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MORFOLOGIA DE

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS


INTRODUÇÃO
DEFINIÇÕES NOMENCLATURA
 Obras de Arte Especiais;  Superestrutura:
 Ponte ≠ viadutos:  Estrutura principal;
 Viadutos de acesso;  Estrutura secundária.
 Viadutos de meia encosta.  Aparelho de apoio/Mesoestrutura;
 Infraestrutura.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
SEÇÃO TRANSVERSAL

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
SEÇÃO LONGITUDINAL

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
CLASSIFICAÇÃO
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA NATUREZA DO TRÁFEGO

 Madeira;  Rodoviárias;
 Alvenaria;  Ferroviárias;
 Concreto simples;  Passarelas;
 Concreto armado;  Aeroviárias;
 Concreto protendido;  Ponte-Aquedutos;
 Aço;  Mistas.
 Mistas.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
CLASSIFICAÇÃO
DESENVOLVIMENTO
COMPRIMENTO
PLANIMÉTRICO
 Galerias;  Retas ortogonais;
 Pontilhões;  Retas esconsas;
 Pontes.  Curvas.

DESENVOLVIMENTO ALTIMÉTRICO

 Retas horizontais;  Curvas – tabuleiro convexo.


 Retas em rampa;  Curvas – tabuleiro côncavo.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
CLASSIFICAÇÃO

Reta ortogonal Reta esconsa

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
CLASSIFICAÇÃO

Curva

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
CLASSIFICAÇÃO

Reta horizontal

Reta em rampa
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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
CLASSIFICAÇÃO

Curva – tabuleiro convexo

Curva – tabuleiro côncavo


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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA

Ponte em viga

Curva – tabuleiro côncavo

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
SISTEMA ESTRUTURAL DA
SUPERESTRUTURA

Ponte em arco

Ponte pênsil

Ponte estaiada

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
CLASSIFICAÇÃO – SEÇÃO TRANSVERSAL

Laje maciça Viga T

Laje vazada Viga seção celular

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CLASSIFICAÇÃO – POSIÇÃO DO TABULEIRO

Normal - superior

Rebaixado - intermediário

Rebaixado - inferior

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PROCESSO DE EXECUÇÃO
Construção com concreto moldado Construção com elementos pré-
no local, com cimbramento fixo moldados
 Fôrmas apoiadas em cimbramento fixo;  Lançamento de vigas pré-moldadas;

Construção com balanços Construção com deslocamentos


sucessivos progressivos
 Segmentos partem dos lados dos pilares;  Segmentos feitos na cabeceira.
 Segmentos podem ser pré-moldados;

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES SUSPENSAS
Ponte Akashi-Kaikyo - Japão

Excelente solução
para vencer grandes
vãos, permitindo que
cabos
se alcance até 2000

Fonte: [1]
metros.

treliça

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES SUSPENSAS

Cabos principais tracionados


Cabos suspensos
tracionados Ancoragem tracionada

Pilares comprimidos

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES SUSPENSAS
 Tirando os pilares, todas as demais partes da estrutura trabalham à tração.
 O tabuleiro está suspenso através de pendurais e cabos de grande diâmetro;
 Uma solução bastante agradável para vencer grandes vãos.

 Estrutura leve e forte;


 Esteticamente agradável;
 Pode vencer grandes distâncias;

 Bastante cara para construir;


 Suscetível a efeitos dinâmicos e
vibrações em situações críticas de
vento
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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES SUSPENSAS
The Millennium Bridge - Londres Clifton suspension bridge

Fonte: [2]

Fonte: [3]
Fonte: [4]

Fonte: [5]
Puente de Tacoma Narrows – Estados Unidos Budapest Elisabeth bridge– Hungria

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PONTES PÊNSEIS
Ponte sustentada por cabos ou tirantes de suspensão.
Torre
Longarina

Pendural
Tabuleiro
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PONTES PÊNSEIS
Fonte: [6]

Brooklyn Bridge
Fonte: [7]

Fonte: [8]
Akashi-Kaikyo Golden Gate Bridge
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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES PÊNSEIS
 CARACTERÍSTICAS
 Permite maiores vãos livres entre apoios;
 Tabuleiro sempre é inferior;
 Tabuleiro deve resistir a torção por conta da ação do vento;
 Ponte de Tacoma.

