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FINALIDADES DAS
BARRAGENS
◉ Fornecer água para consumo humano,
◉ Irrigação de terras áridas e semiáridas, ou para uso em processos industriais.
◉ Aumentar a quantidade de água disponível para geração de energia hidrelétrica,
◉ Reduzir o pico de descarga de enchentes criado por grandes tempestades ou forte
derretimento de neve
◉ Aumentar a profundidade da água em um rio para melhorar a navegação e permitir
que barcaças e navios naveguem viajar com mais facilidade.
◉ Fornecer um lago para atividades recreativas, como natação, canoagem e pesca.
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FINALIDADES DAS
BARRAGENS Podem ser construídas para mais de um propósito
◉ A água de um único reservatório pode ser usada para pesca,
para gerar energia hidrelétrica e para apoiar um sistema de
Hoover, Arizona-Nevada irrigação.
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Barragens de terra zoneadas
◉ Por falta de área de empréstimo com material argiloso
suficiente para a construção de todo o aterro, prioriza-se a
utilização deste material, no centro (núcleo argiloso).
◉ Neste caso, havendo um núcleo argiloso, os taludes podem
ser construídos com material mais permeável.
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Barragens de enrocamento
◉ Construídas com materiais rochosos de diversas
granulometrias.
◉ Neste caso, a impermeabilização do maciço é
garantida por um núcleo argiloso impermeável, e/ou
parede de concreto construída sobre o talude de
montante.
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Barragens de enrocamento
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PRINCIPAIS ELEMENTOS
Barragem Homogênea
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PRINCIPAIS ELEMENTOS
Barragem Zoneada
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CRISTA
◉ A largura da crista é determinada pelas
necessidades de tráfego sobre ela, não
devendo ser inferior a 3 metros,
mesmo para pequenas barragens.
◉ Esta largura mínima garante condições
de acesso para serviços de manutenção e
também colabora na estabilidade do
maciço de terra.
◉ Em barragens de maior porte, onde há
tráfego frequente de veículos esta
largura geralmente varia entre 6 e 12
metros.
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CRISTA
Bureau of Reclamation (2002),
recomenda que a largura mínima da
crista para pequenas barragens seja
calculada pela fórmula:
L = Z/5 + 3 metros
onde Z é a altura máxima da barragem
e L, a largura mínima da crista.
Caso seja prevista uma estrada sobre a
crista, a dimensão mínima sempre
deverá ser de 5 metros.
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CRISTA
A altura da barragem, ou cota da crista, deve ser igual ao nível “máximo
maximorum” da lâmina d’água, acrescido da borda livre definida para o
reservatório
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CRISTA
◉ Não havendo tráfego de veículos sobre a pista, a
mesma pode ser protegida com a plantação de
grama.
◉ Havendo tráfego freqüente de veículos a crista
deve ser protegida de maneira adequada, com a
construção de um pavimento.
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BORDA LIVRE
◉ Recomenda-se que a borda livre de um barramento, mesmo de pequenas
dimensões, não seja inferior a 0,5 metros.
◉ No mínimo, o valor da borda livre deve ser igual à altura da onda
máxima, acrescida de 50%, para compensar a sua corrida sobre o talude
da barragem e de um valor correspondente a um fator de segurança,
variável entre 0,60 e 3,00 metros, dependendo da importância da barragem
(Gaioto, 2003).
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BORDA LIVRE
O cálculo da borda livre de uma barragem de terra deve ser realizado de acordo com a seguinte metodologia:
1. Determinação do nível de água do reservatório que servirá de referência para o cálculo da borda livre;
2. Análises dos registros de ventos;
3. Como a linha do reservatório pode ser muito irregular, deve-se calcular o “fetch” efetivo (F) através da
fórmula:
○ F = Σ xi cos αi / Σ cos αi,
○ onde αi = ângulo entre a direção considerada e a direção principal do vento e xi = extensão do
reservatório na direção αi ;
○ os valores de αi devem ser tomados a cada 3º, até 45º, em ambos os lados da direção principal;
4. Cálculo das características das ondas;
5. Seleção final da borda livre em função dos resultados obtidos em (4), da declividade do talude da barragem
e do tipo de paramento.
