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Itamaraty Indústria

e Comércio S.A.
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2019

KPDS 642114
Itamaraty Indústria e Comércio S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

Conteúdo
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3

Balanços patrimoniais 6

Demonstrações de resultados 7

Demonstrações de resultados abrangentes 8

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 9

Demonstrações dos fluxos de caixa - método indireto 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras 11

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KPMG Auditores Independentes
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Relatório dos auditores independentes sobre as


demonstrações financeiras
Aos Administradores da
Itamaraty Indústria e Comércio S/A
Rolândia - PR

Opinião com ressalva

Examinamos as demonstrações financeiras da Itamaraty Indústria e Comércio S.A. (Companhia), que compreendem
o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2019 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado
abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as
correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações
elucidativas.
Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito na seção a seguir intitulada “Base para opinião
com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da Itamaraty Indústria e Comércio S.A. em 31 de dezembro de 2019, o
desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil.

Base para opinião com ressava

Não acompanhamento da contagem física dos estoques no início do exercício comparativo


O relatório de auditoria relativo às demonstrações financeiras do exercício findo em em 31 de dezembro de 2018
conteve ressalva pelo fato de termos sido designados como auditores da Companhia durante o exercício de 2018 e,
portanto, não foi possível naquela data satisfazermo-nos sobre os saldos no início daquele exercício. Como os
estoques iniciais foram computados na determinação do resultado e dos fluxos de caixa daquele exercício, não nos
foi possível determinar se teria havido necessidade de efetuar ajustes no lucro líquido registrado na demonstração do
resultado e nos fluxos de caixa das atividades operacionais registrados na demonstração dos fluxos de caixa daquele
exercício. Nossa opinião de auditoria sobre as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de
2018 conteve modificação. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras do exercício corrente também inclui
modificação em decorrência do possível efeito desse assunto sobre a comparabilidade dos valores do exercício
corrente e valores correspondentes.
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas
responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades
dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de
acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas
profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas
de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião com ressalva.

KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma- KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the
membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG
International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
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Responsabilidades da Administração pelas demonstrações financeiras

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para
permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a
Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade
operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração
pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o
encerramento das operações.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria
contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria
realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções
relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,
individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas
dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.
Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos
julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
– Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se
causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem
como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não
detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode
envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas
intencionais.
– Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de
auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos
controles internos da Companhia.
– Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas
divulgações feitas pela administração.
– Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com
base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que
possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se
concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as
respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as
divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a
data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter
em continuidade operacional.
– Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações
e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível
com o objetivo de apresentação adequada.
– Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou
atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras. Somos
responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de
auditoria.

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membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG
International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
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Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria
e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos
que identificamos durante nossos trabalhos.

Londrina, 18 de abril de 2020

KPMG Auditores Independentes


CRC PR-007945/F-7

João Alberto Dias Panceri


Contador CRC PR-048555/O-2

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Quadros DF
Itamaraty.xlsx

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Notas explicativas às demonstrações financeiras


(Em milhares de Reais)

1 Contexto operacional
A Itamaraty Indústria e Comércio S.A. (“Itamaraty” ou “Companhia”) é uma sociedade
empresária anônima de capital fechado, domiciliada no Brasil. O endereço registrado da
Companhia é Avenida Itamaraty, nº 1.100, Parque Industrial Cafezal, na cidade de Rolândia,
Paraná. A Companhia possui como atividade preponderante a industrialização e
comercialização de biscoitos, wafers e achocolatados.

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e 2018 a Companhia incorreu em


prejuízos no montante de R$ 6.784 e R$ 4.925 respectivamente, passando a apresentar em 31 de
dezembro de 2019 prejuízos acumulados de R$ 29.216 e patrimônio líquido negativo de R$
3.332.

Excepcionalmente em 2019 a Companhia apresentou um primeiro semestre muito aquém


devido a falha de estratégia comercial que culminou com na paralização das vendas para o
principal cliente durante um período de três meses, o qual representava aproximadamente 15%
do faturamento da Companhia. A perda deste cliente aliado aos custos e despesas planejados
para um faturamento mais expressivo representou uma perda significativa no resultado, gerando
no acumulado do primeiro semestre quase R$ 6.000 mil de prejuízo.

No segundo semestre de 2019 a Companhia realizou um reestruturação para se adaptar a nova


realidade, reduzindo consideravelmente a estrutura, níveis de estoque e consequentemente se
preparando para o novo cenário. A Companhia voltou ao seu equilíbrio, parando de gerar
prejuízos mensais, e equalizando a estrutura com o novo faturamento. Houve também a
retomada das vendas para ao cliente em questão, porém em volumes mais modestos, entretanto,
a Companhia seguiu como estratégia a pulverização das vendas com novos clientes.

Apesar das questões mencionadas acima, a Companhia apresentou CCL positivo, e, conforme
nota explicativa 9, a Companhia possui saldo e aplicações financeiras de imediato acesso para
liquidar suas obrigações de curto prazo se necessário, o que garante a solvência dos fluxos de
caixas da Companhia.

Adicionalmente, a Controladora confirma sua intenção e capacidade financeira para realizar


aportes de capital caso seja necessário para a manutenção das atividades operacionais da
Companhia, para tal ação a Controladora detem recursos disponíveis em aplicação financeira,
tendo assim garantia real para se necessário a recuperação do negócio.

A Companhia entende que os planos descritos acima são suficientes para garantir a continuidade
operacional. Portanto, as demonstrações financeiras foram elaboradas considerando esse
pressuposto.

