPICO 3 | ESTRUTURA FUNCIONAL DA CONTROLADORIA
Neste contexto, a controladoria assumiu esta função, que passou a ter uma
preocupação relevante para investidores e governos, por garantir uma razoável
eficiência dos controles internos.
Função de controle de riscos: Compreende as atividades de identificar,
mensurar, analisar, avaliar, divulgar e controlar os diversos riscos
envolvidos no negócio, bem como seus possíveis efeitos. Essa é
uma função mais recente de Controladoria, e que é lembrada por
autores como Fernandes (2000, p. 203), Brito (2000) e Santos (2004).
(BORINELLI, 2006, p. 137).
249
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
Mas quem é esse tal controller? Qual sua linha de formação acadêmica?
Que habilidades e competências são requeridas por este profissional no exercício
das funções de controladoria?
250
TÓPICO 3 | ESTRUTURA FUNCIONAL DA CONTROLADORIA
251
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
Alguns autores, dentre eles Oliveira (1998, p. 19) e Nakagawa (1994, p. 13),
enfatizam que “a controladoria é responsável por projetar, elaborar, implementar
e promover a manutenção do sistema integrado de informações das empresas”.
252
TÓPICO 3 | ESTRUTURA FUNCIONAL DA CONTROLADORIA
NOTA
253
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
254
TÓPICO 3 | ESTRUTURA FUNCIONAL DA CONTROLADORIA
255
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
256
TÓPICO 3 | ESTRUTURA FUNCIONAL DA CONTROLADORIA
TUROS
ESTUDOS FU
257
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
Para corroborar esta ideia, Attie (1998, p. 25) afirma que “A auditoria é
uma especialização contábil voltada a testar a eficiência e eficácia do controle
patrimonial implantado com o objetivo de expressar uma opinião sobre
determinado dado”.
A esse respeito, Attie (1998, p.110) afirma que “[...] a auditoria interna
equivale a um trabalho organizado de revisão e apreciação dos controles internos,
normalmente executados por um departamento especializado, ao passo que o
controle interno se refere a procedimentos de organização adotados como planos
permanentes da empresa”.
258
TÓPICO 3 | ESTRUTURA FUNCIONAL DA CONTROLADORIA
259
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
260
RESUMO DO TÓPICO 3
261
• A controladoria difere de controle interno, visto que o segundo compreende
métodos que são utilizados para garantir que os controles atinjam certa margem
de segurança quanto à eficácia e eficiência nas operações, relatórios financeiros,
cumprimento às políticas e normas e proteção de ativos da empresa, enquanto o
primeiro é visto de forma mais abrangente, como ciência e, portanto, o controle
interno nela está inserido como um sistema.
262
AUTOATIVIDADE
263
( ) Inicialmente, deu-se o nome de controller ao responsável por controlar as
contas pessoais dos lordes ingleses.
a) ( ) F - F - V - F.
b) ( ) V - V - F - V.
c) ( ) F - V - F - V.
d) ( ) V - F - F - V.
I - Perspicácia.
II - Persistência.
III - Comunicação.
IV - Proatividade.
V - Imparcialidade.
264
( ) Capacidade para tratar das especificidades de cada usuário, tornando
a linguagem acessível aos seus diversos públicos em cada nível, para o
necessário entendimento da informação, como relatórios complexos de
análises de desempenho, projeções, cenários estratégicos, entre outros.
a) ( ) I - IV - III - V - II.
b) ( ) III - V - II - IV - I.
c) ( ) IV - II - V - I - III.
d) ( ) II - V - IV - III - I.
a) ( ) F - F - V - F.
b) ( ) F - V - V - F.
c) ( ) V - V - F - F.
d) ( ) V - F - V - F.
265
266
UNIDADE 3
TÓPICO 4
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
DA CONTROLADORIA
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico será discutida a controladoria sob a ótica de um órgão
administrativo formalmente constituído dentro da empresa, que possibilitará
compreender como ela se faz acontecer dentro das organizações, enquanto uma
área organizacional com funções e atividades executadas por pessoas ocupando
cargos administrativos, gerenciando e coordenando as atividades da própria área
e auxiliando na gestão empresarial com o foco na eficácia dos resultados.
NOTA
É importante rever alguns pontos vistos até aqui. Veja que no Tópico 2
discutiram-se os aspectos conceituais, ou seja, O QUE É A CONTROLADORIA
enquanto ciência, e pôde-se compreender que em sua existência, como tal, possui
um objeto de estudo, se relacionando com outras áreas do conhecimento humano,
possuindo subdivisões claras quanto à natureza e eficácia dentro das organizações
e, sendo assim, foi possível determinar uma definição de controladoria,
conforme sua base teórica. No Tópico 3 discutiu-se COMO FUNCIONA A
CONTROLADORIA, referente aos seus aspectos procedimentais, ou seja, as
funções típicas que devem ser de sua responsabilidade.