Fonte: [10]
Fonte: [9]

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PONTES PÊNSEIS
 CABOS EM ESPIRAL
 Little Belt, Dinamarca;
 Wakato, Japão;
 Tancarville, França.

Fonte: [11]

Fonte: [12]

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PONTES PÊNSEIS
 CABOS FULL LOCKED-COIL
 Kvalsund, Noruega;
 Älvsborg, Suécia.

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PONTES PÊNSEIS
 CABOS PARALLEL-WIRE STAND
 Brooklyn, EUA;
 Akashi-Kaikyo, Japão.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES PÊNSEIS
 MÉTODOS CONSTRUTIVOS
 Balanços sucessivos (mais comum);
 Cimbramento.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES PÊNSEIS
 MÉTODOS CONSTRUTIVOS

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
Ponte suspensa por cabos constituída de um ou mais metros, de onde
partem os cabos de sustentação.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
Equilíbrio de forças em um dos cabos.
 A força de levantamento (lifting
force) suporta o tabuleiro e as
cargas verticais aplicadas;

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 CARACTERÍSTICAS
 Solução intermediária entre pontes em vigas e pênseis;
 Pontes com vãos inferiores a 1500m.

Harpa Leque Estrela Harpa-Leque

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 Diferente do caso das pontes suspensas, os pendurais (estais) agora
suportam todas as cargas e as levam diretamente aos pilões (pilares
monumentais);
 Agilizam a sua construção pela disposição dos estais;
 Cuidar com os efeitos de temperatura.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS

Cabos
paralelos

Cabos
radiais

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 Definitivamente muito bonitas;
 Comparando com as pontes suspensas:

 Requerem menos cabos;


 São mais fáceis e rápidas para
construir;

 Precisam de pilares mais


robustos (também à flexão).

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 CARACTERÍSTICAS ESTAIS (HARPA)

Dames Point Bridge, Jacksonville - Florida Ponte da Passagem Vitória, ES

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 CARACTERÍSTICAS ESTAIS (HARPA)

Viaduto de Millau,
França

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 CARACTERÍSTICAS ESTAIS (ESTRELA)

Harpa-Leque Estrela

Ponte de Moscou, Kiev, Ucrânia


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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 CARACTERÍSTICAS ESTAIS

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 CARACTERÍSTICAS ESTAIS

Sistema plano central de estais Sistema planos laterais inclinados Sistema planos laterais paralelos

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 CARACTERÍSTICAS TORRES

Torres com único mastro Torres com dois mastros

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 MÉTODOS CONSTRUTIVOS
 Cimbramento;
 Balanços sucessivos;
 Lançamentos progressivos/
Empurramentos sucessivos.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 MÉTODOS CONSTRUTIVOS (Cimbramento)

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 MÉTODOS CONSTRUTIVOS (Balanços sucessivos)

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 MÉTODOS CONSTRUTIVOS (Lançamentos progressivos)

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 MÉTODOS CONSTRUTIVOS (Lançamentos progressivos)

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45
Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 MÉTODOS CONSTRUTIVOS (Lançamentos progressivos)

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS
 LIMITAÇÕES

 Evitar corrosão dos cabos;

 Para grandes vãos, exige-se torres (pilões) muito altos,


com problemas estruturais;

 Cuidar com efeitos dinâmicos.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES ESTAIADAS

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM VIGAS

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM VIGAS
 São os tipos mais simples de pontes;
 Quanto maior o vão, mais esbelta fica a ponte;

 Solução mais barata;


