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TRANSFORMAÇÃO
DE PROCESSOS
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Prof.ª Bárbara Pricila Franz
Prof.ª Tathyane Lucas Simão
Prof. Ivan Tesck
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
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S237a Santos, Ruy Sidney Nascimento dos
236 p. : il.
ISBN 978-85-69910-82-4
1.Gestão Empresarial.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Ruy Sidney Nascimento dos Santos
Principais Publicações:
APRESENTAÇÃO....................................................... ....................01
CAPÍTULO 1
Introdução à Análise de Processos.......................................... 11
CAPÍTULO 2
Técnicas de Mapeamento de Processos................................... 47
CAPÍTULO 3
Elementos da Análise de Processos ........................................ 77
CAPÍTULO 4
Modelos de Referência ............................................................ 101
CAPÍTULO 5
Estudo de Caso ......................................................................... 125
CAPÍTULO 6
Introdução à Transformação de Processos ........................155
CAPÍTULO 7
Amplitudes de Transformação ................................................183
CAPÍTULO 8
Gerenciando a Mudança .......................................................... 205
CAPÍTULO 9
Realizando a Transformação ................................................. 221
APRESENTAÇÃO
Todos os dias realizamos diversas atividades contínuas, sejam elas pessoais
ou profissionais, repetitivas ou inovadoras, onde na maioria das vezes o resultado
nem sempre é o esperado. Na maioria das vezes, chegamos a pensar que se
tivéssemos planejado melhor, o resultado seria diferente. Porém, além do
planejamento, é preciso entender que as atividades a serem exercidas fazem
parte de um processo, o qual deve ser cuidadosamente analisado para evitar
surpresas desagradáveis.
O quinto capítulo apresenta dois estudos de casos que servirão para relacionar
todo o conteúdo teórico compartilhado ao longo dos capítulos à prática. Tendo como
tema: “Gestão de Processos: estudo de caso em uma empresa Metalmecânica”,
esse primeiro estudo de caso fala da importância da implementação da gestão de
processos analisando os elementos envolvidos no mesmo, abordando a importância
da utilização dos métodos kaizen para melhoria e kanban para o controle de
produção e estoque. Já o segundo estudo de caso fala sobre a aplicação de
mapeamento de processos, objetivando a melhoria da qualidade em organizações,
tendo como tema: “Mapeamento de Processos: uma revisão”.
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
Contextualização
Este capítulo trata da introdução à análise de processos, bem como um breve
histórico, conceitos e gerenciamento de processos aplicados a organizações.
Durante o estudo desse capítulo veremos também a importância que a
gestão de processos exerce em uma organização, assim como as atividades
desempenhadas nas análises de processos e a metodologia pensar, agir e
aprender. O capítulo finaliza abordando o processo organizacional, destacando
conceitos, definições e estrutura do mesmo nas empresas.
Aspectos Introdutórios
Tudo o que fazemos em nosso dia a dia são atividades contínuas, sejam
elas pessoais ou profissionais, repetitivas ou inovadoras, em que, na maioria
das vezes, o resultado nem sempre é o esperado. Pois bem, essas atividades
diárias fazem parte de um processo idealizado ou não por você, o fato é que,
querendo ou não, o resultado dependerá diretamente da metodologia utilizada
nas atividades processuais. Portanto, se queremos obter resultados positivos,
é preciso analisar cada etapa do processo a ser executado, ou seja, observar as
atividades a serem desenvolvidas, monitorando cada fase, objetivando sempre a
melhoria contínua para produzir com qualidade.
Para que as
Tudo o que consumimos provém de organizações dos mais organizações
diversos segmentos, em que a demanda de um produto ou serviço a ser alcancem suas
consumido depende da necessidade e qualidade que o mesmo oferece metas e objetivos,
ao seu consumidor. Assim sendo, para que as organizações alcancem é fundamental
saberem analisar
suas metas e objetivos, é fundamental saberem analisar seus processos
seus processos de
de empreendedorismo, aplicando instrumentos básicos em suas gestões, empreendedorismo
como: conhecimento, funcionalidade, avaliação e controle, sempre
desenvolvendo a melhoria contínua em seus produtos e serviços.
Esse conjunto de ações exercidas pelas organizações fortalece sua Devido às pressões
estrutura, proporcionando melhor eficácia e eficiência em seu modelo sofridas pelas
de gestão, podendo identificar e minimizar riscos, além de maximizar as organizações,
faz-se necessária a
oportunidades de desenvolvimento de seus respectivos negócios.
análise de cada um
desses processos,
Devido às pressões sofridas pelas organizações, tais como: gerenciando cada
globalização, concorrência, tecnologia, oferta e demanda, satisfação etapa, alinhando
de clientes, necessidade de inovação, impactos ambientais, a estratégia
responsabilidade social e incentivos ou exigências do governo, faz-se operacional ao
sucesso da gestão
necessária a análise de cada um desses processos, gerenciando cada
organizacional.
etapa, alinhando a estratégia operacional ao sucesso da gestão
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Análise e Transformação de Processos
Atividades de Estudos:
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
Breve Histórico
Com o objetivo de adquirirmos mais conhecimento no assunto que estamos
tratando, vejamos agora um breve histórico sobre a análise de processos
organizacionais.
Sabemos que analisar um processo é muito mais que acompanhar o Avaliar um processo
mesmo, envolve comprometimento com cada fase, tendo como desafio, é necessário definir
além de encontrar possíveis falhas, proporcionar soluções que visem à padrões pela
equipe conhecida
qualidade, garantia e segurança do processo como um todo. Portanto, o
como gestão de
sucesso de um processo organizacional está relacionado diretamente ao desempenho
desempenho alcançado pelo mesmo, logo, para se avaliar um processo
é necessário definir padrões pela equipe conhecida como gestão de desempenho,
a qual teve seu surgimento dentro do contexto da administração científica proposta
por Taylor no início dos anos 1900.
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Análise e Transformação de Processos
Qualidae do trabalho
1 2 3 4 5
Não cumpriu Cumpriu as Excedeu as
as expectativas expectativas expectativas
Fonte: Disponível em: <http://gestao30.matheus.eti.br/a-evolucao-
da-gestao-de-desempenho>. Acesso em: 13 nov. 2017.
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
Atividades de Estudos:
I – Envolvimento de funcionários.
II – Equipes de trabalho autogeridas.
III – Menor foco na satisfação dos clientes.
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Análise e Transformação de Processos
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
Atividades de Estudos:
I – Entrada
II – Transformação
III – Produto
IV – Resultado
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Análise e Transformação de Processos
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
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Análise e Transformação de Processos
Conforme vimos, a figura nos apresenta uma situação próxima do caos, o que
muitas vezes é uma realidade vivenciada por algumas organizações. A verdade
relevante é justamente sabermos se nós governamos a situação (processos sob
controle) ou se somos governados pelos acontecimentos (processos fora de controle).
Toda organização precisa ter seu processo sob controle, afinal, é dele que
depende o sucesso de seu negócio empresarial, logo, é preciso saber aplicar
o gerenciamento dos processos de negócio, pois através dele sua organização
se desenvolverá, melhorando a eficiência e a qualidade do trabalho produzido.
Vejamos a figura a seguir:
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
Atividades de Estudos:
I – Qualidade
II – Quantidade
III – Prazos planejados
IV – Feedback
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Análise e Transformação de Processos
Gestão de Processos
Agora passaremos a analisar a gestão de processos aplicada às
organizações empresariais, iniciaremos abordando a palavra gestão. O que vem
a significar gestão? Podemos construir diversos conceitos sobre este assunto,
porém relacionaremos gestão em dois sentidos, o primeiro está relacionado
ao gestor (líder) e o segundo ao tempo (período). Para assimilarmos melhor a
importância de nosso raciocínio lógico, vejamos um exemplo. Digamos que você
foi contratado para assumir a gestão de uma fábrica de bicicletas: bom, você
tem agora um compromisso com a empresa, a qual passará a estar sob sua
gestão. Se sua gestão será boa ou ruim, isso dependerá de sua competência e
habilidades adquiridas, ser um excelente gestor envolve liderança e resultados
acima da média. Como você pode ver, essa não é uma simples tarefa, mas uma
missão que poucos conseguem alcançar.
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
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Análise e Transformação de Processos
Atividades de Estudos:
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
a) F – V – F – V – V.
b) V – F – V – V – F.
c) V – F – V – F – V.
d) V – V – F – V – F.
