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POLÍTICAS SOCIAIS
1ª Edição
Indaial - 2020
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
ISBN 978-65-5646-065-9
ISBN Digital 978-65-5646-066-6
CDD 300
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
TRAJETÓRIA DAS POLÍTICAS SOCIAIS....................................... 7
CAPÍTULO 2
TIPOS DE POLÍTICAS SOCIAIS................................................... 51
CAPÍTULO 3
GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS............................................. 103
APRESENTAÇÃO
A disciplina “Saúde Pública” pretende colocar você em contato com conceitos
essenciais para a compreensão do processo de constituição dos Direitos
Humanos, bem como para a concretização de políticas sociais. Para tanto, trará à
luz reflexões relacionadas às declarações e pactos relativos aos Direitos Humanos
e o seu impacto em nível nacional e internacional. Buscaremos também mostrar
a relação deles com a constituição de políticas sociais em nível local e global. Ao
trazer à tona tais questões, essa disciplina possibilita a você fazer uma inserção
teórico-prática em aspectos conceituais das políticas sociais, do seu planejamento
e da sua concretização na realidade brasileira.
Fazer uma explanação dos diferentes direitos que compõem o mundo social.
Apresentar a trajetória das políticas sociais, por meio de sua história e de seu
desenvolvimento.
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Capítulo 1 TRAJETÓRIA DAS POLÍTICAS SOCIAIS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Na história das políticas sociais temos de, obrigatoriamente, fazer uma
digressão com relação ao momento na história da humanidade onde as sociedades
começaram a aventar a ideia de direitos. Fazendo essa incursão retomamos
momentos históricos singulares de constituição dos direitos humanos. Traremos
a luta daqueles que foram os maiores responsáveis por exigir e lutar por direitos:
a classe trabalhadora. Traremos igualmente os marcos relacionados ao que se
aventou, inicialmente, ser tratado como momentos introdutórios de concretização
de direitos. Por isso, relataremos a importância da perspectiva Keynesiana e o
chamado Welfare State ou Estado de bem-estar social.
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Capítulo 1 TRAJETÓRIA DAS POLÍTICAS SOCIAIS
por um lado, florescem tratados em direitos humanos, por outro lado, prolifera
a quantidade de indivíduos sem alcance aos direitos fundamentais (MODELL,
2000).
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Capítulo 1 TRAJETÓRIA DAS POLÍTICAS SOCIAIS
FONTE: <https://brainly.com.br/tarefa/30568000>.
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O filme Tempos Modernos, que tem como protagonista Carlitos, ilustra a vida
urbana nos EUA em 1930, onde já predominava o modo de produção industrial
ancorado na divisão do trabalho, bem como na sua especialização. O operário
se responsabiliza por determinada fase da produção, a qual deve acontecer em
tempo reduzido e de forma repetida. A repetição e a destituição do produto do seu
trabalho fazem com que esteja alienado nesse processo. Trata-se de uma forte
crítica ao modo de produção industrial capitalista, que tem no seu cerne a busca
pelo lucro desenfreado e a exploração sem limites da classe trabalhadora, a qual
é engolida pelo poderio do capital.
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É somente nos anos de 1930 que a questão social toma maiores proporções.
Nesse momento, são criados os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) na
perspectiva do seguro social. Aos poucos, o Estado vai ampliando mecanismos de
proteção social, objetivando diminuir as desigualdades e garantir direitos sociais.
No entanto, isso não proporcionou o reconhecimento e o status de Estado de
Bem-Estar Social. O que o Estado brasileiro fez nesse momento foi privilegiar o
seguro social e se posicionar em termos de direitos sociais de forma paternalista
e controladora (YAZBEK, 2008).