 Fácil de construir;

 Pouco bonita;
 Projeto cuidadoso;

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM VIGAS-CAIXÃO

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM VIGAS-CAIXÃO

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM VIGAS-CAIXÃO
 São similares às pontes em vigas;
 São um pouco mais rígidas e seguras, vencendo vãos maiores;

 Solução barata;
 Fácil de construir;

 Pouco bonita;
 Projeto cuidadoso;

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM TRELIÇAS
 Forças
 As barras não sofrem esforços de flexão de primeira ordem. Os elementos
estruturais sofrem forças axiais de tração ou compressão.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM TRELIÇAS

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM TRELIÇAS
 São similares às pontes em vigas;
 São um pouco mais rígidas e seguras, vencendo vãos maiores;

 Muito boa performance considerando a razão peso/resistência


(eficientes);
 Utilização de peças repetidas reduz custos de manufatura e
montagem;
 Podem ser incorporadas em qualquer projeto arquitetônico;
 Podem ser muito bonitas;

 Muitas peças para serem manufaturadas.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM ARCOS
O arco é um elemento estrutural de excelente comportamento quando
no suporte de esforços, podendo ser utilizado para vãos bastante
consideráveis (até 250 metros).

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM ARCOS
Arcos são estruturas que possuem seus eixos em forma curvilínea,
onde a parte central é mais alta que as extremidades; é uma estrutura
plana com carregamentos no mesmo plano.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM ARCOS
Para Pinto (2009) o arco é uma estrutura resistente , que graças a sua
forma, vence um determinado vão através de configuração curva, que
é submetida basicamente a esforços de compressão, evitando
esforços de flexão ou reduzindo-os a valores pouco significativos.
Logo, é a estrutura de eleição para materiais cuja resistência à tração
é baixa ou nula.
De acordo com Rebello (2000), os arcos também apresentam reação
horizontal nos apoios. Quanto maior a flecha, menos o empuxo
horizontal (e vice-versa).
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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM ARCOS
 Forças
 A distribuição de forças através da morfologia estrutural do arco faz com que
as seções transversais trabalhem sempre à compressão.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM ARCOS
 Efeito dos arcos
 Tendência de encaminhamento das cargas diretamente nos apoios, mediante
tensões de compressão.

Esquema representativo da
força de compressão nos
apoios dos arcos

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM ARCOS
 São muito antigas e aproveitam as características naturais dos arcos em termos estruturais;
 Precisam de encontros bastante robustos em suas ancoragens, principalmente para absorver os
esforços horizontais.

 Muito robustas, quando bem


construídas;
 Podem ser muito bonitas;

 Tendência a serem muito


pesadas;
 Precisam de encontros muito
grandes para ancoragem.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM ARCOS

Arco superior

Arco inferior

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM ARCOS
 Classificação dos arcos quanto à forma:

Arco semicircular Arco elíptico Arco parabólico

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM ARCOS
 Classificação dos arcos quanto à estabilidade:

 Isostáticos: possuem dois


apoios fixos com uma
articulação entre eles (rótula);
 Hiperestáticos: podem ser
biarticulados, biengastados e
atirantado.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM ARCOS
 Esquema

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM ARCOS
 Esquema

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM ARCOS
 Exemplos

Exemplo de ponte em arco com Exemplo de ponte em arco com Ponte em arco com tabuleiro
tabuleiro superior (South Prairie tabuleiro inferior (Hopland Casino intermediário (Cascade Highlads,
Creek Buckley – WA) Bridge Califórnia) Bridge Bend – OR)
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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM ARCOS
 Aspectos positivos:
 Ultrapassa grandes vãos: as pontes em arcos em concreto armado já
ultrapassaram vãos de 425 m (ponte Wanxian, na China, 1997). O principal
fator limitante para a construção de pontes em arco com vãos maiores é a
resistência das fundações aos esforços horizontais. Quanto maior o vão,
maiores serão os esforços que as fundações terão que suportar;
 Comprovada eficiência estrutural: o concreto é um importante componente
que suporta de forma eficaz os esforços predominantes de compressão nas
extremidades dos arcos;
 Economia do material de construção.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM ARCOS
 Aspectos negativos:
 Elevado custo: tanto em relação a concepção do projeto quanto para a
construção;
 Problemas construtivos na execução dos arcos: métodos exigem técnicas
mais sofisticadas de construção e mão-de-obra mais especializada.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM PÓRTICOS

