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Grupo: Glauber
Guilherme
Hercules
Heris
Petrônio
Tulio
Agosto/2015
Sumario
1.introdução
2.tipos de barragem
2.1.barragem de terra
2.2.função da barragem de terra
2.3.corpo da barragem
2.4.tipos de barragem de terra
2.4.1.barragem de terra homogênea
2.4.2.barragem de terra zoneada
2.4.3.barragem de terra com núcleo central ou enrocamento
2.5.fundação da barragem
3.fatores que influenciam na escolha do tipo e do local da barragem
3.1.fatores que influenciam na escolha do local
3.2.fatores que influenciam na escolha do tipo
4.metodologia
4.1.levantaento topográfico
4.2.estudos hidrológicos
4.3.estudos geológicos/geotécnicos
4.3.1.aspectos geológicos da área de estudo
5.dimensionamento
5.1.dados do projeto
5.2.informações do projeto
5.3.memorial de calculo
5.3.1.dados do maciço
5.3.2.folga
5.3.2.1.folga mínima devido a ação dos ventos e ondas
5.3.2.2.folga devido à amortização de cheias-TR 1000 anos- cheia
milenar
5.3.2.3.folga de previsão de recalque
5.4.altura total da barragem
5.5.cálculo da largura do coroamento
6.estabilidade do talude
7. rede de percolação
8.dimensionamento do sistema de drenagem interna
8.1.filtro vertical
8.2.filtro horizontal
8.3.dreno de pé
9.instrumentação
10.anexo
1. Introdução
Barragem de terra
.Fator político/finalidade.
-Sem energia elétrica não há crescimento (fator político);
-Se é para irrigação deve situar-se o mais próximo possível da área a
irrigar (finalidade);
-Se é para a produção de energia elétrica deve situar-se junto à queda
d’água (finalidade);
-Se para turismo deve estar próximo ao centro urbano (finalidade).
.fator econômico.
-Garantia de aplicação de melhor retorno e de maior segurança,
análise custo/benefício;
-Evitar local que conduza a maior desapropriação, inundação de
cidades, zonas com muitas benfeitorias, estradas, ferrovias, linhas de
transmissão, etc.
.Fator social
-Remoção de cidades a serem inundadas, mudanças de populações
rurais;
-Urgência devido a calamidades: inundações, secas, etc.;
-Promover fixação de populações, empregos.
.Fator hidrológico
-Vazão do rio x volume do reservatório (melhor aproveitamento do rio
principal e afluentes).
.Fator topográfico
-Boqueirão, evitar pontos de fuga, localização do vertedouro,
capacidade do reservatório.
.Fator Geológico/Geotécnico.
-Evitar falhas, zonas muito intemperizadas, espessos depósitos
aluvionares, instabilidades dos taludes na bacia;
-Proximidade dos materiais a serem empregados na obra.
.Fator topográfico.
-Boqueirão estreito (barragem de concreto);
-Boqueirão aberto (barragem de terra).
.Fator Geológico/Geotécnico.
-Fundação em rocha (barragem de concreto);
-Fundação em solo (barragem de terra);
-Localização propícia para vertedouro e casa de máquinas.
.Disponibilidade de materiais.
-Existência de solos argilosos (barragem de terra);
-Utilização do material da escavação no maciço.
.Clima.
-Local com pluviometria elevada dificulta a execução de barragem de
terra;
5.2.Informação do projeto
-Aluvião
-fundação
Quanto ao tratamento que deve ser dado à fundação, para a rocha
fissurada, prossegue-se com limpeza da rocha sã, retirando tudo o que a
cobre.
Em toda a fundação, normalmente, se faz a limpeza cuidadosa e o
programa de injeções todos de uma só vez, antes de iniciar os trabalhos de
compactação.
-corpo do maciço
onde n (porosidade) é:
ε
n=
( 1+ ε )
0,48
n=
( 1+0,48 )
n=0,324
5.3.2. Folga
A fórmula utilizada:
( )
2
v
f =0,75 × h+
2×g
Onde:
h = altura da onda (m)
v = velocidade de propagação da onda (m/s²);
Gaillard: v=1,5+2 ×h
g = aceleração da gravidade (m/s²)
L>18 Km h=0,34 × √ L
Onde:
L = fetch (km)
h = altura de onda (m)
Com isto, temos em nosso caso o valor do fetch de L = 8,8km, logo:
h=1,328 m
v=1,5+2 ×h
Onde:
v=1,5+2 ×1,328
m
v=4,16
s
( )
2
4,16
f =0,75 ×1,31+
2× 9,81
f =1,88 m
5.3.2.2.Folga Devido à Amortização de Cheias – TR 1000
anos – Cheia Milenar
Q=4,43 × μ × L × √ hs
3
Onde:
hs = altura máxima da lamina d´água (m)
Q = vazão máxima de cheia para Tr = 1000 anos (m³/s)
μ = coeficiente de descarga
L = largura do vertedouro
OBS: O resultado ficou dentro de uma faixa aceitável que varia de 1,5 m a
2,5 m.
f rec=1,5 % × H 0
Onde:
H 0=H a+ Eal + E R + R
1,5
f rec=( )× ( 14,4+1,88+1,77+ 1,6 )
100
f rec=0,29 m
H i=H 0 + f rec
H i=20,24 m
rocha.
5.5.CÁLCULO DA LARGURA DO COROAMENTO
HB
b= +3
5
Onde:
Logo,
21,00
b= +3
5
b=7,20 m
6. Estabilidade do talude.
Dados c φ (º)
(Kg/cm²)
Maciço – jusante 0,17 21
Maciço – 0,17 21
montante
Dados c φ (º)
(Kg/cm²)
Maciço – jusante 0,14 26
Maciço – montante 0,14 26
Dados c φ (º)
(Kg/cm²)
Maciço – jusante 0,14 26
Maciço – montante 0,14 26
7. Rede de percolação
x'=(√ )ky
kx
×x
Geometria Corrigida
8.1.Filtro Vertical
2 Nº de Linhas de Fluxo = 4
3 Nº de linhas de Equipotenciais = 5
Nf
Qc= xhxLxK
Nd
onde foi admitida a vazão do corpo da barragem (Q c) igual à vazão do filtro (Qf).
Obtemos, pela Lei de Darcy, uma espessura de: m
Q c x Lc
Esp=
Dx K f xL
−4
Esp=1,46 x 10 m
Foi adotado, para evitar contaminações de solos vizinhos, 0,6m na largura
do filtro vertical.
8.2.Filtro Horizontal
Para o tapete drenante, pode ser utilizada uma areia com coeficiente
de permeabilidade menor, uma vez que aqui não existe o risco do
carreamento do material do maciço da barragem.
( )
0,5
Q t x Lf
e=
Kf
( )
0,5
1,34 x 10−8 x ( 52,5 )
e= −5
9,2 x 10
e = 0,09m
Foi adotado 1 m de espessura do filtro horizontal para aproveitamento do
material drenante, aluvião, e redução do custo.
8.3.Dreno de Pé