Você está na página 1de 87

PONTES

CLASSIFICAÇÃO DAS
PONTES
Engenharia Civil
9º Período

Prof.ª Esp.: Malani H. Amaral


NATUREZA DO TRÁFEGO
Segundo a natureza do tráfego, as pontes podem ser classificadas em:

➢ Rodoviárias: tráfego de automóveis;

➢ Ferroviárias: tráfego de trens;

➢ Passarelas: tráfego de pessoas;

➢ Aeroviárias: tráfego de aeronaves;

➢ Aquedutos: transporte de água;

➢ Oleoduto: transporte de óleo;

➢ Mistas: destinadas a mais de um tipo de tráfego (ponte rodoferroviária)

Alguns casos poderão existir restrições no tráfego, como por exemplo


a ponte de auto-estradas, onde é proibida a circulação de pessoas e bicicletas.
NATUREZA DO TRÁFEGO
NATUREZA DO TRÁFEGO
NATUREZA DO TRÁFEGO
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
As pontes se classificam segundo o material da
superestrutura em:

➢ De madeira;

➢ De alvenaria;

➢ De concreto armado;

➢ De concreto protendido;

➢ Metálicas (aço);

➢ Mistas (concreto e aço).

É bom observar que na infraestrutura se emprega


normalmente o concreto armado.
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
➢ Pontes de madeira: a madeira tem sido empregada na
construção de pontes desde a antiguidade, inicialmente
com arranjos estruturais bastante simples. Destaca-se
que com esse material chegou-se a construir pontes com
vãos consideráveis, como o de uma ponte construída em
1758, sobre o rio Reno, com 118 metros de vão.
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
Ponte de madeira de 18 metros de comprimento entre o município de
São Gabriel da Cachoeira (AM) e a Terra Indígena Balaio.
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
➢ Pontes metálicas (aço): embora as primeiras pontes
metálicas tenham surgido no fim do século XVIII, em
ferro fundido, foi a partir da metade do século seguinte,
com o desenvolvimento das ferrovias – que produziram
cargas bem mais elevadas que as que ocorriam até então
– é que floresceu o emprego do aço na construção de
pontes.
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
Ponte metálica Governador João Luís Ferreira, construída
sobre o rio Parnaíba, no Piauí.
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
➢ Pontes de concreto armado: as primeiras pontes em
concreto armado apareceram no início do século 20. Eram
pontes de concreto simples em arco triarticulado, com o
material substituindo a pedra. Embora já se empregasse
o concreto armado na execução do tabuleiro das pontes de
concreto simples, foi a partir de 1912 que começaram a
ser construídas as pontes em viga e em pórtico em
concreto armado, com vãos de até 30 metros.
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
➢ Pontes de concreto protendido: embora as primeiras
pontes de concreto protendido tenham sido feitas a partir
de 1938, foi após a Segunda Guerra Mundial que o
concreto protendido começou a ser empregado com grande
frequência, por causa da necessidade de se reconstruir
rapidamente um grande número de pontes destruídas
durante a guerra.
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
Ponte Rio-Niterói, a maior ponte do Brasil, que liga a cidade do Rio de
Janeiro aos municípios que ficavam no litoral norte do estado, do outro
lado da Baía de Guanabara. Tem 72m de altura e 13.290m de comprimento.
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
As pontes podem ser classificadas, quanto ao sistema
estrutural da superestrutura em:

➢ Ponte em viga;

➢ Ponte em pórtico;

➢ Ponte em arco;

➢ Ponte estaiada;

➢ Ponte pênsil.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA

➢ Se caracterizam por apresentarem vinculações que não


transmitem momentos fletores da superestrutura para os
pilares (ou infraestrutura).

➢ É o tipo estrutural mais empregado no Brasil hoje.


SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas simplesmente apoiadas sem balanços

✓ Pode ter tramo único ou uma sucessão de tramos.


SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas simplesmente apoiadas sem balanços


✓ A sucessão de tramos simplesmente apoiados é usual
em processo construtivo com vigas pré-moldadas;

✓ Os vãos dificilmente ultrapassam 50 metros – pouca


possibilidade de melhorar a distribuição dos esforços;

✓ No caso da sucessão de tramos, é usual, atualmente,


executar-se a laje do tabuleiro contínua em três a
quatro tramos, para diminuir o número de juntas na
pista.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas simplesmente apoiadas sem balanços


SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas simplesmente apoiadas sem balanços


SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas simplesmente apoiadas sem balanços


SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas simplesmente apoiadas com balanços

✓ Possibilita maior distribuição dos esforços


solicitantes → ao introduzir momentos negativos
nos apoios, há uma diminuição do momento fletor
positivo no meio do vão.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas simplesmente apoiadas com balanços


SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas simplesmente apoiadas com balanços

✓ Além disso, este sistema estrutural possibilita a


eliminação do encontro, que é uma estrutura
relativamente cara.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas simplesmente apoiadas com balanços


SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas simplesmente apoiadas com balanços


✓ Em contrapartida, apresenta como desvantagem a dificuldade
em impedir a fuga de material nas extremidades da ponte.

✓ Para o comprimento do balanço, é adotado valores da ordem de


15% a 20% do comprimento total da ponte (p/ cada balanço).

✓ Devem ser evitados balanços muito grandes para não


introduzir vibrações excessivas nas suas extremidades, e
também para que não haja prejuízos em relação à já
comentada contenção do solo nas extremidades da ponte.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas contínuas

✓ Aparece quando o comprimento da ponte pode ser


subdividido em vãos parciais.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas contínuas

✓ Importante: esse sistema estrutural tem como


particularidade um aumento do momento fletor
negativo na região dos apoios centrais e consequente
diminuição do momento fletor positivo no meio dos
vãos.

✓ Isto é benéfico, pois possibilitará uma diminuição da


altura da seção da viga no meio do vão, com
consequente economia de material.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas contínuas
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas contínuas

✓ Pontes em vigas contínuas devem ser evitadas em


situações nas quais estão previstos deslocamentos
de apoio significativos, pois recalques diferenciais
introduzem esforços adicionais neste tipo de
estrutura.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas Gerber

✓ A viga Gerber é uma derivada da viga contínua na


qual são colocadas articulações de tal modo a tornar
o esquema estático.

✓ Desse modo, não receberá esforços adicionais


devidos aos recalques diferenciais dos apoios.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas Gerber
✓ As articulações são colocadas, estrategicamente, nos pontos de
momento fletor nulo do diagrama de momento devido às
cargas permanentes das vigas contínuas.

✓ Assim, as vigas Gerber apresentam um comportamento


próximo ao das vigas contínuas sem sofrer a influência danosa
dos recalques diferenciais.

✓ É utilizada em pontes de grandes vãos onde a parcela do peso


próprio exerce grande influência na totalidade das cargas.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas Gerber
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas Gerber
✓ As vigas Gerber são compostas por uma sucessão de tramos
simplesmente apoiados com balanço e de tramos suspensos.

✓ Possibilitam alternativas construtivas bastante interessantes.

✓ As Juntas (dentes Gerber) representam trechos em que devem


ser tomados cuidados redobrados tanto no detalhamento como
na execução da armadura, em razão da redução da seção
resistente ao esforço cortante que será transmitido pela
articulação.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA - Vinculações Típicas

❑ Vigas Gerber
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA – Formas das vigas

❑ Para as pontes em vigas apoiadas sem balanços, a altura


é maior no meio do vão diminuindo para os apoios.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA – Formas das vigas

❑ Neste caso, a estética fica prejudicada, bem como a


resistência ao esforço cortante, mas é a forma mais
indicada tendo em vista a variação do momento fletor.

❑ Para as pontes em vigas contínuas, Gerber é


simplesmente apoiada com balanços e a altura é maior
nos apoios, diminuindo para o meio do vão.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA – Formas das vigas
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA – Faixa de vãos

❑ As pontes em viga apresentam uma ampla faixa de


valores de vãos, indo de pequenos comprimentos até vãos
de 300m para o caso de pontes em vigas contínuas.

❑ Pontes em vigas simplesmente apoiadas, atingem vãos de


no máximo 70 metros.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM VIGA – Faixa de vãos
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM PÓRTICO

❑ Quando a ligação entre a superestrutura e infraestrutura


(pilares ou suportes) transmitem momentos fletores, tem-
se as pontes em pórticos.

❑ Neste tipo estrutural, parte da flexão da viga é


transmitida para os pilares, possibilitando a redução dos
momentos fletores na superestrutura à custa da flexão da
infraestrutura.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM PÓRTICO
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM PÓRTICO – Vinculações Típicas
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM PÓRTICO – Vinculações Típicas
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM PÓRTICO – Formas do Pórtico
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM PÓRTICO – Formas do Pórtico
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM PÓRTICO – Faixa de vãos

❑ A faixa de vãos coberta com este sistema estrutural é


basicamente a mesma das pontes em vigas.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM ARCO

❑ O arco é um tipo estrutural interessante, pois apresenta a


possibilidade de ter os esforços de flexão reduzidos devido
à sua forma.

