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EMPREENDEDORA
Carlos Eduardo Sabrito
Jefferson Marlon Monticelli
Robson da Silva Constante
(Orgs.)
EXPERIÊNCIA
EMPREENDEDORA
C arlos E duardo S abrito
J efferson M arlon M onticelli
R obson da silva C onstante
(O rgs .)
1ª E dição
A gos to | 2020
Gestão Universidade
Reitor Prof. Dr. Paulo Fossatti - Fsc
Vice-Reitor, Pró-Reitor de Pós-grad., Prof. Dr. Cledes Casagrande - Fsc
Pesq. e Extensão e Pró-Reitor de Graduação
Pró-Reitor de Administração Vitor Augusto da Costa Benites
Diretora de Graduação Profª. Dr.ª Cristiele Magalhães Ribeiro
Diretor de Extensão e Pós-Graduação Lato Sensu Prof. Me. Márcio Leandro Michel
Diretora de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu Profª. Dr.ª Patricia Kayser Vargas Mangan
Diretor Administrativo Denir Machado
Diretor de Marketing e Relacionamento Cleiton Bierhals Decker
Procuradora Jurídica Michele Wesp Cardoso
Assessor de Assuntos Interinstitucionais e Internacionais Prof. Dr. José Alberto Miranda
Assessor de Inovação e Empreendedorismo Prof. Dr. Jefferson Marlon Monticelli
Chefe de Gabinete Prof. Dr. Renaldo Vieira de Souza
Gestão EaD
Coordenadora Pedagógica Profa. Me. Michele de Matos Kreme
Coordenador de Produção Prof. Dr. Jonas Rodrigues Saraiva
E96 Experiência empreendedora / Carlos Eduardo Sabrito, Jefferson Marlon Monticelli, Robson da Silva
Constante (orgs.) – Canoas, RS : Universidade La Salle EAD, 2020.
98 p. : il. ; 30 cm. – (Gestão e negócios)
ISBN 978658663535-5
UNIDADE 2
Ideias versus Oportunidades.............................................................................................................. 33
Objetivo Geral ..................................................................................................................................... 33
Objetivos Específicos ......................................................................................................................... 33
QUESTÕES CONTEXTUAIS.................................................................................................................... 33
2.1 Diferenciando Ideias e Oportunidadesde Negócios.......................................................................34
2.2 Processo do Empreendedor............................................................................................................38
2.2.1 Experiência no Ramo como Diferencial............................................................................................. 38
2.2.2 As Fontes de Novas Ideias ............................................................................................................... 39
2.2.3 Avaliação de Oportunidades............................................................................................................. 41
2.2.4 Análise Econômica........................................................................................................................... 42
2.2.5 Vantagens Competitivas................................................................................................................... 44
2.2.6 Equipe Gerencial.............................................................................................................................. 45
2.2.7 Critérios Pessoais............................................................................................................................. 46
2.3 Caracterizando o Processo Empreendedor....................................................................................47
2.4 Instrumentos para Avaliação de Oportunidades de Negócio........................................................49
Síntese da Unidade.............................................................................................................................. 55
Referências.......................................................................................................................................... 56
UNIDADE 3
A Geração de Novos Modelos de Negócio.......................................................................................... 57
Objetivo Geral ..................................................................................................................................... 57
Objetivos Específicos ......................................................................................................................... 57
Questões Contextuais.......................................................................................................................... 57
3.1 Atuação e Expectativas dos Diferentes Grupos de Empreendedores no Brasil...........................58
3.1.1 Motivações Empreendedoras............................................................................................................ 59
3.1.2 Empreendedorismo e Gênero........................................................................................................... 60
3.1.3 Escolaridade e Ação Empreendedora................................................................................................ 61
3.1.4 Faixas Etárias Empreendedoras ....................................................................................................... 62
3.1.5 O Apoio aos Empreendedores .......................................................................................................... 63
3.1.6 Os Empreendedores e suas Atividades............................................................................................. 64
3.2 Nichos Empreendedores.................................................................................................................65
3.2.1 Empreendedorismo Feminino........................................................................................................... 65
3.2.2 O Empreendedorismo Social e o Terceiro Setor................................................................................. 67
3.2.3 Empreendedorismo Verde (Ecoempreendedorismo).......................................................................... 70
3.3 Oportunidades Empreendedoras em Outros Segmentos (Classe Média, Solteiros e Terceira
Idade) .....................................................................................................................................................72
Síntese da Unidade.............................................................................................................................. 74
Referências.......................................................................................................................................... 75
UNIDADE 4
O Desenvolvimento do Plano de Negócios......................................................................................... 77