2 Base de preparação
a. Declaração de conformidade
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil.

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A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração em 25 de março de


2020.

Detalhes sobre as políticas contábeis da Companhia estão apresentados na nota explicativa 6.

Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras e somente elas, estão
sendo evidenciadas e correspondem àquelas utilizadas pela Administração na sua gestão.

3 Moeda funcional e moeda de apresentação


Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da
Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando
indicado de outra forma.

4 Uso de estimativas e julgamentos


Na preparação destas demonstrações financeiras, a Administração utilizou julgamentos,
estimativas e premissas que não afetam a aplicação das políticas contábeis da Companhia e os
valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir
dessas estimativas.

As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas são
reconhecidas prospectivamente.

a. Julgamentos
As informações sobre julgamentos realizados na aplicação das políticas contábeis que têm
efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão
incluídas nas seguintes notas explicativas:

 Nota explicativa 26 - mensuração e classificação dos instrumentos financeiros.

b. Incertezas sobre premissas e estimativas


As informações sobre as incertezas relacionadas a premissas e estimativas em 31 de dezembro
de 2019 que possuem um risco significativo de resultar em um ajuste material nos saldos
contábeis de ativos e passivos no próximo ano fiscal estão incluídas na seguinte nota
explicativa:

 Nota explicativa 06 - mensuração e registro de perda estimada por créditos de


liquidação duvidosa;

 Nota explicativa 14 - determinação da vida útil, valor residual e análise de impairment


dos ativos imobilizados;

 Nota explicativa 19 - reconhecimento e mensuração de contingências: principais


premissas sobre a probabilidade e magnitude das saídas de recursos; e

 Nota explicativa 26 - mensuração e classificação dos instrumentos financeiros.

(i) Mensuração a valor justo


Uma série de políticas e divulgações contábeis da Companhia requer a mensuração de valor
justo para ativos e passivos financeiros e não financeiros.

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A Companhia estabeleceu uma estrutura de controle relacionada à mensuração de valor justo.


Isso inclui uma equipe de avaliação que possui a responsabilidade geral de revisar todas as
mensurações significativas de valor justo.

Ao mensurar o valor justo de um ativo ou um passivo, a Companhia usa dados observáveis de


mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma
hierarquia baseada em técnicas de avaliação.

Informações adicionais sobre as premissas utilizadas na mensuração dos valores justos estão
incluídas na nota explicativa 26 - Instrumentos financeiros.

5 Base de mensuração
As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico.

6 Principais políticas contábeis


As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a
todos os períodos apresentados nestas demonstrações financeiras.

a. Investimentos em entidades contabilizados pelo método da equivalência


patrimonial
Os investimentos da Companhia em entidades contabilizadas pelo método da equivalência
patrimonial compreendem suas participações em coligadas.

As coligadas são aquelas entidades nas quais a Companhia, direta ou indiretamente, tenha
influência significativa, mas não controle ou controle conjunto, sobre as políticas financeiras e
operacionais.

Tais investimentos são reconhecidos inicialmente pelo custo, o qual inclui os gastos com a
transação. Após o reconhecimento inicial, as demonstrações financeiras incluem a participação
da Companhia no lucro ou prejuízo líquido do exercício e outros resultados abrangentes da
investida até a data em que a influência significativa ou controle conjunto deixa de existir.

b. Moeda estrangeira
Transações em moeda estrangeira são convertidas para moeda funcional da Companhia pela
taxa de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados
em moedas estrangeiras na data do balanço são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de
câmbio apurada naquela data. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão
são reconhecidas no resultado.

c. Venda de produtos
A Companhia comercializa produtos alimentícios, tais como biscoitos e achocolatados. A
receita proveniente da venda de produtos é reconhecida quando a entidade satisfizer à obrigação
de performance ao transferir o bem prometido ao cliente. O ativo é considerado transferido
quando o cliente obtiver o controle desse ativo. Os indicadores da transferência de controle,
os quais incluem:

(a) A entidade possui um direito presente a pagamento pelo ativo

(b) O cliente possui a titularidade legal do ativo;

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(c) A entidade transferiu a posse física do ativo;

(d) O cliente possui os riscos e os benefícios significativos da propriedade do ativo; e

(e) O cliente aceitou o ativo.

Os clientes obtêm o controle da mercadoria quando as mercadorias são entregues no local


especificado pelo cliente.

d. Benefícios a empregados
Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são reconhecidas como despesas de
pessoal conforme o serviço correspondente seja prestado. O passivo é reconhecido pelo
montante do pagamento esperado caso a Companhia tenha uma obrigação presente legal ou
construtiva de pagar esse montante em função de serviço passado prestado pelo empregado e a
obrigação possa ser estimada de maneira confiável.

e. Receitas financeiras e despesas financeiras


As receitas e despesas financeiras da Companhia compreendem:

 Receita de juros;

 Despesa de juros;

 A receita e a despesa de juros são reconhecidas no resultado pelo método dos juros
efetivos.

f. Imposto de renda e contribuição social


O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com
base na alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de
R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o
lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição
social, limitada a 30% do lucro real do exercício.

A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda e


contribuição social correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são
reconhecidos no resultado a menos que estajam relacionados à combinação de negócios ou a
itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes.

(i) Despesas de imposto de renda e contribuição social corrente


A despesa de imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber estimado sobre o lucro ou
prejuízo tributável do exercício e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos
exercícios anteriores. O montante dos impostos correntes a pagar ou a receber é reconhecido no
balanço patrimonial como ativo ou passivo fiscal pela melhor estimativa do valor esperado dos
impostos a ser pagos ou recebidos que reflete as incertezas relacionadas à sua apuração, se
houver. Ele é mensurado com base nas taxas de impostos decretadas na data do balanço.

