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Fundamentos Básicos de Engenharia Geotécnica

O que é a Engenharia Geotécnica?


É um ramo da Engenharia Civil que trata de projetos ou construção de obras que dependam do
comportamento dos solos e/ou das rochas
Mas e a geotecnia?
Esta é a ciência que estuda as reações do solo e das rochas às intervenções humanas – e é fundamental
para a construção civil. O estudo de viabilidade geotécnica é o passo inicial de um projeto de engenharia,
fundamental para a segurança da obra e, inclusive, é requisito legal para sua realização.
Dentro da geotecnia temos a divisão dos tipos de formações rochosas a mais externa delas, chamada de
crosta, é composta por três tipos de rochas: magmáticas, sedimentares e metamórficas.
O que e o intemperismo na rocha?
Dá-se o nome de intemperismo (também chamado de meteorização) ao conjunto de alterações físicas
(desagregação) e químicas (decomposição) que as rochas sofrem quando ficam expostas na superfície
da Terra

Pedogênese é o nome atribuído ao processo de formação dos solos, produzidos a partir da degradação ou
composição das rochas, além da junção de fatores químicos, físicos e biológicos.
O solo é o resultado de um paciente trabalho da natureza. Partículas (minerais e orgânicas) vão sendo
depositadas em camadas (horizontes) devido à ação da chuva, do vento, do calor, do frio e de organismos
(fungos, bactérias, minhocas, formigas e cupins) que vão desgastando as rochas de forma lenta no relevo da
terra.

O que é o ensaio de granulometria?


O ensaio de granulometria é o processo utilizado para a determinação da percentagem em peso que
cada faixa especificada de tamanho de partículas representa na massa total ensaiada.
Granulometria ou análise granulométrica é um estudo das dimensões das partículas do agregado. A
granulometria tem por função determinar o tamanho do produto e suas partículas
Solos

Modelagem
• Mecânica Clássica: Newton (1687)
• Lei da Inércia (1ª): se força resultante é nula, velocidade é constante
• Lei da Dinâmica (2ª): força resultante é igual variação do momento linear
• Ação e Reação (3ª): força é uma interação física entre dois corpos
• Charles Augustin COULOMB (1776) : Uso de princípios matemáticos para determinar a posição da
superfície de deslizamento para cálculo de muros de arrimo
• William John RANKINE (1845): Desenvolveu trabalhos sobre estados de tensões em solo, tal como
cálculos de empuxo e capacidade de carga de fundação
• Hneri Philibert Gaspard DARCY (1856): Estudou percolação de água nas areias e definiu a permeabilidade
através do coeficiente “k”
• Mecânica dos Solos: Karl Von TERZAGHI (1925)
• Métodos mais racionais para os problemas solos e fundações
• Introduzida como disciplina básica da Engenharia Civil
• 1936: 1º Congresso Internacional de Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações
• Criada a Associação Internacional de Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações

Mecânica dos Solos: Homogêneo, isotrópico, contínuo e elástico


• Homogêneo: um elemento menor possui propriedades físicas específicas do corpo maior
• Isotrópico: propriedades elásticas do material são as mesmas em todas as direções
• Contínuo: a massa é contínua, sem vazios, fissuras ou trincas. Válida para sólidos
deformáveis, sólidos rígidos e fluidos
• Para sólidos: possuem uma forma de repouso definida
• Elástico: retornam à sua forma de repouso depois que tensões aplicadas são
removidas
• Plástico: deformam permanentemente após aplicar carga até um limite
• Para líquidos: se deformam quando submetidos a força
• Newtoniano: possuem taxa de deformação proporcional às cisalhantes
• Não newtoniano: sem proporcionalidade

Panorama mineral
Barragens
Legislação

• ANM (DNPM) – barragens de acumulação de resíduos


• ANA – barragens de acumulação de água, exceto energia
• ANNEL – barragens de acumulação de água para geração de energia
• IGAM – barragens de acumulação de água, exceto energia
• FEAM – Para MG, todas as barragens

Política Nacional de Segurança de Barragens (Lei 12.334/2010)