Objetivo Geral ..................................................................................................................................... 77
Objetivos Específicos ......................................................................................................................... 77
Questões Contextuais.......................................................................................................................... 77
4.1 Plano de Negócios: a Tomada de Decisão do Empreendedor e dos Investidores........................78
4.2 O Processo Empreendedor ao Iniciar um Plano de Negócios.......................................................80
4.2.1 Ideia................................................................................................................................................. 81
4.2.2 Oportunidade................................................................................................................................... 81
4.2.3 Plano de Negócios............................................................................................................................ 81
4.2.4 Quantificação e Obtenção de Recursos............................................................................................. 81
4.2.5 Gerenciamento do Negócio............................................................................................................... 81
4.3 O Planejamento e a Utilização do Plano de Negócios...................................................................82
4.4 Principais Etapas de um Plano de Negócio...................................................................................84
4.5 Estrutura do Plano de Negócios.....................................................................................................85
4.6 Aspectos-chave do Plano de Negócios..........................................................................................88
4.7 Passo a Passo para Desenvolver o seu Plano de Negócios..........................................................89
4.8 A Viabilidade do Projeto no Plano de Negócios.............................................................................90
4.9 Fontes de Investimentos..................................................................................................................91
4.9.1 Angel Money (Investidor-Anjo).......................................................................................................... 91
4.9.2 Seed Capital (Capital Semente)........................................................................................................ 91
4.9.3 Crowdfunding Equity (Financiamento Coletivo)................................................................................. 92
4.9.4 Venture Capital (Capital de Risco)..................................................................................................... 93
4.9.5 Private Equity (Patrimônio Privado)................................................................................................... 93
Síntese da Unidade.............................................................................................................................. 96
Referências.......................................................................................................................................... 97
unidade
1
Sociedade em Transformação
Prezado estudante,
OBJETIVO GERAL
Caracterizar o empreendedorismo num contexto de mudanças.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Contextualizar o empreendedorismo diante de um cenário de mudanças
(em nível global e nacional);
• Apresentar definições de empreendedorismo;
• Caracterizar variáveis identificadas nos perfis empreendedores;
• Correlacionar empreendedorismo, inovação e criatividade como
elementos complementares.
QUESTÕES CONTEXTUAIS
1. Você sabe o que significa ser um empreendedor?
1.1 Introdução
O conceito de empreendedorismo, assim como a importância das características
e habilidades de um empreendedor, nunca tiveram tanta importância em nosso
país. Para as empresas se tornarem competitivas e se manterem no mercado,
elas precisam inovar e empreender, e, para isso, precisam de pessoas com
capacitação e habilidades empreendedoras.
Você se considera uma pessoa com perfil empreendedor? Sabe o seu significado
e o que precisa saber (e fazer) para se tornar um profissional com as habilidades
e competências de um empreendedor? Pois bem, não se preocupe se até esse
momento você não sabe a resposta para essas perguntas. Neste e-book e nas
leituras sugeridas nos ícones ao longo desta obra, você saberá e, sem dúvida,
estará muito mais preparado para o mercado de trabalho, que está cada dia
mais exigente, buscando profissionais com perfil empreendedor. Então, você
está pronto para aprender a empreender?
Sociedade em Transformação | UNIDADE 1 11
Assim, pode-se dizer que o empreendedorismo exige ação e, tal ação, pode
se traduzir na criação de novos produtos, processos e/ou serviços, devendo
o empreendedor avaliar os riscos envolvidos em cada oportunidade que se
apresenta.
12 EXPERIÊNCIA EMPREENDEDORA | Carlos E. Sabrito; Jefferson M. Monticelli; Robson da S. Constante
Say: O economista francês Jean Baptiste Say, em uma das suas pesquisas
realizadas no século XIX, apontou as bases de um empreendedor no estudo
intitulado “Economia Política” (1888), questionando o que faziam os
empreendedores da época.
Eles usam sua indústria (ou seja seu trabalho) para organizar e
dirigir os fatores de produção, de forma a atender as necessidades
humanas. No entanto, eles não são apenas dirigentes. São também
planejadores, avaliadores de projetos e tomadores de riscos.
Usando seu próprio capital, ou o que emprestam de outros,
eles o transferem para os proprietários do trabalho, os recursos
naturais (terra) e maquinários (ferramentas). Esses pagamentos,
ou alugueis, somente serão recuperados se os empreendedores
consegue vender o produto para o consumidores. (SAY, 1888 apud
MAXIMIANO, 2011, p. 3).
Say ainda mencionava que o sucesso empresarial da época não deveria ser
almejado apenas para o empreendedor, mas para a sustentabilidade, que naquele
período já era essencial para a sociedade. Para o economista, um país precisava
ter muitos comerciantes, fabricantes e agricultores inteligentes, pois esses
poderiam trazer prosperidade ao local e à área de atuação em que estavam
desempenhando suas atividades. Say (1888 apud MAXIMIANO, 2011, p.3)
tinha como lema que “empreendedores são capazes de alterar os recursos
econômicos de uma área de baixa produtividade, transformando-a em uma
área de produtividade e lucratividade elevadas”.