Foi no Estado Novo, com Getúlio Vargas, que as políticas sociais começam
a se desenvolver como reflexo do processo de industrialização e das demandas
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Capítulo 1 TRAJETÓRIA DAS POLÍTICAS SOCIAIS
sociais advindas dele. Nessa ocasião, porém, institui-se uma divisão: de um lado, a
atenção previdenciária aos trabalhadores formais, de outro lado, os trabalhadores
informais, sem respaldo algum, dependendo de instituições sociais. O trabalhador
pobre sem carteira assinada se valia de obras sociais e filantrópicas. Nesse
sentido, em termos estatais, a atenção a essa parcela da população se calcará na
lógica da benemerência (YAZBEK, 2008).
Nesta tipologia, além dos elementos ideológico e valorativo que estão nas
bases dos sistemas de proteção, são apresentados os elementos organizativos
e institucionais que viabilizam a implementação das opções políticas adotadas
em cada caso. Por fim, nessa tipologia, são assinaladas as relações entre os
modelos de proteção social e as condições de cidadania geradas em cada caso.
Vamos observar que os sistemas de proteção social, ainda que possam oferecer
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De acordo com Piovesan (2000), existe uma relação clara entre a democracia
e os Direitos humanos. Tal relação acontece no seguinte sentido: o processo
de democratização brasileira consente a certificação de importantes tratados
internacionais sobre Direitos Humanos, por seu turno esta certificação consente o
robustecimento do processo democrático.
FONTE: A autora
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Capítulo 1 TRAJETÓRIA DAS POLÍTICAS SOCIAIS
Proteção social
Previdência Social
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Capítulo 1 TRAJETÓRIA DAS POLÍTICAS SOCIAIS
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Procuramos resgatar elementos para se pensar de que modo foram
constituídos os direitos humanos em nível internacional e como isso teve
desdobramentos na realidade brasileira. Nessa ocasião, trouxemos à tona
marcos históricos importantes, como a Carta Internacional de Direitos do
Homem, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, bem como demais fontes
relevantes ao estudo dos direitos humanos. Essa digressão possibilitou que você,
aluno, tivesse contato com os primórdios da constituição dos direitos humanos,
sensibilizando-o para a sua importância e o quanto eles têm sido exitosos nos
diferentes contextos e territórios.
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REFERÊNCIAS
ARRETCHE, M. T. S. Políticas sociais no Brasil: descentralização em um Estado
federativo. RBCS, v. 14, n. 40, 1999.
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Capítulo 1 TRAJETÓRIA DAS POLÍTICAS SOCIAIS
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C APÍTULO 2
TIPOS DE POLÍTICAS SOCIAIS
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Capítulo 2 TIPOS DE POLÍTICAS SOCIAIS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
As políticas sociais estão aí para aplacar a desigualdade que assola o
país. Por meio delas, tem sido possível a concretização da justiça social e,
consequentemente, a garantia de direitos sociais desprezados ao longo da
constituição da sociedade brasileira.
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A situação é de tal modo grave que há aqueles que acreditam que “estamos
passando de uma proteção social de baixa intensidade e abrangência para uma
situação preocupante de crescente desproteção pública” (PIEDADE; PEREIRA,
2016, p. 66).
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efetivo exercício (no mínimo 60% dos fundos, Art. 60, XII do ADCT).
Essa medida, combinada com a regulamentação do piso salarial
dos profissionais do magistério, toca no coração do que deve ser
qualquer medida de sucesso nesta área, a valorização do professor.
Para que se possa avaliar o que representou, em termos de esforço
político e social, a aprovação do piso salarial, basta dizer que embora
constasse do texto original da Constituição de 1988, ele só veio a
ser regulamentado vinte anos depois, com a Lei nº 11.738, de 2008.
Contestado por alguns governantes, foi finalmente confirmado pelo
Supremo Tribunal Federal, em 2011 (ADI nº 4.167).
