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ALVENARIA ESTRUTURAL EM BLOCO DE CONCRETO

Alex Oliveira dos Santos


Graduando em Engenharia Civil no Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM.
alexoliveira2santos@gmail.com

Cleber da Cunha Antônio


Graduando em Engenharia Civil no Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM.
cleber_cunhaa@hotmail.com

Rachel Cristina Santos Pires


Mestre em Desenvolvimento Local, Engenheira Civil e Professora Universitária no
Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM.
rachelpireseng@gmail.com

RESUMO
O grupo de componentes construtivo de alvenaria estrutural é diversamente executado no
setor, neste momento, equiparado ao de estrutura padronizada de concreto armado com
alvenaria de vedação como o sistema de vigas e pilares em concreto pré-fabricado e a
estrutura de madeira, estrutura metálica etc.

Palavras-chave: Structural Masonry, Concrete, Economy.

ABSTRACT

The group of structural masonry construction components is diversely executed in the sector, at this
time, equated to that of standardized reinforced concrete structure with sealing masonry such as
the prefabricated concrete beam and pillar system and the wooden structure, metallic structure etc.

Keywords: Structural Masonry, Concrete, Economy.

INTRODUÇÃO

A alvenaria estrutural é um método construtivo onde as paredes de alvenaria e as


lajes enrijecedoras atuam estruturalmente na substituição dos pilares e vigas utilizados
nos processos construtivos tradicionais, onde são dimensionados de acordo com
métodos de cálculos racionais e confiabilidade determinável. (ROMAN, 2011).
Sob o termo de paredes estruturais de alvenaria entende-se qualquer componente
de uma construção constituído com base em elementos colocados à mão, como tijolos
sólidos e argila ou blocos de concreto com argamassa. Na construção de edifícios é
muito comum o uso de elementos de alvenaria, tanto em paredes quanto gabinete
externo como nas divisões internas (MARIA, 2013).
Neste procedimento construtivo, as paredes compõem-se ao mesmo tempo nos
subsistemas estrutura e vedação, onde promove uma maior simplicidade construtiva e
como consequência um maior nível de racionalização.
Segundo (GAMACHO, 2006), a alvenaria estrutural consiste em um sistema
construtivo cuja resistência está diretamente ligada às unidades de alvenaria
argamassadas (constituídas por blocos cerâmicos, blocos de concreto, tijolos cerâmicos
maciços ou blocos Sílico-calcáreo). Nesse sistema as funções das paredes vão além da
vedação, abrangendo também a função estrutural.
A alvenaria estrutural vem ganhando espaço no cenário mundial das construções
devido às vantagens: velocidade na construção, economia e flexibilidade construtiva.
Mas seu maior crédito deve-se ao seu potencial de racionalização e produtividade, que
possibilita a produção de construções com bom desempenho tecnológico aliado a altos
índices de qualidade e economia.
Foram desenvolvidos muitos trabalhos de pesquisas nos últimos 50 anos a
respeito desse tema, e com isso ouve melhoras na qualidade dos materiais, nos métodos
de cálculo do processo construtivo, e com esses progressos o colocam como uma opção
tecnológica moderna, econômica e de boa qualidade.
No mercado da construção civil apresentam alguns serviços que são bastante
comuns embora desconhecidos por aqueles que não estão ligados diariamente com o
ramo construção civis, existem diverso tipos atividades importantes dentre os quais
destacamos a alvenaria e o acabamento que representam etapas da construção de uma
obra e precisa ser bem atendido por pessoas que pretendem fazer a construção de suas
obras, já que esses tipos de prestezas são muito usados por empresas especializadas no
ramo.
Com esse modo de execução, a maioria das empresas privadas contrata mão de obra
especializada neste tipo de serviço, em virtude da agilidade e rapidez para alcance das
metas. Mas o grande problema é que devido à rapidez de execução, ocasiona-se a má
inspeção, gerando grandes problemas como trincas e rachaduras, além do atraso no
cronograma da obra em consequência da recuperação do serviço. Com base no problema
apresentando o presente estudo se propõe em responder a seguinte pergunta: Como
eliminar esses grandes problemas de trincas e rachaduras e atraso na oba?
Os aspectos abordados sobre Alvenaria Estrutural justificam as diferentes razões
estratégicas que levam as empresas a aderir a esse tipo de processo construtivo tais como:
o tempo de construção que é um fator determinante no custo final da obra, a velocidade da
execução que é bastante elevada, pois o que era efetuado no sistema convencional (vigas,
pilares e paredes), agora é realizado em somente uma etapa (somente as paredes). Além
disso, a execução é muito mais simples e o problema com a atual dificuldade em encontrar
mão de obra qualificada para construção civil, acaba sendo minimizado.
O presente estudo consiste em pesquisa aplicada, de caráter exploratório e descritivo.
Exploratória, pois serão realizados levantamentos de dados bibliográficos do estudo
apresentado. Descritiva, pois mostraremos a finalidade do sistema construtivo em
alvenaria estrutural discorrendo sobre os componentes, materiais, mão de obra e método de
execução.
Nesse sentido, os resultados serão apresentados sobre forma quantitativa e qualitativa, a
partir da coleta de fontes primárias e secundárias, incluindo revisão bibliográfica. A
apresentação dos resultados quantitativos e qualitativos será auxiliada através de análises
direcionadas ao contexto do objeto de estudo, de modo a alcançar os objetivos propostos.
O objetivo deste trabalho dividiu-se em duas formas: objetivo geral e objetivo específico,
relatado abaixo:

Objetivo Geral: De acordo com o problema apresentado, o objetivo geral do estudo é


buscar soluções apropriadas, que possam garantir melhores resultados na execução da
obra, evitando assim o retrabalho e realizando a entrega do serviço dentro do prazo com
qualidade e baixo custo, pretendendo-se analisar tais componentes para se garantir o
desempenho satisfatório de habitações, térreas ou com alguns pavimentos, respeitando-se
sempre as propriedades que os tornam viáveis no aspecto construtivo.

Objetivos Específicos: Para atingir o objetivo geral, foram definidos os seguintes


objetivos específicos:
1) Conceito histórico de Alvenaria Estrutural;
2) Apresentar modelos teóricos que abordam as vantagens e desvantagens;
3) Conceituar e apresentar os tipos de alvenaria estrutural armada e não armada;
4) Apresentar os tipos de materiais, mão de obra e método de execução.

2. REVISAO BIBLIOGRÁFICA
A seguir, será apresentada uma revisão de literatura sobre conceito histórico e
definição de alvenaria estrutural, bem como alvenaria estrutural armada e não
armada , também irá abordar as vantagens e desvantagens da alvenaria estrutural, e
os componentes utilizado como: (bloco de concreto, massa de assentamento,
graute, pilar, cinta, coxim, verga, enrijecido, diafragma e tela metálica), assim
como o composto construtivo.

2.1 Breve Históricos


A alvenaria é um processo construtivo em que se utilizam as paredes de
alvenaria da habitação para resistir às cargas, em substituição aos pilares e vigas
utilizados nos sistemas com materiais armado, aço ou madeira. Tal sistema é utilizado
desde os primórdios, sendo que dessa época até o princípio do século vinte foram
executadas de feição experimental, tendo assim estruturas mais robustas quando
analisadas com as realizadas hoje em dia. Segundo (DUARTE, 1999) as edificações em
alvenaria estão entre as construções que têm maior aceitação pelo homem, não somente
hoje, como também nas civilizações antigas. Acredita-se que a perícia em realizar
serviços e construir manuseando pedras de dimensões muito grandes fez os povos de a
antiguidade trabalhar com fragmentos de menores disposições, ou seja, os tijolos. As
dimensões reduzidas e a mistura de agregados diversos com aglomerantes
possibilitaram o aparecimento e o desenvolvimento de obras com arcos e abóbadas, no
qual os Assírios, entorno do final do segundo milênio A.C., parecem ter sido os
primeiros a utilizá-los na construção de grandes fortalezas, com estrutura em alvenaria.
(ROMAN, 2011).