SAIBA MAIS
Figura 1.6 – A evolução/destruição criativa no contexto da revolução industrial até os dias de hoje.
Eletricidade
Energia hidráulica Vapor Química Petroquímica Redes digitais
Têxteis Estrada de ferro Motor de Eletrônica Software
Ferro Aço combustão interna Aeronáutica Novas mídias
Linha do tempo
do telefone
1667
01 Robert Hooke
Fio esticado para
transmitir som.
1861
Philipp Reis 02
As primeiras
transmissões de
1871
sons musicais
por meio de
fios. 03 Antônio Meucci
Cria um diafragma que
quando vibra reproduz
palavras.
1876
Bell e Watson 04
Conseguem a
transmissão da
primeira frase
completa por 1878
telefone. 05 Thomas Edison
Inventa o microfone
de carvão, utilizado
1885 até hoje.
Lars Ericsson 06
O acoplamento
numa só peça
do fone e do
bocal. 1893
07 Landell de Moura
Primeira transmissão
de voz em telefonia
sem fio.
1969
Primeira estação
08
sistema mundial de
comunicação por
satélite.
1978
09
Ativada, no Japão,
a Telefonia Móvel
Celular
1998
São ativados os
primeiros celulares
10
digitais da região
metropolitana de
São Paulo.
BAN
K
VÍDEO
SAIBA MAIS
Com o passar dos anos, o Sebrae tornou-se uma das entidades mais
conhecidas pelos pequenos e médios empresários. Já o programa/
organização Softex aprimorou suas atividades em empreendedorismo
de softwares, estimulando o ensino da disciplina em universidades e a
geração de novas empresas de softwares (startups). Ficou interessado?
Mais informações sobre as duas entidades podem ser obtidas nos
sites: http://gg.gg/i6k48 e http://gg.gg/i6k5l.
Sociedade em Transformação | UNIDADE 1 19
GLOSSÁRIO
Podemos perceber que, nas últimas três décadas, o Brasil vem realizando várias
iniciativas em prol do empreendedorismo e criando bases sólidas. Vamos ver
alguns exemplos?
SAIBA MAIS
Se você tem interesse em abrir uma startup e não sabe por onde começar,
existem diversos programas de fomento para potencializar sua ideia e
abrir sua empresa. Conforme já citamos, o InovAtiva Brasil e o SP Stars
são alguns deles, mas existem outros excelentes programas de aceleração
para sua ideia ganhar o Brasil – e o mundo. Para saber mais, acesse a
matéria “7 programas de fomento para empreendedores ficarem de olho”,
da Associação Brasileira de Startups (AbStartups), para conhecer essas
iniciativas: http://gg.gg/cwsea.
Figura 1.10 – O GEM é um estudo que reúne informações úteis aos empreendedores.
2. a criação do empreendimento;
SAIBA MAIS
Porém, antes, não devemos esquecer que o empreendedor é uma pessoa que
imagina, desenvolve e realiza visões. Para isso, além de pensar, planejar e
agir, ele deve desempenhar de forma eficiente cada uma das etapas de maneira
estratégica para conseguir com que as metas e os objetivos sejam atingidos.
SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
A realidade:
Pode até ser que a maioria dos empreendedores já nasçam com um certo nível de
inteligência, mas a realidade é que empreendedores de sucesso vão acumulando
habilidades relevantes, experiências e contatos com o passar dos anos.
A realidade:
A realidade:
• Desenvolvem equipes/times;
1. Ter iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz;
Antes de irmos para a próxima seção desta primeira Unidade, devemos ter a
clareza de que o processo empreendedor envolve todas as funções, atividades
e ações que estão vinculadas à criação de uma nova empresa. Para Dornelas
(2018, p. 30), existem três pontos importantes:
Negócios de sucesso
3. Ideias criativas;
Diante dos quatro fatores e pilares apresentados, podemos perceber que o talento
empreendedor é resultado de variáveis como percepção, direção, dedicação
e muito trabalho. Empreendedores fazem acontecer o sucesso da empresa,
seja de um novo produto ou um novo modelo de negócio. Assim, a pessoa que
tem talento/criatividade terá sempre oportunidades de crescer, diversificar e
desenvolver negócios. Vale lembrar que, conforme Dornelas (2018), o talento
sem ideias é como uma semente sem terra e água.
Sociedade em Transformação | UNIDADE 1 29
Para o mesmo autor, o talento deve estar aliado à tecnologia na busca de ideias
aplicáveis, seguido por um fator importante: o capital (recurso disponível ou
busca de uma fonte de investimento). O valor financeiro é fundamental para
que o negócio saia, efetivamente, do papel. Um componente fundamental ao
empreender é o know-how. Esse elemento trata do conjunto de conhecimentos
e habilidades do empreendedor para fazer com que, no mesmo espaço, estejam,
em sintonia, o talento, a tecnologia e o capital, fazendo com que a empresa tenha
muito mais chances de obter sucesso no mercado em que irá atuar.