1. Sistema de classificação de barragens por categoria de risco e por dano potencial associado
2. Plano de Segurança de Barragem

 Inspeções Regulares e Especiais


 Plano de Ações de Emergência (PAE)
 Revisão Periódica de Segurança

3. Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB)


4. Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente (Sisnama)
5. Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental
6. Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de
Recursos Ambientais
7. Relatório de Segurança de Barragens

Tipos de barragens

As barragens podem ser classificadas segundo diversos critérios:


LIVRO: Design of Small Dams do U.S. Bureau of Reclamation

1. De acordo com a utilização:


 barragens de armazenamento ou regularização das vazões
 barragens de derivação para desviar o fluxo para canais
 barragens para controle das cheias
 barragens para contenção de rejeitos industriais

2. De acordo com o projeto hidráulico:

 barragens vertedouras ou de soleira livre


 barragens não vertedouras

3. De acordo com o comportamento estrutural:

 barragens vpo gravidade


 barragens estruturadas

4. De acordo com os materiais de construção:

 barragens de concreto ou alvenaria


 barragens de aterro (”terra” ou enrocamento)

Tipos de Construções de Barragens


 Alvenaria – metodologia antiga e sem estruturação
 Concreto
o Gravidade;
o Arco;
o Contrafortes Armados;
o Arco Gravidade.
 barragens em Aterro – fatores que influenciam no projeto:
o Tipo de material a ser estocado;
o Volume disponível de materiais e proximidades do empréstimo;
o resistência da fundação;
o eixo em vale encaixado = reduz volumes;
o ombreiras estáveis;
 Enrocamento com face de concreto;
 Aterro + Enrocamento + Concreto;
 Aterro + Enrocamento;
 Mista com reforço em gabião;

Distribuição dos tipos de barragens

Elementos das barragens


 Vertedouro;
 Canal de fuga;
 Escada de peixe;
 Instrumentação;
 Comportas;
 Drenagem superficial;
 Descida de drenagem pluvial;
 Bacia de dissipação;
 Casa de forças.
Técnicas de Disposição de Rejeitos
 Tipos de rejeitos x Percentual de sólidos
o Rejeitos não espessados (polpa)
o Rejeitos espessados
o Rejeitos filtrados
o Rejeitos em pasta

Tipos de rejeitos x Métodos de disposição


 A. Lançamento em reservatório
o Maciço em aterro compactado
o Polpa no reservatório
o Alternar os pontos de disposição
o Finos tendem a ir ”mais longe” – Bom lançar da crista

 B. Aterro drenado / disposição hidráulica


o Produzir frações de areia separada da lama (ponto próximo a disposição)
o Under: na crista – maciço (Necessário ter dreno de fundo)
o Over: reservatório (precisa de um dique)
o Alta capacidade construtiva (até 200.000 m3 aterro por dia)
o Pode-se fazer aterros submersos, e sob solos moles
o Grande desgaste tubulações – areia é abrasivo
o Maior exigência em relação a composição do aterro

 C. Rejeitos desaguados e empilhados


o Separação na usina: lama para barragem e granular para empilhamento
o Teor de umidade pico menor que 20% - transporte caminhões ou correias
o Mais fácil para o fechamento – reabilitação
o Caro filtrar
o Recomendado para taxas de 20.000 ton/dia

 D. Rejeitos espessados e em pasta


o Espessadores de alta taxa
o Requisito para se tornar paste: 15% material abaixo de 0,020mm

 E. Rejeitos acondicionados em tubos de geotêxtil de alta resistência

 F. Rejeitos acondicionados em diques de solo reforçado

 G. Outros
o Cavidades subterrâneas (Mining Backfill)
o Ambientes sub-aquáticos
 Geralmente Polpa
 Fundo de corpos d`água
 Para regiões de elevada precipitação (pode saturar muito rejeito), ou para materiais
sulfetados (drenagem ácida)
 Grandes restrições ambientais
 Critérios bem rígidos em termo de controle e monitoramento
 Limitada a rejeitos mais arenosos
o Backfill – disposição em cava
 Qualquer vpo de rejeito
 Grande vantagem ambiental e facilidade de fechamento
 Custos elevados para bombeamento de água, se polpa
 Plano de Lavra precisa ser sequencial, em painéis