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Análise e Transformação de Processos
Outro ponto que não podemos deixar de comentar diz respeito aos objetivos
da organização, os quais devem ser divulgados e compreendidos claramente por
todos os colaboradores envolvidos na empresa e pelas partes interessadas, pois
quando a gestão de processos está alinhada com os objetivos da organização, o
alcance de sua missão é inevitável. No decorrer das atividades processuais da
organização, os mesmos acabam afetando os objetivos traçados pela empresa,
por isso é preciso determinar os objetivos dos processos e suas metas, alinhando,
assim, os objetivos destes com os da organização.
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
Atividades de Estudos:
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Análise e Transformação de Processos
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
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Análise e Transformação de Processos
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
Atividades de Estudos:
I – Conformidade
II – Qualidade
III – Comprometimento
IV – Velocidade
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Análise e Transformação de Processos
Para termos uma ideia da importância de patrocínio para mudança, boa parte
das falhas que ocorrem na gestão de processos está associada à dificuldade e à
incapacidade de se promoverem mudanças no comportamento dos indivíduos, e
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
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Análise e Transformação de Processos
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Análise e Transformação de Processos
Aprender: essa terceira tarefa nos proporciona valor agregado tanto nos
conhecimentos teóricos como práticos, através da promoção do aprendizado
sobre processos.
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
Atividades de Estudos:
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Análise e Transformação de Processos
I – Pensar
II – Agir
III – Aprender
a) II – I – III.
b) I – II – III.
c) I – III – II.
d) II – III – I.
Processo Organizacional
Nesta seção falaremos um pouco sobre processo organizacional, sua
composição, funcionamento e atividades desenvolvidas. Primeiramente, sabemos
que processos são compostos por etapas ou fases que visam ao desenvolvimento
de produtos e serviços e possuem recursos dos mais diversificados possíveis, tais
como: matéria-prima, tecnologia, ferramentas, máquinas, pessoas, procedimentos
etc. Já a palavra organizacional está relacionada à forma como uma empresa
é organizada ou administrada. Então, quando fazemos a junção das palavras
“processo organizacional”, podemos dizer que significa um conjunto de atividades
inter-relacionadas, envolvendo pessoas, equipamentos, procedimentos e
informações, que após serem executadas acabam transformando entradas
(insumos) em saídas (produtos ou serviços), de forma a atender as necessidades
de seus clientes.
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
01 02 03 04 05 06
- Método - Entendimento e - Simula - Implantação - Acompanhamento - Ideias
- Meta-modelo documentação alternativas para do processo do processo - Mudanças
- Notação de processo o comportamento - Execução do implantado - Inovação
- Ferramenta - Identificação do processo processo pelos - Monitora e controla
de atividades - Testa as regras seus usuários a execução das
candidatos à pré-estabelecidas instâncias dos
automação para verificar se processos
- Definição de estão de acordo
sistemas de apoio com o objeto
da empresa
- Testa se as terefas
estão sendo
executadas de
maneira correta
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Análise e Transformação de Processos
Conforme a figura anterior, temos seis etapas que você poderá desenvolver como
gestor de processos organizacionais, sendo elas: projeto, modelagem, simulação,
execução, monitoramento e melhoria. Aplicando cada uma na prática, temos:
Atividades de Estudos:
a) Seis etapas.
b) Quatro etapas.
c) Cinco etapas.
d) Três etapas.
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
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Análise e Transformação de Processos
Atividades de Estudos:
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Capítulo 1 Introdução à Análise de Processos
Algumas Considerações
Conforme foi observado neste primeiro capítulo sobre introdução à análise de
processos, as organizações exercem suas atividades cotidianas através de tarefas
repetitivas ou não em seus processos, porém, para que estas empresas possam
obter resultados conforme o esperado, é crucial terem o controle de seus processos.
Para que isso seja possível, as organizações precisam buscar conhecimentos
aprofundados sobre seus processos, produtos e serviços a serem desenvolvidos.
Em suma, tudo o que fazemos em nosso dia a dia são atividades exercidas
por processos sequenciais, em que o resultado está relacionado à forma como
pensamos e à maneira como agimos, porém, independente do resultado, o
processo é um aprendizado contínuo que adquirimos com o tempo.
Referências
DAVENPORT, Thomas H. Reengenharia de Processos. Rio de Janeiro:
Campus, 1994.
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Análise e Transformação de Processos
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C APÍTULO 2
Técnicas de Mapeamento de Processos
Prof. Ruy Sidney Nascimento dos Santos
� Identificar os pontos chaves para utilização das técnicas, bem como conhecer a
metodologia de mapeamento de processos.
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Capítulo 2 Técnicas de Mapeamento de Processos
Contextualização
Este capítulo trata das técnicas de mapeamento de processos, levando em
consideração os aspectos introdutórios, assim como alguns pontos chaves que
serão utilizados por essas técnicas. Veremos, também, a metodologia utilizada
no mapeamento de processos, tendo como exemplo a aplicação dos mesmos
em empresas e o uso de três técnicas de mapeamento, análise e melhoria de
processos. Durante o estudo desse capítulo, veremos a execução do mapeamento
de processos e as etapas que estão envolvidas no mesmo. O capítulo finaliza
abordando o mapeamento de processos com fluxogramas, mostrando a descrição
e o passo a passo das atividades utilizadas em um processo organizacional.
Técnicas De Mapeamento De
Processos
As organizações empresariais são criadas por pessoas para Mais do que produzir
produzir produtos e oferecer serviços à sociedade, de forma que e oferecer um
os mesmos venham atender suas necessidades, não somente produto ou serviço,
suprindo, mas proporcionando comodidade, conforto e segurança é fundamental
entender o
em determinadas áreas da vida, sejam elas familiares, profissionais
processo.
ou religiosas. Porém, mais do que produzir e oferecer um produto
ou serviço, é fundamental entender o processo no qual o mesmo está inserido,
levando a organização a planejar, executar, monitorar, analisar e fazer ajustes ou
mudanças no processo objetivando sua melhoria contínua.
Para isso, faz-se necessário estudar, analisar cada etapa em que o processo
está sendo desenvolvido, e saber utilizar técnicas para alcançar resultados
conforme o esperado. Quando a empresa investe em seu processo organizacional,
ela cria possibilidades para alcançar melhores resultados, aumentando sua
eficiência, tornando-a mais competitiva no mercado de consumo. Portanto, o
caminho que uma organização deve escolher e percorrer para conseguir alcançar
seus objetivos e metas, dependerá da utilização das técnicas de mapeamento de
processos aplicadas a seus produtos e serviços.
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Análise e Transformação de Processos
Atividades de Estudos:
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
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____________________________________________________
____________________________________________________
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Aspectos Introdutórios
Um dos maiores desafios das organizações é conseguir e manter uma boa
vantagem competitiva sobre os seus concorrentes, para isso, faz-se necessário
conhecer as etapas que estão envolvidas na valorização da cadeia do produto,
gerando valor de mercado agregado ao produto ou serviço.
Ao ouvir o cliente, você terá uma descrição do tipo de bolo que irá produzir,
a próxima etapa é conseguir os ingredientes que irão compor o bolo, tais como:
ovos, manteiga, açúcar, trigo, fermento e assim por diante. Para que o resultado
final saia conforme o esperado é fundamental você ter uma receita
Esses recursos
(descrição) de como irá preparar (executar) o bolo, essa receita é o que
envolvidos.
chamamos de mapeamento e cada etapa que irá ser seguida conforme
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Capítulo 2 Técnicas de Mapeamento de Processos
O diferencial
O diferencial utilizado nos processos organizacionais dependerá utilizado nos
de quanto a empresa consegue reduzir a variabilidade melhorando a processos
média produtiva. Esses benefícios são concedidos através do controle organizacionais
estatístico de processos, porém, esses benefícios somente poderão ser dependerá de
incorporados à vantagem competitiva por meio de ações disciplinadas e quanto a empresa
consegue reduzir
metodologias relacionadas à melhoria contínua de processos. Observe
a variabilidade
a figura a seguir: melhorando a média
produtiva.
Figura 13 – Controle Estatístico do Processo
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Análise e Transformação de Processos
Atividades de Estudos:
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Capítulo 2 Técnicas de Mapeamento de Processos
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Análise e Transformação de Processos
Gargalos dos O próximo ponto chave está relacionado aos gargalos dos
processos, é onde
processos, esse ponto é extremamente crítico, pois é onde as tarefas de
as tarefas de um
processo começam um processo começam a acumular, entrando em cena o famoso ditado
a acumular. popular “não deixe para depois o que pode ser feito agora”. Quando isso
ocorre, a organização começa a ter seus primeiros atrasos processuais,
ou seja, ocorrendo acumulo de tarefas gerando com isso verdadeiros gargalos
para a empresa.
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Capítulo 2 Técnicas de Mapeamento de Processos
Eu sou o gargalo
deste processo!