SÍNTESE DA UNIDADE
Em nossa primeira Unidade, pudemos aprender juntos alguns conceitos sobre
empreendedorismo, assim como as caraterísticas do perfil de um indivíduo que
deseja empreender. Pudemos perceber que, para ser um empreendedor, não é
necessário nascer com esse perfil, já que, na maioria das vezes, ele é aprimorado
e apreendido no decorrer da vida profissional e acadêmica.
REFERÊNCIAS
CONHEÇA características importantes para o comportamento empreendedor.
SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, 2016,
São Paulo. Disponível em: http://gg.gg/cws67. Acesso em: 06 abr. 2020.
PROCESSO de destruição criativa. Lord Taryen, 2019, São Paulo. Disponível em:
http://gg.gg/jjeh1. Acesso em: 05 abr. 2020.
2
Ideias versus Oportunidades
Prezado estudante,
OBJETIVO GERAL
Desenvolver competências para identificar as oportunidades de negócio.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Diferenciar ideias e oportunidades de negócios;
QUESTÕES CONTEXTUAIS
1. Você já parou para pensar que o empreendedorismo pode te ajudar na
concepção de novas ideias?
5. Você conhece os dez pecados que não devem ser praticados por um
empreendedor?
34 EXPERIÊNCIA EMPREENDEDORA | Carlos E. Sabrito; Jefferson M. Monticelli; Robson da S. Constante
Portanto, tentar esconder das outras pessoas uma ideia é um erro dos
empreendedores de primeira viagem. Quando os jovens empreendedores são
perguntados sobre a sua ideia, eles normalmente costumam responder: “A
minha ideia é revolucionária, meu produto é único e não possui concorrentes,
mas não posso falar do que se trata…” como exemplifica Dornelas (2018, p. 48).
Para o autor, esse é um erro imperdoável, pois ideias revolucionárias são muito
raras e produtos únicos não existem. É imprescindível que o empreendedor
exponha a sua ideia e possa conversar com pessoas de diferentes segmentos
para aperfeiçoar sua criação. Por vezes, as ideias estão movidas muito mais
pela paixão do que pela razão, fazendo com que o empreendedor não tenha uma
visão completa do produto ou serviço que deseja implementar.
Ideias versus Oportunidades | UNIDADE 2 35
Dornelas (2018) afirma que o importante é que o empreendedor teste sua ideia
e o conceito de seu negócio junto aos clientes em potencial, ou busque ouvir
empreendedores mais experientes (conselheiros) e amigos próximos antes que a
paixão pela ideia cegue sua visão analítica do negócio. Uma ideia sozinha não
vale nada. O que importa para o perfil ou característica de um empreendedor
é que ele tenha a capacidade de saber desenvolver e implementar as ideias, e
construir um negócio de sucesso.
Uma ideia isolada não tem valor se não for transformada em algo
cuja implementação seja viável, buscando atender ao público-alvo
que faz parte de um nicho de mercado mal explorado. Isso é detec-
tar uma oportunidade. Não significa que uma ideia revolucionária
não seja capaz de dar início a uma empresa de sucesso, mas isso só
ocorre quando o empreendedor por trás da ideia busca conhecer o
mercado em que irá atuar (DORNELAS, 2018, p. 49).
36 EXPERIÊNCIA EMPREENDEDORA | Carlos E. Sabrito; Jefferson M. Monticelli; Robson da S. Constante
Segundo aponta Dornelas (2018, p. 50), se você tem uma ideia que acredita ser
interessante e que pode se transformar em um negócio de sucesso, pergunte a si
mesmo e a seus sócios:
Ideia
Mercado Necessidade
Público-alvo Desejo
Oportunidade
GLOSSÁRIO
Fonte: http://gg.gg/cx0z3.
SAIBA MAIS
VÍDEO
Uma outra dica que Dornelas (2018) sugere a um futuro empreendedor é que ele
procure criar negócios em áreas que conhece e que já possui alguma experiência,
que já trabalhou ou ainda ter sócios que já trabalharam no ramo.
Ideias versus Oportunidades | UNIDADE 2 39
DESTAQUE
Vale lembrar que simpatizar com uma área de atuação não é sinal de sucesso
imediato. Se a dinâmica do mercado é desconhecida, é importante que o
empreendedor pesquise, estude e veja se ela é viável financeiramente.
Investir tempo e dinheiro em uma ideia deve ser uma decisão bem pensada
e que amadureça junto com as oportunidades.
GLOSSÁRIO
1. Ninguém pode criticar outras pessoas do grupo, e todos estão livres para
expor as ideias que vierem à cabeça, mesmo que aparentemente pareçam
um absurdo;
2. Quanto mais rodadas entre os participantes melhor, mais ideias serão ge-
radas. Sempre, em cada rodada, todos os participantes devem apresentar
uma ideia a respeito do tópico em discussão;
4. A sessão deve ser divertida, sem que exista uma ou outra pessoa dominan-
do. Apenas deve ser garantido que todos participem, sem restrições.
