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PMI-PMBOK
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO....................................................................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................................................. 7
UNIDADE I
CONTEXTO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS.................................................................................................................................................. 9
CAPÍTULO 1
INSTITUTO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS, CERTIFICAÇÕES E ESCRITÓRIO DE PROJETOS.................................. 9
CAPÍTULO 2
O GERENTE DE PROJETOS E O CÓDIGO DE ÉTICA E DE CONDUTA PROFISSIONAL DO
GERENTE DE PROJETOS.................................................................................................................................................................................... 15
UNIDADE II
CONCEITOS FUNDAMENTAIS......................................................................................................................................................................................... 21
CAPÍTULO 1
PROJETO, PROGRAMA, PORTFÓLIO (CARTEIRA DE PROJETOS) E SUBPROJETOS................................................................. 21
CAPÍTULO 2
GERENCIAMENTO DE PROJETOS................................................................................................................................................................. 26
UNIDADE III
INICIANDO O PROJETO...................................................................................................................................................................................................... 36
CAPÍTULO 1
IDENTIFICANDO E SELECIONANDO PROJETOS..................................................................................................................................... 36
CAPÍTULO 2
PLANEJANDO O PROJETO................................................................................................................................................................................ 42
UNIDADE IV
DETERMINANDO AQUISIÇÕES, CUSTOS, QUALIDADE DO PROJETO E O ENCERRAMENTO DO PROJETO................................ 114
CAPÍTULO 1
AQUISIÇÃO, INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO, NO ÂMBITO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS....................... 114
CAPÍTULO 2
COMO ESTABELECER CUSTOS, ORÇAMENTO, QUALIDADE EM PROJETOS E O
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................................................................ 131
APRESENTAÇÃO
Caro aluno
Conselho Editorial
4
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO
DE ESTUDOS E PESQUISA
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto
antes mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente
para o autor conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma
pausa e reflita sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em
seu raciocínio. É importante que ele verifique seus conhecimentos, suas
experiências e seus sentimentos. As reflexões são o ponto de partida
para a construção de suas conclusões.
Atenção
Chamadas para alertar detalhes/tópicos importantes que contribuam
para a síntese/conclusão do assunto abordado.
5
Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa
Saiba mais
Informações complementares para elucidar a construção das sínteses/
conclusões sobre o assunto abordado.
Sintetizando
Trecho que busca resumir informações relevantes do conteúdo,
facilitando o entendimento pelo aluno sobre trechos mais complexos.
6
INTRODUÇÃO
Objetivos
» Proporcionar ao aluno a compreensão prática e teórica acerca do
gerenciamento de projetos.
7
CONTEXTO DO
GERENCIAMENTO DE UNIDADE I
PROJETOS
CAPÍTULO 1
Instituto de gerenciamento de projetos,
certificações e escritório de projetos
Certificações
» PMI-RMP®.
10
contexto do Gerenciamento de Projetos | Unidade i
11
Unidade i | contexto do Gerenciamento de Projetos
12
contexto do Gerenciamento de Projetos | Unidade i
Metodologias,
ferramentas e
padrões
1
Best Indicadores e
practices targets
6 2
PMO
Suporte e
Recursos
acompanhamento
humanos
3
5
Auditoria e
Quality
Assurance
4
1 Entregáveis (deliverables) “representam o que deve ser produzido para a execução do projeto. Devem ser mensuráveis e verificáveis” (SANTOS,
2014, p. 47).
14
CAPÍTULO 2
O gerente de projetos e o código de
ética e de conduta profissional do
gerente de projetos
O gerente de projetos
O gerente de projetos é o colaborador instituído como o responsável pelos
projetos na organização. Neste âmbito, o gerente de projetos dedica-se a
garantir a satisfação dos stakeholders, o cumprimento do escopo do trabalho,
dos prazos e dos custos estabelecidos. Assegurar a observância à tríplice
restrição dos projetos, é mister para que as necessidades do cliente sejam
cumpridas quanto ao escopo do trabalho, dentro do tempo e do orçamento
estipulados.
Stakeholders
Os stakeholders podem ser diversos atores, como pode ser observado na figura 2.
Partes interessadas
(secundários)
Outros interessados
Órgãos Públicos
no projeto
em geral
Partes Interessadas
(Primários)
Familiares
Agências
Governamentais Acionistas Patrocinador
Gerente e demais
Alta gerência e membros Mídia
diretoria da envolvidos no
Comunidades gerenciamento
organizaçãoexecut
locais
ora do Projeto
Equipe do
Projeto Clientes
Influenciadores Turistas
(usuários)
Organizações
internacionais
Gerentes
Escritório de
funcionais
projetos - PMO
Público em
geral
Grupo de
consumidores Fornecedores, empresas
contratadas e
terceirizados
Empresas
Associações concorrentes
profissionais
Instituições diversas
(escolas, hospitais etc.)
15
Unidade i | contexto do Gerenciamento de Projetos
GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO e
DE NEGÓCIOS
Habilidades de liderança
16
contexto do Gerenciamento de Projetos | Unidade i
Todo projeto passa por uma série de fases desde a sua concepção até o
seu ponto de conclusão (deliverable/entregáveis).
» planejamento estratégico;
» análise competitiva e;
» condições de mercado.
17
Unidade i | contexto do Gerenciamento de Projetos
» gerenciamento de escopo;
» gerenciamento de prazo;
» gerenciamento de custos;
» gerenciamento de riscos;
» gerenciamento de qualidade;
» gerenciamento de aquisições;
» práticas ágeis;
» gerenciamento de requisitos.
