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- ABASTECIMENTO DE ÁGUA
- CONTROLE DE CHEIAS
- NAVEGAÇÃO
- IRRIGAÇÃO
- CONTENÇÃO DE REJEITOS
TIPOS
DE
BARRAGENS
TIPOS FUNDAMENTAIS DE BARRAGENS
a) Homogênea;
a) Gravidade; b) Zoneada;
I) CONCRETO b) Gravidade aliviada;
II) TERRA
(Estrutura Flexível) c) Enrocamento;
(Estrutura Rígida) c) Contrafortes; - núcleo impermeável
d) Abóboda ou casca - face impermeável
e) Concreto Rolado (CCR)
Perfil
N.A.
Planta
TIPOS FUNDAMENTAIS
DE BARRAGENS N.A.
I) Concreto:
d) Abóboda ou casca
Perfil Planta
e) Concreto rolado
Exemplos: Jucazinho:
- Ilha Solteira; - camada solta = 36 cm
- Itumbira; - compactada = 30cm;
N.A. - do Prata (Bonito); - CCR = 80 kg cimento;
- Belo Jardim; - concreto de pele = 300 kg
- Vitória de Sto Antão; - argamassa de ligação das
- Jucazinho camadas (¨bedding mix”)
próximo à parede de
montante.
Das 14 barragens mais recentes projetadas por consultora no
Recife, 12 barragens são de CCR.
TIPOS FUNDAMENTAIS DE BARRAGENS
II) Terra:
N.A.
a) Homogênea 3
SC ou CL 1
3,5
1
N.A.
b) Zoneada
GP SC CH
N.A. 0,3
c) Enrocamento 1
1,6
CL 1
1,7 ou
1 CH
enrocamento enrocamento
ESCOLHA DO LOCAL E TIPOS DE BARRAGENS
2.4) Clima
- Local com pluviometria elevada dificulta a execução de barragem de
terra;
2.5) Disponibilidade de equipamento e mão-de-obra
PROSPECÇÃO
GEOTÉCNICA
PROSPECÇÃO GEOTÉCNICA
“Conjunto de operações destinadas a determinar a natureza, a disposição,
os acidentes e outras características do terreno que se vai realizar a obra”.
OBJETIVOS:
- Descrição e classificação dos solos e rochas; profundidade, natureza e
volume;
- Caracterização das águas subterrâneas (profund., qualid. e quantidade).
FASES DE ESTUDOS:
- Preliminar (informações descritivas);
- Reconhecimento (obtenção dos dados);
- Revisão dos trabalhos realizados;
- Elaboração do programa de trabalho;
- Execução do programa;
- Relatório.
- Complementação dos estudos.
PROSPECÇÃO GEOTÉCNICA
FASES DE ESTUDOS:
5) Projeto Básico
6) Projeto executivo
- Simultaneamente com a execução da obra.
PROSPECÇÃO GEOTÉCNICA
MÉTODOS DE PROSPECÇÃO
- Poços, valas e Galerias;
- Furos de Sondagens (trados, percussão, rotativos, injeção d’água);
- Métodos Geofísicos.
COLETA DE AMOSTRAS
- Amostras deformadas de solo;
- Amostras indeformadas de solo;
- Amostras de rocha
REGISTRO DA PROSPECÇÃO
ENSAIOS
- Campo – sondagens SPT, Perda d’água, prova de carga;
- Laboratório – classificação e dados de projeto (c, , u, etc)
PROSPECÇÃO GEOTÉCNICA
1) FINALIDADE DE UMA BARRAGEM
- Abastecimento d’água – comunidade / indústria
- Irrigação;
- Controle de cheias;
- Regularização de vazões;
- Aproveitamento hidroenergéticos;
- Retenção de material sólidos;
- Recreação.
a) Furos
Em relação a cada furo, deve proceder-se ao registro das informações a
seguir indicadas, de preferência sob a forma de quadro.
Esquema de montagem
C = V
(t.l.p)
b. 2) Solos
Além do processo anterior, poderá também ser usado o traduzido
esquematicamente na figura a seguir:
Nos ensaios acima do nível freático é por vezes difícil manter a carga
constante; os resultados podem ser considerados satisfatórios, se o
nível de água descer apenas alguns centímetros num período de 5
minutos.
ÁGUA E SEGURANÇA
FILTROS
ÁGUA E SEGURANÇA
- Um princípio básico de projeto é produzir uma estrutura funcional a um
custo mínimo. Deve-se, no entanto, evitar que a economia no projeto e na
construção venha causar posteriormente um elevado custo de
manutenção.
