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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................... 4
3.1.1. Inspeção........................................................................................ 7
3.1.4. Reforço.......................................................................................... 9
4.5 Galeria......................................................................................... 29
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7 REFERÊNCIAS ................................................................................. 42
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
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2 OBRAS DE ARTES ESPECIAIS
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passa, o número de veículos aumenta, e, somando a isto, existe o fato do Brasil ser
um país com uma cultura voltada no transporte por rodovias LEONHARDT, 1979.
Estes fatores geram um aumento exponencial do tráfego e a necessidade
da execução de novas vias expressas, rodovias, ruas, viadutos, pontes, etc. A
medida em que os centros urbanos foram crescendo e se desenvolvendo, ruas e
rodovias sendo construídas e o número de veículos e pessoas aumentando, veio a
necessidade de se ter o veículo próprio por parte dos habitantes LEONHARDT,
1979.
O Rio de Janeiro, por exemplo, possui 163 bairros e sub-bairros, uma
população de aproximadamente 6.323.000 habitantes (censo de 2010 do IBGE), em
que os mesmos costumam morar distante do local de trabalho, fazendo elevar a
cada ano que passa o tráfego nas ruas e rodovias desta cidade. Com a Copa do
Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o setor de construção no Rio de Janeiro
irá crescer de maneira exponencial e obras de alargamento e construção de vias e
túneis, ampliação e construção de pontes e viadutos serão bastante presentes e,
em se tratando de meios urbanos, estas intervenções se tornam muito mais
complexas LEONHARDT, 1979.
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3 DEFINIÇÕES E CONCEITOS GERAIS
3.1.1. Inspeção
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a evolução de falhas detectadas em inspeções anteriores, bem como
anotados novos defeitos e ocorrências, tais como reparos, reforços,
recuperações e qualquer modificação de projeto, realizadas nesse
período (DNIT, 2004a).
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3.1.2. Reabilitação
3.1.3. Recuperação
3.1.4. Reforço
3.1.5. Manutenção
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As OAEs podem apresentar deficiências estruturais ou funcionais. Podem
tornar-se estruturalmente deficientes por corrosão ou deterioração do concreto
associada com umidade ou condições ambientais, o que pode ser reduzido com
adequada manutenção. Também podem se tornar estruturalmente deficientes se as
cargas impostas (veiculares por exemplo) excederem às consideradas no projeto
da estrutura. Neste caso, o problema não pode ser solucionado com manutenção e
requer monitoramento dos limites de carga DNIT, 2004a e AASHTO, 2007).
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Figura 1. Lei de custos Fonte: Adaptado de Sitter (1984) apud Vitório (2005).
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pintura, substituição de pista de rolamento, recomposição e selagem
de juntas, remoção de detritos, colocação ou substituição de drenos
ou de elementos básicos de drenagem, danos de choques de
veículos que não apresentem risco estrutural, entre outros (DNIT,
2010a e DNIT, 2004a):
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4 ESTRUTURAS ESPECIAIS EM RODOVIAS
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4.1 Pontes
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• Superestrutura: A superestrutura é o nome do sistema formado pelo
tabuleiro e o sistema de suporte principal. A função estrutural da
superestrutura é a de transmitir as cargas do estrado, ao longo dos
vãos, para os apoios. Além dos elementos estruturais, tabuleiro e
vigas, formam parte deste sistema os elementos de proteção, as
faixas de segurança, a sinalização e os sistemas de drenagem, como
relacionado a seguir:
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➢ Juntas de dilatação: Dispositivos deformáveis que permitem
movimentos relativos entre duas partes da estrutura, normalmente
entre o tabuleiro e o encontro ou entre tabuleiros em obras extensas
ou de estruturas múltiplas, em condições de segurança, comodidade
e durabilidade. Basicamente podem ser classificadas em dois tipos:
juntas de vedação e juntas estruturais DNIT, 2010a
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➢ Sistema de segurança: está composto por elementos que garantem
a proteção tanto de veículos, quanto de pessoas. Formam parte
deste sistema os elementos a seguir:
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Brasil é comum o uso do tipo New Jersey, que inclui, ainda, uma
complementação metálica que torna praticamente impossível o
tombamento lateral de veículos. (DNER,1996).