Uma vez pacificada a questão jurídica, a evolução dos valores do
piso salarial foi de R$ 1.024,00, em 2010, para R$ 2.135,00, em 2016,
quantia reajustada anualmente. Embora relativamente modesta,
se comparada a carreiras que exigem formação semelhante, a
garantia de seu pagamento (que ainda não é efetiva em diversos
Municípios do país) é um pilar sobre o qual se assenta uma política
de Estado na educação, assim como se faz nas experiências bem-
sucedidas pelo mundo todo. Não há política educacional vitoriosa,
em nenhum lugar, se não se consegue atrair para o magistério os
melhores profissionais e fomentar a qualificação dos professores ao
longo de suas carreiras. Economizar nesse quesito não produzirá a
elevação da produtividade que se espera dos jovens brasileiros para
o desenvolvimento do país nas próximas décadas.
Quanto às expectativas para o futuro próximo, merece destaque
a importância que passou a ser conferida ao planejamento, com o
Plano Nacional da Educação (PNE). Também previsto na redação
constitucional original, após a experiência inicial do PNE 2001 (Lei
nº 10.172), teve sua disciplina aprimorada pela EC 59, que passou a
exigir a colaboração federativa, atrelada aos fins da universalização
e garantia de qualidade da educação básica (Art. 212, § 3º da CF).
Além disso, a Constituição passou a prever expressamente que o
PNE teria sua execução assegurada pela garantia de recursos
proporcional à riqueza do país.
“Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de
duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de
educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos,
metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção
e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e
modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das
diferentes esferas federativas que conduzam a:
[…]
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos
em educação como proporção do produto interno bruto”.
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Por fim, cabe ressaltar que na Constituição de 1988, ao lado das políticas
públicas universais e gratuitas de seguridade social, também subsistem os
sistemas privados de saúde, conhecidos como “planos de saúde privados” e de
previdência social, conhecidos como “aposentadorias privadas”, “aposentadorias
contratadas em banco” etc. O sistema privado é lícito, guia-se por legislações
próprias, visto que atua em conjunto com o sistema público de seguridade social,
conforme possibilita a Constituição Cidadã de 1988, porém, apesar das notáveis
conquistas do SUS, do INSS etc., há um “imaginário” de que seria possível
resolver a situação do público ao afastar as políticas de Estado e dar lugar
completo ao mercado. Essa ideia equivocada de privatização do público, fazendo
o Estado ceder espaço ao mercado é situação que causa polêmicas e grandes
debates até os dias atuais.
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unanimidade a noção de que política social é, por excelência, algum tipo de ação
voltada para os excluídos (os pobres) e, por definição, focalizada (VIANNA, 2011).
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Segundo Fleury e Ouverney (2008), pelo fato de possuírem ações que estão
estruturadas por esferas específicas, as políticas de proteção e de promoção
social são tidas como políticas setoriais.
3 POLÍTICAS SETORIAIS
As políticas sociais devem ter claros os seus objetivos e delimitar a sua esfera
de atuação, porém sem deixar de manter o diálogo com as diferentes políticas e
atores sociais. Como havíamos afirmado, a necessária delimitação dos objetivos
de uma política não pode fazer com que ela se feche em si mesma e deixe de
dialogar com a complexidade da vida social. Nesse sentido, de acordo com
Monnerat e Souza (2011, p. 41), “observa-se que o modelo descentralizado, sob
o qual operam as políticas sociais, em especial as de saúde e assistência social,
recoloca a necessidade de sinergia intersetorial para enfrentar a complexidade
dos problemas sociais”.
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A assistência social, ainda que tardiamente, foi tida enquanto direito social
por meio da Lei Orgânica da Assistência Social, de 1993. Juntamente à saúde e
à previdência social, ela compõe a seguridade social. Nesse sentido, com relação
à assistência social, entende-se que a institucionalização do Sistema Único de
Assistência Social (SUAS) pode ser tido como um grande passo no percurso de
elaboração das políticas sociais no Brasil (BOSCHETTI, 2005).
Todas essas políticas que constituem a seguridade social, cada uma a seu
modo e de acordo com suas especificidades, tem como princípios norteadores
(propostos pela Constituição Federal de 1988, no Artigo 194): universalidade
na cobertura; uniformidade e equivalência dos benefícios; seletividade e
distributividade nos benefícios; irredutibilidade do valor dos benefícios; equidade
no custeio; diversidade do financiamento; caráter democrático e descentralizado
da administração (BOSCHETTI, 2005).