Nesse último ponto chave irei falar sobre a interação entre Manter a integridade
os sistemas utilizados pelas empresas. Sabemos que o fluxo de da informação,
tornando-a
informações de uma empresa é contínuo e circulam de um sistema para
confiável em todos
o outro sistema, o que leva a segurança da informação exercer um os sistemas de
papel fundamental no decorrer desta transição de informações, sendo informações da
esta responsável por manter a integridade da informação, tornando-a organização.
confiável em todos os sistemas de informações da organização.
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Análise e Transformação de Processos
Atividades de Estudos:
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Capítulo 2 Técnicas de Mapeamento de Processos
Metodologia De Mapeamento De
Processos
Saber escolher um bom método para se alcançar os objetivos não Mapeamento
do processo,
é algo tão simples e fácil como podemos imaginar, é preciso conhecer
a avaliação do
o caminho a ser percorrido, bem como as ferramentas necessárias para processo e a
se utilizar em meio a esta caminhada árdua e desafiadora. Pensando otimização do
nisso, não podemos deixar de apresentar alguns elementos quer fazem processo
parte do mapeamento de processos e estão relacionados a metodologia
do mesmo, ao quais estão divididos em três etapas consecutivas, sendo elas o
mapeamento do processo, a avaliação do processo e a otimização do processo.
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Análise e Transformação de Processos
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Capítulo 2 Técnicas de Mapeamento de Processos
Atividades de Estudos:
I – Pessoas
II – Ferramentas
III – Processos
IV – Máquinas
V – Tecnologia
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Análise e Transformação de Processos
Exemplos de Mapeamento de
Processos em Empresas
Conforme vimos na seção anterior, quatro etapas foram descritas pela
metodologia de mapeamento de processos, onde conforme a Figura 16 foi possível
ver claramente as ações realizadas por cada etapa no processo de controle de
depósito e expedição. Porém, vimos um processo de uma organização, mas,
existem outros processos dentro de uma mesma empresa, em diversos setores
que compõem esta empresa, como por exemplo: financeiro, contabilidade,
compras, vendas, produção e etc, o que nos leva a seguinte conclusão: ao
mapearmos um processo, estamos buscando entendimento por meio de técnicas
para executar, monitorar e melhorar as atividades de uma organização ou unidade
de negócio.
Para responder essas e outras dúvidas que você caro amigo leitor possa
ter, vamos apresentar 4 exemplos de empresas que utilizaram a ferramenta de
gerenciamento de processos de negócios (BPM) para fazer o mapeamento de
seus processos.
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Capítulo 2 Técnicas de Mapeamento de Processos
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Análise e Transformação de Processos
Atividades de Estudos:
62
Capítulo 2 Técnicas de Mapeamento de Processos
63
Análise e Transformação de Processos
Essa ferramenta 5W1H além de tirar possíveis dúvidas, ela contribui para
solucionar ou evitar possíveis problemas como gargalos, atividades críticas,
relacionamento com clientes entre outros, tornando-se indispensável no controle
de processos organizacionais.
Uma boa dica é estabelecer uma nota de 1 a 5 sobre cada critério para cada
processo ou atividade a ser melhorada e depois é só somar as notas e verificar
por onde você deverá iniciar.
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Capítulo 2 Técnicas de Mapeamento de Processos
Conforme vimos na segunda técnica, fica como dica estabelecer uma nota
de 1 a 5 sobre cada critério. Ao somá-las, você saberá a prioridade ao montar o
plano de ações de melhoria no processo.
Atividades de Estudos:
I – Gravidade
II – Urgência
III – Tendência
a) I – III – II.
b) I – II – III.
c) III – II – I.
d) II – III – I.
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Análise e Transformação de Processos
Mapeamento de Processos
A realização do mapeamento de processos em uma organização demonstra
o quanto esta empresa se preocupa com a qualidade de seu produto e serviço,
identificando informações, fluxos e todas as partes envolvidas em seu processo
organizacional. Além de tudo isso, o mapeamento de processo proporciona
a empresa capacidade, competência, segurança e demais recursos para que
a empresa consiga gerenciar suas atividades de forma a alcançar resultados
conforme o esperado.
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Capítulo 2 Técnicas de Mapeamento de Processos
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Análise e Transformação de Processos
Atividades de Estudos:
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Capítulo 2 Técnicas de Mapeamento de Processos
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Análise e Transformação de Processos
O registro ou
documentação Por fim, vamos á última etapa a ser percorrida, o registro ou
do processo documentação do processo melhorado. Conforme vimos, podemos
melhorado. utilizar o gerenciamento do processo de negócio (BPM) para se
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Capítulo 2 Técnicas de Mapeamento de Processos
Atividades de Estudos:
a) I – III – II – IV.
b) II – I – III – IV.
c) III – II – IV – I.
d) II – I – IV – III.
71
Análise e Transformação de Processos
Início
Pedido
Receber o
Pedido de
Vendas
Inserir dados
Verificar se todos os do pedido
O pedido está
campos do pedido
completo? Sim no sistema
estão preenchidos de vendas
Não
Devolver o
pedido Fim
Incompleto
73
Análise e Transformação de Processos
Atividades de Estudos:
74
Capítulo 2 Técnicas de Mapeamento de Processos
Algumas Considerações
Conforme foi observado neste segundo capítulo sobre técnicas de
mapeamento de processos, ao desenvolver o mapeamento de seus processos,
as organizações utilizam ferramentas fundamentais para conseguirem obter
resultados conforme planejado ou esperados. Essas ferramentas são conhecidas
como técnicas que contribuem para o desempenho dos processos, oferecendo
aos gestores e demais pessoas envolvidas no mesmo, analise e realização de
melhorias contínuas conforme suas necessidades processuais.
Referências
MARANHAO, Mauriti; MARCIEIRA, Maria Elisa Bastos. O Processo Nosso
de Cada Dia – Modelagem de Processos de Trabalho. Rio de Janeiro,
Qualitymark, 2004.
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Análise e Transformação de Processos
76
C APÍTULO 3
Elementos da Análise de Processos
Prof. Ruy Sidney Nascimento dos Santos
78
Capítulo 3 Elementos da Análise de Processos
Contextualização
Este capítulo trata dos elementos da análise de processos, onde estaremos
acompanhando a implantação da gerência desses processos, analisando sua
melhoria e avaliação, descrevendo a modelagem dos mesmos. Ainda neste
capítulo veremos o processo, o modelo utilizado, bem como a gerência de
recursos manipulados pela empresa, tendo como base de orientação as normas
da família NBR ISO 9000.
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Análise e Transformação de Processos
Atividade de Estudos:
80
Capítulo 3 Elementos da Análise de Processos
Processo e Modelo
Nossas atividades diárias fazem parte de um processo chamado agenda
do dia, onde os elementos desse processo são variáveis que atuam conforme
as necessidades de cada pessoa. Porém, quando falamos, por exemplo, em
produção industrial, as atividades são bem diferentes das realizadas com objetivo
próprio, onde o foco não está no que eu quero fazer, mas o que eu devo fazer
para alcançar o objetivo da empresa? Mediante isso, na década de 1990 o
termo "processo" se tornou um novo paradigma da produtividade, o que levou
as empresas a serem encorajadas a pensar em processos ao invés de funções
e procedimentos. Pois, até então as empresas diziam aos funcionários suas
respectivas funções que deveriam ocupar e os procedimentos elaborados pela
empresa, os quais deveriam ser executados.
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Análise e Transformação de Processos
82
Capítulo 3 Elementos da Análise de Processos
Atividade de Estudos:
83
Análise e Transformação de Processos
84
Capítulo 3 Elementos da Análise de Processos
• Atividades.
• Funções.
• Interações entre processos.
• Sistemas atualmente em uso.
Atividade de Estudos:
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Análise e Transformação de Processos
I – Atividades e funções
II – Representações
III – Interações entre processos
IV – Sistemas atualmente em uso
Nas normas da família NBR ISO 9000, vários itens são abordados, como
os aspectos sobre os processos das empresas, ressaltando-se a importância da
gerência. Destacando-se:
86
Capítulo 3 Elementos da Análise de Processos
87
Análise e Transformação de Processos
Atividade de Estudos:
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Capítulo 3 Elementos da Análise de Processos
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Análise e Transformação de Processos
Atividade de Estudos:
I – Mapas e detalhamento
II – Indicadores de desempenho
III – Quatro oportunidades de melhoria
IV – Treinamento e cuidados
90
Capítulo 3 Elementos da Análise de Processos
a) I – III – IV – II.
b) II – I – III – IV.
c) I – III – II – IV.
d) II – I – IV – III.