Estatísticas de Falhas em Barragens


 ICOLD: 2 a 5 falhas de grande magnitude por ano em barragens de rejeito
 Azam, diz que a taxa de ruptura é de 1,2% (entre 2000 e 2010 – sendo 18.401 falhas) para
Rejeitos
 Robertson sinaliza que o risco potencial de ruptura se eleva por um fator de 20 a cada 1/3
de século
 Cenderelli – Base de rupturas de 1831 à 1965 (água e rejeito)
 Taxa em barragens de solo é de 1 ruptura a cada 36 barragens (concreto-1:59)

Acidentes registrados e publicados


Barragem de South Fork (1889)
• Conhecida como a Inundação de Johnstown, 31 de maio, na Pensilvânia (USA)
• Galgamento
• Barragem em solo, sem projeto, para pesca
• Estrutura
• Volume de 13.568.000 m3
• Sem manutenção
• Volume de chuva não comportada pelo vertedouro
• 20 milhões de toneladas de água (o mesmo que todo o volume contido no Rio
Mississipi)
• Onda de 12m de altura e velocidade de 50km/h
• 2.209 vítimas fatais

Barragem de Saint Francis (1928)


• Ruptura – 13 de março ---- Los Angeles, CA – Construída entre 1924 e 1926
• Parte do Aqueduto de Los Angeles – desenvolvimento da cidade
• Barragem de concreto gravidade
• Estrutura – Falha estrutural da fundação
• Primeiro enchimento em 12 de março de 1926 e rompeu exatos 2 anos depois
• Altura de 56m (ampliou 3m em relação ao projeto original)
• Foi necessário dique ala 179m comprimento para ancorar OD
• Volume de 47.000.000 m3 (projeto original era de 39.000.000m3)
• Várias trincas e fissuras nas paredes de concreto, desde o enchimento (sem juntas
de dilatação)
• Final do ano de 1927 – fissuras preenchidas com pó de carvalho (OD e OE)
7 de Março de 1928: borda livre de 5cm e grande fissura na base (OE)
• Surgências com alta concentração de sólidos
• Surgências na OE saturaram material – ruptura local e, depois, generalizada –
FUNDAÇÃO
• OD: xisto - Água que infiltra, “empurra” a barragem gravidade para cima – Reduz
peso e capacidade de resistir cargas horizontais
• Não consideraram nos cálculos, 3m adicionais
• Esvaziamento em 70min – pedaço de 10.000 ton encontrado há 1,2km
• Onda de 37m de altura e velocidade, em 1,5km, com velocidade 29km/h
• 431 vítimas fatais – muita investigação pelo fato da Hoover Dam estar em análise
Congresso

Barragem da Pampulha (1954)


• Inaugurada em 1938, ampliada em 1943 – Ruptura em 20 de abril
• Em solo com face de concreto, para acumulação de água
• Estrutura
• Altura de 20m
• Houve anuncio pelas rádios para evacuação – Plano funcionou!
• Fenda na face de concreto – tubos da drenagem interna vnham estrangulamento
de seção na conexão, de 0,6 para 0,2 – Erro construvvo e Piping
• Os registros de projeto “sumiram” quando começaram as invesvgações
• Sem registro do Volume propagado
• Sem vívmas fatais
• Reconstruída em 1958 --- Ajustes em 2002/2005
• Outubro de 2019 – Explosão nas obras de recuperação do tulipa

Barragem de Malpasset (1959)


• Var, sul da França (Côte d’azur) – 2 de dezembro
• Barragem de concreto, em arco duplo, construída em 1954, para acumulação de água
• Estrutura
• Altura de 66m, e espessura variável de 6,8m (base) à 1,5m (borda)
• Em novembro : piping e rachaduras
• Fortes chuvas e ventos na região – 28cm de borda livre
• barragem construída sob fundação de gnaisse na OD (impermeável), em uma falha
tectônica– erro de projeto
• Ruptura iniciada pela OE, no contato da fundação
• Volume esvmado de 50.000.000 m3
• Ondas de 40m, com até 70km/h, com blocos de concreto de até 600 ton
• 423 vítimas