Vale a pena destacar outras dicas importantes que Dornelas (2018, p. 52) aponta
como fontes para buscar novas ideias:
(2018, p. 54) destaca que o mais importante é que toda nova ideia seja avaliada
por alguns aspectos, que podem ser descritos como:
• Que retorno econômico que ela proporcionará, ou seja, o que está sendo
esperado?
Segundo Dornelas (2018, p. 54) destaca, “deve-se pensar em mercados que ainda
não estão sendo atendidos, pois esse nicho pode ter um alto potencial para delimitar
estratégias de crescimento”. Mercados novos são mais atrativos para a criação de
negócios, pois possibilitam o crescimento rápido de participação de um produto
ou serviço que surgiu recentemente. Vale lembrar que outros fornecedores
irão oferecer produtos/serviços similares depois de um determinado tempo,
gerando concorrência e fazendo com que o mercado seja competitivo.
É preciso ter em mente de que não adianta simplesmente ser líder de mercado se
o retorno não compensa o esforço empreendido. Às vezes, é preferível ocupar a
segunda ou a terceira posição em um mercado que lhe traga mais compensação
financeira do que ser líder em outro mercado que tenha uma estrutura cara, altos
custos de manutenção e pequenos lucros.
VS
SAIBA MAIS
% CO M P R AR
CO MP R AR
CO MP R AR
Ainda segundo Dornelas (2018), outro fator que deve ser considerado é a formação
da equipe. Se os membros da equipe tiverem formação eclética, multidisciplinar,
46 EXPERIÊNCIA EMPREENDEDORA | Carlos E. Sabrito; Jefferson M. Monticelli; Robson da S. Constante
será um grande diferencial, pois a equipe, nesse caso, está sendo composta por
profissionais com habilidades complementares. Apesar disso, de nada adianta a
equipe ter todas essas características se as pessoas estiverem na empresa apenas em
busca das compensações financeiras, sem paixão e orgulho pelo que estão fazendo,
ou seja, sem comprometimento. Nesse caso, o rendimento não será o mesmo,
já que o envolvimento poderá ser superficial e não haverá muita preocupação
com a utilização dos recursos disponíveis.
• Você está disposto a deixar o emprego atual para encarar o desafio, mesmo
sabendo que pode ficar anos sem receber uma remuneração compatível
com a que recebia antes, sem os mesmos benefícios e regalias?
• Você está disposto a se desfazer de bens pessoais para investir nessa ideia?
• Você conhece pessoas que fizeram algo semelhante e já foi conversar com
elas a respeito?
DICA
SAIBA MAIS
Ficou curioso? Quer saber mais sobre essas e outras ideias de negócios?
Acesse a página do blog Conta Azul e confira quais são os outros negócios
que estão em alta, no link: http://gg.gg/i4top
48 EXPERIÊNCIA EMPREENDEDORA | Carlos E. Sabrito; Jefferson M. Monticelli; Robson da S. Constante
Como podemos perceber, existem diversos segmentos que podem ser estudados
e explorados no momento em que um empreendedor começa a pensar no ramo
de seu negócio.
5. Expulsar a mediocridade;
VS
Fonte: Adaptado por Universidade La Salle (2020).
SAIBA MAIS
Você sabia que o Brasil é um dos países que mais baixa aplicativos para
smartphone? Segundo o site do jornal Estadão, nosso país é o quarto
maior consumidor de aplicativos do mundo. Com o avanço tecnológico e
a popularização das plataformas mobile como Android e iOS, os usuários
desfrutam de uma imensa gama de aplicativos grátis e pagos. Se quiser
saber mais sobre o assunto, acesse a matéria “Brasileiro gasta 200 minutos
por dia em aplicativos, diz estudo”, do Estadão: http://gg.gg/cx144.
50 EXPERIÊNCIA EMPREENDEDORA | Carlos E. Sabrito; Jefferson M. Monticelli; Robson da S. Constante
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SAIBA MAIS
Maximiano (2011) também afirma que existem muitos aspectos que devemos
considerar quando acontece o surgimento de uma ideia e a criação de um novo
negócio. Em alguns casos, segundo avalia o autor, o empreendedor acredita mais
na sua ideia do que na necessidade de fazer uma avaliação negócio, esquecendo
de verificar quais serão os recursos disponíveis que estarão, de certa forma,
correndo risco por conta da aposta no inesperado.
DESTAQUE
• Qual o cliente-alvo?
• E o setor, como está estruturado? (deve-se ter clareza quanto aos poderes
– barganha e qualidades – dos fornecedores, compradores, concorrentes e
produtos similares).
• Cortar custos;
• Existe algum produto e/ou serviço que tenha algum problema a ser
solucionado?