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BORDA LIVRE
Cálculo da altura da onda máxima por meio de ábacos (U.S. Bureau of Reclamation)
21
BORDA LIVRE
Cálculo da altura da onda máxima por meio de tabelas (Bordeuax, G.H.R.M. 1980)
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TALUDE DE MONTANTE
O talude de montante é a parte do maciço que vai ficar diretamente em contato com a água do
reservatório, o que vai exigir considerações especiais na fase de projeto, no cálculo de sua estabilidade, e
cuidados especiais para sua manutenção durante a fase de operação do reservatório.
A sua inclinação deve ser definida através de cálculos de estabilidade, considerando-se:
1. As propriedades geotécnicas de resistência e deformabilidade do solo utilizado em seu estado
compactado, em sua condição de umidade natural e também saturado (fase de enchimento e operação
do reservatório);
2. As fases a que o aterro vai ser submetido, que são a fase de construção, a fase de final da construção,
a fase de operação (solo saturado) e, caso venha a ocorrer, fase de rebaixamento rápido do nível de
água do reservatório.
O rebaixamento rápido é uma situação crítica para o talude de montante de uma barragem, sendo
importante sua consideração nos cálculos de estabilidade. Consideram-se esvaziamentos rápidos
para pequenas barragens os que apresentam velocidades mínimas de descida do nível, de 0,15 metros
por dia (Bureau of Reclamation, 2002).
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TALUDE DE MONTANTE
Diversos autores apresentam sugestões de inclinação, considerando-se diferentes tipos de solo.
◉ Para maciços de pequenas barragens a serem construídos com solos que dêem uma “boa”
compactação e em fundações “estáveis” pode-se adotar em um anteprojeto a inclinação de 1 na
vertical, para 3 na horizontal ( 1 : 3 ), para o talude de montante.
◉ Para o talude de jusante, considerando-se que o mesmo não vai estar diretamente em contato com a
água do reservatório, razão pela qual é conhecido como o talude “seco”, para as mesmas condições
citadas acima, pode-se adotar em um anteprojeto a inclinação de 1 na vertical para 2,5 na horizontal
(1: 2,5 ).
Por exemplo, para uma barragem com 10 metros de altura, a base do talude de montante deverá ter 30 metros de
largura. Para a largura total da barragem deve-se acrescentar a largura da crista e a largura do talude de
jusante.
Neste exemplo, a base do talude de jusante deverá ter 25 metros de largura. Se considerarmos uma crista com 5
metros de largura, a largura total da barragem vai ser de 60 metros.
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TALUDE DE MONTANTE
Para aterros devidamente compactados de acordo com o estabelecido pelas normas de compactação,
Eletrobrás (2000) recomenda para utilização em anteprojetos de pequenas barragens as inclinações de
taludes, apresentadas na Tabela
Valores usuais considerando-se um adequada compactação do aterro e que o material da fundação não condiciona a
estabilidade do talude – casos nos quais as fundações são mais resistentes que os maciços compactados das
barragens
25
PROTEÇÃO DO
TALUDE
DE MONTANTE
26
O talude de montante deve ser protegido
contra a erosão
27
PROTEÇÃO DO TALUDE DE
MONTANTE
28
PROTEÇÃO DO TALUDE DE
MONTANTE
29
RIP-RAP LANÇADO
Consiste de uma camada dimensionada de
blocos de pedra, lançada sobre um filtro de uma
ou mais camadas, de modo que este atue como
zona de transição granulométrica, servindo
como obstáculo à fuga dos materiais finos que
constituem o maciço
◉ As pedras ou blocos utilizados na construção
devem ter de preferência o formato alongado,
evitando-se blocos de formato arredondado.
◉ A espessura da camada e o tamanho dos
blocos é função do “fetch”.
30
RIP-RAP COM PEDRAS
ARRUMADAS
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RIP-RAP
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PROTEÇÃO COM SOLO-
CIMENTO
◉ O solo-cimento normalmente
é colocado em camadas com
largura de 2,5m, em forma
de escada.