Os ativos e passivos fiscais correntes são compensados somente se certos critérios forem
atendidos.

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(ii) Despesas de imposto de renda e contribuição social diferido


Ativos e passivos fiscais diferidos são reconhecidos com relação às diferenças temporárias entre
os valores contábeis de ativos e passivos para fins de demonstrações financeiras e os usados
para fins de tributação. As mudanças dos ativos e passivos fiscais diferidos no exercício são
reconhecidas como despesa de imposto de renda e contribuição social diferida.

Um ativo fiscal diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais e diferenças temporárias
dedutíveis não utilizados, na extensão em que seja provável que lucros tributáveis futuros
estarão disponíveis, contra os quais serão utilizados. Os lucros tributáveis futuros são
determinados com base na reversão de diferenças temporárias tributáveis relevantes. Se o
montante das diferenças temporárias tributáveis for insuficiente para reconhecer integralmente
um ativo fiscal diferido, serão considerados os lucros tributáveis futuros, ajustados para as
reversões das diferenças temporárias existentes, com base nos planos de negócios da
controladora e de suas subsidiárias individualmente.

Ativos fiscais diferidos são revisados a cada data de balanço e são reduzidos na extensão em que
sua realização não seja mais provável.

Ativos e passivos fiscais diferidos são mensurados com base nas alíquotas que se espera aplicar
às diferenças temporárias quando elas forem revertidas, baseando-se nas alíquotas que foram
decretadas até a data do balanço.

A mensuração dos ativos e passivos fiscais diferidos reflete as consequências tributárias


decorrentes da maneira sob a qual o Grupo espera recuperar ou liquidar seus ativos e passivos.

Ativos e passivos fiscais diferidos são compensados somente se certos critérios forem atendidos.

g. Estoques
Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo
dos estoques é baseado no princípio do custo médio. No caso dos estoques manufaturados e
produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação baseado na
capacidade normal de operação.

h. Imobilizado

(i) Reconhecimento e mensuração


Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido
de depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas de redução ao valor recuperável
(impairment).

Quando partes significativas de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são
registradas como itens separados (componentes principais) de imobilizado.

Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são reconhecidos no


resultado.

(iii) Custos subsequentes


Gastos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos
futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia.

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(iv) Depreciação
A depreciação é calculada para amortizar o custo de itens do ativo imobilizado, menos seus
valores residuais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens.
A depreciação é geralmente reconhecida no resultado.

As vidas úteis estimadas do ativo imobilizado são as seguintes:

Edificações 25 anos
Máquinas e equipamentos 10 anos
Móveis e utensílios 10 anos
Veículos 5 anos
Instalações e ferramentas 10 anos

Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada


encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja apropriado.

i. Ativos intangíveis

(i) Ativos intangíveis


Os ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e que têm vidas úteis finitas são
mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor
recuperável acumuladas.

(v) Gastos subsequentes


Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios
econômicos incorporados no ativo específico ao qual se relacionam. Todos os outros gastos e
marcas são reconhecidos no resultado conforme incorridos.

(vi) Amortização
A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear e nas vidas úteis
estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso.
Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de
exercício e ajustados caso seja apropriado.

j. Instrumentos financeiros

Reconhecimento e mensuração inicial


O contas a receber de clientes e os títulos de dívida emitidos são reconhecidos inicialmente na
data em que foram originados. Todos os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos
inicialmente quando a Companhia se tornar parte das disposições contratuais do instrumento.

Um ativo financeiro (a menos que seja um contas a receber de clientes sem um componente de
financiamento significativo) ou passivo financeiro é inicialmente mensurado ao valor justo,
acrescido, para um item não mensurado ao VJR, os custos de transação que são diretamente
atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Um contas a receber de clientes sem um componente
significativo de financiamento é mensurado inicialmente ao preço da operação.

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Classificação e mensuração subsequente

Ativos financeiros
No reconhecimento inicial, um ativo financeiro é classificado como mensurado: ao custo
amortizado; ao VJORA - instrumento de dívida; ao VJORA - instrumento patrimonial; ou ao
VJR.

Os ativos financeiros não são reclassificados subsequentemente ao reconhecimento inicial, a não


ser que a Companhia mude o modelo de negócios para a gestão de ativos financeiros e neste
caso todos os ativos financeiros afetados são reclassificados no primeiro dia do período de
apresentação posterior à mudança no modelo de negócios.

Um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado se atender ambas as condições a seguir e


não for designado como mensurado ao VJR:

 é mantido dentro de um modelo de negócios cujo objetivo seja manter ativos financeiros
para receber fluxos de caixa contratuais; e

 seus termos contratuais geram, em datas específicas, fluxos de caixa que são relativos
somente ao pagamento de principal e juros sobre o valor principal em aberto.

A Companhia realiza uma avaliação do objetivo do modelo de negócios em que um ativo


financeiro é mantido em carteira porque isso reflete melhor a maneira pela qual o negócio é
gerido e as informações são fornecidas à Administração.

Para fins dessa avaliação, o ‘principal’ é definido como o valor justo do ativo financeiro no
reconhecimento inicial. Os ‘juros’ são definidos como uma contraprestação pelo valor do
dinheiro no tempo e pelo risco de crédito associado ao valor principal em aberto durante um
determinado período de tempo e pelos outros riscos e custos básicos de empréstimos (por
exemplo, risco de liquidez e custos administrativos), assim como uma margem de lucro.

