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MATERIAL DIDÁTICO
Impressão
e
Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
UNIDADE 1 – OBRAS DE ARTE ESPECIAIS ...................................................... 6
1.1 Obras de arte em Engenharia Civil .................................................................. 7
UNIDADE 2 – O CICLO DE VIDA DAS OBRAS DE ARTE ESPECIAIS .............. 9
UNIDADE 3 – PONTES ....................................................................................... 13
3.1 Classificação e requisitos de uma ponte ........................................................ 13
3.2 Estrutura das pontes ...................................................................................... 16
3.3 Aparelhos de apoio ........................................................................................ 18
3.4 Solicitações das pontes .................................................................................. 21
3.5 Patologias em pontes de concreto ................................................................. 23
3.6 Metodologias para inspeção de pontes .......................................................... 25
UNIDADE 4 – TÚNEIS ......................................................................................... 32
4.1 A metodologia NATM ..................................................................................... 32
UNIDADE 5 – VIADUTOS.................................................................................... 35
5.1 Elementos estruturais dos viadutos ................................................................ 36
UNIDADE 6 – PISOS DIVERSOS DE CONCRETO ARMADO ........................... 40
6.1 Classificação de pisos industriais ................................................................... 41
6.2 Pavimentos rodoviários e aeroviários de concreto-cimento ........................... 43
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 47
3
INTRODUÇÃO
Figura 1: Ponte.
Fonte: https://civilizacaoengenheira.wordpress.com/2012/06/01/concreto-armado-raio-x-estrutural/
Figura 2: Túnel.
Fonte: https://gartic.com.br/priba/desenho-jogo/tunel
Figura 3: Viaduto.
Fonte: http://www.topocart.com.br/topocart/
comunicar-se com o presente, mesmo que seu passado datável esteja separado
pela cronologia que lhe é exterior por milênios de distância.
3) Em se tratando de Jurisprudência, entendida como “Interpretação
reiterada que os tribunais dão à lei, nos casos concretos submetidos ao seu
julgamento” (FERREIRA, 2005)2, ou conjunto de soluções dadas às questões de
direito pelos tribunais superiores, algumas delas poderão constar em nota de rodapé
ou em anexo, a título apenas de exemplo e enriquecimento.
4) Por uma questão ética, a empresa/instituto não defende posições
ideológico-partidária, priorizando o estímulo ao conhecimento e ao pensamento
crítico.
5) Pedimos compreensão por usar a lógica ocidental tradicional que funciona
como uma divisão binária: masculino x feminino, macho x fêmea ou homem x
mulher, mas na medida do possível iremos nos adequando à identidade de gênero,
cientes de que no mundo atual as pessoas tem liberdade de se expressarem de
forma tão diversa e plural e que o respeito à singularidade e a tolerância de cada
indivíduo torna-se fator de extrema importância.
6) Sabemos que a escrita acadêmica tem como premissa ser científica, ou
seja, baseada em normas e padrões da academia, portanto, pedimos licença para
fugir um pouco às regras com o objetivo de nos aproximarmos de vocês e para que
os temas abordados cheguem de maneira clara e objetiva, mas não menos
científicos.
Por fim:
7) Deixaremos em nota de rodapé, sempre que necessário, o link para
consulta de documentos e legislação pertinente ao assunto, visto que esta última
está em constante atualização. Caso esteja com material digital, basta dar um Ctrl +
clique que chegará ao documento original e ali encontrará possíveis leis
complementares e/ou outras informações atualizadas. Caso esteja com material
impresso e tendo acesso à Internet, basta digitar o link e chegará ao mesmo local.
2
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Versão 5.0. Editora
Positivo, 2005.
6
Classe de Risco de
Classificação geral do tipo de ambiente
agressividade Agressividade deterioração da
para efeito de projeto
ambiental estrutura
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
a,b
II Moderada Urbana Pequeno
a
Marinha
III Forte Grande
a,b
Industrial
a,c
Industrial
IV Muito forte Elevado
Respingos de maré
a. Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima)
para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de
apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com
argamassa e pintura).
b. Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) em obras em
regiões de clima seco, com umidade média relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura
protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos ou regiões onde raramente chove.
c. Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em
indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.
Fonte: ABNT NBR 6118:2014.
Vida útil é:
Durabilidade:
Ciclo de vida:
Ainda segundo a NBR ISO 14040 (2009), o ciclo de vida pode ajudar na
identificação de oportunidades para melhorar os aspectos ambientais dos produtos
em vários pontos de seu ciclo de vida. Além disso, pode auxiliar na tomada de
decisões na indústria, organizações governamentais ou não governamentais (por
exemplo, planejamento estratégico, definição de prioridades, projeto ou reprojeto de
produtos ou processos). Vale ressaltar que o ciclo de vida é importante na seleção
de indicadores pertinentes de desempenho, incluindo técnicas de medição.
3 Edificações habitacionais — Desempenho Parte 1: Requisitos gerais. Esta parte da ABNT NBR
15575 estabelece os requisitos e critérios de desempenho aplicáveis às edificações habitacionais,
como um todo integrado, bem como a serem avaliados de forma isolada para um ou mais sistemas
específicos.
4 Gestão ambiental – avaliação do ciclo de vida – princípios e estrutura. Esta Norma especifica a
estrutura geral, princípios e requisitos para conduzir e relatar estudos da avaliação do ciclo de vida.
Esta norma não descreve a técnica da avaliação do ciclo de vida em detalhes.