Barragem de Orós (1960)


• Município de Orós, 450 km de Fortaleza – 26 de março
• Rompimento durante a construção e reinaugurada em 61 – Água
• Em arco, com material compactado zonado em solo/areia/enrocamento
• Projeto em 1919, diques de desvio em 1922 – chuvas, danos e paralisação em 1924, com
retomada em 1958
• Estrutura – Falha estrutural
• Altura de 60m, mas na data da ruptura era de 40m
• População foi evacuada
• Problemas durante compactação, que foi realizada na chuva
• Rompimento da seção central = cachoeira - Demais partes ficaram íntegras
• Tentaram abrir uma brecha, mas vertedouro foi todo erodido
• Volume estimado de 877.000 m3 maciço (44%) + 700.000.000 m3
• Sem vítimas fatais, mas 170mil pessoas abandonaram suas casas
• Vítimas foram indenizadas 10 meses após a ruptura (Lei 3.850)

Após listados tipos de falhas, podemos mostrar:

 Base de dados ainda é muito reduzida


 Principais problemas que disparam Modos de Falha (Rejeitos)
 Alteração das taxas de disposição de rejeitos ao longo dos anos
 Propriedades dos rejeitos e variabilidade parâmetros ao longo do adensamento
 Influência de aditivos nas propriedades floculantes e espessantes
 Resistência da fundação, na barragem e nas ombreiras
 Influência de carregamentos sísmicos
 Taxas de precipitação e evaporação
 Taxas de infiltração e percolação, no maciço e fundação

 Principais problemas que disparam Modos de Falha (Água)

o Condições climáticas
o Eventos pluviométricos extremos
o Dimensionamento de vertedouros
o Terremotos
o Fundação

Liquefação Estática e Dinâmica


O que influencia a liquefação

o Distribuição granulométrica da fração sólida


o Tipo de mineralogia
o Massa específica dos grãos
o Mudança do índice de vazios com o tempo
o Resistência ao cisalhamento drenado e não drenado
o Permeabilidade
o Liquefação não é um gatilho de ruptura… É um processo!

• Quando carga é aplicada, tendência é diminuir vazio para compensar a deformação até se ter
máxima resistência dos grãos
• Se Partículas densamente dispostas (areia densa e argilas compactas)
• Primeiro se afastam para se mover durante cisalhamento --- Aumenta volume ---
Solos Dilatantes
• Se partículas soltas (areias fofas ou argilas moles ou dispostos hidraulicamente)
• Se agrupam, massa de solo comprime --- Diminui volume --- Solos contrácteis
• Solos contrácteis saturados, água inibe o movimento das partículas em conjunto – surge
poropressão
• Reduz a resistência (pois água é incompressível)
• Se não drenado --- poropressão acelera surgimento de cisalhantes

• O que influencia a liquefação


 Composição química e mineralógica dos líquidos e sólidos do solo/rejeito
 Presença de ácidos, metais pesados ou materias tóxicos
 Concentração e velocidade de transporte da polpa
 Susceptibilidade a liquefação:

• Liquefação
• Rejeitos granulares, quando dispostos hidraulicamente:
• Saturados
• Baixa densidade relativa
• Quando tem-se um carregamento não drenado
• Solo tende a comprimir
• Gera poropressão positiva
• Liquefaz!