Antes do advento das estruturas de aço ao final do século XIX, do concreto


armado e posteriormente o concreto protendido no século XX, todas as soluções
estruturais eram feitas com alvenaria ou de madeira. Entretanto, a partir do princípio do
século vinte, com o advento do concreto armado e das estruturas de aço, que permitem a
construção de estruturas enxutas e de grandes dimensões, com peças de reduzidas
dimensões, a execução da alvenaria não foi ajustada na forma de um grupo construtivo
técnico como as composições de concreto armado.

Em consequência as pesquisas e o desenvolvimento da alvenaria paralisaram e


neste período a sua utilização ficou relegada a construções de pequeno porte.

Só então no século XIX foram desenvolvidas teorias visando à disposição das


construções, o primeiro indicio do uso racional da alvenaria estrutural apresentado com
estudos teóricos e experimentais foi divulgado na Índia em 1923 por A. Brebner. A
partir deste tempo diversas pesquisas foram iniciadas com a finalidade de equacionar o
comportamento da alvenaria estrutural (SILVA, 2003).

Na década de 50 a elaboração de alvenaria ganhou novos estímulos após a


realização de experimentações na Europa, com isso foi possível à criação de novas
normas para o projeto e a execução de obras, fazendo com que as mesmas se tornassem
competitivas, comparadas as demais técnicas existentes. (GAMACHO, 2006).

No Brasil, a alvenaria estrutural foi introduzida na década de 60 com a


construção de alguns edifícios em São Paulo. Sua disseminação se deu com a
construção dos conjuntos habitacionais na década de 80 e surgimento das fábricas de
blocos sílico-calcários e cerâmicos. Nas duas últimas décadas, com o surgimento de
novos centros de pesquisa, a alvenaria estrutural vem se normalizando e ampliando sua
abrangência nos setores habitacional, comercial e industrial. Atualmente ela é tida como
um processo construtivo eficiente e racional.

2.2 Definições de Alvenaria estrutural

Segundo (GAMACHO 2006), conceitua-se de Alvenaria Estrutural o


desenvolvimento construtivo no qual, os itens que desempenham a função estrutural são
de alvenaria, sendo os mesmos projetados, dimensionados e executados de forma
racional em um sistema que alia alta produtividade com economia, desde que executado
de maneira correta. Neste método, as paredes são os elementos estruturais, devendo
resistir a todas as cargas, as quais no sistema de concreto armado eram resistidas pelos
pilares e vigas, (ARAÚJO, 1995). Há dois tipos de alvenaria estrutural: não armada e
armada.

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT (NBR-


10837/1989), alvenaria, deste modo não armada de blocos vazados de concreto é aquela
feita com blocos vazados de concreto, assentados com argamassa, e que contém
armaduras com finalidade única de amarração, não sendo esta considerada na absorção
dos esforços. Já a alvenaria estrutural armada de blocos vazados de concreto, segundo a
NBR-10837, é aquela feita com blocos vazados de concreto, assentados com argamassa,
e com as cavidades preenchidas com graute (micro concreto de grande fluidez) contendo
armaduras para a absorção dos esforços calculados, além das armaduras com finalidade
construtiva ou de amarração, mitirão o alcance de bons índices de custo e qualidade.

2.2.1 Alvenaria Estrutural não Armada

A alvenaria estrutural não armada é composta por paredes de alvenaria sem


armação que funcionam com estrutura-suporte. Tendo reforço metálico apenas em
cintas, vergas, contravergas, amarração entre paredes e nas juntas horizontais para evitar
fissuras. Na alvenaria estrutural não armada à análise estrutural não deve acusar
esforços de tração, (KALIL, 2009).

