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SUMÁRIO
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Pressão da Água em Movimento ...................................................... 32
Efeito Dinâmico do Movimento das Águas...................................... 32
o Ações Excepcionais ............................................................................. 33
Choques dos Objetos Móveis ........................................................... 33
Outras Ações Excepcionais .............................................................. 33
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS ........................................................... 33
o Lajes Maciças ...................................................................................... 33
o Lajes Nervuradas ................................................................................. 33
o Lajes Ocas ........................................................................................... 34
o Vigas .................................................................................................... 34
o Pilares .................................................................................................. 34
o Paredes Estruturais ............................................................................. 34
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 35
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NOSSA HISTÓRIA
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VÍDEOS DE APOIO
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Vídeo 4: Vídeo em animação mostra a construção de uma Ponte em
detalhes
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INTRODUÇÃO
Segundo Araújo (1999) o projeto de uma ponte tem início, naturalmente, pelo
conhecimento de sua finalidade, da qual decorrem os elementos geométricos
definidores do estrado, como, por exemplo, a seção transversal e o carregamento a
partir do qual será realizado o dimensionamento da estrutura.
Além dessas informações, a execução do projeto de uma ponte exige, ainda,
levantamentos topográficos, hidrológicos e geotécnicos einformações acessórias que
podem influenciar na escolha do tipo de obra, tais como o processo construtivo, a
capacidade técnica das empresas responsáveis pela execução e os aspectos
econômicos.
Os elementos geométricos aos quais o projeto de uma ponte deve atender
derivam das características da via e de seu próprio estrado e dependem de condições
técnicas especificadas pelos órgãos públicos responsáveis pela construção e
manutenção dessas vias.
Marchetti (2018) define ponte como uma obra destinada a permitir a
transposição de obstáculos à continuidade de uma via de comunicação qualquer. Os
obstáculos pode ser:
Rios;
Braços de mar;
Vales profundos;
Outras vias.
Segundo Debs e Takeya (2007) nos casos mais comuns a via é uma rodovia,
uma ferrovia, ou uma passagem para pedestres e o obstáculo a ser transposto pode
ser de natureza diversa, e em função dessa natureza são associadas algumas
denominações:
PONTE
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Figura 1 – Esquema ilustrativo de pontes
VIADUTO
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Figura 3 - Esquema ilustrativo de viaduto de acesso à ponte
GALERIAS
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o porte e a altura de terra sobre a galeria conferem a este tipo de obra características
que as aproximam mais ou menos das pontes.
(a) (b)
o Histórico
Um histórico das pontes, pode ser visto, de forma resumida, a partir dos
materiais empregados na sua construção. Desta forma tem-se, na ordem cronológica,
segundo Leonhardt(1979), os seguintes tipos de pontes:
Pontes de madeira: A madeira tem sido empregada desde a antiguidade na
construção de pontes, inicialmente com arranjos estruturais bastante simples.
Destaca-se que com este material chegou-se a construir pontes com vãos
consideráveis, como o de uma ponte construída em 1758, sobre o rio Reno, com 118
metros de vão.
Pontes de pedra: A pedra, assim como a madeira, era empregada desde a
antiguidade, na construção de pontes. Os romanos e os chineses já construíam
abóbadas em pedra antes de Cristo. Os romanos chegaram a construir pontes, em
forma de arco semicircular com até 30 metros de vão. Foi grande o número de pontes
em pedra construídas pelos romanos; a maior parte destas desabaram,
principalmente por problemas de fundação ou então foram demolidas por questões
bélicas, mas existem algumas que permanecem até os dias de hoje. Na idade média
as abóbadas ficaram mais abatidas, chegando a atingir vãos da ordem de 50 metros.
Pontes metálicas: Embora as primeiras pontes metálicas tenham surgido no
fim do século XVIII, em ferro fundido, foi a partir da metade do século seguinte, com o
desenvolvimento das ferrovias - que produziam cargas bem mais elevadas que as que
ocorriam até então - é que floresceu o emprego do aço na construção das pontes.
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Cabe destacar que já a partir de 1850 construíam-se pontes em treliça com 124 metros
de vão.
Pontes de concreto armado: As primeiras pontes em concreto apareceram
no início do século 20. Eram pontes de concreto simples em arco tri articulado, com o
material substituindo a pedra. Embora já se empregasse o concreto armado na
execução do tabuleiro das pontes de concreto simples, foi a partir de 1912 que
começaram a ser construídas as pontes de viga e de pórtico em concreto armado,
com vãos de até 30 metros.
Pontes de concreto protendido: Embora as primeiras pontes em concreto
protendido tenham sido feitas a partir de 1938, foi após a Segunda Guerra Mundial
que o concreto protendido começou a ser empregado com grande frequência, por
causa da necessidade de se reconstruir rapidamente um grande número de pontes
destruídas durante a guerra.
A partir de então, o desenvolvimento da construção das pontes se concentrou
nos processos construtivos.
FIQUE LIGADO!
O concreto armado e o concreto protendido não devem ser vistos
como materiais diferentes. A distinção feita visa realçar um avanço
tecnológico importante na construção das pontes.
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que atendidos os itens funcionalidade, segurança, estética, economia e
durabilidade.
Durabilidade: Quanto à durabilidade, a ponte deve atender às exigências
de uso durante um certo período previsto.
o Nomenclaturas
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Figura 7 – Elementos constituintes de uma ponte
Superestrutura
Mesoestrutura
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Encontro:Elemento situado nas extremidades da ponte, na transição de
ponte com o aterro da via, e que tem a dupla função, de suporte, e de arrimo
do solo.