18
contexto do Gerenciamento de Projetos | Unidade i
A ética é vital ao profissional, visto que, na ação humana, o fazer e o agir estão
interligados, nos quais o fazer refere-se à capacidade que trata da eficiência
que o profissional deve ter com o intuito de exercer com excelência a sua
profissão, e o agir refere-se ao conjunto de atitudes que o profissional deve
assumir ao realizar suas tarefas (OLIVEIRA, 2012 apud BASTO et al., 2019,
p.140).
Segundo Handel (2000 apud BASTO et al., 2019. p. 141) a ética profissional é
fundamentada em cinco tópicos, a saber:
19
Unidade i | contexto do Gerenciamento de Projetos
Para refletir sobre esse tema leia a artigo: Códigos de Ética Corporativa e a
Tomada de Decisão Ética: instrumentos de gestão e orientação de valores
organizacionais? Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ar
ttext&pid=S1415-65552005000300006.
20
CONCEITOS
FUNDAMENTAIS UNIDADE II
CAPÍTULO 1
Projeto, programa, portfólio (carteira de
projetos) e subprojetos
Projeto
Projetos ocorrem na maioria das organizações. São interdisciplinares devido
ao fato de estarem presentes diversas áreas do conhecimento, tais como
administração, saúde, engenharia, tecnologia da informação entre outras.
O produto ou o
serviço gerado é
diferente de todos os
similares feitos
anteriormente.
21
Unidade ii | Conceitos fundamentais
22
Conceitos fundamentais | Unidade ii
Patrocinador/Sponsor
Programa
23
Unidade ii | Conceitos fundamentais
Subprojeto
24
Conceitos fundamentais | Unidade ii
A figura 5, demostra que um programa pode ter vários projetos, os quais podem
ser subdivididos em subprojetos, agrupados em programa e que compõem o
portfólio de uma empresa.
Programa
Projeto A Projeto B
Projeto C
PORTFÓLIO
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CAPÍTULO 2
Gerenciamento de projetos
Gerenciamento de projetos
O gerenciamento de projetos é um ramo da ciência da Administração
que abarca o conhecimento sobre a iniciação, o planejamento, a execução,
o monitoramento, o controle e o fechamento de projetos. Os processos de
iniciação, planejamento, execução, monitoramento, controle e encerramento
estão detalhados no material da disciplina de Processos e Projetos: CBOK e
PMBOK.
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Conceitos fundamentais | Unidade ii
RH
Integração
Escopo
Stakeholder
s
Fonte: Xavier et al. (2017, p.11).
Gerenciamento da integração do projeto: inclui os processos e atividades para identificar, definir, combinar, unificar e
coordenar os vários processos e atividades de gerenciamento dentro dos Grupos de Processos de Gerenciamento do Projeto.
Gerenciamento do escopo do projeto: inclui os processos necessários para assegurar que o projeto contém todo o trabalho
necessário, e apenas o necessário, para terminar o projeto com sucesso.
Gerenciamento do cronograma do projeto: inclui os processos necessários para gerenciar o término dentro do prazo do
projeto.
Gerenciamento dos custos do projeto: inclui os processos envolvidos em planejamento, estimativas, orçamentos,
financiamentos, gerenciamento e controle dos custos, de modo que o projeto possa ser terminado dentro do orçamento
aprovado.
Gerenciamento da qualidade do projeto: inclui os processos para incorporação da política de qualidade da organização
com relação ao planejamento, gerenciamento e controle dos requisitos de qualidade do projeto e do produto para atender as
expectativas das partes interessadas.
Gerenciamento dos recursos do projeto: inclui os processos para identificar, adquirir e gerenciar os recursos necessários
para a conclusão bem-sucedida do projeto.
Gerenciamento das comunicações do projeto: inclui os processos necessários para assegurar que as informações do projeto
sejam planejadas, coletadas, criadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas, gerenciadas, controladas, monitoradas e
dispostas de maneira oportuna e apropriada.
Gerenciamento dos riscos do projeto: inclui processos de condução de planejamento, identificação e análise de
gerenciamento de risco, planejamento de resposta, implementação de resposta e monitoramento de risco em um projeto.
Gerenciamento das aquisições do projeto: inclui os processos necessários para comprar ou adquirir produtos, serviços ou
resultados externos à equipe do projeto.
Gerenciamento das partes interessadas do projeto: inclui os processos necessários para identificar todas as pessoas ou
organizações impactadas pelo projeto, analisando as suas expectativas e o impacto das partes interessadas no projeto, e
desenvolvendo estratégias de gerenciamento apropriadas para o engajamento eficaz das partes interessadas nas decisões e
execução do projeto.
Fonte: PMBOK® (2017, p.589).
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Unidade ii | Conceitos fundamentais
Coordenador Executivo-chefe
do projeto
Equipe Equipe
Equipe
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Conceitos fundamentais | Unidade ii
Coordenador
do projeto Executivo-chefe
Equipe Equipe
Equipe
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Unidade ii | Conceitos fundamentais
Executivo-chefe
Gerentes de
Equipe Equipe Equipe
projetos
Gerentes de
Equipe Equipe Equipe
projetos
Equipe Gerentes de
Equipe Equipe projetos
30
Conceitos fundamentais | Unidade ii
31
Unidade ii | Conceitos fundamentais
» aumento na produtividade.
Defina projeto.
32
Conceitos fundamentais | Unidade ii
tanto no que se refere aos conceitos e metodologias como também aos grupos
de usuários estudados” (GASQUE; COSTA, 2010, p. 2).
não é vista como alguma coisa que existe à parte das atividades do
comportamento humano, mas sim como um dado ao qual o indivíduo
34
Conceitos fundamentais | Unidade ii
35
INICIANDO O PROJETO UNIDADE III
CAPÍTULO 1
Identificando e selecionando projetos
Identificando o projeto
A identificação da necessidade de um projeto pelas organizações ocorre de
diversas formas, tais como: por uma oportunidade de mercado, estratégias
econômicas, atualização tecnológica, resposta a eventos inesperados, pelo
reconhecimento de um problema, entre outros. Isto é, geralmente, existe uma
lacuna ou uma descontinuidade. Diante disto, faz-se necessário promover
projetos que irão confirmar a resposta estratégica organizacional, o processo de
decisão, o processo inovativo, por exemplo.