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◉ Nas barragens de terra, a primeira
providência consiste em subdividir o talude
em trechos, de altura não superior a 10
metros, por meio da intercalação de
bermas (degraus), com cerca de 3 a 5
metros de largura.
◉ Nessas bermas são instaladas canaletas de
concreto, para coletar as águas que caem no
talude do trecho superior e na própria
berma, conduzindo-as, com declividade da
ordem de 0,5%, para caixas, também
dispostas nas bermas, a cada 100 metros,
aproximadamente.
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◉ As águas que chegam as caixas são
conduzidas através de tubos de concreto,
até outras caixas, construídas na berma
inferior e, assim, sucessivamente, até o pé
da barragem.
◉ No contato da saia do aterro da barragem
com as ombreiras, também deve ser prevista
a construção de uma canaleta de concreto,
para captar águas provenientes do talude e
das ombreiras (Gaito, 2003).
39
40
CORTINAS DE VEDAÇÃO
“
CORTINAS DE VEDAÇÃO
Uma barragem de terra nunca fica apoiada sobre um maciço perfeitamente estanque, existindo sempre um fluxo
de água subterrâneo.
◉ Havendo um fluxo de água sobre a barragem deve-se analisar pelo menos os aspectos:
○ A vazão, que significa uma perda de água do reservatório, cujo volume pode ser importante, dependendo
da região do país de sua localização;
○ O gradiente hidráulico de saída que condiciona a pressão hidrodinâmica suscetível de provocar a erosão
interna do subsolo;
○ As subpressões, que estão associadas à estabilidade do maciço de terra.
○ As ações físico-químicas, que dependendo do tipo de solo, podem condicionar a estabilidade do maciço.
São exemplos destes solos, os solos colapsíveis (são solos que sobre a ação de carga e com variação de
umidade sofrem colapso de sua estrutura), os solos expansivos (com aumento da umidade sofrem aumento
de volume), argilas dispersivas (sobre a ação do fluxo perdem sua estrutura e são carreadas pela água), etc.
41
CORTINAS DE VEDAÇÃO
◉ A cortina de vedação visa a interrupção do fluxo sob o corpo de uma barragem, através da
construção de uma barreira impermeável.
◉ A cortina pode ser construída de diversas maneiras, das quais destacam-se:
○ Cortina preenchida com material argiloso compactado, conhecida como trincheira
de vedação (“cut-off”);
○ Diafragama plástico;
○ Cortina de concreto;
○ Cortina de injeção.
◉ Também com o objetivo de diminuir a percolação de água através da fundação pode ser construído
um tapete impermeável à montante conectado à seção impermeável da barragem.
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TRINCHEIRA DE VEDAÇÃO
(“CUT-OFF”)
A escavação de trincheiras atravessando as camadas superficiais, e o
seu preenchimento com materiais argilosos compactados é a forma
mais utilizada para interromper o fluxo de água sob a fundação da
barragem.
43
TRINCHEIRA DE VEDAÇÃO
(“CUT-OFF”)
45
TRINCHEIRA DE VEDAÇÃO
(“CUT-OFF”)
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DIAFRAGMA PLÁSTICO
Escavação de uma vala com largura pré-determinada (por exemplo, 1 metro) e seu
preenchimento com material plástico (solo-cimento).
◉ A estabilidade da escavação é mantida, pois fica cheia com uma suspensão de argila
bentonítica denominada de lama de perfuração, com composição e dosagem
especificada para cada caso.
◉ Esta lama é progressivamente introduzida dentro da trincheira para compensar o
volume de material retirado bem como as perdas suscetíveis de se produzirem através
das paredes e do fundo da escavação.
◉ O material de preenchimento da trincheira deve ser essencialmente estanque para
impedir a percolação, e deformável para acompanhar sem fissuração os movimentos
verticais e horizontais do terreno
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DIAFRAGMA PLÁSTICO
◉ Pode ser construído até grandes profundidades, podendo ser construído abaixo do
lençol freático.
