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( Rebello, 2003 )
Beatriz de Mello
DEDICATÓRIA
Aos nossos pais, irmãos, amigos que ao longo deste tempo, abdicaram da
nossa companhia para que pudéssemos nos dedicar na elaboração deste
trabalho.
Palavras-chave: I. Estrutura.
INDICE
EPÍGRAFE
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................
INTRODUÇÃO
Estes elementos, em função das suas três dimensões externas principais, podem ser
divididos em três categorias:
Quando duas dimensões são da mesma ordem de grandeza e muito menores que a
terceira dimensão, tem-se o elemento estrutural linear denominado barra.
Quando duas dimensões são da mesma ordem de grandeza e muito maiores que a
terceira dimensão, tem-se o elemento estrutural de superfície, que pode ser denominado
folha, placa, chapa ou casca.
O desenvolvimento deste trabalho dará bases solidas para poder propor respostas e
soluções para aquilo que são as problemáticas encontrada nas edificações.
Poderá dar capacidade para propor a nível de sistemas estruturais matérias que possam
ser sustentáveis.
METODOLOGIA
Geral
Específicos
Vigas
As vigas são barras que suportam ações entre seus apoios, em virtude da sua resistência
aos esforços de flexão e de cisalhamento (Esforço cortante). Podem ser dispostas
horizontalmente ou inclinadas.
Viga em balanço: são vigas cuja as cargas são transferidas para um único ponto de
Fixação.
Viga simplesmente apoiada: são viga com dois apoios, que podem ser simples ou
engastados.
Figura 11 – Viga bi-apoiada.
Viga Gerber: são vigas articulada e isostática, sobre mais de dois apoios;
Viga Balcão: são vigas de eixo curvo ou poligonal, com carregamento não pertencente
ao plano formado pela viga;
Viga-armada
Viga constituída por uma barra em que os esforços solicitantes predominantes são
momentos fletores e por outras barras em que só há esforços normais.
Viga Vierendeel
Vigas de banzas paralelos, contendo só montantes.
Viga treliçada
Treliça de banzas paralelos.
Comportamento Estrutural
PILARES
Barra, geralmente verticalmente, em reta, que os com eixo quase sempre disposto
esforços solicitantes predominantes são forças normais de compressão.
Pilares são elementos estruturais lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical,
em que as forças normais de compressão são preponderantes e cuja função principal é
receber as ações atuantes nos diversos níveis e conduzi-las até as fundações.
Junto com as vigas, os pilares formam os pórticos, que na maior parte dos edifícios são
os responsáveis por resistir às ações verticais e horizontais e garantir a estabilidade
global da estrutura.
As ações verticais são transferidas aos pórticos pelas estruturas dos andares, e as ações
horizontais decorrentes do vento são levadas aos pórticos pelas paredes externas.
PÓRTICOS
Estrutura linear plana, com solicitações coplanares que, não sendo constituída de barra
única de eixo teoricamente retilíneo, não recai na categoria de arco, cinta, viga ou
treliça.
TRELIÇAS
As treliças são utilizadas há bastante tempo nas construções. Uma primeira publicação
deve-se ao arquiteto Paládio, que procurou, por volta de 1540, organizar todo o
conhecimento então existente sobre esta alternativa construtiva.
Foram e continuam a ser empregadas em coberturas, telhados, pontes e equipamentos de
elevação e transporte. Possuem pequeno peso próprio em comparação com outros
estruturais de mesma função. Elementos Basicamente, todas as treliças são formadas a
partir da figura mais simples entre as "indeformáveis", que é o triângulo, pois dispondo
vários triângulos em um mesmo plano tem-se uma treliça plana; se dispostos em planos
distintos, tem-se as treliças tridimensionais, também denominadas espaciais. Vale,
portanto, estudar este elemento formador com um pouco mais de detalhes, como será
feito no item seguinte.
ESTRUTURAS LAMINARES
Lâmina
Corpo em que uma das dimensões é muito menor do que as outras duas.
Folha
Estrutura constituída por uma ou mais lâminas.
Folheto médio
Superfície média de uma folha.
Plano Médio
Folheto médio de uma folha plana.
Chapa
Folha plana sujeita a esforços apenas em seu plano médio.
Viga-parede
Chapa disposta verticalmente sobre apoios isolados.
Placa
Folha plana sujeita principalmente a esforços fora do seu plano médio.
Laje
Placa de material litóide.
Casca
Folha curva sujeita a esforços no seu plano médio.
Membrana
Casca sujeita a esforços apenas nos planos tangentes ao seu folheto médio.
Casca cilíndrica
Casca cujo folheto médio é cilíndrico.
Abóboda
Casca cilíndrica sujeita principalmente a esforços normais de compressão.
Cúpula
Casca de dupla curvatura sujeita principalmente a esforços normais de compressão.
Folha poliédrica
Folha constituída por lâminas planas.
Folha prismática
Folha poliédrica de arestas paralelas.
PLACAS E CHAPAS
Como já definido, são elementos planos, com urna dimensão, no caso a espessura,
muito menor que as outras duas. As placas diferem das chapas não só pela espessura,
que costuma ser menor nas chapas, mas, principalmente, pelo comportamento estrutural,
pois denominamos de placas os elementos planos solicitados por ações normais ao seu
plano, e de chapas os solicitados segundo o seu plano médio.