Alguns aspectos que devem ser incluídos na avaliação de uma nova oportunidade
podem ser visualizados pelo quadro a seguir, proposto por Maximiano (2011, p.
28), dividido em cinco principais etapas a serem pensadas:
INVESTIMENTO
VIABILIDADE DE VIABILIDADE DE CONTROLE
CONCORRÊNCIA INICIAL E
MERCADO PRODUÇÃO GOVERNAMENTAL
RETORNO
Existem componentes Há controles
O produto tem Qual o
Quem são os e matérias-primas governamentais
compradores investimento
concorrentes? para fazer o produto sobre produtos ou
potenciais? necessário?
ou prestar serviço? tipo de negócio?
Com que frequência Existem máquinas, Há necessidade de Qual o período
o produto é Quantos são? equipamentos e licenciamento ou de retorno desse
comprado? instalações? aprovação? investimento?
Qual o investimento
Quem compraria? Onde estão? Existe a mão de obra? necessário para
atender à legislação?
Quais são as Qual a necessidade de
Quantos
suas vantagens desenvolvimento e de
compradores?
competitivas? experimentação?
Qual é o alcance
Onde estão os e a eficácia de Qual o investimento
compradores? seus canais de necessário?
distribuição?
Há barreiras
Qual preço
para novos
aceitariam?
ingressantes?
Para Maximiano (2011), outras perguntas devem ser feitas pelo empreendedor:
• Até que preço meus clientes potenciais estariam dispostos a pagar pelo
meu produto?
SÍNTESE DA UNIDADE
Chegamos ao fim da Unidade 2. Primeiro, pudemos perceber a diferenciação
entre ideias e oportunidades. Já sobre as fontes de geração de ideia, vimos como
exemplo o método de brainstorming. Com essa metodologia, é possível garantir
muitas ideias de várias pessoas que estão envolvidas no processo produtivo,
administrativo e até mesmo na direção da empresa.
REFERÊNCIAS
BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.
3
A Geração de Novos Modelos
de Negócio
Prezado estudante,
OBJETIVO GERAL
Identificar novos modelos de negócios por meio do empreendedorismo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Identificar e comparar as formas de atuação e expectativas dos diferentes
grupos de empreendedores;
• Caracterizar e identificar oportunidades de negócios em
empreendedorismo social e no terceiro setor;
• Caracterizar e identificar oportunidades de negócios voltadas ao
empreendedorismo verde/ecoempreendedorismo;
• Caracterizar e identificar oportunidades de negócios para diversos
segmentos.
QUESTÕES CONTEXTUAIS
1. Você sabe quais são as principais características dos empreendedores
no Brasil?
2. Você sabe o que é empreendedorismo social? E ecoempreendedorismo?
3. Você conhece quais são os públicos emergentes que o empreendedor
deve tem em mente para conquistar oportunidades de negócios?
58 EXPERIÊNCIA EMPREENDEDORA | Carlos E. Sabrito; Jefferson M. Monticelli; Robson da S. Constante
DESTAQUE
Relembrando:
Estimativas
Estágio Taxas (%)
(Milhões de pessoas)
Figura 3.3 – Taxas de empreendedorismo por oportunidade e por necessidade de 2002 a 2016.
Oportunidade
Necessidade
Figura 3.5 – Distribuição percentual dos empreendedores iniciais (TEA) por gênero entre 2007 e 2016.
Masculino
Feminino
• de 18 a 24 anos;
• de 25 a 34 anos;
• de 35 a 44 anos;
• de 45 a 54 anos;
• de 55 a 64 anos.
Órgãos de apoio %
Procurou algum órgão de apoio 13,4
Principais órgãos de apoio procurados
SEBRAE 68,1
SENAC 19,0
SENAI 14,9
Outros 12,3
SAIBA MAIS
Ao pesquisar sobre esse nicho, Aveni (2014) buscou entender como e onde
estão as oportunidades tecnológicas e institucionais para o empreendedorismo
feminino e que motivações empreendedoras surgem conforme o mercado onde
elas estão inseridas.
GLOSSÁRIO
Fortes Fracos
Melhor uso da educação e experiência
passada; Direito de propriedade e acesso à educação;
Redes de comunicação; Menor procura de riscos empresariais
Melhor acesso ao financiamento e capital (menor capital e menor endividamento).
social.
Oportunidades Ameaças
Crise do sistema econômico com base na
produção fabril; Redução de salários e de vagas de trabalho;
S
SAIBA MAIS
GLOSSÁRIO
ONG é uma sigla para definir uma organização não governamental. Toda ONG
tem como característica ser sem fins lucrativos, ou seja, é criada e mantida
por pessoas que, voluntariamente, trabalham em defesa de uma causa, que
pode envolver, por exemplo: proteção ao meio ambiente, defesa aos direitos
humanos, proteção a pessoas carentes em situação de vulnerabilidade,
erradicação do trabalho escravo e/ou infantil, entre outras tantas. As
ONGs também fazem parte do terceiro setor da sociedade e são mantidas
financeiramente por pessoas físicas, empresas privadas e, em alguns casos,
com a colaboração do próprio Estado.