Seleção do projeto
Matriz de prioridade
» definição do tema;
» sessão de brainstorm;
» definição do cronograma;
37
Unidade iii | Iniciando o projeto
» listagem das causas, para cada causa devem ser questionados: o que,
onde, quando (ou quem), por quê e como isto acontece;
» encerramento da sessão.
38
Iniciando o projeto | Unidade iii
materiais
EFEITO
meio
máquinas medidas
ambiente
RESULTADO
P1
Ponto de
Risco
RESULTADO
Alternativa 1 P2
Ponto de
Decisão
A
RESULTADO
Ponto de P3
Risco
Alternativa 2
RESULTADO
P4
PK= probabilidade de ocorrência.
39
Unidade iii | Iniciando o projeto
» título do projeto;
» justificativa do projeto;
» premissas;
» patrocinador (sponsor);
» estimativa de investimentos;
» estimativa de prazo;
» restrições;
» comitê executivo;
» gerente do projeto.
40
Iniciando o projeto | Unidade iii
Justificativa do projeto Apresentar a justificativa que dá sustentação ao projeto, que pode ser de curto ou médio prazo.
(benefícios) Sempre que possível, deve-se apresentar benefícios quantificáveis na linha do tempo.
Premissas Apresentar as premissas do projeto, ou seja, tudo o que era desconhecido e que se assumiu como
“verdadeiro”. São hipóteses, suposições.
Breve descrição do Apresentar um breve descritivo do que é o projeto.
projeto
Patrocinador (sponsor) Informar quem apoia financeira e politicamente (poder) a realização do projeto na organização.
Estimativa de Apresentar a estimativa de investimentos, porém, deve-se destacar que nesta etapa ainda se
investimento tem baixo nível de precisão.
Estimativa de prazo Apresentar a estimativa de prazo, porém, destacando-se que o nível de precisão é ainda baixo
nesta etapa.
Fatores Críticos de Esclarecer quais são os fatores imprescindíveis para que o projeto tenha sucesso, podendo
Sucesso (FCS) englobar recursos financeiros, autonomia do gerente de projetos, realização de reuniões mensais
pelo Comitê Executivo.
Principais riscos Mencionar quais são as principais ameaças que podem impactar negativamente o projeto.
Restrições Apresentar as eventuais restrições de prazos, de recursos humanos, logísticos e materiais.
Interessados no projeto Mencionar quem são os envolvidos no projeto, como: clientes, usuários, mídia, governo etc.
(stakeholders)
Comitê Executivo Informar a composição do Comitê Executivo, aquele que tem autoridade para assinar pelo
projeto, autorizando alterações futuras de escopo.
Gerente do projeto (Se já definido) indicar nome do profissional e área de atuação na organização.
Fonte: Terribili Filho (2011, p. 61).
41
CAPÍTULO 2
Planejando o projeto
O planejamento
O planejamento e, em especial o planejamento estratégico, apresentaram
grande desenvolvimento ao longo dos últimos anos, buscando acompanhar
a complexidade das estruturas internas e externas inerentes ao mercado
corporativo e impactando o gerenciamento de projetos.
42
Iniciando o projeto | Unidade iii
Alcançável pelas pessoas? O responsável por atingir a meta deve perceber que é De 2 para 10 lojas (em 3 anos)
(Achievable) possível atingi-la dentro do ano-fiscal.
Relevante para organização? Metas devem ser relevantes para o negócio. Em geral, Sinônimo de expansão da
devem estar atreladas ao aumento de entradas e reduções empresa.
(Relevant)
de saídas de caixa.
Tempo definido (Time-bound) É o prazo máximo em que meta deve ser atingida. Em três anos.
Fonte: Nakagawa (2014).
» orçamento do projeto.
Definição do escopo
43
Unidade iii | Iniciando o projeto
44
Iniciando o projeto | Unidade iii
45
Unidade iii | Iniciando o projeto
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Iniciando o projeto | Unidade iii
Ajuda Atrapalha
Interna (Organização)
(S) (W)
Forças Fraquezas
Origem do factor
Externa (ambiente)
(O) (T)
Oportunidades Ameaças
FINANCEIRO
APRENDIZADO E
CRESCIMENTO
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Iniciando o projeto | Unidade iii
» definição da estratégia;
» sistema de informações;
» comunicação da estratégia;
Vamos estudar mais sobre o BSC? Leia o artigo Gestão por indicadores
de desempenho: resultados na incubadora empresarial tecnológica de
Ferreira et al., (2008).
Inovação, pesquisa e
desenvolvimento
Para a elaboração de uma EAP, a técnica de decomposição (de cima para baixo)
é muito empregada devido à facilidade de identificar todas as atividades do
projeto, por nível.
50
Iniciando o projeto | Unidade iii
Projeto Reestruturação do
Processo de Matrícula
Validação do
novo
processo
51
Unidade iii | Iniciando o projeto
Definição do cronograma
Para tanto, antes da sua criação, algumas questões precisam ser respondidas,
tais como:
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Iniciando o projeto | Unidade iii
B E G I
A C F H
53
Unidade iii | Iniciando o projeto
A B
SS
D E
C
Início H F G Fim
FS + 15
SS + 10
I J
FF
K L
Para a elaboração do diagrama de rede podem ser utilizadas duas técnicas para o
processo de planejamento e controle de projetos, a saber: Program Evalution and
Review Technique (PERT) e Critical Path Method; método do caminho crítico.