Faixas especiais
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gabarito horizontal, da velocidade máxima, conduzem o tráfego
dentro da OAE e separam os fluxos. A iluminação ou sistema de
iluminação, normalmente acontece em OAE urbanas ou obras
especiais, para manter a visibilidade em qualquer momento do dia,
garantir a segurança, e manter a uniformidade com os demais
trechos da rodovia (DNER, 1996)
Pingadeiras no tabuleiro
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• Mesoestrutura: A mesoestrutura das OAEs é o conjunto de
elementos responsáveis pelo suporte da superestrutura e por sua
fixação na infraestrutura, transmitindo a ela os esforços
correspondentes a essa fixação (DNER, 1996)
Travessas
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Pilares
Aparelhos de apoio
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➢ Encontros: São elementos estruturais que possibilitam uma boa
transição entre as OAEs e as rodovias. Ao mesmo tempo em que
são os apoios extremos das OAE são também elementos de
contenção e estabilização dos aterros de acesso. Para as pontes em
balanço, que não possuem encontros, a transição rodovia - OAE é
efetuada apenas com cortinas, alas e lajes de transição. (DNER,
1996) As cortinas são transversinas externas, dotadas, no lado
externo, de um ou dois dentes ao longo de todo o seu comprimento.
O dente superior, obrigatório, suporta a laje de transição e o inferior,
aconselhável, define melhor a contenção do aterro e as armaduras
das cortinas. Alas são estruturas laminares solidárias às cortinas e
com geometria adequada para contenção lateral dos aterros de
acesso.
Encontros
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fundação, devendo ser transferidas aos perfis de solo ou rocha
capazes de suportá-las com segurança.
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➢ Taludes de aterros: Os aterros são estruturas que servem de suporte
aos encontros e na maioria dos casos são executados com material
selecionado. Como normalmente os aterros formam parte das
estruturas dos encontros, e estes podem ou não possuir cortinas, no
último caso são gerados taludes que precisam de proteção,
especialmente se eles se encontrarem próximo de cursos de água
DVBA, 2007.
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aço; em caixão, de concreto ou de aço; pontes em treliça, de madeira
ou de aço LIMA, C. E. & CARDOSO, L. (2011).
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Esquema da ponte em arco
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Esquema da ponte estaiada
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4.3 Pontilhão
Pontilhão
4.4 Bueiro
Os bueiros são obras destinadas a permitir a passagem livre das águas que
atravessam as estradas e são formados de bocas e corpo.
Corpo é a parte situada sob os cortes e aterros. As bocas constituem os
dispositivos de admissão e lançamento, a montante e a jusante, e são compostas
de soleira, muro de testa e alas. No caso de o nível da entrada da água na boca de
montante estar situado abaixo da superfície do terreno natural, a referida boca
deverá ser substituída por uma caixa coletora (DNIT, 2006a).
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Quanto a forma da seção pode ser circular, celular (seção transversal
retangular ou quadrada) ou especial (elipse, ovoide ou arco). (DNIT, 2006a).
Os bueiros podem ser, sob o ponto de vista construtivo, obras de arte
correntes ou apresentarem caraterísticas que as coloquem entre as obras de arte
especiais, face ao seu tamanho e/ou condições adversas dos terrenos de fundação
CASSIM,2016.
Bueiros.
4.5 Galeria
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Galeria.
