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Disposições Construtivas
Barragens de Aterro
1
Barragem de Sadd-el-Kafara
3
Barragem de Nurek
Tajikistão, rio Vakhsh, terra-enrocamento
5
Classificação (NPB, 1993)
6
BETÃO COMPACTADO
COM CILINDROS
ATERRO
BETÃO COMPACTADO
COM CILINDROS
CORTINA DE BETÃO
ENROCAMENTO
DRENOS
CORTINA DE INJECÇÕES
7
CASCAS EM
BETÃO ARMADO
A ATERRO A
CORTE B-B
ATERRO
CASCAS EM
BETÃO ARMADO
BETÃO COMPACTADO
COM CILINDROS
B B
CORTE A-A
8
Terminologia
9
Definição de terra e enrocamento
10
Barragens de terra
11
Barragens de enrocamento
Dispositivo de estanquidade
– Manufaturado (c/ juntas de estanquidade e filtros)
Cortina estanque vertical no eixo da barragem
Membrana impermeável a montante (revestindo o talude)
12
Barragens de terra - enrocamento
Maciços de enrocamento
Núcleo em terra
Otimização do uso dos materiais disponíveis
13
Perfis-tipo
14
Fatores determinantes
15
Estudo da percolação
Critérios a observar
– Manutenção da água afastada de zonas nas quais pode causar
danos – conceção de sistemas de impermeabilização
– Controlo da água que aflui à estrutura – conceção de sistemas de
drenagem
Tipos de rotura associados à percolação
– Erosão interna ou erosão tubular
– Ações de natureza hidráulica excessivas (levantamento global ou
flutuação) e/ou forças de percolação excessivas (levantamento
hidráulico ou efervescência)
16
Causas de erosão interna ou erosão
tubular
17
Ações de natureza hidráulica
excessivas
Elevadas pressões intersticiais
– Escorregamento de taludes
– Rotura de fundações
Forças de percolação excessivas
Pressões ascendentes excessivas
– Levantamento global (flutuação) de soleiras de
descarregadores ou de canais após o esvaziamento
Roturas por liquefação devido a ações sísmicas
18
Condutividade hidráulica
Parâmetro não intrínseco do solo
Variável com
– Granulometria (quadrado da dimensão dos vazios e das partículas)
– Finos (quantidade, tipo e distribuição dos finos)
– Arranjo das partículas (estratificação, orientação e associação ou
dispersão dos finos)
– Compactação (teor em água, lado seco versus lado húmido)
– Compacidade (índice de vazios ou porosidade)
– Consistência (consolidação)
– Presença de descontinuidades no maciço (juntas, fissuras e camadas
muito permeáveis)
– Abertura de descontinuidades em maciços rochosos
19
– Dissolução dos materiais (calcário e gesso)
Condutividade hidráulica
20
Barragem de perfil homogéneo
Solos argilosos
Controlo da percolação através de todo o corpo
Transmissão das cargas através de todo o corpo
Grande suscetibilidade à erosão interna e a fluxos no paramento
de jusante
Pequenas barragens com altura inferior a 5 m, em locais de
baixo risco 21
Barragem de perfil homogéneo com dreno
no pé de jusante
23
Barragem do Pisco
Barragem do Pisco
Terra homogénea (h= 23 m; 1968)
com dreno de pé de jusante
Secção transversal
Barragem de perfil homogéneo com tapete
drenante
27
Barragem homogénea com
filtro vertical e tapete drenante
30
Filtros chaminé
Controlo da percolação quando o maciço de jusante tem
permeabilidade algumas vezes superior ao núcleo
Controlo da percolação em maciços terrosos altamente
estratificados
Interseção de percolações preferenciais devidas a
camadas acidentalmente mais permeáveis ou a fissurações
transversais
Adequada capacidade drenante
31
Filtros chaminé
32
Barragem da Marateca
Barragem da Marateca
Terra homogénea (h= 24 m; 1991) com filtro chaminé,
tapete e dreno de pé de jusante
Secção transversal
Barragem da Meimoa
Barragem da Meimoa
Terra e mistura solo-enrocamento (h= 56 m; 1985) com
filtro vertical, tapete e dreno de pé de jusante
Secção transversal
Zonamento dos aterros
37
Barragem de terra de perfil zonado
Secção transversal
Barragem do Azibo
Barragem do Azibo
Terra (montante) e materiais escavados
(h= 56 m; 1982) separados por um filtro e com dreno de pé
de jusante
Secção transversal
Barragem de terra - enrocamento com
núcleo central
43
Barragem de terra - enrocamento
com núcleo central
Secção transversal
Barragem de terra - enrocamento com
núcleo inclinado
47
Barragem de terra - enrocamento com
núcleo inclinado
49
Influência da dimensão e forma do núcleo nos
gradientes de saída
50
Influência da dimensão e forma do núcleo