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Análise e Transformação de Processos
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Capítulo 3 Elementos da Análise de Processos
Atividade de Estudos:
Modelagem de Processos
Conforme vimos anteriormente, foram utilizados diagramas (fluxogramas)
como ferramenta técnica para descrever as etapas de um processo, direcionando
cada atividade a ser executada. Como sabemos, o processo é um conjunto de
atividades e ações que visam alcançar resultados conforme foram definidos
pela gestão, equipe ou empresa. Logo, modelar um processo é documentar o
entendimento dos mesmos conforme a área de negócio a ser desenvolvida.
93
Análise e Transformação de Processos
94
Capítulo 3 Elementos da Análise de Processos
Observe que, conforme a figura acima, uma das grandes forças da notação e
modelagem de processo de negócio (BPMN) é sua expressividade e simplicidade.
Não é preciso ser um especialista de determinada área de modelagem de
processos para entender o modelo de processo de compra feito em BPMN.
Podemos notar como os atores (responsáveis pelas atividades) ficam nitidamente
descritos, bem como suas responsabilidades, além disso, podemos verificar que
os insumos e produtos informacionais são representados de maneira simples e
eficiente. Com isso, a compreensão do processo pode ser facilmente entendida
tanto por profissionais da área de modelagem como analistas de negócios, e por
colaboradores da organização.
95
Análise e Transformação de Processos
Atividade de Estudos:
Conceitos e Tópicos
Nesta seção passaremos a relembrar alguns conceitos e tópicos relacionados
à modelagem de processos, os quais são requisitos fundamentais para que uma
organização consiga alcançar seus objetivos no mercado internacional de negócios.
96
Capítulo 3 Elementos da Análise de Processos
Atividade de Estudos:
I – Modelo de negócio
II – Processo de negócio
III – Estrutura de negócio
IV – Artefatos de processos de negócios centrais
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Análise e Transformação de Processos
Elementos da Modelagem de
Processos
Tão importante quanto ter conhecimento sobre a modelagem de processos é
conhecer os elementos que fazem parte da mesma, é justamente isso que iremos
apresentar nesta última seção. Observe a figura a seguir:
98
Capítulo 3 Elementos da Análise de Processos
Atividade de Estudos:
99
Análise e Transformação de Processos
Algumas Considerações
Conforme foi observado neste terceiro capítulo sobre elementos da análise
de processos, ao optar pela implantação da modelagem de processos a empresa
deve ter conhecimento sobre seus processos de negócio, pois, ao utilizar a
ferramenta de notação e modelagem de processos de negócio (BPMN), deverá
alinhar sua metodologia de trabalho baseada nas normas da NBR ISO 9000,
descrevendo todos os elementos e recursos que farão parte da mesma.
Saber definir o que será feito e como será feito são fatores cruciais para o
sucesso de um processo de negócio, somente após essa fase inicial a organização
poderá analisar, fazendo a melhoria necessária através do processo. Toda
organização que possui visão empreendedora de mercado avalia seu processo
de negócio considerando todos os elementos e recursos envolvidos no mesmo,
cujo objetivo está relacionado à obtenção de resultados conforme o esperado, ou
seja, adquirir o sucesso organizacional.
Referências
MARANHAO, Mauriti; MARCIEIRA, Maria Elisa Bastos. O Processo Nosso
de Cada Dia – Modelagem de Processos de Trabalho. Rio de Janeiro,
Qualitymark, 2004.
100
C APÍTULO 4
Modelos de Referência
Prof. Ruy Sidney Nascimento dos Santos
102
Capítulo 4 Modelos de Referência
Contextualização
Este capítulo trata dos modelos de referência de processos, os quais
são essenciais na implantação de processos em uma organização. Para que
possamos obter uma melhor compreensão sobre esses modelos, veremos alguns
conceitos e aplicações, adquirindo conhecimento suficiente para identificar os
elementos que fazem parte do mesmo. Veremos três etapas das fases de um
modelo de referência, objetivando sua interpretação no que diz respeito ao
produto e processo, sendo as etapas de desenvolvimento do produto, projeto do
produto e processo e a homologação do produto e processo.
Modelos de Referência
Tudo o que fazemos no decorrer de nossas atividades cotidianas, sejam
elas, nas áreas profissionais, educacionais, familiares ou pessoais necessitam de
um indicador que sirva como parâmetro ou base para sustentar nossas ações,
cuja meta tem como objetivo alcançar o resultado conforme o esperado ou
planejado. Para isso, precisamos desenvolver um plano que seja eficiente, mas
como podemos saber qual o melhor método a ser utilizado no planejamento para
se alcançar resultado positivo?
Devemos
ter profundo
É preciso pesquisar e conhecer algumas metodologias existentes conhecimento
para que tal tarefa tenha sucesso e, além disso, devemos ter profundo sobre o produto a
conhecimento sobre o produto a ser desenvolvido no processo para ser desenvolvido
evitar escolhas equivocadas ou erradas, pois o modelo a ser usado no processo para
evitar escolhas
dependerá do processo do produto.
equivocadas
103
Análise e Transformação de Processos
104
Capítulo 4 Modelos de Referência
Atividade de Estudos:
I – Pré
II – Desenvolvimento
III – Pós
( ) Executa-se o mesmo.
( ) Trabalha-se o planejamento estratégico dos processos.
( ) Acompanha-se o processo/ produto analisando o resultado
obtido.
a) I – III – II.
b) II – I – III.
c) I – II – III.
d) II – I – III.
Aspectos Introdutórios
Conforme vimos na seção anterior sobre modelos de referência de um
processo, atuar ou trabalhar em um processo exige conhecimento, disciplina,
compromisso com resultados positivos, entre outros. Estes são apenas alguns dos
requisitos para se atuar com eficiência em um processo de negócio empresarial,
afinal, toda organização possui um produto ou serviço a ser comercializado no
mercado local ou internacional.
105
Análise e Transformação de Processos
Atividade de Estudos:
I – Visão empreendedora
II – Conhecimento de mercado
III – Técnicas de chefia
IV – Qualificação em liderança.
106
Capítulo 4 Modelos de Referência
Conceitos e Aplicação
Como já temos uma noção do papel do modelo de referência de processos
de negócio (figura 1), para expandir ainda mais a nossa compreensão a respeito
do mesmo, iniciaremos esta seção fornecendo alguns conceitos relacionados aos
modelos de referência de processos de desenvolvimento de produtos, que é o
foco deste capítulo.
107
Análise e Transformação de Processos
Atividade de Estudos:
108
Capítulo 4 Modelos de Referência
Elementos de um Modelo de
Referência
Modelo de
Ao desenvolver qualquer produto ou serviço é fundamental, além referência, ao
do processo a ser trabalhado, conhecer as atividades envolvidas no aderir a um modelo
de processo, a
mesmo. É justamente nesse cenário das atividades trabalhadas pela
organização obterá
equipe que o modelo de referência serve, ou seja, ele auxilia a equipe mais eficiência
de desenvolvimento do processo a manter o foco nas atividades que em sua gestão
adicionam valores, indicando as melhores práticas relacionadas ao do processo de
processo. Os modelos de processos podem ser genéricos ou específicos desenvolvimento de
para uma organização. Ao aderir a um modelo de processo, a organização produtos.,
obterá mais eficiência em sua gestão do processo de desenvolvimento de
produtos, pois o mesmo irá auxiliar na prevenção de falhas com base em processos
anteriores, além disso, o modelo de processos é responsável por:
Fonte: O autor.
109
Análise e Transformação de Processos
Atividade de Estudos:
110
Capítulo 4 Modelos de Referência
111
Análise e Transformação de Processos
A sexta fase está relacionada à descrição das atividades, que tem como visão
facilitar o processo do ensino e aprendizado aos demais colaboradores
Tem como visão por meio do compartilhamento da mesma, transmitindo as informações
facilitar o processo
sobre o produto e processo às demais áreas. Toda essa descrição
do ensino e
aprendizado. serve para avaliar o desenvolvimento do processo do produto, bem
como aplicar a melhoria contínua no modelo de referência do processo
de desenvolvimento do produto.
Atividade de Estudos:
I – Conceber o produto.
II – Conhecer o mercado, concorrentes, necessidades e opinião dos
clientes.
III – Analisar os custos, retorno, data de lançamento do produto e o
acompanhamento do ciclo vital do mesmo.
IV – A pesquisa não é um fator fundamental para a concepção do
produto.
112
Capítulo 4 Modelos de Referência
Desenvolvimento do Produto
Sem dúvida alguma esta seção envolve todos os recursos que irão interagir para
desenvolver um produto para o mercado, onde tudo deve ser pensado, analisado e
programado cuidadosamente, pois cada detalhe é fundamental para a eficiência e
valorização na fabricação do produto.