2.2.2 Alvenaria Estrutural Armada

Nesse processo os tijolos possuem armadura de aço que são colocadas nas
cavidades dos blocos e posteriormente, preenchidas com graute.
Pode ser usado em edificações maiores, superando 20 pavimentos (KALIL, 2009)
afirma que são normalmente executados com blocos vazados de concreto ou cerâmico,
sendo a execução e o projeto regidos pelas normas correspondentes.
Alvenaria reforçada por uma armadura passiva de fios, barras ou telas de aço,
dimensionadas racionalmente para resistir a esforços atuantes. (FRANCO, 2004).

2.2.3 Vantagens da Alvenaria Estrutural

A alvenaria estrutural se apresenta como uma tecnologia racionalizada, que


proporciona dentre outras vantagens, a redução de custos e de prazos de execução
(NASCIMENTO, 2007). Desta forma, a seguir são apresentadas as principais vantagens
do sistema.
A alvenaria estrutural, após passar por adequada fase de execução, apresenta
vários benefícios em relação aos processos construtivos habituais, sendo as principais:
- Facilitação das metodologias de execução, diminuição do número de etapas e
restrição da diversidade de materiais e mão-de-obra, que implicam diretamente na
perícia, controle do processo e desenvoltura do adestramento da mão-de-obra;
- Extinção de interferências através da harmonização de todos os projetos e
aptidão de incorporação com outros subsistemas;
-O processo produtivo presta boa agilidade na etapa de planejamento,
implicando em grande desenvoltura na organização;
- A etapa de execução também promove boa agilidade, através das capacidades
de diferentes níveis de mecanização;
- Todos os benefícios citados acima organizam o processo em alvenaria
estrutural, tornando-o mais econômico e mais instantâneo que os sistemas
convencionais em concreto armado. Esses benefícios serão obtidos através da
concepção e organização de projetos bem elaborados, da implantação de materiais e
mão-de-obra aptos e da correta coordenação e planejamento do serviço.

O material arquitetônico terá que sempre estar suplementar à concepção


estrutural, de forma a racionalizar sempre em arquitetura e estrutura em sua totalidade.
Isto ocorrera um melhor aperfeiçoamento da capacidade resistente da alvenaria.
2.2.4 Desvantagens da Alvenaria Estrutural
Mesmo com infinitos benefícios apresentados na presente análise, é de relevante
magnitude ressaltar que o método de alvenaria estrutural apresenta limitações quando
analisado com estruturas convencionais.
Posteriormente serão apresentadas as principais desvantagens desse sistema,
(CORRÊA, 2003).
A) Divergência na modificação arquitetônica após a construção, assim que
realizado o serviço em alvenaria estrutural, na obra fica-se vedado a possibilidade de
retirar as paredes.
B) Intervenção entre projetos ocorre corriqueiramente entre os planos de
estrutura, arquitetura e instalações no momento da construção das etapas de alvenaria
estrutural. Por conta da impossibilidade de talhar paredes sem transtornos, acaba
deixando restringe os projetos de instalação elétrica e hidráulica.

C) Aproveitamento de mão de obra especializada, para a correta aplicação


deste tipo de estrutura é necessário à execução de uma mão de obra qualificada para
utilizar as ferramentas adequadas no decorrer do projeto. Assim será necessária a
qualificação da mão de obra para evitar interrupções durante a execução e riscos após
começar a habitação na estrutura.

D) Parceiros comerciais que fornecem os blocos estruturais


F) Implantação de vãos parcialmente pequenos no plano arquitetônico (5 m ou 6
m)
G) Restrições quanto à execução de sacadas e marquises em balanço muito
grande, fora da projeção do prédio, é importante ressaltar dentre estas desvantagens a da
dificuldade de alteração do layout arquitetônico, que pode causar alguns problemas em
uma possível venda de um empreendimento feito com esse sistema de alvenaria
estrutural.
2.3 Componentes da Alvenaria
É a menor parte que constitui um elemento da estrutura, incluindo Bloco, Junta de
argamassa e Graute.