Para quem deseja focar em estratégias desta natureza, o SEBRAE (2017) indica
que as principais áreas de desenvolvimento do empreendedorismo social são
vinculados à: educação, alfabetização e inclusão digital; moradia de baixo
custo; reciclagem, indústrias limpas e energias alternativas; agricultura, floresta
e uso de água; saúde e nutrição comunitárias; diversidade e multiculturalismo;
oportunidades para deficientes; serviços em geral; apoio ao empreendedorismo
e microcrédito.
Econômico
Social
Ambiental
DESTAQUE
Como podemos perceber, o autor fez questão de frisar que o terceiro setor e a
economia solidária não devem ter o mesmo entendimento, já que a economia
solidária tem um papel social de inserção de famílias carentes para que se tornem
economicamente sustentáveis, mas pensando sempre na geração de lucro.
Assim, o terceiro setor é um dos melhores caminhos para que o empreendedor
social possa colocar seus projetos e sonhos na direção das realizações.
VÍDEO
DESTAQUE
SAIBA MAIS
• Solteiros: uma parcela do mercado que cada vez mais vem despertando
interesse por meio das empresas são os solteiros. Alguns produtos
(embalagem e proporção) já estão disponíveis para esses públicos,
principalmente quando o foco é oferecer produtos perecíveis em menores
quantidades. Outro exemplo são os alimentos pré-prontos, vendidos na
medida certa para os solteiros, por conta de sua comodidade e praticidade.
SAIBA MAIS
SÍNTESE DA UNIDADE
Chegamos neste momento ao final de mais uma Unidade. Pudemos compreender
um pouco mais sobre o perfil dos empreendedores, principalmente em nível
nacional, pelo relatório da GEM em 2017. Em seguida, vimos um pouco sobre a
mulher empreendedora e o chamado empreendedorismo feminino.
Por fim, verificamos alguns públicos (perfis de consumo) que podem ser
excelentes oportunidades de novos negócios ou de crescimento de receita
financeira para empresas já estabelecidas.
A Geração de Novos Modelos de Negócio | UNIDADE 3 75
REFERÊNCIAS
AVENI, A. Empreendedorismo contemporâneo: teorias e tipologias. São Paulo:
Atlas, 2014.
ANOTAÇÕES
unidade
4
O Desenvolvimento do Plano de
Negócios
Prezado estudante,
OBJETIVO GERAL
Caracterizar as etapas para a elaboração de um plano de negócios.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Caracterizar a importância do plano de negócios como instrumento para
tomada de decisão do empreendedor e dos investidores;
• Analisar as principais etapas de um plano de negócios;
• Verificar os desdobramentos do plano de negócios e a viabilidade dos
projetos.
QUESTÕES CONTEXTUAIS
1. Você sabe o que é um plano de negócios?
2. Sabe para que serve um plano de negócios?
3. Já ouviu falar que um plano de negócios pode fazer você ganhar dinheiro,
ou até mesmo determinar os riscos de um empreendimento inviável?
78 EXPERIÊNCIA EMPREENDEDORA | Carlos E. Sabrito; Jefferson M. Monticelli; Robson da S. Constante
DESTAQUE
SAIBA MAIS
Figura 4.1 – O plano de negócios auxilia o empreendedor a planejar suas estratégias e ações.
DESTAQUE
Fonte: http://gg.gg/cy54j.
80 EXPERIÊNCIA EMPREENDEDORA | Carlos E. Sabrito; Jefferson M. Monticelli; Robson da S. Constante
SAIBA MAIS
1. Ideia
5.
Gerenciamento 2. Oportunidade
do negócio
4.
Quantificação e 3. Plano de
obtenção de negócios
recursos
4.2.1 Ideia
O processo criativo é contínuo. Muitas ideias vêm e vão, mas apenas as sólidas
e concretas se mantém. É fundamental que o empreendedor pense nos prós e
contras de cada ideia para selecionar as melhores soluções para o seu negócio.
Após a análise da oportunidade, pode-se rever o conceito ou a ideia inicial.
4.2.2 Oportunidade
Após selecionar uma oportunidade, o empreendedor inicia o desenvolvimento
do plano de negócios, ou seja, esse é o momento que a “ideia sairá do papel”.