113
Análise e Transformação de Processos
115
Análise e Transformação de Processos
Atividade de Estudos:
I – Planejamento do Produto
II – Projeto do Produto
III – Realização do Produto
a) I – III – II.
b) II – I – III.
c) III – II – I.
d) I – III – II.
116
Capítulo 4 Modelos de Referência
117
Análise e Transformação de Processos
Atividade de Estudos:
118
Capítulo 4 Modelos de Referência
Homologação do Produto e
Processo
Para se homologar o produto é preciso ter realizado alguns testes com o
mesmo, verificando seu desempenho e qualidade com vista a aprovação do
mesmo. Para isso é preciso definir um plano de teste para o produto, bem como
um planejamento de processo para o protótipo a ser utilizado e um plano controle
para o mesmo.
119
Análise e Transformação de Processos
Atividade de Estudos:
120
Capítulo 4 Modelos de Referência
Porém, existem vários modelos que podem ser usados como modelo de
referência na definição do processo de desenvolvimento do produto (PDP). Mas,
conforme vimos no início deste capítulo, o modelo de referência que iremos
utilizar como exemplo nesta seção será o Modelo Unificado de Referência (MUR)
elaborado por Rosenfeld (2006).
121
Análise e Transformação de Processos
Observe que, conforme a figura anterior, temos uma visão geral do modelo
unificado de referência, podendo ser visto claramente as atividades e tarefas a
serem executadas dentro do MUR do PDP, cujo objetivo é resultar em produtos
que tenham valor para os clientes da empresa.
122
Capítulo 4 Modelos de Referência
Atividade de Estudos:
I – Pré-desenvolvimento
II – Desenvolvimento
III – Análise de resultados
IV – Pós-desenvolvimento
123
Análise e Transformação de Processos
Algumas Considerações
Conforme foi observado neste quarto capítulo sobre modelos de referência,
é fundamental para o processo de desenvolvimento do produto (PDP) utilizar um
modelo de referência, que no nosso caso, utilizamos como exemplo o Modelo
Unificado de Referência (MUR) elaborado por Rosenfeld (2006).
Referência
PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis. Administração da produção:
operações industriais e de serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.
124
C APÍTULO 5
Estudo de Caso
Prof. Ruy Sidney Nascimento dos Santos
126
Capítulo 5 Estudo de Caso
Contextualização
Este capítulo trata de dois estudos de caso, o primeiro fala sobre a Gestão
de Processos em uma empresa Metalmecânica, abordando a importância de se
implementar a gestão e o acompanhamento dos processos, pela utilização de
métodos adequados e voltados à melhoria, utilizando-se os métodos kaizen para
melhoria e kanban para o controle de produção e estoque. Mostrando ainda,
que resultados podem ser obtidos mediante a ideologia e comprometimento de
seus colaboradores.
127
Análise e Transformação de Processos
INTRODUÇÃO
128
Capítulo 5 Estudo de Caso
129
Análise e Transformação de Processos
130
Capítulo 5 Estudo de Caso
131
Análise e Transformação de Processos
132
Capítulo 5 Estudo de Caso
133
Análise e Transformação de Processos
KANBAN
134
Capítulo 5 Estudo de Caso
135
Análise e Transformação de Processos
136
Capítulo 5 Estudo de Caso
137
Análise e Transformação de Processos
138
Capítulo 5 Estudo de Caso
139
Análise e Transformação de Processos
140
Capítulo 5 Estudo de Caso
INTRODUÇÃO
141
Análise e Transformação de Processos
METODOLOGIA
142
Capítulo 5 Estudo de Caso
CONCEITOS DE PROCESSO
143
Análise e Transformação de Processos
144
Capítulo 5 Estudo de Caso
145
Análise e Transformação de Processos
146
Capítulo 5 Estudo de Caso
147
Análise e Transformação de Processos
Para melhorar algo é preciso ter conhecimento sobre tal assunto, logo, para
se inovar um processo é preciso primeiro gerenciar esse processo, observando
possíveis falhas para poder contribuir em prol de sua melhoria. É justamente
diante dessa situação que utilizamos o mapeamento de processo, que identificará
possíveis falhas, corrigindo-as e controlando suas atividades organizacionais.
MAPEAMENTO DE PROCESSOS
148
Capítulo 5 Estudo de Caso
149
Análise e Transformação de Processos
150
Capítulo 5 Estudo de Caso
Como toda organização trabalha com processos é fundamental ter uma visão
sistêmica abrangendo recursos como: tecnologia, processos, pessoas e produtos.
Ao utilizarmos a gestão de processos de negócio, essa visão torna-se possível,
proporcionando eficiência e qualidade ao gerenciamento do mesmo através de seu
mapeamento, podendo oferecer um produto ou serviço com mais valor agregado.
Algumas Considerações
Conforme pudemos observar no decorrer da apresentação deste capítulo,
os dois estudos de casos apresentaram metodologias relacionadas à Análise de
Processos, sendo que o primeiro utilizou dois sistemas relacionados à qualidade,
o Kaizen objetivando a melhoria do processo e o Kanban objetivando o controle da
produção. Em ambos os casos pudemos acompanhar as técnicas de mapeamento
utilizadas, bem como os elementos envolvidos no processo.
152
Capítulo 5 Estudo de Caso
Referências
ALVARENGA, Tiago Henrique de Paula et al. Mapeamento de processos: uma
revisão. 8º Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais. Agosto:
2013. Disponível em: <http://docplayer.com.br/1509531-Mapeamento-de-
processos-uma-revisao.html>. Acesso em: 15 out. 2017.
153
Análise e Transformação de Processos
154
C APÍTULO 6
Introdução à Transformação de
Processos
Me. Edmundo Sebadelhe Valério Neto
156
Capítulo 6 Introdução à Transformação de Processos
Contextualização
Assim, a transformação de processos será explicada detalhadamente
no decorrer do curso e inclui o redesenho, a reengenharia e a mudança de
paradigma (visão ponta a ponta do processo), da maneira como ocorre a
operação da organização e como pode ser modificado. Dessa maneira, o estudo
da transformação de processos visa tornar o aluno em um gestor capaz de
identificar os eventuais problemas no estado atual da organização, para assim
poder realizar mudanças pontuais ou profundas no processo, de maneira a tornar
o processo mais eficiente e efetivo.
Fundamentação Histórica
Em 1911, Frederick Winslow Taylor, já focava as suas ideias em tarefas de
produção e estudos de tempo, que eram medidas visando a maximização dos
lucros, em um movimento que ficou conhecido como Taylorismo. As ideias do
Taylorismo consistiam na divisão do trabalho e especialização do trabalhador em
uma só tarefa, de maneira a aumentar o volume da produção, reduzir o número de
trabalhadores, eliminar os tempos ociosos e padronizar a produção. O trabalhador
não possuía mais a necessidade de conhecer todo o sistema produtivo, devendo
conhecer apenas uma e se especializar nela, aumentando o desempenho da
empresa, reduzindo o custo e aumentando a produtividade local. Taylor buscou
estimular os funcionários com o pagamento de bons salários (de acordo com o
produzido), o que aumentou a produtividade.
157
Análise e Transformação de Processos
158
Capítulo 6 Introdução à Transformação de Processos
159
Análise e Transformação de Processos
Depois de tudo que foi apresentado inicialmente, o aluno já deve estar situado
no contexto da transformação de processos e saber o porquê de realizar a mesma.
Introdução à Transformação de
Processos
A inconstância da economia atual fez com que as organizações e os indivíduos
encontrassem dificuldades em acompanhar a velocidade com que o mundo
muda. Aparentemente, todos estão à espera de uma maior estabilidade para
poder pensar e tomar as devidas decisões sobre o que fazer. Quando aparecem
indícios de que a situação vai se normalizar, surgem novos acontecimentos que
desestabilizam a situação. Perceba que o histórico da economia global, diz que o
mundo nunca foi um ambiente econômico estável, já que a economia é resultado
das ações antrópicas e os seres humanos são seres imprevisíveis (GUIA BPM
CBOK, 2013).
160
Capítulo 6 Introdução à Transformação de Processos
161
Análise e Transformação de Processos
Melhoria
contínua
Mudança de
Desempenho
paradigma
Melhoria
contínua
Baixo Tempo
Fonte: Gauss Consulting (2016).