◉ Não é um elemento rígido na fundação, evitando tensões na zona do aterro sobre o
topo da parede. Estas tensões podem ser provocadas por deslocamentos (recalques)
diferenciais, entre o diafragma e a fundação.
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CORTINA DE CONCRETO
◉ Para uma melhor distribuição das solicitações a que é submetida, uma cortina de
concreto só é recomendável quando posicionada ao longo do eixo da barragem e
quando não é muito profunda.
○ Para não ser esmagada sob os esforços criados pelas deformações dos solos
adjacentes devido ao efeito do peso da barragem;
○ Construída fora do eixo da barragem irá ser submetida a momentos fletores de
eixo horizontal capaz de rompe-la, a não ser que a mesma seja fortemente
armada;
◉ Acima do lençol freático a cortina de vedação pode ser construía com facilidade,
enquanto que abaixo do lençol freático deve-se recorrer a processos executivos
mais sofisticados, com a utilização de concretagem submersa.
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CORTINA DE INJEÇÃO
◉ Se abaixo da trincheira de vedação a fundação ainda apresentar permeabilidade
elevada para determinado tipo de reservatório, o tratamento pode ser feito por meio de
injeção de nata de cimento ou de outros materiais impermeabilizantes, tais como,
silicatos ou resinas.
◉ É constituída por uma ou mais linhas de furos, executados no maciço rochoso por
meio de equipamento rotativo ou roto-percurssivo.
50
CORTINA DE INJEÇÃO
◉ O tratamento do maciço de fundação através de injeção consiste em introduzir sob
pressão, em furos, um líquido capaz de se solidificar nas fissuras, fendas ou vazios
do maciço.
◉ Forma-se assim uma cortina capaz de provocar perda de carga hidrostática e reduzir a
percolação d’água.
◉ É importante ressaltar que uma cortina de injeção não é totalmente estanque, pois é
praticamente impossível se conseguir preencher todos os vazios e/ou descontinuidades
presentes em um maciço de fundação.
51
CORTINA DE INJEÇÃO
◉ Os principais fatores a serem analisados na hora de se decidir se injeções são
necessárias:
1. Natureza do maciço rochoso, suas fraturas e sua permeabilidade;
2. Valor da água: a quantidade de água perdida por percolações representa um valor tal
que justifica despesas de injeções para eliminar ou reduzir tal percolação?
3. Erosão interna: existem riscos de “piping” pela fundação e/ou pelo material do
núcleo em contato com o maciço de fundação, os quais devem ser eliminados?
4. No caso da barragem ser de terra e enrocamento, qual será o efeito das injeções
sobre as pressões intersticiais dentro do núcleo argiloso?
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CORTINA DE INJEÇÃO
5.Se existe a probabilidade de ocorrência de eventuais defeitos construtivos dentro do
núcleo e/ou dentro dos filtros de transição, deve se prever injeções na fundação para
compensar tais deficiências?
6.Quais são as preocupações a serem tomadas para impedir o eventual carreamento dos
finos do núcleo através de fissuras do maciço da fundação?
7.No caso de uma barragem de concreto, as injeções deverão desempenhar o papel de
aliviar o sistema de drenagem profunda a fim de reduzir as subpressões no maciço da
fundação? As injeções são necessárias para consolidar e reforçar o maciço de fundação?
8.Para uma barragem de enrocamento com face de concreto, os caminhos de percolação
reduzidos sob o plinto exigem cuidados especiais?
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DRENAGEM INTERNA
A drenagem interna deve ser considerada como um dos aspectos
mais importantes da engenharia de barragens, pois a segurança
esta diretamente relacionada ao seu desempenho.