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM PÓRTICOS
 Há transmissão de momentos fletores entre superestutura e a
infraestrutura , diferentemente das pontes em vigas;
 Nesse tipo de estrutura, parte da flexão da viga é transmitida para os
pilares, possibilitando a redução dos momentos fletores à custa da
flexão da infraestrutura;
 A faixa de vão atingida pelas pontes em pórticos é maior que em
vigas.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM PÓRTICOS

Ilustração do comportamento de ponte e pórtico


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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTE EM PÓRTICOS
Alternativas possíveis dos Alternativas possíveis dos
esquemas estáticos para as esquemas estáticos para vencer
pontes de pequenos vãos em vãos maiores:
pórticos:

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PONTE EM PÓRTICOS

Ponte de madeira em pórtico sobre o rio Ribeirão dos Porcos, Borborema, SP.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES MÓVEIS
 Principalmente para canais;
 Permitem o tráfego de veículos
(superior) e de embarcações
(inferior);
 Usam motores elétricos para o
movimento;
 Três tipos principais:
1.Basculante
2.Elevação Vertical
3. Rotatória

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PONTES BASCULANTES
 Úteis para vãos curtos;
 Tem dois vãos móveis
que basculam;
 Quando aberta, o peso é
suportado pelos apoios
estáticos do vão móvel.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES COM LEVANTAMENTO
 Usadas para vãos maiores;
 Vãos retos, apoiados em dois
pilares robustos;
 São operadas como um
elevador convencional (usando
um sistema de contrapesos
mecânico e motores elétricos).

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
PONTES GIRATÓRIAS
 Montadas em um pilar
central;
 Este pilar permite que o
vão rotacione ao seu
redor;
 Este pilar central tende a
complicar a largura do
canal de navegação.

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PONTES FLUTUANTES
 Os vãos são suportados por apoios flutuantes, com flutuação suficiente
para garantir a integridade da ponte pelo período de utilização;
 Geralmente são pontes temporárias, utilizadas em condições de controle
e necessidade;
 Em casos mais permanentes, são utilizadas quando as fundações ficam
inviáveis;
 Como elas impedem a passagem de barcos, pelo menos um dos vãos
deve ser móvel.

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PONTES FLUTUANTES

Retráteis

Alto custo de
manutenção

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
MODELOS DE PONTES EM VIGAS
 PONTE EM VIGAS DE ALMA CHEIA
 Pode ser optado por usar duas vigas
principais com grande espaçamento e
um sistema auxiliar suportando o
tabuleiro, ou então vigas principais
múltiplas com espaçamento
suficientemente pequeno para ser
vencido pelo tabuleiro.
Seções transversais típicas
de vigas de alma cheia

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82
Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
MODELOS DE PONTES EM VIGAS
 PONTE EM VIGAS DE ALMA CHEIA

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83
Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
MODELOS DE PONTES EM VIGAS
 PONTE EM VIGA TRELIÇADA
 Os elementos desse tipo de viga só são
solicitados por cargas axiais (tração e
compressão) e permite alturas maiores
com menor peso.

Esquema de ponte em viga


treliçada
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MODELOS DE PONTES EM VIGAS
 PONTE EM VIGA TRELIÇADA

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85
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MODELOS DE PONTES EM VIGAS
 PONTE EM VIGA-CAIXÃO
 Como o próprio nome diz, apresenta
forma de uma caixa oca por dentro;
 Possui grande resistência e rigidez à
torção.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
MODELOS DE PONTES EM VIGAS
 PONTE EM VIGA-CAIXÃO

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
VINCULAÇÕES TÍPICAS
 Viga simplesmente apoiada sem balanço.