162
Capítulo 6 Introdução à Transformação de Processos
163
Análise e Transformação de Processos
Ciclo PDCA
• Ação corretiva • Localizar
no insucesso problemas
• Padronizar e • Estabelecer
treinar no planos de
sucesso ação
Action Plan
Agir Planejar
Check Do
Checar Fazer
• Verificar
• Execução do
atingimento
plano
de meta
• Colocar plano
• Acompanhar
em prática
indicadores
164
Capítulo 6 Introdução à Transformação de Processos
165
Análise e Transformação de Processos
Definição de Transformação de
Processos
A transformação de processos não é uma coisa simples de ser
implementada. O seu principal objetivo é fornecer novos meios para que o
mesmo trabalho realizado anteriormente, possa ser realizado de maneira
mais eficiente, através da alteração ou correção das atividades. Realizar a
transformação não é somente desenvolver uma nova metodologia para um
processo, podendo significar também um novo equipamento, novas aplicações,
nova infraestrutura de tecnologia da informação (TI), ou seja, aumentar o “leque”
de capacidades e competências da organização.
A transformação
de processos é A transformação de processos é um afastamento das abordagens,
um afastamento pensamentos e modos de agir antigos e tradicionais, buscando novas
das abordagens, atuações, atitudes e valores que possam oferecer uma nova receita
pensamentos de sucesso para a organização, conferindo à mesma uma maior
e modos de longevidade.
agir antigos e
tradicionais,
buscando novas A transformação de processos deve ser implementada de maneira
atuações, atitudes e gradual, de forma que a ruptura com o padrão antigo seja melhor
valores que possam administrada, se ajustando a realidade financeira da organização e a
oferecer uma nova sua capacidade de absorver a mudança e incorporar uma nova cultura.
receita de sucesso A mesma deve envolver a busca de ideias tanto dentro quanto fora
para a organização,
da organização, sempre tendo em mente que nem sempre aquilo que
conferindo à
mesma uma maior funcionou para uma determinada empresa, funcionará para todas, já
longevidade. que não existe um modelo fixo. No início da transformação deve ser
166
Capítulo 6 Introdução à Transformação de Processos
167
Análise e Transformação de Processos
Iniciativa da Transformação
São incorporadas as A transformação de processos é o ponto central das aplicações
definições e tarefas relacionadas ao gerenciamento de processos. Nessa etapa, são
sobre a forma de incorporadas as definições e tarefas sobre a forma de gestão e
gestão e execução
execução dos processos em modelos da situação futura. A questão
dos processos em
modelos da situação norteadora é documentar os modelos de processos que incorporaram
futura. soluções para os problemas da situação atual da organização ou as
oportunidades que levam a melhorias e serão a referência para a
instalação de mudanças que vão conduzir à evolução da organização (PAIM et
al., 2009).
Deve-se haver tanto uma visão clara e específica, como objetivos e metas
bem definidas para se iniciar a transformação (como será a nova operação e
o seu desempenho). Essa visão pode e deve incluir a estrutura organizacional
necessária para a governança, novos conhecimentos, novas habilidades e as
ferramentas necessárias para aumentar a produtividade. Também pode-se iniciar
o movimento do negócio em direção a uma visão orientada por processos. Essa
visão também pode incluir a tecnologia da informação (TI).
168
Capítulo 6 Introdução à Transformação de Processos
169
Análise e Transformação de Processos
170
Capítulo 6 Introdução à Transformação de Processos
(ii) alterar atributos de desempenho, (iii) reduzir custos, (iv) aumentar ou reduzir a
customização do processo, entre outros. Por outro lado, objetivos organizacionais,
não necessariamente diretamente relacionados ao negócio e à visão externa,
podem ser definidos. Por exemplo, podem ser definidas orientações para o projeto
do novo processo, conforme Paim et al. (2009):
Acompanhando a Mudança
O acompanhamento da execução do novo processo deve ser realizado
e tem como objetivo identificar a trajetória de desempenho, tornando possível
tanto a decisão de controlar o processo, quanto a formação de um histórico de
desempenho que permita um melhor conhecimento do processo, para assim
poder tomar decisões para a implementação de ações corretivas ou preventivas.
Se os limites forem ultrapassados, uma medida corretiva deve ser utilizada. Por
outro lado, se houver indícios que o processo pode sair do controle, uma ação
preventiva deve ser tomada.
O acompanhamento pressupõe que durante a tarefa do planejamento das
mudanças a serem feitas nos processos, os indicadores de desempenho para
acompanhar a gestão da mudança tenham sido definidos. No acompanhamento,
as ferramentas de TI facilitam o monitoramento do desempenho, pois são
uteis para a realização da coleta de dados que possam ser tratados para gerar
informações sobre o rumo que os processos estão tomando. Além disso, atuam
acumulando e registrando informações que pode gerar informações mais precisas
acerca da organização.
172
Capítulo 6 Introdução à Transformação de Processos
LSC
LM
LIC
173
Análise e Transformação de Processos
Comprometimento Gerencial
Como foi visto anteriormente, as transformações de processos mudam
radicalmente a forma como o negócio é conduzido, dessa maneira, o
comprometimento executivo de longo prazo é primordial. A liderança executiva
deve fornecer direções de como o desenho do novo processo irá suportar as
novas estratégias organizacionais. A transformação irá provocar alterações
na cultura do negócio ou na parte que será transformada. Essa mudança deve
ser apoiada em todos os níveis, principalmente o setor executivo, o qual será
responsável por definir a nova cultura e determinar como alcança-la. Porém, se
não ocorrer o comprometimento de todos, a transformação dos processos não
será bem-sucedida.
174
Capítulo 6 Introdução à Transformação de Processos
175
Análise e Transformação de Processos
176
Capítulo 6 Introdução à Transformação de Processos
Atividades de Estudos:
177
Análise e Transformação de Processos
Algumas Considerações
Este capítulo teve como objetivo principal apresentar uma pesquisa
detalhada sobre a transformação de processos que é muito importante para o
sucesso e longevidade de uma organização, buscando estabelecer um diálogo
com o leitor, de maneira a facilitar o entendimento do assunto. Nesse contexto,
a partir da revisão bibliográfica realizada, foi apresentado primeiramente ao
leitor uma introdução, onde o leitor foi posicionado no cenário atual onde se faz
178
Capítulo 6 Introdução à Transformação de Processos
Embora tudo o que foi apresentado no decorrer desse modulo foi apresentado
com um bom nível de detalhe, perceba que mesmo assim há uma necessidade de
o leitor buscar mais formas para explorar a literatura disponível e ampliar os seus
conhecimentos sobre o assunto.
Referências
ABPM BPM CBOK. Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio
Corpo Comum de Conhecimento. ABPM BPM CBOK V3.0, 1ª Edição,
Association of Business Process Management Professionals, 2013.
CRUZ, T. BPM & BPMS: Business Process Management & Business Process
Management Systems. 2. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2010.
179
Análise e Transformação de Processos
180
Capítulo 6 Introdução à Transformação de Processos
181
Análise e Transformação de Processos
182
C APÍTULO 7
Amplitudes de Transformação
Me. Edmundo Sebadelhe Valério Neto
Apresentar alguns métodos para a melhoria dos processos: Lean, Six Sigma, TQM.
�
184
Capítulo 7 Amplitudes de Transformação
Contextualização
Neste capítulo você verá as amplitudes de transformação, que serão
explicadas detalhadamente. O estudo dessa parte da disciplina de transformação
de processos visa tornar o aluno em um gestor capaz de identificar os eventuais
problemas no estado atual da organização e fornecer ferramentas para tornar o
aluno capaz de escolher o melhor método para realizar mudanças pontuais ou
profundas no processo, de maneira a tornar o processo mais eficiente e efetivo.
Introdução às Amplitudes de
Transformação
O desenho de um processo está contido dentro de um contexto
organizacional, onde existe um ambiente externo que opera influenciando e
direcionando a atuação da organização, onde esse contexto interno deve ser
entendido plenamente e corretamente, para poder tomar atitudes que atendam
adequadamente às demandas impostas pelo mundo externo à organização
(PAIM et al., 2009). Dessa maneira, as organizações devem ter a capacidade de
transformarem os seus processos continuamente e não apenas quando surgir
uma crise ou o desempenho organizacional cair.
185
Análise e Transformação de Processos
Fonte: O autor.
186
Capítulo 7 Amplitudes de Transformação
necessário haver um compromisso de todos. Essa etapa é muito mais intensa que
as anteriores, entretanto, a exploração e utilização bem realizada dessa etapa
pode fornecer suporte e meios para novos ciclos perpetuarem a organização. O
quadro a seguir apresenta as características das amplitudes de transformação.
187
Análise e Transformação de Processos
Depois de tudo que foi apresentado, o aluno já deve estar situado no contexto
das amplitudes de transformação, sabendo as diferenças e os riscos e impactos
de cada amplitude.