10
Enfatizando as OAE, o seu ciclo de vida é o período pelo qual elas mantêm
suas funcionalidades, indo desde sua construção até o seu desmantelamento. Esse
período de uso pode ser aumentado desde que haja uma gestão de manutenção
adequada. Quanto mais eficiente essa gestão for, maior o prolongamento do
período.
O ciclo de vida útil das estruturas das OAE depende diretamente da variação
cíclica de tensões impostas aos elementos estruturais pelas cargas a elas aplicadas.
Os esforços levados em conta para o projeto são determinados por modelos de
cálculo com base no esforço padrão, fatores de amplificação dinâmica e coeficientes
de segurança estabelecidos por normas técnicas, que através dessas variáveis
procuraram simular o efeito das cargas ao longo do tempo.
A degradação prematura de uma OAE, e a consequente perda de
desempenho, é um problema muito grave e frequente na construção civil. O
envelhecimento precoce é o principal motivo para esta degradação e é,
normalmente, resultado pela baixa qualidade dos materiais de construção utilizados,
problemas de projetos e execução e falta de manutenção.
Segundo a associação francesa denominada Association Haute Qualité
Environnementale (HQE, 2001), a interação das OAE com o meio ambiente se dá
em momentos distintos de sua existência e envolve diferentes agentes da cadeia
produtiva, dentre os quais os projetistas.
Em linhas gerais, o ciclo de vida da OAE contempla as seguintes etapas:
a) Planejamento – fase inicial do ciclo de vida da OAE, na qual o
empreendimento está sendo concebido. São realizados estudos de viabilidade física,
econômica e financeira, além de estarem sendo elaborados os seus projetos e
especificações, e ainda a programação do desenvolvimento das atividades
construtivas.
b) Implantação – é a fase de construção propriamente dita, da produção da
OAE.
c) Uso – é a fase de operação da OAE, etapa em que a mesma é ocupada
pelos usuários.
d) Manutenção – a fase cuja atividade tem origem na necessidade de
reposição de componentes que atingiram o final de execução de sua vida útil e de
manutenção de equipamentos e sistemas, ou então na necessidade de correção de
11
UNIDADE 3 – PONTES
Figura 5: Ponte.
Fonte: http://www.squadraengenharia.com/painel/up/paginas/7/zambezea.jpg
6
Conforme Marchetti (2013, p. 3-9).
14
b) Segundo a durabilidade:
pontes permanentes são aquelas construídas em caráter definitivo, sendo que
sua durabilidade deverá atender até que forem alteradas as condições da
estrada;
pontes provisórias são as construídas para uma duração limitada, geralmente
até que se construa a obra definitiva, prestam-se quase sempre a servir como
desvio de tráfego;
pontes desmontáveis são construídas para uma duração limitada, sendo que
diferem das provisórias por serem reaproveitáveis.
Guarde...
As lajes recebem diretamente as cargas dos veículos que circulam no
tabuleiro, sendo que, nas pontes em concreto armado ou concreto protendido, as
lajes também fazem parte das vigas T, contribuindo para a resistência à flexão
dessas últimas.
7
Corrigida em 2004 e confirmada em 08/12/2015.
8
Está em revisão.
22
Sendo:
Di = grau do dano de ordem (i);
Dmáx = maior Grau do dano encontrado no elemento;
n = número de danos encontrados no elemento.
De acordo com o valor de Gde calculado para cada elemento, são feitas
recomendações das ações a serem adotadas, conforme a Tabela abaixo.
Tabela 2 – Classificação dos níveis de deterioração do elemento pela metodologia
GDE/UnB
UNIDADE 4 – TÚNEIS
UNIDADE 5 – VIADUTOS
Figura 8: Viaduto.
Fonte: https://daer.rs.gov.br/ers-118-recebe-r-11-milhoes-de-investimento-e-tecnologia
9
Disponível em: http://www.ibts.org.br/pdfs/pisos.pdf
41
eliminação das trincas e fissuras podem ser alcançadas com a utilização de barras
com maiores bitolas e espaçamento adequado entre os fios.
Os pavimentos de concreto com armadura distribuída podem ser
subclassificados em pavimento de concreto com armadura distribuída
continuamente e pavimento de concreto com armadura distribuída
descontinuamente. As interrupções nas armaduras são executadas quando há
necessidade de disposição de juntas serradas no pavimento para controle da
fissuração causada por retração e dilatação (OLIVEIRA, 2000).
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
SILVA, Felipe Moura da. Inspeção de rotina de obras de arte especiais: pontes e
viadutos. Porto: ISEP, 2016.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ARAÚJO, Ciro José Ribeiro Villela. Vistoriando obras de arte especiais. Revista
notícias da construção / Outubro 2014. Disponível em:
https://www.ipt.br/download.php?filename=1130-Noticias_da_Construcao.
LEMOS, Sérgio Pereira Pinto. Avaliação do grau do dano das estruturas do subsolo
de três edifícios situados na Região Metropolitana do Recife. Recife: Universidade
Católica de Pernambuco, 2006. Disponível em:
http://www.unicap.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=29
LIMA, M. G. de. Ação do Meio Ambiente sobre as Estruturas de Concreto. In: ISAIA,
Geraldo Cechella. Concreto: Ensino, Pesquisa e Realizações. São Paulo: Ibracon,
2005. V1. Cap. 24, p. 713-752.
LOBATO, Raul. Tipologia dos apoios das pontes. UFMT – Estruturas de pontes
(2016). Disponível em:
http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_12502aula_12_pdf.Aula
_12.pdf
PREGELI NETO, Antonio. Modelo de gestão para obras de arte especiais: pontes e
viadutos. Campinas: UNICAMP, 2006. Disponível em:
http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258501/1/PregeliNeto_Antonio
_M.pdf