A Companhia considera os termos contratuais do instrumento para avaliar se os fluxos de caixa


contratuais são somente pagamentos do principal e de juros. Isso inclui a avaliação sobre se o
ativo financeiro contém um termo contratual que poderia mudar o momento ou o valor dos
fluxos de caixa contratuais de forma que ele não atenderia essa condição. Ao fazer essa
avaliação, a Companhia considera:

 eventos contingentes que modifiquem o valor ou o a época dos fluxos de caixa;

 termos que possam ajustar a taxa contratual, incluindo taxas variáveis;

 o pré-pagamento e a prorrogação do prazo; e

 os termos que limitam o acesso da Companhia a fluxos de caixa de ativos específicos


(por exemplo, baseados na performance de um ativo).

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Atualmente, a Companhia possui ativos financeiros classificados a custo amortizado. Esses


ativos são subsequentemente mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros
efetivos. O custo amortizado é reduzido por perdas por impairment. A receita de juros e o
impairment são reconhecidos no resultado. Qualquer ganho ou perda no desreconhecimento é
reconhecido no resultado.

Passivos financeiros
Os passivos financeiros foram classificados como mensurados ao custo amortizado ou ao VJR.
Um passivo financeiro é classificado como mensurado ao valor justo por meio do resultado caso
for classificado como mantido para negociação, for um derivativo ou for designado como tal no
reconhecimento inicial. Passivos financeiros mensurados ao VJR são mensurados ao valor justo
e o resultado líquido, incluindo juros, é reconhecido no resultado. Outros passivos financeiros
são subsequentemente mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de juros efetivos.
A despesa de juros é reconhecida no resultado. Qualquer ganho ou perda no desreconhecimento
também é reconhecido no resultado.

Desreconhecimento

Ativos financeiros
A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de
caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos contratuais de recebimento
aos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual
substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos
ou na qual a Companhia nem transfere nem mantém substancialmente todos os riscos e
benefícios da titularidade do ativo financeiro e também não retém o controle sobre o ativo
financeiro.

Passivos financeiros
A Companhia desreconhece um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada,
cancelada ou expira. A Companhia também desreconhece um passivo financeiro quando os
termos são modificados e os fluxos de caixa do passivo modificado são substancialmente
diferentes, caso em que um novo passivo financeiro baseado nos termos modificados é
reconhecido a valor justo.

No desreconhecimento de um passivo financeiro, a diferença entre o valor contábil extinto e a


contraprestação paga (incluindo ativos transferidos que não transitam pelo caixa ou passivos
assumidos) é reconhecida no resultado.

Compensação
Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço
patrimonial quando e somente quando, a Companhia tenha atualmente um direito legalmente
executável de compensar os valores e tenha a intenção de liquidá-los em uma base líquida ou de
realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

Capital social
Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente
atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio
líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. Os dividendos mínimos obrigatórios conforme
definidos em estatuto são reconhecidos como passivo.

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k. Redução ao valor recuperável (impairment)

Ativos financeiros não-derivativos


A Companhia reconhece provisões para perdas esperadas de crédito sobre ativos financeiros
mensurados a custo amortizado.

As provisões para perdas com contas a receber de clientes são mensuradas a um valor igual à
perda de crédito esperada para a vida inteira do instrumento

Ao determinar se o risco de crédito de um ativo financeiro aumentou significativamente desde o


reconhecimento inicial e ao estimar as perdas de crédito esperadas, a Companhia considera
informações razoáveis e passíveis de suporte que são relevantes e disponíveis sem custo ou
esforço excessivo. Isso inclui informações e análises quantitativas e qualitativas, com base na
experiência histórica da Companhia, na avaliação de crédito e considerando informações
prospectivas (forward-looking).

A Companhia considera um ativo financeiro como inadimplente quando é pouco provável que o
devedor pague integralmente suas obrigações de crédito à Companhia, sem recorrer a ações
como a realização da garantia (se houver alguma); ou o ativo financeiro estiver vencido há mais
de 180 dias.

Ativos financeiros não classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio do
resultado, são avaliados em cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de
perda por redução ao valor recuperável.

As perdas de crédito esperadas são estimativas ponderadas pela probabilidade de perdas de


crédito.

Ativos financeiros com problemas de recuperação


Em cada data de balanço, a Companhia avalia se os ativos financeiros contabilizados pelo custo
amortizado estão com problemas de recuperação. Um ativo financeiro possui ”problemas de
recuperação” quando ocorrem um ou mais eventos com impacto prejudicial nos fluxos de caixa
futuros estimados do ativo financeiro.

Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram problemas de recuperação inclui os


seguintes dados observáveis:

 dificuldades financeiras significativas do emissor ou do mutuário; ou

 quebra de cláusulas contratuais, tais como inadimplência ou atraso de mais de 180 dias.

Apresentação da provisão para perdas de crédito esperadas no balanço patrimonial


A provisão para perdas para ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado é deduzida do
valor contábil bruto dos ativos

19
Itamaraty Indústria e Comércio S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

Baixa
O valor contábil bruto de um ativo financeiro é baixado quando a Companhia não tem
expectativa razoável de recuperar o ativo financeiro em sua totalidade ou em parte. A
Companhia não espera nenhuma recuperação significativa do valor baixado. No entanto, os
ativos financeiros baixados podem ainda estar sujeitos à execução de crédito para o
cumprimento dos procedimentos da Companhia para a recuperação dos valores devidos.

Ativos não financeiros


Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não os estoques e ativos
fiscais diferidos, são revistos a cada data de balanço para apurar se há indicação de perda no
valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado.

l. Provisões
As provisões são reconhecidas quando: 1) a Companhia tem uma obrigação presente legal ou
não formalizada como resultado de eventos passados; 2) é provável que uma saída de recursos
seja necessária para liquidar a obrigação; e 3) o valor possa ser estimado com segurança.