Melhoria de Processos
Conforme descrito no item anterior, a melhoria de processos é a etapa
com menor risco e impacto, onde a organização deve apenas realizar ações
incrementais em seus processos, tendo como bases abordagens disciplinadas,
ou seja, é uma evolução incremental de um processo através de uma abordagem
disciplinada, de maneira a assegurar que o processo continue alcançando os
seus objetivos.
188
Capítulo 7 Amplitudes de Transformação
a) Lean
Esse princípio foi desenvolvido em 1960 pela Toyota como uma evolução do
conceito de produção integrada e da estruturação das práticas de produção que
eram adotadas em suas fábricas. Essa filosofia e abordagem de gestão foram
resumidas em cinco princípios: valor, fluxo de valor, fluxo, produção puxada e
perfeição. Esses princípios estão associados com a busca de superação dos sete
tipos básicos de desperdícios apontados como crônicos pela Toyota: (i) espera,
(ii) superprodução, (iii) transporte, (iv) defeitos, (v) inventário, (vi) movimentação e
(vii) processamento desnecessário (PINHEIRO; TOLEDO, 2016).
189
Análise e Transformação de Processos
190
Capítulo 7 Amplitudes de Transformação
Transporte
Espera Defeitos
Os sete
desperdícios
Inventário/
Movimento
estoque
Excesso de Processamento
produção sem valor
Fonte: O autor:
191
Análise e Transformação de Processos
192
Capítulo 7 Amplitudes de Transformação
Onde:
193
Análise e Transformação de Processos
Redesenho de Processos
Consiste em dirigir os esforços da equipe para um refinamento do processo
atual. O redesenho de processos se aplica a processos que visivelmente não
estão bons. Pode reduzir custo, tempo de ciclo e taxa de erros entre 30 e 60%
e pode ser aplicado em aproximadamente 70 a 90% dos processos em uso
(BALDAM et al., 2014). Difere de melhoria de processos pelo fato de utilizar
uma perspectiva holística para o processo em vez de identificar e implementar
mudanças. No redesenho de processos, um modelo de simulação do processo
atual é construído, conforme Baldam et al., (2014) onde tenta-se:
• Eliminar burocracia;
• Analisar o valor agregado;
• Eliminar tarefas duplicadas;
• Simplificar métodos;
• Reduzir o tempo de ciclo;
• Reduzir erros;
• Simplificar os processos por reestruturação organizacional;
• Usar linguagem simples;
• Padronizar os processos;
• Realizar parcerias com fornecedores;
• Usar automação, mecanização e tecnologia da informação.
194
Capítulo 7 Amplitudes de Transformação
• Processo dos Sete Passos (Modelo WV): Uma vez que todos os
produtos ou serviços são resultados de um processo, a melhor maneira
de se aprimorar a qualidade é melhorar o processo, em um chamado
gerenciamento voltado para o processo. É uma alternância entre os
aspectos de idealização e de experimentação. À medida que o processo
de resolução se alterna entre as formulações dos problemas, coleta
de dados e experimentação, movem-se linhas que sobem e descem,
oscilando entre os momentos de idealização e experimentação,
resultando no formato das letras W e V (PRADELLA; FURTADO;
KIPPER, 2012).
195
Análise e Transformação de Processos
Reengenharia de Processos
O termo “reengenharia de processos” foi criado em 1990 por Michael Hammer,
que trabalhava para o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Boston
nos Estados Unidos. O mesmo citou em seu trabalho que “a maioria do trabalho
que é realizado em uma companhia não agrega nenhum valor para os seus
consumidores, e isto deve ser revisto ao invés de ser acelerado pela automação”.
Dessa maneira, as organizações deveriam estar aptas a “reengenheirar” os seus
processos, visando aumentar o valor de seus clientes, minimizando o consumo de
recursos para a entrega dos seus produtos ou serviços (REENGINEERING, 2000).
196
Capítulo 7 Amplitudes de Transformação
197
Análise e Transformação de Processos
Onde:
Mudança de Paradigma
Atualmente, as organizações vivem em constate mudança, as quais são
impostas pelas condições de mercado. A velocidade com que ocorrem essas
transformações cria uma enorme necessidade de as organizações estarem
constantemente reciclando os seus conceitos com base em modelos de
gestão, de maneira a garantirem a sua longevidade e sustentabilidade. Assim,
as empresas devem orientar de forma positiva os seus funcionários, embora
esse direcionamento não deva ser visto como uma verdade absoluta, que atua
limitando e condicionando os comportamentos.
198
Capítulo 7 Amplitudes de Transformação
199
Análise e Transformação de Processos
200
Capítulo 7 Amplitudes de Transformação
Atividades de Estudos:
201
Análise e Transformação de Processos
Algumas Considerações
Este capítulo teve como objetivo principal apresentar uma pesquisa
detalhada sobre as amplitudes de transformação inerentes à gestão de processos
e muito importantes para o bom entendimento da gestão, buscando estabelecer
um diálogo com o leitor, de maneira a facilitar o entendimento do assunto. Nesse
contexto, a partir da revisão bibliográfica realizada, foi apresentado um estudo
sobre as amplitudes de transformação, as quais podem ocorrer em diferentes
magnitudes com diferentes níveis de impacto e fatores de risco. A primeira
amplitude de transformação e a mais simples é a melhoria de processos, a qual
pode utilizar abordagens disciplinadas (Lean, Six Sigma e TQM) para realizar
mudanças incrementais.
202
Capítulo 7 Amplitudes de Transformação
Embora tudo o que foi apresentado no decorrer desse modulo foi apresentado
com um bom nível de detalhe, perceba que mesmo assim há uma necessidade de
o leitor buscar mais formas para explorar a literatura disponível e ampliar os seus
conhecimentos sobre o assunto. Mesmo assim, a partir desse momento, o leitor
já deve estar apto a identificar quando é necessário fazer uma transformação de
processos em uma organização, sabendo escolher a melhor maneira para tal.
Referências
BALDAM, R. L.; VALLE, R.; PEREIRA, H. Gerenciamento de processos de
negócios: BPM - Business Process Management. 2. ed., 9. reimpr. São Paulo,
SP: Érica, 2014. 240 p.
203
Análise e Transformação de Processos
204
C APÍTULO 8
Gerenciando a Mudança
Prof. Ruy Sidney Nascimento dos Santos
206
Capítulo 8 Gerenciando a Mudança
Contextualização
No decorrer deste capítulo o gerenciamento da mudança será explicado
detalhadamente e inclui as atividades do gerenciamento da mudança, os fatores
que criam uma resistência à mudança, como envolver os gestores e/ou partes
interessadas, conceito de plano de comunicação e como preparar a organização
para a transformação de processos. Dessa maneira, o estudo do gerenciamento
da mudança, visa tornar o aluno em capaz de identificar os eventuais problemas no
estado atual da organização e os diversos papeis que as pessoas podem assumir
durante a transformação, para assim ser capaz de tomar atitudes que contribuam
para a eliminação dos empecilhos na mudança dos processos organizacionais.
207
Análise e Transformação de Processos
208
Capítulo 8 Gerenciando a Mudança
(CRUZ, 2010). Muitas vezes a equipe do projeto precisa ter acesso a dados
e informações confidenciais e nestes casos haverá a necessidade de alguém
com poder de mando suficiente para autorizar o acesso da equipe de dados
(CRUZ, 2010).
Atividades do Gerenciamento da
Mudança
A identificação das atividades corretas para o gerenciamento da mudança,
como uma maneira de fornecer meios de suporte para as iniciativas de
transformação, engloba a consideração de uma grande variedade de áreas
distintas, que possuem relação entre si. A Figura 10 apresenta uma relação
entre o envolvimento das pessoas, liderança executiva e as partes interessadas,
segundo o GUIA ABPM CBOK (2013).
209
Análise e Transformação de Processos
210
Capítulo 8 Gerenciando a Mudança
Resistência à Mudança
As mudanças que ocorrem no interior das organizações são contínuas,
incrementais e perenes. O que varia é o seu ritmo, umas vezes maior, outras
menor, o que conduz a impressão de “velocidade média de mudança”, além de
gerar a desconfortável sensação de que a mudança não acaba nunca. Essa falsa
impressão e correta sensação, estão entre os principais geradores de conflitos
no seio das organizações, se configurando como uma força de resistência a
mudança, atrasando e diminuindo a eficiência do processo (BALDAM et al., 2014).
211
Análise e Transformação de Processos
Jeston (2008) lista algumas razões do por que as pessoas têm muita
resistência para as mudanças organizacionais:
212
Capítulo 8 Gerenciando a Mudança
• A indiferente;
• A que rejeita passivamente;
• A que rejeita ativamente;
• O sabotador;
• O colaborador;
• O entusiasta não comprometido;
• O entusiasta comprometido.