❑ No caso de arcos de concreto, a redução da flexão com a


predominância da compressão é adequada ao material.

❑ Atualmente, o emprego de pontes em arco é bem menor


que no passado, principalmente devido ao avanço da
tecnologia do concreto protendido.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM ARCO

❑ Via de regra, os arcos são indicados para vales profundos,


com tabuleiro superior, quando se pode resistir aos
empuxos do arco com uma fundação não muito onerosa
(solo de boa qualidade ou rocha).

❑ Em terrenos planos, as pontes em arco normalmente tem


o tabuleiro inferior, o qual pode ser incorporado ao
sistema estrutural promovendo o seu funcionamento
como tirante para aliviar os empuxos do arco.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM ARCO

❑ Em contrapartida ao bom comportamento estrutural do


arco, tem-se o alto custo da construção das fôrmas e do
cimbramento, o que tem justificado a redução no emprego
deste sistema estrutural.

❑ No entanto, a partir da década de 90 observou-se uma


retomada ao sistema estrutural com a utilização do
método construtivo em balanço, com concreto pré-moldado
(aduelas) ou concreto moldado no local.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM ARCO – Vinculações Típicas
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM ARCO – Formas do arco

❑ A variação da seção transversal, quando utilizada, é de


forma que a espessura do arco diminui junto às
articulações.

❑ Via de regra, a estética das pontes em arco é muito boa.


SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM ARCO – Formas do arco
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM ARCO – Formas do arco
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM ARCO – Faixa de vãos

❑ Considerando as pontes antigas, a faixa de vãos com este


sistema é bastante amplo.

❑ Considerando os dias atuais, a sua aplicação é


concentrada para vãos bastante grandes.

❑ Algumas poucas aplicações recentes, com a utilização de


elementos pré-moldados, tem sido noticiadas para vãos
médios ou pequenos.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES EM ARCO – Faixa de vãos
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES ESTAIADAS
❑ Este esquema estrutural, que pode ser considerado igual ao de uma viga
atirantada em vários pontos, é empregado para vãos muito grandes.

❑ É um tipo estrutural que tem se tornado cada vez mais comum no


exterior, mas no Brasil sua utilização é bastante reduzida.

❑ Uma das principais características que tem favorecido o emprego


crescente das pontes estaiadas é a sua execução: na ponte estaiada, à
medida que vai sendo executado o tabuleiro, as forças
horizontais e verticais vão se auto-equilibrando, reduzindo
drasticamente a necessidade de cimbramento.

❑ Este tipo estrutural pode apresentar grandes variações.


SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES ESTAIADAS
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES ESTAIADAS
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES ESTAIADAS
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTES ESTAIADAS

❑ Cabe destacar que este esquema estrutural tem sido


executado com tabuleiro moldado no local ou com aduelas
pré-moldadas, com possibilidade de construção em
balanço sucessivo.
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTE PÊNSIL

❑ É um tipo de ponte suspensa, que é sustentada por


sistema de cabos e mastros.

❑ Na ponte pênsil, os cabos principais partem de um mastro


a outro formando uma parábola.

❑ Dos cabos principais, partem os cabos de sustentação da


plataforma, que são verticais e espaçados igualmente.

❑ É uma técnica construtiva anterior ao da ponte estaiada.


SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA
PONTE PÊNSIL
COMPRIMENTO (TAMANHO DO VÃO)
Segundo o seu comprimento, as pontes podem ser
classificadas em:

❑ Galerias (bueiros): de 2 a 3 metros

❑ Pontilhões: de 3 a 10 metros

❑ Pontes: acima de 10 metros

Existe ainda uma outra divisão:

❑ Pontes de pequenos vãos: até 30 metros

❑ Pontes de médios vãos: de 30 a 60 metros

❑ Pontes de grandes vãos: acima de 60 metros


DESENVOLVIMENTO PLANIMÉTRICO
Segundo o desenvolvimento em planta do traçado,
as pontes podem ser classificadas em:

❑ Retas: apresentam eixo reto


DESENVOLVIMENTO PLANIMÉTRICO
Segundo o desenvolvimento em planta do traçado,
as pontes podem ser classificadas em:

❑ Ortogonais (ângulo de 90º) ou esconsas (ângulo ≠ 90º)


DESENVOLVIMENTO PLANIMÉTRICO
Segundo o desenvolvimento em planta do traçado,
as pontes podem ser classificadas em:

❑ Curvas: apresentam eixo curvo


DESENVOLVIMENTO ALTIMÉTRICO
As pontes se classificam segundo o seu
desenvolvimento altimétrico em:

❑ Retas: horizontal ou em rampa

❑ Curvas: tabuleiro convexo ou tabuleiro côncavo


SEÇÃO TRANSVERSAL
Quanto à seção transversal, as pontes se classificam
em:

❑ Ponte de laje: maciça ou vazada

❑ Ponte de viga: seção T ou seção celular


POSIÇÃO DO TABULEIRO
Quanto à posição do tabuleiro, as pontes se
classificam em:

❑ Ponte com tabuleiro superior: tabuleiro normal

❑ Ponte com tabuleiro intermediário: tabuleiro


rebaixado

❑ Ponte com tabuleiro inferior: tabuleiro rebaixado


POSIÇÃO DO TABULEIRO
Observação: nas pontes pênseis e nas pontes estaiadas
o tabuleiro é sempre inferior.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
Quanto ao processo de execução (pontes de
concreto), as pontes são classificadas em:

❑ Construção com concreto moldado no local

❑ Construção com elementos pré-moldados

❑ Construção com balanços sucessivos

❑ Construção com deslocamentos progressivos


PROCESSO DE EXECUÇÃO
CONSTRUÇÃO COM CONCRETO MOLDADO NO
LOCAL

❑ É a forma mais tradicional de execução.

❑ Naturalmente, trata-se do primeiro sistema construtivo


das pontes.

❑ Consiste na concretagem da superestrutura no local, com


o emprego de fôrmas apoiadas em cimbramento fixo
(escoramento).
PROCESSO DE EXECUÇÃO
CONSTRUÇÃO COM CONCRETO MOLDADO NO
LOCAL
PROCESSO DE EXECUÇÃO
CONSTRUÇÃO COM CONCRETO MOLDADO NO
LOCAL
PROCESSO DE EXECUÇÃO
CONSTRUÇÃO COM ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS

❑ Consiste no lançamento de vigas pré-moldadas por


meio de dispositivo adequado (gruas, treliças de
lançamento, etc.), seguido da aplicação da parcela
adicional de concreto moldado no local (laje), eliminando
ou reduzindo bastante o cimbramento.

❑ Este sistema construtivo já era empregado na década de


30.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
CONSTRUÇÃO COM ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS
PROCESSO DE EXECUÇÃO
CONSTRUÇÃO COM BALANÇOS SUCESSIVOS

❑ Consiste em realizar a concretagem em segmentos a


partir dos pilares ou dos encontros.

❑ A fôrma de moldagem de cada segmento é sustentada


pelo segmento anterior, assim o concreto do segmento
anterior tem que estar com resistência adequada.

❑ Neste caso, também elimina ou reduz bastante o


cimbramento.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
CONSTRUÇÃO COM BALANÇOS SUCESSIVOS

❑ A primeira obra feita com este sistema construtivo, foi a


ponte sobre o rio do Peixe, no Brasil em 1930.

❑ Existe também a alternativa de se utilizar segmentos


pré-moldados.

❑ A substituição dos segmentos moldados no local por


aduelas pré-moldadas é do final da década de 50 e início
da década de 60.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
CONSTRUÇÃO COM BALANÇOS SUCESSIVOS
PROCESSO DE EXECUÇÃO
CONSTRUÇÃO COM BALANÇOS SUCESSIVOS
PROCESSO DE EXECUÇÃO
CONSTRUÇÃO COM DESLOCAMENTOS
PROGRESSIVOS

❑ Pelo que se tem notícia, as primeiras aplicações são da


década de 50.

❑ Consiste na execução da ponte por segmentos junto


a cabeceira da ponte.

❑ A medida que o concreto de cada segmento ganha


resistência, a ponte é progressivamente deslocada
para o local definitivo.

❑ Também elimina ou reduz bastante o cimbramento.


PROCESSO DE EXECUÇÃO
CONSTRUÇÃO COM DESLOCAMENTOS
PROGRESSIVOS

Você também pode gostar