As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para
liquidar a obrigação que reflitam os riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação
em decorrência da atualização monetária é reconhecido como despesa financeira.

Provisões para contingências são reconhecidas apenas quando é provável que desembolsos de
caixa ocorrerão e seu valor é determinado com base na estimativa das ações em curso.

7 Novas normas e interpretações


Uma série de novas normas ou alterações de normas e interpretações serão efetivas para
exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2019. A Companhia não adotou essas alterações na
preparação destas demonstrações financeiras.

As seguintes normas alteradas e interpretações não deverão ter um impacto significativo nas
demonstrações financeiras da Companhia.

 Alterações nas referências à estrutura conceitual nas normas IFRS.

 Definição de um negócio (alterações ao CPC 15).

 Definição de materialidade (emendas ao CPC 26 e CPC 23).

 IFRS 17 Contratos de Seguros.

8 Caixa e equivalentes de caixa


2019 2018
Caixa 26 28
Saldo bancário 85 350

112 378

20
Itamaraty Indústria e Comércio S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

9 Outros investimentos
Referem-se à aplicações financeiras remuneradas por taxas que variam entre 0,46% a 0,81% ao
mês, com liquidez imediata, mas que a administração não possui intenção de utilização destes
recursos nas atividades operacionais da Companhia. Ainda, do saldo de outros investimentos,
R$ 5.819 está atrelado como garantia a empréstimos tomados pela Companhia. Por esse motivo,
não se enquadram como “equivalente de caixa”.

10 Contas a receber de clientes e outros créditos


31/12/2019 31/12/2018
Contas a receber de clientes 21.561 15.509
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) (1.423) (780)
(-) Ajuste a valor presente - contas a receber (143) (362)
Adiantamento a fornecedores 355 286
Outros Créditos 1.274 717

21.624 15.369
Circulante 12.726 14.864
Não circulante 8.898 505
21.
624 15.369

A composição por vencimento do contas a receber de clientes no final do período de relatório


era a seguinte:

2019

11.23
A vencer 1
42
Vencidos de 1 a 30 dias 0
38
Vencidos de 31 a 90 dias 7
31
Vencidos de 91 a 180 dias 3
1.11
Vencidos além de 180 dias 0

13.461

Transferência de contas a receber de clientes


A Companhia cedeu contas a receber de clientes para bancos para antecipar seu fluxo de caixa.
Este contas a receber de clientes não foi desreconhecido do balanço, pois a Companhia reteve
substancialmente todos os riscos e benefícios dos recebíveis, principalmente o risco de crédito.

O valor recebido na transferência foi reconhecido como um empréstimo bancário garantido


(veja nota explicativa 17). Os recebíveis são considerados dentro de um modelo de negócios
mantido para recebimento consistente com o reconhecimento contínuo dos recebíveis pela
Companhia.

Em 31 de dezembro de 2019 o valor contábil do contas a receber cedido mas não


desreconhecido representa o montante de R$ 3.745 (R$ 3.159 em 31 de dezembro de 2018).

21
Itamaraty Indústria e Comércio S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

A exposição da Companhia a riscos de crédito e de mercado e perdas por redução ao valor


recuperável relacionadas ao ‘Contas a receber de clientes e outros recebíveis’ está divulgada na
nota explicativa 26.

22
Itamaraty Indústria e Comércio S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

11 Estoques
2019 2018
Produto acabado 806 3.241
Mercadorias para revenda 1 3
Matérias-primas e materiais de consumo 1.255 1.407
Embalagens 1.573 2.065
(-) Provisao p/Baixa de Estoque (100) -

3.535 6.716

12 Impostos a recuperar
Notas 31/12/2019 31/12/2018
ICMS (i) 1.079 104
IRPJ e CSLL (ii) 87 553
PIS e COFINS (iii) 87 1.053
Outros impostos recuperáveis (iv) 128 8

1.381 1.718
Circulante 413 647
Não circulante 968 1.071

1.381 1.718

(i) Referente ao ICMS a recuperar é referente ao CIAP R$ 76, incorporação da COTAM CIC R$ 87 que será utilizado
em sua totalidade na competência de Janeiro/2020, ST de devolução de vendas R$ 54 e Crédito na entrado no Estado
de Goiais R$ 862, que está no longo prazo pois no momento não tem possibilidade de compensação.

(ii) Referem-se ao imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido recolhido semestralmente por estimativa,
tendo ocorrido acúmulo de saldo no encerramento do exercício pela redução do lucro líquido no final do ano,
resultando em um resultado do período inferior ao que vinha sendo considerado para recolhimento do imposto por
estimativa. Os valores serão realizados através de compensação de obrigações tributárias da mesma natureza.

(iii) Créditos de PIS e COFINS originado na aquisição de ativo imobilizado pela Companhia, a ser realizado através de
compensação de obrigações tributárias de mesma natureza.

(iv) Outros impostos recuperáveis é uma composição de vários impostos de pequeno valor, a ser realizado através de
compensação de obrigações tributárias de mesma natureza.

13 Investimentos
2019 2018
Cotam Cic Indl.de Alimentos S/A (a.) - 237
Banco SICOOB Norte do Pr (b.) 8  7 

8 244

a. Informações e movimentação do investimento


A Companhia detinha 47% de participação na entidade Cotam CIC Industrial de Alimentos S/A
(“Cotam CIC”). Em outubro de 2019, a Itamaraty realizou a incorporação desta entidade. Os
demais sócios da da Cotam CIC, os quais também são sócios da Itamarty, aumentaram suas
ações na Itamaraty em virtude da incorporação, conforme nota explicativa 21.