- Para que uma barragem possa ser considerada segura, ela deve
satisfazer alguns requisitos:
1 – Submersão;
2 – Estabilidade dos taludes;
3 – Cargas na fundação
4 – Fluxo d’água;
5 – Ação da onda
6 – Proteção dos taludes
7 - Terremotos
ÁGUA E SEGURANÇA
a) Risco de transbordamento;
b) Erosão interna ou piping;
c) Entupimento do sistema de drenagem;
d) Forças de percolação;
e) Sobrepressão nas fundações;
f) Perda d’água excessiva através das fundações;
g) Canais preferenciais de percolação não detectados através das
fundações devido ao intemperismo nas rochas e planos de
ruptura.
HIDRÁULICA DOS SOLO
FILTRO
Q Q
K ou A
i. A K .i
REDE DE FLUXO
1 – Assume-se as dimensões e determina-se a permeabilidade;
2 – Assume-se Kf/Ks e determina-se as dimensões;
FILTRO
2. Filtro de Pé
FILTROS
Finalidade:
- Proteger o material do maciço contra o fenômeno de “piping”;
- Facilitar a drenagem possibilitando a redução da força de percolação e da
pressão neutra;
- Selar zonas fissuradas no núcleo ou maciço.
DE
BARRAGENS
FUNDAÇÕES DE BARRAGENS
Se a rocha é sã se procederá:
FATOR ÁGUA/CIMENTO:
1) Cambefort (1964) o considera função do ensaio de absorção, ou
seja:
A/C = ƒ(Lugeon) onde 1Lugeon = 1 l/min x m x 10 atm
Produtos Químicos > 0,01 Forma gel insolúvel, custo elevado, exige
técnica aprimorada, não é recomendável para
pequenas barragens
FUNDAÇÕES EM ROCHA
10 16 2
20 70 4
Cortinas:
- Uma ou mais linhas de injeção abaixo do núcleo impermeável.
Tapetes de Injeção:
Às vezes são necessários devido ao forte fissuramento da rocha de
fundação, em alguns casos tão intenso que torna necessário o recobrimento
prévio com placa de concreto para permitir os trabalhos de injeção.
FUNDAÇÕES EM ROCHA
DRENOS:
Importantes deslizamentos e problemas de
estabilidade, jusante das barragens e/ou
abaixo delas, tem indicado nos estudos o efeito
das pressões neutras nas fissuras.
DRENOS:
Bibliografia:
Observações preliminares:
a) d=H-h
b) d≥ 3m
c) Exigências construtivas: 6<d<10m
4) Injeções de impermeabiliazação:
DO
PROJETO
PORMENORES DO PROJETO
a) Coroamento
b) Folgas
e) Drenagem superficial
a) COROAMENTO PORMENORES DO PROJETO
Depende: Acabamento:
- Características dos solos utilizados - De acordo com as
- Comprimento mínimo da linha de percoloção características da estrada;
- Altura e importância da obra - Camada ≥ 10cm de material
- Facilidade de construção permeável
*Das características da estrada que pega
sobre a barragem Sobre elevação: Para não
ocorrer redução da folga com
Valores: os assentamentos do maciço é
- Para facilitar a construção não deve ser inferior usual adotá-la de cerca de 1%
a 3m. da altura do aterro (para
barragem construída sobre
- Fórmula de Knappen: b= 1,65 √h, onde h é a
fundação relativamente
altura barragem em metros e b a
incompressível).
largura do coroamento em metros.
- Fórmula “Bureau”: b= (h/5) + 3
PORMENORES DO PROJETO
b) FOLGAS
- Obs: Poderão ser iguais se o projeto prevê comportas para controle de cheia
- ”Fetch”: Comprimento máximo do reservatório normal ao eixo de barragem
- O efeito da onda depende: - do ângulo de ataque da onda
- da inclinação do parâmetro
- da textura da superfície do talude
F = 0,75 h + v²/2g
F é a folga mínima; h a altura da onda; V a velocidade da onda; L o “fetch”
Formula de Molitor:
4
Para L < 30 km : H=0,75 + 0,032 . U. L – 0,27 √L
Para L> 30 km : H=0,032 √U.L
1 0,81 0,90
2,5 0,96 1,08 1,17
5 1,11 1,29 1,44
10 1,35 1,62 1,83
PORMENORES DO PROJETO
Observações:
- Recomenda-se o aumento no valor da folga quando fetch < 2,5 milhas, em locais de clima
excessivamente frio ou quente e seco, particularmente se o solo utilizado no núcleo for CH ou CL.
- Recomenda-se também um aumento de 50% dos valores tabelados se a proteção do parâmetro de
montagem for lisa.