Infraestrutura ou fundação
Seção Transversal
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Figura 8 - Denominações dos elementos relativos à seção transversal
Seção Longitudinal
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Figura 9 - Denominações dos elementos relativos à seção longitudinal
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Pontes - Acima de 10 metros.
o Material da Superestrutura
De madeira;
De alvenaria
De concreto simples;
De concreto armado;
De concreto protendido;
De aço;
Mistas (concreto e aço).
o Natureza do Tráfego
Rodoviárias;
Ferroviárias;
Passarelas (pontes para pedestres);
Aeroviárias;
Aquedutos;
Canal
Mistas.
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Estas denominações são associadas ao tipo de tráfego principal. As pontes
mistas são aquelas destinadas a mais de um tipo de tráfego, por exemplo ponte
rodoferroviária que serve para estabelecer a continuidade de uma rodovia e de uma
ferrovia.
o Desenvolvimento Planimétrico
As pontes retas, como o próprio nome diz, são aquelas que apresentam eixo
reto.
Em função do ângulo que o eixo da ponte forma com a linha de apoio da
superestrutura, estas pontes podem ser divididas em ortogonais (quando este ângulo
é de 90°), e esconsas (quando este ângulo é diferente de 90°), Figura 10-a.
As pontes curvas são aquelas que apresentam o eixo, em planta, curvo,
conforme ilustra a Figura 10-b.
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Figura 10 - Classificação das pontes segundo o desenvolvimento planimétrico
o Desenvolvimento Altimétrico
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Figura 11 - Classificação das pontes segundo o desenvolvimento altimétrico
Ponte em viga;
Ponte em pórtico;
Ponte em arco;
Ponte pênsil;
Ponte estaiada.
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Figura 12 - Classificação das pontes segundo o sistema estrutural da superestrutura
o Seção Transversal
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Figura 13 - Seções transversais típicas das pontes em concreto
FIQUE LIGADO!
Note que está sendo feita uma distinção na classificação das pontes
quanto ao sistema estrutural da superestrutura e quanto à seção
transversal, através da preposição que segue a palavra ponte. Assim:
Ponte em viga refere-se ao sistema estrutural da superestrutura em
viga qualquer que seja a seção transversal;
Ponte de viga refere-se à seção transversal em viga, independente do
sistema estrutural da superestrutura.
o Posição do Tabuleiro
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Destaca-se que para as pontes pênseis e para as pontes estaiadas o tabuleiro
é sempre inferior.
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o Processo de Execução
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resistência adequada. Também, neste caso, elimina-se, ou reduz-se drasticamente, o
cimbramento.
Existe também a alternativa de se fazer estes segmentos pré-moldados.
DICA!
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Figura 18 - Esquema ilustrativo da construção de pontes usando
balançosprogressivos
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Ponte levadiça
Ponte corrediça
Figura 21 – Esquema ilustrativo de ponte corrediça
Ponte giratória
Figura 22 – Esquema ilustrativo de ponte giratória
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PROCEDIMENTOS PARA O DIMENSIONAMENTO
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AÇÕES NAS PONTES
Permanentes;
Variáveis;
Excepcionais.
o Ações Permanentes
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Peso dos elementos não estruturais
Pavimentação
o Ações Variáveis
Cargas Móveis
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Carga Móvel Rodoviária
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Tabela 2 – Características do veículo
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Cargas de Construção
De acordo com a NBR 7187 (2003), no projeto e cálculo estrutural devem ser
consideradas as ações das cargas passíveis de ocorrer durante o período da
construção, notadamente aquelas devidas ao peso de equipamentos e estruturas
auxiliares de montagem e de lançamento de elementos estruturais e seus efeitos em
cada etapa executiva da obra.
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o Ações Excepcionais
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
o Lajes Maciças
As espessuras h das lajes maciças que fazem parte das estruturas devem
respeitar os valores mínimos a seguir indicados:
a) lajes destinadas à passagem de tráfego ferroviário: h ≥ 20 cm;
b) lajes destinadas à passagem de tráfego rodoviário: h ≥ 15 cm;
c) demais casos: h ≥ 12 cm.
o Lajes Nervuradas
a) espessura da mesa:
𝒂
𝒉𝒇 ≥ 𝟏𝟎 𝒄𝒎 𝒐𝒖 𝒉𝒇 ≥
𝟏𝟐
onde:
a - é a distância entre eixos das nervuras;
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b) distância entre eixos das nervuras: a ≤ 150 cm;
c) espessura da alma das nervuras: b ≥ 12 cm.
o Lajes Ocas
Nas lajes ocas, com fôrmas perdidas na forma de tubos ou dutos de seção
retangular, destinadas às estruturas, devem ser observados os mesmos limites
especificados das Lajes Nervuradas, admitindo-se para a mesa inferior uma
espessura mínima de 8 cm.
o Vigas
o Pilares
A menor dimensão transversal dos pilares maciços, não deve ser inferior a 40
cm, nem a 1/25 de sua altura livre.
No caso de pilares com seção transversal celular, a espessura das paredes não
deve ser inferior a 20 cm.
Quando a execução desses pilares for prevista com a utilização do sistema de
fôrmas deslizantes, deve-se aumentar a espessura mínima das paredes para 25 cm,
através de acréscimos nos cobrimentos de 2,5 cm, não sendo permitido considerar
tais acréscimos no dimensionamento.
o Paredes Estruturais
A espessura das paredes estruturais não deve ser inferior a 20 cm nem a 1/25
de sua altura livre.
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REFERÊNCIAS
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