267
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
2 A UNIDADE ORGANIZACIONAL
CHAMADA CONTROLADORIA
Acadêmico(a)! Talvez surja como dúvida se, de fato, há a necessidade de
existir uma área de controladoria, haja vista que discutimos anteriormente que
as funções de controladoria podem e são exercidas, não raramente, por outros
cargos acumuladas com outras funções, como, por exemplo, vendas, finanças ou
produção. De fato, isto é verdadeiro, como afirmam Mambrini et al. (2002, p. 45):
“A controladoria existirá em uma empresa, quer sua estrutura organizacional a
tenha ou não como unidade administrativa.”
268
TÓPICO 4 | ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA CONTROLADORIA
E
IMPORTANT
269
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
TUROS
ESTUDOS FU
Peleias (2002, p. 16) explica que, considerando que uma empresa necessita
ser segmentada por áreas de responsabilidade “que possuam objetivos e
atividades distintos, coordenados de forma lógica, ordenada e racional para que
a missão da organização seja cumprida, é possível e desejável definir a missão
de cada uma de suas várias áreas”. Neste ponto é importante que exista uma
missão para a controladoria, cuja visão holística permita a busca dos resultados
esperados.
270
TÓPICO 4 | ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA CONTROLADORIA
271
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
272
TÓPICO 4 | ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA CONTROLADORIA
NOTA
Stakeholders são todas as partes interessadas que devem estar de acordo com
as práticas de governança corporativa executadas pela empresa. São elas: os empregados,
clientes, fornecedores, credores, governos, entre outros, além dos acionistas. Fonte:
Instituto Brasileiro de Gestão Corporativa.
PRESIDENTE
DIRETOR DIRETOR DE
DIRETOR DE
FINANCEIRO RECURSOS DIRETOR .....
PRODUÇÃO
HUMANOS
CONTROLLER
FONTE: O autor
273
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
PRESIDENTE
CONTROLLER
DIRETOR DIRETOR DE
DIRETOR DE
FINANCEIRO RECURSOS DIRETOR .....
PRODUÇÃO
HUMANOS
FONTE: O autor
274
TÓPICO 4 | ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA CONTROLADORIA
Padoveze (2003) e Oliveira, Perez Jr. e Silva (2002) apontam que a estrutura
da controladoria apresenta-se em dois grandes segmentos: (i) planejamento
e controle e (ii) escrituração contábil e fiscal. A primeira demanda as funções
e atividades relativas ao processo de gestão das empresas, como orçamento,
projeções, simulações, análise de custos, contabilidade, planejamento tributário,
desempenho dos centros de responsabilidades. A segunda demanda as funções
e atividades referentes à escrituração contábil e fiscal, relatórios e publicações
legais com fins fiscais e societários.
FONTE: Adaptado de Padoveze (2003, p. 37), Oliveira, Perez Jr. e Silva (2002, p. 16) e Borinelli
(2006, p. 222).
276
TÓPICO 4 | ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA CONTROLADORIA
LEITURA COMPLEMENTAR
Claudio Raza
277
UNIDADE 3 | CONTROLADORIA
278
RESUMO DO TÓPICO 4
• A sua posição estratégica para a organização não permite que sua posição
hierárquica crie dependência e subordinação de áreas que deverá controlar.
Tem-se que a configuração ideal de posicionamento na estrutura organizacional
para a controladoria seria em staff respondendo diretamente ao presidente da
empresa.
279
AUTOATIVIDADE
280
a) ( ) V - F - V - F.
b) ( ) F - V - V - F.
c) ( ) V - V - F - V.
d) ( ) F - F - V - F.
a) ( ) F - F - V - F.
b) ( ) V - F - F - F.
c) ( ) F - V - F - F.
d) ( ) F - F - F - V.
281
( ) A existência de uma área de controladoria na organização é garantia de
que objetivos serão atingidos com eficácia; independente da estrutura
organizacional, sua autonomia permite recomendar a decisão com melhor
impacto nos objetivos.
( ) Um posicionamento em staff subordinado à presidência evita interferência
de áreas que estejam sob controle da própria controladoria.
a) ( ) F - F - F - V.
b) ( ) V - V - F - F.
c) ( ) F - V - V - F.
d) ( ) V - F - F - V.
282
REFERÊNCIAS
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São Paulo: Atlas, 2010.
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283
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Contabilidade, define as atribuições do Contador e do Guarda-livros, e dá outras
providências. Disponível em:<www.histedbr.fae.unicamp.br/.../decreto-lei%20
n.%209..>. Acesso em: 7 fev. 2013.
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1977.
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do Auditor Independente. Disponível em: <http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/
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285
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286
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IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não
contadores. São Paulo: Atlas, 1998.
IUDICIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1998.
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LUNDELL, Dean. Sun Tzu. A arte da guerra. Tradução Lenke Peres. São Paulo:
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LYRA, Ricardo Luiz Wust Corrêa de; SILVA, Tarcício Pedro da; KRAUSS, Valter
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288
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urbana à revolução digital. 4. ed. São Paulo: Atlas 2004.
OLIVEIRA, Luis Martins de, PEREZ JR., José Hernandez; SILVA, Carlos Alberto
dos Santos. Controladoria estratégica. São Paulo: Atlas, 2002.
289
______. Controladoria estratégica e operacional. São Paulo: Pioneira Thomson
Learnig, 2003.
290
– Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, Departamento de
Contabilidade e Atuária, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.
291