nos gradientes de saída
51
Zonamento dos aterros
52
Barragem de enrocamento com cortina de
betão a montante
53
Barragem de enrocamento com
cortina de betão a montante
Enrocamento drenante
Camada amortecedora (enrocamento processado, filtro)
Laje de betão armado com juntas (retração, variações térmicas
e pressão hidrostática)
Taludes de montante e de jusante inclinados de f’
Facilidade de acesso e maior estabilidade (mobilização do
contacto aterro-fundação)
54
Cortinas sobre o paramento de montante
55
Barragem de Paradela
Barragem de Paradela
Enrocamento lançado (h= 112 m; 1958) com cortina de
betão armado com juntas horizontais e verticais
Secção transversal
Vista de montante
Barragens de enrocamento com cortina de betão no
paramento de montante (antes de 1960)
1-Cutoff; 2-cortina de betão; 3-plinto; 4-juntas verticais; 5-juntas horizontais; 6-muro; 7-blocos de enrocamento de
grande dimensão colocados com guindaste; 8-enrocamento lançado; 9-talude; 10-eixo curvo; A- armadura; B-
preenchimento de madeira com 1,9 cm e Z “waterstop”; C- cortina de injeção; D- secção da barragem; E-18 m; F-
58
alçado de montante da barragem; G- ”mastic”; H-asfalto prémoldado; F- enchimento de junta compressível; J- chapa
de cobre em U; K- armadura.
Barragens de enrocamento com cortina de betão no
paramento de montante (depois de 1960)
Enrocamento de boa
qualidade e fundação
rochosa de boas
características quanto à
deformabilidade
1-plinto; 2-junta horizontal; 3-junta vertical; A- junta perimetral; B- armadura; C- ancoragens; D- furos de injeção
(consolidação); E- cortina de injeção; F- armadura horizontal; G- junta; H- junta; I e J- zonas de transição (mesma
espessura de camada); K- cortina de betão; L- material “random”; M- solo impermeável; N- enrocamento (camadas
de 1 m); O- enrocamento (camadas de 1,5 a 2 m); P- blocos de grandes dimensões; Q- laje perimetral; R-18 m; S-
eixo retilíneo; T- alçado de montante; U- armadura horizontal; V- superfície coberta com asfalto; W-”waterstop” de
cobre; X- argamassa; Y- pé do talude de jusante; Z- secção da barragem. 59
Barragens de enrocamento com cortina de betão no
paramento de montante.
Barragem de Glennies Creek
60
61
62
63
64
Barragem de enrocamento com cortina
interior de betão
65
Barragem de Campilhas
Barragem de Campilhas
Terra com cortina interior de betão armado, revestida com
chapa metálica, com galeria de drenagem (h= 35 m; 1954)
Secção transversal
68
Barragens de enrocamento com
cortina de betão
69
Barragens de aterro com cortina de betão
betuminoso
73
Materiais
• Agregado – areias (finas, médias e Betão betuminoso – betume B65, agregados
grossas) e cascalho (fino e médio) graníticos e filler de cal hidratada (% média de
betume de 6% e volume de vazios inferior a
• Material 2 (zonas de transição)
3%)
– cascalho e mistura de cascalho e
areia, bem graduado, sem finos
• Material 3 (enrocamento de
transição) – enrocamento bem
graduado, sem finos
• Material 4 (zona interior dos
maciços) – enrocamento
• Material 5 (zona exterior dos
maciços) – enrocamento de
maiores dimensões e com menor
percentagem de finos que o
material 4 74
(a)aplicação da camada de
mástique betuminoso
(b)colocação manual do
betão betuminoso
(a) (b)
(c) Paver em funcionamento
(d)compactação final da
cortina e das zonas de
transição
(c) (d) 75
Barragens de aterro com cortina de
aço
Secção transversal
Barragem de Pego do Altar
79
Barragens de aterro com
geomembranas
1.8 235
2.0
1
1.7
1.50 1 2.0 225
1
1
2.5 2.5
1ª FASE 2ª FASE
3ª FASE
4ª FASE
83
Critérios de projeto
84
Materiais
85
ZONA DESCRIÇÃO FUNÇÃO
2A Filtro fino (ou Evitar a erosão da zona 1 devido ao fluxo de água percolada. Evitar a
dreno) erosão da fundação da barragem quando usado como tapete drenante.
Evitar o aumento das pressões intersticiais no talude de jusante quando
usado como dreno vertical.
2A Filtro fino (ou Areias ou areias com cascalho, com menos de 5% (de preferência 2%)
dreno) de partículas inferiores a 75 m. Os finos devem ser não plásticos.
Devem constituir camadas densas de materiais que obedecem a
requisitos de durabilidade e de dureza idênticos aos agregados do
betão. As dimensões das partículas obedecem à condição de filtro.