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Análise e Transformação de Processos
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Capítulo 8 Gerenciando a Mudança
215
Análise e Transformação de Processos
Plano de Comunicação
Juntamente com qualquer esforço de mudança está a exigência absoluta da
atividade de comunicação e informação numa base regular e em mão dupla, parte
integrante da gestão da mudança. As pessoas passam com uma certa frequência
por diferentes estágios facilmente identificáveis quando são apresentadas a uma
mudança. Esses estágios geralmente são choque, raiva, resistência e aceitação,
e correspondem às mesmas fases que as pessoas atravessam quando estão
insatisfeitas (BALDAM et al., 2014).
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Capítulo 8 Gerenciando a Mudança
Atividade de Estudos:
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Capítulo 8 Gerenciando a Mudança
219
Análise e Transformação de Processos
Algumas Considerações
Este capítulo teve como objetivo principal apresentar uma pesquisa detalhada
sobre a transformação de processos, em especial sobre maneiras de como gerenciar
as mudanças organizacionais. Sempre buscando estabelecer um diálogo com o
leitor, de maneira a facilitar o entendimento do assunto, explicando detalhadamente
conceitos e/ou técnicas disponíveis para se realizar o gerenciamento corretamente.
Nesse contexto, foi realizada uma revisão bibliográfica, onde o aluno foi posicionado
em um cenário atual de uma organização, onde se faz necessário realizar a
transformação de processos e gerenciar a mesma. Para isso, foi listada algumas
atividades que podem ser utilizadas com sucesso no gerenciamento da mudança,
tais como: iniciação, planejamento, execução, controle e encerramento.
Embora tudo o que foi apresentado no decorrer desse capítulo foi apresentado
com um bom nível de detalhe, perceba que mesmo assim há uma necessidade de
o leitor buscar mais formas para explorar a literatura disponível e ampliar os seus
conhecimentos sobre o assunto.
Referências
ABPM BPM CBOK. Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio Corpo
Comum de Conhecimento. ABPM BPM CBOK V3.0, 1ª Edição, Association of
Business Process Management Professionals, 2013.
CRUZ, T. BPM & BPMS: Business Process Management & Business Process
Management Systems. 2. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2010.
220
C APÍTULO 9
Realizando a Transformação
Prof. Ruy Sidney Nascimento dos Santos
Adotar o foco no cliente: Visão orientada para o produto vs. Visão orientada
�
para o cliente.
222
Capítulo 9 Realizando a Transformação
Contextualização
A gestão de processos é constituída por práticas sociais, estéticas e culturais
suscetíveis à experiência cambiante do espaço e do tempo, exatamente por
envolverem a construção de representações (modelos) e artefatos (métodos
e ferramentas) a partir da experiência humana. Essas práticas servem de
intermediário entre o “ser” e o “vir-a-ser”. A crise de superacumulação iniciada no
final da década de 1960, que chegou ao auge em 1973 e no Brasil teve seu ápice
entre 1982-1985, catalisou a busca de soluções temporais e especiais que criaram
um sentido avassalador de compressão do tempo-espaço (BALDAM et al., 2014).
223
Análise e Transformação de Processos
Transformando o Negócio
Antes de começar a transformar os processos de uma organização, é
necessário entender que nunca se deve menosprezar o time e os esforços que
serão envolvidos no programa de mudança. O cenário do projeto selecionado irá
impactar o papel dos líderes da transformação. Esse cenário pode levar centenas
de horas para que os líderes dos times consigam o definir e, após essa etapa,
os lideres devem estar aptos a visitar as pessoas ao longo dos processos da
organização, os comunicando da nova visão adotada, novos princípios e novos
comportamentos (JESTON, 2008).
224
Capítulo 9 Realizando a Transformação
225
Análise e Transformação de Processos
O novo desenho pode ser dividido em várias partes, onde cada uma dessas
partes terão um alto nível de detalhamento. Note que os desenhos detalhados
podem e devem ser detalhados tanto como projetos individuais de transformação
quanto como parte integrante de uma transformação maior. Isso permite que os
desenhos sejam analisados tanto individualmente como também as relações que
possuem entre si. Para que essa etapa possa ser realizada com sucesso, pode-se
utilizar um sistema de gerenciamento de processos de negócios (BPMS: Business
Process Management Systems).
BPMS e Transformação
Muitos gestores acreditam que uma transformação verdadeira nos processos
de uma organização não pode ser alcançada sem a utilização de um BPMS, visto
que um BPMS é utilizado para posicionar as operações de uma organização
rapidamente em uma direção voltada para o estado futuro (AS-IS → TO-BE).
Assim, o BPMS se constitui como uma poderosa ferramenta para o redesenho
do processo, pois o desenho apenas com papel e lápis não abrange tudo o que
poderia abranger, além de ser difícil manter a consistência dos dados coletados,
já que as mudanças estão ocorrendo a todo o momento, sendo necessária
uma modificação no desenho a todo o momento pela equipe responsável por
isso. Nessa linha de raciocínio, a realização do redesenho sem a utilização de
tecnologia da informação, torna muito difícil de simular uma operação e controlar
todas as suas iterações.
226
Capítulo 9 Realizando a Transformação
Dessa forma, grande parcela das organizações gasta muito tempo e dinheiro
tentando encontrar maneiras de se diferenciar das outras (ponto fora da curva),
porém, gastam pouco tempo buscando eliminar as fontes de irritação dos clientes.
O ponto de partida para qualquer transformação deve ser os clientes e não a
organização. A adoção desse ponto de partida confere a organização boas
vantagens, tais como: eliminação do que é odiado e correção das deficiências
que atuam de maneira a interromper as interações. O quadro a seguir apresenta a
diferença entre as visões das organizações. A visão voltada para dentro (melhorias
dos seus processos) versus a visão voltada para a necessidade dos clientes.
228
Capítulo 9 Realizando a Transformação
Redesenho da Estrutura da
Organização
O processo de redesenho organizacional é definido como: análise e desenho
do fluxo do trabalho e processos dentro e entre organizações. O processo de
redesenho da estrutura de uma organização é o método de gestão mais recente
oferecido para a sobrevivência das empresas ocidentais (EARL; KAHN, 1994).
Nesse método, os gestores parecem convencidos de que essa é a melhor
abordagem para melhorar o desempenho do negócio, mesmo que seja uma
síntese de ideias recentes e não tão recentes.
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Análise e Transformação de Processos
Sustentando a Otimização
Os gestores geralmente possuem o pensamento de que uma vez que a
mudança ocorre, as operações do negócio podem ficar sem acompanhamento
por um longo período de tempo. Entretanto, esse pensamento está totalmente
equivocado, pois uma vez que um processo ou operação foi transformado, o maior
desafio encontrado é conseguir manter esse novo processo com o mesmo nível
de desempenho que ele apresentou assim que foi introduzida a mudança, pois
como já citado anteriormente, o mercado está em constante mudança, e assim, a
230
Capítulo 9 Realizando a Transformação
cada dia novas condições são impostas. Aqui, a principal preocupação deve ser
na maneira como será realizado esse acompanhamento, se será feito de forma
descontinuada e descontrolada, ou de forma controlada e contínua.
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Análise e Transformação de Processos
Atividades de Estudos:
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Capítulo 9 Realizando a Transformação
Algumas Considerações
Este capítulo teve como objetivo principal apresentar uma pesquisa detalhada
sobre a transformação de processos, buscando mais especificamente apresentar
meios de como realizar a transformação de processos em uma determinada
organização. Sempre buscando estabelecer um diálogo com o leitor, de maneira
a facilitar o entendimento do assunto, explicando detalhadamente conceitos e/ou
técnicas disponíveis para se realizar a transformação corretamente. Nesse sentido,
foi realizada uma revisão bibliográfica, onde o aluno foi posicionado em um cenário
atual de uma organização, onde se faz necessário realizar a transformação de
processos. Dessa maneira, foi listada algumas características que as pessoas
precisam ter para tomar algumas decisões para a realização da transformação de
processos organizacional, tais como: consistência, persistência e comunicação.
233
Análise e Transformação de Processos
Embora tudo o que foi apresentado no decorrer desse capítulo foi apresentado
com um bom nível de detalhe, perceba que mesmo assim há uma necessidade de
o leitor buscar mais formas para explorar a literatura disponível e ampliar os seus
conhecimentos sobre o assunto.
Referências
ABPM BPM CBOK. Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio
Corpo Comum de Conhecimento. ABPM BPM CBOK V3.0, 1ª Edição,
Association of Business Process Management Professionals, 2013.
CRUZ, T. BPM & BPMS: Business Process Management & Business Process
Management Systems. 2. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2010.
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Capítulo 9 Realizando a Transformação
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Análise e Transformação de Processos
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