Vamos ver cada uma dessas técnicas para estimar a duração das atividades, de
acordo com o PMBOK® (2008).
54
Iniciando o projeto | Unidade iii
Destaca-se que pode haver mais de um caminho crítico no projeto e que para
o gerente do projeto ter o conhecimento e acompanhar o caminho crítico é
estruturante para avaliar os riscos e o controle da execução do projeto.
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Unidade iii | Iniciando o projeto
3 dias
Atividade C
5 dias
Atividade B
5 dias
Atividade E
Caminho Duração
Início-C-Fim 3 dias
Início-A-C-Fim 5 dias
Início-A-D-F-Fim 7 dias
Início-B-E-Fim 10 dias
Quando da definição das atividades críticas, caso haja impacto na data prevista
de término do projeto, os gerentes de projeto fazem uso de técnicas de
compressão do cronograma, como uma medida excepcional, tendo em vista
que estas podem impactar os custos e riscos do projeto. São elas:
Alocação de recursos
56
Iniciando o projeto | Unidade iii
Mas o que vem a ser uma lacuna informacional? Para compreensão deste
conceito, precisaremos da contribuição da ciência da Informação. Então, vamos lá!
57
Unidade iii | Iniciando o projeto
58
Iniciando o projeto | Unidade iii
Contexto da Comportamento
Mecanismo Variáveis Mecanismo de busca da
necessidade de ativação
de ativação intervenientes informação
de informação
Demográfico
Busca
passiva
Interpessoal Teoria da
aprendizagem
social Busca Ativa
Ambiental
Auto-eficácia
Características Busca
da fonte continuada
Processamento e uso da
informação
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Unidade iii | Iniciando o projeto
Ponte
Situação Solução
Tempo / Espaço
Lacuna
60
Iniciando o projeto | Unidade iii
Este modelo foi ampliado por Ellis, Cox e Hall (1993) que, por sua vez,
influenciaram os trabalhos de Choo, Detlor e Turnbull (1998).
Rastreando
Monitorando
Outro modelo que merece destaque foi estruturado por Kuhlthau (1991), no
qual considerou-se os sentimentos, pensamentos e ações que ocorrem durante
o processo de busca da informação por parte do usuário. Este modelo sugere
que o estado emocional de incerteza, confusão e ambiguidade relacionado à
necessidade de busca de informação vão sendo alterados à medida que o usuário
obtém sucesso no processo de busca, despertando estados afetivos de confiança e
satisfação (MARTÍNEZ-SILVEIRA; ODDONE, 2007).
61
Unidade iii | Iniciando o projeto
Estágios no ISP Sentimentos a cada Pensamentos a cada Ações a cada estágio Tarefas apropriadas
estágio estágio
1. Iniciação Incerteza Geral/Vago Busca de informações Reconhecimento
pré-existentes
2. Seleção Otimismo Identificação
3. Exploração Confusão/Frustração/ Busca de informação Investigação
Dúvida relevante
4. Formulação Clareza Direcionado/Claro Formulação
5. Coleta Senso de direção/ Aumento de interesse Busca de informação Conexão
Confiança focada ou relevante
6. Apresentação Alívio/Satisfação ou Claro ou Focado Complementação
Desapontamento
Fonte: Kuhlthau (1991, p. 367).
Incerteza
Vazio Dimensão do
cognitivo problema
Necessidade de informação
Hesitação, tentativa
de evitar o
problema
Motivação Hesitação
Interesse continuada
Estilos Normas
Qualidade Acessibilidade
Cognitivos regras
da fonte da fonte
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Iniciando o projeto | Unidade iii
Organograma
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Unidade iii | Iniciando o projeto
Gerente do Projeto
Analista de Analista de
Marketing Administrativo
RH
Matriz de responsabilidades
A PESSOA
Necessidade
Estímulo Objetivo
(desejo)
Tensão
Desconforto
Comportamento
Este estado propulsiona um comportamento, uma ação para que esta condição
de desconforto seja findada, voltando ao estado de equilíbrio, no qual a
necessidade é satisfeita. Como pode ser observado na figura 26.
Equilíbrio Equilíbrio
Tensão Satisfação
interno ou Necessidade
incentivo Comportamento
ou ação
Uma das teorias mais difundidas acerca da motivação que abarca as necessidades
humanas, é a Teoria de Abraham Maslow. Para Maslow (1943), o ser humano
nasce com cinco sistemas de necessidades, os quais são dispostos em hierarquia.
Auto-
realização
Necessidades secundárias
Estima
Sociais
Segurança
Necessidades primárias
Necessidades fisiológicas
66
Iniciando o projeto | Unidade iii
Figura 28. Hierarquia das necessidades humanas, segundo Maslow sob outro ângulo.
Realização
Autoestima
Crescimento
Desenvolvimento
Sociais Status
pessoal
Prestígio
Segurança Sucesso
Amizade Autorrespeito
profissional
Amor Autoconfiança
Proteção Pertencer ao Reconhecimento
Fisiológicas Abrigo grupo
Inexistência de Atividade sociais
Fome perigo
Sede
Sono
Etc.
67
Unidade iii | Iniciando o projeto
Outra teoria muito importante é a Teoria dos Dois Fatores de Herzberg. Seu
objetivo é identificar os fatores que causam a satisfação e a insatisfação dos
colaboradores no ambiente de trabalho, isto é, os aspectos que influenciam
na motivação dos funcionários nas organizações. Para isso, questionou os
entrevistados sobre o que os agradava e os desagradava nas empresas em que
trabalhavam.
» delegação de responsabilidade;
» promoção;
68
Iniciando o projeto | Unidade iii
Figura 29. Teoria dos dois fatores: os satisfacientes e os insatisfacientes como dois contínuos separados.