23
Itamaraty Indústria e Comércio S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

A movimentação do investimento está apresentada a seguir:

Saldo do investimento em 31 de dezembro de 2017 (não auditado) (9.471)


Integralização de capital (i) 10.947
Equivalência patrimonial (1.239)

Saldo do investimento em 31 de dezembro de 2018 237

Equivalência patrimonial 302


Incorporação (539)

Saldo do investimento em 31 de dezembro de 2019 -

(i) A integralização de capital ocorreu através da utilização do saldo de empréstimos que a Itamaraty Indústria e
Comércio S.A. possuía a receber da Cotam Cic Indústria de Alimentos S.A. na data da integralização.

14 Imobilizado
a. Reconciliação do valor contábil

Total líquido

Custo Depreciação
de aquisição acumulada 31/12/2019 31/12/2018
Terrenos 110 0,00 110 110
Edificios 6.889 (1.270) 5.618 4.573
Maquinas e Equipamentos 22.981 (19.014) 3.967 4.241
Instalacoes 1.682 (1.062) 620 640
Computadores e Perifericos 270 (222) 49 530
Veiculos 586 (539) 47 52
Moveis e Utensilios 707 (657) 50 62

33.225 (22.764) 10.461 10.208

m. Movimentação do exercício

Adicões por
incorporação Depreciaçã
2018 Adições (i) o Baixas 2019

11
Terrenos 0 - - - - 110
4.57
Edificios 3 1.278 - (233) - 5.618
4.24
Maquinas e Equipamentos 1 510 1.259 (743) (1.300) 3.967
64
Instalacoes 0 - - (20) - 620
Computadores e 53
Perifericos 0 7 - (17) (470) 49
5
Veiculos 2 50 - (45) (11) 47
6
Moveis e Utensilios 2 53 - (65) - 50

24
Itamaraty Indústria e Comércio S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

10.20
8 1.898 1.259 (1.123) (1.781) 10.461

(i) Ativos imobilizados originado do processo de incorporação da Cotam CIC Industrial de Alimentos S/A realizado em
2019, conforme nota explicativa 13.

25
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Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

Valor recuperável do ativo imobilizado (impairment)


O ativo imobilizado tem o seu valor recuperável analisado, no mínimo, anualmente, e para os
exercícios findos em 31 de dezembro de 2019, a Administração não identificou indicadores de
que o ativo imobilizado poderia apresentar problemas de impairment.

15 Fornecedores e outras contas a pagar


Notas 2019 2018
Fornecedores 3.295 3.131
Fornecedores partes relacionadas - 33
Outras contas a pagar 861 734

4.156 3.898

16 Obrigações sociais e trabalhistas


2019 2018
Provisão de férias 1.203 1.298
INSS e FGTS a recolher 560 1.613
Outras obrigações 100 136
   
1.863 3.048

17 Empréstimos e financiamentos
Moeda Taxa a.a 2019 2018
Capital de giro R$ 13,65% 10.837 10.747
Duplicata descontada R$ 12,20% 3.745 3.159

14.582 13.906
Circulante 13.657 12.553
Não circulante 925 1.353

14.582 13.906

A movimentação dos empréstimos e financiamentos no exercício encerrado em 31 de dezembro


de 2019 foi a seguinte:

Saldo no início do exercício 13.906


Captações 48.203
Liquidações (47.527)
Juros pagos (2.434)
Juros sobre empréstimos e financiamentos 2.434

14.582

26
Itamaraty Indústria e Comércio S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

O cronograma financeiro de liquidação das parcelas em 31 de dezembro de 2019 listado na


tabela a seguir:

Mapa de liquidação 2019

Vencimento até 1 ano 10.068


Vencimento entre 1 e 2 anos 4.262
Vencimento acima de 2 anos 253

14.582

Garantias
Os empréstimos e financiamentos estão garantidos por aval dos sócios. Além disso, há R$ 5.819
de aplicações financeiras dado em garantia, conforme nota explicativa 10.

18 Obrigações tributárias
2019 2018

ICMS a recolher 711 5.939


PIS e COFINS a recolher 452 759
Parcelamento de ICMS (i) 11.053 6.384
PERT (ii) 7.293 7.647
Parcelamento de PIS e COFINS (iii) 3.543 1.683
Outros parcelamentos 3.141 965
Outros tributos 301 500
23.877
26.494

Circulante 7.105 5.515


Não circulante 19.389 18.362
23.877
26.494

(i) ICMS parcelado referente a ICMS/PR, no valor de R$ 5.049, ICMS/RJ, no valor de R$ 634 e ICMS/SP, no valor de
R$ 5.370, com vencimento final para maio de 2026.

(v) PERT engloba os tribustos federais que estavam em atraso e foi consolidado o parcelamento em dezembro de 2018,
sendo que a liquidação total ocorrerá em janeiro de 2030.

(vi) Valor referente a parcelamento simplificado que foi consolidado pelo sitema E-cac, os valores para liquidação final
será em agosto de 2022.

19 Provisão para contingências


A Companhia é parte em processos judiciais e administrativos de naturezas cível, fiscal e
trabalhista.

A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise de demandas


judiciais pendentes, constituiu provisões para contingências trabalhistas e cíveis no montante de
R$ 1.548 (R$ 1.467 em 2018), consideradas suficientes para cobrir as perdas prováveis das
ações em curso.