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88
Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
VINCULAÇÕES TÍPICAS
 Viga simplesmente apoiada com balanço.

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89
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VINCULAÇÕES TÍPICAS
 Vigas contínuas.

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VINCULAÇÕES TÍPICAS
 Vigas Gerber.

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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais
EXEMPLOS
 PONTE NAMIHAYA
 Completada em 1994, com um
vão central de 250 metros é a
maior ponte curva em viga caixa
do Japão. Não só faz a ligação
até a baía de Osaka como está é
uma das mais impressionantes
pontes da baía.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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[6] HISTORY – Brooklyn Bridge. Disponível em:< http://www.history.com/topics/brooklyn-bridge> Acesso em 07 de julho de 2016
[7] Суперсооружения: Акаси-Кайкё - самый длинный подвесной мост в мире. Disponível em<http://techvesti.ru/article/akashi> Acesso em 07 de julho de 2016 [8] Epoxy Interest Group. I-93
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[8] Find The Data. Disponível em:< http://bridges.findthedata.com/l/44278/04-MRN-101-L-01 > Acesso em: 07 de julho de 2016.
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[11]Youtube – Ponte em colapso. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=Kpm2tF94h7w > Acesso em: 07 de julho de 2016.
[12] FHWA. Connection Details for PBES. Disponível em:<http://www.fhwa.dot.gov/bridge/prefab/if09010/02c.cfm> Acesso em: 01 jul 2016.
[13] Bridge Alliance. Short Span Steel Bridge Systems. Disponível em:<http://www.shortspansteelbridges.org/steel-solutions/systems.aspx> Acesso em: 01 jul 2016.
[14] RUZZI, P. E. ABC Workshop – Deldot / FHWA. Pennsylvania. 2015. Disponível em:<https://www.deldot.gov/information/business/drc/abc_workshop/pdfs/1040_Lou_Ruzzi.pdf> Acesso em:
01 jul 2016.
[15] FHWA. Connection Details for PBES. Disponível em:<http://www.fhwa.dot.gov/bridge/prefab/if09010/02c.cfm> Acesso em: 01 jul 2016.
[16] ] FHWA. Manual for Design, Construction, and Maintenance of Orthotropic Steel Deck Bridges. 2012. Disponível em:<http://www.lb7.uscourts.gov/documents/12-0994.pdf> Acesso em: 01
jul 2016.
[17] Short Span Steel. Disponível em:< http://www.archiexpo.com/prod/short-span-steel/product-132999-1550566.html> Acesso em: 01 jul 2016.
[18] FHWA. Manual for Design, Construction, and Maintenance of Orthotropic Steel Deck Bridges. 2012. Disponível em:<http://www.lb7.uscourts.gov/documents/12-0994.pdf> Acesso em: 01 jul
2016.
[19] FHWA. Manual for Design, Construction, and Maintenance of Orthotropic Steel Deck Bridges. 2012. Disponível em:<http://www.lb7.uscourts.gov/documents/12-0994.pdf> Acesso em: 01 jul
2016.
[20] UTAH PACIFIC – Bridge e Steel. Disponível em:<http://www.utahpacificbridge.com/Services/Design-Build.aspx> Acesso em: 01 jul 2016.
[21] ZIEMAN ENGINEERING, LLC. Disponível em:<http://ziemanengineering.com/projects/bridge-erection-procedures/> Acesso em: 01 jul 2016.
[22] VIACON. Acrow Bridges. Disponível em:<http://viacon.pl/en/acrow-bridges> Acesso em: 01 jul 2016.

Estudos de Manutenção e Conservação de Obras de Arte Especiais


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Programa de Capacitação em Obras de Arte Especiais

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