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FIGURA 4 – PREVIDÊNCIA
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1 Após ler com atenção o texto anterior que fala dos impactos da
reforma da Previdência, elenque quais são as mudanças e as
suas consequências.
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3.1.3 Saúde
No Brasil, a saúde começa a ser entendida como um direito de todos
os cidadãos e um dever do Estado a partir da Constituição de 1988 e após a
implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), que se inicia em 1990, logo em
seguida à promulgação da Lei Orgânica da Saúde, Lei nº 8.080/1990. Esta virá
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• Trabalho e renda:
https://cutt.ly/Uf6cAYB.
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• Educação:
https://cutt.ly/Af6cA2o.
https://cutt.ly/Uf6cSF8.
• Desenvolvimento agrário:
https://cutt.ly/1f6cDyH.
• Cultura:
https://cutt.ly/Of6cDvX.
• Habitação e urbanismo:
https://cutt.ly/Fge7mD7.
• Saneamento básico:
https://cutt.ly/zge7Q0g.
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• Igualdade de gênero:
https://cutt.ly/Uge51pl.
• Igualdade racial:
https://cutt.ly/5ge514a.
• Crianças e adolescentes:
https://cutt.ly/bge50HN.
• Juventude:
https://cutt.ly/Yge52ci.
• Idosos:
https://cutt.ly/Pge523Q.
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4.1 INTERSETORIALIDADE
A intersetorialidade nada mais é do que o trabalho articulado entre políticas
públicas. Isso se concretiza mediante a elaboração de ações, em parceria,
voltadas para a proteção social. Nisso, estão presentes uma atuação que
pressupõe integração, o que vai de encontro com a antiga prática assistencialista
e clientelista que desde sempre esfacelou a atenção às demandas da população.
A ideia presente na proposta da intersetorialidade é a de irmanar distintos setores
sociais em torno de propósitos coletivos, que dizem respeito a todos. Assim, a
intersetorialidade tem relação com a superação das particularidades de cada
política, de modo a fortalecer cada uma delas. Ao abarcar diferentes políticas
colocando-as em diálogo, a intersetorialidade caminha na direção da integralidade
do cuidado (YAZBEK, 2010).
FIGURA 7 – INTEGRALIDADE
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4.2 REGIONALIZAÇÃO
Para a constituição de políticas sociais é mister que se considere as
desigualdades sociais e regionais, ou seja, ao se falar de políticas sociais não
se pode deixar de lado políticas de desenvolvimento regional, dada a extrema
desigualdade por região no Brasil. Nessa direção, fala-se da necessidade de
políticas de desenvolvimento regional articuladas ao padrão de desenvolvimento
nacional, que possam fazer frente aos enormes desequilíbrios regionais,
históricos, que permanecem na vida nacional hodierna (GIMENEZ, 2017).
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Capítulo 2 TIPOS DE POLÍTICAS SOCIAIS
políticas de assistência social, de forma particular. Assim, Koga (2005) alerta para
a importância de realizar a aproximação entre a política de assistência social
à complexa performance da realidade. Tal empreitada pode ser concretizada
mediante “a disposição de informações territorializadas”, de modo a “indicar
metas e objetivos também mais concretos da própria política” (KOGA, 2005, p.
18). Nessa direção, cinco agrupamentos de municípios foram constituídos com a
finalidade de atuar, tomando como foco o território.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Prezado acadêmico, procuramos resgatar nesse capítulo a importância da
questão social para lidar com as desigualdades próprias da sociedade capitalista.
Nessa empreitada, estão presentes reflexões sobre a divisão da sociedade em
classes sociais e a desigual distribuição da riqueza. Assim, trouxemos o debate
das políticas sociais, mostrando como elas são importantes para lidar com essa
desigualdade, que é estrutural.
Colocamos você, aluno, em contato com as duas frentes das políticas sociais:
de seguridade social (assistência social, saúde e previdência) e de promoção
social (trabalho, renda, educação, desenvolvimento agrário e cultura).