27
Itamaraty Indústria e Comércio S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

Com base em parecer dos assessores jurídicos da Companhia, as ações com possibilidade
possível de perda somam o montante de R$ 428 e compreendem processos de cunhos cível e
tributário.

28
Itamaraty Indústria e Comércio S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

20 Patrimônio líquido
a. Capital social
Em 30 de outubro de 2019, mediante quadragésima segunda assembleia geral extraordinária
realizada, o capital social da entidade, que era de R$ 25.286, foi elevado em R$ 598 mediante
incorporação da empresa Cotam CIC Industrial de Alimentos S/A.

Em 31 de dezembro de 2019, o capital social totalizou R$ 25.884, divididos em 25.884.000


quotas de R$ 1,00 cada:

Acionistas Quotas Capital social %


J.MARINO S/A 21.436 21.435,51 82,81%
JOSÉ C. MARINO 2.224 2.224,36 8,59%
CARLA M. CEPEDA 746 746,08 2,88%
LUCIANA M. BENELI 739 739,14 2,86%
MARTA SAMPAIO 739 739,14 2,86%
25.884 25.884 100%

n. Reserva legal
É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício nos termos do art. 193
da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social, e tem por fim assegurar a integridade
do capital social e somente é utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.

o. Distribuição de dividendos
O estatuto social da Companhia determina a distribuição de um dividendo mínimo obrigatório
de 25% do resultado do período ajustado na forma da lei, após constituição de reserva legal, não
tendo ocorrido distribuição e dividendos no período em virtude da não geração de de lucros.

21 Partes relacionadas
(i) Empréstimos a partes relacionadas
Empréstimos não garantidos destinados aos acionistas em 31 de dezembro de 2019 totalizavam
R$ 17 (em 31 de dezembro de 2018, totalizavam R$ 98). Os valores não possuem vencimentos
definidos, bem como inexistem juros ou remuneração entre as partes.

(ii) Remuneração do pessoal-chave da Administração


A Administração da Companhia é realizada por seus sócios de forma centralizada. Em 2019, a
parcela paga pela Companhia foi de R$ 1.392 (R$ 534 em 2018) relativos à remuneração dos
Administradores (pró-labore).

29
Itamaraty Indústria e Comércio S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

22 Receitas líquida de vendas


Abaixo, apresentamos a conciliação entre as receitas brutas para fins fiscais e as receitas
apresentadas na demonstração de resultado do exercício:

2019 2018
Receita bruta fiscal 89.843 105.211
Menos:
Devoluções (2.357) (3.353)
Descontos concedidos (4.267) (4.363)
Impostos sobre vendas (15.401) (17.189)
Ajuste a valor presente (2.068) (2.166)

Receita operacional líquida 65.750 78.140

23 Custos e despesas por natureza


2019 2018
Matérias-primas, embalagens e materiais de consumo 29.575 33.081
Despesa com pessoal 21.352 22.262
Fretes 5.992 6.787
Despesas com viagens, manutenção de veículos e combustível 1.207 1.247
Comissões e premiação de vendas 1.513 2.298
Depreciação 1.123 1.121
Serviço de paletização 290 292
Despesas com marketing 175 318
Perda por redução ao valor recuperável de contas a receber 643 710
Provisão para contingência 934 (346)
Taxas e impostos 2.796 2.796
Água, luz e telefone 254 226
Serviços de terceiros 1.904 2.505
Material de uso e consumo 490 727
Outras despesas 5.566 7.507

73.814 81.531
Custos das vendas 44.878 49.524
Despesas administrativas e de vendas 28.293 31.297
Perda por redução ao valor recuperável de contas a receber 643 710
73.814 81.531

24 Receitas e despesas financeiras


2019 2018

Ajuste a valor presente 2.204 1.958


Receitas de aplicações financeiras 1.344 398
Outras receitas financeiras 306 197

Receitas financeiras 3.855 2.553

Juros sobre empréstimos e financiamentos (2.429) (2.652)


Juros passivos (2.232) (1.161)
Outras despesas financeiras (346) (603)

Despesas financeiras (5.007) (4.416)

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Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

2019 2018

   
Resultado financeiro líquido reconhecido no resultado (1.152) (1.863)

25 Imposto de renda e contribuição social diferidos


a. Movimentação dos saldos de impostos diferidos

Saldo Reconhecido Saldo líquido


em 1º de janeiro no resultado em 31 de dezembro

Ajuste a valor presente 88 (46) 42


PCLD 265 219 484
Outras provisões - 27 27
Provisão para contingências 499 63 562

Imposto líquido passivo 852 263 1.115

Em 31 de dezembro de 2019 a Companhia possuía ativos fiscais diferidos no montante de R$


6.949 (R$ 3.684 em 2018) decorrente de prejuízos fiscais acumulados, os quais não foram
reconhecidos pela ausência de perspectiva provável de lucros tributáveis futuros em montantes
suficientes para que a Companhia possa utilizar seus benefícios.

26 Instrumentos financeiros
a. Classificação contábil e valores justos
A tabela a seguir apresenta os valores contábeis e os valores justos dos ativos e passivos
financeiros. Não inclui informações sobre o valor justo dos ativos e passivos financeiros não
mensurados ao valor justo, se o valor contábil é uma aproximação razoável do valor justo.