2.3.1 Bloco de Concreto

A norma brasileira NBR 6136: 2014 – Blocos Vazados de concreto simples para
Alvenaria Estrutural – especifica os blocos de concreto para alvenaria estrutural No
tocante às dimensões nominais a norma classifica conforme a tabela abaixo:
Tabela 1 – Dimensões dos Blocos Simples de Concreto
para Alvenaria Estrutural

Fonte: Transcrição da Tabela 1 da ANT NBR 6136: 2014

a) Bloco vazado de concreto simples Componente para execução de alvenaria,


com ou sem função estrutural, vazado nas faces superior e inferior, cuja área
líquida é igual ou inferior a 75% da área bruta.

Figura 1 – Bloco Vazado De Concreto Simples


Fonte: ABNT NBR 6136: 2014

b) Blocos tipo canaleta A NBR 6136 define como componentes de alvenaria


vazados ou não, com conformação geométrica, criados para racionalizar a
execução de vergas, contravergas e cintas.

Figura 2 – Blocos tipo canaleta

Fonte: ANT NBR 6136:2014

c) Bloco Compensador A ABNT NBR 6136:2014 define como Componente de


alvenaria destinado para ajuste de modulação.

Figura 3 – Bloco Compensador

Fonte: ABNT NBR 6136:2014


3.3.2 Argamassa de Assentamento

Conforme (CAMPOS, 1993) argamassa é o componente utilizado na união dos


blocos, sendo responsável pela monoliticidade da alvenaria, pois transmite esforços
entre os blocos. Ela solidariza, transmite e uniformiza as tensões entre as unidades de
alvenaria, além de 20 absorve pequenas deformações, evitando pontos de concentração
de tensões. Além disso, também tem a função de garantir a vedação das juntas contra a
entrada de umidade nas edificações.

3.3.3 Graute

Também definido pela NBR 15961-1 que diz que é o componente utilizado para
preenchimento de espaços vazios de blocos com a finalidade de solidarizar armaduras à
alvenaria ou aumentar sua capacidade existente. Segundo Parsekian e Soares (2010) o
graute é uma espécie de concreto ou argamassa com agregados finos e com alta
plasticidade. Eles são usados para preencher os vazios nos blocos.

3.3.4 Pilar

A NBR 8798 (1985) apresenta a seguinte definição: Esses itens estruturais vertical
em que a maior dimensão de sua dimensão transversal usadas no cálculo do esforço
firme é menor do que 1/5 de sua altura. No caso das estruturas em formato de retângulos
(em L, em T, em Z, etc.), a restrição sobressai para cada área distinta.

3.3.5 Cinta
Estrutura apoiada initerruptamente na estrutura, ligado ou não às lajes ou vergas das
fendas, com o intuito de distribuir cargas uniformes à estrutura que lhe dá suporte ou
ainda servir de travamento e amarração. (NBR 8798: 1985)

3.3.6 Coxim
Componente estrutural não permanente apoiado na estrutura, tendo relação de
comprimento para altura menor ou igual a 3, com o intuito transmitir cargas uniformes
na estrutura concentradas permitindo assim apoio. (NBR 8798: 1985).
3.3.7 Verga
Componente estrutural colocado sobre ou sob os vãos e aberturas das paredes com a
finalidade de transmitir esforços verticais aos trechos de parede adjacentes às aberturas.

3.3.8 Enrijecido
Componente estrutural, horizontal ou vertical, vinculado a uma parede, com a finalidade
de obter enrijecimento na direção perpendicular à parede. O enrijecedor pode ser embutido
total ou parcialmente na parede, podendo, quando vertical, absorver cargas segundo seu
eixo.

3.3.9 Diafragma
Composição estrutural laminar implantado como chapa em seu plano e que, quando
horizontal e adequadamente ligado às estruturas, tem o intuito de transmitir esforços de
seu plano médio às paredes. Assumir que as lajes maciças ou lajes painéis (devidamente
solidarizadas entre si) têm o desempenho de diafragmas firmes, enquanto as lajes
nervuradas mistas, quando examinado verticalmente o sentido de suas nervuras, têm o
desempenho de diafragmas semirrígidos, carecendo de reforços adicionais de maneira a
aglutinar a efetiva distribuição dos esforços na estrutura.