O plano de negócios, conforme define Dornelas (2016), pode ser utilizado para
atender aos seguintes objetivos de uma empresa:
Dornelas (2016) explica ainda que o empreendedor deve estar ciente de que
existem algumas peculiaridades que podem ser exigidas em um plano de negócio,
dependendo do público que se quer atingir. As informações mais importantes
(ou que precisam ser ressaltadas) para um público não são necessariamente as
mesmas para outro. Isso demonstra que é sábia a decisão de se desenvolver
várias versões de um mesmo plano de negócios para atender aos objetivos de
interlocutores diferentes, como, por exemplo:
DESTAQUE
Dornelas (2016) nos mostra que outra opção é a estrutura do plano de negócios
apenas em slides ou lâminas de apresentação. Isso facilita o trabalho do
empreendedor, que poderá criar uma apresentação com várias lâminas e escolher
quais fazem parte do plano completo e quais fazem parte do plano resumido,
por exemplo. Esse recurso é muito utilizado por empresas de consultoria.
1. Sumário Executivo
• O conceito do negócio e a oportunidade.
• Mercado e competidores.
• Equipe de gestão.
• Produtos/serviços e vantagens competitivas.
• Estruturas e operações.
• Marketing e projeções financeiras.
2. Conceito de Negócio
• Apresentação (histórico, caso a empresa já exista).
• Visão e missão (valores e diferenciais do negócio).
• Oportunidade.
• Produtos e serviços (resumo conceitual).
• Aspectos legais e composição societária.
• Certificações, licenças, regulamentações.
• Localização e abrangência.
• Terceiros e parcerias.
3. Mercado e Competidores
• Análise setorial (análise macro).
• Mercado-alvo (nicho de mercado).
• Necessidades do cliente (onde está a oportunidade).
• Análise dos competidores.
• Vantagens competitivas.
4. Equipe de Gestão
• Descrição dos principais executivos (pontos fortes, experiência, adequação
ao negócio).
86 EXPERIÊNCIA EMPREENDEDORA | Carlos E. Sabrito; Jefferson M. Monticelli; Robson da S. Constante
5. Produtos e Serviços
• Descrição dos produtos e serviços.
• Benefícios e diferenciais.
• Utilidade e apelo.
• Tecnologia, P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), patentes (propriedade
intelectual).
• Ciclo de vida
6. Estrutura e Operações.
• Organograma funcional.
• Máquinas e equipamentos necessários.
• Processos de negócios.
• Processo de produção e manufatura (caso se aplique).
• Política de Recursos Humanos.
• Fornecedores de serviços e matéria-prima.
• Infraestrutura e planta (layout).
• Infraestrutura tecnológica.
7. Marketing e Vendas
• Posicionamento do produto/serviço.
• Praça/canais de distribuição.
• Promoção/comunicação.
• Preço.
• Projeção de vendas e market share.
• Parcerias.
8. Estratégia de Crescimento
• Análise estratégica (plano de desenvolvimento).
• SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças).
• Objetivos e metas.
• Cronograma.
O Desenvolvimento do Plano de Negócios | UNIDADE 4 87
SAIBA MAIS
Ficou na dúvida sobre alguns dos tópicos apresentados acima? Caso sim,
você pode acessar diversos planos de negócios no site do prof. José
Dornelas, uma das referências quando o assunto é empreendedorismo e a
principal fonte deste livro. O link está aqui: http://gg.gg/i4vlq.
88 EXPERIÊNCIA EMPREENDEDORA | Carlos E. Sabrito; Jefferson M. Monticelli; Robson da S. Constante
SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
Sebrae: http://gg.gg/i5awu
Luz: http://gg.gg/i5ay0
90 EXPERIÊNCIA EMPREENDEDORA | Carlos E. Sabrito; Jefferson M. Monticelli; Robson da S. Constante
Para os autores, existem dois tipos de financiamento que devem ser considerados,
sendo eles:
Figura 4.9 – Relação entre o seed capital, venture capital e private equity.
SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
SÍNTESE DA UNIDADE
Caro aluno, chegamos ao fim de nosso e-book. Com ele, pudemos aprender
mais sobre o empreendedorismo e as características e habilidades de um
empreendedor. Nesta Unidade, em específico, buscamos analisar a importância
de um plano de negócio, assim como a sua função e o seu objetivo.
Vimos ainda que, com um plano de negócios bem elaborado, é possível projetar
o futuro verificando a lucratividade, o prazo de retorno do investimento, e até
mesmo ajudar o empreendedor a não abrir um novo negócio, caso este não seja
viável.
O Desenvolvimento do Plano de Negócios | UNIDADE 4 97
REFERÊNCIAS
APRENDA a fazer um plano de negócio. SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas, 2018, São Paulo. Disponível em: http://gg.gg/cy5dk.
Acesso em: 17 jan. 2019.
DORNELAS, J. C. A. Plano de Negócios seu guia definitivo: o passo a passo para você
planejar e criar um negócio de sucesso. 2.ed. São Paulo: Empreende Editora, 2016.
QUAIS são as principais fontes de investimento de capital. Valor Brasil, 2018, São
Paulo. Disponível em: http://gg.gg/cy5dp. Acesso em: 17 jan. 2019.
ANOTAÇÕES