69
Unidade iii | Iniciando o projeto
O trabalho em si
Responsabilidade
Progresso
Motivacionais
Crescimento
Necessidade de
Auto-realização
Realização
Reconhecimento
Necessidade do Ego (estima) Status
Relações interpessoais
Necessidade Sociais Supervisão
Colegas e subordinados
Higiênicos
Supervisão técnica
Necessidade de
Politicas administrativas e
empresariais
Necessidades fisiológicas Segurança no cargo
Condições físicas de trabalho
Salário Vida pessoal
70
Iniciando o projeto | Unidade iii
71
Unidade iii | Iniciando o projeto
Tabela 10. Sumariza os principais pressupostos das Teoria X e Teoria Y e suas comparações.
72
Iniciando o projeto | Unidade iii
Abraça as mudanças.
Dá constante feedback.
73
Unidade iii | Iniciando o projeto
De forma De certa
Quão eficaz é a sua equipe de projetos? Sempre
alguma forma
1. Sua equipe tem um entendimento claro quanto ao objetivo do projeto? 1 2 3 4 5
O escopo do projeto, nível de qualidade orçamento e cronograma estão
2. 1 2 3 4 5
bem definidos?
Todos possuem expectativas claras quanto a seu próprio papel e suas
3. 1 2 3 4 5
responsabilidades?
Todos possuem expectativas claras quanto ao papel e responsabilidades
4. 1 2 3 4 5
do outro?
Todos conhecem a especialidade e as competências que cada pessoa traz
5. 1 2 3 4 5
para a equipe?
74
Iniciando o projeto | Unidade iii
De forma De certa
Quão eficaz é a sua equipe de projetos? Sempre
alguma forma
6. Sua equipe é orientada para resultados? 1 2 3 4 5
7. Todos têm um forte compromisso de alcançar o objetivo do projeto? 1 2 3 4 5
8. Sua equipe possui um alto nível de entusiasmo e energia? 1 2 3 4 5
9. Sua equipe apresenta um alto nível de cooperação e colaboração? 1 2 3 4 5
10. A norma são as comunicações abertas, francas e oportunas? 1 2 3 4 5
11. Os membros da equipe prontamente compartilham informações, ideias e
1 2 3 4 5
sentimentos?
12. Os membros da equipe se sentem livres para pedir ajuda aos outros
1 2 3 4 5
membros?
13. Os membros da equipe estão dispostos a ajudar uns aos outros? 1 2 3 4 5
14. Os membros da equipe oferecem feedback e críticas construtivas? 1 2 3 4 5
15. Existe um alto nível de confiança entre os membros da equipe do projeto? 1 2 3 4 5
16. Existe um alto nível de confiança entre os membros da equipe do projeto? 1 2 3 4 5
17. Os membros da equipe executam as tarefas pelas quais se
1 2 3 4 5
responsabilizaram?
18. Existe abertura para pontos de vista diferentes? 1 2 3 4 5
19. Os membros da equipe aceitam uns aos outros e as suas diferenças? 1 2 3 4 5
20. A sua equipe resolve conflitos de forma construtiva? 1 2 3 4 5
Fonte: Gido, Clements e Baker (2018, p. 311).
Divulgar o cronograma
75
Unidade iii | Iniciando o projeto
76
Iniciando o projeto | Unidade iii
Ruído
77
Unidade iii | Iniciando o projeto
Variáveis intervenientes
Entrada Saída
Barreiras à comunicação:
• Ideias preconcebidas
• Significados personalizados
• Motivação e interesse
Mensagem tal • Credibilidade da fonte Mensagem tal
como é enviada • Recusa de informação como é recebida
contrária
• Habilidade de comunicação
• Complexidade dos canais
• Clima organizacional
• Problemas e conflitos
pessoais
» Barreiras pessoais
» Barreiras físicas
» Barreiras semânticas
78
Iniciando o projeto | Unidade iii
A comunicação:
» Tem origem etimológica ( latim: communìco, ás, ávi, átum, áre ‘pôr em
comum, comunicar’): compartilhar, tornar comum.
» Isso é, se uma pessoa consegue fazer com que sua ideia seja captada e
compreendida por outra pessoa, nesse momento ocorre o processo da
comunicação.
Não verbal: quando as mensagens são transmitidas por gestos, tom de voz,
olhar, pela maneira de vestir, desenhos, imagens, sons.
79
Unidade iii | Iniciando o projeto
Por essa lógica, Drucker (1997) destaca que as informações são dados dotados de
relevância e propósito. Como caracterização do termo, define que a informação
possui sentido semântico, pois representa, por intermédio de imagens, textos,
animação e sonorização, aquilo que tem valor significativo para o ser humano.
Portanto, a informação é o que é informativo para um indivíduo.
Em 1984, McGarry definiu que os dados oferecidos são a matéria-prima que dão
origem à informação e, consequentemente, ao conhecimento. Trata-se, pois, de
informação, algo que modifica, acrescenta ou reforça uma representação, que
pode ser explícita, como mapas, proposições, circunstâncias, bem como pode
estar implícita na ação endereçada a quem a recebe.
Nesse sentido, Dretske (1981, pp. 80-81) afirma que a informação é relativizada
perante o “conhecimento pré-existente do receptor”, conquanto é relevante
para o conhecimento.
80
Iniciando o projeto | Unidade iii
De acordo com esta premissa, Barreto (2002, p. 72) alega que “a informação
passou a ser sua ‘intensão’ para gerar o conhecimento do indivíduo e
consequentemente em sua realidade”. Ainda segundo esse autor, organiza-se o
conhecimento por meio da assimilação da informação pela mente do indivíduo,
que lhe dá a sua interpretação conforme o sentido cognitivo, de tal forma que
o conhecimento é gerado pela modificação e reconstrução de saberes em seu
intelecto, derivado da interação com uma forma de informação.