“
55
“
Detalhe de “piping” ocorrido em uma
barragem
56
“
DRENAGEM INTERNA
58
CRITÉRIOS PARA O DIMENSIONAMENTO DE FILTROS
U.S. Bureau of Reclamation limita o tamanho das partículas do material do filtro a
76 mm, para minimizar a segregação e a formação de pontes (“bridging”), das partículas
grandes durante a colocação. O U.S. Army Corps of Engineers também requer que seja
satisfeita a condição:
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CRITÉRIOS PARA O DIMENSIONAMENTO DE FILTROS
Para pequenas barragens, Bureau of Reclamation (2002) recomenda:
61
FILTRO VERTICAL
Os filtros em chaminé podem ser verticais ou inclinados.
◉ Para barragens até 25 a 30m de altura: Drenos verticais
◉ Para barragens acima de 30m de altura: Drenos inclinados
○ Propicia uma melhor distribuição de tensões no maciço
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FILTRO VERTICAL
◉ Espessura variando de 0,9 a 2,0m,
○ De acordo com as dimensões mínimas dos equipamentos
de construção.
◉ A altura dos filtros verticais é a altura do nível d’água no
reservatório
○ Dependendo das especificações do projeto, após análise
das linhas de percolação no maciço e de sua estabilidade.
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FILTRO VERTICAL
◉ Construído com areia grossa, aluvionar, isenta de finos.
○ Porcentagem máxima de 5%, em peso, passando na peneira #200, para
que o material não apresente coesão, evitando a propagação de trincas
de tração dentro do filtro.
◉ Deve satisfazer aos dois requisitos de filtragem e drenagem da água percolada
através da barragem,
○ Os seus vazios devem ser suficientemente pequenos, para evitar que as
partículas do aterro sejam carreadas através deles e suficientemente
grandes, para proporcionar permeabilidade adequada para o
escoamento da água, evitando o desenvolvimento de elevadas forças de
percolação e de pressões hidrostáticas (Gaioto, 2003).
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FILTRO VERTICAL
◉ Métodos executivos dos drenos verticais
○ 1. Lançamento e compactação de areia acompanhando o avanço da barragem
de terra.
■ Partindo-se da base, sobre o filtro horizontal já construído, executa-se o filtro
vertical com areia até certa altura, na largura especificada pelo projeto,
■ Depois constrói-se o aterro lateralmente, até a altura do filtro.
■ Repete-se o processo até atingir-se a altura final do filtro, especificada pelo
projeto.
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FILTRO VERTICAL
◉ Métodos executivos dos drenos verticais
○ 2. Partindo-se da base, sobre o filtro horizontal já construído,
constrói-se algumas camadas de aterro, e depois, no local do
filtro, procede-se à retroescavação de uma vala no aterro,
com a largura especificada para o filtro, até encontrar-se a
camada de areia do dreno horizontal.
○ Dentro da vala, procede-se a limpeza da areia contaminada com
solo no dreno horizontal e, após isto, procede-se o enchimento da
vala com a areia do filtro e executa-se sua compactação. Repete-
se o processo até atingir-se a altura de filtro, especificada no
projeto.
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FILTRO HORIZONTAL OU
TAPETE DRENANTE
Toda água coletada pelo filtro chaminé e também toda água
que percola através da fundação, deve ser conduzida para o
pé de jusante da barragem através do filtro horizontal, que
tem como finalidade transportar água através da barragem e
servir de transição para os materiais mais finos.
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FILTRO HORIZONTAL OU
TAPETE DRENANTE
O dreno horizontal deve atender três condições (Rosa, 1983):
◉ Graduação de materiais que impeça os mais finos, do maciço de
jusante (acima dele) e da fundação (caso for de solo), de serem
carreados provocando a erosão interna (pipping);
◉ Capacidade suficiente para absorver e transportar todas as
águas provenientes do dreno vertical e fundação;
◉ Permeabilidade suficiente, para que as águas da fundação
percolem livremente, sem provocar altas pressões de baixo para
cima no aterro de jusante. 68
Exemplos de Tapete Drenante
69
Exemplos de Tapete Drenante
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TRANSIÇÕES
◉ Para a mudança de um material mais fino para um
material de granulometria maior é necessário que seja
feita uma transição com materiais de granulometria
intermediária.