2C Filtro de Areias com cascalho ou cascalhos arenosos bem graduados, com 100
montante % das partículas com dimensões inferiores a 75 mm e não mais de 8%
com dimensões inferiores a 75 m. Os finos devem ser não plásticos.
Os requisitos de durabilidade, de dureza e de filtro são menos rigorosos
Filtro sob o que os relativos aos materiais 2A e 2B.
enrocamento
de protecção
2D Camada fina Cascalho arenoso siltoso bem graduado, preferencialmente com 2-12%
de de partículas com dimensões inferiores a 75 m para reduzir a
amortecimento permeabilidade (SHERARD, 1985). Partículas com dimensões até 200
mm são permitidas por algumas autoridades (FITZPATRICK et al,
1985).
88
Proteção do coroamento
89
Proteção do paramento de
montante
Enrocamento
– Dimensão suficiente (dissipação da energia das ondas)
– Resistência suficiente (desgaste e fraturação)
– Duráveis (agentes atmosféricos, flutuações do nível da
albufeira)
Barragens de terra - enrocamento sobre filtro
Barragens de enrocamento - blocos maiores
90
Proteção do coroamento e dos
paramentos (barragens de terra)
91
Proteção do coroamento e dos
paramentos (barragens de terra -
enrocamento)
92
Proteção do paramento de montante
Lajes de betão
Asfalto
Solo-cimento
Betão projetado com fibras
Guarda defletora a montante (deterioração por ação
das ondas)
93
Proteção do paramento de jusante
94
95
Controlo da percolação
Por drenagem
– Corpo do aterro
Zonamento
Tapetes drenantes e drenos longitudinais
Filtros chaminé
Drenos de pé de jusante
– Fundações
Poços de alívio
Galerias de drenagem
Tapetes drenantes e drenos longitudinais 97
98
Tratamento da fundação
100
Subpressões
101
Tratamento da fundação
103
Vala corta-águas total
N.M.C.
Dreno
Valeta
Banqueta
Solo Enrocamento
não controlado
Argila argilosa, Areia siltosa
Filtro
Tapete drenante Solo de elevada
permeabilidade
105
Eficiência
das valas
corta-águas
106
Barragem de Pequenos Libombos
107
Barragem de Pequenos Libombos
108
Barragem de Pequenos Libombos
109
Barragem de Beliche
110
Barragem de Beliche
112
Cortinas de injeção
Fundações rochosas (com ou sem galerias de injeção)
– sob núcleos impermeáveis
– no prolongamento de cortinas impermeáveis
Caldas de cimento (penetração limitada)
Emulsões betuminosas
Silicatos de sódio
Fundações aluvionares arenosas e siltosas
– por fraturação hidráulica (zonas de reduzida permeabilidade que contêm zonas
permeáveis)
Apreciável redução de caudais
Pouco eficiente na eliminação de subpressões 113
Galerias de injeção
Boa ligação entre o órgão de estanquidade da barragem e a zona tratada da
fundação
Execução simultânea do tratamento e dos aterros
115
Corta-águas de reduzida espessura
117
Barragem de Peribonka (Canadá, 2007)
118
Barragem de Crestuma
7D 5D 3D 1D 1E 3E 5E 7E
1 – Aluvião
NPA=13.20 2 – Xisto
3 – Pilar
4 – Bacia de dissipação
7 5 – Parede corta-águas
- 0.30 (mín. nav.)
6 – Tapete de proteção
7 – Comporta
120
EDP (2014)
Barragem de Crestuma
1E 3E
Desvio do rio
121
Álvares Ribeiro (1991)
Barragem de Crestuma
Bacias de dissipação 1E
e 3E
NMC=21.50
NMC=20.90
1 – Aluvião
NPA=13.20
2 – Xisto
3 – Pilar
4 – Bacia de dissipação
- 0.30 (mín. nav.)
5 – Parede corta-águas
6 – Tapete de proteção
7 – Comporta
8 – Parede auto-
endurecedora
7
8 8
122
EDP (2014)
Barragem de Crestuma
7E
5E
Montante 3E
1E
Erosão a
1D
3D
5D
jusante
7D
Jusante
123
EDP (2012)
Barragem de Crestuma
Medidas corretivas
124
Barragem de Crestuma
Medidas corretivas
Bacia 3E Bacia 1E
Tapete de
proteção
Aluvião
Laje de jet-
grout
Parede de
estacas secantes
125
Tapetes impermeáveis a montante
127
Controlo da percolação em fundações
aluvionares
128
Banquetas estabilizadoras a jusante
129
Tapetes drenantes e drenos longitudinais
132
Controlo da percolação
Banqueta estabilizadora
Tapete drenante
Tapete impermeável
135