• Fenômeno da liquefação é:
• Elevada deformação e
• Perda de resistência em solos sem coesão e saturados, com tendência a contração
durante o cisalhamento não drenado

 Mecanismos de Ruptura
o Estruturais;
 Deslizamentos
 Ruptura
o Piping
o Galgamento

Estudos de Dam Break


Para o estudo de Dam Break é necessário, principalmente:
• Caracterizar o material do reservatório
• Volumes armazenados
• Plano de disposição
• Geometria do maciço
• Topografia do vale de jusante

Água
• Guias disponíveis na literatura
• Modelos numéricos facilitados
• Fluido newtoniano: viscosidade e atrito
constantes
Rejeitos / Sedimentos
• Modelos mais complexos
• Fluidos mais viscosos que a água
• Teor de sólidos bem variável
• Porcentagem de volume retido no reservatório
• Fluidos com modelagem numérica difícil

Roteiro Básico:
1-) Estabelecer cenários
Pior: mais provável ou mais extremo (mais desfavorável)
2-) Estimar o volume propagado de água e rejeito
3-) Estudos hidrológicos para definir as vazões de base
4-) Estimar o teor de sólidos do reservatório
5-) Definir pela modelagem newtoniana ou não-newtoniana
6-) Realizar a simulação hidráulica
7-) Mapear a inundação, na propagação pelo vale
8-) Desenvolver procedimentos de mitgação e controle

Plano de Ação Emergencial de barragens


• Documento de GESTÃO TÉCNICA, elaborado pelo empreendedor
• Identifica as situações de emergência que podem ocorrer em função
de problemas de estabilidade da barragem
• Estabelece as ações imediatas necessárias a regularização do dano
• Estabelece os agentes integrantes do sistema de comunicação
• Deve ter capa vermelha
• Estar em local de fácil acesso
• Todas as entidades relacionadas devem ter uma cópia física
• Não tem um roteiro, tem conteúdo mínimo, a depender de cada legislação, e da expervse
de quem o elabora
OBJETIVO: minimizar danos com perdas de vida

DNPM (ANM) – Portaria Nº 70.389, de 17 de Maio de 2017


• I - altura do maciço, contada do ponto mais baixo da fundação à crista, maior ou igual
a 15m
• II - capacidade total do reservatório maior ou igual a 3.000.000m3
• III - reservatório que contenha resíduos perigosos conforme normas técnicas
aplicáveis
• IV - categoria de dano potencial associado, médio ou alto
• Para barragens de DPA Alto
• Para barragens de DPA Médio
• Existência de população a jusante = 10
• Impacto Ambiental = 10

ANA – Resolução Nº 236, de 30 de Janeiro de 2017


• Para barragens com altura inferior a 15 m e capacidade do reservatório inferior a
3.000.000 m3: pode aceitar estudo simplificado para elaboração do mapa de
inundação
• Para barragens Classe A e B
• A – Alto Dano Potencial
• B – Médio Dano Potencial e Alta Categoria de Risco

ANEEL – Resolução Nº 696, de 15 de Dezembro de 2015


• I - altura do maciço, contada do ponto mais baixo da fundação à crista, maior ou igual
a 15m
• II - capacidade total do reservatório maior ou igual a 3.000.000m3
• III - categoria de dano potencial associado, médio ou alto
• Para barragens Classe A e B
• A – Alto Dano Potencial e Alta Categoria de Risco
• B – Alto Dano Potencial e Médio/Baixo Categoria de Risco
Médio Dano Potencial e Alta Categoria de Risco

IGAM – Portaria Nº 02, de 26 de Fevereiro de 2019


• I - altura do maciço, contada do ponto mais baixo da fundação à crista, maior ou igual
a 15m
• II - capacidade total do reservatório maior ou igual a 3.000.000m3
• III - categoria de dano potencial associado, médio ou alto
• A – Alto Dano Potencial
• B – Médio Dano Potencial e Alta Categoria de Risco

Para Minas Gerais – Política Estadual de Segurança de barragens


Lei 23.291, de 25 de fevereiro de 2019
• Para todas as barragens do estado
• Para obtenção da Licença de Implantação (LI) e de Operação (LO)
• Não tem classificação