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Capítulo 2 TIPOS DE POLÍTICAS SOCIAIS
Por fim, destacamos como a efetivação das políticas sociais, ainda que venha
ocorrendo, mantém-se como um ideal, não se concretizando na sua completude
devido às constantes investidas das políticas neoliberais no intuito de enfraquecer
a mobilização em torno da questão social.
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REFERÊNCIAS
BOSCHETTI, I. O SUAS e a Seguridade Social. Cadernos de Estudos
Desenvolvimento Social em Debate n. 2. Suplemento. Brasília: Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Secretaria de Avaliação e Gestão da
Informação, 2005.
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C APÍTULO 3
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Capítulo 3 GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Prezado acadêmico! Quando falamos em políticas sociais estamos tratando
de questões como: proteção social; vigilância social e defesa de direitos
socioassistenciais.
Para que essas políticas sejam levadas adiante, elas necessitam de respaldo
e de investimento por parte do poder público. As demandas sociais precisam
ser ouvidas por aqueles que detêm o poder de implementar leis e políticas.
A sociedade civil também se mostra atuante no sentido de pressionar o poder
público nessa direção.
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2 GESTÃO DO SUAS
A gestão do SUAS ocorre por meio de secretarias, comissões, conselhos e
fundos. Como é possível perceber por meio da imagem a seguir, enquanto órgãos
gestores, temos: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome e
Secretarias estaduais e municipais. Como instâncias de negociação e pactuação:
a Comissão Intergestora Tripartite e a Comissão Intergestora Bipartite. Como
instâncias de deliberação e controle social: o Conselho Nacional, os Conselhos
Estaduais e os Conselhos Municipais. Como instâncias de financiamento: o
Fundo Nacional, os Fundos Estaduais e os Fundos Municipais (BRASIL, 2005)
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I – definição de indicadores;
II – definição de níveis de gestão;
III – fixação de prioridades e metas de aprimoramento da gestão,
dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais do
SUAS;
IV – planejamento para o alcance de metas de aprimoramento
da gestão, dos serviços, programas, projetos e benefícios
socioassistenciais do SUAS;
V – apoio entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, para o alcance das metas pactuadas; e
VI – adoção de mecanismos de acompanhamento e avaliação.
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Capítulo 3 GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS
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Fonseas
O Fórum Nacional de Secretários de Estado de Assistência
Social (Fonseas) é formado pelos gestores estaduais e do Distrito
Federal de assistência social. É um importante mecanismo na gestão
colegiada da Política Nacional de Assistência Social, pois tem como
objetivo o fortalecimento da participação dos estados na definição
dessa política pública.
Congemas
O Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência
Social (Congemas) representa os municípios brasileiros junto ao
Governo Federal e aos governos estaduais. Seu objetivo é fortalecer
a representação municipal nos conselhos, comissões e colegiados
de assistência social em todo o Brasil.
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3 PARTICIPAÇÃO SOCIAL
A participação social é uma inovação em temos de políticas sociais e foi
instituída a partir da Constituição Cidadã. Essa participação ocorre de diferentes
maneiras: conselhos, conferências, consultas públicas, ouvidorias etc. (BRASIL,
2015). Sobre estes, falaremos com mais detalhes nos próximos itens deste
capítulo.
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3.4 OUVIDORIA
Instrumento à disposição de todo e qualquer cidadão, a ouvidoria se presta
a reclamações críticas, denúncias, ou até mesmo para sugestões e elogios. Ela
acolhe todas as demandas dos usuários, analisando-as e dirigindo-as ao setor
responsável. A ouvidoria só entende por finalizada uma demanda a partir do
momento em que a solicitação do cidadão seja devidamente respondida. Por ter
contato com diferentes necessidades dos usuários, a ouvidoria tem condições
igualmente de sugerir aos gestores modificações que resultem em melhoras nos
processos de prestação de serviço (BRASIL, 2015). Adicionalmente, interessante
notar que o ouvidor-geral, no cargo central da ouvidoria respectiva, deve ser
pessoa correlata à comunidade, e, por isso, deve ter um perfil de escuta, de
sensibilidade e de celeridade no atendimento das demandas.