PORMENORES DO PROJETO
É este o tipo mais resistente de proteção, ainda necessita maiores volumes que o
enrocamento arrumado. Apresenta uma superfície bastante rugosa para os efeitos de
dissipação de energia das ondas adapta-se bem aos assentamentos locais ou de
fundação.
As pedras devem ser lançadas sobre uma zona material que efetue a transição
granulométrica adequada para as terras do maciço, como se tratasse de um filtro, não só
atendendo à ação das vagas mais também do esvaziamento do reservatório.
A eficácia deste sistema depende de vários fatores, como a qualidade da rocha, peso,
dimensão e forma das pedras, espessura total da proteção, inclinação dos parâmetros a
proteger, estabilidade e condições de execução da zona filtrante de apoio.
A rocha deve ser dura e densa e resistir bem a influência dos fatores climáticos. A sua
qualidade pode ser inferior dos resultados de ensaios laboratoriais. Os mais usuais
englobam determinações de peso específico, absorção, resistência à abrasão e estado de
alteração.
PORMENORES DO PROJETO
A forma das pedras deve ser tal que proporcione maior dificuldade ao
movimento. Assim, são preferíveis as formas angular às arredondadas.
Se a inclinação dos taludes for de 2:1 as espessuras indicadas devem ser aumentadas
em 15 cm, exceto a última que se mantém. Se as formas forem arredondadas deve
também aumentar-se a espessura e a dimensão das pedras ou diminuir, por vezes, a
inclinação do paramento.
PORMENORES DO PROJETO
O T.V.A (Tennesse Valley Authorithy) indica para espessura mínima de cada
pela formula.
E = C . v²
em que v é a velocidade da onda, e c um coeficiente dependente do peso
específico da rocha e da inclinação do talude:
Talude C
=2, 50g/cm³ =2, 65g/cm³ =2, 80g/cm³
12 : 1 0, 024 0, 022 0, 020
4:1 0, 027 0, 024 0, 022
3:1 0, 028 0, 025 0, 023
2:1 0, 031 0, 028 0, 026
1,5 : 1 0, 036 0, 032 0, 036
1:1 0, 047 0, 041 0, 038
Indica ainda que as pedras devem ser tais que 50% do enrocamento seja formado por
blocos com peso igual ou superior a:
P = 0, 052 . G . e²
Como foi apontado, o enrocamento deve ser lançado sobre uma zona
filtrante de apoio, sempre que o material do aterro não apresentar
as características granulométricas exigidas para se evitar a
possibilidade de carreamento dos finos.
Tem sido usado, por vezes, revestimentos de concreto, que sob a forma de revestimento
monolítico quer sob a forma de placas.
Recorrendo as placas, estas tem dimensões que em geral não ultrapassam 1,8 x 1,8
metros, com espessuras de 1/10 da largura, não sendo usualmente armadas.
Qualquer que seja o tipo de revestimento deve assegurar uma drenagem eficiente
através dele, atendendo à situação de esvaziamento do reservatório. Como sempre, os
revestimentos devem ser colocados sobre uma zona filtrante. Podem usar-se ainda
revestimentos de concreto poroso, assente sobre camada filtrante, que tem a vantagem
de drenagem facilmente.
PORMENORES DO PROJETO
d) PROTEÇÃO DO PARÂMETRO DO JUSANTE
O parâmetro do jusante deve ser protegido contra a ação dos ventos e das chuvas.
O melhor tipo de proteção é constituído de enrocamento, com espessuras de ordem de 30cm.
Um outro tipo de proteção consiste na plantação de grama ou outra planta rasteira.
e) DRENAGEM SUPERFICIAL
Além das facilidades de drenagem superficial já apontadas para o coroamento, há que ter
ainda em atenção o parâmetro de jusante e os contactos com os encontros, sempre que a
zona de jusante ou a proteção do parâmetro não for constituída por enrocamento. Assim,
devem dispo-se de bermas no parâmetro de jusante, com diferença de cotas de ordem dos
10 metros e com larguras variáveis de 1 a 6 metros.
Bibliografia:
- Design of Small Dams - Bureau of Reclamation – Denver - 1960
- Earth Manual - Bureau of Reclamation – Denver - 1960
- Creager, Justin e Hinds-Engineering for Dasm - Wiley & Sons - New York - 1945.
TABELAS
PARA
PEQUENAS BARRAGENS
(Tabela apresentada pelo “Bureau of Reclamation” com base em mais 1.500 ensaios)
2- Núcleo mínimo para barragens sobre fundações permeáveis e sem valas corta-águas;
3- Núcleo máximo.
Tabela 3: Inclinações de Taludes de Barragens Zoneadas sobre Fundações Estáveis
EM
BARRAGENS
ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES EM BARRAGENS
ASCE (1933)
DE
BARRAGENS