Por conseguinte, Duvold (2005, p. 274) reforça tal concepção ao definir que a
informação é, sobretudo, o conhecimento que ela pode gerar. “A informação é
algo que consumimos, algo que não convida à reflexão. [...] O conhecimento, no
entanto, é construído e produzido por pessoas, e não pode ser visto como algo
isolado” (DUVOLD, 2005, p. 274, tradução nossa)2.
2 “Information is something we consume, something that does not invite reflection [...] Knowledge, however, is constructed and produced by
people; it cannot be seen as isolated” (DUVOLD, 2005, p. 274).
81
Unidade iii | Iniciando o projeto
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Deste modo, Buckland (1991, p. 352) descreve os aspectos inerentes aos três
significados da informação, conforme pode ser observado na tabela 12.
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Unidade iii | Iniciando o projeto
INTANGÍVEL TANGÍVEL
Entidade 2. 3. Informação-como-coisa
Informação-como-conhecimento Dados, documentos
Conhecimento
Processo 1. 4. Processo da informação
Informação-como-processo Processamento de dados
Tornando-se informado
Fonte: Buckland (1991, p. 352, tradução nossa).
Comunicação em projetos
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Iniciando o projeto | Unidade iii
» identificação da comunicação;
» título do comunicado;
» conteúdo;
» destinatários;
» periodicidade;
» modalidade;
» início;
» término.
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Iniciando o projeto | Unidade iii
No dia a dia convivemos com o risco nas mais diversas formas (PERRUSI;
FRANCH, 2012). A sociedade contemporânea é definida como sociedade do
risco, na qual este é considerado fator principal na tomada de decisão de forma
racional, posto que o indivíduo molda sua identidade, traça o seu destino e
é autor de sua própria história. Ao fazer escolhas, tem autonomia para agir
com racionalidade, de forma ativa e livre, em relação aos comportamentos
que minimizam riscos.
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Unidade iii | Iniciando o projeto
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Iniciando o projeto | Unidade iii
Eventos de risco: cada ocorrência discreta do risco que pode afetar o projeto.
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Unidade iii | Iniciando o projeto
Impacto
Probabilidade
Baixo Médio Alto
Alta AB AM AA
Média MB MM MA
Baixa BB BM BA
Fonte: Santos (2014, p. 80).
Impacto
5 = muito alto
4 = alto
3 = médio
2 = baixo
1 = muito baixo
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Iniciando o projeto | Unidade iii
Impacto
ID Título Descrição Tipo de Probabilidade Custo Prazo Qualidade Média Severidade Prioridade
Risco
Risc Dimensões Espaço para Requisitos 10% 3 1 5 3,0 0,30 3
#01 do stand fora construção do stand
dos padrões pode ficar menir que o
planejado
Risc Mão de Ainda não há Rec. 30% 3 5 4 4,0 1,20 1
#02 obra para profissionais Humanos
construção identificados e
do stand credenciados em
Milão para construção
do stand
Risc Passagens Dificuldades em Custos 15% 3 1 1 1,7 0,25 4
#03 aéreas encontrar passagens
na classe aéreas na classe
econômica econômica para
equipe de expositores
Risc Dificuldades Eventos concorrentes Custos 20% 4 1 2 2,3 0,47 2
#04 para reservas no período na
em hotel cidade podem trazer
dificuldades nas
reservas de hotel
Risc Variação Câmbio do euro frente Estimativas 5% 5 1 1 2,3 0,12 5
#05 cambial ao real tem vaiado nos
constante últimos meses
Fonte: Terribili Filho (2011, p. 61).
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Unidade iii | Iniciando o projeto
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Iniciando o projeto | Unidade iii
ID Tipo Status Descrição do Risco Fase Responsável Probab. Grau de EV Resposta Tipo de Descrição da
do Risco Impacto Resposta Resposta
001 Ameaça Aberto Falta de Diagnóstico Alan Carlos 3-M-Média 2-B-Baixo M-B Opcional Mitigar Participação
conhecimento Poderino do gerente
dos integrantes do projeto em
do time sobre o um curso de
projeto, podendo gerencimento
causar excessiva de projetos
dependência da imediatamente
consultoria durante antes do início
o projeto do projeto, bem
como visita a
outros projetos
similares em
outras empresas.
002 Ameaça Não Preço do software Software Ana Carolina 4-A-Alta 4-A-Alto Não Não Transferir Realização
ocorreu diretamente L. Magalhães ocorreu ocorreu de operação
atrelado ao câmbio, de Hedge
podendo tornar em dólares
o cumprimento americanos
do orçamento do dos valores
projeto inviável dos programas
adquiridos a
partir da data
da última
orçamentação.
003 Ameaça Aberto Falta de experiência Software Ana Carolina 3-M-Média 4-A-Alto M-A Obrigatória Mitigar Realização de
na instalação do L. Magalhães treinamento
software pela área da equipe de
de TI, podendo suporte antes
atrasar a instalação da instalação
e inviabilizar os do software de
testes gerenciamento
de projetos,
em que o
curso passará
a ser feito
externamente
com
equipamentos da
contratada.
004 Ameaça Aberto Incompatibilidade Software Ana Carolina 2-B-Baixa 4-A-Alto B-A Opcional Aceitar Risco não será
entre os ambientes L. Magalhães respondido
dos diferentes e verba de
softwares, podendo contigência
causar um ambiente será utilizada
de trabalho instável em caso de
necessidade.