4.6 Passarelas
Passarelas
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5 OBRAS DE ARTES ESPECIAIS BRASILEIRAS
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Ponte Rodoferroviária (SP/MS)
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Ponte Ayrton Senna (PR/MS)
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Ponte do Rio Negro (AM)
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Terceira Ponte (ES)
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Viaduto 13, Vespasiano Corrêa (RS)
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6 OBRAS DE ARTES ESPECIAIS PELO MUNDO
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Sustentado por dois pontos de âncora nos dois lados, e sete pilastras, a
travessia passa pelo Vale Tarn em uma altura de 245m. No total, o projeto consumiu
19.000 toneladas de aço reforçado de concreto, 5.000 toneladas de aço reforçado
para cabos, e 85.000 metros cúbicos de concreto – o suficiente para encher o Hall
Albert de Londres Viehbeck, 2018.
Durante a construção, sete pilastras intermediárias temporárias foram
necessárias entre as pilastras permanentes de concreto para que o deque fosse
‘lançado’ através do desfiladeiro de coluna a coluna. Cada uma das sete seções
atravessa 350 metros. Para compensar a expansão e contração, cada coluna se
divide em duas colunas mais finas e flexíveis debaixo da pista de rodovia. Isso cria
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uma estrutura em forma de A sobre o nível do deque, afinando a silhueta da ponte,
reduzindo seu impacto na paisagem ao redor Viehbeck, 2018.
Desenvolvido para suportar as mais extremas condições do tempo e
atividade sísmica, o viaduto Millau tem uma garantia de 120 anos. Para proteger
motoristas de ventos violentos, a estrutura foi equipada com telas protetoras e fortes
barreiras de colisão Viehbeck, 2018.
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Esta obra é parte integrante do projeto British Waterways Millennium Link,
o maior projeto de restauração de canais do mundo, que tem como objetivo fazer a
ligação leste-oeste da Escócia, permitindo viajar de Edinburgh a Glasgow por barco
Viehbeck, 2018.
Além desta obra, que contribuiu para a eliminação de onze eclusas, o
projeto Millennium inclui a remoção de mais trinta e duas obstruções à navegação
e a construção de outros elevadores de barcos (Viehbeck, 2018).
Na sua concepção a Roda de Falkirk é um elevador rotatório de 35 metros
de altura, composto por braços em aço maciço, que giram em torno de uma coroa
central, movimentada por motores hidráulicos (Viehbeck, 2018).
O elevador fica na extremidade de uma estrutura de concreto armado
(aqueduto), que faz a sua conexão com o canal (Viehbeck, 2018).
Devido ao simples, mas inteligente sistema de engrenagens, o gasto de
energia para a movimentação dos barcos é mínimo, pois o peso do barco que
desce, contribui para a elevação do que está na outra extremidade do braço.
O tempo para a realização desta operação gira em torno de 15 minutos.
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6.3 Viaduto Millau
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Sustentado por dois pontos de âncora nos dois lados, e sete pilastras, a
travessia passa pelo Vale Tarn em uma altura de 245m. No total, o projeto consumiu
19.000 toneladas de aço reforçado de concreto, 5.000 toneladas de aço reforçado
para cabos, e 85.000 metros cúbicos de concreto – o suficiente para encher o Hall
Albert de Londres (Viehbeck, 2018).
Durante a construção, sete pilastras intermediárias temporárias foram
necessárias entre as pilastras permanentes de concreto para que o deque fosse
‘lançado’ através do desfiladeiro de coluna a coluna. Cada uma das sete seções
atravessa 350 metros. Para compensar a expansão e contração, cada coluna se
divide em duas colunas mais finas e flexíveis debaixo da pista de rodovia. Isso cria
uma estrutura em forma de A sobre o nível do deque, afinando a silhueta da ponte,
reduzindo seu impacto na paisagem ao redor (Viehbeck, 2018).
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Desenvolvido para suportar as mais extremas condições do tempo e
atividade sísmica, o viaduto Millau tem uma garantia de 120 anos. Para proteger
motoristas de ventos violentos, a estrutura foi equipada com telas protetoras e fortes
barreiras de colisão (Viehbeck, 2018).
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7 REFERÊNCIAS
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LEONHARDT, F. (1979), “CONSTRUÇÕES DE CONCRETO –
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CONSTRUÇÃO DE PONTES DE CONCRETO”,
INTERCIÊNCIA.
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