○ Têm por finalidade impedir a passagem dos materiais mais finos
através dos de maior diâmetro, seja pela ação do carreamento dentro
do maciço, ou por carreamento externo, como ondas de reservatório,
rebaixamento do nível d’água e chuva.
○ Ex: Areia do dreno horizontal para um material de granulometria
maior, como “pedras de mão” 71
Transição em Rip-Rap
TRANSIÇÕES
Transição no dreno
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DRENO DE PÉ
◉ O dreno de pé capta todas as águas que percolam através
do filtro em chaminé e do tapete drenante, chegando ao pé
de jusante, conduzindo-as de volta ao rio, à jusante da
barragem.
○ Devido ao grande volume de água que pode chegar ao dreno de pé,
para possibilitar o escoamento, o dreno de pé corresponde a uma
seção de enrocamento, ou seja, construído com rochas, que podem
variar de brita a pedras maiores.
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DRENO DE PÉ
○ Para se chegar do material da granulometria do filtro horizontal a
granulometria do enrocamento, é necessária a utilização de uma
transição de materiais, com granulometrias intermediárias, seguindo-
se os critérios estabelecidos para filtros.
○ Cruz (1983) recomenda que o dreno de saída ou de pé deva ter
altura, no mínimo, igual a duas vezes a espessura do dreno
horizontal, e largura de crista mínima de 4,0 metros
○ O dreno deve ser colocado numa vala de profundidade mínima de
1m, com enchimento de material de filtro
74
75
76
“
POÇOS DE ALÍVIO
Bureau (2002)
“Quando as fundações permeáveis são cobertas por uma camada
impermeável de espessura tal que se torna tecnicamente
desaconselhável o uso de valas drenantes, recomenda-se a construção de
poços de alívio.”
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POÇOS DE ALÍVIO
As indicações básicas para construção:
◉ É geralmente satisfatória uma profundidade do poço igual à profundidade do reservatório;
◉ O espaçamento entre os poços deve ser tal que intercepte a descarga freática, drenado-a e,
conseqüentemente, aliviando as subpressões. É recomendável um espaçamento inicial de 15 a
30m;
◉ Os poços devem oferecer resistência mínima à descarga freática. O diâmetro interno mínimo do
poço deve ser igual a 0,15m. Assim, asseguram-se pequenas perdas de cargas na coleta pelo poço de
descarga freática.
◉ Deve existir uma camada de, pelo menos, 0,15m de filtro entre a tela do poço de fundação.
◉ O material do filtro deve seguir os critérios:
○ D(15) do filtro / D(15) da base maior ou igual a 5. ( O filtro não deve ter mais de 5% de grãos
passando na peneira Nº 200 – diâmetro igual a 0,075 mm.);
○ D(15) do filtro / D(85) da base menor ou igual a 5;
○ D(85) do filtro / diâmetro dos furos no tubo de drenagem ( ou da malha do poço de alívio)
maior ou igual a 2
79
80
TRINCHEIRA DRENANTE
81
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JAN FEB MAR APR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DEC
Yellow is the color of White is the color of milk Blue is the colour of the Red is the colour of danger Black is the color of ebony Yellow is the color of
gold, butter and ripe and fresh snow clear sky and the deep sea and courage and of outer space gold, butter and ripe
lemons lemons
108
Roadmap
Blue is the colour of the Red is the colour of danger Black is the color of ebony
clear sky and the deep sea and courage and of outer space
1 3 5
2 4 6
Yellow is the color of gold, White is the color of milk Blue is the colour of the
butter and ripe lemons and fresh snow clear sky and the deep sea
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Week 1 Week 2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Task 1
Task 2 ◆
Task 3
Task 4 ◆
Task 5 ◆
Task 6
Task 7
Task 8
110
SWOT Analysis
STRENGTHS WEAKNESSES
Blue is the colour of the Yellow is the color of gold,
clear sky and the deep sea butter and ripe lemons
111
Business Model Canvas
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Funnel
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Team Presentation
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HIGH VALUE 2
Competitor
Compet
itor
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HIGH VALUE 1
LOW VALUE 1
Competitor
Competitor Competitor
LOW VALUE 2
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