4 SISTEMAS DE PLANEJAMENTO,
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE
POLÍTICAS SOCIAIS
Para que se concretizem as metas presentes na Política Nacional de
Assistência Social é imperativo que haja um avanço em relação à constituição
de um sistema potente de informação em nível nacional e na sua integração em
relação às bases de dados existentes nas três esferas de governo.
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• Equipe Volante
Além desse trabalho, essas equipes buscam incluir essas famílias, atualizar
o seu cadastro no Cadastro Único, efetuar encaminhamentos indispensáveis para
o acesso à renda, encaminhamentos para demais serviços da Assistência Social
e de outras políticas. A movimentação dessas equipes até os locais é feita por
meio de carros ou das lanchas da Assistência Social (BRASIL, 2015).
• Abordagem Social
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Esse serviço é voltado para sujeitos com deficiência ou para sujeitos idosos
com algum nível de dependência e que sofreram violações de seus direitos, que
agravaram a sua dependência e comprometeram o desenvolvimento da sua
autonomia (BRASIL, 2015). Vale especial menção ao benefício de prestação
de assistência social, previsto no LOAS, conhecido justamente como “benefício
LOAS” por guardar o nome da lei que o rege. Os assistentes sociais podem dar
informações gerais a respeito dos requisitos necessários para a realização do
requerimento no INSS por parte da pessoa em situação de vulnerabilidade e com
renda inferior ao previsto em lei.
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• Serviços de Acolhimento
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• Medidas Socioeducativas
Liberdade Assistida
O adolescente em medida de Liberdade Assistida é
encaminhado ao CREAS, onde será acompanhado e orientado.
A Liberdade Assistida pressupõe certa restrição de direitos e um
acompanhamento sistemático do adolescente, mas sem impor o
afastamento de seu convívio familiar e comunitário. Essa medida é
fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo ser prorrogada,
revogada ou substituída caso a Justiça determine.
Acompanhamento
Encaminhado pela Vara de Infância e Juventude ou, na ausência
desta, pela Vara Civil correspondente ou Juiz Singular, o adolescente
é recebido pelo Creas e orientado sobre as medidas aplicadas pelo
juiz. Ele também é informado e encaminhado, caso seja necessário,
a outros serviços da assistência social e a outras políticas públicas.
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• Calamidade Pública
• BPC na Escola
• BPC Trabalho
• Acessuas Trabalho
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4.2 PLANEJAMENTO,
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE
SERVIÇOS E PROGRAMAS SOCIAIS
Antes de iniciarmos esta seção é importante esclarecer que existe uma
diferença entre o controle e a avaliação/monitoramento. O que ocorre é que
normalmente há um equívoco quando se faz referência a esses conceitos. No
controle, tem-se como foco a legalidade dos atos da administração pública. Já
na avaliação e monitoramento o foco reside na qualidade da gestão (VAITSMAN,
2009).
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• Dividir o trabalho
• Motivar o pessoal
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• Detectar desvios
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4.1 PISOS
O piso é uma forma de estruturar os serviços dispensados a determinado
público-alvo. O valor de repasse às esferas estaduais e municípios tem seu
cálculo realizado por meio de critérios para a oferta dos serviços. Tomando
como parâmetro tais critérios, calculam-se os pisos, de modo que os municípios
recebem recursos para efetivar os serviços (BRASIL, 2015).
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Nesse capítulo você teve a oportunidade de entrar em contato com questões
e reflexões caras às políticas sociais. Foi possível entender como funciona a
gestão das políticas sociais no que diz respeito aos diferentes entes federados
(União, estados, municípios e Distrito Federal).
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017. Dispõe sobre participação,
proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração
pública. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/
Lei/L13460.htm. Acesso em: 31 ago. 2020.
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