Conteúdo Mínimo do Plano


1. Informações gerais da barragem
• Idenvficação do empreendedor
• Caracterização do empreendimento
• Localizacão, mapas, produção, etc
• Caracterísvcas técnicas do projeto e da construção
• Dados da barragem e das estruturas auxiliares
• Tipos de monitoramento
• Caracterização dos materiais de construção
• Histórico
2. Objetivos do PAE
• Sequenciamento de implantação
A. Identificação das condições de risco assim como suas consequências e ações
mitigadoras
B. Identificação da estrutura do plano no que tange aos integrantes do PAE,
definindo suas responsabilidades
C. Identificação dos procedimentos preventivos e ações mitigadoras
D. Elaboração dos fluxogramas com os responsáveis pelos procedimentos emergenciais
3. Descrição da barragem
• Pontos que devem ser inspecionados
• Atenção que se deve ter a determinadas estruturas
• Descrever as rotinas de inspeção e o que deve ser observado
4. Estrutura do GRAC
5. Procedimentos Preventivos e Corretivos - Fase 1 e 2
6. Avaliação do Estudo de Dam Break
7. Fluxogramas e procedimentos de notificação
8. Responsabilidades dos membros do PAE
9. Recursos internos e externos
10. Plano de convngência – Zona de Autossalvamento
11. Relatório de Causas e Consequencias
12. Procedimentos de Reconstrução – Fase 3
13. Atualizações
14. Divulgações
15. Treinamentos e simulados
16. Cronograma de implantação

GeossintéIcos aplicados a Barragens


Tipos Funções
 Geotêxtil
o Filtrar, drenar, separar e proteger/reforçar
 Geomembrana
o Revesvmento de reservatórios: contaminantes
o Revesvmento de canais: aumentar velocidade adução
 Geocompostos
o Drenar, filtrar, camada de detecção vazamento
 Geogrelha
o Reforço
 Geodreno
o Aceleração de recalques
o Aterros sob solos moles
 Geocélula
o Reforço
• São versáteis e podem ser aplicados em várias soluções
• Podem ser combinados entre si
• Custo é geralmente maior, quando associado a convencionais
• Ganho de produvvidade
• Soluções mais compactas

Reutilização

E se reduzirmos a extração mineral?


• Perdas diretas
• Perdas indiretas – desencadeamento do processo produxvo
• Estudo FIEMG, Março de 2019: Redução do crescimento econômico
– Perda de faturamento
– Redução da massa salarial (renda)
– Aumento de desempregados
– Perda de arrecadação tributária
– Redução das receitas de exportação
• PIB mineiro em dezembro de 2018: +3,3%
• Em março de 2019: +0,8% --------- Redução de -2,5%
• Estudo feito para:
– Cenário Atual: queda da produção de extração + paralisação de axvidades
para descomissionamento e descaracterização (Resolução ANM nº 4,
15/02/19), com retomada gradaxva das operações
– Cenário Pessimista: queda da produção maior que o Atual, paralisações sem
retomada de operação
– Cenário Oxmista: queda da produção em percentuais menores, considerando retomada gradativa

Precisamos de minerais?
• Tinta - pigmentos naturais (argilas, carbonatos de cálcio que é principal componente de
rochas como os calcários, mica, sílicas e talcos) ou sintévco (argilas calcinadas e sílicas
sintévcas), juntamente com resina sintévca (acrílicos, vinílicos, poliuretanos, poliésteres,
epóxis, melaninas) ou resinas naturais como os óleos, solventes (água, diluentes
alifávcos, aromávcos, álcoois, cetonas e éter de petróleo) e adivvos (cristais líquidos)
• Grafite
• Argila
• Verniz – resinas (alquídicas, epóxi, poliuretânicas, acrílicas, poliéster, vinílicas e
nitrocelulose), pigmentos inorgânicos (dióxido de vtânio, óxido de ferro, óxido de ferro,
cromatos e molibidatos de chumbo, negro de fumo, azul da Prússia), pigmentos orgânicos
(azul .alocianinas azul e verde, quinacridona violeta e vermelha, perilenos vermelhos,
toluidina vermelha, aril amídicos amarelos) ou pigmentos de efeito (alumínio metálico,
mica), solventes (orgânicos ou água) e adivvos (Fotoiniciadores, Secantes, Agentes
reológicos, Inibidores de corrosão, Dispersantes, Umectante, Bactericidas, Coalescentes)
• Caulim – para lápis coloridos, é um minério composto de silicatos hidratados de alumínio,
como a caulinita e a haloisita.

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