005 Ameaça Aberto Preço do hardware Hardware Márcia Maria 5-MA- 4-A-Alto M-A Obrigatória Transferir Realização
diretamente Silva Muito Alta de operação
atrelado ao câmbio, de Hedge
podendo tornar em dólares
o cumprimento americanos
do orçamento do dos valores
projeto inviável dos programas
adquiridos a
partir da data
da última
orçamentação.
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Unidade iii | Iniciando o projeto
ID Tipo Status Descrição do Risco Fase Responsável Probab. Grau de EV Resposta Tipo de Descrição da
do Risco Impacto Resposta Resposta
006 Ameaça Não Necessidade de Hardware Márcia Maria 1-MB- 2-B-Baixo Não Não Aceitar Risco não será
ocorreu adequação de Silva Muito ocorreu ocorreu respondido
infraestrutura (rede Baixa e verba de
e energia) para as contigência
novas máquinas dos será utilizada
usuários em caso de
necessidade.
007 Ameaça Aberto Atraso na entrega Hardware Márcia Maria 3-M-Média 5-MA- MA-MA Obrigatória Mitigar Obrigar o
dos servidores, Silva Muito Alta fornecimento
podendo atrasar de atestados
a instalação dos por todos os
softwares proponentes
com histórico
de entregas da
declaração de
escopo.
008 Ameaça Aberto Falta de experiência Treinamento Ana Silva 2-B-Baixa 3-M-Média B-M Opcional Mitigar Obrigar o
da empresa Bragança fornecimento
contratada para o de atestados
tipo de treinamento por todos os
solicitado e para o proponentes,
tipo de negócios da comprovando
divisão a experiência
no treinamento
solicitado.
Fonte: Vargas (2014, p. 228).
A quarta etapa é criar e manter atualizado o plano de gestão de riscos que, por sua
vez, deve conter:
» identificação do risco;
» título do risco;
» descrição do risco;
» tipo de risco;
» data da inclusão;
» probabilidades;
» impacto;
» valor esperado;
» abordagem;
» status;
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Iniciando o projeto | Unidade iii
» data de encerramento;
» observações;
Projeto:
ID Título Descrição Tipo de Data de Probabilidade Impacto Valor Abordagem Responsável Status Data de Observações Data da
risco inclusão (revisada) ($) esperado encerramento última
($) atualização
Fonte: Terribili Filho (2011, p. 120).
Gerenciamento de risco
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Unidade iii | Iniciando o projeto
» entre outros.
Ademais, pode ser considerado como qualquer sistema usado para prover
informações, incluindo seu processamento, ou qualquer que seja a sua utilização.
Podem ainda sem considerados como um campo de estudo que se preocupa com
uma variedade de questões multifacetadas, inerentes ao desenvolvimento, uso e
implicações das tecnologias de informação e comunicação nas organizações.
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Iniciando o projeto | Unidade iii
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Unidade iii | Iniciando o projeto
101
Unidade iii | Iniciando o projeto
O usuário no processo de RI
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Iniciando o projeto | Unidade iii
Outra questão que maximiza o problema observado por Mooers (1951 apud
SARACEVIC, 1995), no que tange à Recuperação da Informação (RI), é
a indefinição do usuário dos sistemas de recuperação da informação. Esses
sistemas tentam atender às necessidades informacionais dos usuários,
todavia, existe a percepção de problemas nestes sistemas, um deles é o “caos”
informativo (CATARINO; BAPTISTA, 2007 apud RODRIGUES; CRIPPA,
2011). Os usuários não utilizam expressões e termos de busca em linguagem
documentária e não há uma normalização do uso das palavras para as pesquisas.
Cada usuário pesquisa seguindo seu próprio modelo mental e cognitivo,
ou seja, a expressão que faz sentido para ele. As palavras e expressões
utilizadas deixam lacunas à polissemia ou mesmo à polifonia, além da
sinonimia.
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Unidade iii | Iniciando o projeto
Portanto, são duas linhas distintas, uma relacionada aos bancos de dados
referenciais e indexados e a outra às bases de dados textuais, o que demandará
um planejamento acurado das estratégias de busca e recuperação da informação.
A dificuldade se acentua na medida em que estas estratégias de RI requerem
flexibilidade suficiente para atender às necessidades de informação singulares
de cada usuário.
105
Unidade iii | Iniciando o projeto
Modelo booleano
Modelo vetorial
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Unidade iii | Iniciando o projeto
108
Iniciando o projeto | Unidade iii
Modelos dinâmicos
Interoperabilidade de conteúdo
Este cenário foi propício para o surgimento de uma nova linguagem que
abordasse as limitações da HTML, foi a chegada da linguagem XML (eXtensible
Markup Language). O XML tem como principal característica a flexibilidade
pois um desenvolvedor de páginas Web pode definir suas próprias tags,
libertando-se da marcação da HTML padrão.
109
Unidade iii | Iniciando o projeto
110
Iniciando o projeto | Unidade iii
111
Unidade iii | Iniciando o projeto
A lógica geral desses mecanismos era o ordenamento dos links para as páginas
que em teoria guardavam os registros passíveis de serem recuperados, onde
a lista apresentada era ranqueada em função da expressão fornecida pelo
usuário ao SRI, desprezando os registros considerados de baixa relevância.
112
Iniciando o projeto | Unidade iii
113
DETERMINANDO
AQUISIÇÕES, CUSTOS,
QUALIDADE DO PROJETO UNIDADE IV
E O ENCERRAMENTO DO
PROJETO
CAPÍTULO 1
Aquisição, inovação e
empreendedorismo, no âmbito do
gerenciamento de projetos
Aquisição
Em um projeto, muitas vezes, há necessidade de se obter materiais, equipamentos,
softwares, sistemas de serviços externos, entre outros. Para tanto, as organizações
desenvolvem seus processos de aquisição, no sentido de procurement, isto é,
de compra e contratação de produtos, serviços ou resultados para atender às
necessidades do projeto maximizando o ganho para a empresa.