Valor contábil

Ativos Outros
financeiros a passivos
Nota custo amortizado financeiros 2019 2018

Caixa e equivalentes de caixa 8 112 - 112 378


Outros investimentos 9 13.919 - 13.919 13.574
Contas a receber clientes e
outros recebíveis 10 13.524 - 13.524 15.369
Empréstimos a receber 20 16 - 13.524 98
Fornecedores e outras contas a pagar 14 - (4.156) (4.156) (3.898)
Empréstimos e financiamentos 16 - (14.582) (14.582) (13.906)

27.571 (18.738) 22.341 11.615

 Contas a receber e outros recebíveis e fornecedores e outras contas a pagar -


Decorrem diretamente das operações da Companhia, sendo mensurados pelo custo amortizado e
estão registrados pelo seu valor original, deduzido de provisão para perdas e ajuste a valor
presente quando aplicável.

31
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Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

 Empréstimos e financiamentos - São classificados como passivos financeiros não


mensurados ao valor justo e estão registrados pelo método do custo amortizado de acordo com
as condições contratuais. Essa definição foi adotada, pois os valores não são mantidos para
negociação que, de acordo com entendimento da Administração, reflete a informação contábil
mais relevante. Os valores justos desses financiamentos são equivalentes aos seus valores
contábeis, por se referirem a instrumentos financeiros com taxas que se equivalem às taxas de
mercado e por possuírem características exclusivas, oriundas de fontes de financiamento
específicas para financiamento.

p. Gerenciamento dos riscos financeiros

Visão geral
A Companhia possui exposição para os seguintes riscos resultantes de instrumentos financeiros:

 Risco de crédito

 Risco de liquidez

 Risco de mercado.

Risco de crédito
Risco de crédito é o risco de a Companhia incorrer em perdas financeiras caso um cliente ou
uma contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações
contratuais. Esse risco é principalmente proveniente das contas a receber de clientes e de
instrumentos financeiros da Companhia.

Caixa e equivalente de caixa


No que tange às instituições financeiras, a Companhia somente realiza operações com
instituições financeiras consideradas de baixo risco.

Contas a receber e outros recebíveis


A exposição da Companhia a risco de crédito é influenciada principalmente pelas características
individuais de cada cliente. A Companhia registrou uma provisão para perda que representa sua
estimativa de perdas incorridas referentes à Contas a receber e outros recebíveis.

Risco de liquidez
Risco de liquidez é o risco de que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir as
obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos em
caixa ou com outro ativo financeiro. A abordagem na Administração da liquidez é de garantir,
na medida do possível, que sempre terá liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações no
vencimento, tanto em condições normais como de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou
risco de prejudicar a reputação da Companhia.

A Companhia busca manter o nível de seu ‘Caixa e equivalentes de caixa’ e outros


investimentos com mercado ativo em um montante superior às saídas de caixa para liquidação
de passivos financeiros (exceto ‘fornecedores’). A companhia monitora também o nível
esperado de entradas de caixa proveniente do ‘Contas a receber de clientes e outros recebíveis’
em conjunto com as saídas esperadas de caixa relacionadas à ‘fornecedores e outras contas a
pagar’.

32
Itamaraty Indústria e Comércio S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

Os ‘fornecedores e outras contas a pagar’ possuem vencimentos possuem vencimentos máximo


de até doze meses. Com relação a empréstimos e financiamentos, os vencimentos contratuais de
passivos financeiros na data da demonstração financeira estão apresentados na nota explicativa
17.

Risco de mercado
Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado — tais como taxas de juros —
irão afetar os ganhos da Companhia ou o valor de suas participações em instrumentos
financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as
exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o
retorno.

27 Cobertura de seguros
A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos
por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza
de sua atividade.

28 Eventos subsequentes
Em 31 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que o coronavírus
(COVID-19) é uma emergência de saúde global. O surto desencadeou decisões significativas de
governos e entidades do setor privado, que somadas ao impacto potencial do surto, aumentaram
o grau de incerteza para os agentes econômicos e podem gerar os seguintes impactos relevantes
nos valores reconhecidas nas demonstrações financeiras.

A Companhia vem adotando diversas medidas de prevenção para preservar a saúde de seus
colaboradores, fornecedores, clientes e parceiros, bem como a saúde do negócio.

Considerando a situação atual da disseminação do surto, entendemos que a nossa projeção de


receitas e dos fluxos de caixa operacionais para o ano de 2020 poderá ser revisada. Entretanto,
considerando a imprevisibilidade da evolução do surto e dos seus impactos, não é atualmente
praticável fazer uma estimativa do efeito financeiro do surto nas receitas e fluxos de caixa
operacionais estimados.

A Companhia acredita que o impacto seja menor tendo em vista sua atuação no segmento
alimentício, o qual deverá ser menos afetado durante esta crise. Os volumes de estoques
encontram-se adequados para suprir as demandas esperadas e por outro lado, não apresenta
volume em níveis que pudessem indicar risco de perdas, tais como por vencimento de produtos.
Nossos Fornecedores, não sinalizaram nenhum risco de abastecimento, assim como nenhum
impacto de custo.

E em paralelo a Administração da empresa iniciou um trabalho com diversas ações para


tentarmos minimizar o impacto da crise, aos quais pode ser destacados, redução de despesas,
reparcelamento de impostos, substituição das linhas de financiamento por novas com subsídios
e outras ações que possam preservar o caixa da empresa.

Ainda, conforme nota explicativa 9, a Companhia possui saldo em aplicações financeiras de


imediato acesso para liquidar suas obrigações de curto prazo se necessário, o que garante a
solvência dos fluxos de caixas da Companhia.

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Itamaraty Indústria e Comércio S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2019

Adicionalmente a Companhia não encontra-se exposta a variação cambial do dólar americano


ou Euro, pois não possui posições tomadas em moeda estrangeira. Tais condições não imunizam
a Companhia, porém possibilitam a avaliação de quadro satisfatório para suportar o período do
surto e da retomada da economia.

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