3.3.10 Tela Metálica


Em algumas situações de projeto ou mesmo de alteração do próprio projeto, não se
consegue ter amarração na alvenaria com a modulação e suas medidas múltiplas
perfeitas. Há ocasiões, também, onde se precisa unir alvenaria de vedação com
alvenaria estrutural. Nestes casos, usa-se a tela metálica ou grampo. (PASTRO, 2007).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O processo de logística reversa é uma grande oportunidade de se desenvolver a


sistematização dos fluxos de resíduos, bens e produtos descartados, através do seu
reaproveitamento, dentro ou fora da cadeia produtiva de origem, contribuindo dessa
forma para redução do uso de recursos naturais e dos impactos ambientais, ou seja, o
sistema logístico reverso consiste em uma ferramenta organizacional com o objetivo de
viabilizar técnica e economicamente as cadeias reversas, de forma a contribuir para a
promoção da sustentabilidade da cadeia produtiva.
O presente artigo mostrou o perigo para a espécie humana e o meio ambiente em
descartar a embalagens vazias de agrotóxicos de forma inadequada. Para evitar esses
transtornos ambiental e populacional, o Brasil através da Lei 9.974/2000.
Responsabilizou todos os elementos relacionados á cadeia de produção e aos
consumidores de agrotóxicos, a responsabilidade de realizar o descarte adequado das
embalagens de agrotóxicos, através do processo de logística reversa, juntamente com o
INPEV (instituto nacional de processamento de embalagens vazias), que é responsável
por receber essas embalagens e fazer os devidos tratamentos até o destino final.
Verificou-se neste estudo a contribuição da logística reversa para redução dos
impactos ambientais não apenas para o Brasil, mais para todo o planeta.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT (NBR-10837/1989). Alvenaria, deste modo não armada de blocos vazados de


concreto é aquela feita com blocos vazados de concreto, assentados com argamassa.
Acessado em 08 de outubro de 2020.

ARAÚJO. O projeto ideal considera a distribuição das paredes de forma que cada parade
atue como elemento estabilizador.

CAMPOS. A argamassa é o componente utilizado na união dos blocos, sendo responsável


pela monoliticidade da alvenaria. Acessado em 26 de outubro de 2020.
CORRÊA. Posteriormente serão apresentadas as principais desvantagens desse sistema.
Acessado em 19 de outubro de 2020.
DUARTE. As edificações em alvenaria. Acessado em 05 de outubro de 2020.

FRANCO. Alvenaria reforçada por uma armadura passiva de fios, barras ou telas de aço,
dimensionadas racionalmente para resistir a esforços atuantes. Acessado em 20 de outubro
de 2020
GAMACHO. A alvenaria estrutural consiste em um sistema construtivo cuja a resistência
está diretamnete ligada às unidades de alvenaria. Acessado em 01 de outubro de 2020.
KALIL. Na alvenaria estrutural não armada à análise estrutural não deve acusar esforços de
tração. Acessado em 15 de outubro de 2020
MARIA. Na construção de edificios é muito comum uso de elementos de alvenartia.
Acessado em 19 de setembro de 2020.

NASCIMENTO. A alvenaria estrutural se apresenta como uma tecnologia racionalizada, que


proporciona dentre outras vantagens, a redução de custos e de prazos de execução.
PASTRO. Em algumas situações de projeto ou mesmo de alteração do próprio projeto, não
se consegue ter amarração na alvenaria com a modulação e suas medidas múltiplas
perfeitas. Acessado em 21 de outubro de 2020.

ROMAN. Manual de alvenaria estrutural com blocos cerâmicos. Acesso em: 05 de outubro
de 2020.

SILVA. A partir deste tempo diversas pesquisas foram iniciadas com a finalidade de
equacionar o comportamento da alvenaria estrutural. Acessado em 12 de outubro de 2020.

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