Flexão em Placas
Flambagem de chapas
As chapas, quando solicitadas por tensões normais de compressão ou de cisalhamento
podem perder a estabilidade, assim como qualquer outro elemento comprimido.
Entretanto, por serem elementos planos conduzem a formulações um pouco diferentes
das determinadas para as barras.
Analisando inicialmente urna chapa comprimida em uma só direção, sem apoio ao
longo das bordas não comprimidas, pode-se fazer a analogia desta com uma barra
comprimida. Então:
ESTRUTURAS DE BLOCOS
Nas fundações de edificações, em alguns casos podem ser usadas fundações ditas
"rasas", como blocos rígidos, sapatas flexíveis ou sapatas corridas. Em outros casos
podem se tornar necessárias fundações "profundas", como estacas ou tubulões, que
possuem um bloco de coroamento em concreto armado. Quem determ1na o tipo de
fundação, em geral, são os aspectos geotécnicos associados à aspectos estruturais e
construtivos.
Acredita-se que o emprego destas cordas f antecessoras dos cabos de aço atuais f tenha
sido ditado pela ausência de outros materiais no local da construção f ou pelas
dimensões a serem vencidas, que obrigou os construtores da época a desenvolverem
engenhosos sistemas estruturais baseados no uso destas cordas.
Na arquitetura grega antiga, a cobertura dos espaços destinados a teatros e templos,
representou um desafio que foi vencido com o emprego de tetos suspensos. Há registros
que os romanos tentaram cobrir desta forma, o Coliseu Romano, no ano
70AC, que possui forma elíptica, com eixos medindo 189m e 156m. que resultaria em
urna área coberta de quase 23.000m2
.
Das tendas dos povos nômades originou-se a cobertura em membrana que, por vários
milênios, não sofreu alteração de forma ou de material.
Com a revolução industrial surgiram os cabos de aço, que possibilitaram a construção
de pontes pênseis com mais de 1.000rn de vão, coberturas com áreas superiores a
10.000m2, como por exemplo o pavilhão de São Cristóvão, construído no Rio de
Janeiro em 1959 com 32.000m2, e corno última evolução das tendas, a cobertura
olímpica de Munique para as Olimpíadas de 1972 com 7 5. 000m2 de área coberta total,
sem esquecer da impressionante cobertura do terminal do aeroporto de Jeddah, na
Arábia Saudita, que cobre urna área total de 500.000m2
.
Estas obras monumentais atestam a facilidade com que os cabos vencem grandes vãos
ou cobrem grandes áreas, mas não invalidam a sua aplicação em obras de menor porte.
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL
EM CABOS
Possível realizar coberturas com uma série de cabos livremente suspensos, ou com
cabos treliça, ou ainda, com rede de cabos, pretendidas ou não. Estas coberturas podem
ter curvatura simples, também conhecidas como cilíndricas, quando confeccionadas
com cabos simples ou com os cabos treliça. Com as redes, constroem-se coberturas com
dupla curvatura, de mesmo sentido, quando os cabos não são pretendidos e reversas
quando pretendidos.
Estas coberturas podem ser construídas sobre pilares ou fixadas diretamente ao solo.
Entretanto, como os empuxos nestas estruturas costumam ser relativamente altos, a
ancoragem destes empuxos exige bastante atenção do projetista.
Nas pontes são possíveis dois sistemas estruturais, os estaiados e os pênseis.
MATERIAL
Existem hoje duas famílias de tecidos de alta resistência, que são utilizadas na
confecção de coberturas tensionadas. São elas:
a) A membrana de poliéster revestida com PVC, com garantia na faixa dos 15 anos com
uma durabilidade estimada entre 25 e 30 anos. Este é um tecido com boa flexibilidade,
quanto às formas geométricas, e de menor custo unitário. Existem vários níveis de
qualidade nas membranas PVC, algumas com durabilidade bem menor. As membranas
PVC com acabamento PVDF (podem ser apresentadas como PVC / PVDF) têm
durabilidade superior.
As membranas de PTFE são menos sensíveis à sujeira e mantém o tom de branco por
mais tempo que as membranas de PVC. Já nas membranas de PVC, os produtos são
protegidos das agressões exteriores graças a um tratamento de PVDF (solução
fluoretada anti-aderência) em ambos os lados, que impede que a umidade e a poeira
penetrem no material. Elas também devem ser limpas para manter uma boa aparência.
No caso das membranas PVDF, essa manutenção é menos frequente e muito mais fácil,
mas deve existir. A chuva pode ajudar mas não substitui as limpezas.
RESISTÊNCIA AO FOGO
FABRICAÇÃO
Este é divido em grandes faixas que são posteriormente tecidas e costuradas entre si por
processos de selagem especial.3.
MONTAGEM
5- ENGEL, H.
1981.11 Sistemas de Estruturas 11, Ed. Hemus, São Paulo,
9- MORGAN I w. 11The Elements of Strucutures11 Ed. Pitman & Sons Ltda, Londres,
1967.
12-TIMOSHENKO, S.; GERE, J .M. "Theory of Elastic Stabili ty", 2a. Edição, Ed.
MacGraw-Hill Kogakusha Ltd, Tóquio, 1961.