114
Determinando aquisições, custos, qualidade do projeto e o encerramento do projeto | Unidade iv
O gerenciamento das aquisições tem como objetivo dar garantia de que todo
elemento externo irá assegurar o fornecimento no projeto.
115
Unidade iv | Determinando aquisições, custos, qualidade do projeto e o encerramento do projeto
Você já pode ter ouvido falar de algum padeiro que se tornou dono de
padaria. Ele, assim como incontáveis pessoas de múltiplas profissões,
um dia trabalhou para alguém. Depois, motivado pelo fato de os clientes
dizerem que seu produto é excepcional e que se abrisse sua própria padaria
ficaria rico rapidamente, o padeiro, que é um técnico, passa a ser, enfim, um
empreendedor.
116
Determinando aquisições, custos, qualidade do projeto e o encerramento do projeto | Unidade iv
Aquele que antes era somente um técnico, mas que agora também é
gerente, perdeu a visão empreendedora para tantas tarefas do seu dia
a dia. O proprietário e o negócio agora são apenas um só.
117
Unidade iv | Determinando aquisições, custos, qualidade do projeto e o encerramento do projeto
Neste sentido, a inovação visa trazer novas leituras de cenários que possam
estar ficando defasados ou que já não atendam mais às necessidades: (I) das
organizações; (II) do mercado; e (III) dos clientes/usuários.
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Determinando aquisições, custos, qualidade do projeto e o encerramento do projeto | Unidade iv
Inovação em processos
Inovação organizacional
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Unidade iv | Determinando aquisições, custos, qualidade do projeto e o encerramento do projeto
PESQUISA E CRIAÇÃO
GERAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE MARKETING MERCADO
DE IDEIAS PROTÓTIPO PRODUÇÃO
E VENDAS
121
CAPÍTULO 2
Como estabelecer custos,
orçamento, qualidade em projetos e o
encerramento do projeto
» valor contingencial.
O custo do projeto pode ser calculado com base no orçamento previsto para
o projeto, subdividido por tarefas e por recursos, sendo decomposto na EAP;
como exemplificado na figura 37.
122
Determinando aquisições, custos, qualidade do projeto e o encerramento do projeto | Unidade iv
PROJETO NOVAS
FRONTEIRAS
R$ 937.300,00
TESTE TREINAMENTO
INTEGRADO SOFTWARE
R$ 0,00 R$ 79.400,00
TREINAMENTO
BASICO SOFTWARE
R$ 43.200,00
TREINAMENTO
AVANÇ. SOFTWARE
R$ 15.600,00
TREINAMENTO
EQUIPE SUP.
SOFTWARE
R$ 20.600,00
As estratégias mais usadas para o cálculo dos custos são: (I) a estimativa análoga,
que faz uso de dados de projetos semelhantes; (II) a estimativa paramétrica
que utilizada dados estatísticos; (III) a estimativa bottom-up, que faz uso de
multiplicação do custo do recurso pela quantidade necessária do recurso.
RECURSO CUSTO
Especialista R$ 20.000
Patrocinador R$ 200/hora
GP R$ 80/hora
123
Unidade iv | Determinando aquisições, custos, qualidade do projeto e o encerramento do projeto
RECURSO CUSTO
Chefe da secretaria R$ 50/hora
Chefe de TI R$ 50/hora
Coordenador de cursos R$ 50/hora
Professora representante R$ 25/hora
Secretária R$ 15/hora
Fonte: Xavier et al. (2017, p. 94).
Qualidade
Sendo assim, deve-se fazer uma análise criteriosa das características e atributos
dos entregáveis (deliverables), posto que a qualidade das entregas é definida na sua
descrição e em seus critérios de aceitação.
124
Determinando aquisições, custos, qualidade do projeto e o encerramento do projeto | Unidade iv
» melhoria contínua;
O PDCA teve suas origens na década de 1930, criado pelo estatístico americano
Walter A. Shewhart, mas popularizou-se na década de 1950, consagrado
como o ciclo de Deming pelo especialista em qualidade W. Edwards Deming.
Contribui para os processos de estruturação do pensamento, planejamento de
projetos, ordenação de esforços ou na mudança dos mesmos (TAJRA et al.,
2013).
125
Unidade iv | Determinando aquisições, custos, qualidade do projeto e o encerramento do projeto
• Identificação do
problema
• Padronização e • Priorização do problema
manutenção dos • Análise do fenômeno
resultados • Definição de metas e
plano de ação
» título do projeto;
» requisitos de qualidade;
126
Determinando aquisições, custos, qualidade do projeto e o encerramento do projeto | Unidade iv
Encerramento o projeto
Nível de atividade
Tempo
Execução
Iniciação Planejamento Encerramento
e controle
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Unidade iv | Determinando aquisições, custos, qualidade do projeto e o encerramento do projeto
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Determinando aquisições, custos, qualidade do projeto e o encerramento do projeto | Unidade iv
B. Benefícios qualitativos
Sugestões de como poderemos melhorar o nosso desempenho em projetos futuros.
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Unidade iv | Determinando aquisições, custos, qualidade do projeto e o encerramento do projeto
Assina aceite
final Faz avaliação de Fornecedores
fornecedores
Sponsor ou cliente
Gerente de projeto
(projeto externo)
Reunião de encerramento
Faz a avaliação
do projeto Promove reunião de
encerramento Lições
(interna) aprendidas
Faz a avaliação do
gerenciamento do
projeto
Padrões e
Procedimentos
da organização
Enumere várias perguntas que você poderia fazer durante uma avalição
pós-projeto?
130
REFERÊNCIAS
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